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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Microbiologia de Alimentos NOME DO ALUNO: R.A: POLO: DATA: 2 INTRODUÇÃO: As técnicas tradicionais de microbiologia de alimentos fundamentam-se na utilização de testes morfológicos e bioquímicos para tipagem, subtipagem e identificação de gêneros, espécies e subespécies microbianas. As técnicas microbiológicas mais comumente utilizadas são realizadas em meios de cultura não-seletivos e seletivos complementadas por testes bioquímicos diferenciais, na sua maioria, de produção enzimática, usados em conjunto com testes sorológicos. Segundo Farber et al. (2001), os resultados de testes bioquímicos, utilizados para identificação e biotipagem bacteriana podem apresentar variabilidade pela ação de fatores ambientais sobre a expressão gênica, além de outras desvantagens, como o baixo poder discriminatório em microrganismos com pouca variabilidade genética e o risco de interpretações errôneas, quando se utiliza um número limitado de testes. Entretanto, a utilização de um número grande de determinações microbiológicas, torna o custo de análise muito elevado. Marin et al. (2006) descrevem que os métodos tradicionais de detecção de microrganismos em alimentos, embora confiáveis e eficientes, requerem de vários dias a semanas antes dos resultados serem obtidos. Os mesmos autores ressaltam que as propriedades fenotípicas pelas quais as bactérias são identificadas podem não ser expressas e quando são, podem ser difíceis de serem interpretadas e classificadas, além da possibilidade de existência de células viáveis, porém não-cultiváveis. Nas últimas décadas, verificou-se aumento significativo no desenvolvimento de técnicas moleculares para a detecção, identificação e caracterização de bactérias patogênicas em alimentos. Avanços, nos estudos de biologia molecular, propiciaram o desenvolvimento e emprego de vários métodos de tipagem molecular (Destro, 1995). A qualidade microbiológica dos alimentos está condicionada, primeiro, à quantidade e ao tipo de microrganismos inicialmente presentes (contaminação inicial) e depois à multiplicação destes germes no alimento. A qualidade das matérias - primas e a higiene (de ambientes, manipuladores e superfícies) representam a contaminação inicial. O tipo de alimento e as condições ambientais regulam a multiplicação. Os fatores inerentes ao alimento podem ser também chamados de parâmetros intrínsecos, como por exemplo, o pH e a 3 atividade de água (Aa) e aqueles inerentes ao ambiente de parâmetros extrínsecos, como a temperatura, a umidade relativa (UR ) e a presença de gases. Tais fatores podem ser ótimos ou limitantes, interferindo sobremaneira na multiplicação de microrganismos, inclusive os patogênicos transmitidos por alimentos, causadores principalmente de infecções e intoxicações de origem alimentar. (HOFFMANN, 2001). A fermentação do leite é feita em muitos países do mundo, por diferentes métodos, resultando em vários produtos de leite fermentado, sendo o iogurte o mais comum e também o mais consumido. Os produtos variam, consideravelmente, em composição, flavor e textura, de acordo com a natureza dos microrganismos fermentadores, do tipo de leite e do processo usado na fabricação (Deeth & Tamine, 1981). A origem do iogurte deve situar-se no Oriente Médio ou na Índia. Os nômades, ao armazenar o leite sempre nos mesmos recipientes, foram selecionando uma microbiota que fermentava o leite e produzia um alimento de sabor agradável (Ordóñez Pereda, 2005). A acidificação é um dos métodos mais antigos de preservação do leite e tem sido utilizada em várias partes do mundo, originando vários produtos. Desde então, o consumo em diferentes formas tem persistido, sendo o iogurte o mais conhecido e mais consumido. A evolução deste produto fermentado ao longo dos anos pode ser atribuída ás habilidades culinárias dos povos nômades daquela parte do mundo (Tamine & Robinson, 1991). O termo iogurte é derivado da palavra “jugurt”, porém, recebe diferentes denominações de acordo com as regiões do mundo, como na Búlgaria, onde é chamado de “yaourt”, destacando- se como importante alimento da dieta, com características de sabor e aroma agradáveis e de grande digestibilidade (Salado & Andrade, 1989). O processo de separação de diversos líquidos componentes de uma certa mistura, nos reporta ao século II da nossa era quando ZOSIME E HERMES, no Egito, foram considerados os mestres na arte de Destilação. Mais tarde, no século IV, apareceu o alambique construído por SYNÉSIUS, que se baseava no aquecimento em “banho-maria”. Até o século XVI o alambique foi se aperfeiçoando e daí em diante o avanço foi galopante, tendo havido muitos interessados no assunto, e que, afinal conseguiram, no século passado, levar o alambique ao estado atual que permitiu o seu emprego mais amplo, como em 4 certos casos é utilizado ainda hoje. Foi o ponto de partida para o processo contínuo.(NAEGELLE; DENTI, 2010, p. 21-260). Assim sendo, o bom desempenho de um processo fermentativo depende de fatores físicos, químicos e microbianos. Dentre os fatores físicos, a temperatura e a pressão osmótica; químicos, a reação do meio, oxigenação, os nutrientes minerais e orgânicos e a ocorrência de inibidores. Já para os fatores microbianos são: a espécie, a linhagem, a concentração do microrganismo eleito para o processo e a presença de contaminantes. Ressaltando que a redução da eficiência fermentativa conduz a alteração na estequiometria do processo e causa aumento na formação de produtos secundários, com predominância de glicerol e ácidos graxos, e aumento na massa celular (LIMA, 2019). Dessa forma, há constante demanda de pesquisas, desenvolvimento e investimentos nas áreas de fermentação e destilação, a fim de manter a competividade, com destaque em temas como rendimento de fermentação, controle microbiológico da fermentação e conscientização do processo de destilação (OLIVEIRA et al., 2020). A qualidade da água tornou-se uma questão de saúde pública no final do século XIX e início do século XX, devido à compreensão da relação água contaminada e doença . As doenças de veiculação hídrica são caracterizadas principalmente pela ingestão de água contaminada por microrganismos patogênicos de origem entérica, animal ou humana, transmitidos basicamente pela rota fecal-oral. Segundo dados da Organização mundial da Saúde (OMS), 80% das doenças que ocorrem em países em desenvolvimento são ocasionados pela contaminação da água .( DOMINGOS et al, 2007) A contagem padrão em placas de Bactérias Heterotróficas Aeróbias Mesófilas (CBHAM) indica a qualidade higiênicosanitária dos alimentos. Silva et al. (2007) descreveram que, ao usar esta técnica, não se diferenciam os tipos de bactérias, sendo utilizadas para a obtenção de informações sobre a qualidade de produtos, práticas de fabricação, qualidade das matérias-primas utilizadas, condições de processamento, qualidade de manipulação e validade comercial do produto, tornando-se útil na avaliação da qualidade do produto, pois populações altas de bactérias podem estar relacionadas com as deficiências e/ou falha na sanitização, no controle do processo ou na qualidade dos ingredientes.(FORTUNA; NASCIMENTO; FRANCO, 2013). A avaliação da presença de organismos patogênicos na água é 5 determinada pela presença ou ausência de um organismo indicador e sua respectiva população. O isolamento e identificação de cada tipo de microrganismo exigem uma metodologia diferente e a ausência ou presença de um patógeno não exclui a presença de outros.(BETTEGA, 2006).Para um microorganismo ser considerado indicador ideal, são necessárias algumas características, tais como:ser aplicável a todos os tipos de água, ter uma população mais numerosa no ambiente que outros patógenos, sobreviver melhor que os possíveis patógenos, possuir resistência equivalente a dos patogênicos aos processos de auto depuração e ser detectado por uma metodologia simples e barata. Infelizmente, não existe um indicador ideal de qualidade sanitária da água, mas sim alguns organismos que se aproximam das exigências referidas (CETESB, 1991;LEITÃO et al., 1988). A qualidade do leite é um dos temas mais discutidos atualmente no cenário nacional da atividade leiteira. O estudo dos principais pontos que interferem na melhoria da matéria prima e seu impacto na cadeia de lácteos torna-se cada vez mais necessário para que se possa padronizar a atividade e com isso conquistar novos mercados consumidores, uma vez que este mercado está mais exigente e a demanda cada vez maior. (STRASSBURGER et al, 2019). As análises microbiológicas do leite fornecem informações úteis que refletem as condições sob as quais o leite foi produzido e armazenado. Altas contagens microbianas em um alimento indicam matéria prima contaminada, maus condições sanitárias ou temperaturas impróprias de processamento e armazenamento. Os coliformes são amplamente utilizados como referência da qualidade microbiológica dos alimentos. Os coliformes termos tolerantes demonstram um grupo de microrganismos com alta incidência de Escherichia coli. Essa bactéria é considerada como indicador de contaminação de origem fecal, causando assim prejuízos econômicos das indústrias. Sua presença no leite interfere na qualidade de seus derivados, pondo em risco a saúde do consumidor. (DOS SANTOS, 2017). 6 Resultado e Discussões Aula 1 – Roteiro 1 (Determinação de alguns fatores intrínseco em alimentos). OBJETIVO: analisar dois fatores intrínsecos muito determinantes para a caracterização de um alimento: a atividade de água e a presença de substâncias, naturalmente, antimicrobianas. Procedimento: Para a realização desse experimento, seguimos rigorosamente os procedimentos conforme descritos no roteiro de aulas práticas, baseando se nisso determinamos os resultados e conclusões a seguir: Figura 1 - Fonte Própria Para a prática de análise da atividade de água (Aa): Concluímos que Aa é a disponibilidade de água que é vulnerável a reações químicas, as bactérias também retiram nutrientes dos alimentos e isso causa reações químicas e quanto mais Aa maior o risco de contaminação microbiana. Quando o ambiente fica úmido, afeta a Aa dos alimentos porque o alimento absorve toda a umidade, aumentando a Aa. Após 7 dias, foi verificada a característica do alimento. As pastilhas do dissecador contendo ácido sulfúrico apresentaram extrema decomposição, danos materiais e descoloração completa com leve saturação. Dissecadores contendo carbonato de potássio e sulfato de sódio apresentaram maiores saturações e presença visível de fungos. Figura 2 - Fonte Própria 7 Prática de análise da presença de substâncias antimicrobianas naturais. Partes dos alimentos utilizados nessa prática bloquearam o crescimento das cepas indicadoras utilizadas devido à influência natural de bactérias, como é o caso do alho. Após 7 dias, confirmamos que o mesmo contem substâncias antibacterianas naturais, pois contém alicina (substância rica em compostos sulfurados). Diferentemente dos alimentos como o tomilho (desidratado), orégano (desidratado) e ketchup industrial apresentaram notável crescimento bacteriano, sendo observada também a presença considerável de mais de uma cultura bacterianas. Figura 3 - Fonte Própria Aula 1 – Roteiro 2 (Produção de iogurte). OBJETIVO: observar o processo de fermentação (nomenclatura usada em indústria de fermentação: mosto, inóculo, vinho, uso ou não de oxigênio). Discutir a fermentação lática. Procedimento: Para a realização desse experimento, seguimos rigorosamente os procedimentos conforme descritos no roteiro de aulas práticas, baseando se nisso determinamos os resultados e conclusões a seguir: Realizados experimentos com quantidades e concentrações aleatórias de gelatina e iogurte, e as primeiras observações após 60 minutos no forno foram: Gelatina Iogurte Propriedades 1g 20g Ligeiramente concentrado e com alguma evidência de fermentação. 3g 16g Levemente concentrado e pouca evidência de fermentação 4g 40g Muito concentrado e forte evidência de fermentação. 8 5g 30g Abundantemente concentrado e forte evidência de fermentação. Alimentos como iogurte e leite fermentado são metabólitos resultantes da fermentação do lácteo, um processo de pasteurização no qual o produto é aquecido a uma temperatura específica por um período de tempo e depois resfriado. Este processo reduz o número de microorganismos nocivos ao corpo humano. Os laticínios são pasteurizados e não podem ser autoclavados (vapor úmido sob pressão) devido à desnaturação das proteínas. Observação após 48 de estufa. Propriedades Controle de Qualidade Cor Esbranquiçada Sabor Não avaliada Odor Cheiro fraco de leite coalhado Temperatura Alguns granulomas, dependendo da quantidade de gelatina Quantidades variáveis de gelatina afetarão o resultado final, a amostra com melhor textura, fermentação, cor e aparência ficou bem explicita na amostra com 1g de gelatina e 20g de iogurte, sendo o restante ficando endurecidas e granuladas, constatando uma coagulação e até mesmo o soro virou gelatina. Figura 4 - Fonte Própria Aula 2 – Roteiro 1 (Destilação de garapa fermentada). OBJETIVO: entender o processo de fermentação alcoólica. Comparar as várias fermentações alcoólicas: álcool combustível, pinga, cachaça, vinho e cerveja. 9 Procedimento: Para a realização desse experimento, seguimos rigorosamente os procedimentos conforme descritos no roteiro de aulas práticas, baseando se nisso determinamos os resultados e conclusões a seguir: Removemos uma pequena quantidade do material retido na garrafa que acomodou a garapa e checamos a presença de leveduras, colocamos uma amostra em uma lâmina + azul de metileno + lamínula, realizando a análise em microscópio óptico Figura 5 - Presença de leveduras CONCLUSÃO: A água é colocada no destilador até o seu aquecimento transformando-a em um estado de vapor. Este vapor condensa para formar água destilada. A destilação da solução deve parar quando a temperatura atingir 100ºC. O teor alcoólico de um produto obtido pela destilação do fermentado da cana-de-açúcar pode ser medido com um alcoômetro (ou densímetro) utilizando um termômetro de chumbo e sempre com uma temperatura padrão de 20 °C. Os resultados alcançados nessa aula vieram com êxito explicando o processo de fermentação alcoólica necessário para a destilação e discutindo as várias bebidas alcoólicas fermentadas, destiladas e não destiladas. Aula 3 – Roteiro 1 (Análise Microbiológica da água: contagem padrão de bactérias heterotróficas por pour plate) 10 OBJETIVO: realizar o método de contagem microbiana, precisamente as bactérias aeróbias mesófilas, em amostras de água utilizando-se de técnicas de semeadura em profundidade (pour plate), além de saber interpretar os resultados obtidos, levando-se em consideração os parâmetros nacionais para a potabilidade de água. Procedimento: Para a realização desse experimento, seguimos rigorosamente os procedimentos conforme descritos no roteiro de aulas práticas, baseando se nisso determinamos os resultados e conclusões a seguir: Figura 6 - Fonte Própria CONCLUSÃO: Após seguir todos os procedimentos recomendados pelo roteiro. No final do período de incubação, contamos as colônias com auxilio do contador de colônias.Depois de estudar o método de contagem de colônias bacterianas e o método de semeadura profunda, interpretamos os resultados. Caso uma amostra com resultado positivo para coliformes totais seja detectada no controle de qualidade da água, devem-se tomar medidas corretivas no teste presuntivo e uma nova amostra deve ser colhida imediatamente em dias consecutivos até que sejam obtidos resultados satisfatórios 11 Figura 7 - fonte Própria Aula 3 – Roteiro 2 (Análise microbiológica da água: detecção de coliformes fecais). OBJETIVO: mostrar ao aluno a técnica de detecção de amostras de coliformes fecais em água. Procedimento: Para a realização desse experimento, seguimos rigorosamente os procedimentos conforme descritos no roteiro de aulas práticas, baseando se nisso determinamos os resultados e conclusões a seguir: TESTE PRESUNTIVO (COLIFORMES TOTAIS): O teste presuntivo, que se presume a presença de contaminantes na água, contaminantes estes sendo capazes de produzir gás através da lactose, incubados a 35º C por 24 horas, que se presume que seja Coliforme. Figura 8 - Fonte Própria TESTE PARA O GRUPO DE COLIFORMES FECAIS: 12 É o teste confirmativo, que é utilizado um meio contendo caldo lactosado, bile verde brilhante, que confirma a presença de Coliformes totais se houver a produção de gás a partir do meio, em que a amostra é retirada dos tubos positivos do teste presuntivo, retirando-se apenas uma alçada e inoculando em meio Verde Brilhante (VB) sendo incubado por mais 24 horas a 35º C. Figura 9 - Fonte Própria Tubo 1 Tubo 1 Tubo 1 Turvou, flutuou Turvou, flutuou Não turvou, não flutuou Tubo 2 Tubo 2 Tubo 2 Turvou, flutuou Turvou, flutuou Não turvou, não flutuou Tubo 3 Tubo 3 Tubo 3 Turvou, flutuou Não turvou, não flutuou Não turvou, não flutuou DIFERENCIAÇÃO DE BACTÉRIAS DO GRUPO COLIFORME O grupo coliforme é formado por um número de bactérias que inclui os generos Klebsiella, Escherichia, Serratia, Erwenia e Enterobactéria. Todas as bactérias coliformes são gran-negativas manchadas, de hastes não esporuladas que estão associadas com as fezes de animais de sangue quente e com o solo. CONCLUSÃO: Obtivemos o teste positivo, pois ficou turvo e soltou gases, indicando a presença de bactérias intestinais. Discutimos a possível presença de Staphylococcus aureus, bactéria do grupo dos cocos gram-positivos que faz parte do microbioma humana, mas que pode causar uma variedade de patologias que vão desde infecção simples, como espinhas e furúnculos, até as mais graves, como 13 pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico e septicemia, entre outras, é importante da detectar e controlar da presença desses microrganismos patogênicos na água. Condições de moradia, como falta de saneamento básico, influenciam diretamente na contaminação. Aula 4- Roteiro 1 (Análise microbiológica de leites) OBJETIVO: realizar a determinação do número de bactérias mesófilas em leite pasteurizado utilizando a técnica de semeadura de superfície. Procedimento: Para a realização desse experimento, seguimos rigorosamente os procedimentos conforme descritos no roteiro de aulas práticas, baseando se nisso determinamos os resultados e conclusões a seguir: Expressão dos resultados: Os resultados são expressos como nº de Colônias de Bactérias/mL ou Unidades Formadoras de Colônias (UFC)/mL). Contagem (UFC/mL) = número de colônias na placa após a incubação/volume da amostra transferida para a placa. Durante a leitura das os seguintes resultados foram observados, nas placas contendo a amostra A 104 e 105 : não houve crescimento bacteriano e sim crescimento de 1 UFC/mL de fungos em cada placa.O que pode ter sido contaminação do ambiente, mão do operador, abertura da placa.Nas placas contendo a amostra B na diluição 10-4 houve crescimento de 1 UFC/mL de bactéria na placa e na diluição 10-5 não houve crescimento. 14 Figura 10 - Fonte Própria Na amostra B 10 foi feito a identificação onde observou-se a característica -4 morfológica da bactéria:cocus gram positivo. Figura 11 - Fonte Própria Aula 4 – Roteiro 2 (Coloração de Gram) OBJETIVO: a avaliação da morfologia microbiana é muito importante para a execução da maior parte dos exames microbiológicos. A coloração de Gram também deve ser revisada, dada a sua grande importância no diagnóstico clínico das amostras microbiológicas. Procedimento: Para a realização desse experimento, seguimos rigorosamente os procedimentos conforme descritos no roteiro de aulas práticas, baseando se nisso determinamos os resultados e conclusões a seguir: A coloração de Gram é um passo muito importante na caracterização e classificação inicial das bactérias. Afinal, esse método de coloração permite que as bactérias sejam visualizadas no microscópio óptico, uma vez que sem a coloração é impossível observá-las ou identificar sua estrutura. 15 CONCLUSÃO: A técnica de coloração de Gram é amplamente utilizada em microbiologia. O método consiste em tratar seqüencialmente esfregaços bacterianos fixados pelo calor com os reagentes cristal violeta, Lugol, etanol-acetona e fucsina básica. As bactérias que se coram de roxo-azulado são chamadas de bactérias gram- positivas, e as bactérias que se coram de vermelho são chamadas de bactérias gram-negativas. Na observação microscópica, o material a ser observado deve primeiro ser fixado após a coloração, mas é fácil observar as bactérias devido ao seu pequeno tamanho, baixo contraste, baixa regeneração e baixa motilidade. A fixação é a coagulação dos protoplastos bacterianos com mínima deformação e aderência à lâmina. Por exemplo, os fixadores incluem calor (usado em laboratório), formaldeído e éter. A coloração usa corantes para aumentar o contraste e destacar as estruturas bacterianas. 16 Referências Bibliográficas FARBER, J.M. et al. Molecular typing and differentiation.In: FARBER, J.M. et al. (Ed.). Compendium of methods for the microbiological examination of foods. Washington, D.C.:APHA, 2001. cap. 11, p. 127-158. MARIN, V.A. et al. Detecção de patógenos presentes nos alimentos: A falta de padronização e validação de métodos moleculares no Brasil. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 20,n. 145, p. 46-50, 2006 DESTRO, M.T. 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