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Direito de família

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14/02/2019 
E-mail do professor: ​wra_luis@uol.com.br 
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18/02/2019 
→Fundamentos de Direito de Família 
- A família: homem > grupo 
- Sobrevivência da pessoa 
- Grécia > grupo que cultuava mesmos Deuses 
- Roma > família (​pater familias​ - pai/chefe): propriedade + escravos + 
mulher/filhos 
- União formal e a preocupação com a legitimidade dos filhos 
- Proteção patrimonial e o culto aos antepassados 
- Concubinato: relação informal do romano 
- Idade média: limitações aos poderes do ​pater familias 
- Idade moderna: maiores limitações, aproximando-se da família atual 
- Atualmente: CF, CC e até no ECA (art. 25) 
- O direito de família 
- 1ª fase- Direito de família religioso/Canônico (a partir da idade média): se 
considera a partir do descobrimento até a proclamação da república 
(1500-1889) 
- Existia apenas o casamento religioso, celebrado pelo Padre 
- 2ª fase- Direito de família laico (1889-1988) 
- Passou a não reconhecer o casamento religioso, o único reconhecido 
era o​ casamento civil 
- LEI 883/49: permitiu o reconhecimento dos filhos ilegítimos 
- LEI 4121/62: estatuto da mulher casada 
- LEI 6515/77: lei do divórcio 
- 3ª fase- Direito de família igualitário/solidário/constitucional (1988-até os dias 
atuais) 
- Princípio da dignidade da pessoa humana 
- Art. 1º, CF 
- Princípio da solidariedade 
- Art. 3º, CF 
- Princípio da igualdade 
- Art. 5º, CF 
- Respeito e afeto pela pessoa (repersonalização do direito de 
família) 
- Natureza jurídica 
- Direito Privado: art. 1513, CC 
- Posição no ordenamento jurídico 
- A base do direito de família está na Constituição Federal (arts. 226/230) 
- Influenciando diretamente o nosso Código Civil 
- ECA, EI, EPD, LMP, CPC (série de regras intimamente ligadas ao CC), LEI 
6.015/73 
 
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21/02/2019 
- Princípios do Direito de Família 
- Princípios fundamentais (constitucionais) 
- Princípio da dignidade humana (1º, III) 
- Princípio da solidariedade (3º, I) 
- Princípio da igualdade (5º) 
- Princípio da vedação ao retrocesso 
- Especiais 
- Liberdade de constituição 
- Tipos de família não são taxativos 
- Intervenção mínima do Estado 
- Art. 1513 
- Proteção integral da criança, adolescente, jovem, idoso, deficiente 
estatutos 
- Melhor interesse da criança 
- CF, 227 
- Convivência familiar 
- Paternidade responsável e planejamento familiar 
- CF, 227, p 7º 
- Função social da família 
- Boa-fé objetiva 
- Afetividade 
- A lei não obriga a gostar de alguém, mas obriga a ser 
afetuoso com essa pessoa 
 
- Tipos de família (CF, 226) (LMP 5º, II) 
- Família matrimonial (p 1º) 
- Surge de um casamento civil 
- Família informal (p 3º) 
- Proveniente de uma união estável, dispensando o casamento civil 
- Família monoparental (p 4º) 
- Tem apenas 1 dos pais 
- Família recomposta, composta, plurilateral, mosaico, binuclear 
- Segunda família das pessoas 
- ex: pai divorciado que tem 2 filhos e se relaciona com uma 
mulher divorciada que tem um filho, os dois se casam e têm 
outro filho 
- Família anaparental 
- Que não possui os pais 
- Família eudemonista/socioafetiva 
- Pessoas que vivem juntos, normalmente com afeto, sem interesse 
sexual, podem ser amigos 
- Família homoafetiva 
- Autores modernos dizem que essa família não existe mais 
- Pessoas do mesmo sexo, com interesse sexual 
- CF, 226, p 3º 
- CC, 1723 
- Ações julgadas juntas no dia 05/05/2011; decidiu que ante a 
questão do respeito, solidariedade e igualdade, não cabia a 
exigência do homem e da mulher do artigo 1723. Considerou 
inconstitucional esta discriminação. 
- ADPF 132/RJ 
- ADI 4277/DF - permite união estável 
- RESP 1.183.378 RS - permite casamento 
- 25/10/2011 
- CNJ Resolução 175/2013 (14/05) 
- Família poliafetiva 
- Singles 
- Súmula 364, STJ 
- Famílias paralelas ou simultâneas 
- RESP 100.888 BA 
- EX: Sujeito fez seguro de vida em nome da segunda mulher. 
Se morresse a primeira mulher ficava com a pensão. É vedado 
instituir o cúmplice do adultério como beneficiário do seguro de 
vida. 
- RE 397762 BA 
- Ministro Marco Aurélio negou 
- Outras 
- Avós/netos, tios/sobrinhos 
- Multiespécie 
- Guarda/alimentos 
- Disputa de guarda de animais de companhia em sede de divórcio 
EUE reconhecimento da família multiespécie 
- Natural, extensa, ampliada, substituta, acolhedora 
- ECA 
 
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25/02/2019 
- Do parentesco 
- Conceito: parente; “​parens tis​”; sentido de parir/gerar 
- Está relacionado com a questão da descendência pelo sangue 
(consanguinidade) 
- É importante porque gera direitos (ex: alimentos, sucessão) 
- Também fixa proibições: impedimentos 
- Outras consequências: restrições administrativas (nepotismo), 
suspeição (CPC), impede a adoção (ECA), inelegibilidade (CF) 
- Classificação 
- Natural (art. 1593, CC) 
- Decorrente do sangue (tradicional) 
- Civil 
- Aquele que surge da lei (adoção; reprodução heteróloga - 
reprodução assistida) 
- Afetividade: aquele que decorre do afeto; EX: se você vive 
com uma criança que não é seu filho, mas é natural que exista 
uma relação de afeto, essa criança pode se tornar seu filho 
por afetividade. 
- Afinidade (art. 1595, CC) 
- Aquele que surge da união das pessoas (sogros) 
- Não confundir com afetividade 
- Sistema Romano de linhas e graus 
- Art. 1594, CC 
- Linha reta - ascendente e descendente (sem limitação) ​graus 
- meu avô < meu pai < Eu > meu filho > meu neto 
- Linha colateral - ​1º grau não existe! 
- Eu > meu irmão - parente colateral de 2º grau 
- Eu > filho do meu tio (primo) - parente colateral de 4º grau 
- Irmãos podem ser ​bilaterais ou germanos​: aqueles que têm o 
mesmo pai e mesma mãe 
- Irmãos podem ser​ unilaterais:​ têm a mesma mãe ou mesmo 
pai 
- Uterinos: mesma mãe 
- Consanguíneos: mesmo pai 
- Particularidades 
- Parentesco linha reta: não tem limites 
- Art. 1591, CC 
- Efeitos: 
- Assistência (art. 229, CF) 
- Devem assistência uns aos outros, sem limites 
- Impedimentos (art. 1521, CC) 
- Ascendente não pode casar com descendente 
- Alimentos (art. 1696, CC) 
- Sucessão (art. 1829, CC) 
- Parentesco linha colateral: limitado ao 4º grau para fins jurídicos 
- Efeitos: 
- Alimentos: estão obrigados a prestar alimentos até o 2º 
grau 
- Sucessão: limitada até o 4º grau 
- Impedimentos (casamento): até 3º grau 
- Parentesco por afinidade: não gera direitos sucessórios, alimentício 
ou previdenciário 
- RMS 957 BA 
- Afinidade em linha reta: não tem limites 
- Se mantém com a dissolução da união (art. 1595, p 2º) 
- Afinidade em linha colateral: tem limite - 2º grau (art. 1595, p 
1º) 
- Solvida a união, esse parentesco deixa de existir 
- Não existe entre parentes dos cônjuges 
- Cônjuges não são parentes (todas as uniões encaixadas no 
mesmo sentido) - são marido e mulher 
- Socioafetividade 
- STJ (biológico x socioafetivo) 
- EN (CJF) 519 
- Parentesco que não se enquadra em nenhum dos citados 
acima, apenas com a existência da afetividade. Surge daí o 
parentesco por socioafetividade 
- EX: enteado e padrasto; 
- Surge do comportamento social (nome, trato e fama); da 
relação de afeto; e da convivência duradoura 
- Provimento 63 de 14/11/2017 CNJ 
- Você pode pegar esse filho e levar no cartório, mãe e 
pai biológico têm que assinar dizendo que concordam 
e sai de lá com a certidão modificada. 
- Multiparentalidade, surgiu do RE 898.060/SC 
 
_________________________________________________________________________28/02/2019 
- Do casamento 
- Conceito 
- Casamento civil foi criado pelo decreto 181/1890 
- Meio formal de constituição da família 
- União estável seria o meio informal 
- Art. 1511, CC: definem o casamento nos tempos atuais 
- Comunhão plena de vida 
- Estar junto e se sentir melhor com outra pessoa. Se 
sentir responsável e protegido por ela. 
- Igualdade de direitos e deveres 
- Não pode existir diferença entre os cônjuges, um não 
deve ser superior ao outro. 
- Natureza jurídica 
- Concepção clássica: casamento é um contrato 
- Desde que tenham capacidade, o objeto seja lícito e haja 
vontade de ambas as partes 
- Corrente institucionalista: casamento é uma instituição (estrutura 
social estabelecida por lei ou pelos costumes) 
- Instituição matrimonial 
- Concepção eclética (em vigor)​: casamento é um contrato (​sui 
generis​) e uma instituição 
- Aspecto ​contratual importante na hora da conclusão​ do 
casamento e que se torna uma ​instituição a partir desse 
contrato ao longo da vida. 
- Características 
- É um ato solene 
- Palavras sacramentais (art. 1535, CC) 
- Normas de ordem pública 
- Não comporta termo ou condição 
- Estabelece comunhão plena de vida e igualdade 
- Art. 1511, CC 
- Casamento civil é gratuito 
- Art. 1512, CC 
- Casamento religioso tem efeitos civis 
- Desde que seja antecedido de um processo de 
habilitação e depois seja registrado no cartório 
- Art. 1515/1516 
- O casamento permite a escolha 
- Do nubente: pessoa com quem vai se casar 
- E do regime de bens que vai utilizar neste casamento 
- Nota: não existem mais, caíram a pouco tempo 
- Diversidade de sexo 
- União permanente 
- Finalidades do casamento 
- Historicamente: dever cívico (através do casamento que ele tinha sua 
descendência) e a prole 
- Concepção canônica: procriação, a educação dos filhos, mútua 
assistência e satisfação sexual 
- Atualmente: comunhão plena de vida e o afeto conjugal 
- Relações preliminares 
- Pegar/ficar/rolo/namoro/noivado 
- RESP 557.365 RO - ficar 
- Noivado: tornar público 
- Também conhecido como promessa de casamento 
- Não é contrato preliminar​, é baseado unicamente nos 
sentimentos. Não gera responsabilidade civil. 
- Princípio da boa-fé objetiva: externa, agir do homem 
probo e honesto, a pessoa que não esconde nada. 
- Abuso do direito (art. 187, CC): exercício de um 
direito regular de uma forma abusiva. Agir 
desleal, permite indenização por danos 
materiais ou morais. Quebra da promessa de 
casamento. 
- EX: dizer não no altar 
- “Responsabilidade civil por quebra de promessa de casamento” - 
Flávio Tartuce 
- Pressupostos de existência 
- Tradicionalmente o casamento para ser válido: 
- Tem que ter consentimento 
- Objeto lícito (diferença de sexo) 
- Celebração formal 
- Atualmente 
- Consentimento 
- Vício que causa inexistência: ausência da vontade, 
pode ser coação - vis absoluta - coação que não tem 
possibilidade de superação 
- Entre pessoas 
- Celebrado por autoridade competente 
 
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07/03/2019 
- Requisitos de validade 
- Da capacidade 
- Capacidade genérica: adquire-se a partir da maioridade 
- Capacidade específica (art. 1517, CC): para determinados 
negócios 
- Para o casamento por exemplo: 16 anos (idade núbia) 
- Pode casar, mas ainda é relativamente incapaz. 
Precisa da assistência (autorização) dos 
responsáveis (art. 1518, CC). Autorização 
paterna ou do tutor. Não decorre do poder da 
guarda dos filhos, decorre do poder familiar. 
Podem revogar até a celebração. 
- Recusa injusta (art. 1517, pu, CC- quando houver uma 
discussão entre o pai e a mãe): juiz. (art. 1519, CC) 
- ex: se o pai não quer que a filha case com o 
rapaz por ele torcer pro time contrário. 
- Não se aplica ao emancipado (art. 5º, CC) 
- Presença dos pais na celebração equivale ao 
consentimento tácito. (art. 1555, p 2º, CC) 
- Com o casamento a pessoa é emancipada 
- Morte e divórcio: permanece 
- Nulo ou anulado: volta a incapacidade 
- Menor de 16 anos precisa de autorização judicial (art. 
1520, CC) 
- Para evitar pena criminal (crimes contra 
costumes de antigamente) 
- Em caso de gravidez 
- O deficiente é uma pessoa completamente capaz, sem 
restrições (EPD art. 6º) 
- Art. 1550, p 2º 
- Dos impedimentos 
- Circunstâncias que impossibilitam o casamento 
- Motivos: art. 1521, CC - ​não podem casar 
- Genéticos: questões de parentesco (consanguíneo, 
civil e por afinidade) 
- Colaterais até 3º grau (tio e tia) 
- Decreto 3200/2941: atestado médico 
(sanidade mental) 
- Casamento avuncular 
- Morais 
- Bigamia, viúva não pode casar com o assassino 
do seu marido (assassinato premeditado) 
- Das causas suspensivas 
- Não impedem o casamento, o tornam irregular 
- Separação obrigatória de bens (art. 1641, I, CC) 
- Inobservância das causas suspensivas do casamento 
- Motivo das causas suspensivas: proteger interesse de 
terceiros 
- Art. 1523, CC: ​não devem casar 
- Interesses relacionados com a confusão de patrimônio ou 
confusão de sangue 
- Da oposição dos impedimentos e das causas suspensivas 
- Como alguém pode reclamar disso? 
- Impedimentos:​ feita através de uma comunicação 
escrita antes da celebração do casamento, para o juiz 
- Legitimidade: qualquer pessoa, o juiz e o oficial 
de registro (tomando conhecimento do 
impedimento, são obrigados a manifestar o 
impedimento) 
- Momento: até a celebração (art. 1522, CC); 
posteriormente ele será declarado nulo a 
qualquer tempo (art. 1548, II e 1549, CC) - 
qualquer interessado e o MP, imprescritível. 
- Forma: escrita e assinada (art. 1529, CC) 
- Contraditório e responsabilidade civil: uma vez 
que a pessoa apresentou uma petição dizendo 
que aquele casamento é impedido, vai ser 
aberto vista para os nubentes, vão poder fazer 
o contraditório e eventualmente se sofrerem 
prejuízo por conta disso, podem pedir 
indenização por perdas e danos (art. 1530, CC) 
- Causas suspensivas: art. 1523, CC 
- Legitimidade: parentes em linha reta e 
colaterais até 2º grau. Qualquer interessado 
(qualquer pessoa que demonstre um justo 
interesse patrimonial ou de filiação) art. 1524, 
CC 
- Momento: durante os proclamas (habilitação do 
casamento- durante prazo dos editais) 
- Forma: escrita e assinada (art. 1529, CC) 
- Se acontecer e ninguém perceber, vai ocorrer a 
separação obrigatória dos bens 
- TESTE ATÉ AQUI 
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11/03/2019 
- Requisitos de validade 
- Da habilitação 
- O casamento segue um rito formado por habilitação (se inicia), 
depois a celebração (cerimônia) e então vem o registro (dados 
da habilitação e da celebração) 
- Processo administrativo, iniciado pelo o ​requerimento ​ao 
oficial de registro civil (tabelião) com documentos 
- Manda para o MP e publica o edital (proclamas, prazo 
de 15 dias) art. 1527, CC 
- 15 dias: juiz pode dispensar? Publique-se o 
edital sem o prazo. Só pode dispensar o prazo, 
o edital não. EN 513 
- Art. 1526, CC 
- Art. 1525, CC- série de documentos necessários 
- Memorial: casados se apresentam ao tabelião 
(dá todos os detalhes) 
- O oficial de registro deve esclarecer os nubentes 
(art.1528, CC) e indicar para eles, se for o caso, que 
façam o ​pacto antenupcial ​(art. 1537, CC) 
- Se não fizer o pacto, a lei manda para o regime 
legal 
- Certidão de habilitação​: vale por 90 dias (art. 1531 e 1532, 
CC) 
- Quando está tudo resolvido, 90 dias para a celebração 
- Oposição: se tiver, o oficial de registro vai fazer uma nota de 
oposição, vai aos nubentes para que apresentem o 
contraditório e eventualmente até a responsabilidadecivil (art. 
1530, CC) 
- LRP art. 67 e seguintes 
- Da celebração 
- Certidão de habilitação 
- Negócio jurídico solene, rito de passagem 
- A falta da celebração acarreta o casamento inexistente 
- Marcação do casamento (art. 1533) 
- Celebrante: juiz de paz (art. 98, CF) 
- Requisitos: art. 1534, CC 
- Lugar público 
- Lugar privado: portas abertas, hora razoável 
- Testemunhas: 2 quando for em local público e 4 
quando for em local privado ou dificuldade para 
escrever 
- Momento: declaração de vontade; palavras sacramentais 
- Art. 1535, CC 
- O contrato nasce quando se tem o acordo de vontades 
- Casos de suspensão da celebração: art. 1538, CC 
- Casos de recusa, coação ou arrependimento 
- Não se admite retratação no mesmo dia 
- Interrupção: 
- Impedimentos (art. 1522, CC) 
- Revogação do consentimento dos pais ou 
responsáveis (art. 1518, CC) 
 
 
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14/03/2019 
- Das provas 
- Assento no livro de registros (art. 1536, CC) 
- Habilitação > celebração > registro 
- Deste livro é extraída então a certidão de casamento 
- Prova: registro (art. 1543, CC) 
- Perda do registro: ação declaratória > sentença registrada 
(reconhece o casamento e manda registrar novamente) art. 
1546, CC 
- Provas diretas supletórias 
- Carteira de identidade, passaporte 
- Provas indiretas: posse do estado de casado 
- Dada por 3 características (nome, trato e fama) 
- Prova importante, mas não é decisiva. Se usa muito 
quando os pais já estão falecidos e o filho quer provar 
que os pais já foram casados, por algum motivo 
qualquer. 
- Esta prova não é sozinha, juntam-se documentos 
- Não pode ser exclusivamente testemunhal 
- Importante 
- Para beneficiar a prole (art. 1545, CC) 
- Para sanar dúvidas (art. 1547, CC) 
- Em dúvida, para o casamento 
- Casamento no exterior 
- Consulado: fazem habilitação, celebração e registro. 
Autoridade expede documento comprovando que 
houve casamento e o brasileiro quando voltar ao Brasil, 
deve mandar para registrar (deve ser registrado em 
180 dias após o retorno) 
- Domicílio ou se não tiver, no primeiro ofício do 
registro civil do Estado em que vive ou do DF 
- LRP art. 32 
 
 
 
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18/03/2019 
- Espécies de casamento 
- Casamento civil 
- Registrado em 180 dias 
- Casamento religioso com efeitos civis 
- Celebração sai do juiz de paz e vai para o ministro religioso 
- Deve ser habilitado e registrado (art. 1515 e 1516, CC) 
- Detalhado na LRP arts. 71 a 75 
- Casamento por procuração 
- Art. 1542, CC 
- Perdeu um pouco a importância, pois as viagens atualmente 
são feitas facilmente 
- Quando 1 dos nubentes não pode estar presente na 
cerimônia, por motivos de força maior. Nomeia um procurador, 
para participar daquele ato 
- Exige instrumento público com poderes especiais (art. 1542, 
caput, CC) 
- A procuração tem validade de 90 dias (art. 1542, p 3º, CC) 
- Só revogada por instrumento público (art. 1542, p 4º, CC) 
- O casamento realizado com instrumento revogado é anulável; 
exceto coabitação (ratifica a revogação) art. 1550, V, CC 
- Eventualmente, neste caso, pode gerar perdas e danos 
(não confundir com perdas e danos de promessa de 
casamento) - revogou a procuração antes da 
celebração e não avisou os participantes 
- Art. 1542, p 1º, CC 
- Procurador pode ser qualquer pessoa 
- Casamento em caso de moléstia grave (art. 1539, CC) 
- Celebrante ou substituto vai pedir ao oficial de registro que 
compareça, caso não consiga comparecer, o celebrante 
nomeará um oficial ​ad hoc​; 2 testemunhas 
- Registro em 5 dias 
- Casamento ​in extremis​ ou casamento nuncupativo (art. 1540 e 1541, 
CC) 
- É o casamento em moléstia grave, potencializado. 1 dos 
nubentes está quase morrendo 
- Dispensa o celebrante e o oficial de registro. É realizado pelos 
próprios nubentes 
- Para garantir que isso seja sério, tem 6 testemunhas (parentes 
em linha reta e colaterais até o 2º não podem, pois são 
interessados) 
- Testemunhas vão levar ao juízo, peticionando ao juiz 
que registre o casamento. Sentença será registrada 
com a data do casamento que acontece 
- Casamento consular e o casamento no estrangeiro 
- Os 2 são realizados no exterior 
- Art. 1544, CC 
- LINDB Art. 18 (consulado); LINDB Art. 7º (no estrangeiro) 
- Casamento por conversão de união estável 
- Art. 226, p 3º, CF 
- Art. 1726, CC 
- Assunto tratado de maneira diferente em cada Estado 
- DF: processo de habilitação como no casamento. Abre 
vista ao MP e o MP abre vista para o juiz da vara de 
registros públicos, que dá o visto e o oficial emite a 
certidão de habilitação de casamento, momento em 
que os “nubentes” registram a certidão. Sem cerimônia. 
- Com processo judicial ou não (RESP 1.685.937 RJ) 
- Da inexistência ou invalidade do casamento 
- Casamento inexistente 
- Sem elementos essenciais 
- Art . 104, CC: agente capaz (vontade), objeto lícito (entre 
pessoas), forma prescrita ou não defesa em lei (formalidade 
da celebração) 
- Casamento nulo ou anulável 
- O casamento é nulo quando tem um vício que não pode ser 
corrigido (insanável); no casamento anulável o vício pode ser 
corrigido 
- É nulo quando existe um impedimento 
 
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21/03/2019 
- O casamento é anulável (art. 1550, CC) 
- Defeito de idade: idade mínima para casar é 16 anos 
(art. 1550, I, CC) 
- Legitimidade para questionar: é do próprio 
cônjuge menor, dos seus representantes e dos 
seus ascendentes (art. 1552, CC) 
- Prazo para questionar: 180 dias, a partir dos 16 
anos para o cônjuge menor e da celebração 
pros demais (art. 1560, p 1º, CC) 
- Pode ser convalidado após os 16 anos, ou seja, 
a pessoa que casou com 15 anos está satisfeita 
com o casamento, ela pode convalidá-lo (art. 
1553, CC) 
- Consequência desse casamento: separação 
obrigatória de bens (art. 1641, III, CC) 
- Não se anula se resultar gravidez (art. 1551, 
CC) 
- Falta de autorização dos responsáveis (art. 1550, II, 
CC) 
- Legitimidade: do próprio incapaz, dos 
representantes e herdeiros (art. 1555, CC) 
- Prazo: 180 dias, a contar para o incapaz da 
maioridade, para os representantes é da 
celebração e para os herdeiros é da morte do 
incapaz (art. 1555, p 1º, CC) 
- Também não se anulará com gravidez (art. 
1551, CC) 
- Vício de vontade (art. 1550, III, CC) 
- Erro essencial sobre a pessoa (arts. 1556 e 
1557, CC) 
- Muito comum antigamente, pois as 
pessoas queriam essa anulação para 
sair do casamento desagradável e 
possivelmente anular este casamento 
na esfera religiosa 
- 1557: erro sobre identidade do outro 
cônjuge, ignorância de crime ultrajante e 
defeito físico ou moléstia grave 
- 3 requisitos: o erro tem que ser 
preexistente ao casamento; tem que ser 
descoberto depois do casamento; tem 
que tornar insuportável a vida em 
comum 
- Coação: ​mentis trepidatio​ (mente 
estremecida)​/vis compulsiva​ (art. 1558, CC) 
- Para os 2 casos 
- Legitimidade: a vítima do erro ou da 
coação (art. 1559, CC) 
- A coabitação consolida, se casou sob 
ameaça e conviveu durante um 
determinado período de tempo, mesmo 
depois de descoberto o erro (2ª parte do 
art. 1559, CC) 
- Exceto art. 1557, III, CC 
- Prazo para questionar: 
- No erro essencial: 3 anos (art. 
1560, III, CC) 
- Para a coação: 4 anos (art. 1560, 
IV, CC) 
- Incapacidade de manifestação do consentimento (art. 
1550, IV, CC) 
- Noivo embriagado ou drogado; surdo/mudo 
sem interprete 
- Não pode acobertar o ​arrependimento​, 
ou seja, o sujeito casou, se arrependeu, 
e alega lá que estavadrogado, não 
pode. 
- Legitimidade: do próprio incapaz e interessados 
- Prazo: 180 dias (art. 1560, I, CC) 
- Com procuração revogada (art. 1550, V, CC) 
- Da mesma forma em relação à procuração 
anulada judicialmente (art. 1550, p 1º, CC) 
- A coabitação consolida 
- Legitimidade: do mandante, a partir do 
momento em que toma conhecimento da 
celebração (art. 1560, p 2º, CC) 
- Prazo: 180 dias, após o conhecimento 
- Pode gerar perdas e danos (art. 1542, p 1º, CC) 
- Celebrado por autoridade incompetente (art 1550, VI, 
CC) relativamente 
- Legitimidade: dos cônjuges 
- Prazo: 2 anos da celebração (art. 1560, II, CC) 
- Se registrado: sanado o vício (art. 1554, CC) 
- Em todos os casos, exige ação anulatória 
- Questão culpa (art. 1564, CC) 
- O casamento será anulado, mas aquele cônjuge que 
deu culpa ao casamento, fica obrigado a cumprir as 
promessas que fez no casamento 
 
- Casamento putativo: ​putare​- imaginar (aparência) Art. 1561, CC 
- Faz efeito para as pessoas de boa-fé até o momento em que é 
anulado 
- Boa-fé, elemento que protege o casamento putativo. Dá validade ao 
vício 
- Será declarado por sentença que declare a nulidade do casamento e 
reconheça a sua putatividade 
- Efeito ​ex nunc​: conta a partir da sentença 
- É semelhante ao divórcio 
 
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25/03/2019 
- Eficácia jurídica do casamento 
- Existência > validade > eficácia (gera efeitos) 
- Gera a família matrimonial (art. 1565, caput, CC) 
- Altera o estado civil após o rito de passagem 
- Acrescenta o nome, possibilita o nome (art. 1565, p 1º, CC) 
- Antecipa a maioridade (art. 1565, p 5º, CC) 
- Estabelece parentesco por afinidade (art. 1595, CC) 
- Gera presunção da filiação (art. 1597, CC) 
- Planejamento familiar (art. 1565, p 2º, CC) 
- Regime de bens (art. 1639, CC) 
- Administração e usufruto dos bens dos filhos (art. 1689, CC) 
- Gera os direitos sucessórios - herdeiro necessário (art. 1845, 
CC) 
- Matéria do semestre que vem 
- Gera direito real de habitação (art. 1831, CC) 
- Também do semestre que vem 
- Bem de família (art. 1711 e seguintes, CC) 
- Estabelece uma série de limitações (art. 1647 e seguintes, 
CC) 
- Estabelece​ deveres ​recíprocos do casamento (art. 1566, CC) 
- Fidelidade recíproca 
- Vida em comum no domicílio conjugal (art. 1566, II, CC) 
- Comunhão de vida, igualdade de direitos (art. 1511, 
CC) 
- Escolhido pelo casal (art. 1569, CC) 
- Sistema em cogestão (art. 1567, CC) 
- Eventualmente essa cogestão será de apenas 
1, quando houver empecilho (art. 1570, CC) 
- Inclui (?) o ​debitum conjugale 
- Mútua assistência 
- Sempre dentro as possibilidades de cada um 
- affectio maritalis 
- Admite solução judicial (alimentos) 
- Sustento, guarda e educação dos filhos 
- Os 2 prestarem assistência para os filhos 
- Deve ser exercido de forma proporcional às 
possibilidades de cada um (art. 1568, CC) 
- Admite solução judicial (alimentos e eventualmente de 
guarda) 
- Respeito e consideração mútua 
- Impossibilidade da vida em comum (art. 1573, CC) 
- Art. perdeu quase toda a sua força, pois não 
precisa demonstrar nada disso para dissolver a 
união conjugal 
- Abuso de direito, possibilidade de indenização 
- Infidelidade abusiva 
- Do concubinato e da união estável (UE) 
- Concubinato: concu = coito (cópula) + binatus (dois; outro) - pessoa 
que mantém relações com outras pessoas 
- Puro (pessoa casava e por alguma razão qualquer percebia 
que tinha feito alguma coisa errada, tinha dado um mau passo 
e estava condenado a viver com isso pelo resto da vida; 
concubinato aceitável, não havia adultério) 
- Impuro, adulterino (pessoa que tinha uma família e outras 
concubinas, quando há enganação) 
- Sociedade fato: se esse casal não era casado, eram sócios. 
- Súmula 380 STF: esforço comum, ainda que indireto 
(cuida da casa, dos filhos), era presumido. 
- Vara cível: CF 1988 art. 226, p 3º 
- Certidão de nascimento da ​União Estável 
- LEIS: 8971/94 e 9278/96 
- A 1ª estabeleceu que para ter união estável tinha que 
ter 5 anos ou filho (ficou muito restrito) 
- A 2ª diz que precisa do objetivo de constituir família; 
Vara de família 
 
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28/03/2019 
- Regulamentação da União Estável 
- Código Civil de 2002: arts. 1723/1727 
- Conceito: art. 1723, CC 
- Requisitos: 
- Convivência pública, contínua e duradoura 
- Objetivo de constituir família (requisito essencial) 
- Notoriedade: continuidade, duração prolongada 
e inexistência de impedimentos, exceto 
casamento (art. 1723, p 1º, CC) 
- Requisitos de ordem objetiva: 
- Não tem celebração, ou seja, não se anula 
- Relação monogâmica 
- Convivência ​more uxorio ​(sob o mesmo teto) 
- Não é necessário que seja estabelecida 
sob o mesmo teto (súmula 382, STF) 
- Requisito de ordem subjetiva: objetivo de constituir 
família 
- affectio maritalis, animus familiae 
- Nesse sentido: RESP 1.263.015 RN 
- RESP 1.257.819 SP 
- “É namoro ou união estável?” 
- Zeno Veloso 
- “União estável e namoro qualificado” 
- Flávio Tartuce 
- Deveres: art. 1724, CC 
- Lealdade, respeito e assistência, guarda, sustento e 
educação dos filhos 
- Efeitos patrimoniais: em relação ao dinheiro 
- Art. 1725, CC: regime da comunhão parcial de bens 
(regime supletivo, legal); existe a possibilidade de um 
contrato escrito, o qual faz as vezes do ​pacto 
antenupcial 
- Direito a alimentos: art. 1694, CC 
- Direito a meação e regime de bens 
- RESP 1.424.275 MT 
- Idoso: art. 1641, CC 
- Têm direito a sucessão: art. 1829, CC 
- Foi decidido em 2017 RE 878694 MG 
- Direito ao planejamento familiar 
- Direito ao usucapião familiar: art. 1240-A, CC 
- Pode existir união estável putativa 
- EX: se o sujeito é casado em Brasília, viaja muito para 
São Paulo e lá ele tem uma outra família (união 
estável), essa união estável não existirá. A moça em 
SP não sabe que ele é casado, ela é companheira de 
boa-fé, ou seja, para ela há união estável putativa 
(havendo os mesmos direitos do casamento putativo) 
- Conversão em casamento: art. 1726, CC 
- Habilitação X Registro 
- Apenas demonstram habilitação e então registra como 
casamento 
- Repúdio ao concubinato: art. 1727, CC 
- Casadas estão protegidas, se separou de fato, a companheira 
de união estável tem todos os direitos. Já a concubina não tem 
nenhum direito. 
- Concubina desamparada novamente 
- Entretanto existem decisões favoráveis 
- Sociedade de fato 
- RESP 229069 SP 
- Partilha de seguro 
- RESP 100888 BA 
- Alimentos 
- RESP 185337 RS 
- Triação: 
- Acórdão 70024804015 - Guaíba TJRS 
- Possibilidade de acrescentar o nome do companheiro (LRP, art. 57, p 
2º) 
- Podem ser registradas 
- Pode pedir separação de corpos: art. 1562, CC - se quiser por fim a 
esse relacionamento rapidamente, explica os motivos. 
- Falta um estado civil 
- A grande vantagem é o caráter informal 
- A desvantagem é que se isso não der certo, como vai provar 
que está com união estável? quando começou a união 
estável? 
 
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01/04/2019 
- Contrato de convivência (União Estável) - art. 1725, CC 
- Pessoas que estão vivendo juntos têm intenção de constituir 
família, não somente lá no futuro, mas já vivem como tal 
- Contrato escrito: semelhante ao pacto antenupcial 
- Feito por instrumento público ou particular (é mais 
informal) 
- Para ter eficácia, exige a convivência 
- Não é oponível a terceiros, só vai fazer efeito entre os 
2 que assinaram. A menos que faça isso de uma forma 
formal, e registre o contrato de uniãoestável e de 
convivência 
- Não pode contrariar a lei, ou seja, não pode contrariar 
por exemplo as obrigações e deveres de assistência 
mútua (não teria valor) 
- Não é contrato de namoro: surgiu no começo dos anos 
2000. Não têm intenção de constituir família. 
Rapidamente saiu de moda, pois registrava um 
momento, uma data, não podia garantir o futuro. 
 
- Da dissolução da sociedade e do vínculo judicial 
- Sociedade conjugal:​ conjunto de direitos e deveres 
- Vínculo conjugal​: casamento 
- Art. 1571, CC: Põe fim a sociedade conjugal (morte; nulidade/anulação do 
casamento; separação judicial; divórcio) 
- Põe fim ao vínculo conjugal (morte; divórcio) 
- Quando você se divorcia, põe fim aos direitos e deveres de 
acordo com o cônjuge e ao casamento 
- Separação judicial: Decreto 181/1890 - casamento/divórcio canônico 
- CC, 1916: manteve o casamento indissolúvel e inventou o 
desquite (mesma situação de divórcio, continuava existindo o 
vínculo conjugal, pois apenas o que encerrava isso era a 
morte) 
- EC 9/1997: pôs fim a perpetuidade do casamento, o qual 
podia ser extinto pelo divórcio, passando por um estágio 
probatório (separação judicial- bom e velho desquite que 
mudou de nome, passou a ser um requisito temporário) 
- CF 1988 (art. 226, p 6º): casamento/divórcio, para você se 
divorciar, tinha que ter separação judicial por 1 ano, ou 
separação de fato por 2 anos (sujeito sai de casa sem 
nenhuma formalidade) 
- EM 66/2010: pegou o art. 226, p 6º- pelo divórcio 
- Pessoas que defendiam a separação, diziam que ela ainda é útil para 
evitar o divórcio (religião) e “dar um tempo” (art. 1577, CC) 
- STJ RESP 124708 MS 
- RESP 1431379 SP 
- CPC de 2015 manteve a separação judicial 
- A questão da culpa: art. 1572 e 1573, CC 
- O juiz para decretar a separação judicial exigia que você 
comprovasse a culpa do cônjuge 
- Já era mal vista, os juízes achavam desagradável julgar a culpa do 
cônjuge 
- Proibido discutir culpa em relação a separação judicial e divórcio 
- Caso de perda de direitos (art. 1564, CC) 
- Manutenção do nome (art. 1578, CC) 
- Alimentos (art. 1704, CC) 
- Direitos sucessórios, que restringe os direitos do culpado (art. 1830, 
CC) 
- “Divórcio, separação e culpa após a emenda constitucional nº 
66/2010” LER ARTIGO de Alex Ravache 
- En 514 (CJF) X En 1 (IBDfan) 
- A separação de fato: implicitamente dentro dos motivos de dissolução da 
sociedade conjugal (absolutamente informal, fácil de fazer e difícil de provar) 
- Caracterizada por: distanciamento corporal ou afetivo 
- Com a separação de fato, cessam os deveres 
- Põe fim ao regime de bens 
- A dificuldade disso é provar, por falta da formalidade anterior 
- Cessam direitos sucessórios 
- Permite a união estável 
- Extingue a sociedade conjugal 
- A separação de corpos: 
- Ou em razão de conflitos ou para formalizar a separação de fato (art. 
1562, CC) 
- Para efeitos patrimoniais 
- Para evitar presunção de paternidade 
- Pode ser feito por escritura pública ou particular 
 
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04/04/2019 
- Morte: real ou presumida (art. 6º, CC) 
- Viúvo 
- Mantém o nome 
- Cessa imp. para casamento 
- Nulidade (1521, CC) e Anulação (art. 1550, CC) 
- Só após trânsito em julgado 
- Efeitos ex tunc 
- Exceto casamento putativo (art. 1561, CC) 
- Pode ser cumulada com divórcio (art. 326, CPC) 
- Divórcio 
- CPC: contencioso (art. 693/699); consensual (art. 731/734, ) 
- Exige certeza do casamento 
- Estado civil: divorciado 
- Não afeta filhos (art. 1579, CC) 
- Permanece emancipado 
- Legitimidade: os cônjuges; estende-se ao curador, ascendentes e 
irmãos (art. 1582, CC) 
- Divórcio consensual judicial​: será judicial quando existe a presença 
de um incapaz (art. 733, CC) 
- “receita” art. 731, CPC 
- Petição assinada por ambos os cônjuges 
- Arrolamento dos bens a partilhar 
- Acordo sobre a partilha 
- Acordo sobre pensão (cônjuges) 
- Filhos (regime de guarda) 
- Pensão (para os filhos) 
- Deliberação sobre o nome (direito ao nome) 
- Se as partes vão permanecer com o nome de casado 
ou voltar com o nome de solteiro. Se não falar nada, 
permanecerão com o nome que tem 
- Eventualmente a partilha pode ser posterior (art. 1581, CC) 
- Deve ser instruída com: 
- Certidão de casamento 
- Pacto antenupcial 
- Documentos referentes ao patrimônio 
- Certidão de nascimento dos filhos 
- Se tiver incapaz, o MP tem que estar presente (art. 
698, CC) 
- Questão pets: REsp 17131667 SP 
- Mandado de registro civil 
- Formais partilha para o cartório, para averbar que se 
divorciaram e que a casa foi dividida, ou ficou para um ou para 
outro. 
- Se empresários, tem que ser feito um registro público de 
empresas mercantis (art. 979/980, CC) 
- Cláusula de dureza: quando o juiz diz que não vai homologar o 
divórcio, quando o acordo proposto não está atendendo as 
necessidades de alguém, pode entender que um dos dois está 
sendo prejudicado (art. 1574, pu, CC) 
- Excesso da meação: súmula 116 STF 
- Pode dispensar audiência 
- REsp 1483841 RS 
- No caso do consensual não há mais a obrigatoriedade 
de audiência 
- A “receita” também se aplica para a dissolução da união 
estável 
- Art. 732, CPC 
- Divórcio consensual extrajudicial​: 
- Art. 733, CPC 
- Exige advogado 
- Também existe uma​ cláusula de dureza​, feita pelo tabelião, 
fundamentadamente (Resolução 35/2007 CNJ) 
- Juiz pode recusar a homologação do acordo que não 
atende o interesse de um dos cônjuges ou dos filhos 
- No exterior, pode ser feito no consulado 
- LEI 12.874/2013 
- Litigioso ou contencioso 
- Tem que ser judicial (art. 693/699, CPC) 
- Petição nos moldes do art. 731, CPC 
- Quando é litigioso, a petição é feita por apenas um dos 
cônjuges, ou seja, não tem a assinatura de ambos 
- O juiz não vai se negar a esse divórcio, vai discutir apenas a 
partilha de bens, pensão, alimentos para os filhos ou próprios 
cônjuges. Discutem aspectos patrimoniais. 
- Priorizada solução consensual, ou seja, o juiz vai tentar fazer 
um acordo (art. 694, CPC) 
- A citação deve ser pessoal e sem contra fé, se entende que 
para não acirrar ânimos. Não sabe o que o outro está dizendo 
- Art. 695, CPC 
- Incapazes: MP 
 
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08/04/2019 
→ Conhecimentos transdisciplinares 
- Separação de corpos (art. 1562, CC): separação que é 
decretada pelo juiz, determinado o afastamento dos cônjuges 
- Possibilidade de violência 
- Lei Maria da Penha 
- Vontade de obter chancela oficial da separação de fato 
- Lei Maria da Penha (​lei 11.340/2006​) 
- Aplicação: art. 226, p 8º, CF 
- Objeto da lei: violência doméstica e familiar 
- Em regra não prevê crime, só estabelece regras 
- É uma lei que busca tutelar os vulneráveis; isonomia 
(sujeito passivo: a mulher), tratar o desigual na medida 
da sua desigualdade 
- Caracteriza a violência (art. 5º, caput, da lei) 
- Localiza o ambiente: unidade doméstica, âmbito da 
família ou qualquer relação íntima de afeto (casados, 
companheiros) 
- Define as formas de violência: art. 7º da lei 
- Violência física, psicológica, sexual, patrimonial 
e moral 
- Medidas gerais 
- Medidas de prevenção e assistência (arts. 8 e 9, da lei) 
- EX: implementação do atendimento 
especializado (DEAM) 
- Atendimento pela autoridade policial (arts. 10 ao 12, da lei) 
- Adota tanto as medidas protetivas quanto do inquérito 
policial 
- Art. 11: medidas protetivas de urgência 
- Garante proteção à vítima 
- Encaminha a vítima ao serviço de saúde 
- Fornece transporte para um lugar seguro 
- Eventualmente acompanha para tirar pertences 
- Informa os direitos- Art. 12: inquérito policial 
- Autoridade policial registra a ocorrência 
- Colhe as provas 
- Encaminha o pedido de medidas ao juiz em até 
48h 
- Procedimentos a serem adotados (arts. 13 ao 17, da lei) 
- Aplicação subsidiária do CPP, CPC, ECA e até mesmo 
do EI 
- Se prevê a criação de juizados especializados (art. 14, 
da lei); na falta, varas criminais (art. 33, da lei) 
- Lei estabelece o foro de competência (art. 15, da lei) 
- Domicílio ou residência da ofendida, o lugar do 
fato ou domicílio do réu 
- Só admite a renúncia nas ações condicionadas, 
perante o juiz (art. 16, da lei) 
- Veta aplicação de penas brandas (art. 17, da lei) 
- Medidas protetivas 
- Juiz decide sobre as medidas de urgência (em até 48h) 
- art. 18, da lei 
- Independente da audiência das partes ou do 
próprio MP (art. 19, da lei) 
- Pode agir de ofício e até mesmo decretar a 
prisão preventiva (art. 20, da lei) 
- Ofendida deve ser notificada sobre o agressor 
(informada se ele foi preso, se foi liberado ou se vai ser 
liberado) art. 21, da lei 
- Não pode entregar intimação ou notificação ao 
agressor 
- Agressor pode ser afastado, podendo envolver 
restrição de aproximação (limite mínimo de 
aproximação), limitação de contato e limitação de 
locais 
- O juiz pode determinar sumariamente a separação de 
corpos, para evitar a violência (art. 23, da lei) 
- Medidas de proteção patrimonial (art. 24, da lei) 
- Crime​ de descumprimento das medidas (art. 
24-A, da lei) 
- Generalidades 
- Exige a participação do MP e do advogado/defensor 
público (arts. 25 e 27, da lei) 
- Não se aplica a lei 9.099/95, pois a lei veta a aplicação 
de penas brandas 
- Não admite o princípio da insignificância 
1096(descaracterização do crime sobre coisas 
irrelevantes), aqui nada é insignificante 
PRIMEIRA PROVA ATÉ AQUI 
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11/04/2019 
- Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal (EVOLUÇÃO) 
- Dissolução da sociedade não pode afetar filhos (art. 1632, CC) 
- Quem fica com a guarda: 
- Anteriormente: pais 
- Com divórcio: questão culpa, eventualmente outro familiar 
- CC, 2002: acordo entre pais, quem tiver melhores condições, 
melhor interesse da criança 
- Lei 11698/2008 (guarda compartilhada); lei 13058/2014 
(guarda compartilhada obrigatória) 
- Importante: criação e educação é responsabilidade dos pais (art. 
1634, I, CC) 
- Inclusive aos maiores incapazes (art. 1590, CC) 
- Não se altera com novas uniões (art. 1588, CC) 
- Tudo objetivando o melhor interesse da criança 
- Espécies: 
- Guarda unilateral (art. 1583, p 1º, 1º figura, CC) 
- Guardião (posse física, poder de imediaticidade) X Não 
guardião (poder de fiscalização - art. 1583, p 5º e 1584, p 6º, 
CC) 
- Guarda alternada (a título de curiosidade) 
- 1 semestre com um, e o outro com o outro. 
- Guarda de nidação ou aninhamento 
- A guarda é dos 2 pais e essa guarda diz que para a criança 
não perder a disposição social, ela tem que ter 3 casas (casa 
do pai, casa da mãe e casa da criança - ninho) 
- Guarda compartilhada (conjunta) 
- Convívio dividido proporcionalmente 
- EN 603/606 art. 1583, p 2º 
- Obrigatória a partir de 2014. Para evitar o alijamento 
- Ela deve ser imposta quando os 2 pais não estão de 
acordo e estão brigando pela guarda, de forma 
fundamentada (cuidadosamente) para os pais, como é 
que funciona essa guarda 
- Também tem regime de visitas 
- EN 605 
- Não exclui os alimentos 
- EN 607 
- Art. 1583, p 1º, 2ª figura, CC 
- guarda pai < > guarda mãe 
- Não guardião seja obrigado a estar presente na vida da 
criança, ter mais responsabilidade 
- Pode ser mantida a distância 
- p. 3º art. 1583, CC 
 
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25/04/2019 
- Estabelecimento 
- Pode ser requerida pelos pais ou decretada pelo juiz 
- Art. 1584, CC 
- O juiz deve esclarecer o pais 
- p 1º 
- Compartilhada é obrigatória 
- p 2º 
- Deve ser vista com moderação. Tem que se verificar o tempo 
e disponibilidade 
- RESP 1.251.000: favorável 
- RESP 1.417.868: moderação 
- Juiz sempre pode alterar a guarda 
- Art. 1586, CC 
- Tudo, aplica-se aos casos de invalidade do casamento 
- Art. 1587, CC 
- Juiz deve sempre ouvir as partes 
- Art. 1585, CC 
- Atribuições 
- p 3º 
- Penalidades 
- p 4º 
- Pode ser deferida a outras pessoas 
- p 5º 
- Regime de visitas 
- Regular o acesso daquela pessoa que não está diretamente com o 
filho 
- Dano afetivo 
- Quando o não guardião é afastado, isso gera um dano à criança 
- RESP 1.159.242 SP 
- EX: criança fica com a mãe e o pai tem que ir visitar, ambos 
tinham outra família e moravam em outras cidades, pai deixou 
de visitar a criança, pagava pensão e dava presentes, mas era 
ausente. A criança quando fez 18 anos entrou com uma ação 
contra o pai alegando dano afetivo. STJ julgou procedente, 
pois é obrigação do não guardião de estar presente na vida do 
filho e essa ausência​ pode sim gerar um dano indenizável​. 
- Síndrome da alienação parental (SAP) 
- Familiar próximo que coloca ideias procurando alienar a relação da 
criança contra outra pessoa da família 
- Lei 12.138/2010 
- Conceito: art. 2º da lei 
- Medidas: art. 6º da lei 
 
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29/04/2019 
- Estatuto da criança e do adolescente (ECA) 
- LEI 8.069/1990: visa proteger a criança. Regulamenta o art. 227, CF 
- Criança: 0 - 12 anos 
- Adolescente: 12 - 18 anos 
- Princípios 
- Proteção integral: art. 1º, ECA 
- Melhor interesse da criança 
- Responsabilidade tripartida 
- Prioridade absoluta: art. 4º, ECA 
- Condição peculiar de pessoa em desenvolvimento: art. 6º, ECA 
- Convivência familiar: art. 19, ECA 
- Aconteça o que acontecer, o melhor lugar da criança é com a 
família dela 
- Direito a convivência familiar e comunitária: arts. 25 e 19, ECA 
- Família natural (pais e filhos) 
- Família extensa ou ampliada (agrega parentes mais próximos com 
quem mantém um laço mais afetivo) 
- Programa de acolhimento: se faltar família natural ou extensa 
- Familiar: família acolhedora (função - família natural 
que resolve fazer papel de família acolhedora para 
uma criança desamparada; não pode ter intenção de 
adotar) 
- Institucional: instituição acolhedora 
- Família substituta: se não puder voltar para a família natural 
- Guarda 
- Tutela 
- Adoção 
- Guarda: art. 33/35, ECA 
- Caráter temporário, sempre excepcional 
- Art. 33, p 1º, ECA 
- Regularizar posse de fato ou para preparar para tutela ou adoção 
- Guardião tem obrigação material, educacional e moral 
- Pais não perdem pátrio poder 
- Têm direito de visita e obrigação de alimentos, se tiverem 
condições 
- Regime de convivência 
- A guarda não gera direito sucessório, ou seja, aquela criança não é 
herdeira daquele guardião que a acolheu 
- Gera direitos previdenciários 
- Art.33, p 3º, ECA 
- Tutela: art. 36/38, ECA 
- Encargo​ ​(​munus publico​) 
- Cuidado do menor e administração dos bens 
- Semelhante ao poder familiar, mas mais limitada 
- É incompatível com o poder familiar, ou seja, o juiz quando nomeia 
um tutor para a criança, ele extingue o poder familiar para os pais 
(pais perdem o pátrio poder) 
- Mas não desfaz o vínculo familiar, ou seja, na certidão de nascimento 
da criança continua constando o nome do pai e da mãe natural 
- Implica na guarda 
- Art. 36, ECA 
- A criança deve ser ouvida; o adolescente deve concordar 
- Art. 28, p 1º e 2º, ECA 
- Se a criança está em risco, em geral, trata-se para/com o ECA. Sem a 
situação de risco vai ser tratada pelo CC. 
- Adoção: só tem umaadoção 
- ECA: art. 39 a 52 
- Fundamento constitucional: art. 227, p 5º, CF 
- Lei da adoção: 16.010/2009 
- Arts. 1618 e 1619, CC 
- Regulamentada pelo ECA 
- Medida excepcional: art. 39, p 1º, ECA 
- Melhor interesse da criança 
- ECA estabelece prazos (curtos) 
- ECA contempla adoção de indígenas e quilombolas: art. 28, p 
6º 
- Foro: 
- Menores: vara da infância e juventude (art. 148, III, 
ECA) 
- Maiores: vara de família (lei 11967/2008 art. 27, VI) 
- Quem pode adotar: 
- Maiores de 18 anos: art. 42, ECA 
- Vedada a ascendentes e irmãos: art. 42, p 1º, ECA 
- Pessoa casada ou solteira 
- Estabelecimento familiar: art. 42, p 2º, ECA 
- Casais separados (art. 42, p 5º, ECA) e pessoas falecidas (art. 
42, p 6º, ECA): podem adotar, desde que seja antes do fato 
(separar ou morrer) 
- Tutores e curadores também podem adotar (prestar contas 
antes): art. 44, ECA 
- Cônjuge pode adotar o filho do outro: art. 41, p. 1º, ECA 
- Deficientes podem adotar: art. 6º, p. 6º, EPD 
- Quem pode ser adotado: qualquer um 
- Requisitos: 
- Diferença de 16 anos: art. 42, p 3º 
- Estágio de convivência: art. 46 
- Consentimento dos pais biológicos e do adotando: art. 45 
- Efetivo benefício do adotado: art. 43 
- Presença do adotante, não existe por procuração: art. 39 
- Processo e sentença: art. 47 
- Efeitos: 
- Gera parentesco 
- Poder familiar transferido: art. 81 
- Confere o nome, pode mudar o prenome; art. 47, 5º 
- Efeitos após o trânsito da sentença, exceto a adoção pós 
morte (retroage à data da morte): art. 47, p 7º 
- Direitos sucessórios: art. 41, p 2º 
- não volta para a família: art. 49 
- É irrevogável: art. 39, p 1º 
- Pode gerar dano moral/alimentos 
- O adotado tem direito a reconhecer sua filiação biológica: art. 
48 
- Situações particulares: 
- Adoção dirigida ou ​intuitu personae​: mãe está grávida mas 
não tem condições e quer dar para um casal de pessoas que 
ela conhece e já acerta previamente ao nascimento que 
ficarão com a criança (fura fila de adoção, atrapalha todo o 
procedimento da adoção) 
- REsp 1.172.067 MG 
- Adoção à brasileira: quase a mesma situação acima, a 
diferença é que a mãe arranja um casal amigo, que vai na 
maternidade, o casal pega e registra a criança como se fosse 
seu filho 
- É crime (art. 242, CP) 
- Quem adota não pode alegar erro 
- ex: moça grávida, vai ter filho, e o namorado 
assume o filho que não é dele. O rapaz se 
arrepende e quer pedir anulação, não pode 
desfazer. 
- Adoção internacional: o ECA detalha demais essa adoção 
- Excepcionalíssima, tem que dar prioridade a casais 
nacionais 
- Adoção do nascituro: não está regulamentada, mas se usa o 
mesmo procedimento de uma adoção qualquer 
 
 
_________________________________________________________________________
06/05/2019 
- Direito à educação (art. 53/59 ECA) 
- Dever do Estado (art. 54, ECA) 
- Estado é obrigado a fornecer o Ensino Fundamental 
obrigatório e gratuito 
- Creche e pré-escola (0-5 anos) 
- É dever dos pais matricular a criança (art. 55, ECA) 
- Dever da escola: de verificar o ensino, supervisão 
- Conselho tutelar: art. 131-140, ECA 
- Medidas de prevenção: art. 74/85, ECA 
- Adequação à faixa etária 
- Proíbe: casas de jogos (art. 80, ECA); hospedagem sem autorização 
(art. 82, ECA) 
- Autorização de viagem: art. 83/85, ECA 
- No país: 0-16 anos 
- Dos 16 aos 18 ela pode viajar no país livremente 
- Fora do país: 0-18 anos, autorização sempre dos 2 pais, ou a 
presença destes 
- Com estrangeiro residente no exterior: a criança só pode sair 
com autorização judicial 
- A lei da palmada 
- Lei menino Bernardo: lei 13010/2014 - 4 artigos 
- ECA: 18-A, 18-B (conselho tutelar) e 70-A 
- Alterou 13 
- Define o que é o castigo físico 
- Punições para quem faz isso 
- LDB: 29, p 9º 
- Autoridades do ensino devem ensinar orientações de que não se 
deve bater nos filhos, em ninguém 
 
- Estatuto da pessoa com deficiência: lei 13.146/2015 - 127 artigos 
- Dignidade/vulnerabilidade 
- Dignidade/igualdade: art. 6º, da lei 
- Admite a curatela: art. 84, da lei 
- Cria a tomada de decisão apoiada 
- Art. 1.783A, CC 
 
- Estatuto do idoso: lei 10.741/2003 
- Art. 230, CF 
- Estabelece prioridades: art. 3º, da lei 
- Estabelece direitos: 
- Direito a alimentos: obrigação solidária (credor pode cobrar tudo de 
quem ele quiser) - art. 12, da lei 
- Estado: art. 14 e 34, da lei 
- Planos de saúde 
- Aquisição de imóveis: ex- apartamentos no 1º andar 
- Transporte: ex- transporte urbano e semiurbano gratuito 
- Na área da justiça: varas especiais para proteção do idoso 
- Idoso tem prioridade no julgamento de seus processos 
- Prerrogativa de foro 
- Se perder a sentença, tem direito que o recurso seja recebido 
apenas no efeito devolutivo e não suspensivo 
- Pode ser vítima da SAP 
 
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09/05/2019 
→Do parentesco: 
- Da filiação: 
- Natural: sangue (art. 1593, CC) 
- Civil: lei 
- Afinidade: art. 1595, CC 
- Sistema Romano: art. 1594, CC 
- Limite: art. 1592, CC 
- Filiação natural: 
- Princípio da igualdade: filhos (art. 1596, CC) 
- Até mesmo casamento nulo: art. 1617, CC 
- Presunção de paternidade: 
- Casamento: sexo e fidelidade 
- Filhos: do marido/mulher 
- Regras: presume a fidelidade 
- Mater semper certa est ​(a mãe sempre é certa) 
- Pater is est quem justae 
- Presunção ​pater is est​: art. 1597, I/II, CC 
- Possibilidade de confusão: morte do marido, mulher ficou 
viúva. 60 dias após a morte do marido, mulher casa. 180 dias 
depois deste casamento, nasce filho (faltando 60 dias para 
completar os 300). Se o filho dessa mulher nascer nesse 
período, de quem ele será filho, aplicando essa presunção? 
- Para evitar a confusão: art. 1523, II, CC (causa suspensiva) 
- Desobedecendo: casar com separação de bens 
- Para solucionar o problema: art. 1598, CC 
- Prioriza art. 1597, CCs 
- Após 180 dias início do relacionamento: marido atual 
- Até 300 dias do final do relacionamento: marido anterior 
- Presunções procriação assistida: art. 1597, III a V, CC 
- III: fecundação artificial homóloga (material genético do casal) 
- Mesmo após a morte do marido. Exige a viuvez e a 
autorização escrita do falecido 
- IV: embriões excedentários a qualquer tempo (homóloga) 
- V: inseminação artificial heteróloga (ou o óvulo não é da mulher ou o 
esperma não é do marido) 
- Exige autorização prévia 
- Resolução 1268/2017 CFE 
- Prova da filiação: 
- Prova-se pelo registro: art. 1603, CC 
- Presunção de veracidade art. 1604, CC 
- Casamento ou União Estável: qualquer um 
- Sem casamento/União estável: pai 
- Se a mãe chegar e falar que o filho é de fulano mesmo ela não sendo 
casada: Lei 8560/92 art. 2º 
- LRP: arts. 50 a 66 
- Estado de filiação 
- Referência: verdade genética (socioafetividade) 
- Nome, trato e fama: estado de filho 
- Pode ser questionado 
- Pela ação negatória de paternidade/maternidade (perdeu a força, pois 
surgiu o​ teste de DNA​) 
- Diz que apesar de todas as presunções, não é pai/mãe da 
criança 
- Privativa do marido e eventualmente dos herdeiros (só podem 
prosseguir na ação, não podem iniciar a ação) 
- Ação imprescritível: art. 1601, CC 
- Limitações (art. 1600 e 1602, CC): não podem alegar adultério 
ou confissão da mulher 
- Impotência ​generandi​ (infertilidade): art. 1599, CC 
- Além de provar pelo DNA, para questionar a socioafetividade, vai ter 
que ter DNA + o erro 
 
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13/05/2019 
- Presunção - filiação natural (presunção de veracidade) 
- Sangue (registro no cartório): nome/trato/fama 
- Pode ser combatidacom ação negatória de paternidade: pai 
para contestar a presunção ​pater is est​ (imprescritível) 
- Não serve para dirimir dúvidas que sempre existiram 
- Impedimentos para essa ação: 
- Ação de impugnação de paternidade: filho para dizer que o pai 
não é pai dele. Questiona o próprio registro. Deve provar o 
erro ou falsidade do registro (art. 1604, CC) 
- Legitimidade: filho, se estende para os herdeiros (art. 1606, 
CC) 
- Qualquer pessoa que demonstre um real interesse 
(pais verdadeiros) 
- Filiação fora do casamento: criança nasce e as pessoas não são casadas 
(ex: união estável mais discreta) 
- Criança só vai ter a mãe 
- Pai pode aparecer no registro por meio: 
- Da perfilhação (art. 1609, CC): reconhecimento voluntário da 
investigação da paternidade - reconhecimento forçado 
- Reconhecimento pode ser conjunto ou não (art. 1607, CC) feita: 
- No registro: pode ser por procuração (poderes especiais) e 
não pode se já existir pai; pode reconhecer por escritura 
pública/particular (mesmo incidental) 
- Pode reconhecer por testamento (efeito só após a morte), não 
pode ser revogado (art. 1610, CC) 
- Pode reconhecer por manifestação perante o juiz 
- Lei 8560/92 art. 2º: mãe registra o filho, não tem UE 
documentada, nome do pai fica em branco. Oficial pergunta, 
envia para o juiz, que intima o sujeito (pai) 
- Pontos importantes: 
- Sempre irrevogável (art. 1609 e 1610, CC) 
- É proibido reconhecer em ata de casamento (lei 8560/92, art. 
3º) 
- Condição e termo são ineficazes (art. 1613, CC) 
- Exige capacidade: maior, menor (representante legal) e 
parcialmente incapaz (art. 1609, III e 1860, pu, CC) 
- Pode preceder o nascimento ou ser posterior ao falecimento 
se deixar descendentes 
 
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16/05/2019 
- Poder familiar: Múnus Público 
- Uma obrigação imposta aos pais, no interesse dos filhos e da família 
- Não pode ser alienado/renunciado/delegado/substabelecido 
- É imprescritível, incompatível com a tutela (curatela) 
- É previsto no art. 1630, CC 
- Sujeita os filhos 0-18, não emancipados 
- Titularidade: 
- ECA, art. 21 
- CC, art. 1631 
- Poder familiar é exercido pelo pai e pela mãe em igualdade de 
condições 
- Divórcio e dissolução da UE não alteram o poder familiar (art. 1632, CC) 
- Se apenas 1 dos pais reconhece o filho, exerce só (art. 1633, CC) 
- Novo casamento/UE também não altera poder familiar (art. 1636, CC) 
- Exercício: 
- Obrigações (art. 1634, CC) 
- Dirigir-lhe a criação/educação 
- Infração pode ser considerada crime (art. 244 e 246, CP) 
- Exercer a guarda 
- Infração - crime (art. 245, CP) 
- Responsabilidade civil para filhos (art. 932, CC) 
- Conceder/negar consentimento para casar, ou para viajar ao exterior, 
ou para mudar para outro município 
- Nomear tutor para testamento 
- Representar até os 16 anos e assistir os atos da vida civil entre os 
16-18 anos 
- Colidência de interesses 
- Juiz vai dar um curador ao menor (curador especial): art. 1692, 
CC 
- Pai tem poder de reclamá-los de quem ilegalmente os detenha 
- Direito de exigir obediência, respeito e os serviços próprios da idade 
 
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20/05/2019 
- Do poder familiar: art. 1630/1638 
- Conceito 
- Titularidade: dos pais biológicos. Não se transmite, não se comunica, não 
sofre interferência 
- Esse poder não é a mesma coisa que a guarda 
- Exercício 
- Bens dos filhos: art. 1689/1693, CC 
- Pais com poder familiar​ tem direito ao usufruto e administração dos 
bens dos filhos (art. 1689, CC) 
- Usufruto: gozar e fruir bem que pertence a outra pessoa 
- Administradores dos bens dos filhos: se o filho tem um imóvel, 
os pais podem alugar, reformar, conservar, entre outros atos 
de mera administração. Não podem dispor esse imóvel, 
vender, dar em garantia de dívida 
- Divergência entre pais: art. 1690, pu, CC 
- Juiz 
- Alienação só com alvará (autorização judicial) 
- Sob pena de nulidade: art. 1691, CC 
- Havendo colidência de interesses: juiz nomeia um curador 
- Art. 1692, CC 
- Divergência entre o filho e o pai 
- São excluídos do usufruto: art. 1693, CC 
- Administração: quais bens o pai pode ou não pode 
- Extinção e suspensão: art. 1635/1638 
- Pais que cometem determinada falta 
- Não servem como pena, a finalidade é afastar e não punir 
- Extinção: art. 1635, CC 
- Fatos naturais: morte, maioridade, emancipação e adoção 
- Perda: decisão judicial 
- A perda é permanente. Se o sujeito fizer um pedido judicial e 
convencer o juiz, este pode até reverter a situação 
- É imperativa, abrange toda a prole 
- Não decorre de novo casamento ou união estável 
- Art. 1638, CC 
- ECA art. 18 
- Abandono 
- Moral e bons costumes 
- Art. 1637, CC 
- Entregar o filho para adoção irregular 
- Suspensão: art. 1637, CC 
- Acontece em casos de abuso de autoridade ou em casos de 
condenação a pena superior a 2 anos 
- É temporária 
- Pode ser total ou parcial 
- EX: se o problema for com a administração do dinheiro, 
tira apenas o poder de administração dos bens do filho 
- É facultativa 
- Pode referir-se a um único filho 
- EX: pais que são extremamente rigorosos com as 
meninas (pensamentos antiquados) 
 
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23/05/2019 e 27/05/2019 
- Do casamento 
- Do regime de bens 
- Regime legal/supletivo 
- Comunhão parcial​: art. 1640 
- Não exige pacto antenupcial, mas pode ser feito um 
pacto antenupcial para um caso de administração dos 
bens (art. 1665, CC) 
- Imutáveis, para dar segurança ao casal e aos 3º que 
eventualmente querem fazer negócio com o casal 
- Exceção: mutabilidade motivada 
- Separação do passado e comunhão do futuro (art. 
1658, CC) 
- São ​excluídos​ da comunhão: 
- Bens adquiridos antes, mas registrados depois (art. 
1661, CC) 
- ex: rapaz quando casou já tinha apartamento, 
mas estava com problemas para registrá-lo e só 
conseguiu registrar depois de 1 ano depois de 
casar 
- Mais os casos do art. 1659, CC: 
- Bens anteriores, doações que ele receba e sub 
rogações 
- Sub rogações 
- Obrigações anteriores (dívidas anteriores) 
- ex: sujeito pegou empréstimo e tinha 
que pagar 60 prestações, pagou 30 e se 
casou, essa dívida que ele tem durante 
o casamento é só dele, não se 
comunica. Se for executado, só pode 
ser sob o patrimônio particular dele. 
- Obrigações por atos ilícitos (art. 1664 e 1666, 
CC - serve para o item acima) 
- Exceto se em proveito da família 
- ex: mexeu no imposto de renda, e 
sonegou impostos 
- Bens de uso pessoal, livros e instrumentos da 
profissão 
- Bem de uso pessoal: jóias, relógios, 
celulares, computador 
- Proventos do trabalho pessoal: REsp 861058 
MG 
- Pensões, meio-soldos, montepios 
- Rendimentos da aposentadoria, direito 
exclusivo de quem detenha 
- Bens que se comunicam​: art. 1660, CC 
- Bens adquiridos no casamento 
- Bens adquiridos por fato eventual com ou sem 
despesas 
- Bens adquiridos por doação, herança ou legado em 
favor de ambos 
- Benfeitorias em bens particulares 
- Frutos 
- Bens móveis, a presunção é que se comunicam (art. 
1662, CC) 
- Comunhão universal: 
- Comunica todos os bens (art. 1667, CC) 
- São excluídos da comunhão universal: art. 1668, CC 
- Bens doados ou herdados com cláusula de 
incomunicabilidade e a sub rogação 
correspondente 
- Bens gravados de fideicomisso (fidei: 
confiança) 
- Fideicomisso possibilita uma pessoa 
transmitir uma herança para alguém que 
ainda não nasceu 
- Testador (testamento)- fiduciário 
(sujeito de confiança) - 
fideicomissário (entrega para a 
pessoa beneficiada)- Dívidas anteriores, salvo proveito comum 
- Doações antenupciais com incomunicabilidade 
- Bens dos incisos V a VII do art. 1659, CC 
- O frutos comunicam-se (art. 1669, CC) 
- A administração: regra do art. 1663 (art. 1670, CC) 
- Participação final nos aquestos: arts. 1672 a 1686, CC 
- Aquestos é aquilo que é adquirido já durante o 
casamento 
- Participação final, pois só acontece quando o 
casamento termina 
- Separação total durante o casamento; e comunhão 
parcial após 
- Separação total, entretanto exige outorga uxória 
para imóveis (art. 1673, CC) 
- Prevê a divisão dos aquestos 
- Patrimônio do marido: 1700 
- Bens particulares: 1000 
- Aquestos: 700 
- Patrimônio da mulher: 800 
- Bens particulares: 500 
- Aquestos: 300 
- Marido teria que pagar 200 para a mulher 
- Separação de bens 
- Convencional ou absoluta: 
- 2 patrimônios: art. 1687 
- Dispensa outorga uxória (art. 1647, CC) 
- Liberdade de contratar em benefício familiar 
permanece, inclusive com a solidariedade legal 
- Obrigatória ou legal (art. 1641, CC) 
- Admite-se que após cessado o motivo 
suspensivo para este regime, pode-se alterá-lo. 
Será feito com facilidade. 
- Súmula 377, STF: ficou sem sentido 
- EDREsp 1623858 MG 
- Regime misto: art. 1639 
- Escolha: pacto antenupcial 
- Contrato de convivência 
- Passa a vigorar com o casamento: art. 1639, p. 1º 
- Casamentos na vigência do CC 1916 são por ele regulados: 
art. 2019 
- Mutabilidade: 
- Alteração da imutabilidade para a mutabilidade motivada 
- Tradicionalmente a imutabilidade 
- Interesses: 
- Cônjuges 
- Terceiros 
- CC, atual alterou, permitindo: art. 1639, p. 2º 
- Pedido assinado por ambos 
- Razões relevantes 
- Autorização judicial 
- Ressalva de direitos 3º 
- Para essa alteração, exige: certidões negativas 
(cartório de ações e protestos), publicidade e registro 
da sentença (registro civil, registro de imóveis, registro 
público de empresas mercantis) - art. 734, CPC 
- Administração dos bens (regras gerais) 
- Liberdade para contratar em benefício da família ou obter 
empréstimos (art. 1643) 
- Ambos respondem solidariamente, com limitações (arts. 1663 
e 1644) 
- Se um deles for um péssimo administrador e começar 
a dar prejuízo para o casal, o outro cônjuge pode até 
mesmo pedir ao juiz que tire o poder de administração 
do sujeito que é um mau administrador 
- ex: casal tem apartamento desocupado que é comum 
dos 2, e o marido decide emprestá-lo para o irmão, tem 
que ter a anuência da mulher. 
- Atos que exigem autorização,​ exceto na separação absoluta 
(art. 1647) 
- Imóveis: nenhum dos cônjuges pode alienar ou gravar 
de ônus reais 
- Pleitear/responder como autor e réu sobre imóveis 
- Prestar aval ou fiança 
- Fazer doação, exceto a remuneratória, para casamento 
de filhos ou para estabelecimento econômico 
- Cabe suprimento judicial (art. 1648) 
- Falta de autorização, torna o ato anulável (art. 1649) 
- Cônjuge e herdeiros 
- Entretanto, podem livremente​ (art. 1642) 
- Atividades profissionais, exceto imóveis 
- Bens próprios 
- Questionar atos sem autorização 
- Questionar aval, fiança e doação sem autorização 
- Bens ao concubino 
- Atos não vedados 
- Ações para desfazer 
- Cônjuge e herdeiros (art. 1645) 
- 3º prejudicado tem direito de regresso (art. 1646) 
- ex: marido vende um imóvel do casal sem a 
autorização da mulher, para um 3º de boa-fé. Mulher 
foi lá e anulou a venda, o 3º de boa-fé vai ser 
prejudicado. Tem o direito de regresso contra o marido. 
- No impedimento de um dos cônjuges, o outro cônjuge vai ter o 
direito de administrar o patrimônio sozinho (art. 1570 e 1651) 
- Pacto antenupcial (contrato de convivência) 
- Negócio jurídico solene, pois exige escritura pública (nulo) e 
condicional (casamento) - ineficaz 
- Exige a mesma capacidade que o casamento (art. 1654) 
- Deve ser registrado (art. 1657) 
- Não admite convenção que contrarie a lei ou a ordem pública 
 
_________________________________________________________________________
30/05/2019 
- Dos alimentos 
- Conceito: art. 1694, CC - valores necessários para vida digna 
- Estado passou a obrigação para a família, através de normas 
cogentes (ordem pública), inderrogáveis e até mesmo punida com 
violenta sanção (prisão) 
- Seus pressupostos: art. 1694, p 1º 
- Não é apreciado pelo STJ: REsp 766 159 MS 
- Existência de um vínculo familiar 
- Necessidade de quem pede 
- Possibilidade de quem paga 
- Razoabilidade/proporcionalidade entre o cálculo da 
necessidade e da possibilidade 
- Espécies 
- Dever de sustento 
- Não é recíproco (art. 1566, IV, CC) 
- Só existem dos pais em relação aos filhos 
- É devido por ambos os pais (art. 1703, CC) 
- Pensão própria: abrigo (art. 1701, CC) 
- Pensão imprópria: dinheiro (in espécie) 
- Todos os filhos: art. 1705, CC 
- Valores podem ser diferentes 
- ex: pai pode ter filho com 2 mães diferentes. Valor é 
calculado de forma diferente, pois pode ser que uma 
mãe tenha mais recursos que a outra. 
- Pode alcançar avós (todos) 
- Obrigação subsidiária e complementar (REsp 1358420 
SP) 
- Decorrentes do parentesco (art. 1694, CC) 
- Quando não podem se manter (art. 1695, CC) 
- Direito recíproco: arts. 1696/1697, CC 
- Ascendentes 
- Descendente 
- Colaterais até o 2º grau 
- Não inclua afinidade 
- Decorrentes do casamento e da União Estável 
- Mesmas regras do parentesco (art. 1694, CC) 
- Tem caráter excepcional 
- Transitórios: REsp 1370778 MG 
- Cessam com: art. 1708, CC 
- Casamento, UE ou concubinato do credor 
- Procedimento indigno 
- Arts.: 557, 1814, 1962/1963, CC 
- Casamento do devedor não altera: art. 1709, CC 
- Entretanto, se constituir nova família, pode implicar 
redução dos alimentos 
- O separado judicialmente pode pedir alimentos; o divorciado 
não pode (art. 1704, CC) 
- Classificação: 
- Quanto à natureza: art. 1694, p 2º 
- Alimentos naturais ou necessários: são aqueles que 
representam o mínimo necessário para alguém sobreviver 
- Alimentos civis ou côngruos 
- Quanto à causa jurídica 
- Alimentos legais/legítimos 
- Alimentos indenizatórios/ressarcitórios 
- Decorrentes do direito das obrigações, 
responsabilidade civil. Questão de homicídio, lesão 
corporal grave 
- Quanto à finalidade 
- Alimentos definitivos/regulares 
- Dever de sustento, dever de parentesco 
- Sentença transitada em julgado 
- Mesmo definitivos, sempre podem ser revistos 
- Art. 1699, CC 
- Alimentos provisórios 
- Estabelecidos na lei de alimentos 
- Alimentos provisionais 
- Alimentos transitórios 
- Características 
- Obrigação de alimentar (devedor) 
- Condicionais 
- Binômio 
- Trinômio 
- Recíprocos (art. 1696, CC) 
- Variáveis 
- Divisíveis (art. 1698, CC) 
- Intransmissíveis (art. 1700, CC) 
- Direito a alimentos (credor) - art. 1707, CC 
- Personalíssimo 
- Irrenunciável 
- O direito à alimentos 
- Incessível 
- Não pode ser cedido 
- Art. 286, CC 
- Incompensável 
- Art. 373, CC 
- Impenhorável 
- Art. 833, CPC 
- Imprescritíveis 
- Quem tem direito à alimentos, sempre o terá 
- Parentes entre si, de acordo com a necessidade e 
possibilidade 
- Prestações prescrevem em 2 anos 
- Exceto, entre ascendentes e descendentes (art. 197, II, 
CC) durante o poder familiar; e contra incapazes 
(menores de 16 anos) - art. 198, I, CC 
- Intransacionais 
- Art. 841, CC 
- Irrepetíveis 
 
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03/06/2019 
- Meios de assegurar o pagamento: 
- Petição de alimentos: será feita pela lei de alimentos (lei 5.478/1968) 
famosa LA 
- Rito especial e rápido (art. 1º) 
- Exige prova pré-constituída (art.2º) 
- O juiz fixará os alimentos provisórios (art. 4º) 
- Sem prova > CPC (ação ordinária, mais demorada) 
- Pedir tutela de urgência (havendo isso, o juiz pode estabelecer 
os alimentos provisionais) 
- Fumus boni iuris​ (verossimilhança do seu direito) 
- Periculum in mora ​(perigo da demora) 
- Alimentos 
- Porcentagem: estabelecida quando o devedor de alimentos 
tem uma remuneração estabelecida (emprego fixo, servidor 
público) 
- Valor fixo: salário mínimo ou correção (art. 1710, CC) 
- Audiência é obrigatória (art. 6º e 7º) 
- Valor da causa: 12x 
- É possível a oferta de alimento 
- Art. 24 
- Legitimidade: credor de alimentos e devedor de alimentos 
- ex: credor de alimentos está pedindo para o bebê de 6 meses 
(representado por sua mãe), mas tem que ter o nome do bebê 
- Foro: credor 
- Revisional de alimentos: 
- Necessidade aumentou 
- Cláusula ​rebus sic stantibus​ (art. 1699, CC) 
- Segue a LA art. 13, p 1º 
- Exoneração de alimentos 
- Não não existe necessidade, possibilidade ou quando 
eventualmente acabou o motivo do pagamento 
- Exoneração nos próprios autos (súmula 358, STJ) 
- Desemprego do devedor de alimentos não é causa de 
exoneração, tem que providenciar de uma maneira ou de outra 
pagar os alimentos 
- Execução de alimentos: 
- É feita pelo CPC 
- 2 ritos: 
- Título judicial: regra do cumprimento de sentença (art. 
528 e ss, CPC) 
- Título extrajudicial: procedimento de execução (art. 911 
e ss, CPC) 
- 2 possibilidades: não pode pedir as 2 coisas nos mesmos 
autos 
- Prisão: voluntariedade e inescusabilidade (art. 5º, 
LXVII, CF) só verba alimentar; só últimas 3 prestações 
(necessidade, a pessoa precisa desses alimentos, 
senão vai morrer a míngua) 
- Se for pelo título judicial, rito da prisão estará 
previsto no art. 528, p 3º, CPC 
- Se for pelo título extrajudicial, essa prisão vai 
ser feita pelo art. 911, pu, CPC 
- Limite​: 
- LA 19: 60 dias (prevalece) 
- CPC 528, p 3º: 90 dias 
- Não é punição, é coação 
- Exige intimação pessoal (art. 528, CPC) 
- Execução por quantia certa 
- No caso de título judicial: CPC, 523/527 
- No caso de título extrajudicial: CPC, 824/909 
- Penhora online:​ CPC, 854 
- Penhora de aplicações, conta poupança 
- Penhora devolução imposto de renda 
- Penhora PIS/FGTS 
 
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06/06/2019 
- Alimentos gravídicos: 
- Lei 11.804/08 
- Despesas: adicionais da gravidez (art. 2º) 
- Exige: art. 6º 
- Prova da gravidez 
- Indícios da paternidade 
- Réu citado para responder em 5 dias (art. 7º) 
- Com o nascimento, os alimentos se tornam pensão alimentar 
- Legitimidade: mãe (suposto pai) 
- Segue rito da LA: art. 11 
- Cabe prisão do devedor: EN 522 
 
- Bem de família: 
- Origem no Texas 
- No Brasil: CC, 1916 
- Bem de família voluntário: art. 1711, CC 
- Quem estabelece: 
- Cônjuges 
- Entidade familiar 
- Terceiro, aceitação 
- Exige testamento ou escritura pública 
- Limitado à ⅓ do patrimônio do instituidor 
- Mantém as regras da lei 8009/90 
- Deve ser registrado (art. 1718, CC) 
- Ele inclui bens móveis e valores mobiliários (art. 1712 e 1713, CC) 
- Limitações: art. 1713, CC 
- Não se estende 
- Impostos/dívidas do imóvel 
- A dívidas anteriores 
- Administração do bem de família: art. 1720, CC 
- Cônjuges 
- Filho mais velho 
- Tutor 
- Extinto: art. 1719 - 1722, CC 
- Impossibilidade de manutenção 
- Morte dos cônjuges 
- Maioridade dos filhos 
- Bem de família legal: lei 8009/90 
- Instituidor: Estado 
- Independe de qualquer ato 
- Inclui móveis do locatário: art. 2º 
- São excluídos: 
- Financiamento do imóvel 
- Devedor de alimento 
- Impostos do imóvel 
- Penhora voluntária do imóvel 
- Adquirido por produto de crime ou sentença condenatória 
indenização perdimento dos bens 
- Obrigação decorrente de fiança em contrato de locação 
- Taxas de condomínio 
- Não protege imóvel mais valioso para bem de família: art. 4º 
- Se possui vários imóveis o bem de família é o de menor valor: art. 5º 
- Proteção da família: todas 
- Single: súmula 368 do STJ 
- Imóvel alugado: súmula 486 do STJ 
- Imóvel desocupado não é protegido 
- Garagem independente não tem proteção: súmula 489 do STJ 
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10/06/2019 
→Direito assistencial: 
- Da tutela: 
- Encargo (múnus público): cuidar (ECA) e administrar os bens (CC) do menor 
de idade que precisa de amparo 
- Criança que perdeu os pais, mas não está em situação de risco, pois 
tem os avós, tios. Que podem administrar os bens da criança, para 
que esta não os perca quando for capaz de administrá-los sozinha 
- É temporária: 2 anos (art. 1765, CC) 
- Semelhante ao poder familiar, uma vez que o tutor de certo modo vai 
substituir os pais 
- Mas é incompatível com o poder familiar, é um pouco mais restrita. 
Implica na guarda. (art. 1728, CC) 
- ECA, art. 36 
- Espécies: 
- Testamentária/ou documental: por qualquer documento, os pais 
podem indicar, por exemplo “se algo acontecer, passo para o fulano a 
guarda dos meus filhos”. Nomear tutor para seus filhos (art. 1729 e 
1730, CC) 
- Pais com poder familiar 
- Legítima: decorre da lei (art. 1731, CC). Caso os pais não tenha 
indicado o tutor, indica os parentes consanguíneos. 
- Dativa: art. 1732, CC 
- Domiciliado no mesmo local do menor 
- Vários irmãos: um tutor (art. 1733, CC) 
- Do menor abandonado: art. 1734, CC 
- De fato ou irregular 
- Ad hoc, provisória, especial (art. 1692, CC) 
- Interesse dos pais divergir dos interesses dos filhos 
- O menor precisa de alguém que o assista, mas não sai do 
poder familiar dos pais 
- Exceção ao “incompatível com poder familiar” 
- Dos índios (Est. do índio) 
- Lei 6001/1973 
- Regulamentação: 
- Impedimentos/escusas probatórias (art. 1735, CC) 
- Escusas (art. 1736, CC) 
- Prazo: 
- 5 dias (CPC, 760) 
- 10 dias (CC, 1738) 
- O estranho pode alegar o benefício de ordem 
- Art. 1737, CC 
- Manifestação do tutelado 
- Criança: ouvida (art. 28, ECA) 
- Adolescente: tem que concordar 
- Garantias: 
- Bens inventariados (art. 1745, caput) 
- Regras detalhadas sobre bens (arts. 1753/1754, CC) 
- Juiz pode exigir caução do tutor (art. 1745, pu) 
- Cotutoria (art. 1743, CC) 
- Juiz pode ser responsabilizado por falta de cuidado (art. 1744, CC) 
- Protutor 
- Exercício semelhante ao poder familiar 
- Incumbe ao tutor: art. 1740, CC 
- O menor proverá os recursos: art. 1746, CC 
- Tutor representa: art. 1747, I, CC 
- Em relação aos bens: 
- Tutor deve administrar: art. 1741, CC 
- Atos de mera administração: art. 1747, CC 
- Atos + complexos: art. 1748 
- Exigem autorização judicial 
- Atos que não pode praticar: art. 1749, CC 
- Tutor pode ser responsabilizado (arts. 1752/1766, CC) 
- Tutor pode ser remunerado protutor (art. 1752, CC) 
- Prestação de contas: arts. 1755/1762, CC 
- Inventário inicial 
- Balanço anual 
- Prestação de contas bienal 
- Prestação de contas finais 
- Cessação da tutela 
- Para o tutelado: art. 1763, CC 
- Maioridade 
- Emancipação 
- Reconhecimento paterno 
- Adoção 
- Para o tutor: arts. 1764/1766, CC 
- Termo 
- Escusas 
- Remoção 
 
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13/06/2019 
→Direito assistencial 
- Da curatela: 
- Obrigaçẽs (múnus público): 
- Reger a pessoa 
- Administração de bens 
- É temporária 
- Exige a certeza da incapacidade 
- Espécies: art. 1767, CC 
- I: curatela dos impedidos de exprimir sua vontade 
- II: curatela do ébrios habituais e viciados em tóxicos 
- III: curatela dos pródigos (art. 1782, CC) 
- Mais: 
- Curatela do nascituro (art. 1779,

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