Buscar

relatorio-estagio-engenharia-civil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
Leila Angélica de Mattia 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO I 
 
 
 
ENGENHARIA CIVIL 
2013/02 
 
 
 
Professoras orientadoras: 
Débora Felten 
Janaína Bedin 
Karina Sanderson 
Ligia Eleodora Francovig Rachid 
Maria Vânia Peres 
Thalyta Mayara Basso 
 
 
 
 
Cascavel – PR 
2013 
Janaina
Realce
2 
 
SUMÁRIO 
 
 
1.INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3 
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................................... 5 
2.1 TERRAPLENAGEM ...................................................................................................... 5 
2.2 LOCAÇÃO DA OBRA .................................................................................................. 8 
2.3 EXECUÇÃO DE ESTACA ESCAVADA ...................................................................... 9 
2.4 EXECUÇÃO DE VIGAS BALDRAME ..................................................................... 12 
 2.4.1 Execução das fôrmas .......................................................................................... 12 
 2.4.2 Colocação da Armadura ...................................................................................... 13 
 2.4.3 Execução da concretagem das vigas .................................................................... 14 
2.4.4 Impermeabilização das Vigas .............................................................................. 16 
2.5 MONTAGEM DE ESTRUTURA METÁLICA DE COBERTURA............................ 17 
2.6 EXECUÇÃO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO EM BLOCO CERÂMICO ............ 23 
2.7 INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÃO DE ESGOTO INDUSTRIAL ............................. 26 
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 31 
4.REFEFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 32 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
A realização deste estágio foi na Cooperativa Agroindustrial Consolata – Copacol, 
com sede em Cafelândia. Com mais de 4,8 mil associados e mais de 7,2 mil colaboradores, 
a Cooperativa abate hoje 340 mil aves e mais de 30 toneladas de tilápia ao dia, além de 
proporcionar a seus associados e colaboradores qualidade de vida e crescimento 
profissional. 
Ao longo de sua história, a Cooperativa vem ampliando seus negócios em busca da 
sustentabilidade. A empresa conta desde 2009 com o seu Propósito Estratégico chamado 
G.P.S. 2.5.25. Nele a Copacol traçou metas de crescimento em cinco anos, considerando 
três pontos centrais: Geração de Receitas, com meta de alcançar R$ 2 bilhões em 
faturamento; Produtividade, com meta de obter a rentabilidade de 5%; e Sustentabilidade, 
com meta de capacitar e treinar 25 mil participantes em programas de desenvolvimento. 
Com o objetivo traçado, a Copacol vem, diariamente ampliando seu mix de 
atividades e produtos. Dentre seus principais projetos, a Cooperativa colocou em atividade 
em agosto de 2013 a obra do Incubatório de Pintainhos, localizada na cidade de Goioerê, 
Paraná, o Incubatório terá capacidade para produzir mais de 14 milhões de pintainhos por 
mês, esta obra serviu como base para a realização deste relatório de estágio. 
As atividades desenvolvidas durante o período de estágio foram as seguintes: 
acompanhamento da execução de terraplenagem, da locação da obra, da execução de 
estacas escavas, da execução de vigas baldrame, da montagem de estrutura metálica da 
cobertura, da execução da alvenaria, de tubulação de esgoto industrial. As obras realizadas 
no Incubatório serão: guarita, rodolúvios, Sistema de tratamento de efluentes, cabine de 
entrada de energia e base para reservatório metálico. 
O responsável e líder do projeto é o engenheiro civil Marcelo Rodrigues, que 
desempenhou também a função de supervisor de estágio. A Figura 1 mostra o organograma 
do setor de engenharia e projetos da Cooperativa Agroindustrial Consolata, ele representa a 
estrutura funcional do departamento. 
4 
 
Figura 1 – Organograma do Setor de Engenharia e Projetos da Copacol 
 
No topo do organograma estão o supervisor e o encarregado pelo setor, ambos 
possuem as mesmas funções que é de supervisionar e coordenar equipe de engenharia e 
projetos para que a mesma tenha condições de sustentar o crescimento da Copacol previsto 
em seu planejamento estratégico através dos serviços de engenharia (civil, mecânica, 
elétrica e automação), gerenciamento de projetos e gestão de investimentos. 
Abaixo dos cargos anteriores seguem os cargos subordinados de secretária, 
estagiário, analista de gestão de projetos e desenhista. O analista de projetos tem a missão 
de orientar e dar suporte aos líderes de projetos permitindo-os desenvolver seus projetos de 
maneira mais eficiente e eficaz, exercendo as funções de: suporte administrativo, 
construção e divulgação de métodos e padrões, treinamento e acompanhamento dos líderes 
de projetos no desempenho de suas atividades. O desenhista tem como função executar 
tarefas voltadas a elaboração de desenhos referentes a obras, dispositivos, equipamentos, 
instalações e produtos, utilizando instrumentos apropriados e baseando-se em 
especificações técnicas, para estabelecer as características dos referidos projetos e as bases 
de sua execução. A secretária tem a função de dar suporte a todo departamento e o 
estagiário auxilia na realização de tarefas requeridas pelos engenheiros do setor e no 
acompanhamento e controle de obras. 
5 
 
E abaixo destes, estão os engenheiros civis, mecânicos, eletricistas, de automação, 
arquiteto e técnicos de obras. 
Todos os cargos citados acima tem a missão de elaborar, executar e orientar 
projetos de engenharia, preparando especificações, desenhos, técnicas de execução, 
recursos necessários e outros requisitos, para possibilitar a construção, montagem, 
funcionamento, manutenção e reparo de instalações e equipamentos. 
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
 Durante o período de estágio as atividades desenvolvidas foram: o 
acompanhamento da execução de terraplenagem, da locação da obra, de estacas escavadas 
da execução de vigas baldrame, da montagem de estrutura metálica da cobertura, execução 
de alvenaria e instalação de tubulação de esgoto industrial. 
As atividades posteriormente citadas serão descritas de acordo como a literatura as 
caracteriza, como foram realizadas na obra e serão então comparadas com a teoria e a 
prática para análise dos resultados, se estes estão ou não de acordo com o que dever ser 
seguido. 
2.1 TERRAPLENAGEM 
 
A primeira atividade acompanhada foi a realização da terraplenagem. 
Azeredo (1997) considera terraplenagem como: 
 
Obra de terra que tem por fim modificar o relevo natural de um terreno e que 
consiste em 3 etapas distintas, ou seja, escavação, transporte e aterro. A 
terraplenagem aplicada em preparo do terreno para edificações, geralmente de 
pequeno vulto, comparada com a aplicada em estradas, barragens, etc. Adota-se 
a expressão movimento de terra explicitamente na área de construção de 
edifícios, onde a preocupação maior é a saída e entrada de terra no canteiro, 
deixando em segundo plano como é feita a escavação, carregamento, caminho 
seguido para o aterro ou escavação. Movimento de terra é a parte da 
terraplanagem que se dedica ao transporte, ou seja, entrada ou saída de terra do 
canteiro de obras. 
 
 A empresa responsável pela terraplenagem, primeiramente definiu os locais onde 
deveriam ser feitos os cortes eo aterro no terreno sempre utilizando um pontalete de 
madeira para identificar a atividade a ser realizada e também a espessura da camada a ser 
6 
 
escavada ou aterrada. Feito isso, a empresa começou o processo de corte das áreas 
demarcadas, com o auxílio de máquina retroescavadeira. 
A empresa transportou o solo escavado para os locais que necessitavam de aterro, 
obtendo assim um bom aproveitamento do material dentro do próprio canteiro de obra. O 
transporte de terra foi feito com o auxílio de um caminhão caçamba. 
Após a movimentação de terra, executou-se então a compactação do solo, sendo 
esta mecanizada e sempre em camadas entre 40 e 50 centímetros até atingir a cota zero, 
esta, estabelecida nos pontaletes. Para a compactação do solo utilizou-se o rolo pé de 
carneiro. 
Concluídos estes três passos citados anteriormente, corte e aterro, transporte e 
compactação do solo, obteve-se então a execução da terraplenagem. 
A estagiária acompanhou toda a execução da terraplanagem, procurando sempre 
fiscalizar se o trabalho estava sendo executado adequadamente, e se as cotas estabelecidas 
estavam sendo seguidas. O mesmo realizou a anotação de todas as atividades observadas e 
passou-as para o líder do projeto, para que o mesmo pudesse avaliar o serviço e realizar o 
relatório de andamento e controle da obra. 
De acordo com a teoria, a terraplenagem foi executada de forma adequada, 
seguindo todas as etapas descritas por Azeredo (1997). O serviço executado pela empresa, 
foi avaliado como de boa qualidade pelo líder do projeto, como mostra o Anexo A. 
As Figuras 2 e 3 mostram a execução da terraplenagem, tanto para a construção do 
barracão principal do incubatório como do pátio ao entorno do mesmo. 
 
7 
 
 
Figura 2 – Execução da Terraplenagem 
Figura 3 – Execução da Terraplenagem 
8 
 
2.2 LOCAÇÃO DA OBRA 
 
 
 A locação da obra foi observada em outra etapa, sendo esta a locação da guarita do 
incubatório. Para esta foi utilizada a locação do tipo tábua corrida ou tabeira. 
 Conforme Azeredo (1997), a obra deverá ser locada com rigor, observando-se o 
projeto quanto à planimetria e à altimetria. A locação será executada após observação da 
planta de fundação e utilizando-se quadros com piquetes e tábuas niveladas (“tabela”, 
“curral”) e fixados para resistirem a tensão dos fios sem oscilação e sem sair da posição 
correta. A locação será por eixos ou face de parede e centro das estacas. 
 Primeiramente, com o auxílio da planta de locação da guarita, cotada, fez-se a 
locação das estacas da obra por meio de tábuas de aproximadamente 1’’ de espessura e 
pontaletes de 3’’ x 3’’. As tábuas foram colocadas seguindo o projeto, sempre conferindo 
nivelamento, ortogonalidade e prumo. Depois de terminada a colocação das tábuas e já 
pregadas, foram sendo esticadas as linhas duas a duas. Após isso, foi realizada também a 
locação das fundações seguidas da colocação das fôrmas das mesmas. 
 Nesta fase a estagiária apenas acompanhou a execução da locação, auxiliando na 
conferência da ortogonalidade, nivelamento e prumo e observando o serviço. 
 Após as observações concluiu-se que a locação da obra foi realizada em 
conformidade com os conceitos de locação de Azeredo (1997), observou-se sempre o 
nivelamento das tábuas e das linhas, garantindo desta forma, uma perfeita locação. A 
locação por tábua corrida é geralmente utilizada em obras de maior dimensão, portanto 
tratando-se da guarita, poderia ter sido utilizada a locação por cavaletes, que é utilizada 
para obras menores, porém como pode ser observado na Figura 4, por existir a locação da 
fundação, a locação por tábua corrida foi mais aconselhável pois é uma locação que 
permite melhor precisão já que as tábuas percorrem todo o entorno da obra, e as linhas são 
colocadas nelas, e no caso da colocação das fôrmas da fundação, como as linhas são todas 
travadas nas tábuas, o risco de deslocamento das linhas niveladas é minorado. 
9 
 
 
Figura 4 – Locação da Obra da Guarita 
 
2.3 EXECUÇÃO DE ESTACA ESCAVADA 
 
 A fundação executada nesta obra foi do tipo estaca escavada com trado mecânico. 
“Estacas Escavadas são perfuradas mecanicamente e moldadas no local após a escavação 
do solo. Os diâmetros de perfuração variam de 25 cm a 150 cm e a profundidade pode 
chegar a 25,00m, podendo ser utilizadas como tubulões a céu aberto, a partir do diâmetro 
de 70 cm” (GEOESP, 2013). 
Na obra, foram executadas 21 estacas com o auxílio da máquina perfuratriz, estas 
possuíam diâmetros de 40 centímetros e profundidade de 10 metros, foram utilizadas na 
fundação de uma base de um reservatório de água metálico com capacidade para 300.000 
litros. 
A perfuratriz foi operada por um funcionário capacitado, devidamente assegurado 
com equipamentos de proteção, como capacetes, luvas e protetor auricular. O operador 
possuía um ajudante que auxiliava na conferência da profundidade da estaca e também na 
conferência e execução da umidade do solo para escavação. 
10 
 
As estacas foram executadas metro a metro até a profundidade desejada de 10 
metros. As Figuras 5 e 6 mostram a execução das estacas escavadas com a utilização de 
trado mecânico, para a realização da base do reservatório metálico de capacidade de 
300.000 litros. 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Execução de Estaca Escavada com Trado Mecânico 
 
 
 
11 
 
 
 Figura 6 – Execução de Estaca Escavada com Trado Mecânico 
 
Como é possível observar na Figura 7, a armadura para execução da concretagem já 
se encontrava no local, e próximo as estacas, facilitando assim sua colocação. 
Todas estas atividades foram acompanhadas e fiscalizadas pela estagiária da obra, 
procurando sempre conferir a profundidade, a qualidade do serviço e se a técnica utilizada 
estava em conformidade com a teoria. 
Após as observações e acompanhamento, pôde-se perceber que a execução das 
estacas foram feitas exatamente como diz a teoria, com diâmetros entre 25 e 150 
centímetros e profundidade inferior a 25 metros, vale ressaltar que o local da fundação 
estava devidamente sinalizado e locado evitando assim futuros acidentes. O serviço foi 
qualificado como de ótima qualidade. 
 
 
 
12 
 
 
Figura 7 – Armadura para fundação 
 
2.4 EXECUÇÃO DE VIGAS BALDRAME 
 
O baldrame é o tipo mais comum de fundação. Constitui-se de uma viga, que 
pode ser de alvenaria, de concreto simples ou armado construída diretamente no 
solo, dentro de uma pequena vala. É mais empregada em casos de cargas leves 
como residência construídas sobre solo firme. O alicerce é a base que sustenta a 
casa, dá solidez e transmite para o terreno toda carga (peso) da casa (paredes, 
lajes, telhados, etc.). Um alicerce bem feito evita o surgimento de trincas nas 
paredes, evita o surgimento de umidade na parte de baixo das paredes 
(COMÉRCIO FK, 2013). 
 
2.4.1 Execução das fôrmas 
 
 
As fôrmas das vigas são constituídas por painéis de fundo e painéis 
das faces firmemente travadas por gravata, mãos-francesas e sarrafos de 
pressão. Devemos certificar se as formas tem as amarrações, escoramentos e 
contraventamentos suficientes para não sofrerem deslocamento ou deformações 
durante o lançamento do concreto. E verificarmos se as distâncias entre 
eixos (para o sistema convencional) são as seguintes:- para as gravatas : 0,50, 
0,60 a 0,80m,para caibros horizontais das lajes : 0,50 m, entre mestras ou até 
apoio nas vigas : 1,00 a 1,20m, entre pontaletes das vigas e mestras das lajes : 
1,00m (CONSTRUÇÃO CIVIL, 2013). 
 
 O primeiro passo da execução das vigas foia escavação das valas para a colocação 
das fôrmas e a confecção e instalação das mesmas, como mostra a Figura 8. As fôrmas 
13 
 
foram confeccionadas com chapas compensadas plastificadas e as mesmas foram 
devidamente travadas com o auxílio de sarrafos. 
 Após serem colocadas nas valas, apiloou-se o solo e espalhou-se um lastro de brita 
no fundo das fôrmas para melhor aderência do concreto, como mostra a Figura 8. 
 
Figura 8 – Execução das fôrmas 
2.4.2 Colocação da Armadura 
 
 Fusco (2002) faz as seguintes afirmações a respeito da armadura: 
 
A armadura do concreto com barras de aço, malhas de aço, telas ou malhas de 
arame tem por finalidades vários objetivos, dentro eles podemos citar: 
Absorver os esforços de tração em peças estruturais solicitadas à flexão e à 
tração. As armaduras, portanto têm por função contribuir para a capacidade 
resistente ou para a estabilidade da estrutura; Reduzir as fissuras do concreto ou 
permanece-las na ordem de grandeza de capilares. Valores máximos para 
aberturas de fissuras: em ambientes seco 0,3mm e em ambiente úmido 0,2mm; 
Limitar a abertura das fissuras devido a estados de tensão produzidos por efeitos 
de coação, tais como o impedimento à deformação, no caso de variação de 
temperatura, de retração de estruturas hiperestáticas, etc; Aumentar a capacidade 
resistente do concreto à compressão ( por exemplo, no caso de pilares) ou a 
segurança de peças comprimidas esbeltas contra a flambagem, evitando ainda o 
aparecimento de grandes fissuras ou o colapso devido à ação simultânea de 
14 
 
momentos fletores; Evitar que o cobrimento de concreto das armaduras 
principais se rompa devido à tensões de aderência ou em caso de incêndio. 
 
 Após a execução das fôrmas, realizou-se então a colocação da armadura de cada 
viga, a armadura já cortada e dobrada na obra, como mostra a Figura 9. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 – Colocação da Armadura 
 
2.4.3 Execução da concretagem das vigas 
 
“A concretagem é a etapa final de um ciclo de execução da estrutura e, embora seja a de 
menor duração, necessita de um planejamento que considere os diversos fatores que 
interferem na produção, visando melhor aproveitamento de recursos. Basicamente, as 
etapas da concretagem podem ser resumidas em: transporte, lançamento, adensamento, 
nivelamento, acabamento superficial e cura” (COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO, 
2013). 
 Posteriormente ao término da colocação das armaduras das fôrmas, fez-se então a 
concretagem das vigas, esta foi feita manualmente pelos auxiliares de produção. 
15 
 
 Como as vigas estavam localizadas em um local de difícil acesso a caminhões de 
concreto, o concreto era despejado em pás carregadeiras e transportado próximo ao local 
de concretagem, desta forma, cada operário utilizando um recipiente metálico, enchia-o de 
concreto e despejava o mesmo nas fôrmas. Vale ressaltar que a concretagem foi realizada 
com o auxílio de vibrador de imersão, não ultrapassando o limite de imersão de 5 segundos 
e sempre tendo cuidado com a armadura. 
 As Figuras 10 e 11 apresentam o processo de concretagem e adensamento do 
concreto por meio de vibrador de imersão. 
 
 
Figura 10 – Concretagem das Vigas 
 
 
16 
 
 
Figura 11 – Adensamento do concreto por vibrador de imersão 
 
2.4.4 Impermeabilização das Vigas 
 
 Abrenhosa (2013) comenta sobre o objetivo da impermeabilização: 
“Criar uma barreira impermeável sobre a viga baldrame (alicerce) e sobre o reboco interno 
e externo evitando a chamada umidade de pé de parede. Esta umidade desplaca a tinta e 
ainda geram os fungos e mofos que causam alergias e bronquites.” 
 Depois de concluída a concretagem e após o adensamento e cura, fez-se então a 
impermeabilização das faces das vigas com uso de impermeabilizante á base de manta 
asfáltica. 
“Após a desforma da viga de concreto, aplique a massa impermeável sobre face de cima da 
viga baldrame, descendo 15 cm nas laterais. Esta massa deve ter 1,5 cm de espessura”. 
(ABRENHOSA, 2013) 
 Esta fase, importante da obra, foi observada criticamente e fiscalizada pela 
estagiária. A estagiária acompanhou todos os passos da obra e identificou algumas falhas 
no processo de impermeabilização. Como visto em sala de aula, a impermeabilização deve 
ser feita em toda face superior da viga e aproximadamente 15 centímetros abaixo desta 
face, fato este que não ocorreu na obra. As vigas foram impermeabilizadas, porém somente 
17 
 
em sua face superior, as laterais não foram impermeabilizadas, o que facilita a subida de 
umidade à face da viga prejudicando assim a sua utilização e acaba não viabilizando a 
parte impermeabilizada superior, já que a umidade chegará a superfície da mesma maneira. 
 A partir desta colocação, chegou-se a conclusão de que as vigas foram executadas 
conforme a teoria, porém, em partes, deixando assim a desejar quanto a qualidade do 
serviço. A Figura 12 mostra as vigas já concluídas e impermeabilizadas. 
 
Figura 12 – Viga Baldrame concluída 
2.5 MONTAGEM DE ESTRUTURA METÁLICA DE COBERTURA 
 
A cobertura metálica é composta por: telhas (elemento de vedação que isola e 
protege o ambiente interno da edificação da ação de intempéries como sol, 
chuva, vento, etc.), terças (estrutura secundária), vigas ou pórticos de cobertura 
(estrutura primária), calhas e tubos condutores de águas pluviais, 
complementados por rufos e arremates para garantir a estanqueidade. A 
cobertura pode ainda ser dotada também de acessórios tais como: lanternins, 
ventiladores e exaustores, para auxiliar na iluminação e ventilação interna da 
edificação (NPE ENGENHARIA E PROJETOS; 2013). 
 
Na obra a empresa contratada para a execução do serviço fabricou as peças 
metálicas na sua própria indústria e após a fabricação, as peças foram transportadas para o 
18 
 
local que deveriam ser montadas e utilizadas, portanto as peças já chegam prontas na obra 
tendo apenas que serem montadas para formação da cobertura. 
As peças são todas soldadas também na própria indústria e foram apenas 
parafusadas na obra, não sendo muito comum a realização de soldas no local da montagem, 
exceto em situações que não exista outra solução. 
Segundo Quiñones (2006): 
Uma boa montagem requer um bom planejamento de montagem, e para que 
entendamos esse planejamento, deve-se proceder a estudos de viabilidade para a 
escolha e definição do melhor processo, considerando para isso: acesso a obra, 
condições topográficas locais, canteiro, prazo, soluções viáveis e econômicas e 
equipamentos disponíveis e que devem ser usados. A definição do melhor 
processo se dará principalmente pela magnitude da obra, considerando-se as 
estruturas como leves, médias ou pesadas. 
 
A primeira fase para montagem da cobertura metálica foi a montagem das tesouras. 
Quiñones (2006) considera que as tesouras são as vigas principais da estrutura, recebem as 
cargas devidas ao material de cobrimento, peso próprio das terças, vento, e eventuais 
sobrecargas suspensas. 
As tesouras foram transportadas da fábrica em seis peças separadas 
individualmente, para que, como já foi explicado, sejam montadas na obra e também para 
facilitar o transporte. Estas peças foram parafusadas umas nas outras de três em três peças 
para consequentemente serem içadas com o auxílio de um caminhão muck e então 
montarem a estrutura de cobertura. 
 Este içamento foi realizado de meia em meia tesoura, ou seja, a cada três peças 
unidas forma-se uma meia tesoura, e essa meia tesoura é içada para a cobertura, tendo-se 
então a cada duas meia tesoura, uma tesoura completa, sendo estas fixadasumas nas outras 
e fixadas também nos pilares, ressaltando que os pilares já possuíam os chumbadores nos 
quais as tesouras são fixadas e cuidando sempre na verificação do alinhamento das peças. 
Conforme Quiñones (2006) a distância entre as tesouras é dada pelo espaçamento 
entre colunas, que dependem da função a que se destina o galpão. 
Nesta obra as tesouras foram montadas entre vãos de cinco metros como apresenta 
a Figura 13. A Figura 14 mostra o término do içamento e da montagem das tesouras. 
19 
 
Figura 13 – Içamento das tesouras para a cobertura 
Figura 14 – Conclusão do içamento e montagem das tesouras 
20 
 
Após a conclusão da montagem das tesouras, fez-então a colocação das terças. As 
terças foram içadas logo após as tesouras, sendo aquelas colocadas perpendicularmente a 
estas, como apresentado na Figura 15. 
Enquanto uma equipe ia terminando a montagem das tesouras e das terças, outra 
equipe ia realizando o aperto final dos parafusos nas peças. 
 Quiñones (2006) ao tratar sobre terças afirma: 
Já as terças, são colocadas na cobertura e estão situadas entre vigas principais e 
secundárias de pórticos ou tesouras, também com finalidade de suportar as 
chapas de cobertura. Nas terças, além da solicitação de flexão dupla já vista, há 
necessidade de verificação também na flexão simples, devido às cargas 
acidentais, como, chuva, poeira, pessoas na cobertura. 
 
 
Figura 15 – Término da montagem das terças sobre as tesouras 
 
 Após a montagem das terças foram colocados os contraventamentos, os 
agulhamentos (tirantes), e colocadas as vigas de travamento ou também conhecidas como 
vigas de rigidez, conforme Figura 16. A equipe responsável pela montagem, realizou a 
21 
 
colocação das partes citadas anteriormente simultaneamente umas as outras obtendo assim 
maior agilidade e produtividade no processo. 
Conforme Bellei (2000) : 
Os contraventamentos são essenciais para as estruturas metálicas, sejam elas de 
pequeno, médio ou grande porte. Eles são responsáveis pela rigidez do 
prédio/edifício metálico, devido às ações de ventos e aos esforços que a estrutura 
recebe dos elementos que a compões, incluindo sobrecargas. Também têm a 
finalidade de garantir estabilidade do conjunto durante a fase de montagem e 
obviamente durante sua vida útil. 
 
 
Figura 16 – Término de colocação dos contraventamentos, tirantes e vigas de travamento 
 
A etapa final da execução da cobertura foi a colocação das telhas, que nesta obra 
eram do tipo isotelha, telha esta que apresenta isolamento térmico com Pu (poliuretano), as 
telhas foram içadas com auxílio de guindaste e foram simplesmente encaixadas umas nas 
outras. Nesta obra utilizou-se três tamanhos de telhas diferentes para atender os vãos da 
cobertura, sendo três telhas para cada meia tesoura. 
A Figura 17 mostra parte da cobertura já finalizada. 
TERÇAS 
 
AGULHAMENTO 
CONTRAVENTAMENTO 
TESOURA 
VIGA DE TRAVAMENTO 
22 
 
 
Figura 17- Finalização de parte da cobertura da estrutura metálica 
 
Finalizando a cobertura, entre uma telha e outra foi colocado fita de vedação, 
garantindo assim que não ocorra infiltração de água pela cobertura, posteriormente foi 
realizada a colocação das cumeeiras já prontas e pré-pintadas, estas foram fixadas nas 
telhas com parafuso autobrocante. Não foram utilizadas calhas nesta parte da obra, sendo 
estas substituídas por acabamentos do tipo multidobra, os quais ainda não haviam sido 
instalados na obra. 
Nesta fase da obra a estagiária acompanhou todo o processo executivo, desde a 
montagem das tesouras até a colocação das telhas, sempre conferindo o projeto da 
cobertura, fotografando semanalmente o desenvolvimento da obra e supervisionando se o 
fornecedor estava ou não atendendo as datas previstas em seu cronograma. 
Por meio das observações realizadas e das citações das teorias pesquisadas, que 
dizem que os métodos de montagem variam de acordo com a obra, conclui-se que o 
processo executivo está de acordo com o que diz a teoria e que as peças montadas na obra 
seguem as solicitações de projeto. O único problema em relação a montagem da estrutura 
23 
 
foi o não cumprimento dos prazos estabelecidos pelo fornecedor da estrutura metálica de 
cobertura, houve alguns atrasos no cronograma o que acabou prejudicando o andamento de 
todo o restante da obra, já que outras atividades necessitavam da parte coberta para serem 
realizadas. 
2.6 EXECUÇÃO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO EM BLOCO CERÂMICO 
 
Thomaz et al. (2009) considera alvenaria de vedação como sendo: “Parede 
constituída pelo assentamento de tijolos maciços ou blocos vazados com argamassa, com a 
função de suportar apenas seu peso próprio e cargas de ocupação como armários, 
prateleiras ,redes de dormir, etc” 
Segundo Thomaz et al. (2009); “Os blocos cerâmicos utilizados na execução das 
alvenarias de vedação, com ou sem revestimentos, devem atender à norma NBR 15270-1, a 
qual, além de definir termos, fixa os requisitos dimensionais, físicos e mecânicos exigíveis 
no recebimento”. 
Na execução da alvenaria de vedação na obra, foram utilizados blocos cerâmicos de 
seis furos segundo dimensões especificadas na norma que são: largura 11,5 centímetros, 
altura de 14 centímetros e comprimento de 24 centímetros. Estes blocos foram assentados 
sobre a viga baldrame com argamassa de assentamento mista de cimento e cal hidratada 
preparada na obra, o traço utilizado foi de sete padiolas de areia para um saco de cimento e 
quatro baldes de água, traço este definido pelo engenheiro responsável de execução da 
obra. 
O assentamento dos blocos foi feito com colher de pedreiro como mostra a Figura 
18. 
24 
 
 
Figura 18 – Assentamento dos blocos cerâmicos 
 
Os blocos foram assentados de maneira escalonada, a partir da fiada mestre, sempre 
com conferência de nível e prumo a cada três fiadas executadas. Para marcação da cota de 
cada fiada foram utilizadas linhas bem esticadas, garantindo a altura da fiada e o prumo da 
parede. 
Após o assentamento dos blocos, deu-se inicio ao lançamento do chapisco nas 
paredes, o traço utilizado foi de 1:3. O chapisco foi lançado na estrutura com o auxilio de 
trolha (colher de pedreiro). 
Posteriormente foi executado o emboço a fim de corrigir pequenas irregularidades, 
com argamassa preparada na obra, e após o lançamento da argamassa sarrafeou-se a parede 
com o auxílio de régua metálica como mostra a Figura 19. 
 
25 
 
 
Figura 19 – Lançamento do chapisco e emboço nas paredes 
 
A estagiária acompanhou a execução da alvenaria somente até a fase de lançamento 
do emboço, a fase de acabamento da alvenaria será feita em outra etapa da obra. A 
estagiária acompanhou a execução desta tarefa em diferentes partes da obra sempre 
conferindo prumo e nível, acompanhando a execução da argamassa e conferência dos 
traços utilizados. 
De acordo com a teoria e com os conhecimentos obtidos em sala de aula, relatou-se 
que o processo de assentamento e lançamento do chapisco e emboço estão em 
conformidade com os conceitos teóricos e que os materiais utilizados atenderam as 
especificações normatizadas. 
 
 
 
 
26 
 
2.7 INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÃO DE ESGOTO INDUSTRIAL 
 
Segundo o manual de obras de saneamento da Sanepar (2012): “O tipo de tubo a ser 
utilizado deve ser o definido em projeto. Na execução dos serviços devem ser observadas, 
além destas especificações, as instruções dos fabricantes, as normas da ABNT e outras 
aplicáveis”. 
O tubo utilizado para execução desta tubulação foi o de PVC – diâmetro 100 e 150 
milímetros. 
 A Sanepar (2012): faz asseguintes considerações a respeito do assentamento de 
tubos: 
O assentamento da tubulação deve seguir paralelamente a abertura da vala. No 
caso de esgotos, deve ser executado no sentido de jusante para montante, com a 
bolsa voltada para montante. Sempre que o trabalho for interrompido, tanto 
durante o período de trabalho, como no final de cada jornada diária, o último 
tubo assentado deve ser tamponado, a fim de evitar a entrada de elementos 
estranhos. O fundo da vala deve ser uniformizado a fim de que a tubulação se 
assente em todo o seu comprimento, observando-se inclusive o espaço para as 
bolsas. A descida dos tubos na vala deve ser feita manualmente ou 
mecanicamente em função do tipo do material e do seu diâmetro, sempre com 
muito cuidado, estando os mesmos limpos, desimpedidos internamente e sem 
defeitos. Cuidado especial deve ser tomado com as partes que a ser conectadas 
(ponta, bolsa, flanges, etc.) contra possíveis danos. 
 
 
A execução da tubulação na obra foi iniciada com a abertura das valas com a 
máquina retroescavadeira como mostra a Figura 20. A profundidade das valas foi realizada 
seguindo o projeto, variando conforme a inclinação, começando com um metro e seguindo 
com inclinação de um por cento. 
 
 
 
27 
 
Figura 20 – Abertura das valas para o assentamento dos tubos 
 
Após a execução das valas, foi feita a compactação do fundo das valas a fim de 
regularizar a superfície para o perfeito assentamento dos tubos, considerando neste caso as 
declividades também fornecidas em projeto. 
A etapa seguinte foi o assentamento dos tubos nas valas, a Figura 21 mostra os 
tubos sendo retirados das valas pois ocorreu erro de projeto, as posições foram corrigidas e 
os tubos foram reassentados estando então em conformidade com o projeto. Após a 
execução do assentamento foram instalados os conectores nos tubos para fazerem a descida 
do líquido dos ralos para a tubulação. 
28 
 
Figura 21 – Retirada dos tubos das valas devido a problemas de projeto 
 
Feito isso, aterrou-se os tubos novamente e compactou-se novamente o solo com 
auxílio do sapo mecânico, já preparando o solo para o recebimento do piso. 
As Figura 22 e 23 apresentam a tubulação já executada. 
29 
 
Figura 22 – Término da execução da tubulação 
 
 
Figura 23 – Término da execução da tubulação 
30 
 
Nesta fase da obra e na parte final do relatório, a estagiária apenas acompanhou 
toda a execução da instalação da tubulação, sempre fotografando e realizando observações 
importantes, como foi o caso de falta de sinalização ao entorno da execução do serviço e a 
falta de cuidados com a segurança na execução do mesmo por parte dos operários. 
A instalação foi feita segundo as especificações da teoria porém como já citado 
anteriormente, faltaram cuidados com a segurança no trabalho, os funcionários não fizeram 
uso de equipamentos adequados e nem realizaram sinalização de que existiam valas nos 
lugares determinados da obra, o que poderia causar acidentes graves no canteiro. Como 
citado ocorreu também problemas com o projeto da rede de esgoto, pois o mesmo teve que 
ser alterado devido ao posicionamento incorreto dos ralos, o que impactou no serviço de 
colocação dos tubos, pois os mesmos já haviam sido instalados conforme o primeiro 
projeto realizado. 
Outro fator importante especificado pela teoria foi a necessidade de tamponar os 
tubos no final do serviço, o que não ocorreu em algumas fases, como pode ser percebido na 
Figura 23. 
 
31 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Após a realização deste relatório de estágio pode-se concluir que esta foi uma etapa 
essencial na vida acadêmica dos alunos de engenharia civil, pois contribuiu diretamente na 
obtenção e na confirmação dos conhecimentos obtidos em sala de aula. 
Por meio da realização do estágio curricular obrigatório foi possível chegar as 
conclusões das quais tinha-se dúvida e a partir deste pode-se verificar se as técnicas 
teóricas aprendidas são realmente realizadas da forma como é ensinada. 
A obra de estudo deste relatório tratou-se da construção de um incubatório na 
cidade de Goioerê e ainda está em andamento, com previsão de conclusão para o mês de 
junho do ano de 2014. A construtora contratada para execução da mesma, executou a 
maior parte das tarefas analisadas pelo estagiário em conformidade com a teoria, como 
pode ser percebido na descrição das atividades desenvolvidas anteriormente; a empresa 
trabalhou juntamente com outras empresas fornecedoras de materiais e equipamentos. 
 Houve atrasos na obra devido ao fato do atraso do cronograma da empresa 
fornecedora da estrutura da cobertura metálica causando um impacto no planejamento final 
da obra, concluindo-se então que o atraso de um fornecedor pode comprometer 
diretamente nos serviços de outros. 
 A partir do exposto pode-se considerar que o planejamento da obra e o 
cumprimento dos cronogramas pré-estabelecidos no início do projeto podem influenciar 
significativamente todo o processo de execução da obra causando assim o atraso na entrega 
da mesma. 
 Ao concluir este relatório a estagiária observou que os serviços realizados pela 
construtora pode ser considerado como de boa qualidade e de que os serviços prestados 
estão de acordo com as descrições existentes na teoria, concluiu também que é necessário a 
observação, fiscalização e acompanhamento de todas as atividades realizadas, por meio de 
registros fotográficos ou até mesmo descritos, mantendo desta forma um controle da 
qualidade dos serviços e da produtividade dos funcionários, sendo este o principal papel do 
engenheiro responsável pela obra. 
 Foi de fundamental importância para a estagiária o acompanhamento das atividades 
pois foi a partir deste, que obteve-se todo o conhecimento prático que faltava para a 
complementação da teoria aprendida em sala de aula. 
 
32 
 
4.REFEFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
AZEREDO, Hélio Alves de; O edifício até sua cobertura. 2. Ed. São Paulo: Editora 
Edgard Blucher,1997. 182 p. 
 
YAZIGI, Walid; A técnica de Edificar. 6 ed. rev. e ampl. São Paulo: Pini,2004. 722 p. 
 
GEOESP. Estaca escavada. Disponível em: <http://www.geoesp.com.br/estaca-
escavada/>. Acesso em 07/09/2013. 
 
COMÉRCIO FK. Execução de Vigas Baldrame. Disponível em: 
<http://www.fkct.com.br/dicas_de_fundacao.html> Acesso em 07/09/2013 ás 01:13. 
 
NPE ENGENHARIA E PROJETOS. Coberturas metálicas. Disponível em: <http:// 
http://www.npe.eng.br/index.php?option=com_content&view=article&id=56&Itemid=65> 
Acesso em 26/10/2013 ás 00:08. 
 
QUIÑONES, Boris José Cabrera; Execução de coberturas em estruturas metálicas. São 
Paulo, 2006. 73 p. 
 
BELLEI, Ildony Hélio; Edifícios Estruturais em aço. 3 Ed. São Paulo: Pini, 2000. 
 
SANEPAR. Manual de Obras de Saneamento. 2012. 92 p. 
 
THOMAZ, Ércio et al. Código de Práticas nº 01 : Alvenaria de vedação em blocos 
cerâmicos. São Paulo: IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 2009.72 p. 
 
CONSTRUÇÃO CIVIL. Sistema de fôrmas: Nas vigas e lajes. Disponível em: < 
http://construcaociviltips.blogspot.com.br/2012/03/sistema-de-formas-nas-vigas-e-
lajes.html> Acesso em 26/10/2013 ás 02:34. 
 
FUSCO, Brasiliense Péricles. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto. 2 Ed. São 
Paulo. 1995.Editora Pini. 396 p. 
 
COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO. Concretagem. Disponível em: < 
http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/3/concretagem-
praticas/execucao/60/concretagem-praticas.html> Acesso em 26/10/2013 ás 02:56. 
 
ABRENHOSA, Charles Spíndola; Impermeabilização de Vigas Baldrame. Disponível 
em : <http://www.acdeliberato.net/Senai/_Professores/Sotto/apostila%20sika.pdf> Acesso 
em 26/10/2013 ás 03:36.

Continue navegando