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SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
 
 
APOSTILA ÚNICA 
 
 
 
 
 
12 DISCIPLINAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD 
SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
Loteamento Santa Luzia rua B nº 96 Dom Constantino, Cep:57:200-000 Penedo-AL 
CNPJ 26.380.743/000-28 
 
 
 
 
APOSTILA 
 
12 DISCIPLINAS. 
 
 
 
 
 
Diretor Pastor Damião Pedro. 
E-mail: pregadordamiaopedro@hotmail.com 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
 
 
 12 DISCIPLINAS. 
 
INDICE: 
 
1- BIBLIOLOGIA. ( Estudo sobre a bíblia) 
2- INTRODUÇÃO A TEOLOGIA. ( A doutrina de Deus) 
3- CRISTOLOGIA. ( A doutrina de Cristo) 
4- PARACLETOLOGIA. ( A doutrina do Espirito Santo) 
5- ANGELOLOGIA (Doutrina dos anjos) 
6- ECLESIOLOGIA. ( A doutrina da igreja) 
7- HOMILÉTICA. (A arte de pregar) 
8- HERMENÊUTICA. (A arte de interpretar) 
9- MISSIOLOGIA. (Estudo Sobre Missões) 
10- HAMARTIOLOGIA.(Doutrina do Pecado) 
11- SOTERIOLOGIA. ( Doutrina da Salvação) 
12- ESCATOLOGIA. (Doutrina dos últimos acontecimentos) 
 
 
 
 
 
 
 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
I - BIBLIOLOGIA. 
ESTUDO SOBRE A BIBLIA. 
 
 
 
Introdução: 
 
 
 
Bibliologia é uma das matérias do Estudo de teologia que analisa a bíblia 
de uma forma geral como um conjunto de livros, e nesta primeira matéria 
vamos estudar sobre a Estrutura da bíblia, Inspiração, Período 
Interbíblico e Necessidade de Estudar a Bíblia. 
A Bíblia foi Escrita em papiros, (folha de planta comum no Egito). e 
pergaminhos, (couro de animal trabalhado para escrita), estes rolos são 
também chamados de manuscritos. 
 
A Palavra bíblia vem da Palavra grega ´´biblos´´ que significa Coleção de 
pequenos Livros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
I - ESTRUTURA DA BÍBLIA 
 
A Biblia tem duais divisões: O Antigo e o Novo Testamento. Veremos 
Primeiro a ordem do Antigo Testamento. 
 
 
 
O ANTIGO TESTAMENTO. 
A – PENTATEUCOS. 
GÊNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMERO E DEUTERONÔMIO. 
Observe; A palavra "Pentateuco" vem de uma combinação da palavra 
grega penta, que significa "cinco", e teuchos, que pode ser traduzida 
como "pergaminhos". 
 
B – HISTÓRICOS. 
JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, I SAMUEL, II SAMUEL, I REIS, II REIS, ICRÔNICAS, 
II CRÕNICAS, ESDRAS, NEEMIAS, ESTER. 
C – POÉTICO, 
JÓ, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES E CANTARES. 
 
D - PROFETAS MAIORES. 
ISAÍAS, JEREMIAS, LAMANTAÇÕES DE JEREMIAS, EZEQUIEL E 
DANIEL. 
 
E - PROFETAS MENORES - 
OSÉIAS, JOEL, AMÓS, OBADIAS, JONAS, MIQUÉIAS, NAUM, 
HABACUQUE, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS, MALAQUIAS. 
 
 O Antigo Testamento foi escrito em hebraico e pequenas porções em 
aramaico. 
 O período em que todo ele foi escrito demorou 110 anos, de Moises até 
Malaquias. 
 
 
 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
O NOVO TESTAMENTO. 
 
A – LIVROS EVANGELISTICOS. 
MATEUS, MARCOS, LUCAS E JOÃO. 
 
B - HISTÓRICO. 
ATOS. 
 
C – CARTAS PAULINAS. 
ROMANOS, I CORINTIOS, II CORINTIOS, GÁLATAS, EFÉSIOS, 
FILIPENSES, COLOSSENSES, I TESSALONICENSES, 
II TESSALONICENSES. I TIMÓTEO, II TIMÓTEO, TITO, FILEMON E 
HEBREUS. 
 
D - CARTAS GERAIS. 
TIAGO, I PEDRO, II PEDRO, I JOÃO, II JOÃO, III JOÃO E JUDAS. 
 
E – PROFÉTICO. 
APOCALIPSE. 
 
 O Novo Testamento foi escrito em grego em um espaço de 60 anos. A 
primeira parte reconhecida como sagrada foi a lei, alguns séculos depois 
os outros livros do antigo testamento foram ajuntados em um só volume 
sendo considerados definitivamente canônicos, (sagrados) uns 300 anos 
depois de Cristo. 
 
(É importante frisarmos que sempre que um livro era escrito, 
automaticamente era reconhecido divino pela comunidade do povo de 
Deus.) 
 
Toda bíblia sagrada foi escrita por um período de aproximadamente 1600 
anos por cerca de 40 escritores. 
 
Observe: o antigo testamento foi escrito por um período de 1100 anos, de 
Malaquias para Mateus 400 anos de Silencio, o novo testamento período 
de 60 anos, totalidade de quase 1600 anos para toda Bíblia ser escrita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 II - INSPIRAÇÃO 
 
Traduzida da palavra grega: theopneustos que traduzido quer dizer 
―soprada por Deus‖. No Latim: in+spiro (soprar para dentro, insuflar). 
Deus soprou Sua palavra para dentro dos homens. Inspiração é a ação 
supervisionadora de Deus sobre os autores humanos da Bíblia de modo 
a, usando suas próprias personalidades e estilos, comporem e 
registrarem sem erro as palavras de Sua revelação ao homem. A 
Inspiração se aplica apenas aos manuscritos originais (chamados de 
autógrafos). 2 Timóteo 3.16. Theopneustos, soprado por Deus. Afirma que 
Deus é o autor das Escrituras e que estas são o produto de Seu sopro 
criador. 2 Pedro 1.20,21. O “como” da inspiração - homens “movidos” 
(lit., “carregados”) pelo Espírito Santo. Os escritores estavam 
conscientes de estarem escrevendo a Palavra de Deus (1 Coríntios 2.13; 1 
Pedro 1.11,12). 
 
Na bíblia aparece a expressão: "Deus disse" ou "assim falou o 
Senhor" e outras semelhantes a estas cerca de 2600 vezes. 
Isto quer dizer que há fortes evidencias internas que apontam a bíblia 
como a palavra de Deus. 
(SALMOS 62.11;ISAIAS 45.5;MAT 3.17; II COR 4.6; APOC 1.17-18; GEN 
1.28; ÊXO 20.1-3; JOSUÉ 1.1; JUIZES 6.23; I SAMUEL 3.10, JÓ 42.7). 
 
Jesus sempre a firmou que o Antigo Testamento era verdadeiro, 
pregando e vivendo conforme nele estava escrito. (MATEUS 5.18; JOÃO 
10.35; LUCAS 18.31-33) 
 
O maior choque para os judeus foi Jesus ter afirmado ser Deus; Com tudo 
Jesus quando falava ele dizia:" As palavras que vos tenho dito não é 
minha, mas daquele que me enviou (DEUS). Assim o Senhor Jesus 
revestia suas palavras de autoridade divina.(MATEUS 
24.35;7.24-27; JOÃO 6.63;14.24;17.8) 
 
Alguém pode até questionar: "Tudo bem, o Antigo Testamento tem 
testemunho que é verdadeiro como os livros biográficos de Jesus que 
citam suas palavras, porém e o restante do Novo Testamento? Quem 
garante que ele é inspirado? Jesus dava entender que os escritos dos 
discípulos seriam inspirados pelo Espirito Santo. (JOÃO 
14.26;20.21; MAT 26.13). E os próprios escritores do Novo Testamento 
afirmam que escreveram pela direção do Espirito Santo. ( II PEDRO 3.15-
16; I COR 2.13-14; II COR 13.3; I TESS 2.13;4.2; II PEDRO 3.8; I JOÃO 1.5; 
APOC 1.1. 
 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
A revelação de Deus se deu gradualmente primeiro com Moises. (DEUT 
4.2). Na mesma linha de revelação foi acrescentado os livros dos profetas. 
(PROVERBIOS 30.5-6; LUC16.29) e finalmente a revelação de Deus se 
consumou com a vinda de Jesus. (APOC 22.18-19) estando assim 
cumprida a promessa do grande profeta. (GEN 3.15; DEUT 18.15-19). 
Mesmo sendoa bíblia uma mensagem perfeitamente divina ela conserva 
os traços da personalidade do escritor, devendo ser chamada de palavra 
de Deus (HEB 4.12). mas também pode ser chamada de palavra de Paulo, 
Moises, Davi e etc. assim como há um perfeito entrosamento da mente 
com o corpo da mesma forma Deus com o homem e esse entrosamento 
com a bíblia. 
 
 
Observe: A palavra "cânon" vem do grego e significa uma "régua" ou 
"norma" pela qual as coisas são testadas. Ela é usada por Paulo em 
Gálatas 6.16 e Filipenses 3.16 (traduzida "regra" em nossa versão). No 
que se refere às Escrituras, o termo expressa quais os livros que 
deveriam ser incluídos. É por esta razão que costuma se usar a expressão 
"o cânon das Escrituras", 
 
 
 
III- O PERÍODO INTERBÍBLICO 
 
Interbíblico é o período de silêncio profético de 400 a 430 anos, entre 
Malaquias e Mateus. Interbíblico quer dizer "entre os dois testamentos", 
isto é, entre o Antigo e o Novo Testamento. 
Este período foi marcado por muitos acontecimentos importante 
para o fim da era do Antigo Testamento e início da era do Novo, foi neste 
período em que o mundo foi palco do comprimento de inúmeras profecias 
bíblias, guerras e rebeliões entre nações e em especial do povo judeu. Foi 
neste período que se cumpriu cabalmente a interpretação do sonho do rei 
Nabuconosor pelo profeta Daniel, sobre os quatro reinos mundiais: 
Babilónia, Medos-Persas, Grego e Romano. 
 
 Livros Apócrifos. 
 
Apócrifo é vocábulo grego que significa "aquilo que é oculto, falso, 
sem autenticidade". São os 7 livros apócrifos que foram incorporados à 
Bíblia pela Igreja Católica Apostólica Romana no Concilio de Trento, entre 
1546 e 1564. Estes são os livros apócrifos: Judite, Tobias, Sabedoria, 
Eclesiástico. Baruque, 1 e 2 Macabeus, e acréscimos em Ester 10.4 a 
16.24 e Daniel 13 e 14. 
 
 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
Tais livros não foram aceitos pela comunidade teológica judaica por 
não serem considerados como inspirados por Deus. A igreja primitiva por 
sua vez, não os aceitava nem os citava em seus relatos, e não há 
registros históricos oficias e extras oficiais da igreja primitiva, como 
Jesus ou os apóstolos citando ou fazendo referência a algum dos 
apócrifos ou passagens deles, embora tenha feito muitas referências ao 
Antigo Testamento e, finalmente, porque foram escritos no período de 
silêncio profético. Existe ainda algumas incoerências em relação a estes 
livros, tais como datas, reinos, referências geográficas e acontecimentos 
que não são confirmados pela arqueologia e pela história, deixando em 
dúvidas a veracidade de muitos fatos e histórias narradas nestes livros, 
bem como suas possíveis revelações. Estes livros, embora não sejam 
canónicos e nem inspirados por Deus, têm seu valor histórico para a 
história e para a teologia cristã e judaica, sendo usados muitas vezes 
como fonte de pesquisa para auxiliar na compreensão dos 
acontecimentos do período interbíblico. 
 
 
IV - NECESSÍDADE DE ESTUDAR A BÍBLIA 
 
A- MOTIVOS PORQUE DEVEMOS LER A BIBLIA: 
1º- É a palavra de Deus; Is 34:l6 
2º- É o manual do Cristão; Sl ll9:11;At ll:22-26. 
3º- É luz para o viajor; Sl ll9:105,130. 
4º- Alimenta-nos; I Pd 2:1-2. 
5º- Consola-nos; Rm l5:4. 
6º- Protege-nos; Sl ll9:9 
7º- Santifica-nos: JO 17:17. 
8º- Gera temor; Hab. 3:2-3;At 2:42-43,46;Pv 16:6. 
9º -Enobrece a vida espiritual; At 17:11 
10º -É digna de aceitação: I Tm 1:15. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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B- COMO ENTENDER A BÍBLIA 
 
1) Cultivando a vida espiritual; I Co 2:14-15. 
2) Submetendo-se a ela; Pv 2:1-17, 9-11. 
3) Segundo o crescimento espiritual;JO16:12;Mc4:33;Hb 5:13-14. 
4) Propondo-se a obedece-la; Sl 119:33-34 
5) Aprendendo de quem sabe ensinar; At 8:30-31, 34-35; Ef 4:11-12,14. 
6) Com ajuda de bons livros; Dn 9:2 (Jr 25:11-12); de quem sabe a expor a 
Bíblia;(Ec12:11-12)sob a inspiração divina; Ed 7:6 
7) Buscando entendimento, em oração; Jr 33:3; Pv 28:5b. 
 
 
 
C- O PROPÓSITO DA BÍBLIA 
 
É revelar Deus aos homens; JO 17:18, 26: Sl 33. 
É revelar a vontade de Deus aos homens; JO 7 16:17. 
É oferecer-nos direção segura; Sl 119:9,11,115; Js 1:8-9. 
É padronizar a vida cristã; Rm 15:4-6; Tt 2:7 8, 10. 
É moldar o caráter das pessoas; Fl 1:27; 4:8;2:15-16. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 II – INTRODUÇÃO A TEOLOGIA. 
 A DOUTRINA DE DEUS 
 
 
Introdução: 
 
Estamos na segunda matéria do Curso Básico de Teologia e vamos 
Estudar sobre Introdução a Teologia, quero frisar que estudaremos os 
seguintes tópicos: o que é teologia, Deus existe? Definições sobre Deus e 
os atributos de Deus. 
 
 
I- O QUE É TEOLOGIA? 
A palavra Teologia vem do grego. 
Théo: Significa Deus 
Logia: Logos = Verbo ou palavra. João 1:1. Mostra Jesus como o verbo 
de Deus ou a palavra de Deus. Sendo assim, Teologia é uma palavra, 
estudo ou tratado sobre Deus. 
 Tipos de Teologia: 
 Teologia sistemática: é o estudo da teologia em sistema organizando 
textos bíblicos e conhecimento humano para formar Matérias 
Teológicas. 
As Escrituras não estão organizadas de forma sistemática por assunto. E 
é isso que a teologia sistemática faz. Há diversos assuntos nas 
Escrituras. A teologia sistemática tão somente organiza tais assuntos de 
forma sistemática. Por exemplo, hamartiologia (pecado), soteriologia 
(salvação), Cristologia (Cristo), Pneumatologia (Espírito Santo), 
angelologia (anjos), escatologia (últimas coisas), e assim 
sucessivamente. 
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SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 Teologia bíblica: é o estudo da bíblia analisando textos bíblicos, 
histórias bíblicas e etc. 
 
Esta forma de fazer teologia respeita-se muito o texto bíblico. Há um 
esforço muito grande em se entender, por exemplo, o contexto em que 
cada documento bíblico foi escrito. Como pensava o autor do texto? 
Como pensavam os que eram os primeiros destinatários das epístolas? 
Qual é o contexto cultural e histórico em que o texto foi escrito e 
recepcionado? Há um cuidado enorme em se conhecer as palavras 
originais. 
 
 
II- DEUS EXISTE? 
Muita duvida tem surgido na mente de muitas pessoas e muitos tem se 
questionado sobre esse assunto, mais vamos através dessa Matéria falar 
um pouco sobre a criação do universo para entendermos um pouco sobre 
o criador e suas criaturas. 
Para a ciência é muito mais fácil acreditar que o universo que é o 
conjunto de tudo que existe veio existir a partir de uma explosão 
chamado big beng do quer acreditar que tudo foi criado por um ser 
supremo. 
A bíblia contradiz a ciência pós ela afirma em GN 1:1 no principio criou 
Deus o céu e a terra. Na Verdade Deus é o criador de todas as coisas. 
Agora você observa que o versículo 2 afirma que a terra era sem forma e 
vazia, logo surgi uma duvida, Deus faz algo sem proposito? Na verdade 
não. Aqui pode ser um ponto onde a ciência tem um pouco de verdade e 
com a palavra de Deus poderemos entender melhor. Quando a ciência 
afirma que houve uma explosão, na verdade foi um impacto quando 
Lúcifer foi expulso do céu, Jesus disse: eu vi satanás como raio cair na 
terra Lucas 10:18. Pode acreditar se que a queda de Lúcifer na terra foi o 
motivo de a terra ficar sem forma e vazia. 
Muitos pregadores chegam ate dizer que o primeiro pecado aconteceu no 
céu quando Lúcifer foi expulso mais você vai ver naluz da palavra de 
Deus que o primeiro pecado aconteceu ou na terra ou em algum lugar do 
espaço entre o céu e a terra. Leia em Isaias 14;13,14. Nesse texto você vai 
ver Lúcifer afirmando que quer ser semelhante a Deus e a resposta que 
Deus da a ele está escrito em Apocalipse 12:4,7. Na batalha com o arcanjo 
Miguel, e o interessante que o nome Miguel no hebraico significa: quem é 
semelhante a Deus. A resposta que Deus estava dando para Lúcifer era 
que ninguém é semelhante a ele. 
A verdade é: Deus é Deus e ele não faz questão de provar pra ninguém 
que ele existe obedecer e servir esse é Deus é uma questão de fé, se o 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
homem crer que ele existe ele é Deus e se o homem não crer que ele 
existe ele continua sendo Deus. 
 
Deuteronômio - 3:24 "Ó Soberano Senhor, tu começaste a mostrar a teu 
servo a tua grandeza e a tua mão poderosa! Que Deus existe no céu ou na 
terra que possa realizar as tuas obras e os teus feitos poderosos? 
Salmos - 10:4 Em sua arrogância, o ímpio diz: Não há castigo, Deus não 
existe. É tudo e só o que ele pensa. 
Salmos - 14:1 Diz o tolo em seu coração: "Deus não existe". 
Corromperam-se e cometeram atos detestáveis; não há ninguém que faça 
o bem. 
Isaías - 45:5 Eu sou o Senhor, sem rival, não existe outro Deus além de 
mim. Eu te cingi, quando ainda não me conhecias, 
Daniel - 2:28 Mas no céu existe um Deus que desvenda os mistérios, o 
qual quis revelar ao rei Nabucodonosor o que deve suceder no decorrer 
dos tempos. Eis, portanto, teu sonho e as visões que se apresentaram a 
teu espírito quando estavas em teu leito. 
Romanos - 3:30 visto que existe um só Deus, que pela fé justificará os 
circuncisos e os incircuncisos. 
I Corintios - 8:6 Mas, para nós, há um só Deus, o Pai, do qual procedem 
todas as coisas e para o qual existimos, e um só Senhor, Jesus Cristo, 
por quem todas as coisas existem e nós também. 
 
 
III- DEFINIÇÕES SOBRE DEUS. 
Se formos tentar definir Deus temos que ter logo em mente que Deus não 
pode ser definido por uma palavra 
ou por uma frase. Portanto, é necessário que tentemos, mesmo que de 
forma limitada, descrever as ―qualidades de Deus‖, ou seus ―atributos‖. 
Essa descrição é limitada, pois Deus é incompreensível a nós. Por isso, o 
descrevemos com base apenas no que ele nos revelou a seu respeito. 
Tais descrições apontam igualmente para o Pai, o Filho e o Espírito 
Santo. 
 
 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
 
 
Veja o que a bíblia diz sobre Deus: 
Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são 
justos. É Deus fiel, que não comete erros; justo e reto ele é. Deuteronômio 
32:4 
Saibam, portanto, que o Senhor, o seu Deus, é Deus; ele é o Deus fiel, que 
mantém a aliança e a bondade por mil gerações daqueles que o amam e 
obedecem aos seus mandamentos. Deuteronômio 7:9 
o Senhor lhe apareceu no passado, dizendo: "Eu a amei com amor eterno; 
com amor leal a atraí. Jeremias 31:3 
Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a 
transgressão do remanescente da sua herança? Tu, que não permaneces 
irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor. Miquéias 7:18 
O Senhor é justo em todos os seus caminhos e bondoso em tudo o que 
faz. Salmos 145:17 
Mas tu, Senhor, és Deus compassivo e misericordioso, muito paciente, 
rico em amor e em fidelidade. Salmos 86:15. 
 
 
lll. OS ATRIBUTOS DE DEUS. 
O que são os atributos de Deus? 
 
Os atributos divinos são as características de Deus, a soma das quais 
define quem Ele é. Eles refletem diversos aspectos da mesma essência 
divina. 
Deus existe eternamente como três pessoas a TRINDADE (Pai, Filho e 
Espírito Santo), cada pessoa é plenamente Deus, e existe só um Deus. 
Todos os atributos divinos aplicam-se a cada pessoa da Divindade 
(Mt.3:16,17; Mt.28:19; I Jo.5:7). 
 
 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
LISTA DOS ATRIBUTOS DE DEUS. 
 
A) UNIDADE 
Significa que só existe um Deus e que ele é indivisível. 
Essa qualidade foi especialmente enfatizada no AT (Dt 6.4). O NT, 
mesmo trazendo uma clara revelação da Trindade, afirma a unidade de 
Deus (Ef 4.6; 1Co 8.6; 1Tm 2.5). 
 
A unidade Gn 1:26, verbo fazer que está no plural façamos. Gn 11:7 
verbo descer que está no plural desçamos, Is 6:8, no pronome pessoal 
nos que também está no plural. 
 
B) ETERNIDADE 
O atributo da eternidade significa que Deus não tem começo nem fim. 
Sua existência é eterna, tanto no passado como no futuro, sem 
interrupções ou limitações causadas por uma sucessão de eventos. 
A auto - existência de Deus está intimamente ligada com sua 
eternidade, pois, por não ter começo, ele não foi criado por outro, 
existindo por si só. 
A Bíblia fala da eternidade de Deus (Sl 90.2; Gn 21.33). 
Uma das implicações da eternidade de Deus é que ela nos dá muito 
conforto, visto que ele nunca deixará de existir e que seu controle 
sustentador e providencial de todas as coisas e eventos estão 
assegurados. 
 
C) IMUTABILIDADE 
Significa que Deus não muda. Não quer dizer que ele esteja imóvel ou 
inativo, mas que não se altera, cresce ou se desenvolve. 
A imutabilidade de Deus também nos conforta e encoraja, pois 
sabemos que suas promessas não falharão (Ml 3.16; 2Tm 2.13). Deus 
também mantém sempre a mesma atitude contra o pecado. 
 
D) INFINITUDE 
Significa que Deus não tem limites ou limitações. Não é limitado nem 
pelo tempo, nem pelo espaço. 
As Escrituras descrevem essa qualidade divina (1Rs 8.27; At 17.24-28). 
 
 
 
 
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SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
E) JUSTIÇA 
A justiça está ligada à lei, à moralidade e à retidão. Deus é reto em 
relação a si mesmo e em relação à criação. 
A Bíblia muito enaltece a justiça de Deus (Sl 11.7; 19.9; Dn 9.7; At 
17.31). 
 
F) LIBERDADE 
Deus independe das suas criaturas e da sua criação. Não há qualquer 
criatura que impeça Deus ou que o obrigue a algo. Jesus mostrou que 
Deus exerce sua liberdade ao 
executar livremente sua vontade (Mt 11.26). 
 
G) ONIPOTÊNCIA 
Deus pode fazer qualquer coisa compatível com sua própria natureza. 
Mesmo podendo tudo, o que ele escolhe fazer ou não tem motivos que 
só ele conhece. 
A Bíblia está repleta de textos que falam sobre a onipotência de Deus 
(Gn 17.1; Ex 6.3; 2Co 6.18; Ap 1.8). 
 
H) ONIPRESENÇA 
Significa que Deus está presente em todos os lugares. 
O texto clássico sobre a onipresença de Deus é (Sl 139.7-10). 
Aprendemos com a onipresença que ninguém pode fugir de Deus e que 
ele está presente em todas as circunstâncias da nossa vida. 
i). ONISCIÊNCIA 
Deus sabe todas as coisas de modo pleno sem esforço algum. Não há 
coisas ou assuntos que ele não conheça melhor que outros. Ele 
conhece tudo igualmente bem. Deus nunca tem dúvidas, nem busca 
respostas. 
As Escrituras enaltecem o conhecimento ilimitado de Deus (Sl 139.16; 
147.4). 
O fato de sabermos sobre a onisciência de Deus deve nos trazer 
segurança, conforto e sobriedade (Hb 4.13). 
 
 
 
 
 
 
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J) SANTIDADE. 
Significa que Deus é separado de tudo que é indigno ou impuro e que, 
ao mesmo tempo, é completamente puro e distinto de todos os outros. 
A santidade foi muito enfatizada por Deus no tempo do AT (Lv 11.44; Is 
40.25; Hc 1.12). No NT, a santidade é uma qualidade marcante de Deus 
(Jo 17.11; 1Pe 1.15,16; Ap 4.8). 
A santidade de Deus torna necessário o afastamento entre ele e os 
pecadores— a menos que estes sejam feitos santos por intermédio 
dos méritos de Cristo. 
A santidade divina deve fazer o cristão ser sensível ao seu pecado (Is 
6.3,5; Lc 5.8). A santidade dele o torna padrão para nossa vida e 
conduta (1Jo 1.7). 
 
L) SIMPLICIDADE. 
Um aspecto da simplicidade de Deus é ―Deus é espírito‖ (Jo 4.24). Em 
contraste, os seres humanos são tanto espírito como matéria. Na 
encarnação, Jesus se tornou carne, mas o Deus-homem sempre foi 
espírito. 
Isso nos garante que Deus sempre será Espírito e nos capacita a adorá- 
lo em espírito, isto é, não de maneiras materiais. 
 
M) SOBERANIA 
Significa, em primeiro lugar, que Deus é o ser supremo do universo e, 
em segundo lugar, que ele é o poder supremo do universo. 
Deus exerce o poder total sobre todas as coisas, mesmo que possa 
escolher deixar que tudo aconteça seguindo leis naturais que ele 
mesmo estabeleceu. 
A Bíblia revela que Deus tem um plano abrangente (Ef 1.11), que tudo 
está sob o controle dele (Sl 135.6), mesmo o mal, ainda que o Senhor 
não se envolva com ele (Pv 16.4) e que seu principal objetivo é o louvor 
da sua glória (Ef 1.14). Alguns problemas levantados são: 
A soberania de Deus anula a responsabilidade do homem? 
Por que a soberania de Deus permite a existência do mal? 
Aos nossos olhos, essas questões são contradições, mas essa visão é 
apenas aparente. De modo misterioso a nós, a soberania de Deus não 
anula a responsabilidade do homem e vice-versa (Fl 2.12,13). Quanto ao 
pecado, um dia Deus irá puni-lo. Mas, por agora, de algum modo, faz 
parte do plano de Deus (caso contrário, não seria soberano), sendo que 
o Senhor não o criou (caso contrário, não seria santo) (Rm 9.21-23). 
 
 
 
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N) AMOR 
O amor envolve afeição, mas também envolve atitude de entrega, 
cuidado e correção. O amor busca o bem do ser amado e paga o preço 
pela promoção desse bem. 
A Bíblia declara que ―Deus é amor‖ (1Jo 4.8). 
Em relação ao homem, esse amor se revela no fato de Deus se permitir 
amar os pecadores. Isso é graça (Ef 2.4-8). O amor foi derramado no 
coração do cristão (Rm 5.5) e quando Deus corrige, demonstra amor 
pelos seus filhos (Hb 12.6,7). 
 
H) VERDADE 
Quer dizer que Deus é coerente consigo mesmo, que ele é tudo que 
deveria ser, que ele se revelou como realmente é e que sua revelação é 
totalmente confiável. 
Deus é o único Deus verdadeiro (Jo 17.3), portanto, não pode mentir (Tt 
1.2) e é sempre confiável. Deus não pode fazer nada que contradiga sua 
própria natureza e não é possível que quebre sua palavra ou que não 
cumpra suas promessas (2Tm 2.13). 
 
 
 
 
 
 
 
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III - CRISTOLOGIA. 
A DOUTRINA DE CRISTO 
 
 
Introdução: 
 
Cristologia é o estudo da doutrina de Cristo e a palavra "Cristo" no grego 
quer dizer "Ungido´´ e nesta matéria de Cristologia vamos estudar sobre a 
natureza humana de Cristo, natureza divina de Cristo, os ofícios de Cristo 
e a obra de Cristo. 
 
I- A NATUREZA HUMANA DE CRISTO. 
 
A- Na natureza humana de Cristo ele é a semente da Mulher. 
GN: 3:15. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a 
sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. 
GL: 4:4. Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho, 
nascido de mulher, nascido sobre lei. 
MT: 1:18. Ora o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua 
mãe desposada com Jose, antes de se ajuntarem, achou se ter concebido 
do Espirito santo. 
 
 
 
 
 
 
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B- Na sua natureza humana ele cresceu e se desenvolveu. 
A bíblia nos revela que Jesus crescia em sabedoria, estatura e em graça 
para com os homens. Lucas 2:52. 
Observe: fazendo uma analise sobre o crescimento e o desenvolvimento 
de Jesus na Historia Bíblica, Lucas 2: 39-52 a Bíblia nos mostra que Jesus 
junto com seus pais foram pra Jerusalém para festa da pascoa, nesse 
período Jesus tinha 12 anos de idade. A bíblia diz que ele crescia e se 
fortalecia em espirito, cheio de sabedoria e a graça de Deus estavam 
sobre ele. 
Os pais de Jesus Maria e Jose voltaram pra casa e esqueceram o menino 
em Jerusalém, quando deram conta foram procurar o menino na casa dos 
vizinhos e parentes, quando não o encontra resolve voltarem para o 
procurar em Jerusalém. E onde Jesus estava? Dentro do templo 
ensinando para os doutores. E o texto do versículo 52 da continuidade 
dizendo que ele crescia em sabedoria, estatura e em graça para com os 
homens. Lucas 2:52. 
 
C- Na sua natureza humana completa ele teve 
Corpo (Mt.26:12). 
Alma (Mt.26:38). 
Espírito (Lc.23:46). 
 
 D- Na sua natureza humana ele teve limitações físicas. 
 Fadiga (Jo.4:6; Sono (Mt.8:24; Fome (Mt.21:18). Sede (Jo.19:28). 
Sofrimento e Dor (Lc.22:44). Sujeição à Morte (ICo.15:3). 
 
 E- Na sua natureza humana ele teve limitações Espirituais. 
Dependia das Orações (MC.1:35). 
 Dependia do Espírito Santo (AT.10:38; MT.12:28). 
 
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 F- Na sua natureza humana ele teve nomes humanos. 
 Jesus (Mt.1:21). 
 Filho do Homem (Lc.19:10). 
 O Nazareno (At.2:22). 
 O Profeta (Mt.21:11). 
O Carpinteiro (Mc.6:3). 
 O Homem (Jo.19:5; ITm.2:5). 
 
 
 II- A NATUREZA DIVINA DE CRISTO. 
O fundamento do Evangelho está na afirmação de que Jesus é o divino 
Filho de Deus, pois por essa divindade alcançou a salvação para o ser 
humano por meio de Sua morte na Cruz do Calvário. 
 Como divino, possuía Nomes Divinos: 
 Deus (Jo.1:1, Jo.20:28, Rm.9:5). 
 Filho de Deus (Mt.8:29;16:16;27:40). 
 Alfa e Ômega (Ap.1:8), 
 O Santo (At.3:14). 
 Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade e Príncipe da 
Paz. (Is.9:6). 
Senhor da Glória (ICo.2:8; Tg.1:21; Sl.24:8-10). 
 
 
 
 
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III- OS OFICIOS DE CRISTO. 
 
 
 Profeta 
Como Profeta Jesus pregou a salvação. Is 61. 1-2; Lc 4.17-19. 
Como Profeta Jesus anunciou o reino. Mt 4.17 
Como Profeta Jesus predisse o futuro. Mt 24 - 25 
 
 
 Sacerdote 
Jesus Cristo é o eterno Grande Sacerdote, que se ofereceu a si mesmo 
como sacrifício perfeito a Deus a fim de tirar os pecados da humanidade. 
É por meio dele que Deus faz uma nova e perfeita aliança com o seu povo. 
E é por meio de Jesus Cristo que se consegue a salvação eterna. Hb 9. 11 
- 27 
 
 Rei 
 Profetizado II Sm 7.12 - 16: "Quando teus dias se cumprirem e 
descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu 
descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este 
edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono 
do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a 
transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de 
homens. Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de 
Saul, a quem tirei de diante de ti. Porém a tua casa e o teu reino serão 
firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para 
sempre." Preste atenção às palavras. 
 Cumprido. Lc 1. 30 - 33: "Maria, não temas; porque achaste graça diante 
de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás 
pelo nome de Jesus.. Este será grande e será chamado Filho do 
Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai;ele reinará 
para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.". Preste 
atenção novamente às palavras. 
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IV- A OBRA DE CRISTO. 
 
A- Seu ministério. 
Início do Ministério de Jesus Cristo. 
Jesus é batizado no Rio Jordão. Mt 3.13-17; Mc 1.9-11; Jo 1.29-34 
Jesus é tentado no deserto. Mt 4.1-11; Mc 1.12-13. Lc 4.1-13 
Chamada dos primeiros discípulos Além do Jordão. Jo 1.35-51 
Primeiro milagre em Caná Galiléia. Jo 2.1-11 
Instrui Nicodemos acerca do novo nascimento na Judéia Jo 3.1-21 
A mulher samaritana no poço de Jacó em Samaria Jo 4.5-42 
Cura da sogra de Pedro e outros em Cafarnaum Mt 8.14-17; Mc 1.29-34; 
Lc 4.38-41 
Sermão da Montanha em Cafarnaum Mt 5.1-7.29; Lc 6.20-49 
Cura do Servo do centurião em Cafarnaum Mt 8.5-13; Lc 7.1-10 
Ressuscita o filho da viúva de Naim Lc 7.11-17 Mt 11.20-30 
Uma pecadora unge os pés de Jesus em Cafarnaum Lc 7.36-50 
A família de Jesus em Cafarnaum Mt 12.46-50; Mc 3.31-35; Lc 8.19-21 
Jesus apazigua a tempestade no Mar Galiléia Mt 8.23-27; Mc 4.35-41; 
Lc 8.22-25 
Filha de Jairo ressuscitada; Cura da mulher do fluxo de sangue Mt 9.18-
26; Mc 5.21-43; Lc 8.40-56 
O envio dos doze Mt 9.35-11.1;Mc 6.7-13; Lc 9.1-6 
Jesus Anda por cima do mar Mar Galiléia Mt 14.22,23; Mc 6.45-52; Jo 
6.15-21 
 
 
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4000 são alimentados em Decápolis Mt 15.32-39; Mc 8.1-9 
Pedro confessa que Jesus é o Cristo em Cesaréia Mt 16.13-20; Mc 
8.27-30; Lc 9.18-21 
Jesus prediz sua morte em Cesaréia Mt 16.21-26; Mc 8.31-38; Lc 9.22-25 
 
B- Sua Morte. 
Jesus é preso no Getsêmane no Monte das Oliveiras Mt 26.30,36-46; Mc 
14.26,32-42 
Jesus perante o Sinédrio em Jerusalém Jo 18.12-14, 19-23 
O julgamento por Caifás e o conselho de Jerusalém Mt 26.57,59-68; Mc 
14.53, 55.65 
A tripla negação de Pedro em Jerusalém Mt 26.58,69-75; Jo 18.15-18,25-
27 
A condenação pelo conselho de Jerusalém Mt 27.1; Mc 15.1; Lc 22.66-71 
Jesus perante Herodes em Jerusalém Lc 23.6-12 
Segunda aparição de Jesus perante Pilatos em Jerusalém Mt 27.15-
26;Mc 15.6-15;Jo 18.39-19.16 
Escárnio pelos Soldados romanos de Jerusalém Mt 27.27-30; Mc 15.16-19 
Jesus é levado ao Gólgota em Jerusalém Mt 27.31-34; Mc 15.20-23; Jo 
19.16-17 
A importância da sua morte. ICo 15.3, e seu significado. 2Co 5.21 
 
 C- Sua Ressurreição 
O fato. Iº Co 15.20 
A evidência. Mt 28. 1-6 
O significado. Rm 1.4 
 
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D- Sua Ascenção. At 1.9 
Subida física e corporia. 
- Corpo físico, visível e tocável; Mateus: 28.1-9. Maria Madalena e outra 
Maria o viu e o abraçou. 
- Corpo físico que se alimenta; Lucas: 24.36-43. Ele comeu peixe diante 
dos discípulos. 
- Corpo físico que atravessa parede; João: 20.26 ele atravessa parede e 
saúda os discípulos. 
- que corpo é esse? 
1ºCo 15:5,42,52. Corpo de glória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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IV - PARACLETOLOGIA. 
DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO 
 
 
 
Introdução: 
 
Paracletologia é uma palavra formada por duas palavras gregas: 
paracletos (que significa. Ajudador, Consolador, advogado) e Logia (que 
significa estudo, doutrina). A Paracletologia estuda de uma forma 
sistemática tudo o que se refere ao Espírito Santo. A Paracletologia 
também é conhecida como Pneumatologia e nesta matéria vamos estudar 
sobre os principais símbolos bíblicos do Espirito Santo, o Espirito Santo 
no Antigo Testamento, o Espirito Santo no Novo Testamento e os dons 
Espirituais. 
 
 
 
I – OS PRINCIPAIS SÍMBOLOS BIBLICOS DO ESPIRITO 
SANTO. 
 
Os principais símbolos bíblicos dos Espirito Santo sãos: agua (Is 44.3; Jo 
7.37-39), fogo (At 2.3), óleo (Lc 4.18; At 10.38; Hb 1.9), pomba (Jo 
1.32), selo (2 Co 1.22; Ef 1.13; 4.30) e vento (Jo 3.8; At 2.1,2). 
 
a) Água – Elemento primordial à vida de todos 
os seres vivos. Representa o ―novo nascimento‖ em Cristo – a 
regeneração. (Jo 3.3- 8). Além de promover a vida, a água também 
limpa e refresca, é a ação santificadora do Espírito (Ez 36.25-27). 
 
 
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b) Fogo – Elemento poderoso na natureza, que 
fala de purificação e poder (At 2.3). O Espírito Santo age no pecador 
convencendo-o a abandonar a iniqüidade, purificando sua vida 
com Sua poderosa presença. 
 
c) Óleo – Ou azeite, era o produto da Oliveira, seu uso era diversificado, 
desde combustível para as lâmpadas da casa de Deus, até a unção de 
objetos sagrado, enfermos e pessoas importantes, como reis e 
sacerdotes. O simbolismo nos garante que fomos ungidos pelo Espírito 
de Deus como lâmpadas no mundo, curados de todas as mazelas 
espirituais e preparados para a realização do serviço cristão. 
 
d) Pomba – A belíssima visão do Paracleto descrita por Mateus, após 
Jesus ser batizado no Jordão, revela: ―Viu o Espírito de Deus, descendo 
como uma pomba e vindo sobre ele‖ (Mt 3.16). A pomba é uma ave limpa 
e singela, sinônimo de afeição (Sl 74.19), mansidão, paz e simplicidade 
(Mt 10.16b). O Espírito Santo veio sobre nossas vidas, Ele habita em nós. 
Por isso, limpou a sujeira do nosso coração, trocando o 
rancor pelo afeto divino e fraternal, aquietando nossas tormentas e 
tempestades com a doce paz divinal, que substitui a vaidade da vida 
cotidiana pela simplicidade da nova vida com Cristo Jesus. 
 
e) Selo – Na antiguidade o selo indicava posse 
ou propriedade sobre aquilo que era selado. A gravação de um selo tinha 
um padrão distinto, geralmente talhado em um anel como marca de 
autoridade e poder (Gn 41.42). Selar um objeto tornava-o conhecido por 
aquele que o selou. O Senhor Jesus nos selou com o seu Espírito Santo, 
afirmando Sua autoridade sobre nós, por outro lado, também nos 
identificou como propriedade exclusiva d’Ele (Jo 10.14a). 
 
f) Vento – Elemento invisível, porém perceptível. Apesar de não vê-lo, 
podemos senti-lo. Assim como o vento, o Espírito Santo é invisível, 
impossível enxergá-lo como os olhos naturais; entretanto, sua ação e 
efeito são visíveis na vida do crente ―nascido do Espírito‖ (Jo 3.8). 
 
 
 
 
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II – O ESPIRITO SANTO E O ANTIGO TESTAMENTO. 
 
Algumas pessoas chega a pensar que o Espirito Santo só 
aparece na bíblia no novo testamento, mais desde o inicio da 
criação que vemos o Espirito Santo atuando. 
 
No livro de Gn 1.1 está escrito: no principio criou Deus os céus 
e a terra e no versículo 2 diz: a terra era sem forma e vazia, havia 
trevas sobre a face do abismo e o Espirito de Deus pairava 
sobre a face das aguas. 
 
No inicio da criação do universo você já ver a bíblia falar sobre o 
Espirito Santo o chamando de Espirito do Senhor. 
O Espirito Santo, ou Espirito do Senhor, ou Espirito de Deus 
como é chamado no antigo testamento ele faz parte da terceira 
pessoa da trindade, mais assim como o Deus pai tem todo poder 
e o Deus filho tem todo poder, o Deus Espirito Santo também 
tem todo poder. 
 
Veja a trindade em unidade. Gn 1:26, verbo fazer que está no 
plural façamos. Gn 11:7 verbo descer que está no plural 
desçamos, Is 6:8, no pronome pessoal nos que também está no 
plural. 
 
O Espirito Santo que pairava ou movia se sobre as aguas agora 
move se dentro dohomem. Gn 2:7. 
 
No antigo testamento o Espirito Santo, se manifestava sobre 
quatro classes de pessoas, Reis, Profetas, Juízes e Sacerdotes. 
Quando o profeta Joel profetizou em seu livro Joel 2:28,29 
falando sobre o derramamento do Espirito sobre toda carne 
talvez nem ele mesmo soubesse o que estava falando pois o 
Espirito de Deus não se derramava sobre toda carne. 
 
Do livro de Malaquias até o livro de Mateus se passaram cerca 
de 400 anos de silencio onde Deus não falava com o homem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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III – O ESPIRITO SANTO E O NOVO 
TESTAMENTO. 
 
Depois de 400 anos de silêncio aparece no deserto um profeta 
diferente Chamado João Batista e o mesmo em sua mensagem 
dizia: E eu em verdade, vos batizo com água, para 
arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais 
poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; 
ele vos batizará com o Espirito Santo e com fogo. Mateus 3:11. 
 
Na noite anterior à crucificação, Jesus informou os apóstolos 
que retornaria ao céu e pediria ao Pai que lhes enviasse o 
Espírito Santo para servir-lhes de guia (João 14-16). Ele 
disse: "O Espírito da verdade, vos guiará a toda a verdade" 
(João 16:13). 
 
E antes da sua ascensão Jesus disse para seus discípulos: e 
recebereis poder ao descer sobre vos o Espirito Santo e sereis 
minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a 
Judeia e Samaria e até os confins da terra. Atos 1:8. 
 
O derramamento do Espirito Santo acontece em Atos 2:4. E 
todos 
foram cheios do Espirito Santo e começaram a falar em outras 
línguas, conforme o Espirito Santo lhes concedia que falassem. 
 
Quando o Espirito Santo se derramou sobre a igreja ele trouxe 
capacitação através dos dons espirituais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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IV – OS DONS ESPIRITUAIS. 
 
1º Co: 12:8-10. 
 
 
1º DOM DA PALAVRA DA SABEDORIA. 
O Dom da palavra da Sabedoria trata se de uma mensagem 
vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do 
Espirito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da palavra de 
Deus ou a sabedoria do Espirito Santo a uma situação ou 
problema especifico. Atos: 6:10, 15:13-22. 
 
2º DOM DA PALAVRA DO CONHECIMENTO. 
Dom da palavra do conhecimento trata se de uma mensagem 
vocal, inspirada pelo Espirito Santo, revelando conhecimento a 
respeito de pessoas, de circunstâncias ou de verdades bíblicas. 
Frequentemente este dom tem estreito relacionamento com o 
dom de profecia. Atos:5:1-10 1º Coríntios: 14:24,25. 
 
3º O DOM DA FÉ. 
O Dom da fé não se trata da fé para a salvação, mas de uma fé 
sobre natural especial, comunicada pelo Espirito Santo, 
capacitando o crente a crer em Deus para realização de coisas 
extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas. 
Marcos :11:22,23. 
 
4º DONS DE CURAS. 
Os Dons de Curas sãos concedidos a igreja para a restauração 
da saúde física, por meios divinos e sobre naturais. Mateus: 
4:23,24. 10:1 Atos: 3:6-8. Lembrando que não sãos todos os 
membros do corpo da igreja que possui os dons de curas, Toda 
via todos podem orar pelos enfermos. 
 
5º DOM DE OPERAÇÃO DE MILAGRES. 
Trata se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis 
da natureza. João:6:2. 
 
6º DOM DE PROFECIA. 
O Dom de Profecia é um pronunciamento ou expressão vocal 
sobrenatural num idioma conhecido. E é dada a Igreja para a 
edificação, consolo e exortação. (1Cor.14:4-5). 
 
 
 
 
 
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7º DOM DE DISCERNIMENTO DE ESPIRITO. 
Trata se de uma dotação especial dada pelo Espirito, para o 
portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e 
distinguir se uma mensagem provém do Espirito Santo ou 
não.1º João 4:1. 
 
8º DOM DE VARIEDADES DE LINGUAS. 
O Dom de Variedade de Línguas é uma expressão vocal 
sobrenatural num idioma desconhecido. (Atos.2:4) 
 
9º INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS. 
Trata se da capacidade concedida pelo Espirito Santo, para o 
portador do dom compreender e transmitir o significado de uma 
mensagem dada em línguas. Quem fala em línguas devem orar 
para que possa interpretá-las. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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V - ANGELOLOGIA . 
 
DOUTRINA DOS ANJOS. 
 
 
Introdução: 
 
 
Agora estaremos estudando de uma forma sistemática a matéria 
de Angelologia, a palavra angelologia é formada de duais palavras 
gregas. (angelos , "anjo" e logia , "estudo"). A palavra portuguesa 
anjo possui origem no latim ângelus e no grego é angelos e no 
hebraico é malak e nesta matéria de angelologia estudaremos 
sobre: a existência dos anjos e as cincos classes de anjos. O 
Arcanjo Miguel, os Serafins, os Querubins, o Anjo Gabriel e o anjo 
do Senhor. 
 
 
I- A EXISTÊNCIA DOS ANJOS. 
 Os anjos estão sujeitos ao governo divino, e o importante papel que 
têm desempenhado na história do homem, torna-os merecedores de 
referência de um estudo especial, pois, as Escrituras, nos mostra a sua 
existência (Hb 1:14). 
 
 A existência dos anjos, conforme veremos a partir de agora, é 
claramente demonstrada pelo ensino, tanto do Antigo, quanto do Novo 
Testamentos. 
 
 
 
 
 
 
SETEAD - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
a) Estabelecida pelo Ensino do Antigo Testamento. 
 
 São inúmeros os textos do AT que comprovam a realidade da 
existência dos anjos. Queremos, no entanto, destacar apenas os que se 
seguem: Gn 32:1,2; Jz 6:11ss; 1Rs 19:5; Ne 9:6; Jó 1:6; 2:1; Sl 68:17; 
91:11; 104:4; Is 6:2,3; Dn 8:15-17; Nos textos alistados anteriormente, 
vemos os anjos em suas funções principais de servir e louvar a 
Yahweh, transmitir as mensagens de Deus, obedecer Sua vontade, 
executar a vontade de Deus, e também como guerreiros. 
 
 
b) Estabelecida pelo Ensino do Novo Testamento 
 
 No contexto do NT, os anjos não são apresentados simplesmente 
como "mensageiros de Deus", mas também como "ministros aos 
herdeiros da salvação" (Hb 1:14). A existência dos anjos é apresentada no 
NT. Vejamos, por exemplo, os textos a seguir: Mt 13:39; 13:41; 18:10; 
26:53; Mc 8:38; Lc 22:43; Jo 1:51; Ef 1:21; Cl 1:16; 2Ts 1:7; Hb 1:13,14; 
12:22; 1Pe 3:22; 2Pe 2:11; Jd 9; Ap 12:7; 22:8,9. 
 
 
II- O ARCANJO MIGUEL. 
Anjo Guerreiro. 
 O Arcanjo Miguel. No grego encontramos Michael , heb. mika'el . O 
nome Miguel significa "quem é como Eu (Deus)?". 
 
 Em Daniel 10:13,21 nos vemos o Arcanjo Miguel aparecendo na bíblia 
para o profeta Daniel quando ele passou vinte um dia de oração e 
esperava uma resposta da parte de Deus e o Arcanjo Miguel entra em 
cena para guerrear com o mal que impedia a resposta chegar a Daniel. 
 Em Daniel 12:1 a bíblia fala novamente sobre ele. 
 
 A bíblia fala sobre o Arcanjo Miguel também no novo Testamento em 
Jd 9. Quando o diabo faz questão querendo saber onde esta o corpo 
de Moises e a resposta do Arcanjo para ele foi: o Senhor te repreenda. 
Na verdade não era da conta do diabo onde estava o corpo de Moises, 
mais o proposito do diabo para saber onde o corpo de Moises estava 
era por quer ele queria descobrir para o povo de Israel e trazer mais 
uma forma de idolatria. 
 
 Em Ap 12:7. Mostra também o Arcanjo Miguel em uma Batalha. 
 
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SETEAD – SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLEIA DE DEUS 
 
III- OS SERAFINS.Anjos adoradores. 
O termo hebraico é saraph . Quanto à origem exata e a significação desse 
termo, não existe concordância entre os eruditos. Provavelmente, deriva 
se da raiz hebraica saraph , cujo significado é "queimar", o que daria a 
idéia de que os Serafins são anjos rebrilhantes, uma vez que essa raiz 
também pode significar "consumir com fogo", mas também "rebrilhar" e 
"refletir". A única menção a esses seres celestiais nas páginas das 
Escrituras Sagradas fica no livro de Isaías (Is 6). Os serafins aparecem 
associados com os Querubins na tarefa de resguardar o trono divino. Os 
seres vistos por Isaías tinham forma humana, embora possuíssem seis 
asas (Is 6:2). Estavam postos acima do trono de Deus (Is 6:2a), o que 
parece indicar que sejam líderes na adoração ao Senhor. Uma dessas 
criaturas entoava um refrão que Isaías registra nas palavras: "Santo, 
santo, santo é o Senhor dos Exércitos; a terra inteira está cheia da Sua 
glória (Isaias:6:3). 
 
 
IV- OS QUERUBINS. 
Anjos Guardiões. 
No hebraico, temos keruhbim. 
No AT esses seres são apresentados como simbólicos e celestiais. No 
livro de Gênesis, tinham a incumbência de guardar o caminho para a 
árvore da vida, no jardim do Éden (Gn 3:24). Uma função semelhante foi 
credita aos dois Querubins dourados, postos em cada extremidade do 
propiciatório (a tampa que cobria a arca no santíssimo lugar - Êx 25:18- 
22; Hb 9:5), onde simbolicamente protegiam os objetos guardados na 
arca, e proviam, com suas asas estendidas, um pedestal visível para o 
trono invisível de Yahweh (veja Sl 80:1 e 99:1, para entender essa figura). 
No livro de Ezequiel (Ez 10), o trono-carruagem de Deus, que continuava 
sustentado por Querubins, tornava-se móvel. Também foram bordados 
Querubins nas cortinas e véus do Tabernáculo, bem como estampados 
nas paredes do Templo (Êx 26:31; 2Cr 3:7). 
 
 
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V- O ANJO GABRIEL. 
 Anjos mensageiros. 
 
No AT, Gabriel aparece apenas em Daniel, e ali como mensageiro celestial 
que surge na forma de um homem (Dn 8:16; 9:21). Suas funções são: 
revelar o futuro ao interpretar uma visão (Dn 8:17), e dar entendimento e 
sabedoria ao próprio Daniel (Dn 9:22). 
 
No NT, Gabriel surge somente na narrativa de Lucas que descreve o 
nascimento de Cristo. Ali, ele é o mensageiro angelical que anuncia 
grandes eventos: o nascimento de João (Lc 1:11-20) e de Jesus (Lc 1:26-
38). Também é apresentado como aquele que "assiste diante de Deus" (Lc 
1:19). Destes casos, conclui-se que Gabriel é o portador das grandes 
mensagens divinas aos homens. Pode-se concluir, dizendo que na Bíblia 
Gabriel é o "anjo mensageiro". 
 
 
 VI- O ANJO DO SENHOR. 
O Anjo da Teofania 
Este anjo é chamado de ―o anjo do Senhor‖, e ―o anjo da presença (ou 
face) de Javé‖. 
As seguintes passagens contêm referências a esse anjo: Gen 16:7 - o 
anjo e Hagar; Gen 18 - Abraão intercede com o anjo por Sodoma; Gen 
22:11 - o anjo interpõe-se para impedir o sacrifício de Isaac; Gen 24:7, 
Gen 24:40 - Abraão manda Eliezer e promete proteção do anjo; Gen 31:11 
- o anjo que aparece a Jacó diz: ―Eu sou o Deus de Betel‖; Gen 32:24 - 
Jacó luta com o anjo e diz: ―Eu vi Deus face a face‖; Gen 48:15 - Jacó 
fala de Deus e do anjo como idênticos; Ex 3 (Compare Atos 7:30) – o anjo 
aparece a Moisés na sarça ardente; Exo 13:21; 14:19 (compare Num 20:16) 
– Deus, ou o anjo, leva a Israel do Egito; Exo 23:20 - as pessoas são 
ordenados a obedecer ao anjo; Ex 32:34 com 33:17 (compare Isa 63:9) - 
Moisés implora a presença de Deus com o Seu povo; Josué 5:13 até 6:2 - 
o anjo aparece a Josué; Juizes 2:1-5, anjo fala para o povo; Jz 6:11 – o 
anjo aparece a Gedeão. Um estudo dessas passagens mostra que quando 
o anjo e Javé, às vezes, são distintos um do outro, eles são com a mesma 
frequência, e, as mesmas passagens, mesclados entre si. Como isso 
 
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pode ser explicado? É óbvio que nestas aparições não pode ser o próprio 
Deus Todo Poderoso, a quem nenhum dos homens viu, nem pode ver. Na 
busca da explicação deve ser dada especial atenção a dois dos trechos 
citados acima. Em Exo 23:20 Deus promete enviar um anjo diante de Seu 
povo para levá-los à terra prometida, e eles são ordenados a obedecer-lhe 
e não provocá-lo ―pois ele não irá perdoar sua transgressão, pois o meu 
nome está nele.‖ Assim o anjo pode perdoar pecados, o que só Deus 
pode fazer, porque o nome de Deus, isto é, seu caráter, e, portanto, sua 
autoridade, estão no anjo. Além disso, na passagem de Ex 32:34 até 
33:17, Moisés intercede pelo povo após a sua primeira violação do pacto, 
onde Deus responde: ―Eis o meu anjo que irá adiante de ti‖, e 
imediatamente depois Deus diz: ―Eu não vou subir no meio de ti‖. Em 
resposta a mais uma súplica, Deus diz: ―Minha presença irá contigo, e eu 
te darei descanso.‖ Aqui está uma distinção clara entre um anjo comum e 
o anjo que carrega consigo a presença de Deus Logo entendemos que 
esse anjo não é Deus mais o próprio JESUS em forma de teofania. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VI - ECLESIOLOGIA 
A DOUTRINA DA IGREJA 
 
 
Introdução: 
 
A palavra grega no Novo Testamento para igreja é ―ekklesia‖, 
que significa ―uma Assembleia de chamados para fora‖. E nessa matéria 
de eclesiologia estudaremos sobre o que é a igreja, a fundação da igreja, 
a obra da igreja, as ordenanças da igreja, o culto e o ministério da igreja. 
 
 
I - O QUE É A IGREJA? 
 O corpo de Cristo. O Senhor Jesus Cristo deixou este mundo há 
mais de dois mil anos atrás; entretanto, ele ainda está no mundo. Com 
isso queremos dizer que sua presença se faz sentir por meio da igreja, 
a qual é seu corpo. 
Romanos 12:5 Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo 
em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. 
 
Efésios 5:23 Porque o marido é a cabeça da mulher, como também 
Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. 
 
 O templo de Deus. (1Ped. 2:5,6.) Um templo é um lugar em que 
Deus, que habita em toda parte, se localiza a si mesmo em 
determinado lugar, onde seu povo o possa achar ―em casa‖. (1Reis 
8:27.) Assim como Deus morou no Tabernáculo e no templo, assim 
também vive, por seu Espírito, na igreja. (Efés 2:21,22; 1Cor. 3:16,17.) 
Neste templo espiritual os cristãos, como sacerdotes, oferecem 
sacrifícios espirituais, sacrifícios de oração, louvor e boas obras. 
 
 
 
 
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 A noiva de Cristo. Essa é uma ilustração usada tanto no Antigo 
como no Novo Testamento para descrever a união e comunhão de 
Deus com seu povo. (2 Cor. 11:2; Efés. 5:25-27; Apoc. 19:7; 21:2; 
22:17.) Mas devemos lembrar que é somente uma ilustração, e não se 
deve forçar sua interpretação. O propósito de um símbolo é apenas 
iluminar um determinado lado da verdade e não o de prover o 
fundamento para uma doutrina. 
- A igreja é uma fraternidade ou comunhão espiritual, no qual foram 
abolidas todas as divisões que separam a humanidade. 
– ―não há grego nem judeu‖: a mais profunda de todas as divisões 
baseadas na história religiosa é vencida; 
– ―não há grego nem bárbaro‖. a mais profunda de todas as divisões 
culturais é vencida; 
– ―não há servo ou livre‖. a mais profunda de todas as divisões sociais e 
econômicas é vencida; 
– ―não há macho nem fêmea‖. a mais profunda de todas as divisões 
humanas é vencida. (Col. 3:11; Gál. 3:28.)Os membros da igreja são chamados de: 
* Crentes. Os cristãos são chamados ―crentes‖ porque sua doutrina 
característica é a fé no Senhor Jesus. 
* Santos. São chamados ―santos‖ (literalmente ―consagrados ou 
piedosos‖) porque estão separados do mundo e dedicados a Deus. 
* Os eleitos. Refere-se a eles como ―eleitos‖, ou os ―escolhidos‖, porque 
Deus os escolheu para um ministério importante e um destino glorioso. 
* Discípulos. São ―discípulos‖ (literalmente ―aprendizes‖), porque estão 
sob preparação espiritual com instrutores inspirados por Cristo. 
* Cristãos. São ―cristãos‖ porque sua religião gira em tomo da Pessoa de 
Cristo. 
 
 
 
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II. A FUNDAÇÃO DA IGREJA. 
Quarenta dias depois de sua ressurreição, Jesus deu instruções finais 
aos discípulos e ascendeu ao céu (At 1.1-11). Os discípulos voltaram a 
Jerusalém e se recolheram durante alguns dias para jejum e oração, 
aguardando o Espirito Santo, o qual Jesus disse que viria. Cerca de 120 
pessoas seguidores de Jesus aguardavam. 
Cinquenta dias após a Páscoa, no dia de Pentecoste, um som como um 
vento impetuoso encheu a casa onde o grupo se reunia. Línguas de fogo 
pousaram sobre cada um deles e começaram a falar em línguas conforme 
o Espírito Santo os capacitava. Os visitantes estrangeiros ficaram 
surpresos ao ouvir os discípulos falando em suas próprias línguas. 
Alguns zombaram, dizendo que deviam estar embriagados (At 2.13). 
Mas Pedro fez calar a multidão e explicou que estavam dando testemunho 
do derramamento do Espírito Santo predito pelos profetas do Antigo 
Testamento (AT) (At 2.16-21; Jl 2.28-32). Alguns dos observadores 
estrangeiros perguntaram o que deviam fazer para receber o Espírito 
Santo. Pedro disse: " Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em 
nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o 
dom do Espírito Santo " (At 2.38). Cerca de 3 mil pessoas aceitaram a 
Cristo como seu Salvador naquele dia (Atos 2.41). 
Logo a igreja de Cristo veio a existir, como igreja, no dia de Pentecoste, 
quando foi consagrada pela unção do Espírito. 
 
 
III - A OBRA DA IGREJA. 
 Pregar o Evangelho. 
A obra da igreja não é mudar o mundo. Não podemos impedir que o 
mundo se corrompa, na verdade, o mundo está se corrompendo de tal 
forma que esta sendo difícil os cristãos viver nele, mas temos a certeza 
que tudo que esta acontecendo é cumprimento da palavra de Deus. 
 
 
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A obra da igreja não é mudar as pessoas. A humanidade sempre viveu, 
vive e viverá por aquilo que julga e entende ser o correto; todas as 
pessoas agem dessa forma; Jamais devemos tentar obrigar as pessoas a 
uma mudança de vida. Devemos sim, dizer, mostrar e ensinar que existe 
uma opção melhor na vida. Devemos mostrar que esta opção é o 
evangelho. 
Nossa missão é falar das boas notícias para todas as pessoas de todas as 
nações da forma como Jesus determinou Mateus. 28:18,19, 20 E, 
chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e 
na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os 
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar 
todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco 
todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. 
 
 
 Sustentar uma norma de conduta moral. 
A igreja é Sal da Terra e Luz do mundo (Mt 5:13-14). Duas comparações 
feitas pelo Senhor à sua Igreja; o sal e a luz são dois elementos únicos, 
não há como substituí-los, é indispensável à presença do sal e da luz em 
nossas vidas no dia a dia. Jesus estava comparando isto com sua Igreja, 
que espiritualmente é única na terra, isto é importante, porém, gera uma 
grande responsabilidade. O crente faz a diferença ele é sal, para ser 
sentido, para dar sabor, para conservar. Sal é sal, não há outra opção ou 
é sal ou não vale nada, só serve para ser jogado no lixo. O Crente é Luz 
(Mt 5:13). As pessoas sem Jesus são comparadas como lâmpadas 
desligadas, sem energia, estão apagadas não tem luz e lâmpada apagada 
é inútil, pois não desempenham o seu papel, por este motivo Jesus 
observa os que estão nele são luz e brilham no mundo, são úteis, 
abençoam, convencem, tem poder e o brilho e a energia que vem do 
Espírito Santo de Deus. Jesus disse: ― vós sois a luz do mundo‖; nossa 
responsabilidade é muito grande, luz se destaca é vista ao longe e não 
tem como se esconder. 
 
 
 
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IV - AS ORDENANÇAS DA IGREJA. 
1 - O batismo. 
- O modo. A palavra ―batizar‖, usada na fórmula de Mateus 28:19.20. 
significa literalmente mergulhar ou imergir. o modo bíblico e original é 
imersão, o qual corresponde ao significado simbólico do batismo, a 
saber, morte, sepultura e ressurreição. (Rom. 6:1-4.) 
- A fórmula. ―Batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito 
Santo‖ (Mat. 28:19). Como vamos reconciliar isso com o mandamento de 
Pedro: ―…cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo‖? (Atos 
2:38). Estas últimas palavras não representam uma fórmula batismal, 
porém uma simples declaração afirmando que recebiam batismo as 
pessoas que reconheciam Jesus como Senhor e Cristo.‖ (2 Cor. 13:13). 
Pedro não estava falando sobre a formula do batismo, mas sobre a 
autoridade do nome de Jesus no batismo. 
2 - A ceia do Senhor. 
Sobre a santa ceia do Senhor nos vamos ver a sua importância 
relacionada com o passado, presente e o futuro. 
- Relacionada com o passado a santa ceia é um memorial a morte de 
Cristo no calvário e a lembrança da morte dele deve ser motivo de 
agradecimento. 
- Relacionada com o presente a santa ceia do Senhor é uma ato de 
comunhão com Cristo. Quem ceia não entra em comunhão mais é 
necessário está em comunhão para ceia. 
- relacionada com o futuro a santa ceia do Senhor nos mostra a 
esperança da igreja sendo concretizado, que é a vinda do Senhor Jesus 
para levar sua igreja. 
1º Coríntios: 11: 23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos 
entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; 
24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado 
por vós; fazei isto em memória de mim. 
25 Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, 
dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as 
vezes que o beberdes, em memória de mim. 
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26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, 
anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. 
 33 Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns 
pelos outros. 
 
V – O CULTO. 
O que é culto? 
 A palavra ―culto‖ deriva do Latim, cultu, e significa adoração ou 
homenagem a Deus. 
 O culto público. 
Os cultos públicos podem ser o culto de rua, familiar ou cultos 
evangelísticos dentro da igreja. Os dirigentes de cultos e pregadores 
precisa diferenciar os tipos de cultos para não dirigir o culto publico ou 
pregar mensagens como se fosse cultos particular. Os louvores tem que 
ser diferenciado, a ministração da palavra tem que ser diferenciada. 
 O culto particular. 
O culto particular pode ser o culto de santa ceia, de doutrina, reunião 
ministerial e ate circulo de oração esses cultos tem como publico 
principal os crentes onde dependendo da reunião podemos falar de 
organização, problemas ou dificuldades internas e etc. 
 
 
VI – O MINISTÉRIO DA IGREJA. 
NoNovo Testamento são reconhecidas duas classes de ministério: 
1) O ministério geral e profético, porque era exercido com relação às 
igrejas de modo geral mais do que em relação a uma igreja particular, e 
profético, por ser criado pela possessão de dons espirituais. 
2) O ministério local e prático, porque era limitado a uma igreja, e prático, 
porque tratava da administração da igreja. 
 
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* O ministério geral e profético. 
1) Apóstolos. Eram homens que receberam sua comissão do próprio 
Cristo em pessoa (Mat. 10:5; Gál. 1:1), que haviam visto a Cristo depois de 
sua ressurreição (Atos 1:22; 1Cor. 9:1); haviam gozado duma inspiração 
especial (Gál. 1:11,12; 1Tess. 2:13); exerciam um poder administrativo 
sobre as igrejas (1Cor. 5:3-6; 2Cor. 10:8; João 20:22, 23); levavam 
credenciais sobrenaturais (2Cor. 12:12), e cujo trabalho principal 
era estabelecer igrejas em campos novos. (2Cor. 10:16.) 
Eram administradores da igreja e organizadores missionários, 
chamados por Cristo e cheios do Espírito. Os ―doze‖ apóstolos de Jesus, 
e Paulo (que por sua chamada especial constituía uma classificação à 
parte), eram apóstolos por preeminência; entretanto, o título de apóstolo 
também foi outorgado a outros que se ocupavam na obra missionária. A 
palavra ―apóstolo‖ significa simplesmente ―missionário‖. (Atos 14:14; 
Rom. 16:7.) Tem havido apóstolos desde então? A relação dos doze para 
com Cristo foi uma relação única que ninguém desde então pôde ocupar. 
2. Profetas. Eram os dotados do dom de expressão inspirada. Desde os 
primeiros dias até ao fim do século constantemente apareceram, nas 
igrejas cristãs profetas e profetisas. Enquanto o apóstolo e o evangelista 
levavam sua mensagem aos incrédulos (? 2:7,8), o ministério do profeta, 
era particularmente entre os cristãos. Os profetas viajavam de igreja em 
igreja, tanto como os evangelistas o fazem na atualidade; não obstante, 
cada igreja tinha profetas que eram membros ativos dela. 
3. Mestres. Eram os dotados de dons para a exposição da Palavra. Tal 
qual os profetas, muitos deles viajavam de igreja em igreja. 
 
* O ministério local e prático. 
O ministério local, que era nomeado pela igreja, com base de certas 
qualidades (1Tim. cap. 3), incluía os seguintes: 
1. Presbíteros, ou anciãos, aos quais foi dado o título de ―bispo‖, que 
significa supervisor, ou que serve de superintendente. Exerciam a 
superintendência geral sobre a igreja local, especialmente em relação ao 
cuidado pastoral e à disciplina. Seus deveres eram, geralmente de 
natureza espiritual. Às vezes se chamam ―pastores‖. (Efés. 4:11, Atos 
20:28.) Durante o primeiro século cada comunidade cristã era 
governada por um grupo de anciãos ou bispos, de modo que não havia 
um obreiro só fazendo para a igreja o que um pastor faz no dia de hoje. 
No princípio do terceiro século colocava-se um homem à frente de cada 
comunidade com o título de pastor ou bispo. 
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2. Associados com os presbíteros havia um número de 
obreiros ajudantes chamados diáconos (Atos 6:1-4; 1Tim. 3:8-13; Fil. 1:1) 
e diaconisas (Rom. 16:1; Fil. 4:3), cujo trabalho parece, geralmente, ter 
sido o de visitar de casa em casa e exercer um ministério prático entre os 
pobres e necessitados (1Tim. 5:8-11). Os diáconos também ajudavam os 
anciãos na celebração da Ceia do Senhor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VII – HOMILÉTICA. 
A ARTE DE PREGAR. 
 
 
Introdução: 
 
A palavra homilética se originou a partir do grego Homiletikos, que por 
sua vez derivou de homilos, que significa ―multidão‖ ou ―assembleia do 
povo‖. Este termo acabou por originar a palavra homilia, que quer dizer 
―discurso com a finalidade de agradar‖. 
No século XVII, o cristianismo se aproveitou das características básicas 
da retórica criada pelos gregos e levou para a igreja, dando o nome de 
homilética. 
Os estudos da homilética são acompanhados pelos Teólogos, que 
aprendem a preparar e apresentar os sermões e pregações bíblicas de 
maneira mais eficaz e interessante para cativar o público. Quando 
aplicada corretamente, a homilética ajudar a trazer orientação ao orador, 
que proporciona uma melhor compreensão do texto ao ouvinte. 
Em nossa matéria de homilética vamos estudar sobre a vida espiritual do 
pregador, características de um pregador, eloquência, ética, estrutura do 
sermão e os tipos de sermão. 
 
 
I - VIDA ESPIRITUAL DO PREGADOR. 
Deus, a Palavra e o Ministro. 
O pregador dirige se a Deus e transmite ao ouvinte a mensagem levando-
o a Deus. 
Baseando-se em três passagens da vida de Pedro o pregador deve ser: 
 
1 – Aquele que esteve e conhece a Jesus - Atos 4:13 - Mesmo que de 
forma não física como Pedro esteve e conheceu. 
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2 – Aquele que fala como Jesus – Mateus 26:73 - E que pensa e age como 
Jesus. 
 
3 – Aquele que fala de Jesus – Atos 4:10 - A sua pregação é 
Cristocêntrica. 
A proclamação do evangelho é trazer as Boas Novas da Salvação. 
Apresentar ao público Jesus Cristo, seus ensinamentos e seu propósito, 
para isso, é preciso que o mensageiro tenha uma identificação completa 
com Cristo. Conhecer a Cristo de forma especial é além de ser convertido 
Ter certeza de uma chamada (missão) específica para o ministério da 
palavra o que só é possível a aquele que ―esteve com Jesus‖. 
 
 
II - CARACTERÍSTICAS DE UM PREGADOR. 
SOB O PONTO DE VISTA ESPIRITUAL: SOB O PONTO DE VISTA TÉCNICO: 
Chamado para obra (ordenança) Mt 28:19 Dom da palavra Rm 12: 6,7.8 
Conhecer Deus At 4:13 Conhecimento da palavra 2 Tm 2:15 
Ter uma mensagem At 5:20 Manejo da palavra 2 Tm 2:15 
Unção 2 Rs 2.9 Guardar a palavra no coração Sl 119 
Autoridade/ousadia Mc 1:21 
 
Sabemos que a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus, Rm 10:17. 
Entretanto, a falta de preparo adequado do pregador, falta de unidade 
corporal no sermão, falta de vivência real do pregador na fé cristã, falta de 
aplicação prática às necessidades existentes na igreja, falta de equilíbrio 
na seleção de textos bíblicos e a falta de um bom planejamento 
ministerial trazem dificuldades na proclamação da palavra. 
 
 
 
 
 
 
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III – ELOQUÊNCIA. 
A ELOQUÊNCIA é um termo derivado Latim Eloquentia que significa: 
Elegância no falar, Falar bem, ou seja, garantir o sucesso de sua 
comunicação, capacidade de convencer. É a soma das qualidades do 
pregador. Não é gritaria, pularia ou pancadaria no púlpito. A elocução é o 
meio mais comum para a comunicação; portanto deve observar o 
seguinte: 
1. Voz - A voz, é o principal aspecto de um discurso. 
Audível Todos possam ouvir. 
Entendível Todos possam entender. Pronunciar claramente as palavras. 
Leitura incorreta, não observa as pontuações e acentuações. 
2. Vocabulário - Quantidade de palavras que conhecemos. 
Fácil de falar - comum a todos, de fácil compreensão - saber o significado 
Evitar as gírias, Linguagem incorreta, Ilustrações impróprias. 
 
ALGUMAS REGRAS DE ELOQUÊNCIA. 
 
 Procurar ler o mais que puder sobre o assunto a ser exposto. 
 Conhecimento do publico ouvinte. 
 Procurar saber o tipo de reunião e o nível dos ouvintes. 
 Seriedade pois o orador não é um animador de platéia. 
 Ser objetivo, claro para não causar nos ouvintes o desinteresse. Utilizar uma linguagem bíblica. 
 Evitar usar o pronome EU e sim o pronome NÓS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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IV – ÉTICA. 
1º ―A primeira impressão é a que fica‖; 
Seu comportamento, imagem e exemplo, são atributos influentes na 
transmissão da mensagem como um todo. Devemos considerar que, 
quando existe uma indisposição do ouvinte para com o mensageiro, 
maior será sua resistência ao conteúdo da mensagem. 
Não existe uma forma correta de se apresentar. Esteja de acordo com 
local e ocasião. Para os homens o uso do "terno e gravata" é adequado a 
quase todos os locais e ocasiões. 
Como são os membros da igreja que visita? Quais são as características 
da denominação? Qual é o horário de início e término do culto? Em que 
bairro se localiza? 
É muito importante que o orador saiba como comportar-se em um púlpito 
ou tribuna. A sua postura pode ajudar ou atrapalhar sua exposição. 
 
2º A fisionomia é muito importe pois transmite os nossos sentimentos 
Vejamos: 
 Olhe para os ouvintes. 
 Não demonstre rigidez e nervosismo. 
 Evite exageros nos gestos. 
 Não demonstre indisposição. 
 Evite fazer leituras demasiadamente longas e prolongadas. 
 Cabelos penteados melhora muito a aparência. 
 
3º Observe com atenção estes aspectos errados que devem ser 
considerados pelo pregador: 
 Fazer uma Segunda e auto-apresentação; 
 Manter a mão no bolso ou na cintura o tempo todo; 
 Molhar o dedo na língua para virar as páginas da bíblia; 
 Limpar as narinas, cocar-se, exibir lenços sujos, arrumar o cabelo ou 
a roupa; 
 Usar roupas extravagantes; 
 Apertar a mão de todos. (basta um leve aceno) 
 
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 Fazer gestos impróprios; 
 Usar esboços de outros pregadores, principalmente sem fonte; 
 Contar gracejos, anedotas ou usar vocabulário vulgar. 
 Não fazer a leitura do texto (Leitura deve ser de pé) 
 Evitar desculpas, você começa derrotado (não confundir com 
humildade); 
 Chegar atrasado; 
 
4º - O pregador não precisa aparecer. 
Quando convidado para pregar em outras igrejas, o pregador deve 
considerar as normas doutrinárias, litúrgicas e teológicas da igreja em 
questão. 
 Evite abordar questões teológicas muito complexas; 
 Não peça que a congregação faça algo que não esteja de acordo com 
os preceitos; 
 Procure estar dentro dos padrões da denominação; 
 Procure dar conotações evangelísticas a mensagem; 
 Respeite o horário (mesmo que seja pouco tempo); 
 Converse sempre com o Pastor antes do início do culto. 
5º – Importante. 
 Caso não concorde com alguns aspectos, não aceite o convite; 
 Doutrina e mudanças cabem ao pastor da igreja, o pregador não deve 
discutir doutrinas e sim pregar a palavra. 
 Se acredita ter recebido uma mensagem de Deus dentro destes 
aspectos anteriores: Fale com o Pastor da igreja. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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V - ESTRUTURA DO SERMÃO. 
Qualquer explicação requer organização, ordenação, lógica e clareza. 
Sendo o sermão uma explicação da palavra e vontade de Deus esse deve 
ser didático. A prática de pregações através dos tempos levou os 
estudiosos do assunto a relacionarem alguns elementos básicos que 
devem estar presentes nos sermões, dando a eles uma estrutura que 
facilita o desenvolvimento da mensagem. Esses elementos, alvo, texto, 
tema, introdução, corpo, conclusão e apelo compõem o que chamamos 
de estrutura do sermão são imprescindíveis pois norteiam a linha de 
pensamento do pregador direcionando o ouvinte para o conteúdo da 
mensagem. 
"A estrutura propriamente dita é a organização do sermão com suas 
divisões técnicas, que servem para orientar o pregador na apresentação 
da mensagem." 
1. ALVO OU OBJETIVO – Nesta etapa do sermão, o objetivo ou assunto, o 
pregador deverá estar inspirado por Deus. É exatamente aqui que ele 
recebe a mensagem que tem a pregar e a partir deste ponto estruturá-la 
para levar a igreja. Se você não tem nada para falar, não fale nada. Se o 
Espírito Santo lhe der algo a falar, fale, mas fale direito. 
2. TEXTO BÍBLICO – O assunto do sermão deverá ser baseado em um 
texto bíblico. 
3. TEMA – Para que o ouvinte possa Ter uma idéia do que você tem a falar 
é imprescindível o emprego de um tema. O ouvinte realmente estará 
adentrando no seu sermão. 
4. INTRODUÇÃO – Começar bem é provocar interesse e despertar 
atenção. Aproximar o ouvinte do sermão e dar a ele uma noção ou 
explicação do que vai ser falado. 
5. CORPO OU TÓPICOS - Essa é a principal parte. Onde deverá está o 
conteúdo de toda mensagem, ordenado de forma lógica e precisa. Neste 
ponto também deverão ser abordadas algumas aplicações utilizadas 
durante o sermão como, ILUSTRAÇÕES, FIGURAS DE LINGUAGEM, 
MATERIAL DE PREPARAÇÃO. 
6. CONCLUSÃO – ―Uma conclusão desanimada, deixará os ouvintes 
desanimados‖. Baseados no objetivo específico do sermão a conclusão é 
uma síntese do mesmo e deve ser uma aplicação final à vida do ouvinte. 
7. APELO – Um esforço feito para alcançar a consciência, o coração e a 
vontade do ouvinte. São os frutos do sermão. 
 
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VI - OS TIPOS DE SERMÃO. 
 
Tradicionalmente encontramos, praticamente em todas as obras 
homiléticas, três tipos básicos de sermões: 
SERMÃO TEXTUAL: Cujos argumentos (divisões) são tiradas 
diretamente do texto bíblico. 
 
SERMÃO TEMÁTICO: Cujos argumentos (divisões) resultam do 
tema independente do texto. 
 
SERMÃO EXPOSITIVO: Cujos argumentos giram em torno da 
exposição exegética completa do texto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VIII – HERMENÊUTICA 
 
A ARTE DE INTERPRETAR 
 
 
Introdução: 
 
Hermenêutica é uma palavra com origem grega e significa a arte ou 
técnica de interpretar e explicar um texto ou discurso. A palavra está 
relacionada com o deus grego Hermes, que era um dos deuses da 
oratória. 
Nesta matéria nos vamos estudar sobre Hermenêutica Bíblica. 
Hermenêutica na Bíblia é a arte que estuda as escrituras, o que cada 
palavra, frase e capítulos significam. 
Existem muitos textos na Bíblia difíceis de compreender, por isso a 
hermenêutica faz-se essencial para as pessoas que não têm muito 
conhecimento das palavras e dos símbolos e para entendermos a bíblia 
precisamos conhecer pelo menos as três linguagens que a mesma foi 
escrita e é sobre isso que vamos estudar a gora. 
 
 
I - LINGUAGEM ESPIRITUAL. 
1º Coríntios 2:14. 
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, 
porque lhe parece loucura; e não pode entendê-las, porque elas se 
discernem espiritualmente. 
Na verdade tem coisa na bíblia que jamais vamos entender se não 
discernimos espiritualmente, pois só os espirituais entendem as coisas 
do espirito. 
 Vamos mostrar apenas três Exemplos bíblicos de 
acontecimentos que só crer os espirituais: 
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1º - Como entendermos que um homem abriu um mar só tocando no mar 
com uma vara? Êxodo:14: 21. Então Moisés estendeu a sua mão sobre o 
mar, e o SENHOR fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela 
noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas. 
2º - Como entendermos que um menino matou um

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