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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CCA - CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS Professora: Marília Miotto Aluna: Luany Hinkel, Tamires Martins e Twiany Dubois. Data: 15/09/2018 Relatório Determinação de Coliformes Totais e E. coli 1. Objetivo Análise de amostra de leite pasteurizado para contagem de coliformes totais/termotolerantes através da técnica dos tubos múltiplos, para avaliar a presença ou ausência de E. coli, verificando se está de acordo com a legislação. 2. Método Técnica dos tubos múltiplos O teste presuntivo por método NMP foi realizada com amostra de leite pasteurizado refrigerado e sem rótulo disponibilizado pela professora. Em um tubo de vidro que já continha 9mL de água peptonada, foi pipetado um 1 mL do leite, tendo uma diluição de ; a partir deste foi realizada uma diluição seriada, obtendo as diluições e. Num segundo passo, com todos os tubos de ensaios identificados e com tubos de durhan invertido, passamos 1 mL de cada tubo de diluição , , para outros 9 tubos contendo 9mL de caldo Lauril Sulfato (LST), tendo 3 tubos para cada diluição. Os tubos foram colocados em estufa 35°C e permaneceu por 48hs. Após o tempo na estufa, a leitura dos tubos foi feita de forma visual, onde a turbidez e formação de gás daria um resultado positivo. Passamos para a segunda parte do teste, onde pegamos 100 L de cada tubo positivo e transferimos para outros oito tubos contendo caldo EC que ficaram em banho maria de 45°C por 48 hs, para identificarmos presença de coliformes à 45°C e E. coli. Já para as coliforme à 35°C pipetamos 100 L dos tubos positivos para outros oito tubos contendo caldo verde brilhante (VB) que foi levado a estufa de 35°C por também 48 hs. Isolamento da bactéria Dos tubos positivos de EC, foram coletadas uma alíquota, aproximadamente 10 uL, de cada tubo com alça de metal e realizou o isolamento da bactéria através da técnica de esgotamento em placa com ágar azul de metileno. Identificação bioquímica Para a identificação da bactéria, foi selecionada uma colônia isolada na placa, incubou em meio BHI à 35℃ durante 24/48hrs. Após o crescimento em BHI, foram realizadas as provas bioquímicas: indol, VM, VP e citrato. Indol: Adicionou reagente de Kovacs ao BHI, a formação de anel vermelho indica a capacidade do microrganismo em degradar triptofano em indol. VM: Adicionou Vermelho de Metila, desenvolvimento de cor vermelha é considerado positivo, cor amarela negativo. VP: Adicionou reativo de Barritt, cor do rosa ao vinho indica resultado positivo, cor parda negativo. Citrato: Quando meio se torna azul indica utilização do citrato e alcalinização do meio. 3. Resultados e Discussão Tubos LST: Dois tubos de diluição tiveram resultados positivos, enquanto todos os tubos das diluições de e deram resultados positivos. Tubos VB a 35ºC: Houve crescimento bacterianos em dois tubos de , e todos os três tubos de e , gerando a sequência de 2, 3, 3 para as concentrações 0,1; 0,01 e 0,001 respectivamente. Com essa sequência, leu-se na tabela o número mais provável em gramas para coliformes, resultou em 36 NMP/mL como valor mais próximo. Tubos EC a 45ºC: Houve crescimento bacterianos em dois tubos de cada diluição (, e ), gerando a sequência de 2, 2, 2 para as concentrações 0,1; 0,01 e 0,001 respectivamente. Com essa sequência, leu-se na tabela o número mais provável em gramas para coliformes, o resultado foi de 35 NMP/mL. Testes bioquímicos: Citrato (negativo) → negativo VP (negativo) → negativo VM (positivo) → negativo Indol (positivo) → negativo 4. Conclusão Os testes bioquímicos apresentaram resultados negativos, enquanto para E. coli era esperado que apresentasse reação positiva, tanto para o teste do indol quanto para o teste do VM. Os resultados do VP e do Citrato porém, ficaram de acordo com o esperado para E. coli, apresentando resultado negativo. Diante disso, pode-se dizer que a amostra foi reprovada pois, apesar de os testes bioquímicos apresentaram resultados inconclusivos a respeito da presença de E. coli na amostra, o valor de NPM foi de 35 por mL, encontrando-se muito acima do limite estabelecido pela RDC n° 12 de 2001, não estando apta para consumo. 5. Referências RESOLUÇÃO-RDC Nº 12, DE 02 DE JANEIRO DE 2001
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