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Manifesto do Partido Comunista

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ITAPIPOCA – FACEDI 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS 
PROFESSOR: JERSEY DE OLIVEIRA 
 
 
 
MARIA DE LOURDES SOUSA PEIXE 
O MANIFESTO COMUNISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPIPOCA – CEARÁ 
2018 
 O livro Manifesto Comunista (ou Manifesto do Partido Comunista, melhor 
traduzido do Alemão), escrito por Karl Marx e Friedrich Engels, publicado em 21 de 
fevereiro de 1848, continha as principais ideias e ideologias do partido comunista. O 
livro foi escrito com base em reuniões e apontamentos feitos por Marx e Engels, 
quando decidiram publicar sobre o assunto. 
 Era época de burguesia e capitalismo, contudo, as condições de trabalho eram 
precárias, desiguais e um tanto abusivas, onde a exploração da mão de obra era 
normal e muito utilizada. A partir desses fatores foi que Marx e Engels resolveram 
lançar as ideologias do manifesto comunista, onde era mostrado a busca pela 
igualdade social, sem fome e miséria, e a extinção do capitalismo opressor diante 
das classes não dominantes. 
 O livro é dividido em 4 capítulos e uma breve conclusão. No primeiro capítulo, 
nomeado “Burgueses e Proletários”, é enfatizado as grandes diferenças entre essas 
duas classes, onde o proletariado é a classe de desempregados e menos 
favorecidos, que eram simplesmente ignorados e tratados como mercadoria. É 
mostrado também a evolução dessas duas classes, a medida que a burguesia ia 
evoluindo, o proletariado também, sendo obrigados a venderem sua força, sem 
terem seus direitos garantidos. Vagarosamente, a luta contra a burguesia ia 
surgindo, através do aumento cada vez maior dessa classe, até que chegou num 
nível favorável para um confronto. Todos se voltavam contra a burguesia, mas 
apenas a classe trabalhista tinha a coragem de enfrentar-la. 
 No capítulo 2, “Proletários e Comunistas”, aborda a relação entre os partidos e 
o proletariado, juntamente com a queda da superioridade burguesa e o poder 
político aos trabalhadores. O trabalho assalariado, apesar de ser um meio de ganho 
de capital, também é de cunho social grupal, e não individualista, contudo, o 
comunismo propunha o fim da propriedade privada e da “família tradicional”, findar o 
trabalho infantil; ingresso a educação pública, abolir o conceito de “mulher como 
instrumento de trabalho”, o fim da exploração de mão de obra, pois o homem 
deixando de ser explorado, a nação também é; trabalho obrigatório para todos, etc. 
Há também medidas radicais, como a abolição do direito de herança, a fiscalização 
da propriedade dos emigrantes, a concentração dos meios de comunicação e 
transportes nas mãos do estado, entre outras. 
 No capítulo 3, “Literatura Socialista e Comunista”, apresenta críticas a três 
tipos de socialismo. 1. A) SOCIALISMO FEUDAL: visava dar continuidade ao 
método de produção e troca, e teve surgimento a partir de críticas e reclamações 
feitas a burguesia. O modo de exploração feudal difere do modo burguês, pois na 
época não existia a classe proletária. Aristocratas afirmam que o surgimento dos 
proletários é de responsabilidade da burguesia e que o problema entre as mesma 
era que a burguesia teria alterado a classe proletária para uma classe 
revolucionária. B) SOCIALISMO PEQUENO BURGUÊS: prezava por uma reforma, 
e não uma revolução. Teve início quando, os intelectuais defensores do 
proletariado, assumiram essa causa e começaram a criticar com embasamento nos 
critérios pequenos-burgueses. Sendo um socialismo reacionário e utópico, tinha 
como objetivo a restauração do método de produção e troca e o sistema de 
propriedade. C) SOCIALISMO ALEMÃO OU “VERDADEIRO SOCIALISMO”: teve a 
chance de se mostrar como movimento político através da força que ganhou o 
liberalismo na Alemanha, após a luta da burguesia prussiana contra o feudalismo. 
Se desprendeu das origens francesas e criou sua própria ideologia, se tornando 
oposição forte a burguesia. Sendo crítico-utópico, buscava mudanças por meio de 
exemplos e não de lutas. 2. SOCIALISMO CONSERVADOR OU BURGUÊS: esse 
modo de socialismo tem por objetivo fortalecer a classe burguesa e aumentar a 
produção e consumo, visam uma sociedade sem revoluções e sem proletariado, 
onde os proletários participem do sistema burguês sem que ocorra conflitos, lutas e 
ódio contra eles. Que tudo ocorra de forma pacífica como sendo apenas ordens 
administrativas. 
 No quarto e último capítulo, “Posição dos Comunistas diante dos diversos 
Partidos de Oposição”, é relatado que na metade do século XIX, como forma de 
fortalecimento, os comunistas uniram-se as a vários outros partidos com ideologias 
não comunistas. Na França, a união foi com os democratas-socialistas, na Suíça, 
era com os radicais, na Polônia davam apoio ao partido responsável pela 
insurreição da Cracóvia. Na Alemanha, eram a favor da burguesia. Apesar das 
diferentes alianças feitas pelos países citados, o objetivo principal dos comunistas 
continua sendo, fervorosamente, o melhor para a classe proletária e a junção dos 
países comunistas, em prol de deixar a luta dos trabalhadores mais forte. Se 
apropriam da violência para tentar chegar ao poder e acabar de vez com a 
burguesia e a opressão do capitalismo. 
 
 Tendo uma conclusão breve e direta, afirma-se que o livro se tornou objeto de 
estudo pelo fato de apresentar uma teoria que acabaria com as injustiças realizadas 
pela burguesia, tais como a exploração da mão de obra e a insignificância dos 
oprimidos. As ideias do livro são importantes contra o capitalismo. Buscando, por 
fim, um equilíbrio econômico, sem miséria, sem exploração e com igualdade social.

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