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NARIZ
O nariz é a parte do sistema respiratório que está acima do palato duro. Inclui a parte externa e a parte interna, a qual é dividida em cavidade direita e esquerda pelo septo nasal. Tem função de olfação, respiração, filtração, umidificação e recepção e eliminação de secreção dos seios paranasais e ductos lacrimonasais. Ou seja, tem uma área olfatória e outra respiratória. 
PARTE EXTERNA DO NARIZ: É a parte visível. O esqueleto é principalmente cartilaginoso. O dorso do nariz vai da raiz até o ápice (ponta) do nariz. A superfície inferior é perfurada pelas aberturas nasais anteriores (abertura piriforme), as narinas, as quais são limitadas lateralmente pelas asas do nariz. A parte óssea é recoberta por pele fina, enquanto a parte cartilaginosa é coberta por pele mais grossas e contém glândulas sebáceas. A pele vai até o vestíbulo, onde tem vibrissas que filtram o ar que entra. 
ESQUELETO DO NARIZ: É formado por osso e cartilagem hialina. A parte óssea consiste nos ossos nasais, processos frontais das maxilas, parte nasal do osso frontal, espinha nasal e partes ósseas do septo nasal. A parte cartilaginosa é formada por duas cartilagens laterais, duas cartilagens alares e uma cartilagem do septo. As cartilagens alares são livres e móveis, dilatam e estreitam as narinas quando os músculos do nariz se contraem. 
SEPTO NASAL: Divide a câmara do nariz em duas cavidades. Tem uma parte óssea e uma cartilaginosa móvel e flexível. Os principais componentes são a lâmina perpendicular do etmóide, vômer e a cartilagem do septo. A lâmina perpendicular do etmóide forma a parte superior, e ela é proveniente da lâmina cribiforme e continua com ela formando a crista etmoidal. O vômer forma a parte posteroinferior. 
CAVIDADES NASAIS: A entrada da cavidade é anterior, pelas narinas. Ela se abre posteriormente na nasofaringe pelas coanas. Toda a cavidade nasal, exceto o vestíbulo, é revestido pela mucosa. A mucosa está unida ao periósteo e pericôndrio e é contínua com todas as câmaras que se comunicam com a cavidade (nasofaringe posteriormente, seios paranasais superior e lateralmente, saco lacrimal e conjuntiva superiormente). O terço superior corresponde à área olfatória e os dois terços inferiores, à área respiratória. O ar é aquecido e umedecido na área respiratória e a área olfatória contém o órgão periférico do olfato. 
LIMITES DAS CAVIDADES NASAIS: 
TETO/PAREDE SUPERIOR: Formado por cartilagem, osso nasal, osso frontal, osso etmóide (lâmina crivosa) e corpo do osso esfenóide. É dividido na parte frontonasal, etmoidal e esfenoidal. 
ASSOALHO/PAREDE INFERIOR: Formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino. 
PAREDE MEDIAL: Formada pelo septo nasal, o qual contém a lâmina perpendicular do osso etmóide, o vômer e a cartilagem septal. 
PAREDE LATERAL: São irregulares pois são formadas por 3 lâminas ósseas, as conchas nasais. 
CARACTERÍSTICAS DAS CAVIDADES NASAIS: As conchas nasais superior, média e inferior curvam-se em sentido inferomedial, pendendo da parede lateral. As conchas oferecem área de superfície para troca de calor. Entre as conchas nasais, encontra-se os meatos nasais. A cavidade nasal é dividida em 5 passagens (recesso esfenoetmoidal posterossuperior, três meatos nasais laterais –superior, médio, inferior-, e um meato nasal comum medial). A concha nasal inferior é a maior e é coberta por uma mucosa vascularizada. As conchas nasais média e superior são processos mediais do etmóide. A infecção da túnica mucosa ocasiona edema, com obstrução das passagens nasais. O recesso esfenoetmoidal se situa superoposteriormente à concha nasal superior e recebe a abertura do seio esfenoidal. O meato nasal superior é uma passagem entre as conchas nasais superior e média, e nele se abre os seios etmoidais posteriores. O meato nasal médio fica entre as conchas nasais média e inferior, e nele tem uma abertura, o infundíbulo etmoidal, que se comunica com o seio frontal. O hiato semilunar se abre no seio frontal. A bolha etmoidal é uma elevação que fica em cima do hiato e é visível ao se retirar a concha superior. A bolha é formada por células etmoidais médias que formam os seios etmoidais. O meato nasal inferior é uma passagem que fica embaixo da concha nasal inferior. Na parte medial desse meato, se abre o ducto nasolacrimal. O meato nasal comum é a parte medial da cavidade nasal entre as conchas e o septo, no qual se abrem os recessos laterais e o meato. 
SEIOS PARANASAIS: São extensões cheias de ar da parte respiratória da cavidade nasal para os ossos frontal, etmóide, esfenóide e maxila. Tem os seios frontais, seios etmoidais, seios esfenoidais, seios maxilares. 
SEIOS FRONTAIS: Tem o direito e o esquerdo. Estão entre as lâminas externa e interna do osso frontal. São detectáveis por volta dos 7 anos. Drenam através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato semilunar. São inervados por ramos supra-orbitários (V1). 
SEIOS ETMOIDAIS: Pequenas invaginações da mucosa dos meatos nasais médio e superior. As células etmoidais anteriores drenam o meato nasal médio através do infundíbulo. As células etmoidais médias drenam o meato nasal médio e formam a bolha etmoidal. As células etmoidais posteriores drenam o meato superior. O seio forma o labirinto etmoidal entre a cavidade nasal e a órbita. Aerado nos 6-8 anos.
SEIOS ESFENOIDAIS: Estão no corpo do esfenóide. São divididos por um septo ósseo. Está póstero-superior à cavidade nasal. É aerado nos 2 anos. São derivados de uma célula etmoidal posterior que invade o esfenóide e originam vários seios, que se abrem no recesso esfenoetmoidal. São separados do nervo óptico, quiasma óptico, hipófise, artérias carótidas internas e seios cavernosos por uma fina lâmina de osso. 
SEIO MAXILAR: São os maiores dos seios. Ocupam o corpo das maxilas e se comunicam com o meato nasal médio. O ápice vai até o zigomático. A base forma a parte inferior da parede lateral da cavidade nasal. O teto é formado pelo assoalho da órbita. O assoalho é formado pela parte alveolar da maxila. Eles drenam através do óstio maxilar para o meato nasal médio. 
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DO NARIZ: O suprimento arterial das paredes lateral e medial da cavidade nasal advém dos ramos das artérias oftálmica, maxilar e facial (etmoidal anterior, etmoidal posterior, esfenopalatina, palatina maior, labial superior). A parte anterior do septo é o local de um plexo arterial anastomótico, conhecida por área de Kiesselbach. Um rico plexo venoso submucoso drena para as veias esfenopalatina, facial e oftálmica. Essas veias drenam para o plexo pterigóideo e o seio cavernoso da dura-máter; O septo nasal é inervado pelo ramo nasopalatino e nervos etmoidais anteriores e posteriores. A parede lateral é inervada pelo nervo palatino maior. 
REGIÃO ORAL
	A região oral compreende a cavidade oral, os dentes, a gengiva, a língua, o palato e a região das tonsilas palatinas. É o local onde o alimento é ingerido e preparado para digestão no estômago e intestino delgado. O limite anterior da boca é os lábios, o lateral é as bochechas, o superior (teto) é o palato, o inferior (assoalho) é o músculo miloióideo e o posterior é o istmo da fauce (a entrada para a faringe). 
CAVIDADE ORAL: É a boca e tem duas partes, o vestíbulo da boca e a cavidade própria da boca. O vestíbulo da boca fica entre os dentes e a gengiva e os lábios e a bochecha. Ele se comunica com o exterior através da rima (abertura) da boca. A rima da boca é controlada pelos músculos orbicular da boca, bucinador, risório e os depressores e elevadores dos lábios. O vestíbulo se limita com a bochecha, arcada alvéolo-dentária, gengiva, lábio e bochecha. No vestíbulo se encontra a papila parotídea. A cavidade própria da boca é o espaço entre as arcadas. Se limita anteriormente pela arcada alvéolo-dentária, posteriormente com o istmo da fauce e com a orofaringe, superiormente (teto) com o palato e inferiormente com o assoalho. Quando a boca está fechada,a cavidade oral é ocupada totalmente pela língua. 
LÁBIOS: São pregas musculofibrosas que se estendem dos sulcos nasolabiais até o sulco mentolabial. Eles são cobertos externamente por pele e internamente por mucosa. Tem o músculo orbicular da boca. A zona de transição dos lábios continua até a cavidade oral e é contínua com a mucosa. Os frênulos dos lábios são pregas da mucosa na linha mediana que se estendem da gengiva vestibular até a mucosa dos lábios superior (que é o maior) e inferior. O lábio é suprido pela artéria labial superior e artéria labial inferior, que são ramos da facial, e se anastomosam formando um anel arterial. O lábio superior é suprido por ramos labiais superiores da facial e infraorbital. O lábio inferior é suprido por ramos labiais inferiores da facial e mentual. O lábio superior é inervado pelos ramos labiais superiores dos nervos infraorbitais (NC V2). O lábio inferior é inervado pelos ramos labiais inferiores dos nervos mentuais (NC V3).
BOCHECHAS: São as paredes da cavidade oral. É limitada anteriormente pelas regiões oral e mentual, superiormente pela região zigomática, posteriormente pela região pareotídeomassetérica e inferiormente pela margem inferior da mandíbula. Os principais músculos da bochecha são os bucinadores. Tem muitas glândulas bucais que ficam entre a bochecha e a mucosa. Na superfície dos bucinadores, tem uma camadinha de gordura (são bem grandes em bebês). São supridas por ramos bucais da artéria maxilar e inervadas por ramos bucais do nervo mandibular. 
DENTES: Cortam, reduzem e misturam o alimento à saliva; Ajudam na sustentação dos alvéolos dentais; Participam da articulação; Eles são inseridos nos alvéolos dentais. Primeiramente é decíduo (as crianças tem 20) e depois permanente (os adultos tem 32). Os incisivos tem margens cortantes finas. Os caninos parecem cones. Os pré-molares tem duas cúspides e os molares tem três. Um dente tem coroa, colo e raiz. A maior parte dos dentes é formada por dentina que é coberta por esmalte sobre a coroa e cemento sobre a raiz. A cavidade pulpar tem nervos e vasos sanguíneos, os quais passam pelo canal da raiz e saem da cavidade pulpar pelo forame do ápice do dente. Os nervos alveolares superiores e inferiores formam o plexo dental que supre os dentes mandibulares e maxilares. 
PALATO: Forma o teto da boca e o assoalho da cavidade nasal. A parte superior (nasal) é coberta por mucosa respiratória, e a parte inferior (oral) é coberta por mucosa oral com muitas glândulas. Tem duas regiões, o palato duro (anterior) e o palato mole (posterior).
PALATO DURO: É côncavo. Os dois terços anteriores são formados por um esqueleto ósseo formado pelo processo palatino da maxila (mais anterior) e lâminas horizontais do palatino. A fossa incisiva é uma depressão na linha mediana do palato ósseo atrás dos dentes incisivos centrais, onde se abrem os canais incisivos. Os forames palatino maior e menor ficam mais posteriores, na região medial do terceiro molar. O forame palatino maior perfura a margem lateral do palato ósseo. O forame palatino menor perfura o processo piramidal do palatino e fica mais atrás do forame palatino maior. 
PALATO MOLE: É o terço posterior móvel do palato. Fica suspenso na margem posterior do palato duro. Não tem esqueleto ósseo, mas é reforçado pela aponeurose palatina, que se fixa no palato duro. A parte posterior da aponeurose é fina e se funde com um músculo. Na parte posteroinferior, o palato mole tem uma margem livre curva da qual se pende a úvula palatina. Durante a deglutição, o primeiro palato mole é tensionado para a língua ser pressionada contra ele e levar o alimento para a parte posterior. Depois, o palato mole é elevado contra a parede faríngea, impedindo a entrada de alimento na cavidade nasal. Na parte lateral, o palato mole é contínuo com a parede da faringe e é unido à língua e faringe pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo. As fauces (garganta) são os espaços entre a cavidade da boca e a faringe. O limite superior das fauces é o palato mole, o inferior é a língua e os laterais são os pilares da fauce e os arcos. O istmo das fauces é o espaço que faz conexão da boca com a orofaringe. O limite anterior do istmo são as pregas palatoglossas e o posterior são as pregas palatofaríngeas. As tonsilas palatinas ficam na orofaringe e cada uma está na fossa tonsilar, limitada pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo e língua.
ELEMENTOS SUPERFICIAIS DO PALATO: Profundamente à mucosa há glândulas palatinas secretoras de muco. Os óstios dos ductos dessas glândulas faz parecer que a mucosa é ondulada (casca de laranja). Também tem as pregas palatinas transversas que ajudam na manipulação do alimento. Na linha mediana tem uma crista, a rafe do palato, que é o local de fusão dos processos palatinos embrionários. 
MÚSCULOS DO PALATO MOLE: Os cinco músculos se originam na base do crânio. São eles, músculo levantador do véu palatino, músculo tensor do véu palatino, palatoglosso, palatofaríngeo e músculo da úvula. O palato mole pode ser elevado de modo a ficar em contato com a parede posterior da faringe, fechando o istmo faríngeo (e isso faz com que a pessoa respire pela boca). Ele também pode ser elevado para baixo de modo a ficar em contato com a língua, fechando o istmo das fauces (e isso evita que comida vá para a faringe).
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DO PALATO: A principal responsável é a artéria palatina maior, mas também tem a artéria palatina menor, que se anastomosa com a artéria palatina ascendente. As veias do palato são tributárias do plexo venoso pterigóideo. Os nervos sensitivos são ramos do nervo maxilar (NC V2). O nervo palatino maior supre a gengiva, mucosa e as glândulas do palato duro. O nervo nasopalatino supre a mucosa anterior do palato duro. Os nervos palatinos menores suprem o palato mole. Todos os músculos do palato mole são supridos através do plexo faríngeo dos nervos, exceto o músculo tensor do véu palatino.
A carúncula vem da submandibular 
LÍNGUA: É um órgão muscular. Uma parte está na cavidade oral e outra, na orofaringe. As principais funções são articulação (fonação) e compressão do alimento para a orofaringe, mastigação, paladar e limpeza da boca. 
PARTES E FACES DA LÍNGUA: É dividida em raiz, corpo e ápice. A raiz é a parte posterior é fixada na mandíbula, osso hióideo, músculo geniohióideo e músculo milohióideo. O ápice é a ponta. Tem duas faces, a maior é o dorso (superior) e a face inferior é a que está em contato com o assoalho da boca. No dorso, tem um sulco em forma de V, o sulco terminal, cujo ângulo aponta para o forame cego. O sulco terminal divide a parte superior da língua em uma parte anterior pré sucal (na cavidade) e uma parte posterior pós sucal (na orofaringe). O sulco mediano divide a parte superior da língua em direita e esquerda. Na mucosa da parte superior tem as pequenas papilas linguais, o que dá a sensação áspera. Na mucosa da parte posterior não tem papilas, mas tem nódulos linfóides, que são as tonsilas linguais. A face inferior está unida ao assoalho da boca pelo frênulo da língua, que permite o movimento da parte anterior. De cada lada do frênulo há uma veia lingual. De cada lado da base do frênulo tem uma papila (carúncula) sublingual, que inclui o óstio do ducto submandibular da glândula salivar submandibular. 
PAPILAS LINGUAIS 
PAPILAS CIRCUNVALADAS: Anteriores ao sulco terminal e estão em uma fileira em forma de V. Elas são circundadas por depressões que têm calículos gustatórios e tem ductos das glândulas serosas. 
PAPILAS FOLHADAS: São pregas laterais e pouco desenvolvidas. Tem receptores gustativos.
PAPILAS FILIFORMES: Tem terminações nervosas sensíveis ao toque. Estão pararelas ao sulco terminal, em uma região mais central, do lado do sulco mediano. 
PAPILAS FUNGIFORMES: Formato de cogumelo, entre as papilas filiformes, mas mais numerosas no ápice e na margem. Tem receptores gustativos.
MÚSCULOS DA LÍNGUA: Os músculos extrínsecos modificam a posiçãoda língua e os músculos intrínsecos modificam o formato. Os 4 músculos intrínsecos e os 4 extrínsecos são separados por um septo da língua. 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS: Genioglosso, hioglosso, estiloglosso, palatoglosso; Tem origem fora da língua e se fixam nela. Eles principalmente movimentam a língua, mas também alteram o formato. 
MÚSCULOS INTRÍNSECOS: Músculos longitudinais superior (enrola a língua) e inferior (dobra inferiormente a língua), transverso (estreita e aumenta a altura da língua) e vertical (achata e alarga a língua). Eles se fixam na língua, e não no osso. Os músculos longitudinais superior e inferior tornam a língua curta e grossa e retraem ela. Os músculos transverso e vertical tornam a língua longa e estreita. O músculo longitudinal superior enrola a língua; o músculo longitudinal inferior dobra inferiormente a língua; o músculo transverso estreita e aumenta a altura da língua; o músculo vertical achata e alarga a língua. 
INERVAÇÃO DA LÍNGUA: Todos os músculos, exceto o palatoglosso, recebem inervação do nervo hipoglosso. O palatoglosso é inervado pelo plexo faríngeo. Para sensibilidade geral, os dois terços anteriores são inervados pelo nervo lingual (ramo do trigêmeo). Para sensibilidade gustativa, os dois terços anteriores são inervados pelo nervo corda do tímpano. O terço posterior é inervado pelo ramo lingual do nervo glossofaríngeo. O sabor doce é detectado no ápice, o salgado é detectado nas laterais, o ácido e o amargo são detectados na parte posterior. NERVO VAGO – EPIGLOTE; NERVO GLOSSOFARÍNGEO – TERÇO POSTERIOR; NERVO TRIGÊMEO V3 LINGUAL – TERÇO ANTERIOR; NERVO FACIAL – TERÇO ANTERIOR GUSTATIVO; NERVO HIPOGLOSSO – MOTOR. 
VASCULARIZAÇÃO DA LÍNGUA: As artérias são derivadas da artéria lingual, que se origina da carótida externa. Ela entra no músculo hioglosso; As artérias dorsais da língua suprem a raiz e as artérias profundas da língua suprem o corpo. O septo da língua impede a comunicação das dorsais. As veias são veias dorsais da língua. As veias profundas da língua começam no ápice e se unem à veia sublingual. A língua tem uma drenagem linfática. 
GLÂNDULAS SALIVARES: São as parótidas, as submandibulares e as sublinguais. A saliva é secretada por essas glândulas e pelas glândulas mucosas da cavidade oral. Elas mantêm a mucosa da boca úmida, lubrificam os alimentos, iniciam a digestão de amidos, fazem a lavagem da boca, e é importante na prevenção de cáries. Além das glândulas principais, há umas glândulas acessórias sobre o palato, lábio, bochechas, tonsilas e língua. 
GLÂNDULAS PARÓTIDAS: As glândulas parótidas são as maiores e estão localizadas na parte lateral e posterior da cabeça, situada ee drenam através dos ductos que entram no vestíbulo diante dos molares maxilares. É a mais volumosa das glândulas 
GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES: Estão ao longo do corpo da mandíbula, parte superior e inferior à metade posterior da mandíbula e músculo milo-hióideo. O ducto submandibular se origina da parte da glândula situada entre os músculos milo-hióideo e hioglosso. O nervo lingual faz uma volta por esse ducto e se abre do lado do frênulo da língua. O suprimento arterial é feito através das artérias submentuais. São supridas por fibras parassimpáticas. 
GLÂNDULAS SUBLINGUAIS: São menores e mais profundas. Situam-se no assoalho da boca entre a mandíbula e o músculo genioglosso. Os ductos sublinguais se abrem no assoalho da boca ao longo das pregas sublinguais. O suprimento arterial é feita pelas artérias sublinguais e submentuais, ramos da lingual e facial, respectivamente. 
TÓRAX
É a parte do tronco situada entre o pescoço e o abdome. Pode ser dividido em caixa torácica, parede torácica e cavidade torácica. Contém os principais órgãos do sistema respiratório e circulatório. A cavidade torácica é divida em mediastino (compartimento central) e cavidades pulmonares direita e esquerda (compartimento lateral). 
A cavidade torácica e sua parede têm o formato de um cone truncado; a parte superior é mais estreita e a circunferência aumenta inferiormente, alcançando o diâmetro máximo na junção com a parte abdominal do tronco. A parede da cavidade torácica é relativamente fina, tendo basicamente a espessura do seu esqueleto. A caixa torácica, cujas barras horizontais são formadas pelas costelas e cartilagens costais, também é composta pelo esterno, que é vertical, e pelas vértebras torácicas. Além disso, o assoalho da cavidade torácica (diafragma) apresenta uma invaginação inferior profunda causada pelas vísceras da cavidade abdominal. Assim, aproximadamente a metade inferior da parede torácica circunda e protege as vísceras abdominais, e não as torácicas (p. ex., fígado). 
O tórax contém os principais órgãos dos sistemas respiratório e circulatório. A cavidade torácica é dividida em três espaços principais: o compartimento central, ou mediastino, que aloja as vísceras torácicas, com exceção dos pulmões, e, de cada lado, as cavidades pulmonares direita e esquerda, que abrigam os pulmões.
A PAREDE TORÁCICA verdadeira inclui a caixa torácica, os músculos que se estendem entre as costelas, a pele, a tela subcutânea, os músculos e as fáscia que revestem a superfície anterolateral. O formato abobadado permite proteger os órgãos internos torácicos e abdominais, resistir às pressões internas negativas, proporcionar a inserção para os membros superiores e sustentar seu peso, e proporcionar a inserção (origem) de muitos músculos que movimentam e mantêm a posição dos membros superiores em relação ao tronco, além de proporcionar inserção para músculos do abdome, do pescoço, do dorso e da respiração.. A caixa torácica proporciona rigidez, mas as articulações e costelas permitem a absorção de muitos choques e compressão externa sem fratura e a modificação do formato para a respiração. 
ESQUELETO DA PAREDE TORÁCICA: Forma a caixa torácica osteocartilaginosa, que protege as vísceras torácicas e alguns órgãos abdominais. Consiste em 12 pares de costelas e cartilagens costais associadas, 12 vértebras torácicas e os discos intervertebrais interpostos entre elas, e o esterno. 
COSTELAS: São ossos planos e curvos, leves e com resiliência. O interior é esponjoso e contem medula óssea (T. Hematopoiético). Há três tipos de costelas, que podem ser classificadas em típicas ou atípicas: 
Costelas verdadeiras (vertebroesternais) (costelas I a VII): inserem-se diretamente no esterno por meio de suas próprias cartilagens costais
Costelas falsas (vertebrocondrais) (costelas VIII, IX e geralmente X): suas cartilagens se unem às cartilagens das costelas que estão acima, a conexão com o esterno é indireta 
Costelas flutuantes (vertebrais, livres) (costelas XI, XII e às vezes X): não tem conexão com o esterno, terminam na musculatura abdominal posterior
 
As costelas típicas são da III a IX, e contém cabeça da costela (com duas faces articuladas, separadas pela crista da cabeça da costela, uma face para articular com a vértebra de mesmo número e a outra para a vértebra superior), o colo da costela (une a cabeça ao corpo), o tubérculo da costela (está no colo; tem uma face articular lisa que se articula com o processo transverso da vértebra correspondente e uma face não articular rugosa) e o corpo da costela (que tem um ângulo da costela e um sulco da costela –na parte inferior- e oferece proteção aos vasos e nervos que passam por lá)
As costelas atípicas são a I, II, X, XI e XII. A primeira costela é mais larga, mais curta e mais curva, tem uma face única articular para se articular com a vértebra T1 e dois sulcos transversais na superfície superior para os vasos subclávios, os sulcos são separados pelo tubérculo do músculo escaleno anterior, onde o músculo escaleno anterior se fixa; A segunda costela tem duas faces para se articular com T1 e T2 e tem uma área rugosa na parte superior, a tuberosidade do músculo serrátil anterior, na qual tem origem parte desse músculo. A décima, décima primeira e décima segunda tem só uma face articularna cabeça, mas as duas últimas também não tem colo e nem tubérculo.
CARTILAGENS COSTAIS: As cartilagens costais prolongam as costelas anteriormente e contribuem para a elasticidade da parede torácica, garantindo inserção flexível para suas extremidades anteriores. As cartilagens aumentam em comprimento da costela I a VII, e depois diminuem gradualmente. As sete primeiras cartilagens apresentam inserção direta e independente ao esterno; as costelas VIII, IX e X articulam-se com as cartilagens costais imediatamente superiores a elas, formando uma margem costal cartilaginosa, articulada e contínua. As cartilagens costais das costelas XI e XII protegem as extremidades anteriores dessas costelas e não alcançam nem se inserem em outro osso ou cartilagem. As cartilagens costais das costelas I a X fixam a extremidade anterior da costela ao esterno, limitando seu movimento geral enquanto a extremidade posterior gira ao redor do eixo transversal da costela
ESPAÇOS INTERCOSTAIS: Separam as costelas e cartilagens umas das outras. Existem 11 espaços intercostais e 11 nervos intercostais. São ocupados por músculos, membranas intercostais, veia, artéria e nervos. O espaço abaixo da costela XII não se situa entre as costelas e, assim, é denominado espaço subcostal, e o ramo anterior do nervo espinal T12 é o nervo subcostal. Os espaços intercostais são mais amplos anterolateralmente. Eles se ampliam ainda mais durante a inspiração e a extensão contralateral e/ou flexão lateral da parte torácica da coluna vertebral.
VÉRTEBRAS TORÁCICAS: Têm corpo, arcos vertebrais e sete processos para conexões musculares e articulares. Os aspectos característicos incluem as fóveas costais bilaterais superior e inferior para se articular com a cabeça das costelas, as fóveas costais dos processos transversos para se articular com o tubérculo das costelas, e os processos espinhosos longos. As vértebras torácicas atípicas são a primeira, décima, décima primeira e décima segunda. Os processos espinhosos se projetam dos arcos de vértebras torácicas típicas, são longos e inclinados inferiormente, eles ajudam na proteção do canal vertebral.
ESTERNO: É o osso plano e alongado que forma a região intermediária anterior. Protege as vísceras do mediastino. Tem três partes, o manúbrio, corpo, processo xifóide. O manúbrio parece um trapézio e é a parte mais larga e grossa do esterno. O centro côncavo facilmente palpável na margem superior é a incisura jugular, que é bem maior do que as incisuras claviculares. Embaixo da incisura clavicular, tem a Incisura 1. A junção do manúbrio com o corpo é a sínfise manubrioesternal, e essa junção forma o ângulo do esterno. Na junção, tem a Incisura 2; O corpo do esterno é mais longo, mais estreito e mais fino e está ao nível das vértebras T5 á T9. No corpo tem as incisuras costais na parte lateral. A superfície anterior do corpo é marcada por três cristas transversais no adulto; O processo xifóide é a menor parte, é fino e alongado. Sua extremidade inferior está a nível de T10. Se junta com o corpo na sínfise xifoesternal, a qual indica o limite inferior da parte central da cavidade torácica. Essa articulação também é local do ângulo infraesternal. O processo xifóide também é uma referência para o limite superior do fígado, centro tendíneo do diafragma e margem inferior do coração.
ABERTURA DO TÓRAX: Existem aberturas na parte superior e inferior. A da parte superior é bem menor e permite a comunicação com o pescoço e membros superiores. A inferior é maior, forma o anel do diafragma, que fecha toda a abertura. As excursões do diafragma controlam principalmente o volume e a pressão interna da cavidade, constituindo a base da respiração.
ABERTURA SUPERIOR DO TÓRAX: Tem como limites a vértebra T1 (posterior), o primeiro par de costelas e suas cartilagens costais (lateral) e a margem superior do manúbrio do esterno (anterior). As estruturas que passam nessa abertura são a traquéia, esôfago, nervos e vasos que drenam e suprem a cabeça, pescoço e membros superiores. Tem inclinação anteroinferiormente.
ABERTURA INFERIOR DO TÓRAX: Tem como limites a décima segunda vértebra torácica (posterior), o décimo primeiro e décimo segundo pares de costelas (posterolateral), as cartilagens costais da sétima á décima costelas (anterolateral) e a articulação xifoesternal (anterior). O diafragma fecha essa abertura.
MOVIMENTOS DA PAREDE TORÁCICA: Os movimentos durante a inspiração aumentam o volume intratorácico e os diâmetros do tórax. As alterações de pressão são responsáveis pela inspiração e pela expiração. Na expiração, o diafragma, os músculos intercostais e os outros músculos relaxam, diminuindo o volume intratorácico e aumentando a pressão. A altura da parte central da cavidade torácica aumenta durante a inspiração, causando a contração e descida do diafragma; Na inspiração o diafragma desce e na expiração tem o aumento da pressão. Na inspiração o diâmetro vertical aumenta pela descida do diafragma, o diâmetro transverso aumenta com a contração dos músculos intercostais (alça de balde), e o diâmetro AP aumenta (alça de bomba).Na inspiração as costelas sobem e na expiração elas descem.
MÚSCULOS DA PAREDE TORÁCICA: Tem músculos que revestem a caixa torácica mas servem outras regiões, os principais são os toracoapendiculares, que atuam principalmente no membro superior, mas o peitoral maior, peitoral menor e a parte inferior do serrátil anterior atuam como músculos acessórios da respiração. Os músculos escalenos atuam na coluna vertebral e também como músculos respiratórios acessórios; Os verdadeiros músculos da parede torácica são o serrátil posterior, levantadores das costelas, intercostal externo, intercostal interno, transverso do tórax e peitoral menor. Os músculos acessórios da parede torácica são o peitoral maior, serrátil anterior, músculos escalenos e esternocleidomastóideo. Os músculos da respiração são os escalenos, intercostal externo, reto abdominal, diafragma, abdominais, serrátil anterior, intercostal interno, peitoral maior e esternocleidomastoideo. 
SERRÁTIL POSTERIOR: A função principal pode não ser motora, mas sim proprioceptiva. São apontados como causadores de dor crônica em certas síndromes. 
LEVANTADORES DAS COSTELAS: 12 músculos em leque que levantam as costelas. Podem ter um papel no movimento vertebral e na propiocepção.
INTERCOSTAIS: Ocupam os espaços entre as costelas. A camada superficial é formada pelos intercostais externos, e a camada interna pelos intercostais internos; Os intercostais externos são 11 pares que seguem inferoanteriormente da costela acima até a costela abaixo. São os principais músculos da inspiração (além do diafragma), pois elevam as costelas; Os intercostais internos também são 11 pares e seguem profundamente e perpendiculares aos externos. As fibras seguem em sentido inferoposterior. Se fixam no corpo das costelas e cartilagens costais. São mais fracos que os intercostais externo e atuam na expiração. Eles atuam mais na respiração forçada, o diafragma que atua na normal. Eles aumentam o tônus sem causar movimento.
TRANSVERSOS DO TÓRAX: 4 ou 5 alças que vão em sentido superolateral. Tem função expiratória fraca e fornecem informações proprioceptivas.
DIAFRAGMA: Separa o tórax do abdomem. Sua função mais importante é servir como músculo da inspiração. 
NERVOS DA PAREDE TORÁCICA: Os 12 pares de nervos espinhais torácicos suprem a parede torácica. Eles são formados nos forames intervertebrais e se dividem em ramos anteriores e posteriores. Os ramos anteriores de T1-T11 formam os nervos intercostais. O ramo anterior do T12 é o nervo subcostal. Os ramos posteriores suprem as articulações, músculos profundos e a pele do dorso na região torácica. Tem os nervos intercostais típicos (terceiro ao sexto, cujos ramos são os ramos comunicantes, os ramos colaterais, os ramos cutâneos laterais, os ramos cutâneos anteriores e os ramos musculares) e os nervos intercostais atípicos (que são o primeiro, segundo, sétimo, oitavo, nono, décimo, décimo primeiro).De baixo pra cima NAV, de cima pra baixo VAN.
VASCULARIZAÇÃO DA PAREDE TORÁCICA: Segue nos espaços intercostais, paralelamente às costelas. 
ARTÉRIAS DA PAREDE TORÁCICA: A vascularização da parede torácica provém da parte torácica da aorta (através das artérias intercostais posteriores e subcostais), da artéria subclávia (através das artérias torácica interna e intercostal suprema) e da artéria axilar (através da artéria torácica superior e artéria torácica lateral); As artérias intercostais atravessam a parede torácica entre as costelas. Com exceção do décimo e décimo primeiro espaços intercostais, cada um deles é irrigado por 3 artérias, uma grande artéria intercostal posterior e um par de artérias intercostais anteriores. A intercostal anterior é ramo da torácica interna que é ramo da subclávia. A intercostal posterior é ramo da aorta.
VEIAS DA PAREDE TORÁCICA: Acompanham as artérias e nervos intercostais e estão em posição superior nos sulcos das costelas. Há 11 veias intercostais posteriores e uma veia subcostal de cada lado. As veias intercostais posteriores se anastomosam com as veias intercostais anteriores. À medida em que se aproximam da coluna vertebral, as veias intercostais posteriores recebem um afluente posterior e uma veia intervertebral. A maioria das veias intercostais posteriores termina no sistema ázigo/hemiázigo, que conduz o sangue venoso até a veia cava superior. As veias intercostais posteriores do primeiro espaço intercostal entram diretamente nas veias braquiocefálicas direita e esquerda. As veias intercostais posteriores do segundo e terceiro espaço intercostal se unem para formar a veia intercostal superior. A veia intercostal superior direita é uma tributária da veia ázigos e a veia intercostal superior esquerda drena para a veia braquiocefálica esqueda
FARINGE
	É a parte expandida superior do sistema digestório, posterior às cavidades nasal e oral, que se estende inferiormente além da laringe. Ela se estende da base do crânio (no clivus do osso occipital) até a margem inferior da cartilagem cricóide (anteriormente) e margem inferior de C6 (posteriormente). A parede posterior situa-se contra a lâmina pré-vertebral da fáscia cervical e envolve a musculatura (constritora) posterior da faringe. A partir da faringe começa o esôfago 
Parte nasal da faringe: coanas até palato mole (rinofaringe)
Parte oral da faringe: palato mole ate epiglote (orofaringe)
Parte laríngea da faringe: epiglote ate cartilagem cricóide (laringofaringe)
	A faringe é dividida em três partes: a nasofaringe (posterior ao nariz e superior ao palato mole), orofaringe (posterior à boca) e laringofaringe (posterior à laringe):
	
A nasofaringe (rinofaringe) tem função respiratória. O nariz se abre posteriormente para a nasofaringe através das coanas. O teto e a parede posterior da nasofaringe formam uma superfície continua que está inferiormente no corpo do esfenóide e na parte basilar do occipital. Na mucosa do teto e parede posterior da nasofaringe tem as tonsilas faríngeas e a tonsila tubária (tecido linfóide na submucosa da faringe perto do óstio faríngeo da tuba auditiva, o qual se abre durante a deglutição; Vai das coanas até o palato mole. Partes importantes da nasofaringe: tonsila faríngea (adenoide) – produtor de linfócitos B, toro tubáreo (cartilagem), óstio interno da tuba auditiva (regula a pressão atmosférica da pressão interna do ouvido), prega salpingo faríngea, tonsila tubaria (mesmo tecido linfoide da adenoide) e recesso faríngeo. 
A orofaringe tem função digestória. O limite superior é o palato mole, o limite inferior é a base da língua, os limites laterais são os arcos palatoglosso e palatofaríngeo. Vai do palato mole até a margem superior da epiglote. Na orofaringe estão as tonsilas palatinas (amigdala) – maior tecido linfoide - entre os arcos palatinos. Ela não ocupa toda a fossa tonsilar. A fossa tonsilar é formada pelo músculo constritor superior da faringe e pela fáscia faringobasilar, a qual se funde com o periósteo da base do crânio e define os limites da parede faríngea em sua parte superior. Partes importantes da orofaringe: palato mole, arco palatoglosso, arco palato faríngeo (músculos), tonsila palatina (amigdala), espiglote. Istmo da false – abertura entre palato mole e epiglote. Faringite – inflamação na orofaringe
A laringofaringe está posteriormente à laringe. Se estende da margem superior da epiglote e vai até a margem inferior da cartilagem cricóide, onde se torna contínua com o esôfago. Posteriormente, mantém relação com C3, C4, C5 e C6. A parede posterior e a parede lateral são formadas pelos músculos constritores médio e inferior da faringe. Internamente, a parede é formada pelos músculos palatofaríngeo e estilofaríngeo. A laringofaringe se comunica com a laringe pelo ádito da laringe (abertura que da acesso a laringe, a traqueia e o pulmão). Do lado desse ádito tem a fossa piriforme, que é limitado pela cartilagem tireóidea e pela membrana tiro-hióidea. Os ramos dos nervos laríngeo interno e laríngeo recorrente passam por essa fossa. 
A hipofaringe é a parte interior da faringe. O limite anterior é a laringe, posterior é C4 e C6, seios piriformes (buraco de cada lado da faringe) e área pós-cricóide
MÚSCULOS DA FARINGE: A parede tem uma lâmina muscular formada por músculo voluntário disposto em uma camada interna de músculo longitudinal e uma camada circular externa. A maior parte do trato alimentar é músculo liso, com uma camada longitudinal interna e circular externa. 
CAMADA CIRCULAR EXTERNA: Consiste nos constritor superior, constritor médio e constritor inferior. Essa camada circular externa de músculos contrai as paredes da faringe durante a deglutição. Eles são revestidos pela fáscia faringobasilar e a fáscia bucofaríngea. A contração é involuntária e ocorre de forma sequencial, empurrando o alimento para o esôfago. Os músculos constritores da faringe são inervados pelo plexo nervoso faríngeo, formado por ramos faríngeos do nervo vago e glossofaríngeo. O plexo faríngeo fica na lateral da faringe, sobre o músculo constritor médio. A superposição dos músculos constritores da faringe deixa 4 aberturas na musculatura para entrada e saída de estruturas da faringe (na abertura entre o constritor superior e a base do crânio passam o músculo levantador do véu palatino, a tuba auditiva e a artéria palatina; na abertura entre os constritores superior e médio passam o músculo estilofaríngeo, nervo glossofaríngeo e ligamento estilo-hióide; na abertura entre os constritores médio e inferior passam o nervo laríngeo superior e artéria e veia laríngea superior; na abertura inferior passam o nervo laríngeo recorrente e artéria laríngea inferior).
MÚSCULOS LONGITUDINAIS INTERNOS: Consistem no músculo palatofaríngeo, músculo estilofaríngeo e músculo salpingofaríngeo. Os longitudinais internos encurtam e alargam a faringe e a laringe durante a deglutição e a fala.
MÚSCULO CONSTRITOR SUPERIOR
Origem: Hamulo pterigoideo 
Inserção: rafe pterigomandibular, linha milo-hioidea (anteriormente), rafe mediana da faringe (posteriormente)
Inervação: ramo faríngeo do nervo vago (NC X)
MÚSCULO CONSTRITOR MÉDIO 
Origem: Ligamento estilo-hióideo, corno maior e menor do osso hioide 
Inserção: rafe mediana 
Inervação: ramo faríngeo do nervo vago 
MÚSCULO CONSTRITOR INFERIOR 
Origem: origem lateral à tireoide e cricoide (anteriormente)
Inserção: rafe mediana da faringe
Inervação: ramo faríngeo do nervo vago 
VASOS DA FARINGE: A artéria tonsilar é um ramo da artéria facial, atravessa o músculo constritor superior da faringe e entra na tonsila palatina, a qual também recebe a artéria palatina ascendente, lingual, palatina descendente e faríngea ascendente. A veia principal é a veia palatina externa, que desce do palato mole e entra no plexo venoso faríngeo; As tonsilas palatinas, linguais e faríngeas formam o anel linfático da faringe. 
NERVOS DA FARINGE: A inervação deriva do plexo nervoso faríngeo. As fibras motoras são derivadasdo nervo vago, que supre todos os músculos da faringe e palato mole (menos o estilofaríngeo e tensor do véu palatino). O músculo constritor inferior da faringe recebe fibras motoras dos ramos laríngeos externo e recorrente do vago; As fibras sensitivas são derivadas do nervo glossofaríngeo; A mucosa anterior e superior da nasofaringe é suprida pelo nervo maxilar. Os nervos tonsilares são formados pelo nervo vago e glossofaríngeo. 
DEGLUTIÇÃO: É o processo que transfere um bolo de alimento da boca através da faringe e esôfago para o estômago. Ocorre em três estágios. No primeiro estágio, o bolo alimentar é comprimido voluntariamente contra o palato e empurrado da boca para a orofaringe. No segundo estágio, o palato mole é elevado involuntariamente e músculos suprahiódes e faríngeos longitudinais elevam a laringe. No terceiro estágio, a contração involuntária dos músculos constritores força a descida do bolo para o esôfago. 
LARINGE
	É o órgão de produção de voz, pois contém as cordas vocais. É formado por nove cartilagens ligadas por membranas e ligamentos. Está na porção anterior do pescoço entre C3 e C6. Une a laringofaringe com a traquéia. Sua função mais importante é proteger as vias respiratórias, principalmente na deglutição, pois funciona como um esfíncter do trato respiratório inferior. A laringe tem que estar aberta o tempo todo para o ar passar, ela é musculo-cartilaginosa 
ESQUELETO DA LARINGE: É formado por três cartilagens ímpares (tireóidea, cricóidea, epiglótica) e três pares (aritnóidea, corniculada e cuneiforme).
CARTILAGEM TIREÓIDEA: É a maior e começa no nível de C4. As lâminas se fundem anteriormente para formar a proeminência laríngea (pomo de Adão). Em cima da proeminência tem a incisura tireóidea superior em forma de V. A margem posterior de cada lâmina se projeta em sentido superior, formando o corno superior, e em sentido inferior, formando o corno inferior. A margem e o corno superiores se ligam com o osso hióide pela membrana tiro-hióidea. A parte mediana espessa dessa membrana é o ligamento tiro-hióideo mediano e suas partes laterais são os ligamentos tiro-hióideo laterais. Os cornos inferiores se ligam com a cartilagem cricóidea pelas articulações cricotireóideas, que modificam o comprimento das pregas vocais.
CARTILAGEM CRICÓIDEA: A parte posterior é a lâmina e a parte anterior é o arco. É mais espessa e mais forte que a tireóidea. É o único anel de cartilagem completo a circundar qualquer parte da via respiratória (forma um arco). Se fixa à margem inferior da cartilagem tireóidea pelo ligamento cricotireóideo mediano e ao primeiro anel traqueal pelo ligamento cricotraqueal. Se localiza abaixo da cartilagem tireóidea e esta no nível de C4
CARTILAGENS ARITNÓIDEAS: São cartilagens piramidais pares que se articulam com as partes laterais da margem superior da lâmina da cartilagem cricóidea. Cada cartilagem tem um ápice superior, um processo vocal anterior, e um processo muscular. O ápice tem a cartilagem corniculada. O processo vocal permite a fixação posterior do ligamento vocal. As articulações cricoaritnóideas permitem que as cartilagens aritnóideas deslizem, tensionando e relaxando as pregas vocais. 
LIGAMENTOS VOCAIS (LIGAMENTO TIREOARITNOIDE): Vai da cartilagem tireóidea até o processo vocal da cartilagem aritnóidea, posteriormente. Eles formam o esqueleto submucoso das pregas vocais. São a margem superior livre espessada do cone elástico (membrana cricovocal). O cone elástico e a mucosa sobrejacente fecham a abertura da traquéia, exceto a rima da glote.
CARTILAGEM EPIGLÓTICA: Cartilagem elástica que dá flexibilidade à epiglote. Fica posterior à raiz da língua e ao hióide, e anterior ao ádito da laringe. A extremidade inferior está fixada pelo ligamento tireoepiglótico no ângulo das lâminas da cartilagem tireóidea. A extremidade superior é livre. A extremidade anterior se liga ao hióide pelo ligamento hioepiglótico. 
CARTILAGENS CORNICULADAS: Pequenos nódulos na parte posterior da prega ariepiglótica. Se fixam no ápice das cartilagens aritnóideas.
CARTILAGENS CUNEIFORMES: Pequenos nódulos na parte posterior da prega ariepiglótica. Não se fixam diretamente em outras cartilagens.
INTERIOR DA LARINGE: A cavidade da laringe vai desde o ádito da laringe (que se comunica com a laringofaringe) até o nível inferior da cartilagem cricóidea, onde é contínua com a cavidade da traquéia. Inclui o vestíbulo da laringe (entre o ádito e as pregas vestibulares), parte média da cavidade da laringe (a via respiratória entre as pregas vestibulares e vocais), o ventrículo da laringe (recessos que se estendem lateralmente entre as pregas vestibulares e vocais) e a cavidade infraglótica (entre as pregas vocais e a margem inferior da cartilagem cricóidea, é contínua com a luz da traquéia); As pregas vocais controlam a produção do som. Cada prega vocal possui um ligamento vocal e um músculo vocal. As pregas vocais são pregas de mucosa que estão sobre os ligamentos vocais e músculos tireoaritenóideos. A adução completa das pregas impede a entrada de ar; A glote é o aparelho vocal da laringe. É formada pelas pregas e processos vocais, junto com a rima da glote (abertura das pregas vocais)- durante a fala, ela está fechada. A variação na tensão e comprimento das pregas vocais, na largura da rima da glote e na intensidade do esforço expiratório altera a altura da voz; As pregas vestibulares se estendem entre a cartilagem tireóidea e as cartilagens aritnóideas. Elas tem função protetora. São duas pregas espessas de mucosa que encerram os ligamentos vestibulares. O espaço entre os ligamentos é a rima do vestíbulo. Os recessos laterais entre as pregas vocais e vestibulares são os ventrículos da laringe. Prega vocal verdadeira: dá o som e se localiza em baixo. Prega vocal falsa (vestibular): tem a função de proteger e se localiza em cima. Voz: tensão, comprimento (maior nos homens), largura da rima, intensidade de respiração. Corda vocal da mulher é menor
MÚSCULOS DA LARINGE: São divididos em intrínsecos e extrínsecos. Também tem os músculos vocais, que estão medialmente aos músculos tireoaritenóideos e lateralmente aos ligamentos vocais, e eles ajustam os ligamentos.
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LARINGE: Os músculos extrínsecos da laringe movem a laringe. Os músculos infrahióideos (tireohióideo, omohióideo, esternohióideo e esternotireohióideo) abaixam o hióide e a laringe, e os suprahióideos (miohióideo, gêniohióideo, digástrico e estilohióideo) elevam o hióide e a laringe relacionados com a fala e a deglutição.
MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LARINGE: Os músculos intrínsecos da laringe movem os componentes da laringe, e isso altera as pregas vocais e a rima da glote. Relacionados com o comprimento e tensão das cordas vocais, tamanho e formato da rima da glote. Todos são inervados pelo nervo laríngeo recorrente, mas o músculo cricotireóideo é inervado pelo laríngeo externo (ramo do laríngeo superior). São considerados músculos funcionais (abdutores e adutores, esfíncteres, tensores e relaxadores. Estão fixados no processo muscular ou vocal. Estão relacionados com a voz
ADUTORES E ABDUTORES: Movimentam as pregas vocais para abrir e fechar a rima da glote. Os principais adutores são os músculos cricoaritenóideos laterais. Os únicos abdutores são os músculos cricoaritenóideos posteriores. Três adutores e um abdutor das cordas vocais 
ESFÍNCTERS: A maioria dos músculos do ádito da laringe fecha o ádito como mecanismo de proteção durante a deglutição. A contração dos músculos cricoaritnóideos laterais, aritnóideos transversos, aritnóideos oblíquos e ariepiglóticos aproxima as pregas vocais e traciona as cartilagens aritnóideas em direção à epiglote. 
TENSORES: Os principais são os músculos cricotireóideos (inervado pelo nervo laríngeo superior ramo exterior). Eles tensionam os ligamentos vocais, aumentando a altura da voz. 
RELAXADORES: Os principais são os músculos tireoaritenóideos. Eles relaxam os ligamentos vocais e abaixam a altura da voz. 
ARTÉRIAS DA LARINGE: Asartérias laríngeas são ramos das artérias tireóideas superior e inferior. A artéria laríngea superior acompanha o ramo interno do nervo laríngeo superior através da membrana tireohióidea para suprir a face interna da laringe. A artéria cricotireóidea é um ramo da artéria tireóidea superior e supre o músculo cricotireóideo. A artéria laríngea inferior é ramo da artéria tireóidea inferior e acompanha o nervo laríngeo inferior e supre a mucosa e os músculos na parte inferior da laringe. 
VEIAS DA LARINGE: A veia laríngea superior se une à veia tireóidea superior e através dela drena para a veia jugular interna. A veia laríngea inferior se une à veia tireóidea inferior e drena para a braquiocefálica esquerda. 
NERVOS DA LARINGE: São os ramos laríngeos superior e inferior dos nervos vagos. O nervo laríngeo superior se divide em nervo laríngeo interno (sensitivo e autônomo) e o nervo laríngeo externo (motor). O ramo interno é o maior e perfura a membrana tiro-hióidea enviando fibras sensitivas para a mucosa laríngea do vestíbulo da laringe e cavidade média da laringe e pregas vocais. O ramo externo está sobre o músculo constritor da laringe, perfura-o e supre o músculo cricotireóideo. O nervo laríngeo inferior (laríngeo recorrente) é a continuação do laríngeo recorrente. Ele entra na laringe passando pelo músculo constritor inferior da faringe. Se divide em ramos anterior e posterior. Ele supre todos os músculos intrínsecos da laringe, menos o cricotireóideo, tanto a motricidade, mas também envia fibras sensitivas para a mucosa da cavidade infraglótica.
LARINGOSTOMIA: 
TRAQUEOSTOMIA: é feita em cima da traqueia, entre o 1º e 2º aneis traqueais, incisão na traqueia após retração dos mm. Infra-hioideos e incisão do istmo da glândula tireoide 
CRICOSTOMIA: entre a cartilagem tireoide e cricoide 
TRAQUÉIA
	Tubo cartilaginoso e membranoso que conduz o ar da laringe ate os brônquios principais. Se estende da laringe até o tórax e termina se dividindo em brônquios principais direito e esquerdo. Tem cerca de 10 a 15 cm de comprimento. Transporta o ar que entra e sai dos pulmões. É um tubo fibrocartilaginoso sustentado por cartilagens (anéis) traqueais incompletas. Na parte posterior, onde a traquéia é adjacente com o pescoço, não tem cartilagens, mas tem o músculo traqueal (músculo liso que une as extremidades dos anéis). A parede posterior é plana. 
Se estende a partir da extremidade inferior da laringe no nível de C6 e termina no ângulo esternal de Louis (a nível de T4), onde se divide nos brônquios principais. A bifurcação se chama Carina (cartilagem cricoide até nível de T4 .
Limites:
Superior: borda inferior da cartilagem cricoide 
Inferior: carina (T4) 
É composta por anéis traqueais em forma de ferradura com uma mucosa interna que faz a parte secretora, atrás da traqueia tem a continuação da faringe, que é o esôfago 
ÁRVORE TRAQUEOBRONQUIAL
	A partir da laringe, as paredes das vias respiratórias são sustentadas por anéis de cartilagem hialina em formato de C. A traquéia é o tronco da árvore. Ela se bifurca em brônquios principais, um para cada pulmão e entram nos hilos pulmonares. 
	O brônquio principal direito é mais largo, mais curto e mais vertical porque entra diretamente no hilo do pulmão, e se bifurca em 3 bronquios lobares ( secundários)
	O brônquio principal esquerdo maior comprimento, mais horizontal segue inferiormente ao arco da aorta e anteriormente ao esôfago e parte torácica da aorta para chegar ao hilo pulmonar e tem dois brônquios lobares (secundários)
	Ao chegar nos pulmões, cada brônquio principal se divide em brônquios lobares secundários. Tem dois no lado esquerdo e 3 no lado direito, e cada um supre um lobo do pulmão. 
	Cada brônquio lobar secundário se divide em vários brônquios segmentares terciários, que suprem os segmentos broncopulmonares.
	Além dos brônquios segmentares terciários, há bronquíolos condutores que terminam como bronquíolos terminais. Esses bronquíolos não tem glândulas e nem alvéolos e nem cartilagem. Cada bronquíolo terminal origina bronquíolos respiratórios, que são caracterizados por bolsas (alvéolos) nas extremidades.
	O alvéolo pulmonar é a unidade estrutural básica de trocas gasosas no pulmão. Os bronquíolos respiratórios participam tanto do processo de troca e do transporte. Cada bronquíolo respiratório origina ductos alveolares, os quais se dividem em sacos alveolares. 
É mais fácil um corpo estranho entrar pelo lado direito do que pelo lado esquerdo 
Brônquios lobares brônquios segmentares bronquíolos terminais (ate aqui da pra ver na pratica) bronquíolos respiratórios ductos alveolares sacos alveolares alvéolos (hematose)
Cavidade torácica: se divide duas cavidades pulmonares e mediastino
PLEURAS
	Cada pulmão é revestido por um saco pleural seroso (pleura) formado pela pleura visceral (reveste os pulmões) e a pleura parietal (reveste as cavidades pulmonares). A cavidade pleural contém um líquido, cuja tensão superficial evita o colabamento.
	A pleura visceral reveste os pulmões e as suas fissuras por inteiro. Torna a superfície do pulmão lisa, permitindo o movimento sobre a pleura parietal, com a qual é contínua no hilo do pulmão (onde as estruturas que formam a raiz do pulmão entram e saem).
	A pleura parietal se adere na cavidade torácica, no mediastino e no diafragma. Tem a parte costal, mediastinal, diafragmática e a cúpula da pleura. A parte costal cobre as superfícies internas da parede torácica. A parte mediastinal cobre as partes laterais do mediastino, a divisória de tecidos e os órgãos que separam as cavidades pulmonares e seus sacos pleurais e continua até a raiz do pescoço onde forma a cúpula da pleura, é ela que se torna contínua com a pleura visceral no hilo pulmonar. A parte diafragmática cobre a superfície superior do diafragma. A cúpula da pleura cobre o ápice do pulmão e é continuação da parte costal e mediastinal. É dividida em pleura costal (fascia endotoracica), diafragmática, mediastinal e a cervical (apical) 
No espaço pleural se encontra liquido e não ar, o ar esta dentro do pulmão 
Pleurite: inflamação da pleura 
Hilo e raiz não são revestidos por pleura, tem o brônquio fonte, artéria e veia pulmonar entrando 
PULMÕES
	
	
Os pulmões são os órgãos da respiração, eles colocam o ar inspirado bem perto do sangue para oxigenar. São leves, macios e esponjosos, e ocupam toda a cavidade pulmonar. São elásticos e separados um do outro pelo mediastino. 
Raiz do pulmão: entram e saem do pulmão brônquios e vasos pulmonares, fixando-os
Cada pulmão tem um ápice (que vai do nível da primeira costela até a raiz do pescoço e é recoberta pela cúpula da pleura), uma base (superfície inferior côncava que acomoda a cúpula ipsilateral do diafragma). Também tem lobos separados por fissuras, face costal, face mediastinal e face diafragmática. Tem margem superior, margem inferior e margem posterior.
PULMÃO DIREITO: Tem 3 lobos, o superior direito, médio e inferior direito, os quais são divididos pela fissura oblíqua direita. É mais curto e mais largo do que o pulmão esquerdo. No pulmão direito também tem uma impressão do sulco para a veia cava superior e uma impressão do sulco para o esôfago. O lobo superior é dividido em apical, posterior, anterior. O lobo médio é dividido em lateral e medial. O lobo inferior é dividido em superior, basilar anterior, basilar posterior, basilar médio e basilar lateral. O pulmão direito tem um ápice, três faces (mediastinal, costal e diafragmática) e três margens 
PULMÃO ESQUERDO: Tem 2 lobos, o superior esquerdo e o inferior esquerdo, os quais são divididos só por uma fissura, a fissura oblíqua esquerda. A margem anterior tem a incisura cardíaca, que está numa região mais anteroinferior do lobo superior. O lobo superior tem, na sua parte inferior, um processo estreito e linguiforme, a língula, que está embaixo da incisura cardíaca. No pulmão esquerdo tem a impressão do sulco para a aorta, impressão cardíaca. O lobo superioré dividido em apical, posterior, anterior, superior e inferior. O lobo inferior é dividido em superior, basilar anterior, basilar posterior, basilar médio e basilar lateral. O pulmão esquerdo tem ápice, três faces e três margens. A lígula do pulmão esquerdo está localizada no lóbulo inferior (parte atrofiada)
A face costal está relacionada à parte costal da pleura e a sua parte posterior está relacionada aos corpos das vértebras torácicas; A face mediastinal está relacionada com o mediastino médio e contém o coração e pericárdio. Nessa face tem o hilo pulmonar, que recebe a raiz do pulmão. No cadáver, tem um sulco para o esôfago e uma impressão cardíaca na face mediastinal do pulmão direito. Na face mediastinal do pulmão esquerdo também tem uma impressão cardíaca, mas maior, e um sulco para o arco da aorta e parte descendente, e um sulco menor para o esôfago; A face diafragmática forma a base do pulmão, e é mais profunda no pulmão direito. 
A margem anterior é o ponto de encontro anterior entre as faces costal e mediastinal. Na margem anterior do pulmão esquerdo tem uma incisura cardíaca; A margem inferior separa os pulmões da face costal e mediastinal; A margem posterior une as faces costal e mediastinal posteriormente. 
RAÍZES DOS PULMÕES: É o que os fixa ao mediastino. São os brônquios, artérias pulmonares, veias pulmonares superior e inferior, nervos e vasos linfáticos. 
ARTÉRIA PULMONAR: Fica no extremo superior à esquerda. Acompanham posteriormente os brônquios. Os ramos terminais se dividem em capilares nas paredes dos alvéolos. Sangue venoso. 
VEIAS PULMONARES SUPERIORES E INFERIORES: Sangue oxigenado. Drenam para o átrio esquerdo. A veia pulmonar superior está na extremidade anterior e a veia pulmonar inferior está na extremidade inferior. As veias brônquicas drenam o parênquima pulmonar. Direito: drena para a veia ázigos. Esquerdo: drena para a veia hemiázigos (na altura de T4 ela cruza) e a hemiázigos acessória que as duas juntas drenam pra veia ázigos 
BRÔNQUIO PRINCIPAL: No meio do limite posterior. Os vasos brônquicos seguem em sua superfície externa. 
HILO DO PULMÃO: Fica na face mediastinal. É a abertura para a entrada das raízes do pulmão. Apresenta uma artéria (que entra com o sangue venosos) e duas veias pulmonares (que saem com o sangue arterial) e brônquio principal 
VASCULARIZAÇÃO DOS PULMÕES E DAS PLEURAS: Uma artéria e duas veias para cada pulmão.
ARTÉRIAS PULMONARES DIREITA E ESQUERDA: Acompanham posteriormente os brônquios, se originam no nível do tronco pulmonar e conduzem sangue venoso aos pulmões. Na raiz do pulmão, se dividem em artérias lobares, que suprem os lobos. As artérias lobares se dividem em artérias segmentares. Geralmente, as artérias estão na face anterior do brônquio correspondente. Ramos terminais dividem-se em capilares nas paredes dos alvéolos. As artérias brônquicas suprem a substancia do pulmão 
VEIAS PULMONARES SUPERIOR E INFERIOR: São duas de cada lado. Conduzem sangue arterial ao coração. A veia do lobo médio é uma tributária da veia pulmonar direita superior. Seguem trajeto independente das artérias. 
ARTÉRIAS BRONQUIAIS: São duas artérias bronquiais esquerdas e uma artéria bronquial direita. A esquerda se origina da aorta e a direita pode ter origem indireta com a aorta. Emitem ramos para o esôfago e segue ao longo da margem posterior dos brônquios. Os ramos mais distais se anastomosam com ramos da artéria pulmonar. 
VEIAS BRONQUIAIS: Drenam uma parte do sangue. O resto é drenado pelas veias pulmonares. As veias brônquicas direita drenam para a veia ázigos, e as veias brônquicas esquerda drenam para a veia hemiázigos.
NERVOS DOS PULMÕES E DAS PLEURAS: São derivados dos plexos pulmonares anteriores (principalmente) e posteriores às raízes do pulmão. Contém fibras aferentes parassimpáticas, simpáticas e viscerais. As fibras parassimpáticas são fibras do nervo vago, que promovem motricidade (vasodilatação) e secreção. Os nervos da pleura parietal provêm dos nervos intercostais área central diafragmática e parte mediastinal são supridos pelo nervo frênico. 
DIAFRAGMA
É a divisão musculotendínea e cupuliforme que separa as cavidades torácica e abdominal. Ele alcança até os limites de T12 e L1, L2 e L3. Possui uma porção côncava(revestida pelo peritônio parietal) e outra convexa. A sua função principal é ser relacionado com a inspiração 
A parte muscular é periférica, enquanto que a porção aponeurótica é central e em forma de trevo. A contração depende da porção tendinosa.
	
Há estruturas que atravessam o abdômen e o tórax, como a aorta, o esôfago e a veia cava inferior, formando, respectivamente, o hiato aórtico (no meio do músculo), hiato esofágico e o forame da veia cava (em meio ao tendão). 
O hiato esofágico é envolto pelos pilares diafragmáticos direito (vai para cima e da uma laçada no esôfago – que forma o esfíncter esofágico inferior) e esquerdo, sustenta os diafragmas. O pilar direito contém os músculos que fecham o esôfago, formando o esfíncter esofágico inferior, que evita o refluxo. A inervação do diafragma é feita através do nervo frênico, lateral ao vago. Parte de C3, C4 e C5, são os lugares da onde que vem o nervo frênico. É um nervo espinhal, portanto, motor e sensitivo. A irritação do nervo frênico causa o soluço. Emite ramos para inervar o pericárdio. A artéria musculo frênica (ramo da aorta) vasculariza o diafragma
/MEDIASTINO
É o compartimento central da cavidade torácica, região mediana entre os dois sacos pleurais, coberto de cada lado pela pleura mediastinal, com exceção dos pulmões e pleuras. É coberto de cada lado pela parte mediastinal da pleura parietal e contém todas as vísceras e estruturas torácicas, exceto os pulmões. O mediastino estende-se da abertura superior do tórax (entre a fúrcula esternal até T1) até o diafragma inferiormente e do esterno e cartilagens costais anteriormente até os corpos das vértebras torácicas posteriormente (T1-T11).
Contém estruturas envolvidas por um tecido conjuntivo frouxo invadido por gordura. Suas estruturas principais são circundadas por nervos, gordura, vasos linfáticos e linfonodos. Elasticidade da pleura parietal e dos pulmões permite a sua movimentação. A frouxidão do tecido conjuntivo e a elasticidade dos pulmões e da pleura parietal de cada lado do mediastino permitem a acomodação do movimento, bem como de alterações de volume e pressão na cavidade torácica, como as decorrentes de movimentos do diafragma, da parede torácica e da árvore traqueobronquial durante a respiração, contração (batimentos) do coração e pulsações das grandes artérias, e passagem de substâncias ingeridas através do esôfago. O tecido conjuntivo torna-se mais fibroso e rígido com a idade; assim, as estruturas do mediastino tornam-se menos móveis. 
O mediastino é dividido em partes superior e inferior:
MEDIASTINO SUPERIOR: estende-se inferiormente da abertura superior do tórax até o plano horizontal, que inclui o ângulo do esterno (Louis) anteriormente e atravessa aproximadamente a junção (disco IV) das vértebras T IV e T V posteriormente, em geral denominado plano transverso do tórax, é dividido em 6 planos, que está acima
O mediastino superior (termina ao nível de T4) possui os planos glandular, venoso, arterial, respiratório, digestivo e nervoso.
PLANO GLANDULAR: Contém o timo, uma massa de tecido linfoide (principalmente de células T) que involui com o passar do tempo, a partir dos 6 anos de idade, e se transforma em um tecido gorduroso, perdendo sua função (10-12cm) Não tem ducto, então ela é irrigada pelos ramos da torácica interna (intercostais e mediastinais anteriores). Sua drenagem venosa é feita pela braquiocefálica esquerda, a torácica interna e a tireóidea inferior.
PLANO VENOSO: Compreende as veias braquiocefálicas direita e esquerda (vasos da base), além da veia cava superior. As braquiocefálicas direita e esquerda advêm da bifurcação do tronco braquiocefálico, enquanto que a cava superior sai direto do coração e fica próxima dos nervos vagose laríngeos, do arco da aorta e das pleuras. A veia braquiocefalica esquerda esta cruzando o plano anterior por cima da aorta 
PLANO ARTERIAL: Compreende o arco da aorta (cajado da aorta). O inicio da aorta é no ângulo do esterno, tem direção direita e posterior e se localiza anterior a bifurcação da traqueiaO arco dá origem ao tronco braquiocefálico que origina a subclávia e a carótida comum direita. Já as carótida comum e subclávia esquerda saem diretamente do arco. Por ele passa o nervo laríngeo recorrente esquerdo. O primeiro ramo da aorta são as coronárias, mas o primeiro grande ramo é o tronco braquiocefalico que origina a artéria subclávia e artéria carótida direita. A artéria carótida esquerda e subclávia esquerda são ramos direto da aorta. A aorta descendente (pertencente ao mediastino médio) se divide em aorta torácica e abdominal. Ramos da aorta – tronco braquiocefalico, artéria subclávia esquerda e carótida comum esquerda 
PLANO RESPIRATÓRIO: Compreende o plano traqueal, sendo que a traquéia entra no mediastino à direita da linha média. Ela possui uma porção cartilaginosa e outra membranosa. A traqueia entra no mediastino à direita da linha media 
PLANO DIGESTIVO: Abrange o esôfago e possui 3 impressões (arco aórtico, brônquio fonte esquerdo e hiato diafragmático). Esofago cervical (artéria tireoidiana superior), 
PLANO NERVOSO: Compreende a cadeia látero-vertebral do simpático – gânglios nervosos 
MEDIASTINO INFERIOR: situado entre o plano transverso do tórax e o diafragma – é subdividido, ainda, pelo pericárdio em partes anterior, média e posterior. O pericárdio e seu conteúdo (o coração e as raízes de seus grandes vasos) constituem o mediastino médio. Algumas estruturas, como o esôfago, seguem verticalmente através do mediastino e, portanto, ocupam mais de um compartimento mediastinal.
MEDIASTINO ANTERIOR: porção localizada entre o corpo do esterno e o pericárdio fibroso que envolve o coração, continuo com o mediastino superior. O conteúdo apresenta tecido areolar frouxo (ligamento esterno pericárdico), gordura, vasos linfáticos, linfonodos, timo 
MEDIASTINO POSTERIOR: Se localiza atrás do pericárdio fibroso (T5-T12). O conteúdo apresenta partes da aorta, ducto torácico, veia ázigos e hemiázigos, esôfago, linfonodos e tronco simpático. A aorta torácica fura no hiato aórtico no diafragma se transformando em aorta descendente abdominal 
Parte torácica da aorta (ramos): artérias brônquicas, art pericárdico, intercostais posteriores, esofágicas, subcostal, frênicas superiores 
Sistema ázigos: veias localizadas de cada lado da coluna vertebral, que drenam o dorso das paredes do tórax e abdome e vísceras mediastinais. A hemiázigos é mais fina, mas a ázigos é maior porque derena o sangue da parte posterior do abdome, tórax e algumas vísceras 
A veia hemiazigos e hemiazigos acessória cruza ao nível de T9 e vai drenar na ázigos, que vai para a veia cava superior 
Ducto torácico: conduz a maior parte da linfa para o sistema venoso – ângulo venoso esquerdo, de todo corpo exceto do membro superior direito, cabeça e pescoço 
Veia cava superior se localiza na cartilagem costal direita até a terceira antero-lateral tranqueia e póstero-lateral da aorta ascendente, é formada pelas veias braquiocefalicas direita e esquerda 
MEDIASTINO MÉDIO: é a maior estrutura e o conteúdo apresenta o pericárdio, coração e raízes dos grandes vasos (crosta da aorta, tronco braquiocefalico) – apesar dos grandes vasos fazerem parte do mediastino superior, as estruturas são moveis, então também faz parte do mediastino médio 
*dilatação do mediastino: hemorragia dos grandes vasos (veia cava superior ou aorta), linfoma maligno (linfonodos tumorais). No mediastino inferior: hipertrofia do coração (resultante de insuficiência cardíaca congestiva) causa comum de dilatação. 
PERICÁRDIO
O mediastino médio inclui o pericárdio, o coração e as raízes de seus grandes vasos – parte ascendente da aorta, tronco pulmonar e VCS – que entram e saem do coração. O pericárdio é uma membrana fibrosserosa que cobre o coração e o início de seus grandes vasos, e é um saco fechado formado por duas camadas e tem um formado cônico com uma base e um ápice existentes. A camada externa resistente, o pericárdio fibroso, é contínua com o centro tendíneo do diafragma. A face interna do pericárdio fibroso é revestida por uma membrana serosa brilhante, a lâmina parietal do pericárdio seroso. Essa lâmina é refletida sobre o coração nos grandes vasos (aorta, tronco e veias pulmonares e veias cavas superior e inferior) como a lâmina visceral do pericárdio seroso. O pericárdio seroso é composto principalmente por mesotélio, uma única camada de células achatadas que formam um epitélio de revestimento da face interna do pericárdio fibroso e da face externa do coração. O saco é o pericárdio fibroso preso ao centro tendíneo do diafragma pelo ligamento pericariofrênico. Liga-se ao esterno pelos ligamentos esternopericárdico, e é preso ao mediastino posterior por tecido conectivo frouxo. 
Na porção serosa, divide-se em parietal (externa) e visceral (interna). É composto principalmente por mesotélio (lâmina simples de células gordurosas que formam um epitélio), revestindo a parte interna do pericárdio e a face externa do coração. 
O pericárdio fibroso é: 
Contínuo superiormente com a túnica adventícia (tecido conjuntivo perivascular) dos grandes vasos que entram e saem do coração e com a lâmina pré-traqueal da fáscia cervical
Fixado anteriormente à face posterior do esterno pelos ligamentos esternopericárdicos, cujo desenvolvimento varia muito
Unido posteriormente por tecido conjuntivofrouxo às estruturas no mediastino posterior 
Contínuo inferiormente com o centro tendíneo do diafragma 
A parede inferior (assoalho) do saco pericárdico fibroso apresenta-se bem fixada e confluente (parcialmente fundida) centralmente com o centro tendíneo do diafragma. O local de continuidade foi denominado ligamento pericardicofrênico; entretanto, o pericárdio fibroso e o centro tendíneo não são estruturas separadas que sofreram fusão secundária, nem são separáveis por dissecção. Graças às inserções descritas, o coração está relativamente bem preso no lugar dentro desse saco pericárdico fibroso. O pericárdio é influenciado por movimentos do coração e dos grandes vasos, do esterno e do diafragma.A cavidade do pericárdio compreende as lâminas parietal e visceral. A lâmina parietal do pericárdio fibroso funde-se com o pericárdio fibroso. Já a visceral forma o epicárdio. 
Atrito pericárdico:
*O seio transverso do pericárdio se localiza entre a aorta e o tronco pulmonar e a parte anterior da veia cava superior.O seio transverso é posterior ao tronco pulmonar e aorta ascendente e anterior às veias cavas superior e inferior. Este seio é importante para cirurgiões pois pode-se obstruir a passagem de sangue por grampeamento dessa estrutura e realizar-se uma cirurgia cardíaca.
*O seio oblíquo do pericárdio é formado pelas veias cavas superior e inferior e pulmonares. Esses seios formam-se pelo fechamento do tubo primitivo do coração. O oblíquo é anterior ao pericárdio. 
IRRIGAÇÃO: artéria pericardiofrênica (ramo da torácica interna) e veias pericárdicas (veias braquiocefalicas)
Outras contribuições: musculofrênicas, bronquiais, esofágicas e frênicas superiores e coronárias para a parte visceral do pericárdio seroso. 
DRENAGEM: veias pericardiofrênicas e ázigos. 
INERVAÇÃO: frênico, vagos e troncos simpáticos.
CORAÇÃO E GRANDES VASOS
O coração é uma bomba muscular dupla (interna e externa), possui quatro câmaras, situado na cavidade torácica 2/3 esquerda e 1/3 direita e é uma pirâmide de base invertida – pirâmide de três lados, face pulmonar – (esquerda – VE) (tem uma margem direita e esquerda), face esternal (anterior – VD) e face diafragmática (inferior – VE e VD)
Vasos da base: três grandes vasos que estão relacionados com a parte cardíaca, veia cava superior, aorta ascendente e tronco pulmonar (artéria pulmonar)
O lado direito do coração (coraçãodireito) recebe sangue pouco oxigenado (venoso) do corpo pelas VCS e VCI e o bombeia através do tronco e das artérias pulmonares para ser oxigenado nos pulmões. O lado esquerdo do coração (coração esquerdo) recebe sangue bem oxigenado (arterial) dos pulmões através das veias pulmonares e o bombeia para a aorta, de onde é distribuído para o corpo.
PAREDES DO CORAÇÃO 
Endocárdio: uma fina camada interna (endotélio e tecido conjuntivo subendotelial) ou membrana de revestimento do coração que também cobre suas valvas
Miocardio: uma camada intermediária helicoidal e espessa, formada por músculo cardíaco
Pericardio: uma camada externa fina (mesotélio) formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso.
CÂMARAS DO CORAÇÃO: átrio direito e esquerdo e ventrículo direito e esquerdo 
ÁTRIO DIREITO: Forma a margem direita do coração, recebe as veias cavas e seio coronário e apresenta um anexo – um reservatório (aurícula direita)
VENTRÍCULO DIREITO: tronco da artéria pulmonar,o interior apresenta elevações musculares irregulares (trabéculas cárneas), e apresenta a valva átrio ventricular direita (tricúspide)
ÁTRIO ESQUERDO: forma a maior parte da base do coração, recebe os pares das veias pulmonares 
VENTRÍCULO ESQUERDO: forma o ápice do coração, maior parte da fase diafragmática e face pulmonar, possui uma parede espessa, apresenta o óstio atrioventricular esquerda (mitral), apresenta trabéculas cárneas mais finas e numerosas que o ventrículo direito, possui os músculos papilares anterior e posterior maiores e apresenta o óstio da aorta 
Os átrios são câmaras de recepção que bombeiam sangue para os ventrículos (as câmaras de ejeção). As ações sincrônicas das duas bombas atrioventriculares (AV) cardíacas (câmaras direitas e esquerdas) constituem o ciclo cardíaco. O ciclo começa com um período de alongamento e enchimento ventricular (diástole) e termina com um período de encurtamento e esvaziamento ventricular (sístole).
 
Septo interatrial: entre os átrios 
Fossa oval: crianças que nascem com ela aberta tem mistura do sangue venoso com o sangue arterial
Musculo pectíneo do coração 
Crista terminal: delimita o termino da musculatura pectínea 
Seio coronário 
O endocárdio também recobre as válvulas.
O miocárdio se contrai em um movimento recontorcido devido à organização em espiral das fibras cardíacas. Essas fibras estão presas ao esqueleto fibroso do coração. Tal esqueleto é formado de colágeno e forma quatro anéis fibrosos que circundam o orifício das válvulas. Formam também um trígono fibroso direito e outro esquerdo formado pelos anéis, septo interatrial e interventricular. 
As fibras musculares cardíacas estão fixadas ao esqueleto fibroso do coração. Essa é uma estrutura complexa de colágeno denso que forma quatro anéis fibrosos que circundam os óstios das valvas, um trígono fibroso direito e outro esquerdo (formados por conexões entre os anéis), e as partes membranáceas dos septos interatrial e interventricular. 
O esqueleto fibroso do coração:
Mantém os orifícios das válvulas AV e semilunares abertas e impede que sejam excessivamente distendidos por um aumento do volume de sangue bombeado através deles
Fornece inserção para válvulas e miocárdio. 
É um isolante elétrico que impede a comunicação elétrica entre átrios e ventrículos (contração ritmada e unidirecional). 
O coração e os grandes vasos se relacionam com o esterno, cartilagens costais e as extremidades medias da 3 à 5 costelas do lado esquerdo. 
Na parte externa, os átrios são demarcados dos ventrículos pelo sulco coronário e os ventrículos direito e esquerdo são separados pelos sulcos interventriculares (IV) anterior e posterior. 
O ÁPICE DO CORAÇÃO:
É formado pela parte inferolateral do ventrículo esquerdo
Situa-se posteriormente ao 5º espaço intercostal esquerdo em adultos
Normalmente permanece imóvel durante todo o ciclo cardíaco
É o local de intensidade máxima dos sons de fechamento da valva atrioventricular esquerda (mitral) (batimento apical); o ápice está situado sob o local onde os batimentos cardíacos podem ser auscultados na parede torácica.
A BASE DO CORAÇÃO:
É a face posterior do coração (oposta ao ápice)
É formada principalmente pelo átrio esquerdo, com menor contribuição do átrio direito
Está voltada posteriormente em direção aos corpos das vértebras T6 a T9 e está separada deles pelo pericárdio, seio oblíquo do pericárdico, esôfago e aorta
Estende-se superiormente até a bifurcação do tronco pulmonar e inferiormente até o sulco coronário
Recebe as veias pulmonares nos lados direito e esquerdo de sua parte atrial esquerda e as veias cavas superior e inferior nas extremidades superior e inferior de sua parte atrial direita.
AS QUATRO FACES DO CORAÇÃO SÃO:
Face esternocostal (anterior), formada principalmente pelo ventrículo direito
Face diafragmática (inferior), formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e em parte pelo ventrículo direito; está relacionada principalmente ao centro tendíneo do diafragma
Face pulmonar direita, formada principalmente pelo átrio direito
Face pulmonar esquerda, formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; forma a impressão cardíaca do pulmão esquerdo.
O coração parece trapezoide nas vistas anterior e posterior. As quatro margens do coração são:
Margem direita (ligeiramente convexa), formada pelo átrio direito e estendendo-se entre a VCS e a VCI
Margem inferior (quase horizontal), formada principalmente pelo ventrículo direito e pequena parte pelo ventrículo esquerdo
Margem esquerda (oblíqua), formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e pequena parte pela aurícula esquerda
Margem superior, formada pelos átrios e aurículas direitos e esquerdos em vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem dessa margem e a VCS entra no seu lado direito. Posteriormente à aorta e ao tronco pulmonar e anteriormente à VCS, essa margem forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio. Superior: átrios e aurículas direita e esquerda, parte ascendente da aorta e tronco pulmonar, veia cava superior, seio transverso.
*tronco pulmonar: continuação do VD, formado por artérias pulmonares direita e esquerda.
ÁTRIO DIREITO (AD)
*aurícula: compartimento anexo de sangue.
O átrio direito forma a margem direita do coração e recebe sangue venoso da VCS, da VCI e do seio coronário. A aurícula direita, semelhante a uma orelha, é uma bolsa muscular cônica que se projeta do átrio direito como uma câmara adicional, aumenta a capacidade do átrio e se superpõe à parte ascendente da aorta.
O interior do átrio direito apresenta:
Uma parte posterior lisa, de paredes finas (o seio das veias cavas), onde se abrem as veias cavas (VCS e VCI) e o seio coronário, que trazem sangue pouco oxigenado para o coração
Uma parede anterior muscular, rugosa, formada pelos músculos pectíneos
Um óstio AV direito, através do qual o átrio direito transfere para o ventrículo direito o sangue pouco oxigenado que recebeu.
As partes lisa e áspera da parede atrial são separadas externamente por um sulco vertical superficial, o sulco terminal, e internamente por uma crista vertical, a crista terminal. A VCS se abre na parte superior do átrio direito no nível da 3ª cartilagem costal direita. A VCI se abre na parte inferior do átrio direito quase alinhada com a VCS, no nível aproximado da 5ª cartilagem costal.
O óstio do seio coronário, um tronco venoso curto que recebe a maioria das veias cardíacas, situa-se entre o óstio AV direito e o óstio da VCI. O septo interatrial que separa os átrios tem uma depressão oval, do tamanho da impressão digital de um polegar, a fossa oval, que é um remanescente do forame oval e sua valva no feto.
Comunicações entre os átrios e os ventrículos, e saída dos ventrículos – cartilagem (ostio) 
 *dextrocardia: coração invertido. 
VENTRÍCULO DIREITO (VD)
O ventrículo direito forma a maior parte da face esternocostal do coração, uma pequena parte da face diafragmática e quase toda a margem inferior do coração. Superiormente,

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