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ESCOLA SANTA CLARA CURSOS PROFISSIONALIZANTES GLÁUCIA RIBEIRO DA SILVA RELATÓRIO AULA PRÁTICA URINA ROTINA Vespasiano 2019 Urinálise A análise da urina para o diagnóstico de doenças tem sido usada por muitos séculos, sendo um dos procedimentos laboratoriais mais antigos utilizado na prática médica. A amostra de urina pode ser considerada com uma biópsia do trato urinário, obtida sem a necessidade de procedimento invasivo. Seu exame fornece informações importantes, de forma rápida e econômica, seja para o diagnóstico e monitoramento de doenças renais e do trato urinário seja para a detecção de doenças sistêmicas e metabólicas não diretamente relacionadas com o rim. Os conceitos do exame de urina pouco mudaram ao longo dos anos, mas os testes químicos tornaram-se muito mais fáceis de serem realizados com o advento das tiras impregnadas com reagentes. Novas tecnologias permitiram o desenvolvimento de métodos específicos que apresentam resultados rápidos e exatos para a determinação do pH e densidade e a pesquisa de elementos anormais, que fazem parte do protocolo do exame de urina de rotina. Como qualquer outro procedimento laboratorial, o exame de urina necessita ser cuidadosamente realizado e apropriadamente controlado, utilizando procedimentos padronizados de coleta armazenamento e análise. O exame contém as fases analíticas Análise física: A análise física compreende a observação do aspecto, da cor, da densidade e ocasionalmente, do odor. Análise Química: Avalia as propriedades químicas da urina, identificando a ausência ou presença de determinadas substâncias. Análise microscópica (sedimento): tem a finalidade de detectar e, eventualmente, quantificar alguns elementos figurados presentes na urina. Objetivo: Realização do exame de urina rotina Materiais Amostra biológica urina Tubo de ensaio Fita reativa Béquer Centrifuga Lamina Microscópio Pipeta de Pasteur Desenvolvimento Para uma análise representativa e confiável é importante a obtenção e preparação adequada da amostra de urina. O exame físico consistiu na obtenção de um volume significativo de amostra e análise visual do seu aspecto e cor. Onde foi identificado a cor amarela e seu aspecto límpido. A análise química foi executada através do uso de tiras reagentes. Foram utilizadas tiras-teste, a primeira fita reativa estava vencida desde o mês 06/2008, laboratório uriquest. A segunda estava dentro do prazo de validade 09/2021, laboratório Biocon. Nas duas fitas foram observadas reações químicas de mudança de cor, seguindo as instruções, para a determinação de dez parâmetros na urina: Densidade, uribilinogênio, glicose, corpos cetônicos, bilirrubina, proteína, nitrito, pH, hemoglobina, leucócitos. Após os exames físico e químico as amostras foram homogeneizadas e submetidas à análise do sedimento urinário, os tubos foram identificados de acordo com a alíquota que seria analisada, onde analisamos a amostra de urina 16, cada amostra foi transferida ao tubo e levada a centrifuga a 1.500 RPM, durante 5 minutos. O sobrenadante foi desprezado no béquer, restando o sedimento, que foi ressuspenso por leves batidas ao fundo do tubo. (Viramos o tubo diretamente sobre a lâmina e homogeneizamos com o próprio tubo, podendo ser feito o mesmo procedimento com a pipeta Pasteur). Inicialmente, o sedimento urinário foi analisado ao microscópio com objetiva de 10x para obtenção do foco, onde foi finalizada com a objetiva de 40x. Resultados da análise Fase física (observação) Cor: Amarela Aspecto: Límpida Fase Química / Fita Reativa ( análise) Fita reativa fora do prazo de validade Fita reativa dentro do prazo de validade Densidade: 1.010 1.030 pH: 6,0 6,0 Glicose: ++++ Ausente Cetonas: Ausente Ausente Uribilinogênio: +++ Ausente Hemoglobina: Ausente Ausente Bilirrubina: +++ Ausente Proteína: Ausente Ausente Leucócitos: + Ausente Nitrito: Ausente Ausente Fase microscópica Piócitos: 5 pares por campo Epitélio : 5 a 10 por campo Hemácias: Ausente Cristais: Presente/ácido úrico Cilindros: Presente Muco: Ausente Flora: Aumentado CONCLUSÃO As atividades praticadas durante a aula em Urinálise permitiram uma melhor compreensão dos fundamentos teóricos na medida em que estabeleceram as relações lógicas da observação. O exame de urina é, sem dúvida, um dos meios mais precisos de avaliação da função renal e outras patologias e disfunções metabólicas, como também indolor, resultado rápido e baixo custo. E para isso, a utilização de técnicas sensíveis especificas e o fator preponderante para o bom desenvolvimento da análise. Referências POPGEORGIEV, G. Manual Completo para Urinanálises.1° ed.1971. Hamus. São Paulo. Labtest.Infotec_tira_de_Urina.Disponívelem<https://labtest.com.br/wpcontent/uploads/2016 /09/Infotec_Tira_de_Urina.pdf/acesso em: 05 de setembro de 2019