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Aula 4 - Lipídeos

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FACULDADE ESTÁCIO DO RIO GRANDE DO SUL
CAMPUS CENTRO
GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
Porto Alegre, 16 de setembro de 2019
Fundamentos de Biologia
Prof. Andrew Oliveira Silva, Msc. PhD.
Pós-Doc PPG Patologia - UFCSPA
andrewbiomed@gmail.com
Introdução à Biologia Celular
Lipídeos
Moléculas orgânicas hidrofóbicas (insolúveis em água)
Apolares (sem carga elétrica)
Pode ser anfipática (parte hidrofóbica e parte hidrofílica)
Classificação: Ácidos Graxos
Glicerídeos
Fosfolipídeos
Colesterol
Carotenóides
Ceras
Vitaminas
Ácido Graxo
Ácido monocarboxílico (-COOH), ligado a uma longa cadeia de carbonos (4 a 28)
Saturados ligações simples entre carbonos
Usualmente chamadas de gorduras
Insaturados presença de ligações duplas entre carbonos 
Sólidos em temperatura ambiente (gorduras)
Líquidos em temperatura ambiente (óleos)
Geralmente de origem animal
Geralmente de origem vegetal
Ácido Graxo Insaturado
Insaturados presença de ligações duplas entre carbonos 
Monoinsaturados = apenas uma ligação dupla na cadeia de C 
Polinsaturados = mais de uma ligação dupla entre cadeia de C
Ácido Graxo Insaturado
Ácido Graxo Insaturado
Saturado Insaturado cis Insaturado trans
Mais flexível
Menos estável
Ácido Graxo Insaturado
ômega-9
ômega-6 ômega-3
Ômega-3Ácido Graxo Poli-insaturado não sintetizado
pelo corpo.
Auxilia na diminuição de
triglicerídeos e LDL
Favorece o aumento de HDL
Encontrado em peixes de águas
profundas
Proveniente da dieta
Ômega-3 de cadeia longa são mais benéficos à saúde
Ômega-6Ácido Graxo Poli-insaturado não sintetizado
pelo corpo.
Competição enzimática com ômega-3
Convertidos em prostaglandinas e
leucotrienos
Proveniente da dieta
Pró-inflamatório
Desbalanço com ômega-3 ou excesso
resultam em malefícios para a saúde
Perfil pró-inflamatóriomaior propensão de doenças
Razão ideal = Ômega-6 1 : 4 Ômega-3
GlicerídeosLipídeos resultantes da ligação de uma
molécula de glicerol (C3H8O3) e uma, duas ou
três moléculas de ácidos Graxos
Monoglicerídeo
Diglicerídeo
Triglicerídeos
Condensação  Esterificação
Desidratação
Armazenamento de energia
FosfolipídeoLipídeos resultantes da ligação de uma
molécula de glicerol (C3H8O3) com duas
moléculas de ácidos Graxos e 1 radical fosfato
Caráter anfipático  porção hidrofílica e porção hidrofóbica
Radical
Fosfato
Glicerol
Ácidos 
Graxos
EsteróidesCompostos lipossolúveis, com estrutura
constituída por 17 carbonos, formando 4
anéis ligados entre si.
Colesterol molécula fundamental
na síntese de vários hormônios
Ausente em células vegetais
Reduz a permeabilidade das membranas
Caráter anfipático
Grupamento hidroxil (polar)
Anéis do núcleo esteróide + cauda de hidrocarbonetos (Apolar)
Produzido pelo próprio corpo e adquirido
através da dieta (gordura animal)
Transportado em lipoproteínas pelo sangue
Vitaminas
Micronutrientes orgânico ou nutriente essencial os quais o organismo 
necessita e não é capaz de produzi-los em quantidades suficientes
A denominação vitamina depende da 
circunstância de cada organismo específico.
Deve ser obtido através da dieta
13 vitaminas = A, B (8 do complexo B), C, D, E e K
Participam de vários processos bioquímicos
Lipossolúveis
Hidrossolúveis
Lipossolúveis são mais estáveis no organismo e Hidrossolúveis são 
rapidamente excretadas do nosso corpo  Reposição vitamínica
FACULDADE ESTÁCIO DO RIO GRANDE DO SUL
CAMPUS CENTRO
GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
Porto Alegre, 09 de maio de 2019
Fundamentos de Biologia
Prof. Andrew Oliveira Silva, Msc. PhD.
Pós-Doc PPG Patologia - UFCSPA
andrewbiomed@gmail.com
Membrana celular: estrutura, função, 
comunicação, transporte e Matriz extracelular
Fosfolipídio
MembranasEstruturas lipídicas que delimitam espaços
aquosos específicos em TODOS os
organismos vivos da Terra.
Compartimentalização das células
Limite físico entre os espaços celulares
Membrana Celular
Membrana das organelas
Membrana Nuclear Carioteca
BICAMADA LIPÍDICA (FOSFOLIPÍDICA)
Estrutura 
trilaminar
6 a 10 nm
Membrana Celular
Estrutura que delimita o espaço externo (extracelular) e o espaço
interno (intracelular) de uma célula.
Presente em Procariotos e Eucariotos
Composição:
Lipídeos Fosfolipídeos e Colesterol** (~50%)
Proteínas 50% da constituição
Oligossacarídeos ancorados em proteínas ou fosfolipídeos
Barreira 
Seletiva
Captação de moléculas
Eliminação de moléculas
**Em alguns seres vivos
Modelo do Mosaico Fluido - 1972
Duas camadas contínuas de fosfolipídeos
Aproximação de suas regiões APOLARES
Impregnadas de proteínas
Camadas fluidas  movimentação
constante dos fosfolipídeos
Proteínas mudam constantemente de
posição na membrana
Interações não covalentes entre
componentes de membrana
FosfolipídeoGlicerídeo = glicerol + ácidos Graxos
Monoglicerídeo = 1 ácido graxo
Diglicerídeo = 2 ácidos graxos
Triglicerídeos = 3 ácidos graxos
Condensação  Esterificação
Desidratação
Armazenamento de energia
Fosfolipídeo
Caráter anfipático  porção hidrofílica e porção hidrofóbica
Radical
Fosfato
Glicerol
Ácidos 
Graxos
Diglicerídeo + fosfato (radical)
Número de carbonos e de insaturações cis no ácido graxo  fluidez de membrana
(14 a 24 Carbonos)
FosfolipídeoCaráter anfipático
porção hidrofóbica
porção hidrofílica
Interage com componentes 
aquosos ou com moléculas com 
alguma carga elétrica (íons)
Interage com moléculas 
apolares (não carregadas 
eletricamente) ou com 
moléculas lipídicas
CAUDA APOLAR
CABEÇA POLAR
Organização dos fosfolipídeos
Micela invertida
Micela
Lipossoma
Bicamada lipídica
Organização da membrane celular
6 a 10 nm
Mais de um tipo de fosfolipídeo na constituição
das membranas dos eucariotos
Fosfolipídeo
EtanolaminaFosfatidiletanolamina
Serina Fosfatidilserina
Colina Fosfatidilcolina
Colina Esfingomielina
R
A
D
IC
A
L
Ambiente Extracelular
Distribuição assimétrica entre camadas na
membrana celular dos eucariotos
Fosfolipídeo
Fosfatidiletanolamina Fosfatidilserina
FosfatidilcolinaEsfingomielina
Polar
Polar
Apolar
Fosfatidilcolina predomina na camada externa 
Fosfatidiletanolamina e fosfatidilserina predomina na camada interna 
_ _ _
_
Fosfatidilserina Fosfolipídeos carregados negativamente
Ambiente Intracelular
_ _ _ _ _
Fosfolipídeo
Distribuição assimétrica diferente em cada tipo celular
Aumenta especificidade dos mais variados tipos de células
Composição da membrana celular é diferente da composição das 
membranas das organelas
Membrana celular é muito mais do que uma divisória entre 
ambiente interno e externo de um compartimento celular
Assimetria de 
membrana
Fluidez de membrana
Mais fosfolipídeos insaturados ou maior número de insaturações cis
Menor compactação dos fosfolipídeosMaior fluidez de membrana
Estado de gel
Estado Flúido
Movimentação dos Fosfolipídeos
fluidez da membrana depende:
Tamanho da cadeia de carbonos dos ácidos graxos (maiormenor fluidez)
Insaturações cis na cadeia de ácidos graxos (maismaior fluidez)
Presença de outros componentes de membrana (colesterol) (menor fluidez)
Assimetria de composição das camadas da membrana
Temperatura (altamaior fluidez)
APOPTOSE
Flopase flip-flop de fosfolipídeos
Externalização de fosfatidilserina
Indução de apoptose
(morte celular programada)
ColesterolEsteróide composto por uma região polar
(hidroxila) e uma região apolar formada por 4
anéis esteróides + cadeia de hidrocarbonetos
Ausente em células vegetais
Anéis esteroidesestrutura rígida na porção apolar da molécula
Caráter anfipático
Grupamento hidroxil (polar)
Anéis do núcleo esteróide + cauda de hidrocarbonetos (Apolar)
Altera as propriedades de fluidez e permeabilidade das membranas
Colesterol
Reduz a fluidez da membrana 
MAIS ESTÁVEL
Reduz a permeabilidade da membrana
Ambiente Extracelular
Fosfatidiletanolamina Fosfatidilserina
Fosfatidilcolina Esfingomielina
Polar
Polar
Apolar
_ _ _
Ambiente Intracelular
_ _ __
_
colesterol
Proporções iguais na camada interna e externa
Pode chegar a estar na mesma 
proporção dos fosfolipídeos
Fosfatidilinositol
Camada interna da membrana
Tráfego interno de moléculas
Ancoramento interno
Sinalização celular
Glicolipídeos
Camada externa da membrana plasmática  5% da constituição
GLICOCÁLICE  reconhecimento celular, modula concentração de íons, adesão
célula-célula, modula entrada e saída de moléculas
Ambiente Extracelular
Fosfatidiletanolamina Fosfatidilserina
Fosfatidilcolina Esfingomielina
Polar
Polar
Apolar
_ _ _
Ambiente Intracelular
_ _ __
colesterol
Adição de um ou vários monômeros de glicídios à molécula lipídica
Fosfatidilinositol
glicolipídeo
Proteínas de membrana
Variam de acordo com o perfil de associação com a membrana
Correspondem a cerca de 50% da composição das membranas celulares
1 – unipasso alfa-hélice
2 – multipasso alfa-hélice
3 – multipasso beta-folha (Barril)
4 – ancorada na camada interna
5 – ancorada por ácido graxo na 
camada interna
6 – ancorada por um oligossacarídeo 
ligado ao fosfolipídeo
7 – estrutura quaternária intracelular
8 – estrutura quaternária extracelular
Proteínas integrais transmembrana
Classe de proteínas que são
capazes de atravessar a bicamada
lipídica (caráter anfipático)
Porção extracelular
Porção transmembrana
Porção intracelular
Comunicação entre ambientes
externo e interno (TRANSPORTE)
Formação de poro permeabilidade
Predomina aminoácidos hidrofóbicos
Predomina aminoácidos hidrolíficos
Predomina aminoácidos hidrofílicos
Proteínas Integrais Parciais
Classe de proteínas que estão
associadas a somente uma das
camadas da membrana celular
Porção intramembranosa
Enzimas, ancoragem, carreadores
Reconhecimento celular
Predomina aminoácidos hidrofóbicos
Porção extra ou intracelular
Predomina aminoácidos hidrofílicos
Proteínas associadas à membrana
Classe de proteínas que estão
associadas à membrana através
de ligação covalente com alguma
outra molécula integrada à
membrana:
Ácido Graxo
Glicolipídeo
Proteína integral
Sinalização celular
Manutenção de estruturas 
próximas à membrana
Ancoragem (citoesqueleto)
Constituição da membrana
Ambiente Extracelular
Fosfatidiletanolamina
Fosfatidilserina
Fosfatidilcolina
Esfingomielina
Ambiente Intracelular
_ __
colesterol
Fosfatidilinositol
glicolipídeo
_ _ _
glicoproteína
Proteína Integral 
Transmembrana
Proteína Integral Parcial
Proteína Associada à membrana
_
GLICOCÁLICE
GlicocáliceOligossacarídeos ancorados à membrana celular
Glicoproteínas = oligossacarídeos associados à proteínas
Glicolipídeos = oligossacarídeos associados à lipídeos
Sinalização celular
Adesão célula/célula
Proteção física e química
Reconhecimento celular
Barreira de difusão
Inibição por contato
Ação eletrostática
Proteoglicanos e Glicosaminoglicanos
GlicocáliceRecobrem as microvilosidades dos enterócitos
(células intestinais)
Recobrem a superfície interna dos vasos sanguíneos (endotélio)
Sistema ABO
Oligossacarídeo ancorado na membrana das hemácias
Ambiente 
Extracelular
Ambiente Intracelular
Antígeno A Antígeno BAntígeno H
Anticorpo
Anti-A
Anticorpo
Anti-B
Sangue O
Antígeno A
Antígeno B
Sangue A Sangue B Sangue AB
Não Produz anticorpos 
contra antígeno A e B
Glicocálice
Importância no 
processo 
inflamatório
Glicocálice
Transporte de membrana
GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO
Diferença de concentração de um soluto em um ambiente em
comparação com o outro
DIFUSÃO  passagem de um soluto para o
ambiente menos concentrado até atingir o equilíbrio
Transporte de membranaOSMOSE
Em virtude da impossibilidade do
soluto atravessar a barreira, a água
vai em direção ao ambiente mais
concentrado, a fim de diluir o
soluto e estabelecer o equilíbrio
ISOTÔNICO
H2O
HIPERTÔNICO
HIPOTÔNICO
H2O
Tipos de Transporte
TRANSPORTE PASSIVO TRANSPORTE ATIVO
Transporte a favor do gradiente de 
concentração, sem gasto de energia
Transporte contra o gradiente de 
concentração, com gasto de energia
Transporte de membrana
Membrana celular = Barreira com permeabilidade seletiva
Ambiente Intracelular
Ambiente Extracelular
Ambiente Apolar
Moléculas 
hidrofóbicas
O2, CO2, N2, 
Esteróides, 
Hormônios
Pequenas moléculas 
Polares 
não-carregadas
H2O, glicerol, Uréia
ÍONS
H+, Na+, 
HCO3
-,K+, 
Ca2+, Cl-, Mg2+
Grandes moléculas 
polares
Não-carregadas
Glicose, Sacarose
PROTEÍNAS TRANSMEMBRANA DE TRANSPORTE
Tipos de Transportadores de membrana
PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS (Carreadoras)
São específicas para um tipo de soluto
Se ligam ao soluto e mudam sua conformação 3D
Mudança permite a passagem de um ambiente
para outro
Transporte passivo e ativo
PROTEÍNAS DE CANAL
Formam um poro na membrana que permite a
passagem de solutos de tamanhos específicos
Conformação aberta e fechada
Somente transporte passivo
GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO
GRADIENTE ELETROQUÍMICO
Proteínas de canalCanal iônico
Específicas para um tipo de soluto
Abertura do canal regulada de
diversas formas
Canal hidrofílico na membrana
Junções comunicantes
Proteínas de canalPorinas
Canais aquosos de passagem de
íons e pequenas moléculas
(glicerol e pequenos açúcares)
Canais na membrana externa de
algumas bactérias
Canais que permitem a passagem
APENAS de moléculas de água
Aquaporinas
Impedem a passagem de íons e
outras moléculas
Bloqueio físico e químico
Proteínas carreadorasDifusão facilitada
Permeases = proteínas transmembrana
que permitem a passagem de moléculas
específicas através da membrana celular
Variação na conformação estrutural, de
acordo com a ligação do ligante específico
Aumento do soluto  aumenta
velocidade até que todas as permeases
estejam “ocupadas”
Aumento da velocidade de difusão 
é dependente da quantidade de 
permeases presentes na 
membrana
Permeases específicas para cada tipo 
de soluto
Proteínas carreadorasTransporte Ativo
Transferência do soluto de um ambiente para outro, contra o
gradiente de concentração ou eletroquímico, com gasto de ENERGIA
Transporte 
acoplado 
Bomba dirigida 
Por ATP
Bomba dirigida 
Por LUZ
Proteínas carreadorasTransporte Ativo
TRANSPORTE ACOPLADO  uso do gradiente de concentração de
um soluto para transportar outro, contra seu gradiente
SIMPORTE = mesma direção ANTIPORTE = direção contrária
Proteínas carreadorasTransporte Ativo
SIMPORTE = Captação de glicose intestinal
Proteínas carreadorasTransporte Ativo
ANTIPORTE = Bomba sódio/potássio
Muito sódio (Na+)
Muito Potásso (K+)
Endocitose
Invaginação de membrana para transporte 
intracelular de moléculas muito grandes
Exocitose
Liberação de vesículas intracelulares para o
transporte de moléculas muito grandes para o
meio extracelular
TranscitoseCombinação de endocitose e exocitose 
passagem de moléculas através de um epitélio
Fagocitose
Engolfamento de partículas ou organismos
através da emissão de pseudópodes
Junções celulares
Adesão célula-célula caderinas
JUNÇÕES DE ANCORAMENTOAdesão célula-matriz integrinas
JUNÇÕES DE OCLUSÃO
Selagem do espaço intercelular nos
domínios laterais das células
Claudinas e ocludinas
Junções celulares
Junções tipo fenda  canal de
comunicação entre células vizinhas
JUNÇÕES COMUNICANTES
JUNÇÕES SINALIZADORAS
Conjunto de proteínas de ancoramento
célula-célula, associadas a um complexo
proteico responsável pela transmissão
de um sinal interno de uma célula, para
outra célula
Passagem de pequenas moléculas
solúveis em água
CONEXINAS
Neurônios
Junções célula-célula
Interação entre caderina da célula 1 e
caderina da célula 2 no espaço
extracelular
Junção aderente
Caderina proteína transmembrana
Ligado aos filamentos de actina
(intracelular) beta-catenina
Desmossomos
Interação entre caderina da célula 1 e
caderina da célula 2 no espaço
extracelular
Caderina desmocolina e desmogleína
Placa interna ligada aos filamentos
intermediários
Junções de AncoramentoDesmossomos
Junções célula-matriz
Interação entre integrina transmembrana
e filamentos de fibronectina
Adesão focal
Complexo proteico intracelular
Ligado aos filamentos de actina
(intracelular)
Hemidesmossomos
Interação entre integrina transmembrana
e filamentos de colágeno XVII e laminina
Ligado aos filamentos intermediários de
queratina
Complexo proteico intracelular
Junções de OclusãoPrincipal função: Vedação
Definição dos domínios apical e
basolateral
Semelhante a uma “costura” entre
as células Junção impermeável
Evitar passagem de moléculas
pelo espaço intercelular
Ocludinas
Claudinas
JAM’s
Associada aos filamentos de actina
Junções ComunicantesComunicação entre os ambientes
intracelulares de células vizinhas
Passagem de íons e pequenas moléculas
hidrofílicas
CONEXINAS proteína transmembrana
6 conexinas = Conéxon
Canal intercelular = junção
entre 2 conéxons, um de
cada célula vizinha
Importante em tecidos que são
eletricamente excitáveis (tecido
nervoso e tecido muscular)
Junções Comunicantes
DOMÍNIO 
APICAL
DOMÍNIO 
BASOLATERAL
Matriz Extracelular
Rede de moléculas extracelulares (proteínas e polissacarídeos) que
fornecem uma base de suporte bioquímico e estrutural para os tecidos.
Conexão direta com o glicocálice das células
Diretamente ligado às funções de junção entre as células de um
tecido e comunicação celular umas com as outras.
Matriz ExtracelularAncoram as células para que haja a
manutenção de uma estrutura
composta por várias células (tecido)
A composição, forma e
organização da matriz é específica
em cada tecido do corpo.
Principais componentes:
Colágeno
Fibras elásticas (elastina)
Lâmina basal (laminina)
Glicosaminoglicanos (gel)
Proteínas de conexão (fibronectina e integrina) citoesqueleto
Matriz Extracelular
Trama de cadeias polipeptídicas
e cadeias polissacarídicas
Matriz altamente hidratada na maioria dos tecidos
Glicosaminoglicanas tem carga negativa atração de cátions Na2+
Atração de água para a matriz extracelular, por osmose
Outros casos deposição de minerais na matriz (ossos)
Produzidas e secretadas pelas
células do tecido ou por células
especializadas fibroblastos
Tecido conjuntivo
Comunicação celularForma de interação celular
para que haja a transmissão
de um sinal da célula fonte,
para a célula receptora
Molécula-Sinal
Receptor
Transmissão do sinal
Modulação de 
funções específicas
Comunicação celular
Comunicação celular
Sinalização autócrina
Célula produz uma molécula ligante
e possui o receptor deste ligante
Sinalização Parácrina
Célula produz uma molécula ligante
e modula funções biológicas de
células vizinhas.
Comunicação celular
Sinalização por junção comunicante
Célula produz ou libera molécula
sinalizadora (ou íon) que atravessa canais
intercelulares, modulando células vizinhas
Sinalização Justácrina
Célula produz e expõe na sua superfície
uma molécula ligante que é reconhecida
por uma molécula receptora de outra
célula com alta especificidade
Comunicação celular
Sinalização Endócrina
Célula produz e libera molécula sinalizadora na
corrente sanguínea que modula células que
possuem receptores específicos e estão
localizadas a grandes distâncias da célula
produtora
Sinalização Neuronal (sináptica)
Células do tecido nervoso produzem
neurotransmissores e liberam na fenda
sináptica para estimular células que
reconhecem essas moléculas.

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