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Introdução ao Direito Previdenciário

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
O que é previdência?
Previdência: É o ato de prever, com o objetivo de evitar previamente determinadas situações ou transtornos que sejam indesejados para o indivíduo. 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
SEGURIDADE SOCIAL (Segurança Social) – (Constituição Federal, artigos 194 e seguintes)
A seguridade social é definida na Constituição Federal, no artigo 194, caput, como um “conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
A SEGURIDADE SOCIAL NA CRFB – Normas Gerais
Observar teor do artigo 6º:
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
ATENÇÃO
Todos os que vivem no território nacional, estão sob o abrigo da SEGURIDADE SOCIAL, pois estamos diante de um direito social, cujo atributo principal é a UNIVERSALIDADE. Isso significa que a todos está garantida a proteção, independentemente de sua condição socioeconômica.
Qual o fundamento da SEGURIDADE SOCIAL?
-> A solidariedade.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Prestações da SEGURIDADE SOCIAL é o gênero do qual benefícios e serviços são espécies. Os benefícios são as prestações pagas em dinheiro.
SEGURIDADE SOCIAL
Previdência social: só para os que contribuem.
Direito à saúde: para todos que independe de contribuição.
Assistência social: só para os necessitados que independe de contribuição.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
A RELAÇÃO JURÍDICA DE SEGURIDADE SOCIAL
O que é “relação jurídica”?
São sujeitos da relação jurídica da seguridade social:
Sujeito ativo:
Sujeito passivo:
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
QUAL O OBJETO DA RELAÇÃO JURÍDICA DA SEGURIDADE?
Muito antes da atual concepção de seguridade social, a proteção social se fazia pela caridade e posteriormente pelo seguro social.
E como funcionava o seguro social?
R = Somente para quem contratasse ($$$$$).
 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
QUAL O OBJETO DA RELAÇÃO JURÍDICA DA SEGURIDADE? (cont.)
Analisar a teoria do risco – seguro social.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
TEORIA DO RISCO x RELAÇÃO JURÍDICA – SEGURIDADE SOCIAL
Para SEGURIDADE SOCIAL teoria do RISCO (civilista), não se mostra adequada ao real objeto da relação jurídica.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
TEORIA DO RISCO x RELAÇÃO JURÍDICA – SEGURIDADE SOCIAL 
Para SEGURIDADE SOCIAL teoria do RISCO (civilista), não se mostra adequada ao real objeto da relação jurídica.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
AS CONTINGÊNCIAS ESTÃO ENUMERADAS NA CRFB que são as prestações da SEGURIDADE SOCIAL.
Conclusão:
Prestação é gênero e benefícios e serviços são espécies.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL:
SOLIDARIEDADE SOCIAL
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
COFINS - É uma contribuição a nível federal calculada sobre a receita bruta de empresas. Sua arrecadação é destinada aos fundos de previdência e assistência social e da saúde pública. (Financiar a Seguridade Social).
PIS – Programa de Integração Social (Financiar o seguro-desemprego abono e participação na receita dos órgãos e entidades, tanto para os trabalhadores de empresas públicas, como privadas.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
 PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL:
PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS
a
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
 PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL:
UNIVERSALIDADE DA COBERTURA DO ATENDIMENTO.
UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
 PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL:
PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS ENEFÍCIOS.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
 PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL:
PRINCÍPIO DA EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO:
As bases do direito previdenciário estão assentadas na CRFB.
Há um extenso rol de normas jurídicas infraconstitucionais:
EC;
Lei Complementar;
Lei Ordinária;
MP;
Atos Administrativos (Instrução Normativa, Ordem de Serviço, Circular, orientação Normativa, Portaria, etc...);
Jurisprudências dos Tribunais Superiores.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
SEGURADOS DO RGPS
Espécies: Obrigatórios e os Facultativos.
Observar lei nº 8.213/91
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Pressuposto básico para ser segurado
Pessoa física
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
Espécies de empregados
Urbano e Rural
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Trabalho Intermitente
Art. 443 – CLT:......................................
§ 3o  Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Trabalho Intermitente
Art. 452-A.  O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Intenção do legislador
Pessoas que exercem atividades como:
Freelancers;
Casas noturnas (garçons, agentes de segurança,...).
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Empregado Doméstico
- É aquele que presta serviços de forma contínua subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de dois dias por semana (definição contida no art. 1º da LC nº 150/2015).
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Empregado Doméstico
Análise de situação.
Maria sempre trabalhou em ambiente familiar, com todos os registros junto ao INSS como doméstica. Em determinado período do contrato de trabalho, os empregadores começaram a comercializar o excedente dos alimentos feitos por Maria, além de vender frutas e legumes que plantavam no quintal da casa que eram retirados e tratados pela referida empregada. Com isso, comente sobre a situação de Maria junto a Previdência Social.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Empregado Doméstico
Para diferenciar o emprego doméstico da situação de diarista doméstica o Regulamento da Previdência Social (Decreto nº 3.048/99) estabelece:
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Empregado Doméstico
Idade mínima para filiação
proteção acidentária, ao FGTS, seguro-desemprego e ao salário-família.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Contribuinte Individual
Criado pela Lei nº 9.876/1999, criou a categoria de contribuinte individual englobando:
Empresários;
Autônomos.
- Art. 12, V, da Lei nº 8.212/91 e do art. 9º, V, do Decreto nº 3.048/99.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Contribuinte Individual
a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos;
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;    
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Contribuinte Individual
c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa.
A Justiça do Trabalho apresenta decisões diversas em relação ao reconhecimento de vínculo de emprego de pastor.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Trabalhador Avulso
- É a pessoa que sindicalizada ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural a diversas empresas, sem vínculo empregatício com qualquer delas, com intermediação obrigatória de órgão gestor de mão de obra, ou do sindicato da categoria.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
TrabalhadorAvulso
a) o trabalhador que exerce atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de embarcação e bloco;
b) o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvão e minério;
c) o trabalhador em alvarenga (embarcação para carga e descarga de navios);
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Trabalhador Avulso
d) o amarrador de embarcação;
e) o ensacador de café, cacau, sal e similares;
f) o trabalhador na indústria de extração de sal;
g) o carregador de bagagem em porto;
h) o prático de barra em porto;
i) o guindasteiro; e
j) o classificador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos; e
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Segurado Especial
Pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração na condição de:
Produtor, possuidor, assentado, comodatário.....;
Pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida;
Cônjuge ou companheiro, bem como filho de 16 anos de idade o a este equiparado, que, comprovadamente trabalhem com o grupo familiar respectivo.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Segurado Especial
Regime de economia familiar.
Atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo-familiar;
Exercido de mútua dependência e colaboração;
Sem a utilização de empregados permanentes.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
SEGURADO FACULTATIVO
É a pessoa que não, estando em nenhuma situação que a lei considera como segurado obrigatório, desejar contribuir para a Previdência Social.
Condição:
Maior de 16 anos;
Não esteja vinculado a nenhum outro regime previdenciário.
Art. 11, §2º do Regulamento.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
SEGURADO FACULTATIVO
I - a dona-de-casa;
II - o síndico de condomínio, quando não remunerado;
III - o estudante;
IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social;
VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;
VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 1977;
         
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
João está cursando o sexto semestre de direito em determinada instituição de ensino superior. Diante da referida legislação, João passou a frequentar estágio. Em fiscalização trabalhista ficou constatado que o trabalho de João está em total desacordo com a legislação. Diante da referida situação responda:
João é ou pode ser um segurado;
A João está garantida a Seguridade Social?

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