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1 Introdução No presente trabalho ciêntifico abordaremos sobre a temática Hipersensibilidade, Doencas Autoimune. Compreender a classificação das reações de hipersensibilidade e das doencas autoimune, saber sobre as doenças associadas com as reações de hipersensibilidade, identificar os mecanismos e danos, conhecer os métodos para diagnóstico e tratamento de condições devidas a hipersensibilidade e as doencas. 2 Hipersensibilidade Imunológica É o termo médico para uma reação exagerada do sistema imune a uma substância percebida como estranha no organismo. Neste tipo de resposta ha a participação de componente genético que torna um individuo mais sensivel ou predisposto a desenvolver determinada alergia, ou então a individuos sensiveis que podem se tornar hipersensibilizados por circunstâncias ligadas aos antigenos ou as condições iminulogicas no memento do contacto. A hipersensibilidade se refere as reações excessivas indesejaveis (danosas, desconfortaveis, e as vezes fatais) produzidas pelo sistema imune normal. Reações de hipersensibilidade requerem um estado pré sensibilizado (imune) do hospedeiro. Desordens causadas por respostas imonológicas anormais são chamadas de doenças de hipersencibílidade. As respostas imonologicas patológicas podem ser respostas autoimunes direcionadas contra antigenos proprios ou respostas descontroladas e excessivas para antigenos estranhos (EX micro/organismo). Doenças de hipersencibilidade podem resultar de anticorpos que se ligam a célula ou tecidos, complexos imunes circulatos despositados nos tecidos, ou linfócitos T reactivos aos antígenos em tecidos. Classificação da hipersensibilidade A hipersensilidade pode ser classificada em cinco tipos: Hipersensibilidade do tipo I Hipersensibilidade do tipo II Hipersensibilidade do tipo III Hipersensibilidade do tipo IV Hipersensibilidade do tipo V Hipersensibilidade do tipo I ou imediata: são reações que podem envolver a produção elevada da imunoglobulina IgE, para antigenos especificos frequentemente proteinas de origem animal, conhecidos como alergenos. Os anticorpos IgE é responsável por sencibilizar os mastocitos e fornecer reconhecimento de antigenos para reações de hipercencibilidade imediatas. Essas reações podem envolver, pele(urticaria e eczema), olhos(conjutivite), nasofaringe (rinorreia, rinite), tecidos bronquiopulmonares (asma) e trato gastrointestinal (gastroenterite). A reação pode causar uma variedade de sintomas desde inconveniências minimas até a morte. É imediata, porque é medida pela IgE, que se liga aos receptores em células mastocitos e basofilos, a reação é aplicada ou modificada pelas plaquetas. Como exemplo temos anafilaxia, é uma reação de hipersenciblidade imediata caracterizada por endema em muitos tecidos é uma queda na pressão arterial, secundaria a vasodelatação. 3 Tabela 1. Mediadores Farmacológicos da Hipersensibilidade Imediata MEDIADOR Mediadores preformados em grânulos Histamina broncoconstrição, secreção de muco, vasodilatação, permeabilidade vascular Triptase Proteólise Cininogenase Cininas e vasodilatação, permeabilidade vascular, edema ECF-A (tetrapeptídios) atrai eosinófilos e neutrófilos Mediadores recém formados leukotrieno B4 atraente de basófilos leukotrieno C4, D4 mesmo que histamina mas 1000x mais potente prostaglandinas D2 edema e dor PAF agregação plaquetária e liberação de heparina: microtrombos Hipersensibilidade do tipo II ou citotoxica: Nesse tipo de reação, os anticorpos IgG ou IgM são autoimunes e ligam-se a antígenos (normalmente endógenos) presentes na membrana celular.A reação pode ser desencadeada por três mecanismos principais: Opsonização e fagocitose O sistema complemento é ativado por esses autoanticorpos, que opsonizam células de um determinado tecido. As células-alvo são fagocitadas e destruídas pelos fagócitos que possuem receptores para a porção Fc da IgG e IgM. Um exemplo é a anemia hemolítica autoimune. Inflamação Antígenos ligados a anticorpos são depositados no tecido, ativando o sistema complemento. Os fragmentos gerados irão recrutar macrófagos e neutrófilos, que uma 4 vez ativados, liberam mediadores pró-inflamatórios, enzimas lisossomais e espécies reativas de oxigênio. O resultado é um processo inflamatório que leva à lise celular. Doença reumática do coração é um exemplo. Desorganização funcional Anticorpos ligam-se a receptores normais, causando alterações na função desses receptores ou interferindo no funcionamento celular. O resultado pode ser desastroso, ainda mais se o receptor estiver envolvido na sinalização endócrina e neuromuscular. Nesse caso, pode ou não haver inflamação. Exemplos de doenças são a anemia perniciosa e a miastenia gravis. Tabela 2 - Relação entre sintomas alérgicos e nucleotídios cíclicos Diminuição de AMP-cíclico Elevação de AMP-cíclico estimulação de receptor α- adrenérgico (norepinefrina, fenil-epinefrina) ou bloqueio de receptor β- adrenérgico (propanolol) estimulation de receptor β- adrenérgico (epinefrina, isoproterenol) bloqueio de receptor α- adrenérgico (fenoxibenzamina) inibição de fosfodiesterase (teofilina) ligação de histamina-2 ou PGE a seus receptores elevação de GMP-cíclico estimulation de receptor γ- colinérgico (acetilcolina, carbacol) AGRAVAMENTO DOS SINTOMAS MELHORA DOS SINTOMAS Hipersensibilidade do tipo III ou imune com complexa: Reaçaão que pode ser geral ou envole orgãos individuais. Nesta hipersenciblidade o problema é que algumas vezes o complexos de antigenos e anticorpo, ao ivens de ser removidos por células fagositarias, permanecem nos tecidos ou na circulação. As células fagocitarias no complemento serão activadas agora e podem causar danos severos nas vizinhasas. Isso é particularmento serio quando os complexos estão agarrados as paredes dos vasos sanguíneos tais como glomerulo normal. Esta reação pode ser o mecanismo patógenico de doenças causadas por muitos microrganismo. Ex: Como a doença do sono, o que acontece e que por vezes o complexo de antigeno e anticorpo, ap inves de ser removido por células fagocitarias, permanecem nos tecidos ou na circulação, a pele (lupus eritematoso sotematico, reação de Arthus), rins (nifrite do lupus), pulmões (aspergilose), vasos sanguíneos ou outros orgãos. 5 Hipersensibilidade do tipo IV ou tardia: Activação de macrofagos como um resultado de respostas prolongadas de células T frequentemente acompanhadas, em orgão solidos pela formação de granulonas. Quando o antigeno resposável entra pela pele como na sencibilidade por contato, uma erupção de eczematosa com edema se desenvolve no local pode ser testada por teste cutaneo. Esta envolvida na patogenese de muitas doenças autoimunes e infecciosa, como: tuberculose, lepra, blastomicose, histoplasmose, toxoplasmose, leishmaniose. A outra forma da hipersensibilidade tardia e adermatite de contacto ( hera venosa, agentes quimicos, metais pesados. Hipersensibilidade do tipo V ou estimulatório: Reação de categória nova como exemplo temos, (doenças graves). Auto-anticorpos contra certos receptores para hormonio podem mimetizar o hormonio e estimular a celula ex receptores anti-THS nas celulas tiroidinas na tiroxicose. Tabela 3 - Reações de hipersensibilidade tardia Tipo Tempo da reação Aparência clínica Histologia Antígeno e local Contato 48-72 hr Eczema linfócitos, seguido por macrófagos;edema de epiderme epiderme (agentes químicos orgânicos, hera venenosa, metais pesados, etc.) tuberculina 48-72 hr calosidade local linfócitos, monócitos, macrófagos intraderme (tuberculina, lepromina, etc.) granuloma 21-28 days Endurecimento macrófagos, células epitelióides e células gigantes, fibrose antígeno persistente ou presença de corpo estranho (tuberculose, lepra, etc.) 6 Doenças autoimune Podemos assim conceitua-las como um grupo de doenças distintas que têm como origem o fato do sistema imunológico passar a produzir anticorpos contra componentes do nosso próprio organismo. Podemos dizer que uma doença auto- imune, ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é “original”, levando à produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo. Por motivos variados, o nosso corpo começa a confundir suas próprias células com agentes invasores, passando a atacá-las.Portanto, uma doença autoimune é uma doença causada pelo nosso sistema imunológico, que passa a funcionar de forma inapropriada. As doenças autoimunes podem podem ser desencadeiada por diversos factores, como, predisposição genética, alterações no sistema imunologicos, factores ambientais e hormonais. Doenças autoimunes como a, Lúpus, eritematose sistemico, a artrite reumatoide, a esclorose múltipla e a diabetes milletus tipo I ilustram muito s dos mecanismos efectores que causam lesão tecidual nas reações de hipersensibilidade e o papel dos genes de sustentiblidades e dos factores ambientais no desenvolvimento da autoimunidade. O tratamento actual das doenças autoimunes tem como alvo a redução da resposta imologica e as consequências lesivas da reação autoimune. A meta futura da terapia é inibir as respostas dos linfócitos especificos para autoantígenos e introduzir tolerancia a essas células. Classificação das doenças autoimunes Sistémica- o sistema imune atua sobre antigenos e celulas de diversos tecidos.Ex artrite reumatoide, lupus. Orgãos especificos -o sistema imune, somente agirá sobre antigenos e células específicas. Ex, hemacia (Anemia hemolitica) A resposta imune do nosso organismos podem ser humoral em que os autoanticorpos atuam desencadeando a doença autoimune. E celular em que os linfocitos T autoreativos desencadeiam a doença autoimune. Ex, A diabetes mellitus do tipo I. 7 Caracteristicas gerais Umas das caracteristicas essenciais de uma doença autoimune é a lesão tecidual que é causada pelas reações imunologicas do organismo contra seus proprios tecidos. A autoimunidade está presente em todos individuos, entretanto as doenças autoimunes ocorrem apenas naqueles individuos nos quais o rompimento de um ou mais mecanismos básicos que regulam a tolerancia imunologica leva a autorreatividade que poderá causar a lesão .Quando a autoimunidade é induzida por um evento desencadeador, como infecção ou algum dano tecidual infligido por trauma. Individuos com doenças auto- imunes podem apresentar numerosos anticorpos e apenas alguns serem patogenicos. Apresentam inflamações crónicas sendo associadas a lesões orais e dolorosas, as manifestações orais em periodo de execerbação, podem ser consideradas como primeiros sinais/sintomas de diversas patologias autoimune, algumas dessas doenças afetam mais mulheres do que homens e elas afetam normalmente algumas partes do corpo, como: os pulmões, articulações, o coração, rins, pleura perinio. Tipos de doenças autoimunes Diabete mellitus do tipo I Lupus Eritematoso Sistematico Artrite rumatoide Esclorose multipla (edemas) Doença de Crohn Vitiligo Tiroide de hashimoto( hipotiroidismo) Hepatite auto-imune Anemia hemolitica auto-imune Dermatite herpetiforme 8 Doenças ulcerosas umunopatologica Estomatite aftosa recorrente Cuidados gerais das doenças autoimunes Estar bem informado, dar o devido apoio psicologico ao paciente, manter a garantia de um bom atendimento médico e hospitalar faz toda a difrença se qualquer sintoma de alguma doença autoimune surgir. O melhor tratamento é sempre a prevenço. Qunado se tem conhecimento e acompanhamento médico desde o início com o diagnóstico precoce da doença é mais facíl controla-lo e evitar que ela desenvolva. Mas qundo o diagnostico é tardio e os cuidados com imunidade não são tomados de maneira correcta essas doenças afectam gravemente o desenvolvinmento e saúde do individou. Lúpus eritmatoso sistematico Apresenta um amplo conjunto de sistemas. Essa patologia afecta essencialmente os tecidos conjuntivos e vasos sanguineos do corpo. Muitos autos anticorpo diferentes são encontrados em pacientes com Lúpus, os mais frequentes são os antinucleares em particulares anticorpos e anti-DNA, incluem anti corpos contra ribonucleoproteina , histonas e antigenos nucleares. A iniciação desta patológia resulta de uma série de factores ambientais (factores externos, tais como infecções, vacinas, tabagismo, drogas, etc.) em factores genéticos é particular a heranças dos alelos HLA. Há deficiencia das células apoptaticas. Sintomas Febre Perda de peso Mal estar Diagnostico e tratamento Com o progresso da doença vários orgãos poderão ser afectados como por exemplo, o coração, rins e pulmões. Alterações em exames de sangue e de urina, lesões na pele, dores e inchaço nas juntas, derrame pleural (água na pleura), manchas em forma de borbuletase emagrecimento. Existe tratamento mas não ha cura definitiva para essa doença.O tratamento é controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida assim que a doenca for diagnosticada, pode ser tratada por uso da cortizona. 9 Artrite reumatoide É uma doença inflamatória de etiologia desconhecida marcada por uma Poliartite periferica simetrica. Ela é a forma mais comum de artrite inflamatória crónica e frequentemente leva a lesão articular ( articulações sinoviais) mais pode envolver outros tecidos . Enteria as celulas T autoreativas podem surgir atrite apartir da seleção central normal devido aos defeitos do reparo do DNA levando um desiquilibrio entre a vida e a morte das células T. Ha modificações pos-trasnlacionais de proteinas (citrinulação) que são então vistas como antigenos estranhos e são atacados pelo próprio organismo. Afecta o tecido sinovial e cartilagens, e envolve ossos nas articulações, ela recobre o osso e a cartilagem ligando superficies ossea oposta e se inserindo nas regiões periosteas proxima as cartilagem articular. Existem evidencias substancias sustentando uma função para as células TCD4 na patogenese AR mostram um perfil caracteristicos de envelhecimento pre-maturo , que afetam principalmente as células T virgens enesperiente. Sintomas Por ser ser uma doença sistemica a artrite pode levar uma variedade de manifestação extra-articulares que são: Nodulos subcutanio: os nodulos em geral são firmes, não são doloros envolvendo-se em areas do esqueleto sujeita a traumas; Envolvimento Pulmonar: Pleurite produz dor torácica pleureutica e assim como atrito ou derrame plerais, a doenças pulmonares intesticial pode ocorrer em pacientes com artrite. Vasculite: os sinais cutaneo variam e incluem infartos nos casos mais graves ulcerações dolorosas. Anomalidades hematologicas: desenvolve se em pacientes com atrites e é a anormalidade hematologica mais comum, Diagnostico O diangnostico está em grande medida baseados nos sinais e sintomasde uma artrite inflamatoria cronica , resultado laboratoriais e radiográficos fornecendo importante informação suplementares. A presença de erosões articulares ou nodulo subcutanio nos estagio tardio. A detenção de anticorpos no soro é importante na diferenciação da artrite embora não apresentam especificidade diagnostica. Analisar o fluido sinivial Avaliar a articulação por imagem(radiografia simples, ressonancia magnetica e ultrassom) 10 Tratamento Ainda nao há cura para a artrite reumatoide, mas felizmente, os remedios disponiveis hoje permitem aos pacientes levarem uma vida praticamente normal. Isso, claro, se seguir o tratamento a risco e adoptar outros habitos saudaveis, como a pratica supervisionada de activiades fisicas. Existem diversas classes de medicamentos usados para controlar a artrite, como por exemplo, anti-inflamatorios (a base de corticoides, aos chamados DMARDS), drogas anti-reumaticas modificadoras da doenca, sao medicacoes biologicas ingetaveis que anulam o processo inflamatorio que se apoderam das articulacoes. No momento de dizer qual será o tratamento do paciente, o reumatologista leva em considerações as articulações atingidas pela inflamação, o grau de inchaço e a intensidade da dor entre 0 e 10 (Tatiana Molinas Hesegawa) 11 Doença de crohn Trata-se de uma infeção viral ou bacteriana que leva o sistema imonologico a atacar o trato digestivo, provocando o seu mau funcionamento e desencadeado uma inflamação cronica dos intestinos. Sintomas Diarreia Perda de sangue nas fezes Febres Emagrecimento Anemia Cansaço Tiroidite de hashimoto A tiroidite de hashimoto, faz com que o nosso organismo produz anticorpos contra a propria tiroide. As células da tiroide vão sendo distruidas diminuidas e a capacidade dessa glandula produzir T4 e T3. Ocorrendo a queda dos niveis dos hormonios tiroideano há hipofise aumenta a secreção de TSH para normalisar os niveis de T4 e T3 . Não apresenta sintomas , ja que seus niveis sanguineos de T3 e T4 sao regulados pela hipofise. Sintomas Aumento do volume da tiroide Fraquesa , desanimo e cansaço facial Diminuicão do suor Perda de cabelo Ganho leve de peso Unhas fracas Dor nas articulações Redução do paladar Anemia 12 Diabetes mellitus tipo 1 Neste tipo de diabetes, o pâncreas deixa completamente de produzir insulina. É causada pela elevação anormal e descontrolada dos niveis de glicemia( açucar no sangue). As células do sistema imunologico atacam as células do pâncreas (células betas) distruindo ou danificando o suficiente a ponto de parar a produção de insulina. Inflamação mediada por célula T destruição das células das ilhotas de langerhans linfocitos citotoxicos. Sintomas Boca seca e sede constante Vontade constante em urinar Cansaço e visão turva Aumento de apetite Perda de peso Tratamento O tratamento é realizado com a administração de insulina, os cuidados com imunidade dos portadores de diabetes tipo I, necessitam de injeções diarias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais e há riscos de vida, se a dose de insulina nao for dada diariamente. Para medir os niveis de glicose do sangue é aconselhavel ter em casa um aparelho chamado de Glicosibetro que sera capaz de medir a concentração exacta da glicose do sangue durante o dia-a-dia do paciente. Esclerose multipla É uma doença neurologica mais comuns em adultos jovens , crônica e autoimune ou seja as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso, provocando lesões cerebrais e medulares, pode ser causada pela inflamação no SNC com ativação de macrófagos ao redor de nervos, cérebro e medula espinal, além de destruição da mielina, anormalidades na condução nevosa e defeitos neurológicos. Existe uma inflamação na substancia branca do SNC na qual células dos subgrupos Th1 e Th17 das celulas T CD4 reagem contra antigenos proprios da mielina. Imagens do SNC sugere que, nos pacientes com doenças activas, há frequente formação de novas lesões. A doença é modelada pela encefalomielite autoimune experimental ( EAE) em camundogos, ratos, cobaias e primatas nao humanos e é um dos modelos experimentais mais bem caracterizados de uma doença autoimunes específicas de um órgão mediada principalmente pelos linfócitos T. A esclerose multipla não tem cura e pode manifestar-se por diversos sintomas: Fadiga intensa Depressão Fraqueza muscular 13 Alteração do equilíbrio da coordenação motora Dores articulares Disfunções intestinais e da bexiga Sintomas oculares Vitiligo É uma doença caracterizada pela perda de pigmentação da pele. O sistema imunologico produz anticorpos que atacam e matam os melanócitos ( células que fabricam melanina, a substância responsável pela cor da pele), nos melanócitos a melanina produzida fica armazenada em estruturas intracitoplasmáticas específicas de melanossomas (são organelas elípticas altamente especializadas nas quais ocorre a síntese e deposição de melanina). O mal pode estar associado a uma incapacidade do organismo de eliminar radicais livres potencialmente nocivos aos melanócitos.O elemento essencial do processo biosintetico da melanina e a tirosina ( um aminoacido), ela sofre uma alteração química da tirosinase complexo enzimatico cuprico-priteico, sintetizado nos ribossomas e transferido atravez do reticulo endoplasmatico para o complexo de golgi, sendo aglomerado em unidades envoltas por membranas, ou seja, os melanossomas. O vitiligo propriamente ocorre atravez da ma sintetização da enzima tirosinase. Diagnostico e tratamento Antes de realizar o tratamento será necessaria a realização de um diagnóstico mais preciso de forma a descartar outras doenças.Geralmente o diagnótico é realizado por meio de biópsia. . Nos casos mais frequentes de viteligo o paciente pode apresentar despigmentação de até 85% da superfície cutânea. O vitiligo occorre atravez da ma sintetizacao da enzima Não tem cura, e o tratamento depende do tamanho e quantidade das manchas, além de ser essencial avaliação psicológica do paciente. Assim, apenas o médico poderá avaliar e encontrar o melhor método.Alguns tratamentos hoje incluem pomadas com corticoides, estímulos para repigmentar a pele, alem de opções cirúrgicas, como minienxertos, entre outre outros. Anemia hemolítica autoimune (AHAI) É uma condição clínica incomum em que autoanticorpos se ligam à superfície dos eritrócitos, ocasionando sua destruição via sistema complemento ou sistema reticuloendotelial. A AHAI é classifi cada de acordo com a temperatura de reatividade dos anticorpos aos eritrócitos. Na AHAI a quente, os autoanticorpos “quentes” reagem mais fortemente à temperatura corporal (37° C), sendo incapazes de aglutinar as hemácias, e a hemólise ocorre pela destruição pelo sistema reticuloendotelial. Na AHAI a frio, os 14 autoanticorpos “frios” se ligam aos eritrócitos em temperaturas entre 4o-18° C, podendo levar à aglutinação de eritrócitos na circulação sanguínea, e, ao ser ativado o sistema complemento, ocorre a hemólise. (2) Na forma mista, os dois tipos de autoanticorpos coexistem. Também pode ser classificada com base em sua etiologia. A AHAI idiopática ou primária não apresenta correlação com a doença de base, já a secundária está associada a doenças linfoproliferativas, imunodefi ciências, uso de medicamentos ou neoplasias. As doençaslinfoproliferativas são responsáveis por mais da metade dos casos de AHAI secundária. Nos pacientes com doença idiopática, a prevalência é maior em mulheres, com pico entre a quarta e quinta décadas de vida. Sintomas Algumas pessoas com anemia hemolítica autoimune podem não manifestar sintomas, particularmente quando a destruição de glóbulos vermelhos é leve e se desenvolve lentamente. Outras pessoas apresentam sintomas similares aos de outros tipos de anemia (tais como fadiga, fraqueza e palidez) especialmente quando a destruição é mais grave ou rápida. Os sintomas de destruição grave ou rápida de glóbulos vermelhos podem incluir icterícia (amarelecimento da pele e do branco dos olhos), febre, dor no peito, desmaio, insuficiência cardíaca e até mesmo morte. Quando a destruição persiste por alguns meses ou mais, o tamanho do baço pode aumentar, o que provoca sensação de inchaço abdominal e, ocasionalmente, desconforto. Nas pessoas com anemia hemolítica por anticorpos frios, as mãos e os pés podem ficar frios ou azulados. Tratamento O tratamento depende do diagnóstico correto. Os casos de AHAI induzida por fármacos devem ser investigados para determinar se a interrupção de um fármaco induz a remissão. Para as AIHAs quente são usados corticosteróides, seguidos por esplenectomia, se necessário. Algumas terapias específicas, como rituximab (anticorpo monoclonal anti-CD20), têm mostrado resultados promissores. Podem ser sugeridos outros tratamentos imunossupressores. Para AIHA ao frio, manter o doente quente pode ser suficiente, os corticosteróides e a esplenectomia devem ser evitados, pois são reconhecidamente ineficazes. O Rituximab tem sido apresentado como uma opção relativamente segura e eficaz para o tratamento de doentes com doença crónica sintomática por aglutinina ao frio. A transfusão pode ser necessária nos casos com resposta inadequada à terapeutica e com risco de vida devido a agravamento da anemia. No entanto, a transfusão pode ser complicada devido à presença dos auto-anticorpos, que podem, adicionalmente, aumentar a destruição dos glóbulos vermelhos dadores. 15 Conclusão Podemos assim concluir, que a Hipersensibilidade e a reação do sistema imunologico contra agentes estranhos ao organismo, são mecanismos de defesa que ocorrem o tempo todo contra bacterias, virus, parasitas, fungos e prions. No caso das doencas auto-imune, ocorre uma resposta do sistema imunologico aos componentes do proprio organismo que passam a ser reconhecidos como estranhos desencadeando reaccoes inflamatorias contra estruturas do proprio corpo.Nem toda hipersensibilidade e considerada uma doenca autoimune. 16 Referências Bibliográficas 1. Patrick Fisher, Immunology Module, UCSF School of Medicine, 2011. Goldsby et al., Kuby Immunology, 2009. 2. Vaz, A. J.; Takei, K.; Bueno, E. C.; Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. RJ: Guanabara Koogan, 2007. 3. Anemia hemolítica auto-imune. EBSCO DynaMed website. Disponível em: http://www.ebscohost.com/dynamed. Atualizado em 7 de maio de 2015. Acessado em 23 de setembro de 2015. 4. Dhaliwal G, Cornett PA, Tierney LM Jr. Anemia hemolítica. Sou Fam Médico. 2004; 69: 2599-2606. 5. Lechner K, Jäger U. Como eu trato anemias hemolíticas autoimunes em adultos. Sangue 16 de setembro de 2010; 116 (11): 1831-8. 6. Imunologia Médica-J.H.L playfair P.M.lydyard 7. Imunologia Médica 10ª edição