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_________________________________________________________________________ 14/02/2019 E-mail do professor: wra_luis@uol.com.br _________________________________________________________________________ 18/02/2019 →Fundamentos de Direito de Família - A família: homem > grupo - Sobrevivência da pessoa - Grécia > grupo que cultuava mesmos Deuses - Roma > família (pater familias - pai/chefe): propriedade + escravos + mulher/filhos - União formal e a preocupação com a legitimidade dos filhos - Proteção patrimonial e o culto aos antepassados - Concubinato: relação informal do romano - Idade média: limitações aos poderes do pater familias - Idade moderna: maiores limitações, aproximando-se da família atual - Atualmente: CF, CC e até no ECA (art. 25) - O direito de família - 1ª fase- Direito de família religioso/Canônico (a partir da idade média): se considera a partir do descobrimento até a proclamação da república (1500-1889) - Existia apenas o casamento religioso, celebrado pelo Padre - 2ª fase- Direito de família laico (1889-1988) - Passou a não reconhecer o casamento religioso, o único reconhecido era o casamento civil - LEI 883/49: permitiu o reconhecimento dos filhos ilegítimos - LEI 4121/62: estatuto da mulher casada - LEI 6515/77: lei do divórcio - 3ª fase- Direito de família igualitário/solidário/constitucional (1988-até os dias atuais) - Princípio da dignidade da pessoa humana - Art. 1º, CF - Princípio da solidariedade - Art. 3º, CF - Princípio da igualdade - Art. 5º, CF - Respeito e afeto pela pessoa (repersonalização do direito de família) - Natureza jurídica - Direito Privado: art. 1513, CC - Posição no ordenamento jurídico - A base do direito de família está na Constituição Federal (arts. 226/230) - Influenciando diretamente o nosso Código Civil - ECA, EI, EPD, LMP, CPC (série de regras intimamente ligadas ao CC), LEI 6.015/73 _________________________________________________________________________ 21/02/2019 - Princípios do Direito de Família - Princípios fundamentais (constitucionais) - Princípio da dignidade humana (1º, III) - Princípio da solidariedade (3º, I) - Princípio da igualdade (5º) - Princípio da vedação ao retrocesso - Especiais - Liberdade de constituição - Tipos de família não são taxativos - Intervenção mínima do Estado - Art. 1513 - Proteção integral da criança, adolescente, jovem, idoso, deficiente estatutos - Melhor interesse da criança - CF, 227 - Convivência familiar - Paternidade responsável e planejamento familiar - CF, 227, p 7º - Função social da família - Boa-fé objetiva - Afetividade - A lei não obriga a gostar de alguém, mas obriga a ser afetuoso com essa pessoa - Tipos de família (CF, 226) (LMP 5º, II) - Família matrimonial (p 1º) - Surge de um casamento civil - Família informal (p 3º) - Proveniente de uma união estável, dispensando o casamento civil - Família monoparental (p 4º) - Tem apenas 1 dos pais - Família recomposta, composta, plurilateral, mosaico, binuclear - Segunda família das pessoas - ex: pai divorciado que tem 2 filhos e se relaciona com uma mulher divorciada que tem um filho, os dois se casam e têm outro filho - Família anaparental - Que não possui os pais - Família eudemonista/socioafetiva - Pessoas que vivem juntos, normalmente com afeto, sem interesse sexual, podem ser amigos - Família homoafetiva - Autores modernos dizem que essa família não existe mais - Pessoas do mesmo sexo, com interesse sexual - CF, 226, p 3º - CC, 1723 - Ações julgadas juntas no dia 05/05/2011; decidiu que ante a questão do respeito, solidariedade e igualdade, não cabia a exigência do homem e da mulher do artigo 1723. Considerou inconstitucional esta discriminação. - ADPF 132/RJ - ADI 4277/DF - permite união estável - RESP 1.183.378 RS - permite casamento - 25/10/2011 - CNJ Resolução 175/2013 (14/05) - Família poliafetiva - Singles - Súmula 364, STJ - Famílias paralelas ou simultâneas - RESP 100.888 BA - EX: Sujeito fez seguro de vida em nome da segunda mulher. Se morresse a primeira mulher ficava com a pensão. É vedado instituir o cúmplice do adultério como beneficiário do seguro de vida. - RE 397762 BA - Ministro Marco Aurélio negou - Outras - Avós/netos, tios/sobrinhos - Multiespécie - Guarda/alimentos - Disputa de guarda de animais de companhia em sede de divórcio EUE reconhecimento da família multiespécie - Natural, extensa, ampliada, substituta, acolhedora - ECA _________________________________________________________________________ 25/02/2019 - Do parentesco - Conceito: parente; “parens tis”; sentido de parir/gerar - Está relacionado com a questão da descendência pelo sangue (consanguinidade) - É importante porque gera direitos (ex: alimentos, sucessão) - Também fixa proibições: impedimentos - Outras consequências: restrições administrativas (nepotismo), suspeição (CPC), impede a adoção (ECA), inelegibilidade (CF) - Classificação - Natural (art. 1593, CC) - Decorrente do sangue (tradicional) - Civil - Aquele que surge da lei (adoção; reprodução heteróloga - reprodução assistida) - Afetividade: aquele que decorre do afeto; EX: se você vive com uma criança que não é seu filho, mas é natural que exista uma relação de afeto, essa criança pode se tornar seu filho por afetividade. - Afinidade (art. 1595, CC) - Aquele que surge da união das pessoas (sogros) - Não confundir com afetividade - Sistema Romano de linhas e graus - Art. 1594, CC - Linha reta - ascendente e descendente (sem limitação) graus - meu avô < meu pai < Eu > meu filho > meu neto - Linha colateral - 1º grau não existe! - Eu > meu irmão - parente colateral de 2º grau - Eu > filho do meu tio (primo) - parente colateral de 4º grau - Irmãos podem ser bilaterais ou germanos: aqueles que têm o mesmo pai e mesma mãe - Irmãos podem ser unilaterais: têm a mesma mãe ou mesmo pai - Uterinos: mesma mãe - Consanguíneos: mesmo pai - Particularidades - Parentesco linha reta: não tem limites - Art. 1591, CC - Efeitos: - Assistência (art. 229, CF) - Devem assistência uns aos outros, sem limites - Impedimentos (art. 1521, CC) - Ascendente não pode casar com descendente - Alimentos (art. 1696, CC) - Sucessão (art. 1829, CC) - Parentesco linha colateral: limitado ao 4º grau para fins jurídicos - Efeitos: - Alimentos: estão obrigados a prestar alimentos até o 2º grau - Sucessão: limitada até o 4º grau - Impedimentos (casamento): até 3º grau - Parentesco por afinidade: não gera direitos sucessórios, alimentício ou previdenciário - RMS 957 BA - Afinidade em linha reta: não tem limites - Se mantém com a dissolução da união (art. 1595, p 2º) - Afinidade em linha colateral: tem limite - 2º grau (art. 1595, p 1º) - Solvida a união, esse parentesco deixa de existir - Não existe entre parentes dos cônjuges - Cônjuges não são parentes (todas as uniões encaixadas no mesmo sentido) - são marido e mulher - Socioafetividade - STJ (biológico x socioafetivo) - EN (CJF) 519 - Parentesco que não se enquadra em nenhum dos citados acima, apenas com a existência da afetividade. Surge daí o parentesco por socioafetividade - EX: enteado e padrasto; - Surge do comportamento social (nome, trato e fama); da relação de afeto; e da convivência duradoura - Provimento 63 de 14/11/2017 CNJ - Você pode pegar esse filho e levar no cartório, mãe e pai biológico têm que assinar dizendo que concordam e sai de lá com a certidão modificada. - Multiparentalidade, surgiu do RE 898.060/SC _________________________________________________________________________28/02/2019 - Do casamento - Conceito - Casamento civil foi criado pelo decreto 181/1890 - Meio formal de constituição da família - União estável seria o meio informal - Art. 1511, CC: definem o casamento nos tempos atuais - Comunhão plena de vida - Estar junto e se sentir melhor com outra pessoa. Se sentir responsável e protegido por ela. - Igualdade de direitos e deveres - Não pode existir diferença entre os cônjuges, um não deve ser superior ao outro. - Natureza jurídica - Concepção clássica: casamento é um contrato - Desde que tenham capacidade, o objeto seja lícito e haja vontade de ambas as partes - Corrente institucionalista: casamento é uma instituição (estrutura social estabelecida por lei ou pelos costumes) - Instituição matrimonial - Concepção eclética (em vigor): casamento é um contrato (sui generis) e uma instituição - Aspecto contratual importante na hora da conclusão do casamento e que se torna uma instituição a partir desse contrato ao longo da vida. - Características - É um ato solene - Palavras sacramentais (art. 1535, CC) - Normas de ordem pública - Não comporta termo ou condição - Estabelece comunhão plena de vida e igualdade - Art. 1511, CC - Casamento civil é gratuito - Art. 1512, CC - Casamento religioso tem efeitos civis - Desde que seja antecedido de um processo de habilitação e depois seja registrado no cartório - Art. 1515/1516 - O casamento permite a escolha - Do nubente: pessoa com quem vai se casar - E do regime de bens que vai utilizar neste casamento - Nota: não existem mais, caíram a pouco tempo - Diversidade de sexo - União permanente - Finalidades do casamento - Historicamente: dever cívico (através do casamento que ele tinha sua descendência) e a prole - Concepção canônica: procriação, a educação dos filhos, mútua assistência e satisfação sexual - Atualmente: comunhão plena de vida e o afeto conjugal - Relações preliminares - Pegar/ficar/rolo/namoro/noivado - RESP 557.365 RO - ficar - Noivado: tornar público - Também conhecido como promessa de casamento - Não é contrato preliminar, é baseado unicamente nos sentimentos. Não gera responsabilidade civil. - Princípio da boa-fé objetiva: externa, agir do homem probo e honesto, a pessoa que não esconde nada. - Abuso do direito (art. 187, CC): exercício de um direito regular de uma forma abusiva. Agir desleal, permite indenização por danos materiais ou morais. Quebra da promessa de casamento. - EX: dizer não no altar - “Responsabilidade civil por quebra de promessa de casamento” - Flávio Tartuce - Pressupostos de existência - Tradicionalmente o casamento para ser válido: - Tem que ter consentimento - Objeto lícito (diferença de sexo) - Celebração formal - Atualmente - Consentimento - Vício que causa inexistência: ausência da vontade, pode ser coação - vis absoluta - coação que não tem possibilidade de superação - Entre pessoas - Celebrado por autoridade competente _________________________________________________________________________ 07/03/2019 - Requisitos de validade - Da capacidade - Capacidade genérica: adquire-se a partir da maioridade - Capacidade específica (art. 1517, CC): para determinados negócios - Para o casamento por exemplo: 16 anos (idade núbia) - Pode casar, mas ainda é relativamente incapaz. Precisa da assistência (autorização) dos responsáveis (art. 1518, CC). Autorização paterna ou do tutor. Não decorre do poder da guarda dos filhos, decorre do poder familiar. Podem revogar até a celebração. - Recusa injusta (art. 1517, pu, CC- quando houver uma discussão entre o pai e a mãe): juiz. (art. 1519, CC) - ex: se o pai não quer que a filha case com o rapaz por ele torcer pro time contrário. - Não se aplica ao emancipado (art. 5º, CC) - Presença dos pais na celebração equivale ao consentimento tácito. (art. 1555, p 2º, CC) - Com o casamento a pessoa é emancipada - Morte e divórcio: permanece - Nulo ou anulado: volta a incapacidade - Menor de 16 anos precisa de autorização judicial (art. 1520, CC) - Para evitar pena criminal (crimes contra costumes de antigamente) - Em caso de gravidez - O deficiente é uma pessoa completamente capaz, sem restrições (EPD art. 6º) - Art. 1550, p 2º - Dos impedimentos - Circunstâncias que impossibilitam o casamento - Motivos: art. 1521, CC - não podem casar - Genéticos: questões de parentesco (consanguíneo, civil e por afinidade) - Colaterais até 3º grau (tio e tia) - Decreto 3200/2941: atestado médico (sanidade mental) - Casamento avuncular - Morais - Bigamia, viúva não pode casar com o assassino do seu marido (assassinato premeditado) - Das causas suspensivas - Não impedem o casamento, o tornam irregular - Separação obrigatória de bens (art. 1641, I, CC) - Inobservância das causas suspensivas do casamento - Motivo das causas suspensivas: proteger interesse de terceiros - Art. 1523, CC: não devem casar - Interesses relacionados com a confusão de patrimônio ou confusão de sangue - Da oposição dos impedimentos e das causas suspensivas - Como alguém pode reclamar disso? - Impedimentos: feita através de uma comunicação escrita antes da celebração do casamento, para o juiz - Legitimidade: qualquer pessoa, o juiz e o oficial de registro (tomando conhecimento do impedimento, são obrigados a manifestar o impedimento) - Momento: até a celebração (art. 1522, CC); posteriormente ele será declarado nulo a qualquer tempo (art. 1548, II e 1549, CC) - qualquer interessado e o MP, imprescritível. - Forma: escrita e assinada (art. 1529, CC) - Contraditório e responsabilidade civil: uma vez que a pessoa apresentou uma petição dizendo que aquele casamento é impedido, vai ser aberto vista para os nubentes, vão poder fazer o contraditório e eventualmente se sofrerem prejuízo por conta disso, podem pedir indenização por perdas e danos (art. 1530, CC) - Causas suspensivas: art. 1523, CC - Legitimidade: parentes em linha reta e colaterais até 2º grau. Qualquer interessado (qualquer pessoa que demonstre um justo interesse patrimonial ou de filiação) art. 1524, CC - Momento: durante os proclamas (habilitação do casamento- durante prazo dos editais) - Forma: escrita e assinada (art. 1529, CC) - Se acontecer e ninguém perceber, vai ocorrer a separação obrigatória dos bens - TESTE ATÉ AQUI _________________________________________________________________________ 11/03/2019 - Requisitos de validade - Da habilitação - O casamento segue um rito formado por habilitação (se inicia), depois a celebração (cerimônia) e então vem o registro (dados da habilitação e da celebração) - Processo administrativo, iniciado pelo o requerimento ao oficial de registro civil (tabelião) com documentos - Manda para o MP e publica o edital (proclamas, prazo de 15 dias) art. 1527, CC - 15 dias: juiz pode dispensar? Publique-se o edital sem o prazo. Só pode dispensar o prazo, o edital não. EN 513 - Art. 1526, CC - Art. 1525, CC- série de documentos necessários - Memorial: casados se apresentam ao tabelião (dá todos os detalhes) - O oficial de registro deve esclarecer os nubentes (art.1528, CC) e indicar para eles, se for o caso, que façam o pacto antenupcial (art. 1537, CC) - Se não fizer o pacto, a lei manda para o regime legal - Certidão de habilitação: vale por 90 dias (art. 1531 e 1532, CC) - Quando está tudo resolvido, 90 dias para a celebração - Oposição: se tiver, o oficial de registro vai fazer uma nota de oposição, vai aos nubentes para que apresentem o contraditório e eventualmente até a responsabilidadecivil (art. 1530, CC) - LRP art. 67 e seguintes - Da celebração - Certidão de habilitação - Negócio jurídico solene, rito de passagem - A falta da celebração acarreta o casamento inexistente - Marcação do casamento (art. 1533) - Celebrante: juiz de paz (art. 98, CF) - Requisitos: art. 1534, CC - Lugar público - Lugar privado: portas abertas, hora razoável - Testemunhas: 2 quando for em local público e 4 quando for em local privado ou dificuldade para escrever - Momento: declaração de vontade; palavras sacramentais - Art. 1535, CC - O contrato nasce quando se tem o acordo de vontades - Casos de suspensão da celebração: art. 1538, CC - Casos de recusa, coação ou arrependimento - Não se admite retratação no mesmo dia - Interrupção: - Impedimentos (art. 1522, CC) - Revogação do consentimento dos pais ou responsáveis (art. 1518, CC) _________________________________________________________________________ 14/03/2019 - Das provas - Assento no livro de registros (art. 1536, CC) - Habilitação > celebração > registro - Deste livro é extraída então a certidão de casamento - Prova: registro (art. 1543, CC) - Perda do registro: ação declaratória > sentença registrada (reconhece o casamento e manda registrar novamente) art. 1546, CC - Provas diretas supletórias - Carteira de identidade, passaporte - Provas indiretas: posse do estado de casado - Dada por 3 características (nome, trato e fama) - Prova importante, mas não é decisiva. Se usa muito quando os pais já estão falecidos e o filho quer provar que os pais já foram casados, por algum motivo qualquer. - Esta prova não é sozinha, juntam-se documentos - Não pode ser exclusivamente testemunhal - Importante - Para beneficiar a prole (art. 1545, CC) - Para sanar dúvidas (art. 1547, CC) - Em dúvida, para o casamento - Casamento no exterior - Consulado: fazem habilitação, celebração e registro. Autoridade expede documento comprovando que houve casamento e o brasileiro quando voltar ao Brasil, deve mandar para registrar (deve ser registrado em 180 dias após o retorno) - Domicílio ou se não tiver, no primeiro ofício do registro civil do Estado em que vive ou do DF - LRP art. 32 _________________________________________________________________________ 18/03/2019 - Espécies de casamento - Casamento civil - Registrado em 180 dias - Casamento religioso com efeitos civis - Celebração sai do juiz de paz e vai para o ministro religioso - Deve ser habilitado e registrado (art. 1515 e 1516, CC) - Detalhado na LRP arts. 71 a 75 - Casamento por procuração - Art. 1542, CC - Perdeu um pouco a importância, pois as viagens atualmente são feitas facilmente - Quando 1 dos nubentes não pode estar presente na cerimônia, por motivos de força maior. Nomeia um procurador, para participar daquele ato - Exige instrumento público com poderes especiais (art. 1542, caput, CC) - A procuração tem validade de 90 dias (art. 1542, p 3º, CC) - Só revogada por instrumento público (art. 1542, p 4º, CC) - O casamento realizado com instrumento revogado é anulável; exceto coabitação (ratifica a revogação) art. 1550, V, CC - Eventualmente, neste caso, pode gerar perdas e danos (não confundir com perdas e danos de promessa de casamento) - revogou a procuração antes da celebração e não avisou os participantes - Art. 1542, p 1º, CC - Procurador pode ser qualquer pessoa - Casamento em caso de moléstia grave (art. 1539, CC) - Celebrante ou substituto vai pedir ao oficial de registro que compareça, caso não consiga comparecer, o celebrante nomeará um oficial ad hoc; 2 testemunhas - Registro em 5 dias - Casamento in extremis ou casamento nuncupativo (art. 1540 e 1541, CC) - É o casamento em moléstia grave, potencializado. 1 dos nubentes está quase morrendo - Dispensa o celebrante e o oficial de registro. É realizado pelos próprios nubentes - Para garantir que isso seja sério, tem 6 testemunhas (parentes em linha reta e colaterais até o 2º não podem, pois são interessados) - Testemunhas vão levar ao juízo, peticionando ao juiz que registre o casamento. Sentença será registrada com a data do casamento que acontece - Casamento consular e o casamento no estrangeiro - Os 2 são realizados no exterior - Art. 1544, CC - LINDB Art. 18 (consulado); LINDB Art. 7º (no estrangeiro) - Casamento por conversão de união estável - Art. 226, p 3º, CF - Art. 1726, CC - Assunto tratado de maneira diferente em cada Estado - DF: processo de habilitação como no casamento. Abre vista ao MP e o MP abre vista para o juiz da vara de registros públicos, que dá o visto e o oficial emite a certidão de habilitação de casamento, momento em que os “nubentes” registram a certidão. Sem cerimônia. - Com processo judicial ou não (RESP 1.685.937 RJ) - Da inexistência ou invalidade do casamento - Casamento inexistente - Sem elementos essenciais - Art . 104, CC: agente capaz (vontade), objeto lícito (entre pessoas), forma prescrita ou não defesa em lei (formalidade da celebração) - Casamento nulo ou anulável - O casamento é nulo quando tem um vício que não pode ser corrigido (insanável); no casamento anulável o vício pode ser corrigido - É nulo quando existe um impedimento _________________________________________________________________________ 21/03/2019 - O casamento é anulável (art. 1550, CC) - Defeito de idade: idade mínima para casar é 16 anos (art. 1550, I, CC) - Legitimidade para questionar: é do próprio cônjuge menor, dos seus representantes e dos seus ascendentes (art. 1552, CC) - Prazo para questionar: 180 dias, a partir dos 16 anos para o cônjuge menor e da celebração pros demais (art. 1560, p 1º, CC) - Pode ser convalidado após os 16 anos, ou seja, a pessoa que casou com 15 anos está satisfeita com o casamento, ela pode convalidá-lo (art. 1553, CC) - Consequência desse casamento: separação obrigatória de bens (art. 1641, III, CC) - Não se anula se resultar gravidez (art. 1551, CC) - Falta de autorização dos responsáveis (art. 1550, II, CC) - Legitimidade: do próprio incapaz, dos representantes e herdeiros (art. 1555, CC) - Prazo: 180 dias, a contar para o incapaz da maioridade, para os representantes é da celebração e para os herdeiros é da morte do incapaz (art. 1555, p 1º, CC) - Também não se anulará com gravidez (art. 1551, CC) - Vício de vontade (art. 1550, III, CC) - Erro essencial sobre a pessoa (arts. 1556 e 1557, CC) - Muito comum antigamente, pois as pessoas queriam essa anulação para sair do casamento desagradável e possivelmente anular este casamento na esfera religiosa - 1557: erro sobre identidade do outro cônjuge, ignorância de crime ultrajante e defeito físico ou moléstia grave - 3 requisitos: o erro tem que ser preexistente ao casamento; tem que ser descoberto depois do casamento; tem que tornar insuportável a vida em comum - Coação: mentis trepidatio (mente estremecida)/vis compulsiva (art. 1558, CC) - Para os 2 casos - Legitimidade: a vítima do erro ou da coação (art. 1559, CC) - A coabitação consolida, se casou sob ameaça e conviveu durante um determinado período de tempo, mesmo depois de descoberto o erro (2ª parte do art. 1559, CC) - Exceto art. 1557, III, CC - Prazo para questionar: - No erro essencial: 3 anos (art. 1560, III, CC) - Para a coação: 4 anos (art. 1560, IV, CC) - Incapacidade de manifestação do consentimento (art. 1550, IV, CC) - Noivo embriagado ou drogado; surdo/mudo sem interprete - Não pode acobertar o arrependimento, ou seja, o sujeito casou, se arrependeu, e alega lá que estavadrogado, não pode. - Legitimidade: do próprio incapaz e interessados - Prazo: 180 dias (art. 1560, I, CC) - Com procuração revogada (art. 1550, V, CC) - Da mesma forma em relação à procuração anulada judicialmente (art. 1550, p 1º, CC) - A coabitação consolida - Legitimidade: do mandante, a partir do momento em que toma conhecimento da celebração (art. 1560, p 2º, CC) - Prazo: 180 dias, após o conhecimento - Pode gerar perdas e danos (art. 1542, p 1º, CC) - Celebrado por autoridade incompetente (art 1550, VI, CC) relativamente - Legitimidade: dos cônjuges - Prazo: 2 anos da celebração (art. 1560, II, CC) - Se registrado: sanado o vício (art. 1554, CC) - Em todos os casos, exige ação anulatória - Questão culpa (art. 1564, CC) - O casamento será anulado, mas aquele cônjuge que deu culpa ao casamento, fica obrigado a cumprir as promessas que fez no casamento - Casamento putativo: putare- imaginar (aparência) Art. 1561, CC - Faz efeito para as pessoas de boa-fé até o momento em que é anulado - Boa-fé, elemento que protege o casamento putativo. Dá validade ao vício - Será declarado por sentença que declare a nulidade do casamento e reconheça a sua putatividade - Efeito ex nunc: conta a partir da sentença - É semelhante ao divórcio _________________________________________________________________________ 25/03/2019 - Eficácia jurídica do casamento - Existência > validade > eficácia (gera efeitos) - Gera a família matrimonial (art. 1565, caput, CC) - Altera o estado civil após o rito de passagem - Acrescenta o nome, possibilita o nome (art. 1565, p 1º, CC) - Antecipa a maioridade (art. 1565, p 5º, CC) - Estabelece parentesco por afinidade (art. 1595, CC) - Gera presunção da filiação (art. 1597, CC) - Planejamento familiar (art. 1565, p 2º, CC) - Regime de bens (art. 1639, CC) - Administração e usufruto dos bens dos filhos (art. 1689, CC) - Gera os direitos sucessórios - herdeiro necessário (art. 1845, CC) - Matéria do semestre que vem - Gera direito real de habitação (art. 1831, CC) - Também do semestre que vem - Bem de família (art. 1711 e seguintes, CC) - Estabelece uma série de limitações (art. 1647 e seguintes, CC) - Estabelece deveres recíprocos do casamento (art. 1566, CC) - Fidelidade recíproca - Vida em comum no domicílio conjugal (art. 1566, II, CC) - Comunhão de vida, igualdade de direitos (art. 1511, CC) - Escolhido pelo casal (art. 1569, CC) - Sistema em cogestão (art. 1567, CC) - Eventualmente essa cogestão será de apenas 1, quando houver empecilho (art. 1570, CC) - Inclui (?) o debitum conjugale - Mútua assistência - Sempre dentro as possibilidades de cada um - affectio maritalis - Admite solução judicial (alimentos) - Sustento, guarda e educação dos filhos - Os 2 prestarem assistência para os filhos - Deve ser exercido de forma proporcional às possibilidades de cada um (art. 1568, CC) - Admite solução judicial (alimentos e eventualmente de guarda) - Respeito e consideração mútua - Impossibilidade da vida em comum (art. 1573, CC) - Art. perdeu quase toda a sua força, pois não precisa demonstrar nada disso para dissolver a união conjugal - Abuso de direito, possibilidade de indenização - Infidelidade abusiva - Do concubinato e da união estável (UE) - Concubinato: concu = coito (cópula) + binatus (dois; outro) - pessoa que mantém relações com outras pessoas - Puro (pessoa casava e por alguma razão qualquer percebia que tinha feito alguma coisa errada, tinha dado um mau passo e estava condenado a viver com isso pelo resto da vida; concubinato aceitável, não havia adultério) - Impuro, adulterino (pessoa que tinha uma família e outras concubinas, quando há enganação) - Sociedade fato: se esse casal não era casado, eram sócios. - Súmula 380 STF: esforço comum, ainda que indireto (cuida da casa, dos filhos), era presumido. - Vara cível: CF 1988 art. 226, p 3º - Certidão de nascimento da União Estável - LEIS: 8971/94 e 9278/96 - A 1ª estabeleceu que para ter união estável tinha que ter 5 anos ou filho (ficou muito restrito) - A 2ª diz que precisa do objetivo de constituir família; Vara de família _________________________________________________________________________ 28/03/2019 - Regulamentação da União Estável - Código Civil de 2002: arts. 1723/1727 - Conceito: art. 1723, CC - Requisitos: - Convivência pública, contínua e duradoura - Objetivo de constituir família (requisito essencial) - Notoriedade: continuidade, duração prolongada e inexistência de impedimentos, exceto casamento (art. 1723, p 1º, CC) - Requisitos de ordem objetiva: - Não tem celebração, ou seja, não se anula - Relação monogâmica - Convivência more uxorio (sob o mesmo teto) - Não é necessário que seja estabelecida sob o mesmo teto (súmula 382, STF) - Requisito de ordem subjetiva: objetivo de constituir família - affectio maritalis, animus familiae - Nesse sentido: RESP 1.263.015 RN - RESP 1.257.819 SP - “É namoro ou união estável?” - Zeno Veloso - “União estável e namoro qualificado” - Flávio Tartuce - Deveres: art. 1724, CC - Lealdade, respeito e assistência, guarda, sustento e educação dos filhos - Efeitos patrimoniais: em relação ao dinheiro - Art. 1725, CC: regime da comunhão parcial de bens (regime supletivo, legal); existe a possibilidade de um contrato escrito, o qual faz as vezes do pacto antenupcial - Direito a alimentos: art. 1694, CC - Direito a meação e regime de bens - RESP 1.424.275 MT - Idoso: art. 1641, CC - Têm direito a sucessão: art. 1829, CC - Foi decidido em 2017 RE 878694 MG - Direito ao planejamento familiar - Direito ao usucapião familiar: art. 1240-A, CC - Pode existir união estável putativa - EX: se o sujeito é casado em Brasília, viaja muito para São Paulo e lá ele tem uma outra família (união estável), essa união estável não existirá. A moça em SP não sabe que ele é casado, ela é companheira de boa-fé, ou seja, para ela há união estável putativa (havendo os mesmos direitos do casamento putativo) - Conversão em casamento: art. 1726, CC - Habilitação X Registro - Apenas demonstram habilitação e então registra como casamento - Repúdio ao concubinato: art. 1727, CC - Casadas estão protegidas, se separou de fato, a companheira de união estável tem todos os direitos. Já a concubina não tem nenhum direito. - Concubina desamparada novamente - Entretanto existem decisões favoráveis - Sociedade de fato - RESP 229069 SP - Partilha de seguro - RESP 100888 BA - Alimentos - RESP 185337 RS - Triação: - Acórdão 70024804015 - Guaíba TJRS - Possibilidade de acrescentar o nome do companheiro (LRP, art. 57, p 2º) - Podem ser registradas - Pode pedir separação de corpos: art. 1562, CC - se quiser por fim a esse relacionamento rapidamente, explica os motivos. - Falta um estado civil - A grande vantagem é o caráter informal - A desvantagem é que se isso não der certo, como vai provar que está com união estável? quando começou a união estável? _________________________________________________________________________ 01/04/2019 - Contrato de convivência (União Estável) - art. 1725, CC - Pessoas que estão vivendo juntos têm intenção de constituir família, não somente lá no futuro, mas já vivem como tal - Contrato escrito: semelhante ao pacto antenupcial - Feito por instrumento público ou particular (é mais informal) - Para ter eficácia, exige a convivência - Não é oponível a terceiros, só vai fazer efeito entre os 2 que assinaram. A menos que faça isso de uma forma formal, e registre o contrato de uniãoestável e de convivência - Não pode contrariar a lei, ou seja, não pode contrariar por exemplo as obrigações e deveres de assistência mútua (não teria valor) - Não é contrato de namoro: surgiu no começo dos anos 2000. Não têm intenção de constituir família. Rapidamente saiu de moda, pois registrava um momento, uma data, não podia garantir o futuro. - Da dissolução da sociedade e do vínculo judicial - Sociedade conjugal: conjunto de direitos e deveres - Vínculo conjugal: casamento - Art. 1571, CC: Põe fim a sociedade conjugal (morte; nulidade/anulação do casamento; separação judicial; divórcio) - Põe fim ao vínculo conjugal (morte; divórcio) - Quando você se divorcia, põe fim aos direitos e deveres de acordo com o cônjuge e ao casamento - Separação judicial: Decreto 181/1890 - casamento/divórcio canônico - CC, 1916: manteve o casamento indissolúvel e inventou o desquite (mesma situação de divórcio, continuava existindo o vínculo conjugal, pois apenas o que encerrava isso era a morte) - EC 9/1997: pôs fim a perpetuidade do casamento, o qual podia ser extinto pelo divórcio, passando por um estágio probatório (separação judicial- bom e velho desquite que mudou de nome, passou a ser um requisito temporário) - CF 1988 (art. 226, p 6º): casamento/divórcio, para você se divorciar, tinha que ter separação judicial por 1 ano, ou separação de fato por 2 anos (sujeito sai de casa sem nenhuma formalidade) - EM 66/2010: pegou o art. 226, p 6º- pelo divórcio - Pessoas que defendiam a separação, diziam que ela ainda é útil para evitar o divórcio (religião) e “dar um tempo” (art. 1577, CC) - STJ RESP 124708 MS - RESP 1431379 SP - CPC de 2015 manteve a separação judicial - A questão da culpa: art. 1572 e 1573, CC - O juiz para decretar a separação judicial exigia que você comprovasse a culpa do cônjuge - Já era mal vista, os juízes achavam desagradável julgar a culpa do cônjuge - Proibido discutir culpa em relação a separação judicial e divórcio - Caso de perda de direitos (art. 1564, CC) - Manutenção do nome (art. 1578, CC) - Alimentos (art. 1704, CC) - Direitos sucessórios, que restringe os direitos do culpado (art. 1830, CC) - “Divórcio, separação e culpa após a emenda constitucional nº 66/2010” LER ARTIGO de Alex Ravache - En 514 (CJF) X En 1 (IBDfan) - A separação de fato: implicitamente dentro dos motivos de dissolução da sociedade conjugal (absolutamente informal, fácil de fazer e difícil de provar) - Caracterizada por: distanciamento corporal ou afetivo - Com a separação de fato, cessam os deveres - Põe fim ao regime de bens - A dificuldade disso é provar, por falta da formalidade anterior - Cessam direitos sucessórios - Permite a união estável - Extingue a sociedade conjugal - A separação de corpos: - Ou em razão de conflitos ou para formalizar a separação de fato (art. 1562, CC) - Para efeitos patrimoniais - Para evitar presunção de paternidade - Pode ser feito por escritura pública ou particular _________________________________________________________________________ 04/04/2019 - Morte: real ou presumida (art. 6º, CC) - Viúvo - Mantém o nome - Cessa imp. para casamento - Nulidade (1521, CC) e Anulação (art. 1550, CC) - Só após trânsito em julgado - Efeitos ex tunc - Exceto casamento putativo (art. 1561, CC) - Pode ser cumulada com divórcio (art. 326, CPC) - Divórcio - CPC: contencioso (art. 693/699); consensual (art. 731/734, ) - Exige certeza do casamento - Estado civil: divorciado - Não afeta filhos (art. 1579, CC) - Permanece emancipado - Legitimidade: os cônjuges; estende-se ao curador, ascendentes e irmãos (art. 1582, CC) - Divórcio consensual judicial: será judicial quando existe a presença de um incapaz (art. 733, CC) - “receita” art. 731, CPC - Petição assinada por ambos os cônjuges - Arrolamento dos bens a partilhar - Acordo sobre a partilha - Acordo sobre pensão (cônjuges) - Filhos (regime de guarda) - Pensão (para os filhos) - Deliberação sobre o nome (direito ao nome) - Se as partes vão permanecer com o nome de casado ou voltar com o nome de solteiro. Se não falar nada, permanecerão com o nome que tem - Eventualmente a partilha pode ser posterior (art. 1581, CC) - Deve ser instruída com: - Certidão de casamento - Pacto antenupcial - Documentos referentes ao patrimônio - Certidão de nascimento dos filhos - Se tiver incapaz, o MP tem que estar presente (art. 698, CC) - Questão pets: REsp 17131667 SP - Mandado de registro civil - Formais partilha para o cartório, para averbar que se divorciaram e que a casa foi dividida, ou ficou para um ou para outro. - Se empresários, tem que ser feito um registro público de empresas mercantis (art. 979/980, CC) - Cláusula de dureza: quando o juiz diz que não vai homologar o divórcio, quando o acordo proposto não está atendendo as necessidades de alguém, pode entender que um dos dois está sendo prejudicado (art. 1574, pu, CC) - Excesso da meação: súmula 116 STF - Pode dispensar audiência - REsp 1483841 RS - No caso do consensual não há mais a obrigatoriedade de audiência - A “receita” também se aplica para a dissolução da união estável - Art. 732, CPC - Divórcio consensual extrajudicial: - Art. 733, CPC - Exige advogado - Também existe uma cláusula de dureza, feita pelo tabelião, fundamentadamente (Resolução 35/2007 CNJ) - Juiz pode recusar a homologação do acordo que não atende o interesse de um dos cônjuges ou dos filhos - No exterior, pode ser feito no consulado - LEI 12.874/2013 - Litigioso ou contencioso - Tem que ser judicial (art. 693/699, CPC) - Petição nos moldes do art. 731, CPC - Quando é litigioso, a petição é feita por apenas um dos cônjuges, ou seja, não tem a assinatura de ambos - O juiz não vai se negar a esse divórcio, vai discutir apenas a partilha de bens, pensão, alimentos para os filhos ou próprios cônjuges. Discutem aspectos patrimoniais. - Priorizada solução consensual, ou seja, o juiz vai tentar fazer um acordo (art. 694, CPC) - A citação deve ser pessoal e sem contra fé, se entende que para não acirrar ânimos. Não sabe o que o outro está dizendo - Art. 695, CPC - Incapazes: MP _________________________________________________________________________ 08/04/2019 → Conhecimentos transdisciplinares - Separação de corpos (art. 1562, CC): separação que é decretada pelo juiz, determinado o afastamento dos cônjuges - Possibilidade de violência - Lei Maria da Penha - Vontade de obter chancela oficial da separação de fato - Lei Maria da Penha (lei 11.340/2006) - Aplicação: art. 226, p 8º, CF - Objeto da lei: violência doméstica e familiar - Em regra não prevê crime, só estabelece regras - É uma lei que busca tutelar os vulneráveis; isonomia (sujeito passivo: a mulher), tratar o desigual na medida da sua desigualdade - Caracteriza a violência (art. 5º, caput, da lei) - Localiza o ambiente: unidade doméstica, âmbito da família ou qualquer relação íntima de afeto (casados, companheiros) - Define as formas de violência: art. 7º da lei - Violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral - Medidas gerais - Medidas de prevenção e assistência (arts. 8 e 9, da lei) - EX: implementação do atendimento especializado (DEAM) - Atendimento pela autoridade policial (arts. 10 ao 12, da lei) - Adota tanto as medidas protetivas quanto do inquérito policial - Art. 11: medidas protetivas de urgência - Garante proteção à vítima - Encaminha a vítima ao serviço de saúde - Fornece transporte para um lugar seguro - Eventualmente acompanha para tirar pertences - Informa os direitos- Art. 12: inquérito policial - Autoridade policial registra a ocorrência - Colhe as provas - Encaminha o pedido de medidas ao juiz em até 48h - Procedimentos a serem adotados (arts. 13 ao 17, da lei) - Aplicação subsidiária do CPP, CPC, ECA e até mesmo do EI - Se prevê a criação de juizados especializados (art. 14, da lei); na falta, varas criminais (art. 33, da lei) - Lei estabelece o foro de competência (art. 15, da lei) - Domicílio ou residência da ofendida, o lugar do fato ou domicílio do réu - Só admite a renúncia nas ações condicionadas, perante o juiz (art. 16, da lei) - Veta aplicação de penas brandas (art. 17, da lei) - Medidas protetivas - Juiz decide sobre as medidas de urgência (em até 48h) - art. 18, da lei - Independente da audiência das partes ou do próprio MP (art. 19, da lei) - Pode agir de ofício e até mesmo decretar a prisão preventiva (art. 20, da lei) - Ofendida deve ser notificada sobre o agressor (informada se ele foi preso, se foi liberado ou se vai ser liberado) art. 21, da lei - Não pode entregar intimação ou notificação ao agressor - Agressor pode ser afastado, podendo envolver restrição de aproximação (limite mínimo de aproximação), limitação de contato e limitação de locais - O juiz pode determinar sumariamente a separação de corpos, para evitar a violência (art. 23, da lei) - Medidas de proteção patrimonial (art. 24, da lei) - Crime de descumprimento das medidas (art. 24-A, da lei) - Generalidades - Exige a participação do MP e do advogado/defensor público (arts. 25 e 27, da lei) - Não se aplica a lei 9.099/95, pois a lei veta a aplicação de penas brandas - Não admite o princípio da insignificância 1096(descaracterização do crime sobre coisas irrelevantes), aqui nada é insignificante PRIMEIRA PROVA ATÉ AQUI _________________________________________________________________________ 11/04/2019 - Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal (EVOLUÇÃO) - Dissolução da sociedade não pode afetar filhos (art. 1632, CC) - Quem fica com a guarda: - Anteriormente: pais - Com divórcio: questão culpa, eventualmente outro familiar - CC, 2002: acordo entre pais, quem tiver melhores condições, melhor interesse da criança - Lei 11698/2008 (guarda compartilhada); lei 13058/2014 (guarda compartilhada obrigatória) - Importante: criação e educação é responsabilidade dos pais (art. 1634, I, CC) - Inclusive aos maiores incapazes (art. 1590, CC) - Não se altera com novas uniões (art. 1588, CC) - Tudo objetivando o melhor interesse da criança - Espécies: - Guarda unilateral (art. 1583, p 1º, 1º figura, CC) - Guardião (posse física, poder de imediaticidade) X Não guardião (poder de fiscalização - art. 1583, p 5º e 1584, p 6º, CC) - Guarda alternada (a título de curiosidade) - 1 semestre com um, e o outro com o outro. - Guarda de nidação ou aninhamento - A guarda é dos 2 pais e essa guarda diz que para a criança não perder a disposição social, ela tem que ter 3 casas (casa do pai, casa da mãe e casa da criança - ninho) - Guarda compartilhada (conjunta) - Convívio dividido proporcionalmente - EN 603/606 art. 1583, p 2º - Obrigatória a partir de 2014. Para evitar o alijamento - Ela deve ser imposta quando os 2 pais não estão de acordo e estão brigando pela guarda, de forma fundamentada (cuidadosamente) para os pais, como é que funciona essa guarda - Também tem regime de visitas - EN 605 - Não exclui os alimentos - EN 607 - Art. 1583, p 1º, 2ª figura, CC - guarda pai < > guarda mãe - Não guardião seja obrigado a estar presente na vida da criança, ter mais responsabilidade - Pode ser mantida a distância - p. 3º art. 1583, CC _________________________________________________________________________ 25/04/2019 - Estabelecimento - Pode ser requerida pelos pais ou decretada pelo juiz - Art. 1584, CC - O juiz deve esclarecer o pais - p 1º - Compartilhada é obrigatória - p 2º - Deve ser vista com moderação. Tem que se verificar o tempo e disponibilidade - RESP 1.251.000: favorável - RESP 1.417.868: moderação - Juiz sempre pode alterar a guarda - Art. 1586, CC - Tudo, aplica-se aos casos de invalidade do casamento - Art. 1587, CC - Juiz deve sempre ouvir as partes - Art. 1585, CC - Atribuições - p 3º - Penalidades - p 4º - Pode ser deferida a outras pessoas - p 5º - Regime de visitas - Regular o acesso daquela pessoa que não está diretamente com o filho - Dano afetivo - Quando o não guardião é afastado, isso gera um dano à criança - RESP 1.159.242 SP - EX: criança fica com a mãe e o pai tem que ir visitar, ambos tinham outra família e moravam em outras cidades, pai deixou de visitar a criança, pagava pensão e dava presentes, mas era ausente. A criança quando fez 18 anos entrou com uma ação contra o pai alegando dano afetivo. STJ julgou procedente, pois é obrigação do não guardião de estar presente na vida do filho e essa ausência pode sim gerar um dano indenizável. - Síndrome da alienação parental (SAP) - Familiar próximo que coloca ideias procurando alienar a relação da criança contra outra pessoa da família - Lei 12.138/2010 - Conceito: art. 2º da lei - Medidas: art. 6º da lei _________________________________________________________________________ 29/04/2019 - Estatuto da criança e do adolescente (ECA) - LEI 8.069/1990: visa proteger a criança. Regulamenta o art. 227, CF - Criança: 0 - 12 anos - Adolescente: 12 - 18 anos - Princípios - Proteção integral: art. 1º, ECA - Melhor interesse da criança - Responsabilidade tripartida - Prioridade absoluta: art. 4º, ECA - Condição peculiar de pessoa em desenvolvimento: art. 6º, ECA - Convivência familiar: art. 19, ECA - Aconteça o que acontecer, o melhor lugar da criança é com a família dela - Direito a convivência familiar e comunitária: arts. 25 e 19, ECA - Família natural (pais e filhos) - Família extensa ou ampliada (agrega parentes mais próximos com quem mantém um laço mais afetivo) - Programa de acolhimento: se faltar família natural ou extensa - Familiar: família acolhedora (função - família natural que resolve fazer papel de família acolhedora para uma criança desamparada; não pode ter intenção de adotar) - Institucional: instituição acolhedora - Família substituta: se não puder voltar para a família natural - Guarda - Tutela - Adoção - Guarda: art. 33/35, ECA - Caráter temporário, sempre excepcional - Art. 33, p 1º, ECA - Regularizar posse de fato ou para preparar para tutela ou adoção - Guardião tem obrigação material, educacional e moral - Pais não perdem pátrio poder - Têm direito de visita e obrigação de alimentos, se tiverem condições - Regime de convivência - A guarda não gera direito sucessório, ou seja, aquela criança não é herdeira daquele guardião que a acolheu - Gera direitos previdenciários - Art.33, p 3º, ECA - Tutela: art. 36/38, ECA - Encargo (munus publico) - Cuidado do menor e administração dos bens - Semelhante ao poder familiar, mas mais limitada - É incompatível com o poder familiar, ou seja, o juiz quando nomeia um tutor para a criança, ele extingue o poder familiar para os pais (pais perdem o pátrio poder) - Mas não desfaz o vínculo familiar, ou seja, na certidão de nascimento da criança continua constando o nome do pai e da mãe natural - Implica na guarda - Art. 36, ECA - A criança deve ser ouvida; o adolescente deve concordar - Art. 28, p 1º e 2º, ECA - Se a criança está em risco, em geral, trata-se para/com o ECA. Sem a situação de risco vai ser tratada pelo CC. - Adoção: só tem umaadoção - ECA: art. 39 a 52 - Fundamento constitucional: art. 227, p 5º, CF - Lei da adoção: 16.010/2009 - Arts. 1618 e 1619, CC - Regulamentada pelo ECA - Medida excepcional: art. 39, p 1º, ECA - Melhor interesse da criança - ECA estabelece prazos (curtos) - ECA contempla adoção de indígenas e quilombolas: art. 28, p 6º - Foro: - Menores: vara da infância e juventude (art. 148, III, ECA) - Maiores: vara de família (lei 11967/2008 art. 27, VI) - Quem pode adotar: - Maiores de 18 anos: art. 42, ECA - Vedada a ascendentes e irmãos: art. 42, p 1º, ECA - Pessoa casada ou solteira - Estabelecimento familiar: art. 42, p 2º, ECA - Casais separados (art. 42, p 5º, ECA) e pessoas falecidas (art. 42, p 6º, ECA): podem adotar, desde que seja antes do fato (separar ou morrer) - Tutores e curadores também podem adotar (prestar contas antes): art. 44, ECA - Cônjuge pode adotar o filho do outro: art. 41, p. 1º, ECA - Deficientes podem adotar: art. 6º, p. 6º, EPD - Quem pode ser adotado: qualquer um - Requisitos: - Diferença de 16 anos: art. 42, p 3º - Estágio de convivência: art. 46 - Consentimento dos pais biológicos e do adotando: art. 45 - Efetivo benefício do adotado: art. 43 - Presença do adotante, não existe por procuração: art. 39 - Processo e sentença: art. 47 - Efeitos: - Gera parentesco - Poder familiar transferido: art. 81 - Confere o nome, pode mudar o prenome; art. 47, 5º - Efeitos após o trânsito da sentença, exceto a adoção pós morte (retroage à data da morte): art. 47, p 7º - Direitos sucessórios: art. 41, p 2º - não volta para a família: art. 49 - É irrevogável: art. 39, p 1º - Pode gerar dano moral/alimentos - O adotado tem direito a reconhecer sua filiação biológica: art. 48 - Situações particulares: - Adoção dirigida ou intuitu personae: mãe está grávida mas não tem condições e quer dar para um casal de pessoas que ela conhece e já acerta previamente ao nascimento que ficarão com a criança (fura fila de adoção, atrapalha todo o procedimento da adoção) - REsp 1.172.067 MG - Adoção à brasileira: quase a mesma situação acima, a diferença é que a mãe arranja um casal amigo, que vai na maternidade, o casal pega e registra a criança como se fosse seu filho - É crime (art. 242, CP) - Quem adota não pode alegar erro - ex: moça grávida, vai ter filho, e o namorado assume o filho que não é dele. O rapaz se arrepende e quer pedir anulação, não pode desfazer. - Adoção internacional: o ECA detalha demais essa adoção - Excepcionalíssima, tem que dar prioridade a casais nacionais - Adoção do nascituro: não está regulamentada, mas se usa o mesmo procedimento de uma adoção qualquer _________________________________________________________________________ 06/05/2019 - Direito à educação (art. 53/59 ECA) - Dever do Estado (art. 54, ECA) - Estado é obrigado a fornecer o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito - Creche e pré-escola (0-5 anos) - É dever dos pais matricular a criança (art. 55, ECA) - Dever da escola: de verificar o ensino, supervisão - Conselho tutelar: art. 131-140, ECA - Medidas de prevenção: art. 74/85, ECA - Adequação à faixa etária - Proíbe: casas de jogos (art. 80, ECA); hospedagem sem autorização (art. 82, ECA) - Autorização de viagem: art. 83/85, ECA - No país: 0-16 anos - Dos 16 aos 18 ela pode viajar no país livremente - Fora do país: 0-18 anos, autorização sempre dos 2 pais, ou a presença destes - Com estrangeiro residente no exterior: a criança só pode sair com autorização judicial - A lei da palmada - Lei menino Bernardo: lei 13010/2014 - 4 artigos - ECA: 18-A, 18-B (conselho tutelar) e 70-A - Alterou 13 - Define o que é o castigo físico - Punições para quem faz isso - LDB: 29, p 9º - Autoridades do ensino devem ensinar orientações de que não se deve bater nos filhos, em ninguém - Estatuto da pessoa com deficiência: lei 13.146/2015 - 127 artigos - Dignidade/vulnerabilidade - Dignidade/igualdade: art. 6º, da lei - Admite a curatela: art. 84, da lei - Cria a tomada de decisão apoiada - Art. 1.783A, CC - Estatuto do idoso: lei 10.741/2003 - Art. 230, CF - Estabelece prioridades: art. 3º, da lei - Estabelece direitos: - Direito a alimentos: obrigação solidária (credor pode cobrar tudo de quem ele quiser) - art. 12, da lei - Estado: art. 14 e 34, da lei - Planos de saúde - Aquisição de imóveis: ex- apartamentos no 1º andar - Transporte: ex- transporte urbano e semiurbano gratuito - Na área da justiça: varas especiais para proteção do idoso - Idoso tem prioridade no julgamento de seus processos - Prerrogativa de foro - Se perder a sentença, tem direito que o recurso seja recebido apenas no efeito devolutivo e não suspensivo - Pode ser vítima da SAP _________________________________________________________________________ 09/05/2019 →Do parentesco: - Da filiação: - Natural: sangue (art. 1593, CC) - Civil: lei - Afinidade: art. 1595, CC - Sistema Romano: art. 1594, CC - Limite: art. 1592, CC - Filiação natural: - Princípio da igualdade: filhos (art. 1596, CC) - Até mesmo casamento nulo: art. 1617, CC - Presunção de paternidade: - Casamento: sexo e fidelidade - Filhos: do marido/mulher - Regras: presume a fidelidade - Mater semper certa est (a mãe sempre é certa) - Pater is est quem justae - Presunção pater is est: art. 1597, I/II, CC - Possibilidade de confusão: morte do marido, mulher ficou viúva. 60 dias após a morte do marido, mulher casa. 180 dias depois deste casamento, nasce filho (faltando 60 dias para completar os 300). Se o filho dessa mulher nascer nesse período, de quem ele será filho, aplicando essa presunção? - Para evitar a confusão: art. 1523, II, CC (causa suspensiva) - Desobedecendo: casar com separação de bens - Para solucionar o problema: art. 1598, CC - Prioriza art. 1597, CCs - Após 180 dias início do relacionamento: marido atual - Até 300 dias do final do relacionamento: marido anterior - Presunções procriação assistida: art. 1597, III a V, CC - III: fecundação artificial homóloga (material genético do casal) - Mesmo após a morte do marido. Exige a viuvez e a autorização escrita do falecido - IV: embriões excedentários a qualquer tempo (homóloga) - V: inseminação artificial heteróloga (ou o óvulo não é da mulher ou o esperma não é do marido) - Exige autorização prévia - Resolução 1268/2017 CFE - Prova da filiação: - Prova-se pelo registro: art. 1603, CC - Presunção de veracidade art. 1604, CC - Casamento ou União Estável: qualquer um - Sem casamento/União estável: pai - Se a mãe chegar e falar que o filho é de fulano mesmo ela não sendo casada: Lei 8560/92 art. 2º - LRP: arts. 50 a 66 - Estado de filiação - Referência: verdade genética (socioafetividade) - Nome, trato e fama: estado de filho - Pode ser questionado - Pela ação negatória de paternidade/maternidade (perdeu a força, pois surgiu o teste de DNA) - Diz que apesar de todas as presunções, não é pai/mãe da criança - Privativa do marido e eventualmente dos herdeiros (só podem prosseguir na ação, não podem iniciar a ação) - Ação imprescritível: art. 1601, CC - Limitações (art. 1600 e 1602, CC): não podem alegar adultério ou confissão da mulher - Impotência generandi (infertilidade): art. 1599, CC - Além de provar pelo DNA, para questionar a socioafetividade, vai ter que ter DNA + o erro _________________________________________________________________________ 13/05/2019 - Presunção - filiação natural (presunção de veracidade) - Sangue (registro no cartório): nome/trato/fama - Pode ser combatidacom ação negatória de paternidade: pai para contestar a presunção pater is est (imprescritível) - Não serve para dirimir dúvidas que sempre existiram - Impedimentos para essa ação: - Ação de impugnação de paternidade: filho para dizer que o pai não é pai dele. Questiona o próprio registro. Deve provar o erro ou falsidade do registro (art. 1604, CC) - Legitimidade: filho, se estende para os herdeiros (art. 1606, CC) - Qualquer pessoa que demonstre um real interesse (pais verdadeiros) - Filiação fora do casamento: criança nasce e as pessoas não são casadas (ex: união estável mais discreta) - Criança só vai ter a mãe - Pai pode aparecer no registro por meio: - Da perfilhação (art. 1609, CC): reconhecimento voluntário da investigação da paternidade - reconhecimento forçado - Reconhecimento pode ser conjunto ou não (art. 1607, CC) feita: - No registro: pode ser por procuração (poderes especiais) e não pode se já existir pai; pode reconhecer por escritura pública/particular (mesmo incidental) - Pode reconhecer por testamento (efeito só após a morte), não pode ser revogado (art. 1610, CC) - Pode reconhecer por manifestação perante o juiz - Lei 8560/92 art. 2º: mãe registra o filho, não tem UE documentada, nome do pai fica em branco. Oficial pergunta, envia para o juiz, que intima o sujeito (pai) - Pontos importantes: - Sempre irrevogável (art. 1609 e 1610, CC) - É proibido reconhecer em ata de casamento (lei 8560/92, art. 3º) - Condição e termo são ineficazes (art. 1613, CC) - Exige capacidade: maior, menor (representante legal) e parcialmente incapaz (art. 1609, III e 1860, pu, CC) - Pode preceder o nascimento ou ser posterior ao falecimento se deixar descendentes _________________________________________________________________________ 16/05/2019 - Poder familiar: Múnus Público - Uma obrigação imposta aos pais, no interesse dos filhos e da família - Não pode ser alienado/renunciado/delegado/substabelecido - É imprescritível, incompatível com a tutela (curatela) - É previsto no art. 1630, CC - Sujeita os filhos 0-18, não emancipados - Titularidade: - ECA, art. 21 - CC, art. 1631 - Poder familiar é exercido pelo pai e pela mãe em igualdade de condições - Divórcio e dissolução da UE não alteram o poder familiar (art. 1632, CC) - Se apenas 1 dos pais reconhece o filho, exerce só (art. 1633, CC) - Novo casamento/UE também não altera poder familiar (art. 1636, CC) - Exercício: - Obrigações (art. 1634, CC) - Dirigir-lhe a criação/educação - Infração pode ser considerada crime (art. 244 e 246, CP) - Exercer a guarda - Infração - crime (art. 245, CP) - Responsabilidade civil para filhos (art. 932, CC) - Conceder/negar consentimento para casar, ou para viajar ao exterior, ou para mudar para outro município - Nomear tutor para testamento - Representar até os 16 anos e assistir os atos da vida civil entre os 16-18 anos - Colidência de interesses - Juiz vai dar um curador ao menor (curador especial): art. 1692, CC - Pai tem poder de reclamá-los de quem ilegalmente os detenha - Direito de exigir obediência, respeito e os serviços próprios da idade _________________________________________________________________________ 20/05/2019 - Do poder familiar: art. 1630/1638 - Conceito - Titularidade: dos pais biológicos. Não se transmite, não se comunica, não sofre interferência - Esse poder não é a mesma coisa que a guarda - Exercício - Bens dos filhos: art. 1689/1693, CC - Pais com poder familiar tem direito ao usufruto e administração dos bens dos filhos (art. 1689, CC) - Usufruto: gozar e fruir bem que pertence a outra pessoa - Administradores dos bens dos filhos: se o filho tem um imóvel, os pais podem alugar, reformar, conservar, entre outros atos de mera administração. Não podem dispor esse imóvel, vender, dar em garantia de dívida - Divergência entre pais: art. 1690, pu, CC - Juiz - Alienação só com alvará (autorização judicial) - Sob pena de nulidade: art. 1691, CC - Havendo colidência de interesses: juiz nomeia um curador - Art. 1692, CC - Divergência entre o filho e o pai - São excluídos do usufruto: art. 1693, CC - Administração: quais bens o pai pode ou não pode - Extinção e suspensão: art. 1635/1638 - Pais que cometem determinada falta - Não servem como pena, a finalidade é afastar e não punir - Extinção: art. 1635, CC - Fatos naturais: morte, maioridade, emancipação e adoção - Perda: decisão judicial - A perda é permanente. Se o sujeito fizer um pedido judicial e convencer o juiz, este pode até reverter a situação - É imperativa, abrange toda a prole - Não decorre de novo casamento ou união estável - Art. 1638, CC - ECA art. 18 - Abandono - Moral e bons costumes - Art. 1637, CC - Entregar o filho para adoção irregular - Suspensão: art. 1637, CC - Acontece em casos de abuso de autoridade ou em casos de condenação a pena superior a 2 anos - É temporária - Pode ser total ou parcial - EX: se o problema for com a administração do dinheiro, tira apenas o poder de administração dos bens do filho - É facultativa - Pode referir-se a um único filho - EX: pais que são extremamente rigorosos com as meninas (pensamentos antiquados) _________________________________________________________________________ 23/05/2019 e 27/05/2019 - Do casamento - Do regime de bens - Regime legal/supletivo - Comunhão parcial: art. 1640 - Não exige pacto antenupcial, mas pode ser feito um pacto antenupcial para um caso de administração dos bens (art. 1665, CC) - Imutáveis, para dar segurança ao casal e aos 3º que eventualmente querem fazer negócio com o casal - Exceção: mutabilidade motivada - Separação do passado e comunhão do futuro (art. 1658, CC) - São excluídos da comunhão: - Bens adquiridos antes, mas registrados depois (art. 1661, CC) - ex: rapaz quando casou já tinha apartamento, mas estava com problemas para registrá-lo e só conseguiu registrar depois de 1 ano depois de casar - Mais os casos do art. 1659, CC: - Bens anteriores, doações que ele receba e sub rogações - Sub rogações - Obrigações anteriores (dívidas anteriores) - ex: sujeito pegou empréstimo e tinha que pagar 60 prestações, pagou 30 e se casou, essa dívida que ele tem durante o casamento é só dele, não se comunica. Se for executado, só pode ser sob o patrimônio particular dele. - Obrigações por atos ilícitos (art. 1664 e 1666, CC - serve para o item acima) - Exceto se em proveito da família - ex: mexeu no imposto de renda, e sonegou impostos - Bens de uso pessoal, livros e instrumentos da profissão - Bem de uso pessoal: jóias, relógios, celulares, computador - Proventos do trabalho pessoal: REsp 861058 MG - Pensões, meio-soldos, montepios - Rendimentos da aposentadoria, direito exclusivo de quem detenha - Bens que se comunicam: art. 1660, CC - Bens adquiridos no casamento - Bens adquiridos por fato eventual com ou sem despesas - Bens adquiridos por doação, herança ou legado em favor de ambos - Benfeitorias em bens particulares - Frutos - Bens móveis, a presunção é que se comunicam (art. 1662, CC) - Comunhão universal: - Comunica todos os bens (art. 1667, CC) - São excluídos da comunhão universal: art. 1668, CC - Bens doados ou herdados com cláusula de incomunicabilidade e a sub rogação correspondente - Bens gravados de fideicomisso (fidei: confiança) - Fideicomisso possibilita uma pessoa transmitir uma herança para alguém que ainda não nasceu - Testador (testamento)- fiduciário (sujeito de confiança) - fideicomissário (entrega para a pessoa beneficiada)- Dívidas anteriores, salvo proveito comum - Doações antenupciais com incomunicabilidade - Bens dos incisos V a VII do art. 1659, CC - O frutos comunicam-se (art. 1669, CC) - A administração: regra do art. 1663 (art. 1670, CC) - Participação final nos aquestos: arts. 1672 a 1686, CC - Aquestos é aquilo que é adquirido já durante o casamento - Participação final, pois só acontece quando o casamento termina - Separação total durante o casamento; e comunhão parcial após - Separação total, entretanto exige outorga uxória para imóveis (art. 1673, CC) - Prevê a divisão dos aquestos - Patrimônio do marido: 1700 - Bens particulares: 1000 - Aquestos: 700 - Patrimônio da mulher: 800 - Bens particulares: 500 - Aquestos: 300 - Marido teria que pagar 200 para a mulher - Separação de bens - Convencional ou absoluta: - 2 patrimônios: art. 1687 - Dispensa outorga uxória (art. 1647, CC) - Liberdade de contratar em benefício familiar permanece, inclusive com a solidariedade legal - Obrigatória ou legal (art. 1641, CC) - Admite-se que após cessado o motivo suspensivo para este regime, pode-se alterá-lo. Será feito com facilidade. - Súmula 377, STF: ficou sem sentido - EDREsp 1623858 MG - Regime misto: art. 1639 - Escolha: pacto antenupcial - Contrato de convivência - Passa a vigorar com o casamento: art. 1639, p. 1º - Casamentos na vigência do CC 1916 são por ele regulados: art. 2019 - Mutabilidade: - Alteração da imutabilidade para a mutabilidade motivada - Tradicionalmente a imutabilidade - Interesses: - Cônjuges - Terceiros - CC, atual alterou, permitindo: art. 1639, p. 2º - Pedido assinado por ambos - Razões relevantes - Autorização judicial - Ressalva de direitos 3º - Para essa alteração, exige: certidões negativas (cartório de ações e protestos), publicidade e registro da sentença (registro civil, registro de imóveis, registro público de empresas mercantis) - art. 734, CPC - Administração dos bens (regras gerais) - Liberdade para contratar em benefício da família ou obter empréstimos (art. 1643) - Ambos respondem solidariamente, com limitações (arts. 1663 e 1644) - Se um deles for um péssimo administrador e começar a dar prejuízo para o casal, o outro cônjuge pode até mesmo pedir ao juiz que tire o poder de administração do sujeito que é um mau administrador - ex: casal tem apartamento desocupado que é comum dos 2, e o marido decide emprestá-lo para o irmão, tem que ter a anuência da mulher. - Atos que exigem autorização, exceto na separação absoluta (art. 1647) - Imóveis: nenhum dos cônjuges pode alienar ou gravar de ônus reais - Pleitear/responder como autor e réu sobre imóveis - Prestar aval ou fiança - Fazer doação, exceto a remuneratória, para casamento de filhos ou para estabelecimento econômico - Cabe suprimento judicial (art. 1648) - Falta de autorização, torna o ato anulável (art. 1649) - Cônjuge e herdeiros - Entretanto, podem livremente (art. 1642) - Atividades profissionais, exceto imóveis - Bens próprios - Questionar atos sem autorização - Questionar aval, fiança e doação sem autorização - Bens ao concubino - Atos não vedados - Ações para desfazer - Cônjuge e herdeiros (art. 1645) - 3º prejudicado tem direito de regresso (art. 1646) - ex: marido vende um imóvel do casal sem a autorização da mulher, para um 3º de boa-fé. Mulher foi lá e anulou a venda, o 3º de boa-fé vai ser prejudicado. Tem o direito de regresso contra o marido. - No impedimento de um dos cônjuges, o outro cônjuge vai ter o direito de administrar o patrimônio sozinho (art. 1570 e 1651) - Pacto antenupcial (contrato de convivência) - Negócio jurídico solene, pois exige escritura pública (nulo) e condicional (casamento) - ineficaz - Exige a mesma capacidade que o casamento (art. 1654) - Deve ser registrado (art. 1657) - Não admite convenção que contrarie a lei ou a ordem pública _________________________________________________________________________ 30/05/2019 - Dos alimentos - Conceito: art. 1694, CC - valores necessários para vida digna - Estado passou a obrigação para a família, através de normas cogentes (ordem pública), inderrogáveis e até mesmo punida com violenta sanção (prisão) - Seus pressupostos: art. 1694, p 1º - Não é apreciado pelo STJ: REsp 766 159 MS - Existência de um vínculo familiar - Necessidade de quem pede - Possibilidade de quem paga - Razoabilidade/proporcionalidade entre o cálculo da necessidade e da possibilidade - Espécies - Dever de sustento - Não é recíproco (art. 1566, IV, CC) - Só existem dos pais em relação aos filhos - É devido por ambos os pais (art. 1703, CC) - Pensão própria: abrigo (art. 1701, CC) - Pensão imprópria: dinheiro (in espécie) - Todos os filhos: art. 1705, CC - Valores podem ser diferentes - ex: pai pode ter filho com 2 mães diferentes. Valor é calculado de forma diferente, pois pode ser que uma mãe tenha mais recursos que a outra. - Pode alcançar avós (todos) - Obrigação subsidiária e complementar (REsp 1358420 SP) - Decorrentes do parentesco (art. 1694, CC) - Quando não podem se manter (art. 1695, CC) - Direito recíproco: arts. 1696/1697, CC - Ascendentes - Descendente - Colaterais até o 2º grau - Não inclua afinidade - Decorrentes do casamento e da União Estável - Mesmas regras do parentesco (art. 1694, CC) - Tem caráter excepcional - Transitórios: REsp 1370778 MG - Cessam com: art. 1708, CC - Casamento, UE ou concubinato do credor - Procedimento indigno - Arts.: 557, 1814, 1962/1963, CC - Casamento do devedor não altera: art. 1709, CC - Entretanto, se constituir nova família, pode implicar redução dos alimentos - O separado judicialmente pode pedir alimentos; o divorciado não pode (art. 1704, CC) - Classificação: - Quanto à natureza: art. 1694, p 2º - Alimentos naturais ou necessários: são aqueles que representam o mínimo necessário para alguém sobreviver - Alimentos civis ou côngruos - Quanto à causa jurídica - Alimentos legais/legítimos - Alimentos indenizatórios/ressarcitórios - Decorrentes do direito das obrigações, responsabilidade civil. Questão de homicídio, lesão corporal grave - Quanto à finalidade - Alimentos definitivos/regulares - Dever de sustento, dever de parentesco - Sentença transitada em julgado - Mesmo definitivos, sempre podem ser revistos - Art. 1699, CC - Alimentos provisórios - Estabelecidos na lei de alimentos - Alimentos provisionais - Alimentos transitórios - Características - Obrigação de alimentar (devedor) - Condicionais - Binômio - Trinômio - Recíprocos (art. 1696, CC) - Variáveis - Divisíveis (art. 1698, CC) - Intransmissíveis (art. 1700, CC) - Direito a alimentos (credor) - art. 1707, CC - Personalíssimo - Irrenunciável - O direito à alimentos - Incessível - Não pode ser cedido - Art. 286, CC - Incompensável - Art. 373, CC - Impenhorável - Art. 833, CPC - Imprescritíveis - Quem tem direito à alimentos, sempre o terá - Parentes entre si, de acordo com a necessidade e possibilidade - Prestações prescrevem em 2 anos - Exceto, entre ascendentes e descendentes (art. 197, II, CC) durante o poder familiar; e contra incapazes (menores de 16 anos) - art. 198, I, CC - Intransacionais - Art. 841, CC - Irrepetíveis _________________________________________________________________________ 03/06/2019 - Meios de assegurar o pagamento: - Petição de alimentos: será feita pela lei de alimentos (lei 5.478/1968) famosa LA - Rito especial e rápido (art. 1º) - Exige prova pré-constituída (art.2º) - O juiz fixará os alimentos provisórios (art. 4º) - Sem prova > CPC (ação ordinária, mais demorada) - Pedir tutela de urgência (havendo isso, o juiz pode estabelecer os alimentos provisionais) - Fumus boni iuris (verossimilhança do seu direito) - Periculum in mora (perigo da demora) - Alimentos - Porcentagem: estabelecida quando o devedor de alimentos tem uma remuneração estabelecida (emprego fixo, servidor público) - Valor fixo: salário mínimo ou correção (art. 1710, CC) - Audiência é obrigatória (art. 6º e 7º) - Valor da causa: 12x - É possível a oferta de alimento - Art. 24 - Legitimidade: credor de alimentos e devedor de alimentos - ex: credor de alimentos está pedindo para o bebê de 6 meses (representado por sua mãe), mas tem que ter o nome do bebê - Foro: credor - Revisional de alimentos: - Necessidade aumentou - Cláusula rebus sic stantibus (art. 1699, CC) - Segue a LA art. 13, p 1º - Exoneração de alimentos - Não não existe necessidade, possibilidade ou quando eventualmente acabou o motivo do pagamento - Exoneração nos próprios autos (súmula 358, STJ) - Desemprego do devedor de alimentos não é causa de exoneração, tem que providenciar de uma maneira ou de outra pagar os alimentos - Execução de alimentos: - É feita pelo CPC - 2 ritos: - Título judicial: regra do cumprimento de sentença (art. 528 e ss, CPC) - Título extrajudicial: procedimento de execução (art. 911 e ss, CPC) - 2 possibilidades: não pode pedir as 2 coisas nos mesmos autos - Prisão: voluntariedade e inescusabilidade (art. 5º, LXVII, CF) só verba alimentar; só últimas 3 prestações (necessidade, a pessoa precisa desses alimentos, senão vai morrer a míngua) - Se for pelo título judicial, rito da prisão estará previsto no art. 528, p 3º, CPC - Se for pelo título extrajudicial, essa prisão vai ser feita pelo art. 911, pu, CPC - Limite: - LA 19: 60 dias (prevalece) - CPC 528, p 3º: 90 dias - Não é punição, é coação - Exige intimação pessoal (art. 528, CPC) - Execução por quantia certa - No caso de título judicial: CPC, 523/527 - No caso de título extrajudicial: CPC, 824/909 - Penhora online: CPC, 854 - Penhora de aplicações, conta poupança - Penhora devolução imposto de renda - Penhora PIS/FGTS _________________________________________________________________________ 06/06/2019 - Alimentos gravídicos: - Lei 11.804/08 - Despesas: adicionais da gravidez (art. 2º) - Exige: art. 6º - Prova da gravidez - Indícios da paternidade - Réu citado para responder em 5 dias (art. 7º) - Com o nascimento, os alimentos se tornam pensão alimentar - Legitimidade: mãe (suposto pai) - Segue rito da LA: art. 11 - Cabe prisão do devedor: EN 522 - Bem de família: - Origem no Texas - No Brasil: CC, 1916 - Bem de família voluntário: art. 1711, CC - Quem estabelece: - Cônjuges - Entidade familiar - Terceiro, aceitação - Exige testamento ou escritura pública - Limitado à ⅓ do patrimônio do instituidor - Mantém as regras da lei 8009/90 - Deve ser registrado (art. 1718, CC) - Ele inclui bens móveis e valores mobiliários (art. 1712 e 1713, CC) - Limitações: art. 1713, CC - Não se estende - Impostos/dívidas do imóvel - A dívidas anteriores - Administração do bem de família: art. 1720, CC - Cônjuges - Filho mais velho - Tutor - Extinto: art. 1719 - 1722, CC - Impossibilidade de manutenção - Morte dos cônjuges - Maioridade dos filhos - Bem de família legal: lei 8009/90 - Instituidor: Estado - Independe de qualquer ato - Inclui móveis do locatário: art. 2º - São excluídos: - Financiamento do imóvel - Devedor de alimento - Impostos do imóvel - Penhora voluntária do imóvel - Adquirido por produto de crime ou sentença condenatória indenização perdimento dos bens - Obrigação decorrente de fiança em contrato de locação - Taxas de condomínio - Não protege imóvel mais valioso para bem de família: art. 4º - Se possui vários imóveis o bem de família é o de menor valor: art. 5º - Proteção da família: todas - Single: súmula 368 do STJ - Imóvel alugado: súmula 486 do STJ - Imóvel desocupado não é protegido - Garagem independente não tem proteção: súmula 489 do STJ _________________________________________________________________________ 10/06/2019 →Direito assistencial: - Da tutela: - Encargo (múnus público): cuidar (ECA) e administrar os bens (CC) do menor de idade que precisa de amparo - Criança que perdeu os pais, mas não está em situação de risco, pois tem os avós, tios. Que podem administrar os bens da criança, para que esta não os perca quando for capaz de administrá-los sozinha - É temporária: 2 anos (art. 1765, CC) - Semelhante ao poder familiar, uma vez que o tutor de certo modo vai substituir os pais - Mas é incompatível com o poder familiar, é um pouco mais restrita. Implica na guarda. (art. 1728, CC) - ECA, art. 36 - Espécies: - Testamentária/ou documental: por qualquer documento, os pais podem indicar, por exemplo “se algo acontecer, passo para o fulano a guarda dos meus filhos”. Nomear tutor para seus filhos (art. 1729 e 1730, CC) - Pais com poder familiar - Legítima: decorre da lei (art. 1731, CC). Caso os pais não tenha indicado o tutor, indica os parentes consanguíneos. - Dativa: art. 1732, CC - Domiciliado no mesmo local do menor - Vários irmãos: um tutor (art. 1733, CC) - Do menor abandonado: art. 1734, CC - De fato ou irregular - Ad hoc, provisória, especial (art. 1692, CC) - Interesse dos pais divergir dos interesses dos filhos - O menor precisa de alguém que o assista, mas não sai do poder familiar dos pais - Exceção ao “incompatível com poder familiar” - Dos índios (Est. do índio) - Lei 6001/1973 - Regulamentação: - Impedimentos/escusas probatórias (art. 1735, CC) - Escusas (art. 1736, CC) - Prazo: - 5 dias (CPC, 760) - 10 dias (CC, 1738) - O estranho pode alegar o benefício de ordem - Art. 1737, CC - Manifestação do tutelado - Criança: ouvida (art. 28, ECA) - Adolescente: tem que concordar - Garantias: - Bens inventariados (art. 1745, caput) - Regras detalhadas sobre bens (arts. 1753/1754, CC) - Juiz pode exigir caução do tutor (art. 1745, pu) - Cotutoria (art. 1743, CC) - Juiz pode ser responsabilizado por falta de cuidado (art. 1744, CC) - Protutor - Exercício semelhante ao poder familiar - Incumbe ao tutor: art. 1740, CC - O menor proverá os recursos: art. 1746, CC - Tutor representa: art. 1747, I, CC - Em relação aos bens: - Tutor deve administrar: art. 1741, CC - Atos de mera administração: art. 1747, CC - Atos + complexos: art. 1748 - Exigem autorização judicial - Atos que não pode praticar: art. 1749, CC - Tutor pode ser responsabilizado (arts. 1752/1766, CC) - Tutor pode ser remunerado protutor (art. 1752, CC) - Prestação de contas: arts. 1755/1762, CC - Inventário inicial - Balanço anual - Prestação de contas bienal - Prestação de contas finais - Cessação da tutela - Para o tutelado: art. 1763, CC - Maioridade - Emancipação - Reconhecimento paterno - Adoção - Para o tutor: arts. 1764/1766, CC - Termo - Escusas - Remoção _________________________________________________________________________ 13/06/2019 →Direito assistencial - Da curatela: - Obrigaçẽs (múnus público): - Reger a pessoa - Administração de bens - É temporária - Exige a certeza da incapacidade - Espécies: art. 1767, CC - I: curatela dos impedidos de exprimir sua vontade - II: curatela do ébrios habituais e viciados em tóxicos - III: curatela dos pródigos (art. 1782, CC) - Mais: - Curatela do nascituro (art. 1779,
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