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Cotovelo, mão, punho, quadril, joelho, tornozelo e pé

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ESQUEMA AP4 – CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 
SUYANE BRASIL – FISIOTERAPIA 2014.2 
 
COTOVELO E ANTEBRAÇO 
 
OSTEOLOGIA 
- Úmero, rádio e ulna. 
 
 OSTEOLOGIA DO ÚMERO 
- Tróclea. 
- Fossa coronóidea  importante para garantir mobilidade durante o movimento. 
- Capítulo. 
- Fossa Radial 
- Epicôndilo medial  lig. Colateral medial, Pronador redondo e flexores do punho. 
- Epicôndilo lateral  lig. Colateral lateral, Supinador e extensores do punho. 
- Cristas supra-epicondilares medial e lateral. 
- Fossa do Olécrano. 
 
 OSTEOLOGIA DA ULNA 
- Processo do olecrano  m. tríceps braquial. 
- Processo coronóide. 
- Incisura troclear  côncava  tróclea. 
- Incisura radial  cabeça do rádio. 
- Tuberosidade da ulna  m. braquial. 
- Processo estiloide. 
- Aericulações  rádioulnar proximal (ulna – côncava / rádio – convexo)  pronação (desliza posterior) 
e supinação (desliza anterior); 
 rádioulnar distal (ulna – convexa / rádio – côncavo)  pronação (desliza anterior) e 
supinação (desliza posterior). 
 
 OSTEOLOGIA DO RÁDIO 
- Cabeça do rádio. 
- Fóvea articular  se articula com o capítulo = art. umerorradial. 
- Tuberosidade do rádio  m. bíceps braquial. 
- Incisura ulnar  art. rádioulnar distal. 
- Processo estiloide. 
 
ESTRUTUTAS PALPÁVEIS 
- Epicôndilos medial e lateral. 
- Olécrano. 
- Fossa olecraniana. 
- Tendão do tríceps braquial. 
- Cabeça do rádio. 
- Processo estiloide da ulna. 
 
ARTROLOGIA 
- Articulação do cotovelo  estável, possuindo 3 articulações dentro de uma única cápsula articular. 
 
 
 ARTICULAÇÃO ÚMERO-RADIAL E ÚMERO-ULNAR 
- Gínglimo, dobradiça ou troclear  dobradiça modificada. 
- A ulna se movimenta lateralmente durante a flexão e extensão. 
- 2 movimentos = flexão e extensão  1 grau de liberdade. 
 
ÂNGULO DE CARREGAR 
- O eixo de flexão – extensão não é perpendicular à diáfise do úmero, pois a tróclea se estende mais 
distalmente que o capítulo (borda medial), dessa forma quando o antebraço se estende na posição 
supinada, a ulna se afasta lateralmente em relação ao úmero. 
- Ângulo médio de 13°, com desvio – padrão de 6º. 
 
 
 
ESTABILIDADE ARTICULAR – TECIDO CONJUNTIVO PERIARTICULAR 
- Ligamento colateral ulnar  resiste contra a força valga (abdução)  fibras anteriores resistem a 
extensão e fibras posteriores resistem a flexão. 
- Ligamento colateral lateral (radial e ulnar)  resiste contra a força vara (adução)  o ulnar resiste 
na flexão total também. 
- Ligamento anular do rádio  estabilidade da ulna; resiste contra a força de distração do rádio. 
OBS  os estabilizadores dinâmicos mediais do cotovelo  mm. Flexores do punho e pronador redondo. 
- Cápsula articular  é fina e reforçada anteriormente; é reforçada pelos ligamentos colaterais; o aspecto 
posterolateral estabiliza contra as forças em varo. 
- Cápsula anterior  limita a extensão. 
- Cápsula posterior  limita a flexão. 
- Posição de conforto a 80º de flexão  adotada por pacientes com inflamação  o risco de 
desenvolver contratura em flexão de cotovelo. 
 
CINEMÁTICA 
- 1 grau de liberdade. 
- Plano sagital  flexão (145º ativa) e extensão (5º-0º). 
OBS  arco funcional entre 30º e 130º de flexão. 
- Flexão de cotovelo  mm. Extensores, cápsula posterior, LCU posterior = esticados. 
 mm. flexores, cápsula anterior, LCU anterior = frouxos. 
- Extensão  mm. flexores, cápsula anterior, LCU anterior = esticados. 
 mm. Extensores, cápsula posterior, LCU posterior = frouxos. 
- Limitantes do movimento  extensão = mm. flexores, cápsula anterior, olécrano. 
 flexão = cápsula posterior, m. tríceps braquial (passiva), cabeça do rádio 
no capítulo, m. bíceps braquial. 
 
ESTABILIDADE DO COTOVELO 
- Ligamento colateral ulnar. 
- Ligamento colateral radial. 
- M. tríceps braquial. 
- M. bíceps braquial. 
- M. braquial. 
- M. pronador redondo. 
- MM. extensores  na co-contração, dão estabilidade à cápsula. 
- MM. flexores  na co-contração, dão estabilidade à cápsula. 
 
ESTRUTURA DE FUNÇÃO DA MEMBRANA INTERÓSSEA 
- Sindesmose. 
- Contém uma estrutura contra a outra  congruência. 
- As bandas centrais são mais espessas que as demais fibras e apresentam força tensora similar à do 
tendão patelar. 
- Funções  ligar o rádio à ulna; ser inserção de músculos extrínsecos da mão; compor o mecanismo 
de transmissão de força proximamente do MMSS. 
- Força de compressão  80% na rádio cárpica; 20% cruza pelo espaço ulnocárpico; do rádio para a 
ulna pela membrana interóssea; cruza a articulação úmerorradial e úmeroulnar. 
- Força de distração  demanda pequena para a membrana, indo mais para o ligamento anular; 
contração do braquiorradial auxiliam para manter o rádio contra o úmero; dor intensa no antebraço em 
indivíduos que carregam cargas pesadas por longo período – fadiga. 
 
 
 
 ARTICULAÇÃO RÁDIO-ULNAR PROXIMAL E DISTAL 
- Pivô ou trocoide. 
- Pronação  rádio desliza sobre a ulna. 
- Supinação  rádio volta ao seu local de origem. 
 
TECIDO CONJUNTIVO PERIARTICULAR 
- Art. Rádio-ulnar proximal  lig. anular e incisura radial da ulna  lig. anular internamente possui 
cartilagem e externamente receber inserções da cápsula, do lig. colateral radial e do m. supinador. 
- Art. Rádio-ulnar distal  disco de fibrocartilagem triangular; lig. capsular palmar e dorsal. 
 
ESTABILIZADORES DA ARTICULAÇÃO RÁDIO-ULNAR DISTAL 
- Complexo triangular de fibrocartilagem (CTFC)  ocupa a maior parte do “espaço ulnocárpico” (disco + 
lig. Capsular + lig. ulnocárpico + lig. Colateral ulnar + homólogo de menisco). 
- Músculo pronador quadrado. 
- Tendão do extensor ulnar do carpo. 
- Fibras distais da Membrana Interóssea. 
 
CINEMÁTICA 
- 1 grau de liberdade  2 movimentos. 
- Plano transverso  pronação (75º-90º) e supinação (85º-90º). 
OBS  indivíduos que não apresentam os últimos 30º, ainda são capazes de realizar muitas atividades 
da vida diária; compensação do ombro. 
 
ESTRUTURAS QUE PODEM RESTRINGIR A SUPINAÇÃO E PRONAÇÃO 
- Supinação limitada  pronador redondo, pronador quadrado, CTFC (princ. Lig. cap. Palmar da rádio-
ulnar distal), membrana interóssea. 
- Pronação limitada  bíceps, supinador, CTFC (princ. Lig. cap. Dorsal da rádio-ulnar distal). 
 
PARTICIPAÇÃO DA ÚMERORRADIAL 
- Acontece um giro. 
- Na pronação ativa o pronador redondo favorece a compressão da úmerorradial  mecanismo de rosca 
do cotovelo. 
 
OBSERVAÇÕES 
- Bíceps braquial  biarticular  uma vantagem fisiológica combinando a flexão de cotovelo à extensão 
do ombro. 
- Tríceps braquial  biarticular  uma vantagem fisiológica combinando a extensão do cotovelo à flexão 
do ombro. 
- Torque gerado pelo extensor do cotovelo – comparando em flexão a 90° com a completa extensão. 
 
 
PUNHO 
- Área altamente complexa, formado por oito osso carpais, rádio, ulna e metacarpos. 
- A posição do punho afeta significativamente a função da mão  vários músculos que controlam os 
dedos têm origem extrínseca à mão. 
- Fornece ampla mobilidade à mão e estabilidade estrutural. 
- Punho doloroso ou fraco  reduz a eficácia de agarrar. 
 
OSTEOLOGIA 
- O processo estiloide se projeta distalmente. 
- Queda sobre a mão estendida  fratura de rádio distal com descolamento dorsal do fragmento. 
- Rádio, ulna, escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezoide, capitato, hamato, 5 
metacarpos. 
- Configuração distal do rádio de importância mecânica  inclinação do rádio de 25º em relação à 
ulna = permite um maiordesvio ulnar; inclinação de 10º em direção palmar = permite maior flexão. 
 
TÚNEL DO CARPO 
- A região palmar dos ossos do carpo formam uma concavidade. 
- Faixa fibrosa e espessa de tecido conjuntivo – ligamento transverso do carpo – forma um túnel. 
- Corredor para o nervo mediano e para os tendões dos flexores extrínsecos dos dedos. 
- Impede que os tendões extraviarem – se tanto anteriormente quanto para fora do túnel – em movimentos 
de preensão realizados com o punho parcialmente flexionado. 
 
ARTROLOGIA 
ESTRUTURA ARTICULAR E LIGAMENTOS DO PUNHO 
- Articulação rádiocárpica. 
- Articulação mediocárpica  articulações intercápicas. 
OBS  1ª fileira dos ossos do carpo é mais móvel que a 2ª. 
 ARTICULAÇÃO RÁDIO-CÁRPICA 
- Extremidade distal do rádio (côncava) e ossos escafoide e semilunar. 
- Elipsóide. 
- 2 graus de liberdade. 
- Movimentos  flexão (90º), extensão (70º), adução ou desvio ulnar (35º), abdução ou desvio radial 
(25º). 
- A área de contato da articulação tendem a ser maiores quando o punho está parcialmente em extensão 
e em desvio ulnar  posição também na qual a força de preensão máxima pode ser obtida. 
 ARTICULAÇÃO MEDIOCÁRPICA 
- Mediocarpal  entre as fileiras proximais e distais dos ossos do carpo. 
- Compartimento lateral e medial. 
- Plana. 
- Movimentos de deslizamento. 
- Articulações intercárpicas. 
 LIGAMENTOS 
- Ligamentos intrínsecos e extrínsecos. 
- Manutenção do alinhamento intercárpico. 
- Transferência de forças dentro e através do carpo. 
- Lesões e doenças  punho vulnerável a deformidades, fraquezas, instabilidades e degeneração. 
 
LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL 
- Ligamento colateral radial do carpo  reforça junto com os músculos abdutor longo do polegar e 
extensor curto do polegar a região radial do punho. 
- Ligamento colateral ulnar do carpo  junto com os músculos flexor e extensor ulnar do carpo reforçam 
a região ulnar do punho. 
- Ligamento radiocarpal palmar  são muito fortes e mais espessos que os dorsais; tensionados na 
extensão do punho. 
- Ligamento radiocarpal dorsal  tensionados na flexão do punho. 
 OUTRAS ESTRUTURAS 
- Disco articular  dentro da articulação radiocárpica e rádio-ulnar distal. 
- Complexo da fibrocartilagem triangular (CFTCT)  principal estabilizador da rádio-ulnar distal; 
reforça o lado ulnar do carpo; forma parte da concavidade da articulação radiocárpica; ajuda a transferir 
parte das forças de compressão da mão ao antebraço. 
CINEMÁTICA DO PUNHO – OSTEOCINEMÁTICA 
- Flexão/extensão; desvio ulnar/desvio radial; circundução – combinação de movimentos. 
- Combinação natural dos movimentos  extensão com desvio radial; flexão com desvio ulnar. 
- Eixo passa através do capitato. 
- Os eixos migram um pouco durante os movimentos. 
- Ligeira rotação do capitato para direcionar a trajetória osteocinemática, já que a articulação dele com o 
3º metacarpo é firme. 
- O punho se move no plano sagital cerca de 130º a 160º  flete cerca de 70-85º; estende cerca de 60-
75º. 
- O punho se move no plano frontal cerca de 50-60º  desvio ulnar cerca de 35-40º; desvio radial cerca 
de 15-20º. 
 
CINEMÁTICA DO PUNHO – ARTROCINEMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
INSTABILIDADE CÁRPICA 
- Principal causa é a frouxidão ou a ruptura de ligamentos específicos. 
- Os ligamentos intrínsecos são mais frequentemente lesados. 
- Pode ser estática  demonstrada em repouso. 
- Pode ser dinâmica  demonstrada durante o movimento livre ou resistido. 
- Translocação ulnar do carpo: ex: em caso de artrite reumatoide porque enfraquece os ligamentos do 
punho (ex: rádio-cárpico palmar) –com o tempo o carpo migra ulnarmente –altera a biomecânica do punho 
e mão. 
- Colapso rotacional do punho: deformidade em zigue-zague  instabilidade intercalada do segmento 
dorsal e do segmento volar: 
*fileira proximal dos ossos do carpo está sujeita a um colapso rotacional do tipo zigue-zague. O semilunar 
é o osso deslocado com maior frequência. 
- Estabilidade do semilunar  ex: Rompimento da ligação do escafo-semilunar devido a queda sobre 
a mão estendida -Semilunar desloca ou subluxade modo que a superfície articular distal fica voltada 
dorsalmente –Instabilidade Intercalada do segmento dorsal (IISD). 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS DO PUNHO 
FLEXORES EXTENSORES DESVIO ULNAR DESVIO RADIAL 
Primários: 
- Palmar Longo; 
- Flexor Radial do 
carpo; 
- Flexor Ulnar do carpo. 
 
Secundários: 
- Flexor Superficial dos 
dedos; 
- Flexor Profundo dos 
dedos; 
- Abdutor longo do 
polegar; 
- Extensor curto do 
polegar. 
Primários: 
- Extensor radial longo 
do carpo; 
- Extensor radial curto 
do carpo; 
- Extensor ulnar do 
carpo. 
 
Secundários: 
- Extensor dos dedos; 
- Extensor do dedo 
indicador; 
- Extensor do dedo 
mínimo; 
- Extensor longo do 
polegar. 
- Flexor ulnar do carpo; 
- Extensor ulnar do 
carpo; 
- Flexor profundo e 
superficial dos dedos; 
- Extensor dos dedos. 
- Flexor radial do carpo; 
- Extensor radial longo 
do carpo; 
- Extensor ulnar do 
carpo; 
- Extensor curto do 
polegar; 
- Extensor longo do 
polegar; 
- Abdutor longo do 
polegar; 
- Flexor longo do 
polegar. 
 
 
MÃO 
ARCOS DA MÃO 
- A  Arco Transverso (Carpal) Proximal – formado pela fileira distal dos ossos carpais; 
- B  Arco Transverso (Carpal) Distal – passa pelas articulações MCF, mais móvel; 
- C  Arco Longitudinal – segue o comprimento do metacarpo e das falanges de cada dedo. 
 
- Posição funcional  punho em ligeira extensão 20º a 30°com leve desvio ulnar, ligeira flexão da MCF 
(35 a 45°) e IF (15 a 30°) e polegar em abdução da CMC (35 a 45°). 
 
FUNÇÕES DA MÃO 
- Orgão efetor de suporte, manipulação e preensão do membro superior. 
- Expressa emoções. 
- Sensação. 
- Preensão  capacidade dos dedos e do polegar de pegar, agarrar, segurar, apanhar e firmar objetos. 
- Formas de Preensão  Pegar(agarrar) = todos os dedos são utilizados. 
 Pinça = principalmente polegar e o indicador. 
- Preensão de força  estabilidade e grandes forças (cilíndrica, esférica). 
- Preensão de gancho  não envolve o polegar. 
- Pinça  Ponta com polpa = precisão – controle fino. 
 Polpa com polpa = precisão – controle fino. 
 Polpa com lado = força. 
 
ARTICULAÇÕES E MOVIMENTOS DO POLEGAR 
- 3 Articulações  carpometacarpal (CMC); metacarpo-falângica (MCF); interfalângica (IF). 
 ARTICULAÇÃO CARPOMETACARPAL DO POLEGAR 
- Trapézio + base do 1º metacarpal. 
- Selar. 
- Abdução/adução  1º meta é convexo / flexão/extensão  1º meta é côncavo. 
- Cápsula articular é espessa, porém frouxa  permite o afastamento de até 3mm do trapézio. 
 
MOVIMENTOS DO POLEGAR 
- Flexão/extensão; adução/abdução; oposição/reposição. 
 
 ARTICULAÇÃO METACARPO-FALÂNGICA (MCF) DO POLEGAR 
- Condilar. 
- Flexão/extensão; adução/abdução. 
- O metacarpo é convexo e a falange é côncava. 
 ARTICULAÇÃO INTERFALÂNGICA (IF) DO POLEGAR 
- Dobradiça. 
- Flexão/extensão. 
- A falange proximal é convexa e a superfície da falange distal na articulação é côncava. 
 
ARTICULAÇÕES E MOVIMENTOS DOS DEDOS 
- 4 articulações cada dedo. 
 ARTICULAÇÃO CARPOMETACARPAL (CMC) 
- Articulações sinoviais planas. 
 ARTICULAÇÃO METACARPOFALÂNGICA (MCF) 
- Articulações condilar. 
- Flexão/extensão; adução/abdução. 
- O metacarpo é convexo e a superfície da falange é côncava. 
 ARTICULAÇÃO INTERFALÂNGICA PROXIMAL (IFP) 
- Entre a falange proximal e falange média. 
- Dobradiça. 
- Flexão/extensão. ARTICULAÇÃO INTERFALÂNGICA DISTAL (IFD) 
- Entre a falange média e falange distal. 
- Dobradiça. 
- Flexão/extensão. 
LIGAMENTOS E OUTRAS ESTRUTURAS 
 RETINÁCULO DOS MÚSCULOS EXTENSORES 
- Uma faixa fibrosa que atravessa o punho no lado posterior, em uma 
direção mediolateral. 
- Fixa-se no processo estiloide da ulna, medialmente, e no piramidal, 
pisiforme e lado lateral do rádio. 
- Segura os tendões dos músculos flexores perto do punho. 
 
 LIGAMENTO CARPAL PALMAR 
- Mais proximal. 
- Suas fibras distais se fundem com o ligamento carpal transverso. 
- Se fixa nos processos estilóides do rádio e da ulna e passa sobre os 
músculos flexores. 
- Função  manter estes tendões perto do punho, impedindo, assim, que 
se afastem do punho durante a flexão. 
 
 LIGAMENTO CARPAL TRANSVERSO 
- Mais distalmente. 
- Fixa-se no pisiforme e no hamato, no lado medial, e no escafóide e trapézio, lateralmente. 
- Curva-se sobre os ossos carpais, formando um túnel através do qual os tendões dos flexores dos dedos 
e o nervo mediano passam. 
 
 
 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS 
ANTERIOR POSTERIOR 
Flexor superficial dos dedos 
Flexor profundo dos dedos 
Flexor longo do polegar 
Extensor dos dedos 
Extensor do dedo mínimo 
Extensor do indicador 
Abdutor longo do polegar 
Extensor longo do polegar 
Extensor curto do polegar 
 
 
 
MÚSCULOS INTRÍNSECOS 
EMINÊNCIA TENAR EMINÊNCIA HIPOTENAR PALMA PROFUNDO 
Flexor curto do polegar 
Abdutor curto do polegar 
Oponente do polegar 
Flexor do dedo mínimo 
Abdutor do dedo mínimo 
Oponente do dedo mínimo 
Adutor do polegar 
Interósseos dorsais e palmares 
Lumbricais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUADRIL 
- Patologia ou trauma que afetam o quadril provocam uma gama de limitações funcionais, incluindo 
dificuldade para marcha, vestir-se, dirigir, elevar e subir escadas. 
- Características anatômicas adequam bem para estabilidade durante a ortostase, a marcha e a corrida. 
 
OSTEOLOGIA – FÊMUR 
- Cabeça do fêmur. 
- Colo do fêmur. 
- Trocanter maior. 
- Trocanter menor. 
- Corpo do fêmur. 
- Epicôndilo lateral. 
- Epicôndilo medial. 
- Côndilo lateral. 
- Côndilo medial. 
 
ORIENTAÇÃO DA CABEÇA DO FÊMUR E DO ACETÁBULO 
- Ângulo de inclinação. 
- Torção femoral – anteversão. 
 ÂNGULO DE INCLINAÇÃO 
- É o ângulo no plano frontal entre a cabeça femoral e o lado medial da diáfase femoral. 
- No nascimento ele é aumentado de 140-150º  com a descarga de peso ele reduz, e na vida adulta = 
125º. 
- Os ângulos anormais podem alterar significativamente a articulação entre a cabeça femoral e o 
acetábulo, afetando a biomecânica do quadril. 
- O mau-alinhamento grave pode provocar deslocamento e degeneração da articulação, induzida por 
estresse. 
 
 TORÇÃO FEMORAL – ANTEVERSÃO 
- É a relativa rotação entre a diáfise e o colo do fêmur. 
- O colo femoral projeta-se cerca de 15° à frente do eixo médio-lateral através dos côndilos femorais – 
Anteversão normal. 
- Em conjunto com o ângulo de inclinação proporciona ótimo alinhamento e congruência articular. 
- A criança nasce com uma anteversão em torno de 40°, diminui com o crescimento do osso, com o 
aumente o da descarga de peso e atividade muscular. 
- Excessiva anteversão na vida adulta: 
*Aumenta probabilidade de deslocamento do quadril; 
*Incongruência articular; 
*Aumento do desgaste da articulação = osteoartrite. 
- A excessiva anteversão em crianças pode estar associada a um padrão de marcha anormal –“in-toeing”–
marcha com os pés orientados em adução. 
- O padrão de marcha neste caso é um mecanismo compensatório usado para guiar a cabeça femoral 
mais diretamente em direção ao acetábulo e aumentar o braço de momento dos abdutores. 
- Como consequência para a criança vem um encurtamento de rotadores mediais e ligamentos. 
 
 
ARTROLOGIA – ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
- Cabeça do fêmur se articula com acetábulo. 
- Meios de união  cápsula, lig. transverso do acetábulo, lig. da cabeça do fêmur, lig. iliofemoral, 
isquiofemoral e pubofemoral. 
- Tipo  esferoide. 
- 3 graus de liberdade  flexão/extensão; adução/abdução; rotação interna/rotação externa. 
- Na maioria dos movimentos que executamos existe uma combinação desses movimentos e também a 
movimentação da coluna lombar. 
- Flexão do quadril  retroversão pélvica, retificação da lordose lombar. 
 
LÁBIO ACETABULAR 
- A cabeça do fêmur é rodeada por um lábio fibrocartilaginoso, que se alarga à medida que se transforma 
no ligamento acetabular transverso. 
- Projeta-se cerca de 5mm. Proporciona significativa estabilidade ao quadril ao conter a cabeça femoral 
e ao aprofundar o volume do soquete cerca de 30%. 
- Favorece a pressão intra-articular negativa - o selamento formado ao redor da articulação através do 
lábio. 
- Protege a cartilagem articular ao reduzir o estresse de contato ao aumentar a área de superfície do 
acetábulo. 
- O lábio é pouco vascularizado, por isso pouca capacidade de cicatrização, mas é suprido por nervos 
aferentes capazes de proporcionar um feedback proprioceptivo. 
- A fossa acetabular permite a movimentação do ligamento redondo e serve como reservatório para o 
líquido sinovial. 
 
ALINHAMENTO ACETABULAR 
- Um acetábulo displásico, que não cobre adequadamente a cabeça femoral, pode levar a um 
deslocamento crônico e um aumento do estresse – degeneração ou osteoartrite. 
- Duas medidas para descrever a extensão na qual o acetábulo cobre e ajuda a sustentar a cabeça 
femoral. 
 
 
 
 
ÂNGULO CENTRO-BORDA 
- Mede a orientação fixada do acetábulo no plano frontal em relação à pelve. 
- Em média de 35° em rx de adultos. 
- Um ângulo menor reduz a cobertura acetabular – aumenta o risco de deslocamento e reduz a área de 
contato (ex: um ângulo de 15° reduz 35% da área de contato). 
- No apoio unipodal na marcha a área reduzida aumenta a pressão articular (área/força). 
 
ÂNGULO DE ANTEVERSÃO ACETABULAR 
- Mede a extensão na qual o acetábulo se projeta anteriormente em direção ao plano horizontal em 
relação à pelve. 
- Mede cerca de 20° - expõe parte do aspecto anterior da cabeça femoral (recoberta pelo Lig. Cap. Anterior 
e o Iliopsoas). Um maior ângulo produz menos contenção acetabular da porção anterior da cabeça do 
fêmur. 
- Anteversão grave o quadril está predisposto a deslocamento anterior, especialmente no extremo da 
rotação lateral. 
 
CÁPSULA ARTICULAR 
- Parte do rebordo do acetábulo e cobre todo o colo do fêmur como um tubo. 
- Forte e resistente (+ anteriormente pela presença dos ligamentos). 
- Forma um manguito cilíndrico. 
- Flexão  cápsula anterior = frouxa / cápsula posterior = esticada. 
- Extensão  cápsula anterior = esticada / cápsula posterior = frouxa. 
 
LIGAMENTOS 
LIGAMENTO REDONDO 
- Leva suprimento vascular à cabeça do fêmur. 
- Tensiona-se apenas em posições extremas de: adução + flexão + RE / adução + extensão + RI. 
 
REFORÇAM A CÁPSULA ARTICULAR 
LIGAMENTO ILIOFEMORAL 
- Mais forte e espesso. 
- Cobre a articulação do quadril anterior e superiormente. 
- Limita a rotação externa e extensão. 
- Na posição em pé é importante estabilizador, pois resiste a uma maior extensão do quadril. 
 
LIGAMENTO PUBOFEMORAL 
- Cobre a articulação do quadril anterior e inferiormente. 
- Limita a abdução, a extensão (algumas fibras), em menor grau a rotação externa. 
 
LIGAMENTO ISQUIOFEMORAL 
- Cobre a articulação do quadril posterior e inferiormente. 
- Limita a rotação interna, fibras superiores limita a adução completa (fibras superiores), extensão 
(algumas fibras). 
 
TECIDOS CONECTIVOS E MÚSCULOSQUE SE TORNAM TENSOS NAS AMPLITUDES TERMINAIS 
POSIÇÃO DE AMPLITUDE TERMINAL TECIDO TENSIONADO 
Flexão do quadril (joelho estendido) Isquiotibiais 
Flexão do quadril (joelho fletido) Cápsula inferior e posterior, glúteo máximo 
Extensão do quadril (joelho estendido) Lig. iliofemoral, algumas fibras dos lig. 
pubofemoral e isquiofemoral, psoas maior 
Extensão do quadril (joelho fletido) Reto femoral 
Abdução Lig. pubofemoral, adutores 
Adução Fibras superiores do lig. isquiofemoral, banda 
iliotibial, abdutores (TFL; glúteo médio) 
Rotação interna Lig. isquiofemoral, músculos rotadores externos 
(piriforme, glúteo máximo) 
Rotação externa Lig. iliofemoral e pubofemoral, músculos 
rotadores internos (TFL, glúteo mínimo) 
 
POSIÇÃO DE TRAVAMENTO DO QUADRIL 
- Posição de extensão completa (20° além da posição neutra), leve rotaçãoo medial e abdução, pois 
alonga a maior parte da cápsula. 
- Nessa posição reduz o “jogo articular” ou movimento acessório passivo. 
- O quadril é uma articulação em que a posição de travamento não é posição de máxima congruência 
articular. 
 
CONTATO COM AS SUPERFÍCIES ARTICULARES 
- Em pé a região anterior está descoberta pelo acetábulo. 
- Alinhamento ou extensão  os ligamentos são tensionados, coaptação eficaz. 
- Quando estamos em flexão de quadril a 90°, moderada abdução e em rotação externa a cabeça do 
fêmur está completamente coberta pelo acetábulo – superfícies têm o máximo contato. 
- Flexão  ligamentos são afrouxados, cabeça não é pressionada fortemente no acetábulo; posição de 
instabilidade. 
- Flexão + adução  luxação posterior do quadril. 
OBS  a ação de luxação aumenta pelos adutores e diminui o componente de luxação com o movimento 
de abdução; os adutores se tornam coaptadores nos últimos graus de abdução. 
 
COAPTAÇÃO 
- Peso do corpo na posição ereta  força descendente e ascendente. 
- Lábio acetabular  encaixe. 
- Ligamentos e músculos  balanceamento entra a região anterior e posterior. 
- Na região anterior existem poucos músculos, porém os ligamentos são fortes. Na região posterior é o 
contrário. 
 
ESTABILIDADE 
- Forma dos ossos. 
- Tensão e estrutura dos ligamentos, cápsula e músculos. 
- Gravidade. 
- Pressão negativa. 
 
OSTEOCINEMÁTICA 
- Sensação final de movimento firme, pela tensão ligamentar. 
- Flexão  120º. 
- Extensão  20º. 
- Abdução  40º. 
- Adução  25º. 
- Rotação interna  35º. 
- Rotação externa  45º. 
- Os valores variam muito com a idade para mais ou para menos. 
 
MOVIMENTOS DA PELVE E DO QUADRIL 
- Plano de rotação sagital  flexão/extensão do quadril. 
- Plano de rotação frontal  adução/abdução do quadril. 
- Plano de rotação horizontal  rotação interna/rotação externa. 
MOVIMENTOS DO QUADRIL – ESTABILIZAÇÃO 
- Flexão  cápsula inferior, glúteo máximo (tensos) / lig. iliofemoral (frouxo). 
- Extensão  lig. iliofemoral, reto femoral, psoas maior. 
- Hiperextensão  aumentada pelo aumento da anteversão do ilíaco, hiperlordose lombar. 
- Adução  glúteo médio, lig. isquiofemoral (fibras superiores), TFL e banda iliotibial. 
- Abdução  adutor longo, adutor curto, ligamento pubofemoral. 
- Rotação interna  piriforme, lig. isquiofemoral. 
- Rotação externa  lig. iliofemoral, lig. pubofemoral. 
 
 
JOELHO 
- Forte associação funcional das articulações do Membro inferior – cerca de dois terços dos músculos 
que cruzam o joelho também cruzam o quadril e o tornozelo. 
- Uma das articulações mais complexas do corpo. 
- Suportada e mantida por músculos e ligamentos. 
- Frequentemente exposta a estresses e esforços. 
 
OSTEOLOGIA 
FÊMUR DISTAL 
- Côndilos lateral e medial  convexos. 
- Epicôndilos. 
- Sulco Intercondilar (Tróclea). 
- Faceta lateral mais pronunciada, estende-se proximal e anteriormente do que a Faceta medial (ajuda a 
manter a patela no local). 
- Côndilo medial mais estreito. 
- Os côndilos não ficam abaixo da cabeça do fêmur devido a inclinação. 
 
TÍBIA E FÍBULA PROXIMAIS 
- A fíbula estabiliza a tíbia lateralmente e ajuda a manter seu alinhamento. 
- A tíbia tem como função transferir peso do joelho ao tornozelo. 
 
TÍBIA PROXIMAL 
- Platô tibial  glenóides. 
- Medial  maior, oval, côncava no sentido ântero-posterior, encaixe perfeito do côndilo medial. 
- Lateral rasa no sentido ântero-posterior. 
- Os ligamentos cruzados e meniscos se inserem ao longo da região intercondilar. 
- A tuberosidade tibial serve como inserção do quadríceps, via tendão patelar. 
 
PATELA 
- Pequena polia. 
- Osso sesamoide. 
- Base proximal e ápice distal. 
- O tendão patelar se insere entre o ápice e a tuberosidade tibial. 
- Superfície articular posterior é coberta por uma cartilagem articular de 4 a 5mm de espessura. 
- Parte desta superfície articula-se com a interlinha condilar do fêmur – articulação Patelofemoral. 
- De um lado e do outro da Margem Vertical estão as Facetas. A Faceta lateral é maior e levemente 
côncava. 
 
ARTROLOGIA 
ANATOMIA GERAL E CONSIDERAÇÕES EM RELAÇÃO AO ALINHAMENTO 
- A diáfise do fêmur apresenta uma ligeira inclinação medial em direção ao joelho. 
- Ângulo normal de inclinação de 125°. 
- A tíbia proximal orienta-se quase horizontalmente, então o joelho forma um ângulo, em seu aspecto 
lateral (170 a 175°) – Genu Valgum. 
 
ARTROLOGIA 
- O eixo longitudinal de rotação do quadril é uma linha que conecta a cabeça femoral com o centro do 
joelho e pode ser estendido até o tornozelo e pé. 
- Esse eixo liga mecanicamente os movimentos no plano horizontal do MI. 
 
CÁPSULA E LIGAMENTOS DE REFORÇO 
- Envolve as articulações patelofemoral e tibiofemoral. 
- Cápsula anterior  Reforçada pelo quadríceps e fibras do retináculo patelar medial e lateral. 
- Fibras do retináculo  extensões do tecido conectivo que recobrem o vasto lateral, vasto medial e a 
bando iliotibial; se estende como uma rede e tem conexões para e entre o fêmur, a tíbia, a patela, o 
quadríceps e o tendão patelar. 
- Cápsula lateral  reforçada pelo ligamento Colateral lateral, pelas fibras do retináculo patelar lateral e 
pela banda iliotibial; estabilidade muscular é pelo tendão do Bíceps Femoral, do Poplíteo e pela cabeça 
lateral do Gastrocnêmio. 
- Cápsula posterior  reforçada pelo ligamento poplíteo oblíquo e poplíteo arqueado; reforçada pelos 
músculos poplíteo, gastrocnêmio, isquiotibiais (+ semimembranáceo). 
- Ligamento poplíteo oblíquo  fica tenso na extensão total do joelho. 
- O joelho não tem bloqueamento ósseo para hiperextensão  limitada pelos músculos e cápsula 
posterior. 
- Cápsula medial  reforçada pelas fibras do retináculo patelar medial e pelo ligamento Colateral medial; 
reforçada pelos tendões dos músculos sartório, grácil e semitendíneo. Importante na estabilização do 
joelho. 
- Membrana sinovial, Bursa e coxins adiposos  a superfície interna do joelho é revestida com a 
membrana sinovial; Plicas ou pregas sinoviais – formada pela reabsorção incompleta do tecido 
mesenquimal, aparecem como dobras nas membranas sinoviais (Plica suprapatelar, Plica inferior, Plica 
medial  ligamento alar, sinóvia patelar ou banda intra-articular medial); Um trauma pode provocar 
espessamento da Plica e provoca dor – mais comum na plica medial; o joelho possui até 14 bursas – se 
encontram em junções interteciduais que encontram alta fricção durante o movimento (Ex: entre osso e 
músculo); os coxins adiposos são geralmente encontrados associados à Bursa, os mais extensos são os 
associados a Bursa suprapatelar e infrapatelar. 
 
MENISCOS – CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS 
- Fibrocartilagem  formam concavidade para assentar os côndilos femorais. 
- Ancorados na regiãointercondilar da tíbia pelos seus cornos anterior e posterior. Os cornos anteriores 
são ligados pelo ligamento transverso. 
- Margem lateral é inserida à tíbia e à capsula pelos ligamentos coronários (ou menisco tibiais) – 
relativamente frouxo – permitem movimento como um pivô (o lateral é mais frouxo). 
- O menisco medial tem um formato oval e a borda lateral se insere no ligamento colateral medial e 
cápsula adjacente. 
- O menisco lateral tem um formato mais circular, borda lateral inserida apenas na cápsula lateral. 
- Os músculos que ajudam a estabilizar  O quadríceps e o semimenbranáceo inserem-se em ambos 
os meniscos; poplíteo se insere no menisco lateral. 
- Suprimento sanguíneo somente na periferia  vem de capilares da membrana sinovial e da cápsula. 
O bordo medial é avascular. 
 
MENISCOS – CONSIDERAÇÕES FUNCIONAIS 
- Função primária  reduzir o estresse compressivo (força por unidade de área) na cartilagem articular. 
- Estabilizar durante o movimento. 
- Lubrificar a cartilagem. 
- Relacionado com a propriocepção. 
- Auxiliar a guiar a artrocinemática do joelho. 
- Em uma lesão de menisco é mais indicado o reparo cirúrgico do que a meniscectomia, pois a 
meniscectomia aumenta o estresse local – desgaste excessivo. 
- A cada passo os meniscos se deformam perifericamente – estresse circular. 
 
MENISCOS – COMUNS DE LESÃO 
- Rupturas de meniscos estão associadas a uma rotação axial forçada nos côndilos femorais sobre o 
joelho parcialmente fletido ou em descarga de peso – pinçar e deslocar o menisco. 
- O menisco medial sofre mais lesão do que o lateral. 
- Mecanismo de Lesão do menisco medial  rotação axial + força em valgo (estresse no ligamento 
colateral medial e a cápsula posteromedial). 
- Risco de lesão aumenta se o joelho estiver mal alinhado ou em caso de instabilidade ligamentar. 
 
ARTICULAÇÃO TIBIOFEMORAL 
- 2 graus de liberdade  flexão/extensão; rotação interna/rotação externa. 
- Com o joelho levemente fletido tem a rotação medial e lateral. 
- A rotação medial e lateral acompanha o movimento da tíbia em relação ao fêmur (movimento em cadeia 
aberta) e do fêmur em relação à tíbia (movimento em cadeia fechada). 
 
OSTEOCINEMÁTICA FLEXÃO E EXTENSÃO 
- 130 a 150°. 
- Eixo latero-medial  migra no interior dos côndilos femorais com o movimento – faz um trajeto curvo 
chamado de evolução. 
- Implicação biomecânica da migração do eixo latero-medial – altera o comprimento do braço de força 
interno dos flexores e extensores, o que explica em parte a mudança do torque interno de esforço máximo 
através da amplitude. 
 
OSTEOCINEMÁTICA ROTAÇÕES INTERNA E EXTERNA 
- Rotação axial. 
- A rotação externa excede a rotação interna. 
- Em extensão total do joelho a rotação axial é restrita – pela tensão passiva nos ligamentos estirados, 
partes da cápsula e aumento da congruência óssea. 
- Para a rotação lateral da tíbia a referência é posição da tuberosidade tibial que estará posicionada 
lateralmente. 
- A rotação lateral do joelho, do fêmur em relação á tíbia, ocorre quando o fêmur roda internamente 
 
ARTROCINEMÁTICA DA EXTENSÃO DO JOELHO 
EXTENSÃO PELA TÍBIA 
- A tíbia rola e desliza anteriormente. 
- Os meniscos são tracionados anteriormente pela contração do quadríceps (ligamento meniscopatelar). 
EXTENSÃO PELO FÊMUR 
- Os côndilos femorais rolam anteriormente e deslizam posteriormente. 
- O quadríceps direciona o rolamento dos côndilos femorais e estabiliza os meniscos contra o 
cisalhamento causado pelo deslizamento do fêmur. 
 
ARTROCINEMÁTICA DA FLEXÃO DO JOELHO 
- Ocorre de forma reversa a da extensão. 
- Para que o joelho totalmente estendido seja destravado, a articulação precisa primeiro girar um pouco 
medialmente – ação do músculo poplíteo. 
- O poplíteo pode rodar o fêmur lateralmente para iniciar a flexão do fêmur em relação à tíbia ou rodar a 
tíbia medialmente para iniciar a flexão da tíbia em relação ao fêmur. 
 
 
ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL 
- Lado articular da patela e o sulco intercondilar (tróclea). 
- Estabilizadores  força do músculo quadríceps; o encaixe das superfícies articulares; contenção 
passiva oriunda das fibras dos retináculos e da cápsula. 
- Durante a flexão do joelho, no movimento da tíbia em relação ao fêmur, a patela segue a direção da 
tíbia, devido a inserção do tendão patelar. 
- Durante o movimento do fêmur em relação à tíbia (agachamento), o sulco intercondilar desliza em 
relação à patela fixa, mantida pela conexão com o tendão patelar. 
 
ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL – CINEMÁTICA 
- Aos 135° a patela entra em contato com o fêmur principalmente próximo de seu polo superior. A patela 
repousa abaixo do sulco intercondilar do fêmur. 
- Aos 90° de flexão o contato começa a migrar em direção ao seu polo inferior. Entre 60 e 90° a patela 
está encaixada no sulco intercondilar do fêmur. Contato maior, mas ainda é só 1/3 da superfície posterior 
da patela. 
- À medida que o joelho se estende através dos últimos 20 a 30° de flexão o contato migra para seu polo 
inferior, perde encaixe. 
- Na extensão completa a patela repousa completamente proximal ao sulco e de encontro ao coxim 
adiposo suprapatelar. 
- Nessa posição, com o quadríceps relaxado a patela pode ser movida livremente em relação ao fêmur. 
 
ANALISAR A RELAÇÃO DA ROTAÇÃO AXIAL E O MOVIMENTO DE FLEXÃO E EXTENSÃO DO 
JOELHO 
1- QUANDO O FÊMUR SE MOVE SOBRE A TÍBIA (CADEIA FECHADA) 
Flexão: - Músculo Poplíteo destranca o joelho, causando uma rotação lateral do fêmur sob a tíbia. 
 - Côndilos femorais rolam para trás e deslizam anteriormente. 
Extensão: - Côndilos femorais rolam para frente e deslizam posteriormente. 
 - Ocorre rotação medial do fêmur sob a tíbia mais evidente nos 30° finais de extensão. 
- Nas rotações o côndilo externo tem maior amplitude de movimento que o interno devido: 
*Desigualdade dos contornos condilianos: côndilo medial mais estreito que o lateral. 
*Formação das glenóides (platô tibial): glenóide externa é rasa antero-posterior. 
2- QUANDO A TÍBIA SE MOVE SOBRE O FÊMUR (CADEIA ABERTA) 
Flexão: - Músculo Poplíteo reverte a ação do mecanismo de parafuso, e inicia a flexão do joelho criando 
uma rotação medial da superfície da tíbia nos côndilos femorais. 
 - Tíbia desliza e rola posteriormente sobre os côndilos femorais. 
 - Rotação interna da tíbia sobre o fêmur. 
Extensão: - Tíbia desliza e rola anteriormente sobre os côndilos femorais. 
 - Rotação externa da tíbia sobre o fêmur. 
 - Encaixe das espinhas tibiais da linha intercondiliana. 
 
ROTAÇÁO “SCREW-HOME” DO JOELHO 
- O travamento em extensão completa requer cerca de 10° de rotação lateral. 
- É a rotação conjunta – está ligada à cinemática de flexão e extensão do joelho, não pode ser realizada 
independentemente. 
- A rotação lateral e a extensão do joelho combinadas aumentam a área de contato total do joelho 
- A posição final de extensão aumenta a congruência e a estabilidade. 
- É menos evidente na extensão com o fêmur em relação à tíbia. 
- Quando a pessoa se levanta a partir de uma posição de agachamento – o joelho trava em extensão, à 
medida que o fêmur roda medialmente em relação à tíbia fixada (articulação do joelho rodada 
lateralmente). 
- Fatores que guiam a rotação “Screw-Home”: 
*Formato do côndilo femoral medial. 
*Tensão passiva do ligamento cruzado anterior. 
*Leve tração lateral do músculo quadríceps. 
- O mais importante fator é o formato do côndilo femoral medial. 
- A superfície do côndilo medial curva-se cerca de 30° lateralmente. 
- A tíbia segue o trajeto lateralmente curvo na extensão total da tíbiaem relação ao fêmur. 
 
ARTROCINEMÁTICA DA ROTAÇÃO AXIAL DO JOELHO 
- O joelho precisa ser flexionado para maximizar a rotação axial entre a tíbia e o fêmur. 
- Uma vez fletido a artrocinemática das rotações envolve um giro. 
- A rotação axial do fêmur sobre a tíbia faz com que os meniscos se deformem levemente, á medida 
que são comprimidos. 
 
LIGAMENTOS DO JOELHO 
LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL (TIBIAL) 
- É uma estrutura larga e plana que cruza a face medial da articulação, vai do epicôndilo medial do fêmur, 
se insere em retináculo patelar medial e se insere posterior ao tendão do sartório e do grácil, a parte mais 
profunda se insere na cápsula posteriomedial, ao menisco medial e ao tendão do músculo 
semimenbranáceo. 
 
LIGAMENTO COLATERAL LATERAL (FIBULAR) 
- Consiste em um cordão forte e arredondado que passa quase verticalmente entre o epicôndilo lateral 
do fêmur e a cabeça da fíbula. 
 
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR 
- Insere-se ao longo sobre a área intercondilar anterior do platô tibial. 
- Corre obliquamente em uma direção posterior, superior e lateral para se inserir na face medial do côndilo 
femoral lateral. 
MECANISMO DE LESÃO DO LCA 
- Outro mecanismo é a Hiperextensão excessiva do joelho enquanto o pé está fixo no solo – o fêmur 
desliza posterior vai hiperestender e romper o LCA + ativação do quadríceps que traciona a tíbia para 
frente (muitas vezes vem associada a forças de rotação axial e esforço em valgo, o que aumenta a tensão 
no LCA). 
 
LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR 
- Insere-se a partir da área intercondilar posterior da tíbia. 
- Vai para o lado lateral do côndilo femoral medial. 
MECANISMO DE LESÃO DO LCP 
- Traumas de alta energia – ex: acidente automobilístico (“lesão do painel do automóvel”). 
- Envolve queda sobre um joelho totalmente fletido (com tornozelo em flexão plantar), de forma que tíbia 
toca primeiro o solo. 
 
FUNÇÕES GERAIS DO LCA E DO LCP 
- Proporcionar estabilidade multiplanar para o joelho, especialmente no plano sagital (resistentes para 
forças de cisalhamento anteroposteriores associadas por exemplo à marcha, corrida, ao agachamento e 
ao salto). 
- Guiar a artrocinemática natural, especialmente em relação a restringir os movimentos de deslizamento 
entre a tíbia e o fêmur. 
- Contribuir para a propriocepção do joelho – possuem mecanorreceptores que ajudam a controlar o 
movimento e papel protetor. 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES DOS LIGAMENTOS NO JOELHO 
 
 
 
TORNOZELO E PÉ 
 
OSSOS 
- TORNOZELO  extremidade distal da tíbia + extremidade distal da fíbula + tálus. 
- PÉ  tarso (calcâneo, tálus, navicular, cubóide, cuneiforme medial, cuneiforme intermédio, cuneiforme 
lateral) + metatarso + falanges. 
 
ARTICULAÇÕES E MOVIMENTOS 
- Tibio fibular Inferior  sindesmose. 
*A tíbia e a fíbula são unidas pelos ligamentos talofibulares, fornecendo uma pinça que se encaixa no 
tálus. 
- Talocrural  em dobradiça, realiza flexão plantar e dorsoflexão. 
- Talocalcânea ou Subtalar  inversão e eversão. 
- Mediotarsal ou Transversa do Tarso  inversão e eversão. 
- Tarsometatarsiana  deslizamento. 
- Metatarsofalangiana  condilóides, realizam flexão, extensão, hiperextensão, abdução e adução. 
- Interfalangianas  em dobradiça e realizam flexão e extensão. 
 
CÁPSULA E LIGAMENTOS 
 
- Cápsula articular 
- Ligamento Colateral Medial  Deltóideo (tibionavicular, tibiotalar, tibiocalcâneo).. 
*Função: limitar a eversão. 
Obs: Limitação da eversão pelo maléolo lateral. 
 
LIGAMENTOS E OUTRAS ESTRUTURAS 
- Ligamento Colateral Lateral  Tibiofibular anterior, Tibiofibular posterior, Talofibular anterior, 
Talofibular posterior, Calcaneofibular. 
- Função: limitar a inversão 
 
REGIÕES DO PÉ 
PÉ ANTERIOR OU ANTEPÉ 
- Metatarsos (cinco) 
- Falanges (todas) 
 
PÉ MÉDIO OU MEDIOPÉ 
- Navicular 
- Cubóide 
- Cuneiformes 
 
PÉ POSTERIOR OU RETROPÉ 
- Tálus 
- Calcâneo 
 
- A planta do pé pode ser definida como uma abóbada sustentada por três pontos de apoio: 
*Ponto de apoio na cabeça do primeiro metatarso. 
*Ponto de apoio na cabeça do quinto metatarso. 
*Ponto de apoio na tuberosidade posterior do calcâneo. 
- O apoio do calcâneo é feito de duas formas: 
*Pode ajustar-se com a borda externa – calcâneo varo. 
*Pode ajustar-se com a borda interna – calcâneo valgo. 
 
ARCOS PLANTARES 
ARCO LONGITUDINAL MEDIAL 
- Do calcâneo aos três primeiros metatarsais. 
 
ARCO LONGITUDINAL LATERAL 
- Do calcâneo ao quarto e quinto metatarsais. 
 
ARCO TRANSVERSO 
- Lado a lado através dos três cuneiformes até o cuboide. 
 
- Os arcos possuem funções fisiológicas: 
*Criam um sistema elástico para absorção de choques. 
*Recebem o peso do corpo. 
*Participam da adaptação do pé ao chão. 
*Alavancas de impulso durante a marcha. 
- Os arcos longitudinais desenvolvem-se durante a infância – perda do tecido gorduroso subcutâneo e 
redução da flexibilidade das articulações. 
 
ESTRUTURAS RESPONSÁVEIS PELA MANUTENÇÃO DOS ARCOS PLANTARES 
- Forma dos ossos e sua relação. 
- Ligamentos plantares: 
*Ligamento calcâneonavicular plantar (suporta o lado medial do arco longitudinal). 
*Ligamento plantar longo (suporta o lado lateral do arco longitudinal). 
*Ligamento plantar curto ou calcâneo cuboide (auxilia o ligamento Plantar longo). 
- Aponeurose plantar: 
*do calcâneo às falanges proximais. 
*une o retropé ao antepé. 
- Tibial Posterior. 
 
FUNÇÕES DO PÉ – CONTROLE 
- Distribuição da pressão plantar. 
- O apoio. 
- Absorção de impacto. 
- O equilíbrio. 
- O impulso. 
- Suporta o peso. 
- Ajusta a postura na posição ereta. 
 
DEFORMIDADES DO PÉ 
- Pé valgo. 
- Pé varo. 
- Pé cavo. 
- Pé plano. 
- Hálux plano.

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