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Portfolio CLARETIANO Educação Física Para Grupos Especiais e Adaptada

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Prévia do material em texto

FELIPE SOARES PINHEIRO DA SILVA
RA 8019774
Educação Física Para Grupos Especiais e Adaptada
Primeiro Portfólio
Trabalho apresentado ao    Claretiano Centro Universitário para a disciplina_ Educação Física Para Grupos Especiais e Adaptada como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professor: Antonio Eduardo Ribeiro
Batatais
2019
Descrição da atividade
Ainda hoje não é raro que nos deparemos com a desinformação e nos surpreendamos com situações de preconceito e discriminação que assolam as pessoas com deficiências. Para tentar compreender o desprezo e o assistencialismo que rodeiam e marginalizam esses indivíduos, é necessário analisar a origem de todo o processo, cujos desdobramentos continuam até o tempo presente.
Nas culturas antigas, as pessoas com deficiência, consideradas incapazes de assegurar a própria sobrevivência por meio da caça e da pesca, poderiam colocar em risco a segurança de toda a tribo, face aos perigos da época.
Gradativamente, pessoas que apresentavam condições atípicas (pessoa com deficiência) que eram submetidas à exclusão social passaram a ser encaminhadas a instituições onde, mediante a segregação, poderiam receber atendimento especializado.
Durante as últimas décadas, predominaram práticas sociais pré-inclusivistas orientadas por um modelo médico de deficiência, visando à integração social de pessoas em tal condição.
Recentemente, as práticas sociais inclusivas têm se baseado em um modelo social da deficiência pautado em princípios como autonomia.
Você já deve ter ouvido falar em integração e inclusão social, não é mesmo? Mas será que você saberia apontar algumas diferenças entre essas práticas sociais? Embora, muitas vezes, esses termos sejam empregados como sinônimos, você perceberá que existem diferenças importantes entre tais paradigmas sociais.
Mas, afinal, o que caracterizam estes paradigmas histórico-sociais que influenciam nossas atitudes, costumes e hábitos cotidianos?
Diante do exposto, o estudante deverá construir no quadro toda contextualização das formas de atendimentos que foram realizados no decorrer dos tempos às pessoas com deficiência em relação aos tipos de Paradigma descritos.
	Tipos de Paradigmas
	Conceito/definição/significado
	Forma de atendimento
	Crie um exemplo
	
	
	
	
	Paradigma histórico-social da exclusão
	O paradigma da Exclusão seria o ato de gerar a exclusão de uma pessoa, em alguma situação que se torne desfavorável, privando ela de realizar alguma função na qual foi imposta.
	Nesse paradigma o atendimento era feito de forma desigual, isto porque algumas pessoas eram consideradas inúteis, pois não desempenhavam funções básicas pra sociedade.
	Um exemplo claro desse paradigma seria o fato de pessoas com capacidades pra fazerem algumas atividades simplesmente excluíam as pessoas que não realizavam essas atividades, pois consideravam que elas eram inúteis pra sociedade, não ajudando e deixando que elas sofressem pra conseguir as coisas sozinhas.
	
	
	
	
	Paradigma histórico-social da Segregação
	O paradigma da Segregação é aquele que faz com que seja separada as pessoas que convivem juntas, fazendo com que elas sejam excluída das demais.
	Esse atendimento era feito onde as pessoas com deficiência eram tratadas apenas ao lado de pessoas com deficiência, separando ela do convívio normal com outras pessoas.
	Um exemplo disso é que pessoas com alguma deficiência eram tratadas e deslocadas para locais onde tinham apenas pessoas com alguma deficiência, ficando assim segregadas a esse ambiente.
	
	
	
	
	Paradigma histórico-social da Integração
	O paradigma da Integração tem como intuito principal integrar as pessoas com necessidades especiais de acordo com o atendimento na qual é lhe oferecido, ou seja, fazer com que essas pessoas sejam moldadas para a atividade proposta, desde que suas características permitam. 
	Esse paradigma vem trazer uma necessidade de transformar as pessoas com necessidades especiais, de forma que elas se identifiquem com os demais e com isso possam ser inseridas de maneira igual dentro da sociedade. Assim sendo era importante identificar nessas pessoas suas dificuldades e com isso buscar formas de administrar essa relação dentro do convívio social.
	Como exemplo de um paradigma ligado a Integração, podemos citar um aluno com uma determinada deficiência, que irá entrar numa turma de futebol depois do turno escolar em sua escola. Todos os demais alunos dessa turma já praticam o esporte e não tem nenhuma deficiência. Para esse aluno que tem uma determinada deficiência, iremos primeiro prepara-lo através de um treinamento especial no mesmo horário que a aula normal, para depois sim poder coloca-lo junto com os demais. Com isso a criança especial será moldada para participar daquela aula especifica, sendo assim integrada , agindo como se todos fosse “iguais”.
	
	
	
	
	Paradigma histórico-social da Inclusão
	Já o paradigma da Inclusão vem para buscar formas de equiparar uma oportunidade para todos.
	Esse atendimento é feito, seja de maneira imparcial, ou seja, a pessoa com deficiência passa a compartilhar seus problemas com outras pessoas, que passa a inserir essas pessoas dentro de seu ambiente.
	Já como exemplo de Inclusão podemos destacar no mesmo exemplo acima aquele aluno da escola que não quer fazer o futebol, mas sim fazer atividade física e aquela escola em questão tem uma academia adaptada para pessoas especiais. Neste caso o aluno não irá se adaptar as necessidades das demais pessoas, mas sim descobrir e vivenciar suas limitações, encontrando acessibilidade dentro dos aparelhos da academia, podendo assim viver de forma igual com os outros membros da sociedade.
Primeiramente temos que entender que pessoas com necessidades especiais são que nem quaisquer outras, com os mesmos direitos e tem que ter a mesma oportunidade, devendo apenas ter um cuidado especial quanto a sua limitação. Essas pessoas tem direito ao convívio não segregado e ao ingresso e acesso imediato aos recursos disponíveis e facilitados aos demais cidadãos. 
Podemos concluir que ambos os paradigmas buscam a mesma forma de melhorar a vida das pessoas com necessidades especiais, porém entendemos que a ideia de integração, implica na mudança do individuo, no sentido de normalizá-lo, em contrapartida a inclusão, vêm para antever influências decisivas para o processo de desenvolvimento do sujeito e no processo de adequação dentro da realidade social.
Na minha opinião nos dias atuais o paradigma que mais acontece é o da INCLUSÃO, porém com o individuo tendo que correr atrás de suas melhores condições para se adaptar ao meio, trabalho esse que deveria partir de nossos órgãos públicos, ou seja, eles que deveriam dar totais condições para esse mesmo individuo estar preparado para conviver em sociedade. Incentivar projetos sociais voltados para esse publico, criar infraestrutura para que possam se locomover na cidade, ter políticas de incentivos para que eles possam viver normalmente com o resto da sociedade são algumas alternativas de inclusão desse individuo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: 1988. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2003a. Artigos 196, 197, 198, 199 e 200.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. VYGOTSKY, aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
PALANGANA, I. C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do social.  3. ed. São Paulo: Summus, 2001.
PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
PEREIRA, F. K. O Desafio da Educação na Sociedade Pós-Moderna: integrar tecnologia e pedagogia. Disponível em: http://pontodeencontro.proinfo.mec.gov.br/artigo_franz.htm. Acesso em 07 de outubro de 2007.
PEREIRA, M. Desenvolvimento psicológico segundoVygotsky - Papel da Educação. Disponível em: http://www.dinvinopolis.uemg.br/revista-eletronica3/artigo9-3.html_arti1 Última consulta em 12/10/2008.
PEREIRA, Olívia et al. Educação Especial: atuais desafios. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

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