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AP 3 - GEOGRAFIA URBANA DO BRASIL – 2017-1 1. O Brasil sofreu uma grande transformação urbana no século XX. Detalhar essas mudanças, no período entre 1940 e 2010, em termos de proporção de população urbana e rural, aumento de população e densidade demográfica? R.: A população urbana cresce de 31% em 1940 para 84% em 2010, enquanto que a população rural passa de 69% para 16%. Já a população total passa de 41 milhões em 1940 para 190 milhões em 2010. No mesmo período a densidade demográfica passa de 4,84 hab/km2 (1940) para 22,43 hab/km2 (2010). 2. O que seria a metropolização do espaço? R.: A difusão, a todo o território, de características antes exclusivas das áreas metropolitanas. 3. Qual o princípio que orienta a determinação de uma rede urbana? R.: A de que existe uma hierarquia entre as cidades, com as cidades maiores exercendo influência sobre as menores e assim sucessivamente. 4. Quais as causas do aumento no papel das cidades médias? R.: fuga de atividades para fora das metrópoles, propiciada pelas novas tecnologias, gerando novas centralidades aumentando o papel dessas cidades na rede urbana. 5. O conceito de direito à cidade busca valorizar o valor de uso ou o valor de troca das cidades? Justificar. R.: O valor de uso, por valorizar a cidade para os que nela vivem. 6. Citar as principais dificuldades para a implementação plena de medidas de cunho social previstas na Constituição de 1988. R.: A regulamentação levou 13 anos para ser realizada, na lei chamada de Estatuto da Cidade. Mesmo após o estatuto, muitas medidas dependem de regulamentação do plano diretor de cada cidade. 7. Explicar o conceito de fragmentação do tecido sociopolítico-espacial. R.: A fragmentação do tecido sociopolítico-espacial ocorre quando a cidade se fragmenta, com a formação de enclaves dentro da cidade. Por um lado ocorre a territorialização de certas comunidades carentes pelo tráfico de drogas, torno-as subsistemas fechados. Pelo lado das classes mais ricas o medo da violência na cidade os faz recorrerem a enclaves fortificados sob a forma de condomínios fechados, uma auto-segregação que busca o isolamento da pobreza e violência circundantes.
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