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RECURSOS TERAPEUTICOS



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1. CONCEITO
ATO DE COLOCAR-SE DIANTE DE UMA SITUAÇÃO OU EXIGÊNCIA DO AMBIENTE EXTERNO, DE FORMA QUE HAJA O MÁXIMO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS DIVERSAS PARTES ENVOLVIDAS, BUSCANDO-SE EFICIÊNCIA FUNCIONAL
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2. FATORES INTERVENIENTES
HEREDITARIEDADE;
ALTERAÇÕES CONGÊNITAS;
HÁBITOS POSTURAIS (PROFISSIONAIS E ESPORTIVOS);
ESTADO EMOCIONAL;
SOBRECARGAS;
IDADE;
DOENÇAS NEUROLÓGICAS E REUMATOLÓGIAS;
TRAUMATISMOS;
ATITUDE MENTAL;
MODA;
IMITAÇÃO.
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3. COLUNA VERTEBRAL
É FORMADA POR 29 VÉRTEBRAS, CUJAS CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS VÃO VARIAR DE ACORDO COM A MOBILIDADE E O PESO AO QUAL O SEGMENTO É SUBMETIDO NOS MOVIMENTOS.
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COLUNA CERVICAL- 7 VERTEBRAS;
COLUNA DORSAL- 12 VÉRTEBRAS;
COLUNA LOMBAR- 5 VÉRTEBRAS;
COLUNA SACRA- 5 VÉRTEBRAS FIXAS
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4. FUNÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
EIXO DE SUSTENTAÇÃO E MOBILIDADE DO CORPO;
PROTEÇÃO À MEDULA ESPINHAL;
AMORTECER ESFORÇOS DE COMPRESSÃO AXIAL (PROPORCIONAL AO NÚMERO DE CURVAS- TRÊS CURVAS, DEZ VEZES MAIOR 
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5. CURVAS VERTEBRAIS
LORDOSE CERVICAL- CONCAVIDADE POSTERIOR;
CIFOSE DORSAL- 
 CONCAVIDADE ANTERIOR;
LORDOSE LOMBAR- 
 CONCAVIDADE POSTERIOR.
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DO PONTO DE VISTA LATERAL, QUALQUER AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DAS CURVAS FISIOLÓGICAS NORMAIS CONSTITUI-SE EM ANORMALIDADE, PROBLEMA.
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DO PONTO DE VISTA ANTERO/POSTERIOR, AS VÉRTEBRAS FORMAM UMA RETA, QUALQUER TIPO DE DESVIO LATERAL TAMBÉM CONSTITUI-SE EM NORMALIDADE- ESCOLIOSE. 
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LINHAS DE GRAVIDADE-LATERAL
CABEÇA (lobo da orelha);
OMBRO (centro da orelha);
QUADRIL (trocânter maior do fêmur)
JOELHO (linha patelar posterior);
PÉ (anterior ao maléolo lateral).
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PÓSTERO/ANTERIOR
CABEÇA (protuberância occipital);
COLUNA (C7);
QUADRIL (fenda das nádegas);
PÉS (entre os 2 calcanhares).
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FACES POSTURAIS- ANTERIOR
POSIÇÃO DA CABEÇA (simetria ou inclinação lateral)
OMBROS (simetria, depressão, elevação); - mais baixo no lado da concavidade.
MAMAS (simetria, tamanho)- idem ao ombro
TÓRAX (simétrico, escavado, peito de pomba, em barril);
TRIÂNGULO DE TALES – aumentado no lado côncavo.
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LINHA ALBA (alinhada, desviada)- desviada para a curva lombar.
CRISTAS ILÍACAS (simétricas ou não)- convexidade para a mais baixa, ou MI mais curto.
QUADRIL (normal, valgo, varo, rotado);
JOELHOS (simétricos, valgos, varos);
PATELAS (lateralizadas, medializadas);
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TORNOZELOS (valgos, varos, invertidos, evertidos, equinos, calcâneo);
DEDOS (hálux valgus, martelo, desviados, cavalgados).
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FACE POSTERIOR
POSIÇÃO DA CABEÇA;
OMBROS;
LINHA VERTEBRAL;
ESCÁPULAS (simétricas, abduzidas, aduzidas, aladas);
TRIÂNGULO DE TALES;
LINHA GLÚTEA;
PREGA DA FOSSA POPLÍTEA;
TENDÃO AQUILIANO;
PÉS (inversão ou eversão);
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FACE LATERAL
POSIÇÃO DA CABEÇA (protusão, retração);
OMBROS (simétricos, protusão, retração);
COLUNA (hiper..., retificação);
ABDOMEN (ptose);
PELVE (anteversão, retroversão);
JOELHOS (recurvados, em flexão);
PÉS (planos ou cavos);
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ESCOLIOSE/CLASSIFICAÇÕES:
	DE ACORDO COM O NÚMERO DE CURVAS:
Escoliose em “S”;
Escoliose em “C”;
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	DEFORMIDADES DEFINITIVAS:
Fixa ;
Flexível;
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	CONVEXIDADE/CONCAVIDADE:
Sinistro convexa;
Destro convexa.	
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LOCALIZAÇÃO DA CURVA:
DORSAL
LOMBAR
CERVICAL
CERVICODORSOLOMBAR
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	INSTALAÇÃO:
Curva primária;
Curva secundária.
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ESCOLIOSE/TESTES:
TESTE DE FLEXÃO ANTERIOR;
TESTE DE INCLINAÇÃO LATERAL.
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Teste onde o paciente realiza uma flexão anterior do tronco com os braços relaxados, onde se busca identificar a presença de GIBA, verificar a distância dos dedos ao solo e, também eventualmente mensurar os processos espinhosos para detecção de curvas. A giba indica escoliose fixa. A giba sempre se apresentará no lado da convexidade da curva escoliótica.
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Teste serve para verificar se a escoliose é fixa ou flexível, e realizado solicitando-se que o paciente faça uma inclinação lateral para o lado da convexidade da curva, observando se ocorre a correção/inversão da curva identificada.
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	GIBA:
	Deformidade costal presente na escoliose, resultado de rotação vertebral, sendo que a mesma provoca proeminência posterior no lado convexo da curva, com aproximação das costelas no lado côncavo, com desvio dos processos espinhosos para este mesmo lado. 
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PROGNÓSTICO:
PRECOCIDADE NA INSTALAÇÃO
ANGULAÇÃO:
Até 20 graus- fisioterapia;
De 20 a 40 graus- coletes e fisio-terapia;
Acima de 40 graus- cirurgia.
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FISIOLOGIA
Aspectos fisiológicos: as fibras musculares se constituem de miofibrilas, e estas são formadas por filamentos constituídos por proteínas, basicamente a actina e a miosina, que dividem-se pela linha Z em sarcômeros, ou a unidade contrátil do músculo. Seu deslizamento permite a contração .
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VASCULARIZAÇÃO
Paralelamente à fibra muscular correm capilares ao redor, que garantem a sua vascularização (sedentários três a quatro capilares por fibra muscular, ao passo que nos atletas essa proporção sobe para 7:1).
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Quando o músculo se contrai até 60% da capacidade máxima, diminui o fluxo sangüíneo em função do aumento da pressão intramuscular, se a contração estática é máxima, ele é totalmente interrompido.
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ENERVAÇÃO
Existe no homem cerca de 250 milhões de fibras musculares e apenas 420 mil neurônios motores, obrigando cada fibra motora a se ramificar para que cada fibra receba sua enervação ( no quadríceps, 1 neurônio enerva 3 mil fibras musculares, já no olho, essa proporção cai para 1:10- especialização).
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FUSO MUSCULAR
 As UNIDADES MOTORAS são justamente os neurônios motores com as respectivas fibras musculares que enervam. Estas não obedecem uma disposição uniforme, mas sim se entrecruzam, num arranjo que permite que uma terminação nervosa enerve porções diferentes de um músculo (fuso muscular).
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FIBRAS MUSCULARES
Fibra lisa- é encontrada basicamente nas vísceras e vasos sangüíneos, são de contração involuntária (vida vegetativa).
Fibra estriada- de contração involuntária (no miocárdio), e de contração voluntária, ou músculo esqueléticas, subordinadas à vontade
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TIPOS DE CONTRAÇÕES
Isométrica- estática, onde os músculos desenvolvem tensão interna sem acontecer movimentos em articulações. 
Isotônica concêntrica e excêntrica- realizados pelos músculos agonistas e antagonistas, durante os movimentos articulares, numa ação ativa no sentido desejado ou de controle dos movimentos . 
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COMPONENTES ENVOLVIDOS- MECÂNICOS:
ELÁSTICOS- retomam a forma original após a realização do movimento. Basicamente são representados pelas miofibrilas e tecido conjuntivo que às envolve;
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PLÁSTICOS- não retomam o formato original após terminado o movimento, a menos que ajudados por uma força externa. Representados pelos ligamentos;
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INEXTENSÍVEIS- não se deformam, se rompem (ossos e tendões do corpo).
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COMPONENTES PROPRIOCEPTIVOS
PROPRIOCEPTORES ARTICULARES- tornam consciente a posição dos segmentos corporais, dando informações sobre mudança de posição, velocidade de deslocamento e posição final após o movimento ser realizado;
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O FUSO MUSCULAR , local onde a célula nervosa (motoneurônio) e a célula muscular se encontram., e é responsável pelo controle da velocidade e duração da deformação da fibra muscular, analisando o estiramento muscular e deslocando fibras musculares para manter ou vencer a resistência imposta (ou, o estiramento do músculo age sobre o fuso muscular provocando o reflexo miotático).
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O ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI (OTG), localizado na junção músculo/ tendínea, e reage à tensão extrema do músculo tanto àquela provocada durante a contração forte, como no alongamento máximo, provocando inibição da contração muscular e relaxamento (ou, tensão do músculo age sobre o OTG provocando na musculatura relaxamento).
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MOVIMENTOS- FINALIDADES
Do ponto de vista articular- evitar artropatias pordesuso, rigidez e anquilose(congelamento articular);
Do ponto de vista muscular- evitar encurtamento muscular, para hipertrofia e/ou hipertonia, plasticidade e também relaxamento de grupos musculares tensos;
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Do ponto de vista nervoso- imagem motora (dos movimentos) e esquema corporal.
Do ponto de vista circulatório- mecanismo de bomba e nutrição, que evita a osteoporose e evita ou diminui o edema segmentar
Do ponto de vista psíquico- manutenção da moral, esperança de cura, na medida que acompanha a movimentação do segmento
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TIPOS DE MOVIMENTOS
Passivos;
Assistidos;
Ativos;
Ativo/resistidos.
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MOVIMENTOS PASSIVOS
CONCEITO
Movimentos realizados por uma força externa, sem auxílio do paciente. Essa força externa pode ser o fisioterapeuta, um aparelho, um meio (ex, água) e também o próprio paciente (auto-passivo).
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TIPOS
RELAXADO- movimento realizado dentro da amplitude possível e não forçada do movimento, a partir do relaxamento do segmento a ser trabalhado, sem forçamento.
FORÇADO- (passivo de estiramento) movimento forçado no seu final, além da amplitude existente, vencendo a resistência de tecidos moles, músculos ou tendões encurtados, seja pela imobilidade ou doenças
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SOB TRAÇÃO- realizado de forma forçada e/ou brusca, às vezes com anestesia, com vistas a colocar uma articulação em posição funcional, ou recolocá-la em seu local;
AUTO-PASSIVO- realizado pelo próprio paciente, onde um segmento normal auxilia um outro que não possa fazê-lo.
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INDICAÇÕES GERAIS
Na avaliação de uma articulação;
Na busca de melhora ou manutenção da ADM (alongamento e flexibilidade);
Estimular a circulação;
Relaxamento muscular;
Estímulo sensorial;
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Conscientização de movimentos;
Melhora do tônus muscular;
Diminuição de espasticidade muscular;
Pacientes onde os exercícios ativos sejam contra-indicados.
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PATOLOGIAS
Parkinson, tétano, doenças degenerativas progressivas, ICC, AVC, paralisias cerebrais, doenças ortopédicas e/ou traumatológicas, pré e pós-operatório e também em pacientes comatosos.
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PERCEPÇÕES PATOLÓGICAS
ESPASMO- dor considerável acompanhada de rigidez, que impede o final do movimento; é involuntário, independe da vontade do paciente (exemplo, AVC espástico);
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BLOQUEIO ELÁSTICO/REBOTE- bloqueio cartilaginoso (como acontece na ruptura de menisco do joelho); ao mobilizarmos o segmento, percebe-se a limitação que é imposta pelo menisco lesionado.
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VAZIA- dor considerável ao final do movimento, fazendo com que o paciente resista ativamente impedindo a sua continuidade (exemplo, síndrome de impacto no ombro, onde a dor ou a iminência dela faz o paciente resistir à continuidade).
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FROUXA- acompanhada de extrema mobilidade, acima do movimento fisiológico (exemplo, artrite reumatóide); ocorre em decorrência da degeneração (algumas vezes, dependendo do grau, destruição da articulação), como também por uma excessiva mobilidade e/ou instabilidade (ruptura ligamentar) e também por flacidez patológica (nos quadros de AVC ou lesão nervosa periférica por acidentes).
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LIMITAÇÕES DA MOBILIZAÇÃO PASSIVA
Pode ser difícil obter a ADM passiva verdadeira, quando um músculo estiver inervado e o paciente se achar consciente.
Não previne a atrofia muscular;
Não aumenta a força e resistência física;
Não auxilia a circulação na mesma medida que ocorre a contração muscular voluntária ativa, com mecanismo de bomba).
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EXERCÍCIOS ATIVOS E ASSISTIDOS- CONCEITO
ATIVOS- É o movimento dentro da ADM sem restrições para um segmento, produzido por uma contração ativa e voluntária dos músculos que cruzam aquela articulação.
ATIVO-ASSISTIDO- uma força externa fornece assistência, manual ou mecânica, porque os músculos movimentadores primários precisam de ajuda para completar, corrigir ou controlar o movimento.
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INDICAÇÕES:
Sempre que o paciente for capaz de contrair ativamente os músculos e mover o segmento, com ou sem assistência; a assistência, quando necessária, deverá ser cuidadosa e controlada, de forma que o músculo possa funcionar em seu nível máximo, e aos poucos ser fortalecido.
Programas de condicionamento físico aeróbico;
Movimentação de articulações livres, quando um segmento próximo é imobilizado.
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OBJETIVOS GERAIS
Quando não houver inflamação ou contra-indicação para exercícios ativos, os mesmos objetivos da mobilização passiva são alcançados com vantagens, em função dos benefícios fisiológicos resultantes da contração muscular ativa, e do aprendizado motor devido ao controle muscular voluntário dos exercícios.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Manter a elasticidade e a contratilidade fisiológica dos músculos normais;
Feedback sensorial proveniente dos músculos em contração voluntária ativa;
Estímulo para manutenção da integridade óssea e de todas as articulações envolvidas;
Aumentar a circulação e prevenir a formação de trombos, resultantes da imobilidade;
Desenvolver coordenação e habilidades motoras para atividades funcionais do corpo.
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PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
Não devem ser feitas quando o movimento compromete o processo de regeneração. Nessa circunstância, os movimentos deverão ser cuidadosamente controlados, dentro dos limites do movimento livres de dor;
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Sinais de movimento excessivo ou errado incluem aumento da dor e inflamação;
Não deve ser feita quando a resposta impõe risco de morte para o paciente;
Há necessidade de monitoração dos sintomas, tolerância e dos sinais vitais do paciente, em casos delicados.
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SINÔNIMOS:
TREINO DE PROTEÇÃO ARTICULAR;
EXERCÍCIOS DE PROPRIOCEPÇÃO.
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PRINCIPAIS MECANISMOS PROPRIOCEPTIVOS:
Corpúsculos de paccini- sensíveis à vibrações e alterações de alta velocidade na posição articular, a hemartroses e contrações rápidas dos músculos adjacentes;
Corpúsculos de golgi-Mazzoni- sensíveis à compressão da cápsula articular;
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Terminações de Ruffini- sensível ao estiramento capsular, direção e velocidade, alteração da pressão intracapsular, amplitude e velocidade de alteração da posição articular;
Órgão Tendinoso de Golgi- sensível à tensão ou estiramento dos ligamentos;
Terminações nervosas livres nociceptivas e não nociceptivas- sensíveis ao estresse mecânico não nocivo e nocivo.
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QUANDO REALIZAR:
Fase final do processo de reabilitação;
Após exercícios de flexibilidade;
Após fortalecimento muscular;
Na ausência de dor;
Antecedendo o treinamento desportivo;
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COMO REALIZAR:
Reproduzindo o mecanismo deformante, de forma a estimular as estruturas proprioceptivas articulares e musculares, impedindo que a repetição do movimento lesionante leve novamente a uma lesão.
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IMPORTÂNCIA:
Toda vez que um segmento corporal é submetido a um período de imobilização forçada, além dos efeitos visíveis (hipotrofias musculares e limitação da ADM), as terminações nervosas proprioceptivas acabam perdendo a condição de proteger as articulações contra esforços além da sua capacidade, aumentando o risco de ocorrência de lesões.
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FORMA DE REALIZAÇÃO:
JOELHO:
TORNOZELO:
Toalha;
Deslocamento do corpo;
Tábua;
Colchonete;
Areia;
Gramado;
Gesto desportivo;
Cama elástica.
Inicialmente sentado;
Mesmos do joelho;
Barras paralelas;
Escadas;
Rampas. 
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Tais atividades sempre serão progressivas, iniciando num grau de dificuldade menor, e evoluindo sempre de acordo com o nível de segurança do paciente, podendo-se associar a outros recursos como a hidroterapia.
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EXERCÍCIOS METABÓLICOS:
São exercícios que estimulam o metabolismo e a circulação de retorno, realizados através de movimentos de extremidades (MMII e MMSS). O estímulo à circulação se dá pelo efeito de bombeamento provocado pela contração e relaxamento dos músculos trabalhados.
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Efeitos:
Estímulo ao metabolismo;
Melhora da circulação de retorno;
Manutenção da ADM;
Evitar contraturase hipotrofias por desuso;
Evitam edema;
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Indicações:
Pacientes com edema linfático;
Insuficiência circulatória;
Pré e pós-cirúrgicos, em pacientes acamados;
Idosos;
Gestantes;
Pacientes que tenham compreensão e condições de realiza-los ativamente;
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Contra-indicações:
Sinais vitais instáveis;
Possibilidade de transtornos circulatórios com risco de deslocamento de trombos;
Insuficiências cardíacas onde o aumento do retorno venoso possa dificultar o trabalho cardíaco;
Pneumopatias graves, onde esforço físico, por menor que seja, possa acentuar a insuficiência respiratória;
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Técnica:
Exercícios ativos de extremidades: abrir e fechar a mão circundução do punho, flexão e extensão do punho, flexão e extensão do cotovelo, flexão do cotovelo com a mão fechada e extensão abrindo a mão, flexão e extensão dos artelhos, flexão dorsal e plantar dos pés, circundução dos pés (nos dois sentidos, horário e anti-horário).
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EXERCÍCIOS DE TRENDELEMBURG
São exercícios para estimular a circulação de retorno e promover diminuição de edema em pacientes com distúrbios vasculares periféricos sem risco de deslocamento de trombos e também naqueles que se submeteram à cirurgia de revascularização, com o objetivo de realizar um “treinamento” vascular, propiciando melhora da sua condição de edema.
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 O paciente irá iniciar realizando movimentos de flexão e extensão dos tornozelos com seus membros em 45 graus de elevação (10 a 30 repetições); a seguir, realiza os mesmos movimentos, só que com seus membros inferiores apoiados no leito plano; o último passo é o paciente sentar no leito e repetir os movimentos com os MMII pendentes para fora da maca. Repete-se os passos iniciais por um período de 15 minutos.
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Testes:
Bandeira- o paciente permanecerá em DD, o Fisioterapeuta realizará a flexão do quadril e joelho do mesmo a 90 graus, realizando inicialmente a observação da região da panturrilha a procura de sinais de inflamação (dor, calor e rubor), para a seguir realizar movimentos semelhantes ao “tremular de uma bandeira”. 
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Após palpar profundamente a mesma região à procura de dor e intumescências, que podem ser sinal da presença de trombos não deslocados.
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Homan- paciente na mesma posição anterior, só que agora realizar a flexão do quadril com o joelho estendido. Realizar a inspeção e palpação da mesma região anterior com os mesmos objetivos. Afastar a hipótese da presença de dor de origem ciática ou por encurtamento de ísquio-tibiais. 
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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: a realização dos testes deve preceder tanto os exercícios metabólicos com os de Trendelemburg, e seu resultado positivo contra-indicam os mesmos.
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O paciente permanecerá durante os exercícios em DD, se houver presença de edema, deixar o membro afetado em elevação e apoiado; realiza-se 3 a 5 séries de cada movimento.
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CONCEITOS:
 
FORÇA - ISOTÔNICA: carga máxima que pode ser elevada por um músculo ou grupo muscular. 
 ISOMÉTRICA: força máxima que pode ser realizada contra um objeto imóvel.
 
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TOLERÂNCIA (RESISTÊNCIA)- capacidade de realizar repetições contra uma carga constante.
POTÊNCIA- força X distância.
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TREINAMENTO
 FORÇA- busca-se por intermédio do aumento da secção transversa do músculo, obtida de 2 formas: hiperplasia (aumento do número de fibras musculares), e hipertrofia (aumento do tecido conjuntivo, enzimas aeróbicas, ATP, e conteúdo de água do músculo).
 
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RESISTÊNCIA (à fadiga)- através de um aumento da capacidade de oxidar combustíveis (carboidratos e gorduras), aumentando o número de mitocôndrias e enzimas metabólicas, com isso aumentando a capacidade de utilizar oxigênio nas células.
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MÉTODOS DE TREINAMENTO:
ISOMÉTRICOS: Utilizam-se de contrações estáticas a partir do cálculo da FMM (Força Máxima Mensurada), carga máxima sustentada, por um dado tempo, e o TMS (tempo máximo sustentado estaticamente essa carga. Pode ser de contrações breves (50 repetições de 6 segundos com 50% da FMM), ou contrações longas (3 repetições com 50% da FMM, com 30% do TMS)
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ISOTÔNICOS- Séries de repetições, normalmente 3, onde utilizam-se 10RM (carga máxima vencida por 10 repetições) ou 1RM (carga máxima vencida por 1 repetição).
Delorme- 3 séries de 10 repetições, com 50, 75 e 100% de 10RM).
10 repetições com 50% de 10RM;
10 repetições com 75% de 10RM;
10 repetições com 100% de 10RM.
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Oxford- apenas inverte a ordem das séries, começando com a mais pesada (100% e 10RM).
10 repetições com 100% 10RM;
10 repetições com 75%de 10RM;
10 repetições com 50% de 10RM.
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Dotte- trabalha com 1RM e realiza séries de exercícios (3) com 20, 60 e 80% de 1RM.
10 repetições com 20% de 1RM;
10 repetições com 60% de 1RM;
10 repetições com 80% de 1RM.
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A intensidade do trabalho pode ser alterada de acordo com a necessidade do paciente ou o objetivo desejado pelo fisioterapeuta (força ou resistência). A determinação da RM talvez seja a maior dificuldade em termos de reabilitação, na medida em que existem os aspectos dor, medo da lesão, mau entendimento do que esforço máximo, tornando-se um problema de educação e motivação ao paciente.
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Aumento do número de exercícios;
Aumento do número de séries;
Aumento da carga;
Diminuição do intervalo de repouso;
Aumento da freqüência;
Aumento da velocidade de execução.
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Em treinamentos em nível de Academias, principalmente, é comum a instituição de circuitos, onde é dada uma seqüência de exercícios para serem realizados num determinado espaço de tempo ou um certo número de repetições de movimentos, alternando-se as articulações trabalhadas, evitando a fadiga antes do final dos exercícios. 	
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Em Fisiculturistas institui-se séries de carga igual, mas número de repetições menores.
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		O movimento coordenado é realizado pela ação integrada de muitos músculos, de acordo com sua função e finalidade desejada. Temos:
Agonistas- mesmo sentido do movimento (contração isotônica concêntrica);
Antagonista- movimento contrário ao movimento, controlando o movimento (contração isotônica excêntrica);
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Sinergistas- auxiliam pela fixação dos pontos de inserção, permitindo que ocorra um movimento apenas em uma articulação (no caso de um músculo biarticular), e não em todas. Ex: os dedos da mão, ação sinérgica na flexão do carpo.
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CONTROLE NERVOSO:
ESTÍMULO SENSORIAL DESENCADEIA IMPULSOS NERVOSOS ATÉ MEDULA QUE LEVA A CÓRTEX E CEREBELO
Córtex- responsável pelo planejamento do padrão do movimento em função da lembrança de padrões empregados anteriormente
Cerebelo- responsável pela coordenação dos movimentos pela interação harmoniosa dos músculos envolvidos no movimento
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COMPONENTES DO DESEMPENHO HÁBIL:
 
Volição- capacidade de iniciar atividades quando desejado, manter e interromper;
Percepção- depende dos mecanismos proprioceptores, tato e visão;
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Formação do engrama- desenvolvimento de padrões de atividade pré-programados. A forma pela qual forma-se engramas é pela repetição voluntária até a automatização. A inibição da atividade indesejada constitui-se de parte essencial na regulação automática da coordenação, pela economia de esforço muscular e pela inibição de neurônios motores não envolvidos no movimento desejado.
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FAORES QUE INTERFEREM NO DESEMPENHO HÁBIL:
Esforço demasiado- levará a estímulo e utilização de outros motoneurônios e movimentos estranhos aos desejados; se persistentes, serão incorporados ao movimento e provocarão incoordenação persistente.
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Insegurança e/ou nervosismo- alastramento da excitação no sistema nervoso e ativação de mais neurônio motores, com maior esforço e menor precisão.
Fraqueza muscular ou resistência elevada-
Fadiga- aumenta a incoordenação pela incapacidade dos centros motores inibirem movimentos indesejados.
Inatividade-pouco uso leva a perda da coordenação.
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DESCOORDENAÇÃO:
Associada à fraqueza ou flacidez muscular- por lesão cortical, nervosa periférica ou alterações no próprio músculo, impedindo a sua resposta normal.
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Associada à espasticidade muscular- pode ser em função de lesão no córtex cerebral (área motora) e neurônio motores superiores resultando em espasticidade muscular, e os impulsos chegando aos músculos levarão a uma resposta anormal, com movimentos reduzidos e difíceis
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Resultante de lesões no cerebelo- também levam a hipertonicidade muscular, levando a movimentos oscilantes e irregulares (ataxia).
Resultante da perda da sensação cinestésica- relacionado com a sensibilidade proprioceptiva, sendo possível o uso da visão para corrigir ao menos parcialmente tal problema.
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