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Profª Ms. Emanuela Alves da Silva 
manupsi2017@gmail.com 
 
 
 
Disciplina: 
NEUROLOGIA PARA EDUCADORES 
 
1 
O ENCÉFALO E SUAS RELAÇÕES COM A APRENDIZAGEM 
Como o mundo externo consegue 
entrar em nós? Como aprendemos? 
 COGNIÇÃO 
Sensação 
Percepção 
Atenção 
Memória 
Pensamento 
Linguagem 
NEUROLOGIA – é o estudo do Sistema Nervoso Central (SNC): 
suas relações e transtornos. 
 
NEUROPSICOLOGIA – estuda a relação entre o cérebro e o 
comportamento do indivíduo. 
 
NEUROCIÊNCIA – é o estudo da realização física do processo de 
informação do SNC humano. 
 
NEUROFISIOLOGIA – é o estudo das funções do sistema 
nervoso. 
 
NEUROANATOMIA - é o estudo da estrutura do sistema 
nervoso, em nível microscópico e macroscópico. 
 
 
 
 
 
 
Alguns conceitos... 
Neurociência é um conjunto de disciplinas que busca informações 
sobre o sistema nervoso, propõe-se a esclarecer sobre os mistérios 
dos processos cerebrais, as ações do meio externo e interno que 
podem comprometer o pleno funcionamento desta enigmática 
estrutura. 
 
Plasticidade cerebral é a capacidade de adaptação do sistema 
nervoso, ela modifica a estrutura cerebral para funcionar. Ela se 
organiza mediante as experiências do ser humano e reprograma 
todas as conexões de acordo com o meio ambiente e situações 
envolvidas. 
 
Marta Relvas (2012) afirma que quanto mais estímulo o cérebro 
receber mais evolutivo ele será. Daí a importância de desafiá-lo e 
impor a ele mais e mais informações. 
 
 
Um novo conceito de educandos tem se fortalecido em meio à educação 
moderna. O “sujeito cerebral”, esse novo olhar para o aluno, mediante a 
descoberta da neurociência, denota que o cérebro é o ator fundamental 
no processo contínuo de aprendizado. O ser pensante, argumentador e 
antes de tudo que possui emoções e que precisam ser respeitadas e 
valorizadas são características do aluno contemporâneo (NERI, 2017, 
p. 29) 
 
FOCO NO ALUNO(A) 
 
A informação de Relvas (2012) mostra que o cérebro absorve novidades 
e tem prazer em desafios. Portanto, reestruturar as ações em sala de aula 
mediante o perfil da turma e provocar reflexões ao invés de repetições 
fará com que os alunos não apenas decorem algo que será ensinado, mas 
despertará o desejo de conhecer o novo (NERI, 2017, p. 29) 
 
 
FOCO NO PROFESSOR(A) 
COGNIÇÃO E CONSCIÊNCIA 
Consciência: vem do Latim conscientia, atributo pelo qual o sujeito 
pode estabelecer julgamentos morais e atos realizados por ele ou por 
outro. Permite que tenha bom-senso, responsabilidade e ética. 
Cognição: vem do Latim cognitione, ou aquisição do conhecimento, 
percepção. 
 
Consciência – resultado de percepções? Memórias? 
Cognição- pensamentos? 
Um pouco de história... 
 
Durante séculos muitos estudos foram realizados para entender o 
funcionamento do cérebro, entretanto nomes tais como dos 
frenologistas (Franz Joseph Gall e J. G Spurzheim (entre 1810 e 
1819) e o neurologista John Hughlings Jackson, fizeram 
significativos avanços proporcionando que Paul Broca e 
Carl Wernicke chegassem as localizações da área 
de Broca e de Wernicke. 
Responsável 
pela produção 
da fala e 
articulação 
Responsável 
pela 
compreensão da 
linguagem 
Area Cortical Função 
Cortex Motor Primário (giro pré-central) (em vermelho) 
Iniciação do comportamento 
motor 
Córtex Somatosensorial Primário (em azul escuro) 
Recebe informação tátil do 
corpo (tato, vibração, 
temperatura, dor) 
Córtex Prefrontal (em pink) 
Planejamento, emoção, 
julgamento 
Córtex de Associação Motor (área pré-motora) (em 
verde) 
Coordenação do movimento 
complexo 
Centro da Fala (Área de Broca) (em 
preto) 
Produção da fala e 
articulação 
Córtex Aditivo (em marrom) 
Detecção da intensidade do 
som 
Área de Associação Auditiva (em azul claro) 
Processamento 
complexo da 
informação auditiva e 
memória 
(em amarelo) 
Processamento da 
Informação Multisensorial 
Área de Associação Visual (em laranja) 
Processamento complexo da 
informação visual, 
percepção do movimento 
Córtex Visual (em verde musgo) 
Detecção de estímulo visual 
simples 
Área de Wernicke (em verde limão) 
Compreenssão da 
linguagem 
 
 
No final do século XIX, estudos realizados por Broca e 
Wernick, identificaram áreas do hemisfério cerebral 
relacionados com a produção da palavra e foi a partir 
desses achados que se passou então a procurar novos 
centros para funções cerebrais, como ocorria com a fala. 
Cabe ressaltar que as descobertas de Broca ocorreram 
em 1861 e as de Wernicke em 1876, e ambos tiveram 
seus estudos pautados em pacientes lesionados e vivos. 
 
Gazzaniga enfatiza a importância destas descobertas, pois 
na atualidade isso já não é mais novidade para 
profissionais voltados às áreas neurocientíficas. 
Há pouco mais de 100 anos, as descobertas de Broca e Wernicke 
fizeram “tremer a Terra”. Filósofos, médicos e os primeiros 
psicólogos assumiram um ponto de partida fundamental: doenças 
focais causam déficits específicos. 
 
Naquela época, os investigadores eram limitados em sua 
habilidade para identificar as lesões dos pacientes. Os médicos 
podiam observar o local do dano – por exemplo, uma lesão 
penetrante provocada por uma bala -, mas eles tinham que 
esperar o paciente morrer para determinar o local da lesão. 
A morte podia levar meses ou anos, e, em alguns casos, geralmente 
não era possível realizar a observação: o médico perdia contato 
com o paciente após sua recuperação, e, quando este finalmente 
morria, o médico não era informado e assim não podia examinar o 
encéfalo e correlacionar a lesão cerebral com os déficits de 
comportamento da pessoa. 
Atualmente... 
 
No entanto, o entendimento maior se deu através dos estudos de 
Luria. Alexander Romanovich Luria (1901–1978), durante a Segunda 
Guerra Mundial, desenvolveu estudos com indivíduos com lesão 
cerebral, no qual catalogou cada paciente, mapeou as respectivas 
lesões cerebrais e anotou as alterações no comportamento, tendo 
como objetivo específico o estudo das bases neurológicas 
do comportamento. 
 
Estes estudos, de certa forma simbolizaram um elo entre a 
psicologia e a neurociência, denominada neuropsicologia. 
Através disso Luria constatou que o encéfalo humano é 
composto por três unidades funcionais básicas, sendo 
estas, necessárias para qualquer tipo de atividade mental. 
(1) A primeira unidade funcional é responsável para regular o tônus 
cortical, a vigília e os estados mentais e é composta pela formação 
reticular e pelo tronco encefálico. 
 
(2) A segunda unidade funcional, que é responsável por receber, 
processar e armazenar as informações, que se compõe das partes 
posteriores do cérebro (lobo parietal, occipital e temporal). 
 
(3) A terceira é a unidade para programar, regular e verificar a 
atividade mental, constituindo-se pelas partes anteriores do cérebro 
(lobo frontal). 
 
Teste Stroop Neuropsicológico 
 Encéfalo 
 
Função: controla todas as atividades do corpo, como 
percepção do mundo exterior, movimentos dos ossos, 
funcionamento do organismo, permite pensar, lembrar 
e ter sensações. 
 
Sistema nervoso central (SNC) 
 
O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela medula 
espinhal. Todas as partes do encéfalo e da medula estão 
envolvidas por três membranas de tecido conjuntivo, as meninges. 
 
O encéfalo, principal centro de controle, é constituído por 
cérebro, cerebelo, tálamo, hipotálamoe bulbo. 
Encéfalo 
O encéfalo é feito de milhões de células nervosas, 
controlando tudo o que o corpo faz, permite-nos pensar, 
mover, respirar e entender o mundo que nos rodeia. 
 
O encéfalo é o órgão mais importante do sistema 
nervoso. Localiza-se na caixa craniana, que o protege. O 
encéfalo é constituído por três zonas: 
Cérebro – Sede das atividades conscientes e inteligentes do homem. 
 
Cerebelo - Está relacionado com a manutenção da postura e do 
equilíbrio e com a coordenação dos movimentos. 
 
Bolbo raquidiano 
O bolbo raquidiano está na base do encéfalo, ligando-o à medula 
espinal, controlando as ações automáticas do corpo, tais como 
respirar, piscar os olhos e engolir. Também controla o ritmo cardíaco, a 
tensão arterial e as ações que acompanham o riso e o choro. 
CÉREBRO 
 Constitui a parte mais importante do SNC, localiza-se na caixa 
craniana, ocupando 4/5 do encéfalo, pesa mais de 1 kg e registra 
100mil sensações por segundo. Tem forma ovóide, dividido em 
duas partes simétricas chamadas hemisférios cerebrais, unidos 
entre si por uma ponte de substância branca chamada “corpo 
caloso”. 
A superfície do cérebro é irregular, com saliências e depressões, 
com os lobos cerebrais frontais, parietal, temporal e occipital. 
O CÉREBRO E SUAS ÁREAS 
O CÉREBRO É O ÓRGÃO PRIVILEGIADO DA 
APRENDIZAGEM. 
Conhecer sua estrutura e funcionamento é fundamental 
na compreensão das relações dinâmicas e complexas da 
aprendizagem. 
Na busca pela compreensão dos processos de 
aprendizagem e seus distúrbios, é necessário considerar 
os aspectos neuropsicológicos, pois as manifestações 
são, em sua maioria, reflexo de funções alteradas. 
O cérebro é o sistema integrador, coordenador e 
regulador entre o meio ambiente e o organismo, entre o 
comportamento e a aprendizagem. 
O sistema nervoso é o centro de controle de todo o corpo. Os 
nervos são conjuntos de fibras nervosas, chamadas neurônios, que 
formam entre eles uma rede muito complexa. Os neurônios 
transportam sinais elétricos para o cérebro e para cada uma das 
partes do teu corpo. 
Os caminhos principais destes sinais são a medula espinhal que 
formam o sistema nervoso central (SNC), os restantes constituem o 
sistema nervoso periférico (SNP). 
OS NEURÔNIOS 
A região de contato entre um terminal de fibra nervosa e 
um dendrito ou o corpo de uma segunda célula, chama-
se sinapse, e constitui uma região especializada 
fundamental para o processamento da informação pelo 
sistema nervoso. 
OS NEURÔNIOS 
100 bilhões de neurônios em nosso cérebro. 
SÓ USAMOS, APROXIMADAMENTE, 10%. 
Ativação cerebral = APRENDIZAGEM = Atividade psicopedagógica. 
→ Maior a variedade e estímulos, mais aumentam e expandem-se 
as bases neuromaturacionais à cognição. Sendo inverso na falta de 
variedade dos estímulos. 
Teoria da zona do 
desenvolvimento 
proximal por Lev 
Vygotsky 
Sujeito epistêmico 
por Jean Piaget 
PSICOPEDAGOGIA 
Psicopedagogia é o campo do saber que se constrói a partir de dois 
saberes e práticas: a pedagogia e a psicologia. O campo dessa 
mediação recebe também influências da psicanálise, da linguística, 
da neuropsicologia, da psicofisiologia, da filosofia humanista-
existencial e da medicina. 
PLASTICIDADE CEREBRAL 
 
A plasticidade neural/cerebral é a capacidade do sistema nervoso alterar o 
funcionamento do sistema motor e perceptivo baseado em mudanças no 
ambiente junto à tarefa que o indivíduo realiza. 
Os processos de aprendizado favorecem a plasticidade cerebral. 
Pode-se mesmo dizer, que os processos de aprendizado dão forma e 
determinam as interligações em redes sinápticas, modelando os 
caminhos do cérebro. As mais percorridas reforçam-se e expandem-
se, enquanto àquelas em desuso, são enfraquecidas, e dependendo do 
grau de inatividade, poderão se dissolver. 
As estruturas básicas do cérebro e de todo o sistema orgânico, ao 
nascer, contam com o aporte genético. Cabe a família, escola e 
Estado, oferecer estímulos extras a ampliação e enriquecimento 
dos sistemas elementares. 
Desde a apuração da sensibilidade tátil, visão, audição e 
habilidades psicomotrizes, aos engenhosos sistemas tecnológicos e 
seus domínios. As faculdades cognitivas, habilidades e vias 
relacionais, são dependentes de estímulos externos ao seu 
desenvolvimento. 
No intervalo de 3 a 10 anos, as maiores facilidades à expansão 
estimulada das redes sinápticas. Estas, se conscientemente bem 
aproveitadas em direcionamento, garantem uma possibilidade de 
lastro neural de maior suporte às conexões subsequentes, 
sistêmica e didaticamente graduadas pela oferta contínua de novos 
conhecimentos. 
As redes sinápticas expandem-se à medida não só em que são 
bombardeadas por novas informações. Ocorre também, através de 
processo espontâneo maturacional. 
No entanto, se não estimuladas, permanecem como uma conta 
bancária com saldo zero, e com o passar do tempo, sem 
movimento, será encerrada. Para reabri-la, necessitará de todo um 
esforço extra. Sobretudo, capital (ideias, pensamentos, 
experiências, desafios, conhecimentos...) à mantê-la ativa e 
operante. Rapidamente com sua movimentação, créditos extras são 
ofertados, novas interligações se formam, aumentando seu 
potencial realizador. 
Vídeo 
 
PROBLEMATIZAÇÕES 
 
II PARTE – FUNÇÕES MENTAIS 
(COMO APRENDEMOS?) 
Os Processos Psicológicos Básicos derivam tanto das interações de 
processos inatos quanto de processos adquiridos, junto a relações 
do individuo de experiência e vivência com o meio. 
As Funções Mentais ou Processos Psicológicos e a 
relação com a Educação/Aprendizagem. 
MEMÓRIA: 
 
→ Capacidade que permite a codificação, o armazenamento e 
recuperação de dados. 
 
→ O prejuízo da memória, principalmente a ‘recente’ constitui 
um acentuado déficit comportamental em pessoas com lesões 
cerebral, sendo muitas vezes, o 1º sinal da doença cerebral e 
do envelhecimento. 
TIPOS DE MEMÓRIAS: 
 
A Memória Imediata (ou de curto prazo) – pode ser 
definida como a reprodução, reconhecimento ou 
memorização do material percebido dentro de um período 
de não mais do que 5 segundos após a sua apresentação. 
 
Exemplo de testes: Contar uma história e solicitar a reprodução 
perfeitamente quanto possível. 
 
Memória Recente – refere-se aos eventos ocorridos nos 
últimos dias. 
Exemplo de testes: perguntar o que comeu no café da manhã e quem 
“visitou” ontem. 
 
A Memória de Passado Recente - refere-se à retenção de 
informações dos últimos meses. 
 
Exemplo de testes: Solicitar que a pessoa fale sobre os últimos 
acontecimentos. 
A Memória Remota – é a capacidade para recordar do 
passado distante. 
No entanto, a memória remota de pessoas senis e amnésicos 
é significativamente inferior à de pessoas normais de idade e 
de educação comparáveis. 
 
OBS.: Memória Recente, Memória de Passado Recente e 
Memória Remota também são conhecidas como MEMÓRIAS 
DE LONGO PRAZO. 
 
Os teóricos da memória descreveram três outros tipos de 
memórias: 
 
1. EPISÓDICA – para eventos específicos (ex. uma mensagem 
telefônica). 
2. SEMÂNTICA – para conhecimentos e fatos (ex. o primeiro presidente 
do país). 
3. IMPLÍCITA – para habilidades automáticas (ex. falar gramaticalmente 
ou dirigir um carro). 
 
OBS.: As memórias SEMÂNTICA e IMPLICÍTA não declinam com a 
idade, e as pessoas continuam acumulando informações ao longo da 
vida. 
 PROCESSOS DA MEMÓRIA 
PENSAMENTO 
 
É a capacidade decompreender, formar conceitos e organizá-
lo. Estabelece relações entre os conceitos por meio de 
elementos de outras funções mentais (como, linguagem, 
atenção, memória, etc), além de criar novas representações, 
ou seja, novos pensamentos. 
O pensamento possibilita a associação de dados e sua 
transformação em informação estando consequentemente 
associado com a resolução de problemas, tomadas de 
decisões e julgamentos. 
LINGUAGEM: 
 
 A Linguagem é a capacidade de receber, interpretar e 
emitir informações ao ambiente. 
 
Por meio da linguagem podem-se trocar informações e 
desenvolver formas de compreensão e de expressão. 
A linguagem reflete a capacidade de pensamento, então se 
uma pessoa tiver um transtorno de pensamento sua 
linguagem poderá ser prejudicada. 
 
Ainda referente à LINGUAGEM... 
 
 
 
DISTÚTBIOS e TRANSTORNOS 
(Dislexia, Disgrafia, Disortogtafia, TDA/H, Autismo...) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno, 14 anos. 
DISGRAFIA – Incapacidade de 
recordar a grafia da letra... 
PERCEPÇÃO: 
 
Refere-se a capacidade de captar os estímulos do 
meio para processamento da informação. Os 
órgãos dos sentidos são responsáveis pela captação 
das informações, ou seja, o processamento 
cerebral depende da visão, olfato, tato e etc. 
 
A percepção é considerada uma característica 
subjetiva, diferentemente da sensação que é 
classificada como sendo objetiva. 
Qual a sua PERCEPÇÃO diante desta imagem??? 
Definição: 
 
 Refere-se à seletividade do processamento. 
 
“É o processo pelo qual a mente toma posse, de forma clara e viva, de 
um ou vários objetos ou sequências de pensamentos que parecem 
simultaneamente possíveis. A essência da atenção é constituida pela 
focalização, concentração e consciência.” 
 William James (1890) 
 
 
 
ATENÇÃO: 
 
 
William James 
•Atenção é a habilidade de estar ciente dos estímulos a que um organismo 
está exposto, incluindo estímulos internos como pensamento e memória e 
estímulos externos como cenas e sons. 
 
•É base de toda atividade mental como por exemplo pensamento, 
linguagem, resolução de problemas. 
 
•Requisito para a maior parte dos processos cognitivos especialmente a 
memória. 
 
•Pode ser considerada como o clímax da integração mental e maior pré-
requisito para a manifestação tanto da capacidade intelectual quanto da 
capacidade reflexiva. 
•Em todo momento de alerta, imensa quantidade de estímulos 
compete por nossa atenção. 
 
•Comumente, as pessoas e outros animais concentram-se em 
uma mera gota de impressões. 
 
•A essa abertura seletiva a uma pequena porção de 
fenômenos sensoriais incidentes chamamos de atenção. 
Funções da Atenção 
VIGILÂNCIA 
→Esperamos atentamente detectar o aparecimento de um estímulo específico. 
 
→Tentamos vigilantemente detectar se percebemos ou não um sinal, um 
determinado estímulo alvo de interesse. 
 
→Por meio da atenção vigilante para detectar sinais, estamos prontos para agir 
rapidamente quando detectamos os estímulos sinais. 
 
 Exemplo: em uma rua escura, podemos tentar detectar cenas ou sons 
indesejáveis; ou após um terremoto, podemos ser cuidadosos quanto ao cheiro de 
vazamento de gás ou de fumaça... 
SONDAGEM 
→Procura ativa de estímulos particulares. Frequentemente 
envolvemo-nos em uma ativa sondagem quanto a 
estímulos específicos. 
→Por exemplo: se detectamos fumaça (em consequência à 
nossa vigilância), podemos envolver-nos em uma ativa 
sondagem quanto à origem da fumaça; podemos estar 
procurando chaves, óculos, etc. 
 
Funções da Atenção 
→Necessidades, interesses e valores são importantes influências sobre a 
atenção. 
 
Exemplo: Eu ministrando aula, absorvida no assunto, esqueço da hora e 
de fazer a chamada. Enquanto vocês, “loucos” pra irem embora, estão 
conscientes do horário. 
 
→Paramos de prestar atenção a experiências repetitivas ou conhecidas. 
 
Exemplo: Um quadro que sempre olhávamos, uma mancha no tapete... 
ATIVIDADE EM GRUPO – DIVISÃO DOS GRUPOS 
Tomando como base as premissas básicas apresentadas 
anteriormente, reforçamos a necessidade em se oferecer ao ser em 
formação, o maior número de experiências possíveis ao 
desenvolvimento das redes neuromaturacionais, base de todo o seu 
potencial de aprendizado. 
Partindo deste princípio, elabore (em grupo) um plano de 
ação/trabalho psicopedagógico , apontando atividades como apoio 
para o desenvolvimento cognitivo e emocional de crianças entre 03 
e 10 anos, em acordo com o caso dado. (O – 3). 
A razão para percebermos o mundo externo advém da 
NECESSIDADE de agirmos sobre ele... Seriam estímulos? 
Motivações? 
Atividade Extraclasse 
 
Do artigo “O desenvolvimento humano de 1 a 5 anos” aponte cinco 
principais conceitos e explore-o em acordo com a sua compreensão, 
fazendo uma relação com o que foi discutido em sala de aula. (2,0) 
 
Qual a necessidade de estudarmos aspectos neurais na educação? Em que 
medida eles contribuem para a prevenção de dificuldades de aprendizagem 
e em que medida colabora para o tratamento de dificuldades de 
aprendizagem? (0,5) 
 
Quais os sentidos da plasticidade neural para a psicopedagogia? (0,5) 
 
Qual o papel da escola, segundo a Neuropedagogia, quanto às dificuldades 
de aprendizagem? Você concorda? Justifique o seu ponto de vista baseado 
em, no mínimo, dois teóricos. (1,0)

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