Aula 9 avaliacao da aprendizagem em EJA pronta (1)

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AULA 9
Prof. José Carlos Lima de Souza
 Fundamentos da EJA – Licenciaturas EAD - UERJ
Os desafios e as potencialidades da avaliação da aprendizagem na EJA. 
 “Não sei...se a vida é curta ou longa demais para nós, mas sei que nada do que fazemos tem sentido, se não tocar o coração das pessoas.”
 
 (Cora Coralina)
AVALIAÇÃO: A RETÓRICA DE UMA NOVA PRÁTICA
Apoia-se em vulgatas das reflexões clássicas de Carlos Cipriano Luckesi acerca do processo avaliativo: tem que ser diagnóstico, prazeroso, lúdico, não pode ficar isolado no contexto do processo de ensino-aprendizagem, etc. 
AVALIAÇÃO: UMA NOVA CONCEPÇÃO
CURRÍCULO
 PRÁTICA 
DE
 ENSINO
AVALIAÇÃO
 AVALIAÇÃO
 Educação de Qualidade
Seletividade e Exclusão Escolar
AVALIAÇÃO
Sem 
Aprendizagem
Efetiva
Pobres
Notas/Aprovação
EDUCANDO DO EJA NA SUA ORIGEM
Lembranças da Avaliação 
Classificatória e Setenciativa
“Não ter Cabeça Pra Estudar”
Incapacidade de Aprender
AVALIAÇÃO FORMATIVA
 Acompanhamento e formação dos educandos
Papel fundamental na 
acolhida deste educando
Outras potencialidades
AVALIAÇÃO
Na Formação de Um Saber Enciclopédico Informativo
Avaliação = Aprovar ou Reprovar = Finalidade da educação
Processo de aprendizagem que é dinâmico 
Passos definitivos e estáticos
LUCKESI: “um ato dinâmico que qualifica e subsidia o reencaminhamento da ação”
Avaliação processual, contínua e diagnóstica
Instrumento de planejamento e replanejamento do trabalho do educador
DILEMA
	Fracasso escolar
	Reforço da desigualdade social
	Naturalização do baixo aproveitamento
escolar
	Aprovações automáticas com redução do nível de exigência do aprendizado
A RESPONSABILIDADE DO CURRÍCULO NESTE PROCESSO
ENSINAR PARA QUEM? 
QUE EDUCANDO QUEREMOS FORMAR? 
QUE SOCIEDADE QUEREMOS CONSTRUIR? 
QUE VALORES ÉTICOS DEFENDEMOS?
 
 Destas respostas vem a concepção que permeia a prática pedagógica que os educadores tem com os educandos
A RESPONSABILIDADE DO CURRÍCULO NESTE PROCESSO
	
UNIR AS CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS DOS EDUCANDOS AOS OBJETIVOS QUE SE PRETENDE ALCANÇAR
 
 AVALIAR
 QUANDO? 
 PARA QUE? 
 POR QUE? 
 COMO?
A CENTRALIDADE DA AVALIAÇÃO INSERIDA NO CURRÍCULO
Subsidiar a organização do trabalho escolar, incluindo atividades complementares necessárias
O único sentido é a orientação do processo de ensino-aprendizagem, permitindo o seu contínuo aprimoramento
PRÁTICAS AVALIATIVAS
 DESCOMPASSO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
NEGAÇÃO DAS PRÁTICAS
TRADICIONAIS:
 CLASSIFICATÓRIAS
 PUNITIVAS
 EXCLUDENTES
PROCESSO AVALIATIVO
ESPONTANEISMO
SUBJETIVISMO
RELATIVISMO
PERSONALISMO
 DESPREZO
 PELA AVALIAÇÃO
TIPOS DE AVALIAÇÃO
CLASSIFICATÓRIA (números, produto, classificações)
 
DIGNÓSTICA (mudança, processo, rejeição pelas quantificações, paralelismo com o processo de ensino- aprendizagem ) 
DIALÓGICA OU CIDADÃ (prognóstico, diagnóstico, classificação)
 “...Sou a favor da boniteza de minha prática. Boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar...”
					(Paulo Freire)
Avaliação diagnóstica ou cidadã
 Auto, interna, diagnóstica
 Códigos locais e sociais
 Ritmos e condições pessoais
 Hetero, externa e quantitativa no ponto de chegada
 Escala de valores com os quais será acompanhado os desempenhos dos alunos
 Da cobrança ao aprendizado
Nos pontos de partida, nos pontos de chegada, na trajetória do itinerário pedagógico de cada aluno
 Transparência nos(as)
Critérios
Objetivos
Etapas
 Fundamental para que não se perca o sentido e a importância da avaliação 
As armadilhas no caminho da avaliação
 Avaliação processual: registro de atividades desenvolvidas e observações;
 Planejamento das atividades: espontaneísmo;
 Provas: da ausência ao predomínio;
 Valorização dos conhecimentos memorizados e não das habilidades relacionadas aos conteúdos desenvolvidos;
 Avaliação unilateral: sem etapas e redimensionamento
 Falta de diálogo entre todos os envolvidos no processo
A QUESTÃO DO CICLO NA EJA
Ciclos=> o mais apropriado
Desafios=> Retenção somente entre um ciclo e outro. 
Maior articulação entre os educadores.
Participação constante do educando => mobilização através de múltiplas formas e instrumentos.
O compromisso do educador (bem informado) com o educando que ele quer formar.
Mecanismos de avaliação externa.
Capacidade de resolverem situações novas no lugar da memorização dos conteúdos.
OS PASSOS DA AVALIAÇÃO
Projeto político pedagógico
Planos de curso
Planos de unidade
Planos de Aula
Realidade do aluno
 Processo Avaliativo
Atividade reflexiva que não se esgota
 Identificação do que vai ser avaliado
OS PASSOS DA AVALIAÇÃO
 Construção Negociação e Estabelecimento de Padrões
 Procedimentos da Medida e da Avaliação
 Construção dos Instrumentos de Medida e de Avaliação
 Analise dos Resultados
DESPEDIDA:
	"Estamos convencidos de que a mudança histórica em  perspectiva provirá de um movimento de baixo para cima, tendo como atores principais os  países subdesenvolvidos e não os países ricos; os deserdados e  os pobres e não os opulentos e outras classes obesas; o indivíduo liberado partícipe das novas massas e não o homem acorrentado; o pensamento livre e não o discurso único. Os pobres não se entregam e descobrem  a cada dia formas inéditas de trabalho e de luta; a  semente do entendimento já está plantada e o passo seguinte é o seu florescimento em atitudes de inconformidade e, talvez, rebeldia." 
				
(Milton Santos)