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Senso Comum Pedagógico na Educação

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
INSTITUTO DE LETRAS E ARTES (ILA)
Elementos Filosóficos da Educação
Professor: Rodrigo Zambam
Acadêmicos:
TRABALHO SOBRE O CAPÍTULO 5 DO LIVRO FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO, DE CIPRIANO CARLOS LUCKESI
FILOSOFIA DO COTIDIANO ESCOLAR: POR UM DIAGNÓSTICO DO SENSO PEDAGÓGICO
Este trabalho sob vários aspectos, abriu os olhos do nosso grupo. Conversar, opinar e apresentar algo sobre educação é sempre estimulante para futuros professores, porém, não é necessariamente fácil falar de ensino no Brasil, ainda mais de senso comum.
Poucos notam o quanto de senso comum há em nossas vidas e em tudo o que fazemos. Ao lançarmos o olhar para nossas escolas e a tudo que vimos e ainda vemos neste meio, realmente torna-se alarmante.
Utilizamos tópicos do próprio livro para inspirar a apresentação e trazer ao professor e à turma este assunto importantíssimo.
Introdução:
Três questões sobre o senso comum.
1- O professor, na sala de aula, tem uma filosofia que compreende e orienta a sua ação?
2- Se tem essa filosofia, como ela se configura?
3- Quais são os seus elementos constitutivos e de compreensão da realidade?
Em muitos casos, o professor tem um grande conhecimento mas não tem uma didática aprimorada e recorre às coisas que se usam tradicionalmente para passar o conteúdo, sem meditar criticamente no que está ensinando. Este é o senso comum pedagógico.
1- O Senso Comum
“Isto se multiplica por inúmeros elementos de vida social, formando um entendimento que as pessoas possuem na vida(...) A isso denominamossenso comum.”
Neste tópico, falamos sobre o significado do senso comum e, mais precisamente, do senso comum pedagógico, que se mostra uma “forma cômoda” de ensinar sem se perguntar o Porquê, simplesmente agindo naturalmente, seguindo o que já está proposto há muito tempo. Essa prática de educação não deixa que pensemos se haveria outras maneiras de atuar mais eficazmente.
2- O senso comum pedagógico
2.1 Os sujeitos do proceso educativo
a) O educador
“Quem é o educador no processo educativo escolar?”
Neste tópico, falamos sobre as atividades dos professores e algumas limitações impostas pelo mercado de trabalho, que, muitas vezes, prefere também o senso comum no ensino a tentar ver algo diferente e libertador. Acaba-se por não exigir do educador uma formação correta nem se deixa que ponha em prática o que adquiriu na faculdade. Dá a entender que se busca uma figura emblemática de professor a um professor de fato.
b) O educando
“Como os professores concebem o educando? Um dos quesitos do processo educativo? Quem é ele? Qual a sua dimensão? Qual o seu papel no processo de ensino-aprendizagem?”
Neste tópico, trouxemos à discussão acerca do que se pensa sobre os alunos. Alguns os encaram como “tábulas rasas”, que não têm nada em suas vidas, que são vazios. Mais grave ainda é o pensamento comum que diferencia os educandos por classes sociais e os classifica como “clientes” nas escolas particulares e “vítimas da sociedade”nas escolas públicas. Não se raciocina que eles têm suas qualidades e deficiências, independente de condição econômica. Costuma-se colocá-los como passivos, como máquinas todas iguais, programadas para aprender sem questionar.
Somente com a conscientização de pais, diretores, professores e dos próprios alunos é que vamos chegar a um consenso sobre os educandos
2.2 O conhecimento e seu processo
“O conhecimento parece ser o conjunto de informações que são apresentadas ou lidas no livro-texto e o processo parece ter sido o de reter essas informações, na memória, para depois repeti-las”
Neste tópico, analisamos que o que presenciamos nas escolas ao longo dos anos ainda é a prática de memorizar o que é lido nos livros didáticos e repetir nas provas, muitas vezes sem realmente entender o que significa, de fato, o que está sendo falado em aula. Utilizando-se esta prática, tornamos os conteúdos pesados, complicados e o esforço de decorar muito maior do que o o de compreender as matérias.
		O conteúdo a ser assimilado
“Os conteúdos dos livros-textos não são os melhores e os mais corretos. No entanto, nos baseamos neles para ensinar e avaliar nossos alunos.”
A partir desta frase, podemos refletir sobre o quanto de conhecimento distorcido está sendo aplicado e absorvido nas escolas. Parece não haver tempo nem vontade de verificar o que está escrito no material distribuído aos alunos. Muitos erros seriam evitados com uma pesquisa mais crítica nestes livros e sua posterior aprovação ou descarte.
		Material didático
“Qual é o significado do livro didático na prática pedagógica escolar?”
Aqui podemos raciocinar acerca de dois “ícones” do senso comum pedagógico: o livro do aluno e o livro do professor. Um contém a matéria da disciplina do ano todo, e vai ser quase sempre administrado na forma de memorização e o outro vai trazer respostas prontas e imutáveis, que serão cobradas em provas tal qual foram escritas pelo autor da obra. Isto facilita o planejamento do ano letivo em detrimento de um aprendizado eficiente.
2.5 Métodos e procedimentos de ensino
“Se tomarmos um conjunto de planejamentos de ensino de diversos professores veremos que no item denominado 'método de ensino' ou 'atividade de ensino', invariavelmente, está escrito: aula expositiva, dinâmica de grupo, trabalho dirigido, questionamento oral, etc. Generalidades!”
Há de se convir que, vendo da forma citada acima, é difícil não concordar que o senso comum está presente e atuante nas reuniões de planejamento do ano letivo. Concordamos que estas reuniões deveriam servir para repensar, refletir e definir procedimentos baseados no senso crítico, partindo das direções e dos corpos docentes a iniciativa para uma mudança de ares sobre a educação, mesmo que inicie por sua própria escola.
2.6 Síntese dos elementos do senso comum pedagógico
“Será que esses são os princípios que queremos levar à frente, que queremos utilizar no direcionamento de nossa prática pedagógica?”
O autor fala que ao longo do capítulo nós “inventariamos” os elementos do senso comum pedagógico e nos propõe a pensar se queremos fazer as coisas exatamente como são feitas atualmente, ou nos tornaremos parte de um esforço de mudança dos rumos da educação, mesmo que seja nas salas de aula onde atuaremos. Nossa turma é de licenciatura, ou seja, formará professores. De que forma agiremos? Como conduziremos essas questões todas?
O fato é que temos ainda três anos, no mínimo, para nos graduarmos e decidirmos se continuaremos com a “tradição” de manter as coisas como estão ou colocaremos em prática as boas novas passadas ao longo do curso. Sabe-se que certamente haverão muitas dificuldades a vencer e podemos nos deparar com a falta de apoio moral e profissional se optarmos por implantar algo novo em alguma escola, mas, se tivermos êxito em nossos projetos, poderá ser o que falta para revolucionarmos nosso ambiente de trabalho.
3- Razões da permanência do senso comum
“Ora, os poderes constituídos, que representam os interesses do segmento dominante da sociedade e o próprio segmento dominante, não desejam, de forma alguma, alimentar elementos de contradição.”
Finalizamos o trabalho cientes de que os principais adversários do senso crítico, de um educação libertadora, de uma escola que ensine a pensar, são os governantes e a classe dominante. Um povo que sabe raciocinar, que sabe escolher, que sabe exigir, que sabe proceder é um grande perigo para a permanência de qualquer opressor. Há o interesse que o senso comum perduread aeternum, e vários esforços de manipulação político-econômicas são feitos para que ideias novas não apareçam, e, se aparecerem, não espalhem-se por uma parcela grande da população.
Que possamos manter o que estamos aprendendo sobre filosofia para direcionarmos nossos esforços futuros no sentido de, pelo menos, colaborar com a formação de cidadãos mais esclarecidos e atuantes em prol de uma sociedade mais livre, justa e igualitária.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia daEducação. 3.ed. São Paulo. Cortez, 2011

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