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Direito empresarial - FALIMENTAR

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___________________________________________________________________________
01/08/2018 
→Falência 
- 1ª fase: punir o devedor 
- Na Roma antiga o devedor podia perder a família (era penhorada para servir como 
escravos)- Direito Quiritário: expropriação, prisão, escravidão e morte. 
- Pretor Rutilio Rufo (embrião da falência moderna): devedor sem culpa e devedor com 
culpa 
- Lex Poetelia Papiria​ - devedor sem culpa não pode responder com o seu 
corpo as dívidas 
- Lex Julia Bonorum​ - qualquer devedor, inclusive o devedor com culpa 
- Fallere ou faliti: faltar (cometer uma falta dolosamente- fraudar) 
- Falência era considerada um crime 
- Pena: banimento à morte 
- Banque en route​: banco quebrado, prática dos credores do falido de quebrar a cadeira 
que o devedor usava para negociar 
- Bancarrota, Lei de quebras, Bankruptcy 
- 2ª fase: proteger os credores 
- Submissão do processo ao Estado-juiz 
- qualquer credor prejudicado deveria procurar o Estado 
- Isonomia de tratamento aos credores 
- deveriam ser tratados de forma isonômica, caso decretada a falência, 
deveria-se promover o concurso de credores para concorrerem pelos bens do 
devedor (​par conditio creditorum​) 
- quadros gerais de credores 
- Moratória (prazo): concordata - prazo e desconto (recuperação - qualquer fórmula) 
lei 11.101- art 50º 
- direito conferido aos comerciantes de uma vez ficando insolvente, teria 
direito a pedir moratória e ganhar um prazo, além de prazo, a concordata 
estabelece desconto para o pagamento da dívida, para sair da crise 
- 3ª fase: preservar a empresa 
- 1942 - Itália (Asquini) 
- No Brasil - Lei 11.101/2005: formalização do sistema moderno que visa preservar a 
empresa 
 
___________________________________________________________________________ 
03/08/2018 
→Contexto jurídico da falência 
- Direito privado (“doença e remédio”): inadimplemento (processo de execução); insolvência 
ou crise patrimonial (processo de insolvência civil, processo de falência e recuperação e 
processo de intervenção e liquidação extrajudicial- órgão do poder executivo) 
- insolvência: quadro de dívidas o qual o devedor não está conseguindo arcar 
 
Insolvência Civil Falência e Recuperação Intervenção e Liquidação 
Extrajudicial 
 
devedor comum 
»residual« 
empresário: individual, EIRELI 
e sociedade empresária 
empresários especiais (art. 2º, lei 
11.101/2005) 
art. 748 e ss, CPC/73 
art. 1052, CPC/2015 
LEI 11.101/2005 objeto do 
estudo da matéria 
diversas leis: ex. LEI 6024/74 
patrimônio inferior 
às dívidas 
15 hipóteses legais de 
caracterização da falência; 
enquadramento do sujeito 
juízo de conveniência e 
oportunidade 
critério matemático e 
econômico 
critério jurídico e típico critério discricionário; decisão 
política 
estado de fato estado de direito estado de poder 
 
___________________________________________________________________________ 
08/08/2018 
LEI 11.101/2005 
→Disposições comuns à falência e recuperação (crise patrimonial) 
- Art. 1º 
- Objeto: 
- Recuperação extrajudicial: funciona como um acordo entre credores e 
devedor empresário, homologado pelo juiz. Acordo que pode ser: 
- Consensual 
- Majoritário: art. 163- assinado por mais de ⅗ dos credores de cada 
categoria. 
- Recuperação judicial: acordo entre credores e devedor empresário, mediado 
pelo juiz. Devedor empresário em crise, que supõe que se procurar 
diretamente o seus credores para uma negociação, vai arrumar um embaraço, 
assim optando por pedir ao juiz e que em um ambiente neutro apresente sua 
proposta. A recuperação judicial vai alcançar todos os credores, com a 
exceção dos tributários. 
- O que se quer é evitar a expropriação por meio de ações e execuções 
- Recuperação judicial especial: é destinada a Microempresa e Empresa de 
pequeno porte (direito tributário). Facultativamente esse sujeito pode optar 
pela recuperação judicial especial 
- Acordo entre credores e devedor empresário, com plano de 
recuperação judicial especial já definido em lei. Parcelamento do 
crédito em até 36x, correção monetária (SELIC) e carência de até 180 
dias para começar a pagar. 
- Pode ser proposto também o desconto (lei complementar 147/2014) 
- Pode ser convolada em falência se os credores se reunirem e 
deliberarem pela falência 
- Falência: ​processo de execução coletiva contra o devedor empresário em 
crise econômico-financeira. 
- crise econômico-financeira: enquadramento em uma das 15 hipóteses 
legais 
 
 
___________________________________________________________________________ 
10/08/2018 
- Sujeito: 
- Na recuperação judicial 
- Polo ativo: 
- art. 48- ​empresário​ que tenha registro a mais de 2 anos no 
mercado (empresário individual, EIRELI ou sociedade 
empresário) 
- Inventariante, herdeiros e o cônjuge (do empresário falecido) 
como se fosse o próprio 
- Sócios 
- Acionistas 
- Polo passivo: não há réu. Este processo só tem autor, todo credor é 
um interessado. 
- Na falência: 
- Polo ativo: art. 97 
- Empresário (E.I, EIRELI, S.E) art. 105/107- ​autofalência 
- Inventariante, herdeiros e o cônjuge (do empresário falecido) 
podem pedir a falência da atividade empresarial 
- Sócios e acionistas 
- Qualquer credor pode pedir falência (a princípio o grande 
interessado a pedir falência, pois ele é o mais prejudicado)- 
salvo o credor fiscal (o Estado não teria legitimidade ativa 
pelo crédito tributário) 
- Administrador judicial (da recuperação judicial, onde ele é 
fiscal), fazer papel de acompanhamento para que a 
recuperação judicial não seja usada para prejudicar os 
credores, pedindo imediatamente a falência para evitar que o 
mal se perpetue 
- Polo passivo: 
- Empresário (E.I, EIRELI e a S.E), com ou sem registro 
- Espólio do devedor empresário, até 1 ano após a morte 
- Ex-empresário pode falir até 2 anos após o encerramento ou 
a baixa (o que ocorrer por último) 
- Sócios de responsabilidade ilimitada também podem falir 
(art. 81), deverão ser citados na falência para também 
responderem- Litisconsórcio passivo 
- Sócios em nome coletivo, todos respondem 
ilimitadamente 
- Sócios comanditados, respondem ilimitadamente por 
força do contrato 
- Sócios “em comum” 
- Art. 82: ação de responsabilidade contra os sócios de 
responsabilidade limitada (não irão falir, mas poderão responder uma 
ação de responsabilização) 
 
- Cotista da limitada 
- Acionista da SA 
- Comanditado 
 
___________________________________________________________________________
15/08/2018 
Lei 11.101/2005 
→Art. 2º - Empresários não alcançados 
- I- Não podem falir pois pertencem ao Estado 
- Empresas públicas 
- 100% do Estado 
- Sociedades de economia mista 
- O Estado é proprietário da maior parte das ações ordinárias, com direito a 
voto 
- II- Atividades monetárias, extrema confiança, sensíveis a notícias, risco sistêmico e interesse 
público no equilíbrio econômico 
- Cooperativa de crédito 
- Consórcio 
- Capitalização 
- Plano de saúde 
- Previdência privada 
- Seguradoras 
- Instituições financeiras 
 
→Submetem-se à ​intervenção ou liquidação​ extrajudicial 
- Não será possível promover a liquidação se: 
- Houver início da prática de atos de falência (art. 34, III) 
- Atos temerários. Obrigatoriamente ele fica impedido de liquidar se encontrar 
estes problemas citados no inciso 
- O ativo não for suficiente para pagamento de 50% do passivo quirografário, no 
mínimo 
- Se ele vender todo o ativo, ele não vai conseguir valor suficiente para pagar o 
passivo quirografário 
 
→Art. 197 - Enquanto não houver Lei especial tratando desses empresários não-liquidáveis, aplica-se 
esta lei. Volta para o juiz. 
 
→Art. 3º - Competência » nãoé do juiz federal (art. 109, I, CF) 
- Cível: juiz estadual da vara cível (ou especializada) do local onde estiver o ​principal 
estabelecimento ​da empresa 
- Se a sede for no exterior: a principal filial no Brasil 
- Onde está a administração (cérebro) 
- Principal atividade (coração) 
- Sede estatutária (cartório) 
- Maior volume de bens (bolso) 
- Criminal: juiz criminal do lugar onde foi. Em outras palavras, é só descobrir onde é o Cível 
 
- Decretada a falência 
- Concedida a recuperação judicial 
- Homologada a recuperação extrajudicial 
 
___________________________________________________________________________
17/08/2018 
Lei 11.101/2005 
→Art. 4º: participação do ministério público (vetado) 
- Todas as ações do interesse do devedor 
- 1994- PLC (aprovado) 
- 2004- Senado- alterações 
- caput do art. 4º- o MP participará dos processos de falência e recuperação judicial 
onde haja a prática de crimes falimentares ou indício de fraude 
- 2004- Câmara 
- manteve algumas alterações. Recuperação judicial ou outras 
- Em razão do veto, não há previsão geral de atuação 
- Há 1º participações específicas do MP 
- STJ- participação do MP 
- Se o MP é intimado, ele poderá recorrer 
- A partir de então, terá que participar de todos os demais atos 
- Na falência​: intimado da sentença que decreta a falência (99, XIII) 
- Na recuperação judicial​: intimado da decisão que defere o processamento da recuperação 
judicial 
 
→Art. 5º: créditos ilegítimos 
- Não podem ser cobrados do falido e do devedor em recuperação judicial enquanto durar o 
processo 
- I-Obrigações gratuitas 
- se o devedor é fiador, se é avalista, devedor solidário 
- II- Despesas para estar em juízo, salvo custas de litígio contra a massa/devedor 
 
___________________________________________________________________________ 
22/08/2018 
→Art. 6º da Lei: Suspensões 
- Da prescrição (o que se perde com a prescrição é a pretensão, não poder buscar no judiciário 
um comando para que o direito seja exercido) 
- Os titulares dos créditos só poderão exercitar seus direitos após o encerramento do 
processo coletivo, isso se o direito não for satisfeito no processo coletivo 
- Na recuperação judicial:​ desde a decisão que defere o processamento da 
recuperação judicial, até a sentença de encerramento 
- Tem que aguardar o que vai acontecer na recuperação, a pessoa não está 
agindo porque não pode, ou seja, a prescrição não pode correr contra ela 
- Na falência:​ desde a sentença que decreta até a que encerra 
- Das execuções: 
- Na falência:​ suspende as execuções para impor a todos os credores a participação do 
processo de execução coletiva. (desde a decretação até o encerramento) 
 
- transitada em julgado, volta a correr o prazo de prescrição. Se ele achar 
algum bem depois, ele recebe. 
- Na recuperação judicial:​ RESP 1699528- MG = por 180 dias corridos. Para permitir 
ao devedor a apresentação, aprovação e cumprimento do plano de recuperação 
judicial 
- STJ: excepcionalmente prorrogável, se o prazo estourou sem culpa do 
devedor 
- Das ações 
- Na recuperação judicial:​ por 180 dias corridos. Para permitir ao devedor a 
apresentação, aprovação e cumprimento do plano de recuperação judicial 
- Na falência:​ se suspendem para possibilitar que o falido seja substituído pelo 
administrador judicial (art. 76, pu) 
 
___________________________________________________________________________
24/08/2018 
→Caracterização da falência 
- Voluntária​: autofalência (105/07): requerida pelo próprio devedor empresário 
- Decretação da falência 
- Indeferimento da petição inicial 
- Incidental​: Convolação da recuperação judicial em falência (art. 73 e 72, pu) 
- Por deliberação da assembléia geral de credores, a qualquer tempo 
- O devedor empresário coloca o destino dele na mão dos credores quando 
pede recuperação. É direito subjetivo dos credores decretar a falência. 
- Perda do prazo de apresentação do plano de recuperação judicial 
- Pela rejeição do plano de recuperação judicial. Pela assembléia geral de credores 
- Pelo descumprimento do processo de recuperação judicial. Dentro dos 2 anos da 
recuperação judicial 
- Pela deliberação da assembléia geral de credores na recuperação judicial especial para 
Microempresa e Empresa de Pequeno Porte 
- O devedor não pode dizer que não aceita o plano, pois está previsto na lei. 
Mas ele pode preferir a falência 
___________________________________________________________________________
29/08/2018 
- Litigiosa​: art. 94 da lei 11.0101/2005 - 9 hipóteses 
- Impontualidade 
- O que é necessário para que a falência seja decretada com base na 
impontualidade: 
- título executivo, cujo valor supere 40 salários mínimos. Posso juntar 
mais de 1 título 
- protestado (especial). 
- Protesto: informação de que o devedor não pagou a dívida. Não prescreve, não 
elimina a informação. A vida inteira vai ficar com o nome protestado. Quando paga a 
dívida a informação sai dali. 
- Súmula 361 do STJ- a notificação do protesto feita pelo cartório deve 
identificar quem foi a pessoa que recebeu a notificação​. Torna mais 
rigoroso a observância do requisito. A falência é algo muito sério. 
 
- Falência com base na execução frustrada 
- Título executivo (de qualquer valor) 
- No lugar de já executar ele tenta usar um método mais suave 
- Certidão de execução frustrada 
- Tríplice omissão do devedor executado: 
- o devedor citado ou intimado a pagar não 
paga/deposita/nomeia bens suficientes à penhora 
- Fica evidente que esta pessoa está quebrada 
- Atos temerários (art. 7 da lei)- 7 atos de falência 
- Cite-se 
- Precede a liquidação precipitada dos bens 
- Atos que fazem presumir que aquele devedor está falido 
- Diante das hipóteses para pedir a falência do devedor empresário é necessário 
que credor que pede a falência não tenha recebido o pagamento no tempo 
pactuado? Não é necessário na hipótese do inc. 3, mas nos inc. 1 e 2 sim. 
 
→Defesa do empreśario que está em recuperação 
- 10 dias - Juiz verifica se o pedido atende os requisitos dos arts. 48 e 51 
- Pedido de recuperação judicial (art. 95): deferido o processamento da recuperação 
judicial, o pedido de falência é tido por inexistência 
- Se a falência tem por base a impontualidade, a defesa está limitada ao art. 96, I 
- Nas demais hipóteses (94, II e III), ampla defesa 
- Depósito elisivo: depósito feito pelo devedor empresário buscando afastar a falência. 
Tem fundamento no art. 98, pu e Súmula 29, STJ 
- art. 94, I, II e III- jurisprudência 
- Principal + Juros + Correção monetária + Honorários advocatícios 
- Autofalência/Convolação em falência 
- Pedido art. 94, I/defesa/inst. 
- II e III - 10 dias 
- Pedido de recuperação judicial 
- Defesa limitada (96) 
- Ampla defesa 
- Depósito elisivo 
- Preliminar 
- Pré-falimentar 
- Investigativa 
- Decretada (99) 
- Processo de execução coletiva 
- Sentença de encerramento 
 
___________________________________________________________________________
31/08/2018 
- Sentença 
- Denega a falência (101)​: nas condições daquele processo, não é possível decretar a 
falência do devedor. Não impede que um novo pedido seja feito, mudando o 
fundamento. ___ autofalência e convolação de recuperação em falência 
 
- Dolo do autor​: condená-lo ao pagamento de perdas e danos, valor a ser 
liquidado por arbitramento 
- Ação de caráter dúplice: não interessa quem ajuizou, a decisão final 
pode beneficiar tanto o autor quanto o réu. 
- Por culpa do autor:​ por meio de ação própria poderá ser buscado o dano. Não 
é de ofício que o juiz condena 
- Pedido de falência causar prejuízo a terceiros​: por meio de ação própria 
poderá ser buscado o dano 
- Não faz coisa julgada“material”:​ se uma sentença fixa alimentos para que um 
pai pague para o filho 20% da sua remuneração, uma pensão mensal, essa 
sentença não faz coisa julgada material. Caso esse sujeito perca o emprego, o 
valor dos alimentos ia ser 0, não ia mais ter como pagar. Portanto pode haver 
uma ação para revisar. A sentença vai se adequar a situação. 
- Caso fundada em depósito elisivo, ​o pedido será julgado procedente, mas a 
falência será denegada para permitir o levantamento do depósito elisivo pelo 
autor. 
- Apelação​ (100) 
- Decreta​ ​(99) 
- Constitutiva​: opera efeitos ​ex nunc​ (dela em diante) 
- Os atos praticados até a véspera da sentença, são atos válidos, após a 
decretação, os atos serão nulos. 
- Decisão interlocutória mista 
- Soma decisão e sentença, quando olha pro efeito desse ato, é típico 
de decisão (venham todos os credores), quando olha pro conteúdo, 
típico de falência. Olhando para trás ela diz, está falido. Olhando para 
frente, esse ato está dizendo “inicie-se a execução coletiva. 
- Agravo “por instrumento”​: porque a sentença que decreta a falência na 
verdade tem natureza de decisão interlocutória mista. 
- Sentença januária ou janeira (ato bifronte)​: ato que opera sob 2 aspectos. Esse 
ato falimentar é bifronte porque tem uma fronte olhando para o passado (está 
falido) e para o futuro (inicie-se a execução coletiva). Por que é chamada de 
januária ou janeira: justamente por esse duplo olhar. (Deus Janus) 
 
___________________________________________________________________________
05/09/2018 
- Decretada a falência litigiosa 
- Processo de execução coletivo 
- Sentença de encerramento da falência 
- Acabou, não tem mais massa falida subjetiva. Todos os 
credores receberam. Massa falida objetiva: toda vendida e 
não dá para pagar todo mundo 
 
→Uma vez decretada a falência, formam-se 2 massas 
- Massa falida objetiva: bens 
- Finalidade do administrador judicial: identificar, arrecadar e vender o ativo 
para pagar o passivo 
 
- Massa falida subjetiva: credores 
 
- Sentença constitutiva: efeitos ​ex nunc 
- 2 lapsos temporais deverão ser fixados para o passado 
- Termo legal da falência 
- art. 99, II 
- A lei diz que o juiz vai usar um termo a quo (data da distribuição) 
mais até 90 dias antes (retroativos) 
- Com base no art. 99, I- impontualidade. É dessa data que conta-se os 
90 dias 
- Período suspeito da falência 
- São os 2 anos que antecedem a falência. Fixado pela lei 
automaticamente quando o juiz colocar data na sentença que decreta 
a falência. 
- Na lei aparece “desde 2 anos antes da decretação da falência” 
- É possível a prática de fraude 
- Atos revogáveis: art. 130- ​Ação revocatória​: anula os atos 
- Rito comum: instrução para provar a fraude e ampla defesa para mostrar que 
não praticou a fraude 
- Juízo falimentar: ação corre no mesmo lugar que corre a da falência 
- Administrador judicial, credor e MP 
- Propositura até 3 anos após a decretação da falência 
- Art 129, Atos ineficazes: diferentemente da ação revocatória, a fraude é presumida. 
Segundo o artigo, para que sejam ineficazes os atos previstos nos incisos I, II e III 
eles têm que ter ocorrido dentro do período do ​termo legal ​(lapso temporal dentro do 
qual serão considerados ineficazes alguns atos previstos no art. 129) o sujeito vai ter 
que devolver o dinheiro para a massa falida subjetiva e entrar como credor. Nos 
incisos IV e V durante o período suspeito. 
- Declaração da ineficácia: 
- Alegada em defesa 
- Petição nos autos (incidentalmente) 
- Ação própria (inespecífica) - às vezes é difícil provar que o fato 
aconteceu 
- De ofício pelo juiz 
 
___________________________________________________________________________
12/09/2018 
- Efeitos ​ex nunc ​quanto: 
- Administrador Judicial - art. 484 
- Massa Falida Objetiva (bens) 
- Massa Falida Subjetiva (credores) 
- À pessoa do falido: 
- Inabilitação cível: uma vez decretada a falência, perde o falido o direito de 
exercer atividade empresarial (art. 102) 
- Seja na condição de sócio 
- Administrador 
 
- Conselheiro 
- A inabilitação perdurará até a ​sentença de extinção das obrigações 
(só pode ser proferida junto ou após a sentença de encerramento), só 
é proferida a pedido do devedor. A inabilitação não terá caráter 
perpétuo. 
- Fundamentos para sentença de extinção das obrigações: 
- Fundamento matemático: o devedor consegue pagar todas as 
suas obrigações. Pagamento de 100% dos créditos 
- Pagamento de mais de 50% dos créditos quirografários, 
depois de alienado todo o ativo (art. 158, II) 
- 5 anos após o encerramento, se não foi cometido crime 
falimentar 
- 10 anos após o encerramento se foi cometido crime 
falimentar 
- Inabilitação criminal: art. 181 da lei 
- O juiz poderá aplicar na hora da condenação por crime falimentar a 
pena acessória “fundamentada” 
- A inabilitação dura até 5 anos após a extinção da pena ou até a 
reabilitação criminal (art. 94, CP) 
- 2 anos após cumprimento da pena 
- Boa conduta 
- Ressarcimento à vítima 
- Perda da capacidade de disposição patrimonial (incapacidade de fato 
relativa), decretada a falência, não pode mais o falido dispor de seus bens - 
implicará nulidade desse ato 
- Restrição à legitimidade processual (ações de interesse da massa) 
- Possibilidade de dissolução da sociedade empresária; Somente se um dos 
sócios requerê-la 
- Diversas obrigações do artigo 104 
- Pena: desobediência 
- Se o falido deixar de cumprir alguma das obrigações, após intimado 
pelo juiz a fazê-lo, responderá por crime de desobediência 
 
___________________________________________________________________________
14/09/2018 
- Aos bens do falido: 
- Lacração do estabelecimento ou continuação da atividade 
- Caso credor tenha que receber esse valor, ele vai receber de acordo 
com o artigo 150 da lei. Despesas necessárias para a administração da 
massa falida. 
- Credor prioritário (créditos prioritários) 
- Arrecadação de todos os bens do falido 
- Apreensão de todos os bens do falido para o pagamento de todas as 
suas dívidas. 
- Não​ serão arrecadados os bens impenhoráveis e também os bens 
inalienáveis. Aquilo que é impenhorável no processo civil normal, 
 
não pode ser arrecadado na falência, com exceção dos instrumentos 
de trabalho do devedor, porque na falência o devedor não vai poder 
continuar exercendo a atividade. 
- Serão arrecadados inclusive bens penhorados em outros processos e 
bens de qualquer outra forma apreendidos. Dinheiro resultante da 
venda. 
- Venda antecipada dos bens: perecíveis, deterioráveis, de difícil ou custosa 
conservação 
- Uma coisa é vender funcionando, outra coisa é vender depois de 6 
meses parada. Quanto mais demorar, mais clientela perde. 
- Suspensão do direito de retenção 
- Bem entra para a massa objetiva 
- Credor entra para a massa subjetiva 
- Arrecadação dos bens do falido em outras sociedades: art. 1030, caput e pu 
(exclusão de pleno direito) 
- Liquidação da quota do sócio 
- Falência do sócio 
- Extinção do condomínio 
- Falido não pode ser condômino de ninguém 
- A parte do falido entra para a massa falida (isso se tiver domínio 
divisível) 
- Se o bem é indivisível, pela alienação do bem. E o percentual da 
massa vai pra massa. 
- Aluguel ou outras formas de remuneração dos bens do falido 
 
___________________________________________________________________________
19/09/2018 
- Às obrigações do falido 
- Vencimento antecipado de todas as dívidas do falido, salvo 
- Obrigação condicionada​: porque não tem eficácia enquanto não 
ocorrer a condição. 
- Obrigação garantida por devedor solidário​: 1º- na obrigação solidária 
há a salvaguarda; 2º para tirar a tensão da obrigação; 3º - se 
determinoo vencimento antecipado lança sobre o devedor solidário, 
não se mostra razoável. 
- Obrigações bilaterais​: se na hora da falência tenho um contrato 
bilateral, devedor empresário tem que fazer algo pelo contratante e 
vice versa, a lei diz que o adm judicial vai decidir se vai ou não 
cumprir o contrato bilateral. Eventual vencimento antecipado 
dependerá da decisão do adm. judicial, se ele falar que não vai 
cumprir, pode vencer antecipadamente. 
- Conversão das dívidas em moeda estrangeira para a nacional pelo câmbio do 
dia da decretação 
- Sujeição de todos os credores ao juízo falimentar (torna o juízo falimentar um 
juízo universal da falência) 
- Absoluta​: quando me refiro aos pagamentos 
 
- para processar, verificar e pagar os credores do falido 
- Relativa​: se me refiro à competência para julgamentos 
- o juízo falimentar não julgará 
- ações já iniciadas- vai continuar tramitando na vara 
que estava; 
- ações em que o falido seja autor ou litisconsorte 
ativo; 
- reclamações trabalhistas 
- ações tributárias 
- demandas ilíquidas 
- Suspensão da cobrança de juros: decretada a falência, dali para frente é sem 
juros. A massa falida não paga juros (porque numa falência dificilmente terei 
recurso suficiente para pagar todos os credores), salvo 
- debêntures 
- crédito com garantia real (se essa garantia for suficiente para 
pagamento da dívida) 
- se houver patrimônio suficiente para pagar todas as dívidas. 
- Suspensão da prescrição (6º) 
- Suspensão das ações e execuções (6º): sai falido, entra o administrador 
judicial e a ação volta a correr na vara que estava 
- Decretação da falência dos sócios de responsabilidade ilimitada 
- Vai ter sócio falido que o patrimônio vai cobrir todas as dívidas e 
ainda vai sobrar dinheiro, ou o contrário. Credores dos outros sócios 
que não tem patrimônio não podem pegar do patrimônio do sócio que 
tem. Falência é da sociedade, não vai haver solidariedade das dívidas 
pessoais. 
- Propositura de ação de responsabilização contra os sócios de responsabilidade 
limitada 
- Sócio de responsabilidade limitada não fale. Quem está falido é a 
pessoa jurídica. 
- Ação que visa demonstrar se houve responsabilidade pessoal dos 
sócios pela quebra da sociedade, se houve culpa. 
- Compensação das dívidas do falido vencidas antes da decretação 
- Suspensão do direito de retirada 
- Os demais sócios tem que aceitar a saída e fazer o cálculo de quanto 
é devido para ele; 
- Sócio dissidente da deliberação da maioria, tem o direito de deixar a 
sociedade levando consigo o seu quinhão da sociedade (líquido). 
Aguardar a falência para depois deixar a sociedade. 
- Suspensão de inventário 
- Sucessor do morto até o dia da partilha dos bens 
- Espólio: reúne bens + créditos + dívidas = monte sucessório 
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26/09/2018 
- Aos contratos: 
 
- Unilaterais (apenas uma das partes está obrigada a fazer algo pela outra- 
prestação no contrato- nascem bilaterais e se desenvolvem unilaterais) 
- Falido credor: cumpre-se 
- Falido devedor: Se o falido é o devedor no contrato unilateral, se o 
falido pagar o valor devido, esse dinheiro sai da massa e não traz 
nada de volta, não vai aumentar nada o crédito da massa. Não há 
benefício 
- O contrato não se cumpre, salvo se o cumprimento obtiver 
um desses efeitos a seguir​ e ainda houver anuência do comitê 
de credores 
- Se o cumprimento do contrato reduzir o passivo; 
- Evitar que o passivo aumente 
- Ou ainda se preservar o ativo 
- Bilaterais (são construídos para impor prestações recíprocas, nascem 
bilaterais, começam as execuções bilaterais, se tornam unilaterais e depois se 
extinguem) 
- EX: o devedor empresário comprou produtos de X e tem que 
pagar $, chegar na hora da decretação da falência, ele não 
pagou, nem X entregou os produtos. ​Esse contrato está 
bilateral​. Se o empresário X já entregou os produtos e só o 
devedor não pagou, ​esse contrato está unilateral​. 
- Decisão do administrador judicial: interpelação 
- O administrador pode ser interpelado para dizer se vai 
cumprir ou não. Tem 10 dias para responder. 
- Silêncio: não vai cumprir o contrato 
- Decisão da lei (a consequência já está legalmente estabelecida) 
- Sequência de situações 
- Direito de reter mercadoria em trânsito (art. 119): desde que a 
mercadoria não tenha sido vendida revendida. 
- EX: Se o credor vendeu 30 mil reais em mercadorias para o 
falido, mercadoria está a caminho, antes de ser entregue, o 
credor toma conhecimento da falência do devedor, não tendo 
esperança de que seja pago o devido dinheiro, calote 
iminente, diante disso, esse credor pode reter a mercadoria 
- Compra e venda de coisas compostas (aquela cuja 
utilidade/finalidade só se alcança com a conjugação de 2 ou mais 
partes) 
- Segunda a lei, o devedor deverá por disposição da massa a 
parte que estiver consigo e vem buscar perdas e danos. 
- EX: Credor vendeu 1000 liquidificadores para a massa, já 
entregou os 1000 copos e não entregou ainda as 1000 bases, 
não recebeu nada. Ele só recebe alguma coisa se entregar 
para o falido se entregar as 1000 bases e vai entrar na fila 
para receber da massa falida. 
- Coisa a prestação: o credor deverá habilitar o que pagou na massa 
falida subjetiva 
 
- EX: empresa de estoque que vende um fogão, a partir da 15ª 
parcela, o fogão será entregue, vai pagando antecipadamente 
o fogão. As prestações que ele já pagou, não pode pedir de 
volta. 
- Compra e venda com reserva de domínio, leasing e alienação 
fiduciária: se o devedor não paga, ele devolve o bem. O 
administrador judicial deverá entregar o bem. 
- Diferença de preço de coisa vendida a termo: coisa vendida agora 
com condições de cláusulas de agora para serem pagas no futuro. 
Apura-se a diferença contra ou em prol da massa 
- EX: vendedor vendendo 1000 kits a 400 reais (400000), o 
vendedor promete para o comprador esses kits a esse valor, o 
negócio está sendo feito no dia 15/03/2018, para ser 
cumprido daqui 1 ano, quando for 15/03/2019, o vendedor 
entrega 1000 por 400000, em 2019 cada uma dela está 
custando 500 reais. O vendedor garante o preço e o 
comprador paga o valor inicial. Se o vendedor faliu, na data 
do termo, ele teria que entregar 1000 kits por 400000, o 
comprador terá que pagar 500000, ele vai habilitar na massa 
falida os 100000. Se o comprador pagar menos, ele tem que 
entregar pra massa falida o restante. 
- Promessa de compra e venda de bens imóveis: aplica-se a lei própria 
- Contrato de locação: permanecerão em vigor, por suas próprias 
cláusulas 
- Garantia de compensação às instituições financeiras: os títulos 
recebíveis do falido passarão à IF débitos com ela. 
- Bem afetado não entra para a massa: destinado pelo contrário para 
uma finalidade. Enquanto durar a afetação, acabou a afetação, o bem 
entra para a massa 
- Cessa o contrato de “mandato”: salvo, o mandato “ad judicia” 
- Cessa o contrato de conta corrente: 
- Bancária: conta judicial da massa 
- Empresarial: apura-se o saldo contra ou a favor da massa 
- Cessam contratos de: (porque devedor não pode mais praticar 
disposição patrimonial) 
- Representação 
- Comissão 
- Agência, etc 
 
 
PRIMEIRA PROVA ATÉ AQUI 
ESTUDAR PARA A AMC Art. 47 ao 74 da LEI. 
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03/10/2018 
→Habilitação de créditos (art. 7º ao 20 da lei 11.101): caminho que o credor tem que atravessar para 
sair da situação de pretenso credor para credor habilitado no quadro 
 
- Processo de verificação​ (de cada crédito que se queira incluído no quadro geral de credores): 
- Da existência: se o crédito existe, não basta provar o crédito, tem que provar a origem 
do crédito- Da legitimidade: tem que produzir efeito contra a massa falida; provar que o crédito 
dele pode ser cobrado 
- Do valor: definir 
- Da qualidade: saber em que categoria o credor está 
 
- Art. 83 da lei​ Quadro-geral de credores (8 categorias) 
- Na falência, esse rol não é apenas um elenco enumerativo, é ordinário (primeiro a 
receber, segundo em diante) 
 
» Crédito de acidente de trabalho 
» Crédito trabalhista (só até 150 salários mínimos) 
» Crédito com garantia real: até o limite do valor do 
bem gravado com a garantia (se o bem ultrapassar o 
valor do crédito, vai para o crédito quirografário) 
» Crédito fiscal: art. 189 CTN 
- União 
- Estados 
- Municípios 
» Crédito com privilégio especial (ME e EPP; 
normalmente é credor quirografário, mas a LC 
147/2014 alterou dispositivos na falência) 
» Crédito com privilégio geral 
» Crédito sem garantia: quirografário (crédito de 
natureza residual; tudo que não foi mencionado do 5º 
para cima, é quirografário) 
» Multas: administrativas e contratuais (até mesmo 
condenado a pagar multa na esfera penal) - 
subquirografário 
» Crédito subordinado 
 
- Art. 7º: editais​ (para comunicar para todo mundo que o devedor faliu) 
- 1ª Relação de credores​, ou seja, o edital vem dizendo quais são os credores do 
falido, nessa relação de credores adota-se o modelo do quadro-geral de 
credores. 
- Art. 99: decretada a falência- publica o edital dizendo “faliu o fulano” 
- Art. 52: deferimento processual da recuperação judicial (publicado este edital, dispara 
o prazo para habilitação de crédito) 
- Contar prazo de 15 dias para início da habilitação de crédito 
- Perda de prazo: ​credor retardatário 
 
- Terá 2 destinos dependendo do momento em que ele 
chega no processo 
- Pode chegar antes da homologação do 
quadro geral de credores; se chega antes, o 
pedido dele vai ser autuado em separado, 
como se fosse impugnação e vai seguir o rito 
- Se ele chegar após a homologação do quadro 
geral de credores, ele vai se utilizar de uma 
ação de retificação de quadro geral de 
credores 
- 5 consequências 
- Paga custas; 
- Deve pedir reserva de valor (evita que o 
sujeito perca o direito de receber); 
- Perde os rateios anteriores; 
- Perde a atualização do crédito devida entre o 
fim do prazo e o pedido de habilitação; 
- Não poderá votar em assembléia de credores 
enquanto não entrar no quadro geral de 
credores; salvo os créditos trabalhistas na 
recuperação judicial. 
- Divergências: discordâncias, vão atacar os itens do processo de verificação 
- Habilitações: credores que não estão na relação de credores 
- Tudo é encaminhado para o administrador judicial, que em 45 dias, 
publicará a 2ª relação de credores habilitados no edital 
- Dia, hora e local: livros, documentos, registros, habilitações e 
divergências (conferência, para ver se existe mesmo) 
- Publicado o edital, corre um prazo de 10 dias para eventuais 
impugnações (qualquer pessoa pode impugnar) 
- Havendo impugnação, autua-se em separado. 
Processo judicial, uma sentença para cada crédito 
impugnado. 
- Sem impugnações, juiz homologa a 2ª relação de credores 
como Quadro geral de credores sem nova publicação. 
 
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05/10/2018 
- Havendo impugnação 
- Autua-se em separado; os impugnados vão passar pelo 
procedimento 
- Depois de publicado o edital: 3 prazos de 5 dias 
- 5 dias impugnado 
- 5 dias: devedor; comitê 
- 5 dias parecer do administrador judicial 
- Normalmente dá-se vista para o MP 
 
- Concluso os autos para o juiz; o juiz vai tomar 1 de 3 
posturas - ​desafia agravo (qualquer interessado) 
- Já está sentenciando nas 2 primeiras 
hipóteses 
- Mandar incluir as incontroversas 
- Pode julgar aquelas provas suficientemente 
demonstradas 
- Pode sanear e instruir, inclusive há 
possibilidade de audiência; faz isso e em 
seguida sentencia​. Determina reserva de 
valor​. 
- Passado o prazo para agravo; transitam em julgado 
- Com o trânsito em julgado, o adm. judicial 
consolida o quadro geral de credores. 
- Juiz homologa o quadro geral de credores 
- Ação de retificação de quadro geral de 
credores: ​rito comum​. É preciso pedir 
reserva de valor. 
 
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10/10/2018 
→Órgãos da falência e da recuperação: art. 21 ao 46 da LEI 11.101/2005 
- Necessários (obrigatórios): 
- Juiz​: atribuições administrativas (poder discricionário) 
- Autorização para continuação do negócio 
- Escolha do administrador judicial (pessoa da confiança do juiz) 
- MP​: 
- Titular da ação penal (​Dominus litis​) 
- Fiscal da aplicação da lei (​Custus legis​) 
- Substituto processual (atua como parte) 
- Pode propor ​ação de responsabilização​ contra o sócio de 
responsabilidade limitada (responsabilidade passiva da falência; não 
fale, mas pode ter contra si ação de responsabilização)- altera a massa 
falida objetiva 
- Pode propor ​ação revocatória​; trazer pra massa bens que foram 
retirados mediante fraude 
- Pode apresentar​ impugnação​ à relação de credores (​ação de 
retificação de quadro​ de credores) 
- Administrador judicial​: qualquer pessoa (De preferência: advogado, administrador, 
economista, contador ou pessoa jurídica especializada) 
- Na falência: assume a direção 
- Na recuperação judicial: espécie de fiscal (co-piloto) 
- Atribuições: ​Art. 22 
- I​: comuns (tanto na falência quanto na recuperação) 
- II​: atribuições na recuperação judicial; ​fiscalizatórias 
 
- III​: na falência; ​administrativas​ (como se fosse o dono da empresa, 
administrando a empresa para colocar um ponto final digno) 
- Sanções: 
- Substituído: sai se justificável (remuneração proporcional) 
- Destituído: expulso 
- Sem remuneração 
- Não poderá ser administrador pelos próximos 5 anos 
- Terá que devolver o que já recebeu 
- Remuneração: até 5% (na ME e EPP: 2%) - LC 147/2014 
- Na recuperação judicial:​ do valor dos créditos habilitados 
- Na falência​: do valor dos bens arrecadados 
- Critérios: Art. 24 
- Forças do patrimônio do devedor (juiz olha o tamanho do 
patrimônio do devedor) 
- Valor de mercado para aquele tipo de trabalho 
- Grau de complexidade 
 
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17/10/2018 
→Órgãos da falência e da recuperação judicial (21 ao 46) 
- Facultativas: 
- Assembléia geral de credores: Órgão coletivo formado pela maior parte dos credores 
que compõem o QGC: atribuições (art. 35) 
- Plenário: maioria das decisões - vencedora (50% + R$ 0,01 dos créditos - per 
pecuniae) 
- Fragmentada: algumas decisões 
- Escolha do comitê de credores 
- Provocação de forma alternativa de alienação do ativo, na falência (145) 
- Apreciação das objeções do plano de recuperação judicial 
- 1ª categoria: CAT e CT > per capita 
- 2ª categoria: CGR > $ per pecuniae 
- 3ª categoria: CDE, ME e EPP (LC 147/2014) > per capita 
- 4ª categoria: CPE, CPG, CQ e CS > $ per pecuniae 
- Comitê de credores: Órgão de fiscalização e deliberação eleito pela assembléia geral 
de credores 
- Atribuições (27) 
- Não havendo comitê: o administrador judicial fará suas vezes, salvo 
se incompatível (o próprio administrador tiver que autorizar o 
comitê) neste caso, o juiz fará as vezes 
- Composição (26): 1ª hipótese de representante - 1 titular (trabalhista) + 2 
suplentes; 2ª - 1 titular (garantia real e crédito especial) + 2 suplentes; 3ª - 1 
titular (ME e EPP) + 2 suplentes; 4ª - 1 titular (credor com privilégio e credor 
quirografário) + 2 suplentes 
- Gestor judicial: pessoa escolhida pela assembléia geral de credores para substituir o 
devedor empresário na administração daempresa em recuperação judicial, nos casos 
de afastamento do devedor por algum dos motivos do art. 64. 
 
- Enquanto não escolhido o gestor, a empresa em recuperação será 
administrada pelo administrador judicial. 
 
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19/10/2018 
→Massa falida objetiva: bens 
- Arrecadação (108) 
- Ação revocatória (130) 
- Atos ineficazes (129) 
- Sequestro/arresto 
- Ação de responsabilização (82) 
- Pedido de restituição 
- De bens (85) 
- De propriedade de terceiros 
- Possuídos por terceiros 
- Propriedade que decorre de cláusula contratual 
- O administrador judicial deve entregar o bem ao “banco” 
- Leasing 
- Alienação fiduciária 
- Reserva de domínio 
- De dinheiro (86) 
- Se o bem restituível não mais existe 
- Valor do contrato de adiantamento de câmbio 
- Consórcio 
- O consorciado, que teve a falência do sócio decretada, não vai entrar 
na fila. 
- INSS e IRRF descontado do empregado 
- Dinheiro do empregado, pagamento do trabalho 
- Súmula 147, STF 
- Restituição do dinheiro que está com o falido mas não é do falido 
- Embargos de terceiros (93) 
- Rito comum 
- Deve ser feita uma análise por parte do autor, do espaço que ele precisa, para a 
demonstração do seu direito 
 
 
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24/10/2018 
- Massa falida objetiva alienável (140 a 145) 
- Formas de oferta à venda 
- Toda empresa em bloco 
- Filiais isoladamente 
- Estabelecimento completo 
- Bens isoladamente 
- Livres de quaisquer ônus/restrição 
- O mandado de transferência é título aquisitivo 
 
- O arrematante (adquirente) poderá manter os empregados (todavia os contratos serão 
considerados novos contratos) 
- O arrematante não sucede obrigações anteriores. Inclusive tributários e trabalhistas. 
(STF- quem compete para dizer se há ou não sucessão de crédito é o juiz da Vara 
falimentar) 
- Formas de venda: 
- Ordinárias: leilão (lances orais e eletrônicos); proposta fechada (envelopes lacrados); 
pregão (função de leilão + proposta fechada) 
- Pregão: 1. propostas fechadas apresentadas (marca data para abrir as 
propostas); 2. seleção das maiores (entre 90% e 100% da maior); 3. leilão 
com as maiores; o lance inicial é automático (maior proponente presente); 4. 
ganha o leilão a maior proposta presencial; 5. maior proponente ausente paga 
eventual diferença ao menor. 
- Extraordinárias: 
- Autorizada pelo juiz (144) 
- Autorizada pela assembléia geral de credores (145) 
- MFO > $ 
- 1ª venda extraordinária; autorizada pelo juiz, a pedido do administrador 
judicial + con. do c.c 
 
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26/10/2018 
 
→Pagamento aos credores 
- I- Restituição de bens (art. 85) 
- II- Créditos prioritários 
- Salários atrasados (151) 
- Devidos aos empregados, na data da decretação da falência, salários que estão 
em aberto 
- Teto de 5 salários mínimos (priorizam os último 3 meses de salário atrasado; 
se passar do teto passa para o quadro geral de credores) 
- Despesas manutenção (150) 
- III- Pedido de restituição de dinheiro (súmula 417, STF) art. 86 
- Bem perdido 
- Contrato de adiantamento de câmbio 
- Consórcio 
- Imposto de renda retido na fonte (IRRF) e INSS (descontado do empregado) 
- A empresa paga o INSS do empregado que paga (desconta do salário do 
empregado) 
- IV- Créditos extraconcursais (84) 
- Não vão concorrer com os concursais 
- Verbas trabalhistas posteriores à decretação da falência 
- Credores da massa 
I- Remuneração do administrador judicial. 
Créditos trabalhistas 
 
 
II- 
III- 
IV- 
V- Tributos 
 
- Ex: Juiz autoriza a continuação do negócio, outras verbas trabalhistas serão aceitas, o 
sujeito está trabalhando para a massa (depois de decretada a falẽncia); o chefe dele é o 
administrador judicial. Ou seja, todas as novas verbas que ele terá direito por estar 
trabalhando para a massa são créditos extraconcursais (quem deve a ele é a massa) 
- Trabalhador que está trabalhando para a massa (prestação de serviço após a 
decretação da falência): quem paga o seu salário são as ​despesas de 
manutenção​. 
- Além do quadro de credores da massa ACIMA, esses trabalhadores podem 
receber no quadro geral de credores (I,V, VI e VII), salários atrasados e 
despesas manutenção 
- V- Créditos concursais (83) 
- Credores do falido 
- Quadro geral de credores 
- EX: Credor trabalhista estava com a demanda aberta e pediu reserva de valor; 
credor de privilégio geral também pede. Juiz deferiu os 2. Juiz mandou pagar 
100% dos créditos trabalhistas, quitou a garantia real, reserva 100.000 (que 
foi o que ele pediu). Credor perde, o dinheiro volta para a conta da massa. 
Quando o juiz deferiu o pedido do credor de privilégio, se não chegar na 
categoria dele (se não tiver dinheiro para quitar a dívida), ele não pode exigir 
a reserva de valor. 
- Credor concorrente: que concorrerá o rateio com credor de outra categoria, pois não 
há dinheiro suficiente 
 
- Cessados os pagamentos (154) 
- Anuncia o fim da falência 
- No prazo de 30 dias, o administrador judicial presta contas (junta documentos, faz a 
petição e presta contas) 
- Autua-se em separado 
- Aviso de 10 dias para impugnações 
- Nesse intervalo o juiz pode pedir diligências para confirmar a 
prestação de contas 
- Vai para o MP 
- Juiz sentencia 
- Se o juiz rejeitar as contas (causa de destituição): reconhecimento de 
que o administrador judicial praticou atos ilícitos contra a massa 
falida. O juiz nomeia novo administrador judicial para terminar o 
serviço. 
 
- Juiz vai fixar as responsabilidades cíveis e já aponta indício 
de responsabilidade criminal 
- Poderá haver bloqueio dos bens do administrador judicial 
- E a sentença já será título executivo contra o administrador 
judicial 
- Se as contas forem aprovadas no prazo de 10 dias, o administrador 
judicial apresenta o relatório final 
- Sentença de encerramento: obriga a publicação do edital 
dizendo que foi encerrada a falência - recurso de apelação. 
- Não é proferida dentro do processo de falência e sim 
nos autos da prestação de contas​. Cabe recurso. 
- Caso tenha havido impugnação ou MP tenha sido contrário: prestadas 
as contas em 30 dias, juiz publica edital (contas prestadas)- prazo de 
10 dias para impugnação depois desse prazo vai para o MP e então 
vai concluso para sentença. Se houver impugnação, contraditório (em 
relação as contas). 
 
__________________________________________________________________________________
31/10/2018 
→Recuperação Judicial (47 ao 74) 
- Finalidade da recuperação judicial: art. 47 
- Superação da crise econômico-financeira 
- Manutenção da unidade produtora 
- Sempre bom o agente manter isso, porque quanto mais unidade produtora, 
maior a produção, melhor a qualidade 
- Emprego dos trabalhadores 
- Se a gente supera a crise, mantém o emprego dos trabalhadores 
- Interesse dos credores 
- Preservação da empresa 
- Função social da empresa 
- É produzir, manter emprego, atender interesse dos credores 
- Estímulo à atividade econômica 
- Pressupostos: art. 48 
- Ser empresário regular (registrado e em atividade) há mais de 2 anos 
- Requisito, tem que estar no currículo do empresário 
- Não ser falido, ou se o for, estarem extintas as obrigações 
- Não ter cometido crime falimentar 
- Não ter obtido outra recuperação judicial a menos de 5 anos 
- Não ter obtido outra recuperação judicial especial há menos de 5 anos 
- ME e EPP 
- Credores alcançados pela recuperação judicial: art. 49 
- Todos os existentes na data do pedido, inclusive não-vencidos 
- Salvo: todos aqueles que, na falência têmdireito à restituição; credores tributários 
(art. 57 e 68) 
- Sugestões de formas de recuperação judicial: art. 50 
- 16 incisos; caput diz “dentre outras formas, além daquelas que estão nos incisos” 
 
- Livre, salvo: 
- Salários atrasados têm que ser pagos até 30 dias 
- Créditos trabalhistas: deverão ser pagos no 1º ano da recuperação 
- Garantia real só pode ser retirada com o consentimento do credor 
- Requisitos da petição inicial: art. 51 
- Petição súplica, onde o devedor empresário narra sua situação de crise (demonstra) e 
ao mesmo tempo clama por uma chance de pagar as dívidas de uma forma diferente 
- Em termos a petição inicial, juiz defere o processamento da recuperação judicial 
- Após o deferimento do processamento, o devedor não pode mais desistir, 
salvo se autorizado pela Assembléia Geral de Credores. 
 
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07/11/2018 
- Efeitos: art. 52 
- Suspensão das ações e execuções 
- Suspensão da prescrição 
- Apresentação de demonstrativos mensais 
- Nomeação do administrador judicial (fiscal) 
- Dispensa de certidão para negociar 
- Impossibilidade de alienação de bens, salvo 
- Edital: 
- 60 dias: apresentação para o plano de recuperação judicial 
- É livre, pode propor o que quiser. Todavia tem 2 regras: 
- Salários atrasados (151) terão que ser pagos até 30 dias 
- Créditos trabalhistas terão que ser pagos no 1º ano 
- Credor com garantia real não a perde, salvo concordância 
- Apresentado o plano, publica-se edital de aviso: 
- 30 dias para objeções; ​basta 1 objeção para que o juiz tenha que 
convocar Assembléia Geral de Credores para deliberar.​ Tem que ser 
realizada até 150 dias do deferimento do processamento 
- Rejeição: convolação em falência 
- Aprovação 
- Alteração e aprovação: durante a assembleia os credores 
podem alterar o plano e aprovar a forma alterada; essa 
conduta tem 2 consequências: o devedor precisa concordar e 
a alteração não pode prejudicar ausentes. 
- Rejeição que aprova: Assembleia Geral de Credores 
(fragmentada). 
- EX: Se a rejeição se der por apenas uma 
categoria, o plano em tese está rejeitado, mas 
observando a categoria que rejeitou, nela, 
mais de ⅓ aprovou e do total mais da metade 
aprovou 
- Trabalhista 
- Garantia real 
- EPP e ME 
 
- Demais 
- Sem objeções 
- Desse edital que dispara prazo de 15 dias para habilitação de crédito 
- Perda do prazo: convolação em falência 
- Apresentado o plano, publica-se edital de aviso: devedor apresentará certidões 
negociações tributárias (57); a lei deverá apresentar parcelamento do crédito 
tributário, para dar chance ao devedor empresário (68); o Juiz homologará o plano de 
recuperação judicial e concederá a recuperação judicial: ​novação 
- Cumpridas: sentença de encerramento 
- Devedor permanecerá 2 anos em recuperação judicial 
- Perde a novação 
- Descumpridas: 
- Dentro dos 2 anos: convolação em falência 
- Após 2 anos, credor decide: 
- Execução 
- Pedido de falência: art. 34, III, g 
- Mantém a novação 
 
→Recuperação judicial especial (70 ao 72) 
- Facultativa para ME e EPP: 
- Para melhorar a situação 
- Não é necessária a apreciação pela Assembleia Geral de credores 
- Plano de recuperação judicial especial já está definido em lei 
- Parcelamento em até 36 vezes (moratória dilatória) 
- Carência de até 180 dias para início pagamentos 
- Correção das parcelas pela SELIC 
- LC 147/14: alterou a lei de falência para ajudar a EPP e ME 
- ou “desconto”, remissória 
- Atinge os mesmo credores da recuperação judicial ordinária 
- Credores 
- Ou “engolir” o plano 
- Ou deliberam pela falência 
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09/11/2018 
→Recuperação extrajudicial (161 a 167) 
- Pressupostos ​do artigo 48 
- Não aliança 
- Tributários 
- Trabalhistas e acidente de trabalho 
- Aqueles que, na falência, tem direito à restituição 
- Isonomia entre credores: 
- Não pode pender recuperação judicial, nem: 
- Ter obtido outra recuperação judicial 
- Ter obtido outra recuperação extrajudicial há menos de 2 anos 
- Não há suspensão 
- Das ações 
 
- Das execuções 
- Prescrição 
- Não impede falência 
- Não pode haver desistência dos credores que assinaram o pedido de recuperação extrajudicial 
- Após distribuído o pedido, consequência: insegurança jurídica 
- Sentença é título executivo judicial 
- Modalidades: 
- Consensual: ​100% dos credores 
- Art. 162 
- Majoritário:​ Se houver assinatura de mais de ⅗ dos credores de cada categoria, o juiz 
homologará 
- Alcança todos os outros credores 
- Totalidade da categoria, ou grupos de credores 
- Obriga a todos, na data do pedido 
- Não atingidos, não são computados 
- Moeda estrangeira: câmbio do dia anterior à assinatura do PRE 
- Só se perde a garantia se o credor consentir 
- Só se perde a variação cambial se o credor consentir 
 
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14/11/2018 
- Pedido do plano de recuperação judicial 
- Pode ser consensual ou majoritário 
- Edital (amplo) 
- Comprovação de envio de correspondência 
- Impugnação credores (30 dias) 
- Alegações: 
- 1. não preenchimento do percentual; 
- Se é majoritária, não tem o ⅗ dos credores de cada categoria 
- 2. art. 94, III; ato temerário 
- Não conceda a recuperação judicial, pois praticou atos de 
falência, não pode pedir PRE 
- 3. falta requisito desta lei; 
- O juiz pode publicar o edital e esperar as partes suscitarem 
isso 
- Pressupostos art. 48, e petição inicial art. 51 
- 4. falta outros requisitos 
- Não há alegação contra o conteúdo do plano, todas as 
questões são antes do conteúdo 
- Vista prazo de 5 dias manifestação devedor 
- 5 dia juiz decide 
- Prática de atos do art. 130 
- Regula a ação revocatória, se houver prática de atos deste art., ​o juiz 
não homologará​ o plano de recuperação judicial 
- Atos praticados com fraude contra a massa falida 
- Outras irregularidades 
 
- Prova de simulação ou vício de representação 
- Não homologará​ (contra o interesse das pessoas que querem o plano) 
- Sem decretar a falência 
- Permite novo pedido, se eliminado o vício 
- Homologa sentença 
- Apelação 
- Arquivamento: plano está lá para ser cumprido 
 
- O PRE: 
- Produz efeitos após sua homologação 
- Pode produzir efeitos anteriores 
- Valor 
- Forma de pagamento 
- O plano de recuperação extrajudicial rejeitado, retorna os créditos ao valor originário 
- Alienação de unidades: autorização judicial 
- O PRE não implica impossibilidade de outras modalidades 
- Não é possível a decretação da falência, nem a convolação em falência 
 
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21/11/2018 
→Disposições finais 
- Art. 190: devedor ou falido 
- Empresário 
- EI 
- EIRELI 
- SE 
- Sócios de responsabilidade ilimitada 
- Art. 191: ampla divulgação 
- Imprensa oficial 
- Jornais de grande circulação 
- Art. 192 
- Ultratividade do decreto lei 7661/45 aos processos iniciados 
- Concordata até o final 
- Falência 
- Se já decretada: até o final 
- Se não decretada: até a decretação 
- Não cabe mais concordata suspensiva (mesmo no DL 7661/45) 
- Concordata anterior não veda recuperação judicial, salvo a especial 
- Se a falência for decretada na vigência da atual, aplica-se 
- Art. 193: não afeta compensações 
- Art. 194: o produto dos títulos em compensação 
- Paga as obrigações 
- Eventual saldo: massa falida 
- Art. 195: revoga-se a concessão das concessionárias de serviços públicos 
- Art. 196: Banco de dados de todos os falidos e em recuperação: juntascomerciais 
 
- Art. 197: aplica-se a lei 11.101/2005 subsidiariamente às intervenções e liquidações 
extrajudiciais. 
- 2 situações- quando o liquidante fala que não pode pedir a liquidação 
- Quando o ativo não for suficiente para quitar ao menos 50% do passivo 
quirografário 
- Se tiver praticado atos de falência 
- Art. 198: quem não pode requerer concordata, também não poderá requerer recuperação 
judicial 
- Art. 199: só as empresas aéreas podem pedir recuperação judicial, mesmo que não possam 
requerer concordata (lei varig) 
- Art. 200: regova-se o decreto lei 7661/45 
 
 
PROVA 
- habilitação de crédito: procedimento 
- art. 7º ao 20 
- órgãos da falência e da recuperação 
- art. 21 ao 46 
- da alienação do ativo ao encerramento da falência 
- art. 140 ao 160 
- 158: extinção das obrigações do falido 
- recuperação judicial 
- ordinária 
- art. 47 ao 69 
- especial 
- art. 70 ao 72 
- recuperação extrajudicial 
- art. 160 ao 167 
- não pode convolar em falência 
- crimes falimentares e disposições penais 
- art. 168 ao 188 
-

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