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Rodrigo-TCC_final-20190130

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ESTUDO DE ACIDENTES DO TRABALHO NO PERÍODO DE 2014 A 
2016 NOS DOIS CNAE QUE APRESENTARAM MAIORES ÍNDICES 
NO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
Gonzalez, Rodrigo Gelanzauskas1 
Peixoto, Elaine Alcantara Freitas 2 
 
 
 
RESUMO 
Tece-se um breve panorama das supostas ameaças de acidentes de trabalho dentro 
de empresas nas quais mais ocorrerem acidentes entre 2014 e 2016, segundo 
dados oficiais. Após, passa-se às opiniões de autores com ênfase na redução dos 
acidentes de trabalho e as obrigações que as empresas têm em relação a leis de 
proteção desses trabalhadores. Para tanto, utilizar-se-á da pesquisa bibliográfica em 
artigos, trabalhos, livros e sites que tratam do assunto. Traz como um ponto 
importante, a atenção as Normas Regulamentadoras a que estes trabalhadores 
estão sujeitos e amparados. Nesse sentido, foram elencados os principais riscos 
ocupacionais: químico, físico, biológico, acidente, psicossocial e ergonômico. Outro 
ponto de interesse da investigação é apresentar a importância do profissional da 
segurança o trabalho e suas obrigações dentro dessas organizações. 
Palavras-chave: CNAE. Acidente de trabalho. Segurança do Trabalho. Prevenção. 
Normas Regulamentadoras 
 
 
ABSTRACT 
 
A brief overview of the alleged workplace accident threats in companies where 
accidents occurred during 2014 and 2016. Afterwards, we pass on the opinions of 
 
1Pós-graduando em Segurança do trabalho e meio ambiente. rodrigo@gongel.com.br . Data da 
entrega:29/01/2019 
2
Professor orientador: Mestre, Universidade Santo Amaro- SP – eafpeixoto@prof.unisa.br 
 
2 
 
authors with an emphasis on the reduction of occupational accidents and the 
obligations that companies have in relation to laws protecting these workers. To do 
so, it will use bibliographic research in articles, works, books and websites that deal 
with the subject. It brings as an important point, attention to the Regulatory Norms to 
which these workers are subject and protected. In this sense, the main occupational 
risks were listed: chemical, physical, biological, accident, psychosocial and 
ergonomic. Another point of interest of the research is to present the importance of 
professional work safety and its obligations within these organizations. 
Keywords: CNAE. Work accident. Workplace safety.Prevention. Regulatory 
Standards. 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Conforme dispõe o artigo 19 da Lei nº 8.213/91 (BRASIL, 1991), 
acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a 
serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados 
referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal 
ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, 
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. 
 
 No Brasil, o acidente de trabalho deve ser comunicado à Previdência Social 
por meio da emissão da Comunicação do Acidente de Trabalho (CAT), conforme Lei 
nº 8.213/91 (BRASIL, 1991). 
 O objetivo deste artigo é analisar a ocorrência de acidentes dos dois CNAE 
que apresentam a maior frequência e pouca variabilidade quanto à frequência no 
período de 2014 a 2016 no estado de São Paulo e propor reflexão sobre os 
principais riscos causadores de acidentes em cada CNAE e possíveis medidas de 
prevenção destes a partir de estudos já publicados. 
 Os dois CNAE que têm os maiores registros em relação a quantidade de 
acidentes do trabalho liquidados, por consequência, conforme consta no capítulo 49 
do Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho - AEAT 2016, no estado de São 
Paulo, período 2014-2016, são, segundo Brasil (2016): 
• CNAE 8610 – Atividade de atendimento hospitalar com 62.710 acidentes; 
3 
 
• CNAE 4711 – Comercio Varejista de mercadoria em geral com predominância 
de produtos alimentícios – Hipermercados e Supermercados com 23.772 
acidentes registrados. 
 
 A motivação para este artigo é aprofundamento do conhecimento relativo à 
saúde e segurança do trabalho comitantemente com o conhecimento dos ramos de 
atividade que precisam maior atenção quanto à prevenção de acidentes no estado 
de São Paulo. 
 No mesmo pensamento, a maioria dos homens depende exclusivamente de 
seu trabalho e tem a preocupação com a perda ou até mesmo a redução de sua 
capacidade laborativa, comprometendo a si próprio e aqueles que são seus 
dependentes. 
 Mas a Segurança do Trabalho não vem de hoje, na humanidade essa 
preocupação já podia ser vista antes de Cristo. Segundo Niclotti (2018), Hipócrates, 
considerado o pai de medicina, identificou pioneiramente a origem das doenças 
relacionadas ao trabalho com as minas de estanho. 
 Na Bíblia encontra-se: “Quando construíres uma nova casa, farás uma 
balaustrada em volta do teto, para que não derrame sangue sobre tua casa, se 
viesse alguém a cair lá de cima”. (DEUTERONÔMIO, 22, 8). 
 No século XV, Paracelso, de acordo com Mundim (2012), estudou as 
afecções dos mineiros. Em 1700, Bernardino Ramazzini publicou sua obra - As 
doenças dos trabalhadores, iluminando grandes estudiosos da medicina ao longo 
dos séculos (RAMAZZINI, 2016). 
 O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico no que diz respeito 
a transportes e máquinas. 
 Segundo Sposito (2017), desde os contatos iniciais dos europeus com os 
povos da América, os cálculos a respeito do uso da mão de obra indígena, bem 
como a plena utilização do trabalho forçado dos ameríndios foram recursos 
exaustivamente utilizados. 
 Paganine (2015) explica que em 1850 foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, 
a qual punha um fim ao comércio negreiro; em 28 de setembro de 1871 foi 
sancionada a Lei do Ventre Livre, concedendo liberdade aos filhos de escravos que 
nascessem a partir daquele momento. Finalmente, no ano de 1885, foi anunciada a 
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Lei dos Sexagenários, que contemplava com a liberdade os escravos com mais de 
60 anos. 
 Diz Camissasa (2016) que, no início do século XIX, a Inglaterra já se 
preocupava com a proteção dos trabalhadores das indústrias têxteis, somente no 
final daquele século, por volta de 1870 é que se tem notícia da instalação da 
primeira indústria têxtil no Brasil, no estado de Minas Gerais, já utilizando grande 
massa trabalhadora não escrava, mas ainda com pouca importância em relação à 
prevenção de acidentes de trabalho. 
 No Brasil com a chegada das máquinas a vapor deu-se o início da exploração 
da mão de obra, provocando desgaste prematuro na saúde do trabalhador e a 
exposição com maior frequência a acidentes do trabalho combinados com baixos 
salários e jornadas longas. Sussekind et al.(1997) descrevem que a invenção da 
máquina e sua aplicação à indústria iriam provocar a revolução dos métodos de 
trabalho e os efetivos movimentos de protesto e até mesmo rebeliões com a 
destruição de máquinas. 
 De acordo com Nascimento (2004), depois de abolida a escravidão e 
proclamada a República, iniciou-se o período liberal do direito do trabalho no Brasil, 
e consequentemente os números de oficinas e manufaturas de calçados, vestuário, 
móveis, tintas, fundições, começaram a se multiplicar de forma exponencial. Em sua 
maioria instalada em galpões, fundos de armazéns e locais isentos de qualquer tipo 
de fiscalização, além disso, as fábricas eram desprovidas de janelas, e dessa forma, 
contribuíam para a propagação de doenças contagiosas colocando em exposição a 
vida dos trabalhadores, contribuindo para a baixa expectativa de vida do trabalhador. 
 Marli (2017) afirma que se comparada aos dias de hoje que é de 75,8 anos, 
segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 
 Costa (2005) nos contempla dizendo que no Brasil isso mudaria muito tempo 
depois, precisamente em 1918, quando se logrou aprovar o projeto de lei sobre 
acidentes do trabalho, que fora organizado pelaComissão Especial de Legislação 
Social, tendo à frente, como relator, o deputado Andrade Bezerra e deste projeto 
surgiu o Decreto 3.724, de 15 de janeiro de 1919, modificado pelo Decreto 13.493, 
de 05 de março de 1919 e, por fim, regulamentado pelo Decreto 13.498, de 12 de 
março de 1919, surgindo a primeira lei brasileira em favor do infortúnio laboral. 
Segundo a Previdência Social (2017) e, de acordo com O Conselho Nacional 
de Previdência (CNP), entre 2012 e 2016, houve 3,5 milhões de casos de acidente 
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de trabalho em 26 estados e no Distrito Federal, resultando na morte de 13.363 
pessoas e gerando custo de R$ 22,171 bilhões para os cofres públicos com gastos 
da Previdência Social, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por 
morte e auxílio-acidente para pessoas que ficaram com sequelas. Nos últimos cinco 
anos, entre os anos de 2013 a 2018 , 450 mil pessoas sofreram fraturas enquanto 
trabalhavam. 
Em 2011, o jornal A Gazeta disponibilizou dados dos setores mais perigosos 
e responsáveis pelo maior número de acidentes de trabalho por ano em todo o país: 
Serviços - 76.256 acidentes/ano; Indústria extrativa e da construção civil - 46.673 
acidentes/ano; Transformação de metais e de compósitos - 44.808 acidentes/ano; 
Escriturários - 40.371 acidentes/ano; Exploração agropecuária - 33.990 
acidentes/ano; Técnicos das ciências biológica, bioquímica, da saúde - 29.718 
acidentes/ano; Trabalhadores da fabricação de alimentos, Bebidas e fumo - 23.351 
acidentes/ano (Silva, 2011, p.13). 
 A partir desses fatos descritos da história da evolução da atividade laboral, e 
por consequência o crescimento constante dos números de acidentes de trabalho, a 
proposta é a apresentação de opções para a redução desses índices nos setores 
que mais apresentaram acidentes no estado de São Paulo. 
 
CNAE 8610 - Atividade de atendimento hospitalar. 
 
 Nos serviços de atendimentos hospitalares compreendem-se requisitos 
técnicos essenciais à segurança do trabalhador, e de acordo com Martins et al. 
(2015), a adoção de técnicas e métodos adequados e as práticas de medidas 
eficazes de higiene e segurança do trabalho eliminam ou minimizam de forma 
drástica os riscos ocupacionais. 
 Segundo Parra et al.(2014), o estresse ocupacional faz com o que o ritmo 
desses profissionais se mantenha sempre acelerado, mantido pelo desejo de 
realizar um trabalho excelente no tempo determinado de toda a demanda exigida em 
seu ofício, prejudicando não apenas a rotina do dia a dia, como também, o sono, 
resultando em noites mal dormidas, desestruturação do organismo. Dessa forma, 
eles correm riscos sérios de submeter-se a acidentes de trabalho, pondo como fator 
de importância máxima o descanso para um eficaz desempenho. Assim, focam o 
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autoconhecimento como fator primordial, pois se trata de algo indispensável para a 
saúde, de forma que os colaboradores necessitem buscar maior companheirismo no 
trabalho em equipe, com o intuito de minimizar os efeitos negativos da 
superexposição às cobranças organizacionais. 
 Conforme mencionam Santos Junior et al. (2014), o excesso de autoconfiança 
é talvez a maior causa de acidentes de trabalho em qualquer setor, o que diferencia 
da área do profissional da saúde é a contaminação. Segundo Oliveira e Mirofuse 
(1999), as principais infecções a que está sujeito o trabalhador da saúde são a 
Hepatite B e tuberculose pulmonar, citomegalovirus (CMV.), HIV, rubéola, herpes 
simples, herpes zoster, gastroenterite infecciosa, infecções respiratórias por vírus, 
citando ainda as doenças causadas bactérias: Staphylococcus aureus, E. Coli e 
outras. 
Caixeta e Barbosa-Branco (2005) sugerem que a implementação de medidas 
de biosegurança em hospitais estabelecido nas exigências normativas é 
fundamental para a proteção dos profissionais de saúde. Essas medidas abrangem 
tanto questões de ordem administrativa, de organização do trabalho, como 
relacionadas à educação continuada, e ao controle de qualidade e prevenção de 
acidentes. Nessa mesma pesquisa concluem as autoras que o coeficiente de 
acidentabilidade foi inversamente proporcional ao porte do hospital; os profissionais 
de saúde do sexo masculino acidentaram-se mais do que os do sexo feminino; as 
categorias cirurgião-dentista, médico e técnico de laboratório foram as que mais se 
acidentaram; a realização de treinamento com conteúdos sobre biossegurança não 
interferiram positivamente na diminuição de acidentes; os profissionais de saúde 
com maior tempo de serviço se acidentaram mais, a exceção dos médicos que 
apresentaram uma relação inversa; o coeficiente de acidentabilidade foi maior entre 
os profissionais de saúde que afirmaram conhecer todas as normas; não houve 
relação positiva entre o conhecimento e a adesão quanto ao uso de EPI entre os 
profissionais de saúde. 
Waldhelm Neto (2014), Coach, palestrante e estudante do curso de 
Engenharia de Produção, escritor de livros como: o Livro CIPA Implementando e 
Mantendo e Segurança do Trabalho – Os Primeiros Passos, afirma a importância do 
Técnico em Segurança do Trabalho dentro do hospital, a sua atuação junto ao 
SESMET (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho) em relação às demandas emergenciais da empresa, o que precisa ser 
7 
 
implantado sempre observando a NR 32, norma bem detalhista, que deve ser 
utilizada como parceira inseparável, e também os materiais da ANVISA, 
principalmente os que falam sobre desinfecção hospitalar, resíduos do serviço de 
saúde. 
Walhelm Neto (2014), apresenta também a importância da Comissão de 
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) (BRASIL, 2018) para conhecer as áreas 
onde o risco de infecção hospitalar é maior, as principais deficiências da empresa e 
quais as opções imediatas e não imediatas de melhoria. Menciona que na 
CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), sempre tem alguém 
conhecedor das deficiências do ambiente, os riscos e as oportunidades de melhoria. 
Segundo Brandão et al. (2017), os acidentes podem ser reduzidos, mas 
muitas variáveis contribuem para a ocorrência com as equipes de enfermagem 
como: 
• Falta de capacitação. 
• Inexperiência. 
• Indisponibilidade de equipamento de segurança. 
• Cansaço, dupla jornada de trabalho. 
• Distúrbios emocionais, excesso de autoconfiança. 
• Falta de organização do serviço, trabalho em turnos. 
• Desequilíbrio emocional em situações de emergência. 
• Tecnologia crescente de alta complexidade. 
Ainda sobre os dados acima, a falta de capacitação, segundo Cofen 
(Conselho Federal de Enfermagem) está ligada diretamente com a má qualidade de 
Instituições de ensino, tanto que, em 2011 o Ministério da Educação (MEC) 
anunciou o corte de 2.572 vagas do ensino superior em Enfermagem, como parte de 
um processo de supervisão pelo qual passaram os cursos, em função dos 
resultados considerados insuficientes no desempenho dos alunos e futuros 
profissionais de enfermagem (MARTYRES e BORGES, 2013). 
Alves (2018) menciona que muitas vezes trabalhador em atendimento é 
inexperiente e atua sem supervisão e com pouca orientação, e em consequência da 
falta de capacitação e profissionais que trabalham de maneira incorreta, 
desrespeitando as normas de segurança, os chamados “atos inseguros” são 
responsáveis por mais de 90% dos acidentes das mais diversas naturezas. 
8 
 
Entre os anos de 2014 a 2016, a redução foi pequena conforme mostra a 
tabela a baixo retirada no site da Previdência Social. 
 
Quadro 1 - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho - Atendimento 
Hospitalar 
Fonte: http://www3.dataprev.gov.br/aeat/ 
 
 
CNAE 4711 – Comércio Varejista de mercadoria em geral com 
predominância de produtos alimentícios. 
 
Por que ainda ocorrem acidentes e como diminuir os números alarmantes de 
nesse CNAE? Quais os acidentesmais frequentes nos supermercados? Quais as 
consequências dos acidentes de trabalho nas empresas? Por quê as empresas 
devem investir em segurança? 
 Almeida et al (2017), estudantes da Universidade de Guarulhos, publicaram 
uma pesquisa de campo explicando porque ainda ocorrem os acidentes de trabalho 
no comércio. Segundo eles, o Gerente de uma grande rede varejista disse 
(ALMEIDA et a., 2017, p. 17): 
Dentre as principais causas da ocorrência de acidentes de trabalho 
destacam se a falta de observação das regras e normas de 
segurança por parte dos funcionários e também a falta de atenção a 
detalhes no momento de executar determinada tarefa dos 
funcionários em ambientes que apresentam situações de risco. 
 
 De acordo com suas pesquisas (ALMEIDA et a., 2017, p. 07) , 
todos os entrevistados descreveram que já tiveram alguma situação 
de risco ou já presenciaram algum acidente ocorrido. Os acidentes 
mais frequentes apontados foram quedas de escadas, acidentes com 
carrinhos hidráulicos e empilhadeiras dentro dos estoques e cortes 
com objetos perfurantes como estiletes, material usado para abertura 
de caixas de papelão e outros trabalhos. Por se tratarem de 
empresas terceiras sentem que estão expostos a situações 
inseguras e há negligência por parte do empregador no que se refere 
à segurança . 
9 
 
 
 Schamne (2014) em seu artigo fala que nos supermercados, o principal risco 
físico encontrado é a variação de temperatura, principalmente na área de 
panificação e de açougue. A primeira com potencial de aquecimento do local devido 
à fabricação dos produtos, e a segunda com baixas temperaturas para conservação 
dos alimentos e também pela presença de câmara fria. 
 Ainda segundo mesma a autora, Schamne, "as recomendações de conforto 
térmico podem ser encontradas em normas e legislações brasileiras como a CLT, no 
Capítulo V, Seção VIII, Art. 176, 177 e 178 (1977, p 06). 
 Ainda segundo Schamne também apresenta alguns fatores que possam 
causar acidentes dentro de um estabelecimento comercial como os Hipermercados 
e supermercados (2014, p. 34). 
Arranjo físico inadequado do local de trabalho como, por exemplo, 
uma disposição incorreta das máquinas e equipamentos, que dificulte 
a execução da atividade; Máquinas e equipamentos sem proteção, 
defeituosos s e sem sinalização; Ferramentas inadequadas, 
perigosas, defeituosas e sem sinalização; Risco de choque elétrico 
devido ao contato com linha viva, falta de aterramento e 
improvisações; Ausência de indicação de risco através de 
sinalização; Probabilidade de incêndio e explosão; Contato com 
material perfuro cortantes ou de corte; Transporte e movimentação 
de materiais, bem como o armazenamento inadequado; Presença de 
animais peçonhentos; Falhas nas edificações como piso inadequado 
e escorregadio, canaletas, rampas e escadas impróprias. 
 
 Schamne (2014, p. 35), menciona também que: 
o principal agente causador de acidentes na área da panificação é o 
manuseio de materiais a alta temperatura e de utensílios de corte, 
que podem levar a queimaduras. Já no açougue, o principal risco é 
na manipulação inadequada das máquinas de corte e de moer. 
 
 Os riscos químicos que Schamne encontrou no ambiente de supermercado 
são produtos de limpeza e higienização e a poeira da farinha de trigo utilizada na 
panificação. "Esta, independente da quantidade e tamanho da partícula, pode causar 
alergias, problemas respiratórios e dermatológicos" (2014, p. 35). 
Ainda segundo a mesma autora sobre o ambiente da panificação: 
onde pode ter a maior concentração de agentes biológicos devido a 
altas temperaturas, presença de matéria orgânica e umidade relativa, 
que favorecem a proliferação de fungos e bactérias, podendo causar 
distúrbios alérgicos e respiratórios. Já no açougue, a falta de limpeza 
e isolamento pode atrair insetos e descontroles de temperatura 
10 
 
podem afetar a conservação das carnes, contribuindo para o 
surgimento de agentes biológicos (SCHAMNE, 2014, p. 36). 
 
 Uma das soluções apresentados pelos estudantes Almeida et al (2017, p.7) 
foi "Investir na prevenção de acidentes através de treinamentos constantes 
contemplando as normas de segurança e capacitação para o uso de equipamentos 
e manuseio correto de máquinas. Investir em equipamentos de segurança".
 Mercados, Supermercados e Hipermercados se enquadram em duas normas: 
NR 17 - Esta Norma objetiva estabelecer parâmetros e diretrizes mínimas para 
adequação das condições de trabalho dos operadores de checkout, visando à 
prevenção dos problemas de saúde e segurança relacionados ao trabalho; NR 12- 
Segurança no Trabalho em máquinas e equipamentos devidos aos açougues que 
fazem parte desse segmento, entre outras como a NR1, NR2, NR9, NR23 . 
 A solução encontrada por Almeida et al.(2017) não diverge de outros, sempre 
há a necessidade de que todos tenham treinamentos efetivos sobre as normas e 
regra de segurança, é muito importante que tenham equipamentos de segurança 
adequados para todos como, por exemplo, luvas de aço e botas de borracha para os 
que trabalham nos açougues e padarias. Os estoques devem ter escadas mais 
seguras com travas e pisos antiderrapantes. 
Posso complementar que muitos mercados, no momento da reposição de 
mercadoria palets e carrinhos hidráulicos ficam posicionados de qualquer forma nos 
corredores, que possibilitam acidente tanto com funcionários como clientes. 
 Não podemos esquecer que risco ergonômico contemplado pela norma NR 
17 faz parte da prevenção de acidente de trabalho, segundo Bento (2009), Fundador 
e sócio da Escola da Prevenção (BENTO, 2018). 
Postura Inadequada: Esse é um risco presente em quase todos os 
setores de trabalho. Muitas vezes o trabalhador começa a jornada de 
trabalho “esticado”. Está bem disposto, com a produtividade em alta, 
mas conforme as horas vão passando, acaba perdendo um pouco de 
energia, o desempenho vai caindo, e consequentemente, a postura 
“relaxa” e, sem perceber, o trabalhador acaba terminando o dia com 
uma postura inadequada. Com o passar do tempo começa a notar 
dores no pescoço, na coluna, nas pernas. Sente-se mais cansado 
em menos tempo, parece que seu rendimento não é o mesmo de 
antes. E tudo isso é culpa da postura inadequada. 
 
 Ainda sobre NR 17, Bento (2018) também explica a importância da 
utilização de uma cadeira ergonomicamente correta para um operador de caixa que 
deve ser de acordo com o tipo físico de cada trabalhador, o uso de apoio para os 
11 
 
pés também é muito importante como todo arranjo físico dos objetos necessários 
para a realização do seu trabalho. "Tudo deve ser arrumado de forma prática e que 
cause o mínimo de esforço do trabalhador". 
 Referente aos estoquistas, Bento (2018), afirma que o problema da postura 
inadequada muitas vezes não é sua culpa e sim à má organização do espaço físico, 
onde as prateleiras, armários e mesas, tudo deve estar bem posicionadas de forma 
que seu trabalho seja facilitado, evitando assim que o trabalhador fique agachado 
por muito tempo para arrumar algo. 
 Segundo Assai Atacadista em Campinas – SP a responsabilidade do Técnico 
em Segurança do Trabalho é descrita como: 
 atende aos clientes, funcionários e fornecedores nas suas 
necessidades. Responsável pela Segurança do Trabalho dos 
funcionários e clientes na loja. Executando o DMS - Diálogo Mensal 
de Segurança e o DDS - Diálogo Diário de Segurança com todos os 
setores, envolvendo encarregados, lideres e funcionários para os 
cuidados necessários ao trabalho e quanto ao uso dos EPI´s – 
Equipamento de Proteção Individual. Inspeção diária de toda loja 
(equipamentos, extintores, hidrantes, luminárias de emergência, área 
de circulação e saídas de rotas de fugas). Auxilia na emissão de 
relatório para compra de EPI´s, entrega de EPI´s aos funcionários, 
com a devida baixano sistema e arquivo de recibo de entrega de 
EPI´s, treinamento e acompanhamento junto aos funcionários quanto 
ao uso dos equipamentos e sua utilização. Execução de testes nas 
bombas de combate a incêndio. Participação nas Integrações de 
novos funcionários. Colabora nas reuniões mensais de CIPA e 
Brigada de Incêndio. Auxilia no acompanhamento dos acidentes de 
trabalho (CAT) Solicitação de cursos específicos para funcionários 
em atendimento as NRs (empilhadeira, transpalheteira, trabalho em 
altura, eletricidade, manuseio dos produtos de limpeza entre outros). 
Conforme descrito nas prerrogativas para preenchimento da vaga 
(LOVE MONDAYS GLASSDOOR COMPANY, 2019). 
 
 Segundo Schamne (2014, p. 10): 
os Supermercados e atacadistas estão sujeitos à fiscalização dos 
seus serviços por diversos órgãos públicos. A Secretaria Regional do 
Trabalho tem por obrigação fiscalizar a existência de planos de 
segurança no estabelecimento como o Laudo Técnico das Condições 
de Trabalho (LTCAT), PPRA, visando à saúde e segurança por parte 
do empregador com seus empregados. Já o Conselho Regional de 
Engenharia, por exemplo, tem responsabilidade de verificara 
periodicidade da manutenção e operação das máquinas e 
equipamentos do estabelecimento e a legalidade dos prestadores 
deste tipo de serviço. Além da Vigilância Sanitária, que zela pela 
saúde e higiene dos locais de trabalho, garantindo qualidade, saúde 
e segurança para os trabalhadores e para os consumidores dos 
produtos produzidos no estabelecimento. 
 
12 
 
Conforme pesquisado nos dados disponíveis da Previdência social, a opção 
por Comércio Varejista ficou em segundo lugar em acidentes de trabalho entre os 
anos de 2014 a 2016, e com predominância em produtos alimentícios com foco em 
Super Mercados e Hipermercado se definiu por ser o setor que mais apresentou 
acidentes de trabalho dentre o CNAE 4711, conforme tabela retirada do site da 
Previdência Social. 
A tabela abaixo mostras todos os comércios registrado pela Previdência 
Social, e os que se destacou foi o último da tabela: Comércio com predominância 
em produtos alimentícios com foco em Super Mercados e Hipermercado retirado no 
site da Previdência Social. 
 
Quadro 2 - Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho - Comércio Varejista 
de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios - 
Hipermercados e Supermercados. 
 
Fonte: http://www3.dataprev.gov.br/aeat/ 
 
Metodologia 
 
A revisão da literatura proposta abarca matérias pertinentes à Segurança do 
Trabalho, o artigo constitui-se de uma revisão especializada nos dois CNAE que 
mais apresentaram acidente de trabalho no estado de São Paulo nos anos de 2014, 
2015 e 2016, sendo estas as últimas atualizações disponíveis no site da Previdência 
Social em relação a acidentes de trabalho. 
A presente pesquisa adota o método estatístico, com análises de documentos 
oficiais, proveniente dos órgãos do governo, entidades ou empresas, e ainda, 
análises doutrinárias sobre o tema problema, conceitos e suposições já realizados 
por doutrinadores e especialistas em Segurança do Trabalho, bem como uma 
13 
 
metodologia dogmática, pois parte do pressuposto da verdade real da importância 
de resguardar a segurança do trabalhador como objetivo maior desta pesquisa, e 
também da certeza da necessidade de conscientizar os envolvidos sobre as ações 
de prevenção de acidentes nos setores abrangidos pelos 2 CNAE, da economia no 
estado de São Paulo. 
O estudo se vale do método dedutivo, organiza e específica o conhecimento 
que já se tem, mas não é de conhecimentos novos. Como ponto de partida o plano 
do inteligível, ou seja, da verdade geral, já estabelecida, que supõe um 
conhecimento prévio. Assim, o raciocínio parte das posições dogmáticas, já ditas 
anteriormente. 
Para a realização dos trabalhos foi acessado o banco de dados da 
Previdência Social, realizando-se uma tabulação dos dados, bem como, uma análise 
por meio de cálculos simples de porcentagem referente ao aumento da quantidade 
de um ano para outro, e uma perspectiva geral do aumento comparando os dados 
de 2014 a 2016. 
Para se obter o resultado correto apresentado nesse trabalho devemos 
acessar o banco de dados da Previdência Social em uma ordem específica. Digita-
se http://www3.dataprev.gov.br/aeat/; em seleções aceleradoras: selecione o ano 
desejado (nesse trabalho usamos 2014, 2015 e 2016), em estrutura: linha - ano, 
Coluna - Classe do CNAE 2.0, Sub Coluna - Divisão do CNAE 2.0, Quadro - 
motivo/situação, Sublinha - não, conteúdo - Quantidade de acidentes. Na opção 
ordem: Ordem das linhas - sem classificação, Ordem das Colunas - sem 
classificação, Ordem dos Quadros - sem classificação, quantidades de linha - em 
branco. Na opção seleção+Categorias: Classe do CNAE 2.0 - selecionar Código e 
Nomes digitar o CNAE desejado click duplo na categoria apresentada validar no 
símbolo � verde. Divisão do CNAE 2.0 - não preencher. Em Motivo/Situação, 
selecionar nome click duplo em Doença do Trabalho com CAT, sem CAT, Típico 
com CAT e Trajeto com CAT, selecionar Igual e validar no símbolo � verde. No 
campo UF nome procurar o estado com o cursor (nesse trabalho foi selecionado 
SP), na Condição selecionar - Igual e validar no símbolo � verde. Acima na página 
click no símbolo e dessa forma obtêm o resultados da pesquisa. 
Ainda sobre a operacionalização dos trabalhos, ressalta-se que os critérios de 
inclusão para os estudos encontrados foram o que estivessem relacionados a 
acidentes de trabalho nos CNAE específicos dentro do estado de São Paulo sendo 
14 
 
fatais ou não, incluindo pesquisas em artigos científicos publicados, dados do Scielo 
e Google Acadêmico. As palavras-chave utilizadas na busca foram: acidentes de 
trabalho, trabalhos específicos pela nomenclatura do CNAE. 
Primeiramente houve um levantamento da literatura para diagnosticar a 
origem dos acidentes de trabalho, seguido pela coleta de dados para analisar o 
aumento ou diminuição dos acidentes no estado de São Paulo. 
Diante dos dados, são apresentadas ações que podem ser realizadas para 
reduzir o número de acidentes. 
 A presente revisão de literatura visa demonstrar a situação perigosa que os 
trabalhadores estão expostos nos CNAE que mais apresentaram acidentes de 
trabalho no estado de São Paulo seguindo dados oficiais da Previdência Social. 
 
Discussão 
 Atendimento Hospitalar é uma atividade com aproximação e não se pode 
identificar o grau de risco a que os trabalhadores estão sujeitos. Vejo também que o 
ambiente de trabalho é carregado de muita dor e sofrimento dos pacientes. Os 
profissionais convivem com casos graves e imprevisíveis todos os dias. Os mesmos 
estão expostos a inúmeros fatores de risco que comprometem além da sua saúde, o 
psicológico, e com o acúmulo destes infortúnios, facilitam a ocorrência do acidente 
de trabalho. 
 Pelo quadro 01, observa uma redução quase imperceptível em relação aos 
ano 2014 para 2016, considerado que o estudo abrange apenas o estado de São 
Paulo. Se fosse a nível nacional, os acidentes chegaram a um total de 168.208, 
segundo a Previdência Social, podendo ser consultado a qualquer momento 
seguindo a metodologia da pesquisa. 
Qualquer um quando entra em um pronto socorro pode notar a manipulação 
de agulhas, gazes, material perfuro-cortante utilizado nos procedimentos, que, por 
muitas vezes, está contaminado por sangue e fluidos corporais de doenças que não 
existem curas nos dias de hoje. Por isso a importância do PPRA (Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais): com os riscos do ambiente e as medidas 
preventivas. 
Também devemos observar se a Gestão da CIPA realiza as reuniões dentro 
do que a NR 5 (BRASIL, 1978) que determina, quais os equipamentos de proteção 
15 
 
individual (EPI) são necessários, Caso a empresatenha SESMT, ela será 
responsável pela definição dos EPI’s. Em ambos os casos os EPI's utilizados e em 
estoque possuem Certificado de Aprovação (CA). 
A implantação de um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional 
que possa auxiliar no reconhecimento e análise dos riscos ocupacionais nestes 
ambientes, com o objetivo de evitar ou minimizar a ocorrência de acidentes de 
trabalho, gerenciá-los, embasar as tomadas de decisões, as medidas de controle de 
prevenção, e a promoção da conscientização sobre práticas seguras entre os 
profissionais envolvidos. Uma ação que contribui favoravelmente à empresa e 
empregados. 
 Além de abordar como prevenir e evitar os acidentes de trabalho na área 
hospitalar deve-se destacar que o trabalho exercido por esses profissionais requer 
maior qualificação técnica e um amplo conhecimento de segurança nos 
procedimentos executados. 
 Portanto, nunca é demais a supervisão dos órgãos governamentais para 
incentivar a formação de profissionais aptos a um melhor desempenho no trabalho 
hospitalar, e que consequentemente, devido ao despreparo, os profissionais da 
saúde deixam de tomar precauções essenciais na execução de determinadas 
tarefas. 
 Em segundo lugar dessa revisão bibliográfica está Comercio Varejista de 
mercadoria em geral com predominância de produtos alimentícios – Hipermercados 
e Supermercados, pode-se dizer que não de identificou redução na quantidade de 
acidentes que pode ser notado no Quadro 2. Por isso deve apostar na segurança 
dos funcionários com treinamentos e incentivando, cobrando e fiscalizando o uso 
dos equipamentos de proteção individual, entre outras medidas. Devem ser 
explicadas as regras para segurança do trabalho, as Normas regulamentadoras 
expostas na revisão e os benefícios e a importância para cada cargo que será 
ocupado. É fundamental essa formação de cada profissional saber disso, para que a 
cultura da segurança do trabalho esteja na consciência dos funcionários. 
 Nos treinamentos deverão ser abordados conceitos de segurança do trabalho, 
noções de segurança e prevenção de acidentes; importância do uso de EPI, sua 
conceituação, assim como tudo relacionado à CIPA (Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes). 
 
16 
 
CONSIDERAÇÔES FINAIS 
 
Esta pesquisa teve como objetivo fazer uma revisão de literatura do que tem 
sido publicado sobre cada CNAE abordado, dando ênfase às estatísticas numéricas 
relativas ao estado de São Paulo e nas medidas para prevenção de acidentes de 
trabalho. Embora a última atualização da Previdência Social seja de 2016, os riscos 
continuam os mesmos, e o que pode ter mudado são valores em relação a 
quantidade de acidentes. 
 Foram elencadas diversas ideias de autores sobre os riscos e a importância 
de um trabalho de prevenção de acidentes de trabalho, riscos ergonômicos, social, 
psicológico e o físico dos trabalhadores em questão. Diante do exposto há 
necessidade de iniciar pela correção e então adotar a prevenção. 
Pôde-se perceber que existem vários estudos e idéias, ações de como é 
importante um trabalho de conscientização por parte de todos aqueles que fazem 
parte do trabalho desses grandes setores da economia brasileira. Também foram 
abordadas as responsabilidades dos trabalhadores, bem como de seus 
empregadores, amparados por leis e primando sempre pela qualidade de vida. Não 
foi motivo do estudo os custos para a empregadora, mas com a certeza de que 
trarão benefícios a todos os envolvidos visando sempre a preservação da vida. Para 
isso, o empregador deve pensar no trabalhador como chave principal de sua 
empresa, colocá-lo como parte integrante desse processo e, assim, tratá-lo com 
dignidade e propiciando-lhe qualidade de vida. 
 Vale lembrar que, existem diversos estudos sobre a prevenção de riscos 
presentes nas situações de trabalho graças a formação de novos profissionais, com 
trabalhos repletos de informações que podem ser seguidas para minimizar os 
acidentes de trabalho estudados a que se interessar, além do cumprimento da 
legislação 
 
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