Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

����
� PAGE \* MERGEFORMAT �2�
CULTURA DO MOVIMENTO
 
	
INTRODUÇÃO
 O presente paper abordará como tema a cultura do movimento. A cultura de movimento é compreendida como critério organizador do conhecimento da Educação Física. Diante da relevância desse conceito para a área buscamos ampliar as reflexões no que se refere às relações entre corpo, natureza e cultura, por meio de aproximações epistemológicas entre estudos que problematizam as oposições inconciliáveis na leitura desses fenômenos. Assim, as análises realizadas ressaltaram-se que a cultura do movimento compreendida a partir do entrelace entre corpo, natureza e cultura pode provocar os debates teóricos e as intervenções na Educação Física, ligando práticas, modo de ser de fazer e de viver diferentes realidades sociais e históricas.
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O presente paper abordará como tema A Cultura do Movimento, o mesmo está presente diariamente em nosso cotidiano e na Educação Física Escolar e é imprescindível para o ser humano. A Educação Física não deve se prender-se na compreensão restrita do movimento, mas entender o seu significado na relação dinâmica entre o ser humano e o meio em que vive, reconhecendo que a motricidade assume um relevante papel no desenvolvimento das funções cognitivas, na capacidade de interação, comunicação e transformação do homem. 
Conforme Melo e Costa (2009) a Cultura Corporal do Movimento é a junção dos conhecimentos e representações, transformadas ao longo do tempo, das práticas corporais que adotam um caráter tanto utilitário, se relacionando diretamente à realidade objetiva com suas exigências de sobrevivência, adaptação ao meio, produção de bens, resolução de problemas, sendo conceitualmente mais próximas ao trabalho; quanto lúdico, realizadas com fim em si mesmas, por prazer e divertimento, e de certo modo diferenciada do trabalho. A Educação Física adota os jogos e brincadeiras, os esportes, as danças, as ginásticas e as lutas, algumas das produções da Cultura Corporal do Movimento, como objetos de ação e reflexão.
O ser humano é considerado um ser biocultural, ao mesmo tempo com aspectos biológicos e com influências culturais do lugar em que vive, família e espaço ocupado. Sendo assim, um homem em constante crescimento de ideias, valores e primordial herança. 
Desse modo, corpo, natureza e cultura se interpenetram através de uma lógica recursiva. O que é biológico no ser humano encontra-se simultaneamente infiltrado de cultura. (Mendes e Nóbrega, 2004.
Segundo Betti (2007) O objeto da Educação Física seria, então, o saber específico de que trata essa prática, qual seja, a cultura corporal de movimento, perspectiva na qual o movimentar-se é entendido como forma de comunicação com o mundo que é constituinte e construtora de cultura, mas também possibilitada por ela; é linguagem específica, mas que, enquanto cultura, habita o mundo do simbólico.
O papel da Educação Física dentro do contexto estudado de cultura do movimento, seria entender que existem diferentes formar de expressões, sendo não verbais e cheias de significados. 
Segundo Mendes e Nóbrega (2004) ler, escrever, contar, narrar, dançar, jogar são produções do sujeito humano que é corpo. Desse modo, precisamos avançar para além do aspecto da instrumentalidade. O desafio está em considerar que o corpo não é instrumento para as aulas de educação física ou de artes, ou ainda um conjunto de órgãos, sistemas, ou ainda objeto de programas de promoção de saúde ou lazer. Certamente, áreas como educação física ou artes tematizam práticas humanas cuja expressão, em termos de linguagem, tem no corpo sua referência específica, como é o caso da dança ou do esporte. 
Nosso corpo possui história tanto na estrutura orgânica quanto nas interações com a cultura em que vamos convivendo, o que desmistifica a ideia de que só os estudos culturais reconhecem a historicidade do corpo. Desse modo, passa a se reconhecer as diversidades individuais e culturais, desautorizando, portanto, a ideia da mundialização de um corpo padrão, aquele que não fuja diretamente da realidade em que vivemos. O corpo faz com que haja modificações e nossos gestos adquiram significados novos mediante as experiências que vão ocorrendo. E através desses gestos que somos capazes de expressar muitos desses símbolos e esconder outros, formando, portanto, a linguagem do corpo; o corpo está sempre se reorganizando. E por possuir espacialidade atemporalidade próprias, cada corpo vai adquirindo percepções de acordo com o mundo que lhe é específico. Todo comportamento é simbólico, para quaisquer atividades rotineiras necessitamos agir de forma comportamental e notória do que estamos fazendo, como beber água, e necessidades fisiológicas. 
Nesse sentido, o ser humano é um ser vivo complexo, uno e múltiplo simultaneamente, que faz parte de um tempo considerado uno e múltiplo também, do qual, além de ser o produto, é o produtor. Corpo multidimensional, que além de ser técnico e racional, é mítico, festivo, dançante, capaz dessentir e provocar êxtase, amor e guerra. (Mendes e Nóbrega 2004).
O papel do educador físico é possibilitar seu aluno ou cliente, desde cedo, a oportunidade de desenvolverem habilidades corporais e de participarem de atividades culturais como jogos, esportes, lutas, ginástica e danças, com finalidade de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções. 
Jogos - Os jogos podem ser realizados com caráter competitivo, cooperativo ou recreativo, em situações de festas, comemorações, confraternizações ou no cotidiano como passatempo e diversão. As adaptações são feitas de acordo com as condições do espaço e material disponível, e quanto ao número de participantes, ou qualquer outro motivo.
Esportes - O esporte é visto como uma prática social que institucionaliza temas lúdicos da Cultura Corporal, projetando-se numa dimensão complexa de fenômeno que envolve códigos, sentidos e significados da sociedade que o cria e o pratica.
Lutas - Conhecimentos de outras características como o desenvolvimento de habilidades motoras e capacidades físicas, agilidade, flexibilidade e força, atingindo também outras possibilidades de trabalho corporal como a respiração e concentração, a percepção e a utilização mais detalhadas da audição e tato, e o trabalho postural.
Danças – A Dança é uma expressão presente em vários aspectos da vida do ser humano. É vista como linguagem social que permite ao indivíduo a transmissão de sentimentos, emoções vividas na religiosidade, no trabalho, nos costumes, hábitos, na saúde e na guerra. As primeiras danças foram imitativas, onde dançarinos simulavam acontecimentos, com a intenção de que se tornassem realidade. Por meio da dança todos podem conhecer as qualidades do movimento expressivo, percebendo sua intensidade, duração, direção e assim analisá-los a partir destes referenciais, a sensação de liberdade na criação de seus próprios movimentos, e seguir o modelo coreográfico. Essa possibilidade de harmonizar a criação livre e a cópia de movimentos se torna uma atitude de equilíbrio na aplicação dos conteúdos. Ser capaz de improvisar e construir coreografias pode contribuir na adoção de atitudes de valorização e apreciação dessas manifestações expressivas.
Ginásticas – As ginásticas são entendidas como técnicas de trabalho corporal que assumem um caráter individualizado possuindo diversas finalidades. Pode ser feita como preparação para outras modalidades, como relaxamento, para manutenção ou recuperação da saúde ou ainda como forma de recreação, competição e de convívio social. Sua prática envolve ou não o uso de materiais e aparelhos, ocorrendo em locais fechados, ao ar livre e na água.
 3. MATERIAIS E MÉTODOS 
	Na elaboração desse presente trabalho foram utilizados diversos métodos, desenvolvidos através de pesquisas de artigos acadêmicos, sites e procedimentos diferentes que foram feitos por meio de pesquisas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Entende-se por cultura do movimento, que todos nósestamos aptos para modificações em nossa vida, tanto corporal como sentimental. A cultura está enraizada em nossa cabeça, portanto nos adaptamos conforme costumes e crenças. Nosso trabalho através de movimentos, seja ginástica ou dança nos levam a expressar de tal forma a especificidade de um determinado condicionamento. Por fim, ressalta-se que não há que não se expresse sem significados, em qualquer atividade física ou rotineira.
5. CONCLUSÕES
	Se conclui com o saber agradável que todo movimento, seja artístico provocado ou natural, requer de uma significância com sentido infiltrado no consciente ou inconsciente do ser movimentado. Nossas expressões, são resultados de nossos pensamentos, valores e ideias. Trabalhar esses movimentos culturais se torna de grande valia para a prática de um educador física, pelo empenho e pela importância dos significados. 	
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002.
BETTI, Marcos. Educação Física e cultura corporal de movimento: uma perspectiva fenomenológica e semiótica. R. da Educação Física/UEM. Maringá, 2007.
COSTA, Maria Regina de Menezes; MELO, Carolina Feitosa de. Os conteúdos da cultura corporal do movimento ministrados nas aulas de educação física. Faculdades Integradas Maria Thereza; Universidade Gama Filho. 2009. 
MENDES, Maria Isabel Brandão de Souza; NÓBREGA, Terezinha Petrucia de. Corpo, natureza e cultura: contribuições para a educação. Revista Brasileira de Educação. Rio Grande do Norte, 2004. 
����

Mais conteúdos dessa disciplina