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Vade Mecum OJ Pós Edital

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VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 1 
DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL (2009) 
CÓDIGO PENAL TEORIA QUESTÕES 
Circunstâncias agravantes: art. 61, II, g _____/______ _____/______ 
Peculato: art. 312 _____/______ _____/______ 
Peculato mediante erro de outrem: art. 313 _____/______ _____/______ 
Inserção de dados falsos em sistema de informações: art. 313-a _____/______ _____/______ 
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de 
informações: art. 313-B 
_____/______ _____/______ 
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento: art. 
314 
_____/______ _____/______ 
Concussão excesso de exação: art. 316 _____/______ _____/______ 
Corrupção passiva: art. 317 _____/______ _____/______ 
Prevaricação: art. 319 _____/______ _____/______ 
Condescendência criminosa: art. 320 _____/______ _____/______ 
Advocacia administrativa: art. 321 _____/______ _____/______ 
Violência arbitrária: art. 322 _____/______ _____/______ 
Abandono de função: art. 323 _____/______ _____/______ 
Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado: art. 
324 
_____/______ _____/______ 
Violação de sigilo funcional: art. 325 _____/______ _____/______ 
Conceito de funcionário público: art. 327 _____/______ _____/______ 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL TEORIA QUESTÕES 
Das testemunhas: art. 218. _____/______ _____/______ 
Das citações: arts. 351 a 369. _____/______ _____/______ 
Das intimações: arts. 370 a 372. _____/______ _____/______ 
Da sentença: art. 392. _____/______ _____/______ 
Da reunião e das sessões do Tribunal do Júri: art. 461. _____/______ _____/______ 
Do recurso em sentido estrito: arts. 591 e 592. _____/______ _____/______ 
Da apelação: art. 600, § 4º. _____/______ _____/______ 
Do processo e do julgamento dos recursos em sentido estrito e _____/______ _____/______ 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 2 
das apelações nos Tribunais de Apelação: arts. 609 a 618. 
Dos embargos: arts. 619 e 620. _____/______ _____/______ 
Da revisão: arts. 621 a 631. _____/______ _____/______ 
Da execução das medidas de segurança: art. 763. _____/______ _____/______ 
Disposições gerais: arts. 791 a 798. _____/______ _____/______ 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 3 
CÓDIGO PENAL 
DECRETO-LEI Nº 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 
CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES 
Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou 
qualificam o crime: 
II - ter o agente cometido o crime: 
g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou
profissão; 
TÍTULO XI 
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
CAPÍTULO I 
DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO 
EM GERAL 
Peculato 
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem 
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em 
proveito próprio ou alheio: 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do
dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito 
próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de 
funcionário. 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 4 
Peculato culposo 
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença
irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. 
Peculato mediante erro de outrem 
Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, 
recebeu por erro de outrem: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
Inserção de dados falsos em sistema de informações 
Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar 
ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados 
da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem 
ou para causar dano: ) 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 
Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de 
informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação 
ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 5 
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento 
Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do 
cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. 
Concussão 
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 
Excesso de exação 
§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber
indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei 
não autoriza: 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
§ 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu
indevidamente para recolher aos cofres públicos: 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
Corrupção passiva 
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar 
promessa de tal vantagem: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o
funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo 
dever funcional. 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
6 
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de 
dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
Prevaricação 
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 
Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de 
vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a 
comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: 
Pena: detenção, de3 (três) meses a 1 (um) ano. 
 
Condescendência criminosa 
Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que 
cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato 
ao conhecimento da autoridade competente: 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
 
Advocacia administrativa 
Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração 
pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
 
 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
7 
Violência arbitrária 
Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la: 
Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência. 
 
Abandono de função 
Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira: 
Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 
 
Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado 
Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou 
continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, 
removido, substituído ou suspenso: 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
 
Violação de sigilo funcional 
Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em 
segredo, ou facilitar-lhe a revelação: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais 
grave. 
§ 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
8 
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou 
qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou 
banco de dados da Administração Pública; 
II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 
§ 2º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 
 
Funcionário público 
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora 
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em 
entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou 
conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. 
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste 
Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou 
assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa 
pública ou fundação instituída pelo poder público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
9 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 
 
CAPÍTULO VI 
DAS TESTEMUNHAS 
 
Art. 218. Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo 
justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar 
seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública. 
 
 
TÍTULO X 
DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES 
CAPÍTULO I 
DAS CITAÇÕES 
 
 
Art. 351. A citação inicial far-se-á por mandado, quando o réu estiver no território sujeito à 
jurisdição do juiz que a houver ordenado. 
 
Art. 352. O mandado de citação indicará: 
I - o nome do juiz; 
II - o nome do querelante nas ações iniciadas por queixa; 
III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais característicos; 
IV - a residência do réu, se for conhecida; 
V - o fim para que é feita a citação; 
VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer; 
VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz. 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
10 
Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será 
citado mediante precatória. 
 
Art. 354. A precatória indicará: 
I - o juiz deprecado e o juiz deprecante; 
II - a sede da jurisdição de um e de outro; 
Ill - o fim para que é feita a citação, com todas as especificações; 
IV - o juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer. 
 
Art. 355. A precatória será devolvida ao juiz deprecante, independentemente de traslado, 
depois de lançado o "cumpra-se" e de feita a citação por mandado do juiz deprecado. 
§ 1º Verificado que o réu se encontra em território sujeito à jurisdição de outro juiz, a este 
remeterá o juiz deprecado os autos para efetivação da diligência, desde que haja tempo 
para fazer-se a citação. 
§ 2º Certificado pelo oficial de justiça que o réu se oculta para não ser citado, a precatória 
será imediatamente devolvida, para o fim previsto no art. 362. 
 
Art. 356. Se houver urgência, a precatória, que conterá em resumo os requisitos 
enumerados no art. 354, poderá ser expedida por via telegráfica, depois de reconhecida a 
firma do juiz, o que a estação expedidora mencionará. 
 
Art. 357. São requisitos da citação por mandado: 
I - leitura do mandado ao citando pelo oficial e entrega da contrafé, na qual se 
mencionarão dia e hora da citação; 
II - declaração do oficial, na certidão, da entrega da contrafé, e sua aceitação ou recusa. 
 
Art. 358. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço. 
 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
11 
Art. 359. O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, 
será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição. 
 
Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado. 
 
Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) 
dias. 
 
Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará 
a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 
229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. 
Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, 
ser-lhe-á nomeado defensor dativo. 
 
Art. 363. O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do 
acusado. 
I - (revogado); 
II - (revogado). 
§ 1º Não sendo encontrado o acusado, será procedida a citação por edital. 
§ 2º (VETADO) 
§ 3º (VETADO) 
§ 4º Comparecendo o acusado citado por edital, em qualquer tempo, o processo 
observará o disposto nos arts. 394 e seguintes deste Código. 
 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
12 
Art. 364. No caso do artigo anterior, no I, o prazo será fixado pelo juiz entre 15 (quinze) e 
90 (noventa) dias, de acordo com as circunstâncias, e, no caso de no II, o prazo será de 
trinta dias. 
 
Art. 365. O edital de citação indicará: 
I - o nome do juiz que a determinar; 
II - o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus sinais característicos, bem como sua 
residência e profissão, se constarem do processo; 
III - o fim para que é feita a citação; 
IV - o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deverá comparecer;V - o prazo, que será contado do dia da publicação do edital na imprensa, se houver, ou da 
sua afixação. 
Parágrafo único. O edital será afixado à porta do edifício onde funcionar o juízo e será 
publicado pela imprensa, onde houver, devendo a afixação ser certificada pelo oficial que 
a tiver feito e a publicação provada por exemplar do jornal ou certidão do escrivão, da qual 
conste a página do jornal com a data da publicação. 
 
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, 
ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar 
a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão 
preventiva, nos termos do disposto no art. 312. 
 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
13 
Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado 
pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no 
caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. 
 
Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta 
rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento. 
 
Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras serão efetuadas 
mediante carta rogatória 
 
CAPÍTULO II 
DAS INTIMAÇÕES 
 
 
Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam 
tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto no 
Capítulo anterior. 
§ 1º A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-
se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, 
incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado. 
§ 2º Caso não haja órgão de publicação dos atos judiciais na comarca, a intimação far-se-á 
diretamente pelo escrivão, por mandado, ou via postal com comprovante de recebimento, 
ou por qualquer outro meio idôneo. 
§ 3º A intimação pessoal, feita pelo escrivão, dispensará a aplicação a que alude o § 1o. 
§ 4º A intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será pessoal. 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 14 
Art. 371. Será admissível a intimação por despacho na petição em que for requerida, 
observado o disposto no art. 357. 
Art. 372. Adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal, o juiz marcará desde logo, na 
presença das partes e testemunhas, dia e hora para seu prosseguimento, do que se 
lavrará termo nos autos. 
TÍTULO XII 
DA SENTENÇA 
Art. 392. A intimação da sentença será feita: 
I - ao réu, pessoalmente, se estiver preso; 
II - ao réu, pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído, quando se livrar solto, ou, 
sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança; 
III - ao defensor constituído pelo réu, se este, afiançável, ou não, a infração, expedido o 
mandado de prisão, não tiver sido encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça; 
IV - mediante edital, nos casos do no II, se o réu e o defensor que houver constituído não 
forem encontrados, e assim o certificar o oficial de justiça; 
V - mediante edital, nos casos do no III, se o defensor que o réu houver constituído 
também não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça; 
VI - mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, e assim 
o certificar o oficial de justiça.
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 15 
§ 1º O prazo do edital será de 90 dias, se tiver sido imposta pena privativa de liberdade
por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos. 
§ 2º O prazo para apelação correrá após o término do fixado no edital, salvo se, no curso
deste, for feita a intimação por qualquer das outras formas estabelecidas neste artigo. 
DA REUNIÃO E DAS SESSÕES DO TRIBUNAL DO JÚRI 
Art. 461. O julgamento não será adiado se a testemunha deixar de comparecer, salvo se 
uma das partes tiver requerido a sua intimação por mandado, na oportunidade de que 
trata o art. 422 deste Código, declarando não prescindir do depoimento e indicando a sua 
localização. 
§ 1º Se, intimada, a testemunha não comparecer, o juiz presidente suspenderá os
trabalhos e mandará conduzi-la ou adiará o julgamento para o primeiro dia desimpedido, 
ordenando a sua condução. 
§ 2º O julgamento será realizado mesmo na hipótese de a testemunha não ser encontrada
no local indicado, se assim for certificado por oficial de justiça. 
CAPÍTULO II 
DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO 
Art. 591. Os recursos serão apresentados ao juiz ou tribunal ad quem, dentro de cinco 
dias da publicação da resposta do juiz a quo, ou entregues ao Correio dentro do mesmo 
prazo. 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
16 
Art. 592. Publicada a decisão do juiz ou do tribunal ad quem, deverão os autos ser 
devolvidos, dentro de cinco dias, ao juiz a quo. 
 
CAPÍTULO III 
DA APELAÇÃO 
 
Art. 600. Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o 
prazo de oito dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em 
que o prazo será de três dias. 
§ 4º Se o apelante declarar, na petição ou no termo, ao interpor a apelação, que deseja 
arrazoar na superior instância serão os autos remetidos ao tribunal ad quem onde será 
aberta vista às partes, observados os prazos legais, notificadas as partes pela publicação 
oficial. 
 
CAPÍTULO V 
DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS RECURSOS EM SENTIDO ESTRITO E 
DAS APELAÇÕES, NOS TRIBUNAIS DE APELAÇÃO 
 
Art. 609. Os recursos, apelações e embargos serão julgados pelos Tribunais de Justiça, 
câmaras ou turmas criminais, de acordo com a competência estabelecida nas leis de 
organização judiciária. 
Parágrafo único. Quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável 
ao réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos dentro 
de 10 (dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo 
for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de divergência. 
 
Art. 610. Nos recursos em sentido estrito, com exceção do de habeas corpus, e nas 
apelações interpostas das sentenças em processo de contravenção ou de crime a que a lei 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
17 
comine pena de detenção, os autos irão imediatamente com vista ao procurador-geral 
pelo prazo de cinco dias, e, em seguida, passarão, por igual prazo, ao relator, que pedirá 
designação de dia para o julgamento. 
Parágrafo único. Anunciado o julgamento pelo presidente, e apregoadas as partes, com a 
presença destas ou à sua revelia, o relator fará a exposição do feito e, em seguida, o 
presidente concederá, pelo prazo de 10 (dez) minutos, a palavra aos advogados ou às 
partes que a solicitarem e ao procurador-geral, quando o requerer, por igual prazo. 
 
Art. 611. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 552, de 25.4.1969) 
 
Art. 612. Os recursos de habeas corpus, designado o relator, serão julgados na primeira 
sessão. 
 
Art. 613. As apelações interpostas das sentenças proferidas em processos por crime a que 
a lei comine pena de reclusão, deverão ser processadas e julgadas pela forma estabelecida 
no Art. 610, com as seguintes modificações: 
I - exarado o relatório nos autos, passarão estes ao revisor, que terá igual prazo para o 
exame do processo e pedirá designação de dia para o julgamento; 
II - os prazos serão ampliados ao dobro; 
III - o tempo para os debates será de um quarto de hora. 
 
Art. 614. No caso de impossibilidade de observância de qualquer dos prazosmarcados 
nos arts. 610 e 613, os motivos da demora serão declarados nos autos. 
 
Art. 615. O tribunal decidirá por maioria de votos. 
§ 1º Havendo empate de votos no julgamento de recursos, se o presidente do tribunal, 
câmara ou turma, não tiver tomado parte na votação, proferirá o voto de desempate; no 
caso contrário, prevalecerá a decisão mais favorável ao réu. 
 
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18 
§ 2º O acórdão será apresentado à conferência na primeira sessão seguinte à do 
julgamento, ou no prazo de duas sessões, pelo juiz incumbido de lavrá-lo. 
 
Art. 616. No julgamento das apelações poderá o tribunal, câmara ou turma proceder a 
novo interrogatório do acusado, reinquirir testemunhas ou determinar outras diligências. 
 
Art. 617. O tribunal, câmara ou turma atenderá nas suas decisões ao disposto nos arts. 
383, 386 e 387, no que for aplicável, não podendo, porém, ser agravada a pena, quando 
somente o réu houver apelado da sentença. 
 
Art. 618. Os regimentos dos Tribunais de Apelação estabelecerão as normas 
complementares para o processo e julgamento dos recursos e apelações. 
 
 
CAPÍTULO VI 
DOS EMBARGOS 
 
Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, 
poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de dois dias contados da sua 
publicação, quando houver na sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou 
omissão. 
 
Art. 620. Os embargos de declaração serão deduzidos em requerimento de que constem 
os pontos em que o acórdão é ambíguo, obscuro, contraditório ou omisso. 
§ 1º O requerimento será apresentado pelo relator e julgado, independentemente de 
revisão, na primeira sessão. 
§ 2º Se não preenchidas as condições enumeradas neste artigo, o relator indeferirá desde 
logo o requerimento. 
 
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19 
CAPÍTULO VII 
DA REVISÃO 
 
Art. 621. A revisão dos processos findos será admitida: 
I - quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à 
evidência dos autos; 
II - quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou documentos 
comprovadamente falsos; 
III - quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou 
de circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena. 
 
Art. 622. A revisão poderá ser requerida em qualquer tempo, antes da extinção da pena 
ou após. 
Parágrafo único. Não será admissível a reiteração do pedido, salvo se fundado em novas 
provas. 
 
Art. 623. A revisão poderá ser pedida pelo próprio réu ou por procurador legalmente 
habilitado ou, no caso de morte do réu, pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 
 
Art. 624. As revisões criminais serão processadas e julgadas: 
I - pelo Supremo Tribunal Federal, quanto às condenações por ele proferidas; 
II - pelo Tribunal Federal de Recursos, Tribunais de Justiça ou de Alçada, nos demais casos. 
§ 1º No Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Federal de Recursos o processo e 
julgamento obedecerão ao que for estabelecido no respectivo regimento interno. 
§ 2º Nos Tribunais de Justiça ou de Alçada, o julgamento será efetuado pelas câmaras ou 
turmas criminais, reunidas em sessão conjunta, quando houver mais de uma, e, no caso 
contrário, pelo tribunal pleno. 
 
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20 
§ 3º Nos tribunais onde houver quatro ou mais câmaras ou turmas criminais, poderão ser 
constituídos dois ou mais grupos de câmaras ou turmas para o julgamento de revisão, 
obedecido o que for estabelecido no respectivo regimento interno. 
 
Art. 625. O requerimento será distribuído a um relator e a um revisor, devendo funcionar 
como relator um desembargador que não tenha pronunciado decisão em qualquer fase 
do processo. 
§ 1º O requerimento será instruído com a certidão de haver passado em julgado a 
sentença condenatória e com as peças necessárias à comprovação dos fatos argüidos. 
§ 2º O relator poderá determinar que se apensem os autos originais, se daí não advier 
dificuldade à execução normal da sentença. 
§ 3º Se o relator julgar insuficientemente instruído o pedido e inconveniente ao interesse 
da justiça que se apensem os autos originais, indeferi-lo-á in limine, dando recurso para as 
câmaras reunidas ou para o tribunal, conforme o caso (art. 624, parágrafo único). 
§ 4o Interposto o recurso por petição e independentemente de termo, o relator 
apresentará o processo em mesa para o julgamento e o relatará, sem tomar parte na 
discussão. 
§ 5o Se o requerimento não for indeferido in limine, abrir-se-á vista dos autos ao 
procurador-geral, que dará parecer no prazo de dez dias. Em seguida, examinados os 
autos, sucessivamente, em igual prazo, pelo relator e revisor, julgar-se-á o pedido na 
sessão que o presidente designar. 
 
Art. 626. Julgando procedente a revisão, o tribunal poderá alterar a classificação da 
infração, absolver o réu, modificar a pena ou anular o processo. 
Parágrafo único. De qualquer maneira, não poderá ser agravada a pena imposta pela 
decisão revista. 
 
 
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21 
Art. 627. A absolvição implicará o restabelecimento de todos os direitos perdidos em 
virtude da condenação, devendo o tribunal, se for caso, impor a medida de segurança 
cabível. 
 
Art. 628. Os regimentos internos dos Tribunais de Apelação estabelecerão as normas 
complementares para o processo e julgamento das revisões criminais. 
 
Art. 629. À vista da certidão do acórdão que cassar a sentença condenatória, o juiz 
mandará juntá-la imediatamente aos autos, para inteiro cumprimento da decisão. 
 
Art. 630. O tribunal, se o interessado o requerer, poderá reconhecer o direito a uma justa 
indenização pelos prejuízos sofridos. 
§ 1o Por essa indenização, que será liquidada no juízo cível, responderá a União, se a 
condenação tiver sido proferida pela justiça do Distrito Federal ou de Território, ou o 
Estado, se o tiver sido pela respectiva justiça. 
§ 2o A indenização não será devida: 
a) se o erro ou a injustiça da condenação proceder de ato ou falta imputável ao próprio 
impetrante, como a confissão ou a ocultação de prova em seu poder; 
b) se a acusação houver sido meramente privada. 
 
Art. 631. Quando, no curso da revisão, falecer a pessoa, cuja condenação tiver de ser 
revista, o presidente do tribunal nomeará curador para a defesa. 
 
 
 
 
 
 
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22 
TÍTULO V 
DA EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA 
 
Art. 763. Se estiver solto o internando, expedir-se-á mandado de captura, que será 
cumprido por oficial de justiça ou por autoridade policial. 
 
LIVRO VI 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 791. Em todos os juízos e tribunais do crime, além das audiências e sessões 
ordinárias, haverá as extraordinárias, de acordo com as necessidades do rápido 
andamento dos feitos. 
 
Art. 792. As audiências, sessões e os atos processuais serão, em regra, públicos e se 
realizarão nas sedes dos juízos e tribunais, com assistência dos escrivães, do secretário, do 
oficial de justiça que servir de porteiro, em dia e hora certos, ou previamente designados. 
 
§ 1º Se da publicidade da audiência, da sessão ou do ato processual, puder resultar 
escândalo, inconveniente grave ou perigo de perturbação da ordem, o juiz, ou o tribunal, 
câmara, ou turma, poderá, de ofício ou a requerimento da parte ou do Ministério Público, 
determinar que o ato seja realizado a portas fechadas, limitando o número de pessoas 
que possam estar presentes. 
§ 2º As audiências, as sessões e os atosprocessuais, em caso de necessidade, poderão 
realizar-se na residência do juiz, ou em outra casa por ele especialmente designada. 
 
 
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23 
Art. 793. Nas audiências e nas sessões, os advogados, as partes, os escrivães e os 
espectadores poderão estar sentados. Todos, porém, se levantarão quando se dirigirem 
aos juízes ou quando estes se levantarem para qualquer ato do processo. 
Parágrafo único. Nos atos da instrução criminal, perante os juízes singulares, os 
advogados poderão requerer sentados. 
 
Art. 794. A polícia das audiências e das sessões compete aos respectivos juízes ou ao 
presidente do tribunal, câmara, ou turma, que poderão determinar o que for conveniente 
à manutenção da ordem. Para tal fim, requisitarão força pública, que ficará 
exclusivamente à sua disposição. 
 
Art. 795. Os espectadores das audiências ou das sessões não poderão manifestar-se. 
Parágrafo único. O juiz ou o presidente fará retirar da sala os desobedientes, que, em 
caso de resistência, serão presos e autuados. 
 
Art. 796. Os atos de instrução ou julgamento prosseguirão com a assistência do defensor, 
se o réu se portar inconvenientemente. 
 
Art. 797. Excetuadas as sessões de julgamento, que não serão marcadas para domingo 
ou dia feriado, os demais atos do processo poderão ser praticados em período de férias, 
em domingos e dias feriados. Todavia, os julgamentos iniciados em dia útil não se 
interromperão pela superveniência de feriado ou domingo. 
 
Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se 
interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. 
§ 1º Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento. 
 
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24 
§ 2º A terminação dos prazos será certificada nos autos pelo escrivão; será, porém, 
considerado findo o prazo, ainda que omitida aquela formalidade, se feita a prova do dia 
em que começou a correr. 
§ 3ª O prazo que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á prorrogado até o 
dia útil imediato. 
§ 4º Não correrão os prazos, se houver impedimento do juiz, força maior, ou obstáculo 
judicial oposto pela parte contrária. 
§ 5º Salvo os casos expressos, os prazos correrão: 
a) da intimação; 
b) da audiência ou sessão em que for proferida a decisão, se a ela estiver presente a parte; 
c) do dia em que a parte manifestar nos autos ciência inequívoca da sentença ou 
despacho. 
 
 
 
 
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25 
LEGISLAÇÃO ADMINISTRATIVA 
(2019) 
 
Código de Organização Judiciária do Estado Artigos Data da aula 
Das audiências arts. 170, 173 e 177 
Consolidação Normativa Judicial Artigos Data da aula 
Do estágio probatório arts. 103, caput, §§ 1º e 
2 º 
 
Dos impedimentos e incompatibilidades arts. 115 e 116 
Dos oficiais de justiça arts. 244, § 1º e § 2º, art. 
245 
 
De outras diligências cíveis arts. 667 a 669 
Das citações criminais arts. 708 a 713 
Das intimações criminais arts. 714 e 715 
Da comunicação via postal dos atos processuais arts. 716 e 718. 
Estatuto dos Servidores Públicos do Estado 
do Rio Grande do Sul Artigos Data da aula 
Das vantagens arts. 85 a 157 
Do direito de petição arts. 167 a 176 
Dos deveres e proibições arts. 177 e 178 
Estatuto dos Servidores da Justiça Artigos Data da aula 
Dos deveres, das responsabilidades e limitações arts. 743 a 751 
Do direito de petição Arts. 793 e 794 
Regimento Interno do TJRS Artigos Data da aula 
Das Disposições Iniciais arts. 1º e 2º 
Do Tribunal de Justiça e seu Funcionamento arts. 3º e 4º 
Do Tribunal Pleno arts. 5º e 6º 
Do Órgão Especial arts. 7º e 8º 
Da Seção Cível arts. 9º a 11 
Das Turmas arts. 12 a 14 
Dos Grupos Cíveis arts. 15 a 17 
 
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26 
Das Câmaras Cíveis Separadas arts. 18 a 20 
Da Seção Criminal art. 21 
Dos Grupos Criminais arts. 22 a 24 
Das Câmaras Criminais Separadas arts. 25 e 26 
Das Câmaras Especiais arts. 27 a 30 
Do Plantão Jurisdicional: Das Disposições 
Preliminares e Gerais 
arts. 34 a 40 
Do Plantão Jurisdicional Regular arts. 41 a 48 
Do Plantão Jurisdicional de Verão arts. 49 a 53 
Das Demais Disposições arts. 54 e 55 
Da Presidência do Tribunal art. 56 
Das 1ª e 2ª Vice-Presidências do Tribunal arts. 57 a 61 
Do Conselho da Magistratura arts. 62 e 63 
Dos Serviços Auxiliares do Tribunal arts. 74 a 78 
Das Eleições arts. 80 a 89 
Da Antiguidade arts. 100 e 101 
Da Comunicação dos Atos Processuais arts. 183 e 184 
Das Sessões arts. 186 a 200 
Das Audiências arts. 201 a 205 
Do Relator arts. 206 a 208 
Do Revisor arts. 209 e 210 
Da Pauta arts. 211 a 213 
Da Ordem dos Trabalhos arts. 214 a 229 
Da Apuração dos Votos arts. 230 a 235 
Da Proclamação do Resultado e da Ata arts. 236 a 238 
Da Prática Eletrônica dos Atos Processuais arts. 247 a 252 
 
 
 
 
 
 
 
 
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27 
CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO 
JUDICIÁRIA DO RS 
Lei Estadual nº 7.356, de 1º de Fevereiro de 1980 
 
TÍTULO V 
DO FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS DE PRIMEIRA 
INSTÂNCIA 
CAPÍTULO III 
DAS AUDIÊNCIAS 
 
Art. 170 - As sessões, as audiências e o expediente do Tribunal de Justiça regular-se-ão 
pelo Regimento Interno. 
 
Art. 173 - Nenhum menor de dezoito anos poderá assistir à audiência ou sessão de Juiz ou 
Tribunal, sem permissão do Magistrado que a presidir. 
 
Art. 177 - No recinto dos Tribunais e nas salas de audiências, haverá lugares especiais 
destinados a servidores, partes, advogados e mais pessoas cujo comparecimento seja 
obrigatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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28 
CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA 
JUDICIAL 
(atualizada até o provimento nº 021/2019) 
 
CAPÍTULO II 
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO 
 
Art. 103 - Os servidores da Justiça, admitidos mediante concurso, são considerados 
estáveis após 03 (três) anos de efetivo exercício, não podendo ser demitidos senão através 
de processo administrativo ou judicial. 
§ 1º - O estágio probatório dos servidores judiciais é o período de 03 (três) anos de 
exercício, durante o qual será apurada a conveniência ou não de sua confirmação, 
mediante a verificação dos seguintes requisitos: 
a) idoneidade; 
b) disciplina; 
c) assiduidade; 
d) contração ao trabalho; 
e) eficiência; 
f) discrição; 
g) fidelidade. 
§ 2º - Na contagem não será levado em conta o tempo de serviço prestado em outro cargo, 
mesmo se nele o servidor houver adquirido estabilidade, salvo quando se tratar de 
remoção ou aproveitamento de servidor em disponibilidade. 
 
 
 
 
 
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29 
CAPÍTULO V 
DOS IMPEDIMENTOS E INCOMPATIBILIDADES 
 
Art. 115 - Nenhum servidor da Justiça poderá funcionar juntamente com o cônjuge ou 
parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 3º grau: 
I - no mesmo feito ou ato judicial; 
II - na mesma Comarca ou distrito, quando entre as funções dos respectivos cargos existir 
dependência hierárquica. 
§ 1º - Igual impedimento verificar-se-á quando o procurador de alguma das partes ou o 
agente do Ministério Público estiver, para com o Escrivão do feito, na mesma relação de 
parentesco por consanguinidade ou afinidade. 
§ 2º - As incompatibilidades previstas neste artigo não se observam entre os servidores da 
Justiça e seus auxiliares. 
 
Art. 116 - Verificada a coexistência de servidores da Justiça na situação prevista neste 
capítulo,terá preferência em relação aos demais: 
I - o vitalício; 
II - se ambos vitalícios, o que tiver mais tempo de serviço na Comarca ou distrito; 
III - se igual o tempo, o mais antigo no serviço público. 
Parágrafo único - A preferência estabelecida nos incs. II e III não aproveitará aquele que 
tiver dado causa à incompatibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 30 
CAPÍTULO VI 
DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA 
Art. 244 - Aos Oficiais de Justiça incumbe: 
I - fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias 
do seu ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, certificando no 
mandado o ocorrido, com menção ao lugar, ao dia e à hora; 
II - lavrar certidões e autos das diligências que efetuarem. 
III - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado. 
IV - auxiliar o juiz na manutenção da ordem. 
V - efetuar avaliações, quando for o caso. 
VI - certificar, em mandado, proposta de auto composição quando apresentada por 
qualquer das partes, na ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber. 
VII - exercer, quando designado, as funções de Oficial de Justiça da Infância e da Juventude 
ou Comissário de Vigilância, nos termos da Resolução nº 02/85-CM e Lei Estadual nº 
13.146, de 08 de abril de 2009. 
VIII - cotar os valores dos atos praticados e as despesas de condução; 
IX - Receber, diariamente, os mandados que lhes forem destinados. 
X - Entregar o mandado em cartório ou na central de mandados após seu cumprimento. 
Os mandados expedidos em processo eletrônico serão devolvidos via sistema. 
XI - Cumprir as demais atribuições previstas em lei ou regulamento. 
§ 1º - O oficial de justiça poderá deixar, no endereço designado no mandado, aviso de que 
ali esteve, contendo solicitação de comparecimento e indicação do foro onde poderá ser 
encontrado (modelo em anexo - PJ-701), em envelope devidamente fechado. 
§ 2º - Quando se tratar de citação com hora certa (art. 252 e 253 do CPC), o oficial de 
justiça poderá deixar comunicado de retorno no dia imediato, na hora que designar, a fim 
de efetuar a citação na forma do modelo anexo, também disponibilizado na intranet do 
Tribunal de Justiça. 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
31 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 362 - Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência 
e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 252 a 254 do Código de Processo 
Civil 
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou 
residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família 
ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na 
hora que designar. 
Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a 
intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de 
correspondência. 
Art. 253. No dia e na hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, 
comparecerá ao domicílio ou à residência do citando a fim de realizar a diligência. 
§ 1º Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da ausência, 
dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca, seção ou subseção 
judiciárias. 
§ 2º A citação com hora certa será efetivada mesmo que a pessoa da família ou o vizinho que houver 
sido intimado esteja ausente, ou se, embora presente, a pessoa da família ou o vizinho se recusar a 
receber o mandado. 
§ 3º Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com qualquer pessoa da família ou 
vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome. 
§ 4º O oficial de justiça fará constar do mandado a advertência de que será nomeado curador especial 
se houver revelia. 
 
Art. 245 - Fica vedado aos magistrados determinarem aos Oficiais de Justiça que efetuem 
o transporte de presos, doentes ou adolescentes infratores em ônibus ou em seus 
veículos particulares. 
 
 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
32 
SEÇÃO XV 
DE OUTRAS DILIGÊNCIAS CÍVEIS 
 
Art. 667 - Na execução de mandado de embargo de obra nova, o Oficial de Justiça lavrará 
auto circunstanciado, descrevendo o estado em que se encontra a obra, e, ato contínuo, 
intimará o construtor e os operários a que não continuem a obra sob pena de 
desobediência e citará o proprietário a contestar em 05 (cinco) dias a ação. 
 
Art. 668 - A execução da sentença que decretar o despejo far-se-á por notificação ao réu e, 
quando presentes, às pessoas que habitem o prédio, para que o desocupem no prazo 
assinado, sob pena de despejo. 
 
Art. 669 - Findo o prazo, o prédio será despejado por dois Oficiais de Justiça, com o 
emprego de força, inclusive arrombamento. 
Parágrafo único - Os Oficiais de Justiça entregarão os móveis à guarda de depositário 
judicial, se os não quiser retirar o despejado. 
 
SEÇÃO III 
DAS CITAÇÕES CRIMINAIS 
 
Art. 708 - A citação far-se-á por mandado, quando o réu estiver no território sujeito à 
jurisdição do Juiz que a houver ordenado. 
 
Art. 709 - O mandado de citação indicará: 
I - o nome do Juiz; 
II - o nome do querelante, nas ações iniciadas por queixa; 
III - o nome do réu ou, se for desconhecido, os seus sinais característicos; 
IV - a residência do réu, se for conhecida; 
 
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33 
V - o fim para que é feita a citação; 
VI - o Juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer; 
VII - a subscrição do Escrivão e a rubrica do Juiz. 
§ 1º - Considerando que o acusado se defende do fato narrado na prefacial, cópia da peça 
acusatória deverá acompanhar o mandado citatório. 
§ 2º - No texto do mandado deverá constar a obrigatoriedade da entrega da peça 
acusatória ao citando. 
§ 3º - Incumbe ao Oficial de Justiça certificar no mandado de citação, após consulta, se o 
réu irá constituir, ou se deseja a nomeação de Defensor Público para acompanhar sua 
defesa. 
 
Art. 710 - São requisitos da citação por mandado: 
I - Leitura do mandado ao citando pelo Oficial e entrega da contrafé, na qual se 
mencionarão o dia e a hora da citação; 
II - Declaração do Oficial, na certidão, da entrega da contrafé e sua aceitação ou recusa. 
§ 1º - Incumbe ao Oficial de Justiça certificar no mandado de citação, após consulta, se o 
réu irá constituir, ou se deseja a nomeação de defensor público para acompanhar sua 
defesa. 
§ 2º - Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o Oficial de Justiça certificará a 
ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 252 a 
254 do Código de Processo Civil. 
 
Art. 711 - A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço. 
 
Art. 712 - O dia designado para o funcionário público comparecer em juízo como réu será 
notificado a ele e ao chefe de sua repartição. 
Parágrafo único - As atribuições decorrentes de requisição judicial, em razão de 
notificação ou intimação de funcionário policial, pertencem, no âmbito da grande Porto 
 
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34 
Alegre, ao DEPARTAMENTO DE POLÍCIA METROPOLITANA - DIVISÃO DE INVESTIGAÇÕES, 
por força de competência regimental. 
 
Art. 713 - Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será 
citado por precatória. 
§ 1º - Fica autorizado o interrogatório do réu por carta precatória, condicionada à 
conveniênciado juiz processante, baseado na busca da verdade real e presunção da 
amplitude defensiva. 
§ 2º - REVOGADO. 
§ 3º - Caso ainda não citado o réu, a precatória para tal fim também poderá ser destinada 
ao interrogatório, desde que devidamente instruída. 
§ 4º - A precatória para interrogatório deverá estar acompanhada de cópia da denúncia e 
elementos do inquérito policial, inclusive com indicação de quesitos que o juízo 
deprecante julgar indispensáveis à elucidação dos fatos, propiciando ao réu pleno 
conhecimento das provas contra si apuradas. 
§ 5º - Ao Juiz deprecado cumprirá a intimação do interrogando, no termo de audiência, 
para apresentação de defesa prévia, esclarecendo-lhe que o prazo para tanto começará a 
fluir no juízo do processo, a partir do dia da juntada da carta precatória aos autos, 
independentemente de nova intimação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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35 
SEÇÃO IV 
DAS INTIMAÇÕES CRIMINAIS 
 
Art. 714 - Nas intimações dos réus, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar 
conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto na 
Subseção II deste Capítulo, “Das Citações Criminais” e na Subseção “Da Comunicação dos 
Atos Processuais Via Postal”. 
Parágrafo único - Consideram-se feitas as intimações pela simples publicação dos atos no 
Órgão Oficial, sendo indispensável, sob pena de nulidade, que da publicação constem os 
nomes das partes e de seus advogados, suficientes para a sua identificação. 
 
Art. 715 - O Escrivão poderá fazer as intimações, certificando-as nos autos. 
Parágrafo único - Os mandados de intimação de partes e testemunhas poderão ser 
firmados pelo Escrivão, declarando que o faz por ordem judicial, mediante expedição de 
Ordem de Serviço pelo Juiz da Vara 
 
 
SEÇÃO V 
DA COMUNICAÇÃO VIA POSTAL DOS ATOS PROCESSUAIS 
 
 
Art. 716 – Nos processos criminais, as intimações serão feitas pelo correio, desde que seu 
destinatário tenha endereço certo e sua residência seja atendida por serviço de entrega domiciliar da 
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBCT, ressalvada a hipótese em que houver decisão 
judicial fundamentada definindo modo diverso de comunicação para o caso concreto. 
Parágrafo único – Nos processos criminais com réu preso ou quando houver a iminência de 
prescrição, as intimações dos acusados, testemunhas e jurados serão realizadas por oficial de justiça. 
 
Art. 718 – O disposto nesta subseção se aplica também para as hipóteses de destinatários 
com endereços em outras comarcas. 
 
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36 
ESTATUTO E REGIME JURÍDICO ÚNICO 
DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO RS 
 
CAPÍTULO IV 
DAS VANTAGENS 
 
Art. 85 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: 
I - indenizações; 
II - avanços; 
III - gratificações e adicionais; 
IV - honorários e jetons. 
 
Art. 86 - As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de 
concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou 
idêntico fundamento. 
 
Art. 87 - Salvo os casos previstos nesta lei, o servidor não poderá receber, a qualquer 
título, seja qual for o motivo ou a forma de pagamento, nenhuma outra vantagem 
pecuniária dos órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou outras organizações 
públicas, em razão de seu cargo, nas quais tenha sido mandado servir. 
 
Art. 88 - As vantagens de que trata o artigo 85 não são incorporadas ao vencimento, em 
atividade, excetuando-se os avanços, o adicional por tempo de serviço, a gratificação por 
exercício de função, a gratificação de representação e a gratificação de permanência em 
serviço, nos termos da lei. 
 
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37 
§ 1º - A gratificação de representação por exercício de função integra o valor desta para os 
efeitos de incorporação aos vencimentos em atividade, de incorporação aos proventos de 
aposentadoria e para cálculo de vantagens decorrentes do tempo de serviço. 
§ 2º - Aos titulares de cargo de confiança optantes por gratificação por exercício de função 
já incorporadas nos termos da lei, é facultada a opção pela percepção da gratificação de 
representação correspondente às atribuições da função titulada. 
§ 3º - Os servidores que incorporaram gratificação por exercício de função em atividade e 
os servidores inativos terão seus vencimentos e proventos revistos na forma estabelecida 
neste artigo. 
SEÇÃO I 
DAS INDENIZAÇÕES 
 
Art. 89 - Constituem indenizações ao servidor: 
I - ajuda de custo; 
II - diárias; 
III - transporte. 
 
SUBSEÇÃO I 
DA AJUDA DE CUSTO 
 
Art. 90 - A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalações do servidor 
que, no interesse do serviço, passe a ter exercício em nova sede, com mudança de 
domicílio em caráter permanente. 
Parágrafo único - Correm por conta da Administração as despesas de transporte do 
servidor e de sua família, compreendendo passagens, bagagens e bens pessoais. 
 
 
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38 
Art. 91 - A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se 
dispuser em regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3 (três) 
meses de remuneração. 
 
Art. 92 - Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou 
reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo. 
 
Art. 93 - Será concedida ajuda de custo ao servidor efetivo do Estado que for nomeado 
para cargo em comissão ou designado para função gratificada, com mudança de domicílio. 
Parágrafo único - No afastamento para exercício de cargo em comissão, em outro órgão 
ou entidade da União, do Distrito Federal, dos estados ou municípios, o servidor não 
receberá ajuda de custo do Estado. 
 
Art. 94 - O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, 
não se apresentar na nova sede, no prazo de 30 (trinta) dias. 
 
SUBSEÇÃO II 
DAS DIÁRIAS 
 
Art. 95 - O servidor que se afastar temporariamente da sede, em objeto de serviço, fará 
jus, além das passagens de transporte, também a diárias destinadas à indenização das 
despesas de alimentação e pousada. 
§ 1º - Entende-se por sede a localidade onde o servidor estiver em exercício em caráter 
permanente. 
§ 2º - A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o 
deslocamento não exigir pernoite fora da sede. 
 
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39 
§ 3º - Não serão devidas diárias nos casos de remoção a pedido, nem nas hipóteses em 
que o deslocamento da sede se constituir em exigência permanente do serviço. 
 
Art. 96 - O servidor que receber diárias e, por qualquer motivo não se afastar da sede, fica 
obrigado a restitui-las integralmente, no prazo de cinco (5) dias. 
Parágrafo único - Na hipótese de o servidor retornar à sede, em prazo menor do que o 
previsto para o seu afastamento, deverá restituir as diárias recebidas em excesso, no 
período previsto no "caput". 
 
Art. 97 - As diárias que deverão ser pagas antes do deslocamento, serão calculadas sobre 
o valor básico fixado em lei e serão percebidas pelo servidor que a elas fizer jus, na forma 
do regulamento. 
 
SUBSEÇÃO III 
DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE 
 
Art. 98 - Será concedida indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com 
a utilização de meio próprio de locomoção, para execução de serviços externos, por força 
das atribuições próprias do cargo, conforme previsto em regulamento. 
 
SEÇÃO II 
DOS AVANÇOS 
 
Art. 99 - Por triênio de efetivo exercíciono serviço público, o servidor terá concedido 
automaticamente um acréscimo de 5% (cinco por cento), denominado avanço, calculado 
na forma da lei. 
 
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40 
§ 1º - O servidor fará jus a tantos avanços quanto for o tempo de serviço público em que 
permanecer em atividade, computado na forma dos artigos 116 e 117. 
§ 2º - O disposto no "caput" e no parágrafo anterior não se aplica ao servidor cuja primeira 
investidura no serviço público estadual ocorra após 30 de junho de 1995, hipótese em que 
será observado o disposto no parágrafo seguinte. 
§ 3º - Por triênio de efetivo exercício no serviço público, ao servidor será concedido 
automaticamente um acréscimo de 3% (três por cento), denominado avanço, calculado, na 
forma da lei. 
 
SEÇÃO III 
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS 
 
Art. 100 - Serão deferidos ao servidor as seguintes gratificações e adicionais por tempo de 
serviço e outras por condições especiais de trabalho: 
I - gratificação por exercício de função; 
II - gratificação natalina; 
III - gratificação por regime especial de trabalho, na forma da lei; 
IV - gratificação por exercício de atividades insalubres, penosas ou perigosas; 
V - gratificação por exercício de serviço extraordinário; 
VI - gratificação de representação, na forma da lei; 
VII - gratificação por serviço noturno; 
VIII - adicional por tempo de serviço; 
IX - gratificação de permanência em serviço; 
X - abono familiar; 
XI - outras gratificações, relativas ao local ou à natureza do trabalho, na forma da lei. 
 
 
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41 
SUBSEÇÃO I 
DA GRATIFICAÇÃO POR EXERCÍCIO DE FUNÇÃO 
 
Art. 101 - A função gratificada será percebida pelo exercício de chefia, assistência ou 
assessoramento, cumulativamente ao vencimento do cargo de provimento efetivo. 
 
Art. 102 - O servidor efetivo que contar com 18 (dezoito) anos de tempo de serviço 
computável à aposentadoria, se do sexo masculino ou 15 (quinze) anos, se do feminino, e 
que houver exercido cargo em comissão, inclusive sob a forma de função gratificada, por 2 
(dois) anos completos, terá incorporada, ao vencimento do cargo, como vantagem pessoal, 
a importância equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da função gratificada, a cada 2 
(dois) anos, até o limite máximo de 100% (cem por cento), na forma da lei. 
§ 1º - Quando mais de uma função gratificada ou cargo em comissão houver sido exercido 
no período, será incorporado aquele de maior valor, desde que desempenhado, no 
mínimo, por 1 (um) ano, ou quando não ocorrer tal hipótese, o valor da função que tenha 
desempenhado por mais tempo. 
§ 2º - O funcionário que tenha exercido o cargo de Secretário de Estado, fará jus à 
incorporação do valor equivalente à gratificação de representação correspondente, na 
proporção estabelecida pelo "caput", ressalvado o período mínimo de que trata o 
parágrafo anterior, que será de 2 (dois) anos para esta situação. 
§ 3º - O disposto no "caput" e nos parágrafos anteriores não se aplica ao servidor que não 
houver exercido cargo em comissão, inclusive sob a forma de função gratificada, até 30 de 
junho de 1995, hipótese em que será observado o disposto no parágrafo seguinte. 
§ 4º - O servidor efetivo que contar com dezoito (18) anos de tempo computável à 
aposentadoria e que houver exercido cargo em comissão, inclusive sob a forma de função 
gratificada, por dois (02) anos completos, terá incorporada ao vencimento do cargo, como 
vantagem pessoal, a importância equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da função 
gratificada. 
 
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I - Quando mais de uma função gratificada ou cargo em comissão houver sido exercido no 
período, será incorporado aquele de maior valor, desde que desempenhado, no mínimo, 
por dois (02) anos, ou quando não ocorrer tal hipótese, o valor da função que tenha 
desempenhado por mais tempo. 
II - O servidor que tenha exercido o cargo de Secretário de Estado fará jus à incorporação 
do valor equivalente à gratificação de representação correspondente, nas condições 
estabelecidas neste artigo. 
III - A cada dois (02) anos completos de exercício de função gratificada, que excederem a 
dois iniciais, corresponderá novo acréscimo de 20% (vinte por cento) até o limite de 100% 
(cem por cento), observada a seguinte correspondência com o tempo computável à 
aposentadoria: 
a) 20 anos, máximo de 40% (quarenta por cento) do valor; 
b) 22 anos, máximo de 60% (sessenta por cento) do valor; 
c) 24 anos, máximo de 80% (oitenta por cento) do valor; 
d) 26 anos, 100% (cem por cento) do valor. 
IV - A vantagem de que trata o "caput" deste parágrafo, bem como os seus incisos 
anteriores, somente será paga a partir da data em que o funcionário retornar ao exercício 
de cargo de provimento efetivo ou, permanecendo no cargo em comissão ou função 
gratificada, optar pelos vencimentos e vantagens do cargo de provimento efetivo, ou 
ainda, for inativado. 
V - O funcionário no gozo da vantagem pessoal de que trata esta Lei, investido em cargo 
em comissão ou função gratificada, perderá a vantagem enquanto durar a investidura, 
salvo se optar pelas vantagens do cargo efetivo. 
VI - Na hipótese do inciso anterior, ocorra ou não a percepção da vantagem, terá 
continuidade o cômputo dos anos de serviço para efeito de percepção dos vinte por cento 
a que se refere este parágrafo. 
 
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VII - O cálculo da vantagem pessoal de que trata este parágrafo terá sempre em conta os 
valores atualizados dos vencimentos e as gratificações adicionais e, se for o caso, os 
avanços trienais e qüinqüenais. 
VIII - O disposto neste parágrafo aplica-se, igualmente, às gratificações previstas no artigo 
3º da Lei Complementar nº 10.248, de 30 de agosto de 1994, atribuídas a servidores 
efetivos ou estáveis. 
 
Art. 103 - A função gratificada será incorporada integralmente ao provento do servidor 
que a tiver exercido, mesmo sob forma de cargo em comissão, por um período mínimo de 
5 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) intercalados, anteriormente à aposentadoria, 
observado o disposto no § 1º do artigo anterior. 
 
SUBSEÇÃO II 
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA 
 
Art. 104 - Será concedida ao servidor que esteja no desempenho de suas funções uma 
gratificação natalina correspondente a sua remuneração integral devida no mês de 
dezembro. 
§ 1º - A gratificação de que trata este artigo corresponderá a 1/12 (um doze avos) da 
remuneração a que fizer jus o servidor, no mês de dezembro, por mês de efetivo exercício, 
considerando-se as frações iguais ou superiores a 15 (quinze) dias como mês integral. 
§ 2º - O pagamento da gratificação natalina será efetuado até o dia 20 (vinte) do mês de 
dezembro de cada exercício. 
§ 3º - A gratificação natalina é devida ao servidor afastado de suas funções, sem prejuízo 
da remuneração e demais vantagens. 
 
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44 
§ 4º - O Estado indenizará o servidor pelo eventual descumprimento do prazo de 
pagamento das obrigações pecuniárias relativas à gratificação natalina, cuja base de 
cálculo será o valor desta, deduzidos os descontos legais. 
§ 5º - A indenização de que trata o § 4º será calculada com base no índice oficial de 
remuneração da caderneta de poupança, “pro-rata die”, e paga juntamente com o valor 
total ou parcial da referida gratificação. 
§ 6º - A indenização de que trata o § 4º, referente à gratificação natalina devida no exercício 
de 2017, será calculada com base em um percentual de 1,42% (um inteiro e quarenta e 
dois centésimos por cento)ao mês, “pro-rata die”, sobre o saldo não pago e creditada 
juntamente com o valor total ou parcial da referida gratificação. 
§ 7º - A indenização de que trata o § 4º, referente à gratificação natalina devida no exercício 
de 2018, será calculada com base em um percentual de 1,50% (um inteiro e cinquenta 
centésimos por cento) ao mês, “pro-rata die”, sobre o saldo não pago e creditada 
juntamente com o valor total ou parcial da referida gratificação. 
 
Art. 105 - O servidor exonerado terá direito à gratificação natalina, proporcionalmente aos 
meses de exercício, calculada na forma do § 1º do artigo anterior, sobre a remuneração do 
mês da exoneração. 
 
Art. 106 - É extensiva aos inativos a percepção da gratificação natalina, cujo cálculo incidirá 
sobre as parcelas que compõem seu provento. 
 
 
 
 
 
 
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45 
SUBSEÇÃO III 
DA GRATIFICAÇÃO POR EXERCÍCIO DE ATIVIDADES INSALUBRES, 
PERIGOSAS OU PENOSAS 
 
Art. 107 - Os servidores que exerçam suas atribuições com habitualidade em locais 
insalubres ou em contato com substâncias tóxicas radioativas ou com risco de vida, fazem 
jus a uma gratificação sobre o vencimento do respectivo cargo na classe correspondente, 
nos termos da lei. 
§ 1º - O servidor que fizer jus às gratificações de insalubridade, periculosidade ou 
penosidade deverá optar por uma delas nas condições previstas em lei. 
§ 2º - O direito às gratificações previstas neste artigo cessa com a eliminação das condições 
ou dos riscos que deram causa a sua concessão. 
 
Art. 108 - Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais 
considerados penosos, insalubres ou perigosos. 
Parágrafo único - A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durarem a 
gestação e a lactação, das operações e locais previstos neste artigo, passando a exercer 
suas atividades em local salubre e em serviço compatível com suas condições. 
 
Art. 109 - Os locais de trabalho e os servidores que operem com Raios X ou substâncias 
radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação 
ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria. 
Parágrafo único - Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames 
médicos a cada 6 (seis) meses de exercício. 
 
 
 
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SUBSEÇÃO IV 
DA GRATIFICAÇÃO POR EXERCÍCIO 
DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO 
Art. 110 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por 
cento) em relação à hora normal de trabalho. 
Art. 111 - A gratificação de que trata o artigo anterior somente será atribuída ao servidor 
para atender às situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo previsto 
no § 2º do artigo 33. 
Art. 112 - O valor da hora de serviço extraordinário, prestado em horário noturno, será 
acrescido de mais 20% (vinte por cento). 
SUBSEÇÃO V 
DA GRATIFICAÇÃO POR SERVIÇO NOTURNO 
Art. 113 - O serviço noturno terá o valor-hora acrescido de 20% (vinte por cento), 
observado o disposto no artigo 34. 
Parágrafo único - As disposições deste artigo não se aplicam quando o serviço noturno 
corresponder ao horário normal de trabalho. 
 
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47 
SUBSEÇÃO VI 
DA GRATIFICAÇÃO DE PERMANÊNCIA EM SERVIÇO 
 
Art. 114 - Ao servidor que adquirir direito à aposentadoria voluntária com proventos 
integrais e cuja permanência no desempenho de suas funções for julgada conveniente e 
oportuna para o serviço público estadual poderá ser deferida, por ato do Governador, 
uma gratificação de permanência em serviço de valor correspondente a 50% (cinquenta 
por cento) do seu vencimento básico. 
§ 1º - Fica assegurado o valor correspondente ao do vencimento básico do Padrão 16 do 
Quadro Geral dos Funcionários Públicos do Estado, proporcional à carga horária, quando a 
aplicação do disposto no "caput" deste artigo resultar em um valor de gratificação inferior 
ao desse vencimento básico. 
§ 2º - A gratificação de que trata este artigo tem natureza precária e transitória e não 
servirá de base de cálculo para nenhuma vantagem, nem será incorporada aos 
vencimentos ou proventos da inatividade. 
§ 3º - A gratificação de que trata este artigo será deferida por um período máximo de dois 
anos, sendo admitidas renovações por igual período, mediante iniciativa da chefia 
imediata do servidor, ratificada pelo Titular da Pasta a que estiver vinculado o órgão ou 
entidade, e juízo de conveniência e oportunidade do Governador. 
§ 4º - O servidor, a quem for deferida a gratificação de que trata o "caput" deste artigo, 
poderá ser chamado a prestar serviço em local diverso de sua lotação durante o período 
da concessão da gratificação de permanência em serviço. 
 
 
 
 
 
 
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48 
SUBSEÇÃO VII 
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO 
 
Art. 115 - O servidor, ao completar 15 (quinze) e 25 (vinte e cinco) anos de serviço público, 
contados na forma desta lei, passará a perceber, respectivamente, o adicional de 15% 
(quinze por cento) ou 25% (vinte e cinco por cento) calculados na forma da lei. 
Parágrafo único - A concessão do adicional de 25% (vinte e cinco por cento) fará cessar o 
de 15% (quinze por cento), anteriormente concedido. 
§ 2º - (Parágrafo revogado pela declaradação de inconstitucionalidade da Lei n.º 10.795 de 
30 de maio de 1996 nas ADIs n.os 596161109 e 596103739.) 
§ 3º - (Parágrafo revogado pela declaradação de inconstitucionalidade da Lei n.º 10.795 de 
30 de maio de 1996 nas ADIs n.os 596161109 e 596103739.) 
 
Art. 1161 - Para efeito de concessão dos adicionais será computado o tempo de serviço 
federal, estadual ou municipal, prestado à administração direta, autarquias e fundações de 
direito público. 
Parágrafo único - Compreende-se, também, como serviço estadual o tempo em que o 
servidor tiver exercido serviços transferidos para o Estado. 
 
Art. 117 - Na acumulação remunerada, será considerado, para efeito de adicional, o tempo 
de serviço prestado a cada cargo isoladamente. 
 
 
 
 
1 A partir de março de 2019, apenas o tempo prestado às pessoas jurídicas de direito público do RS será contabilizado 
para vantagens temporais. Veja: Art. 37. O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para 
efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional n.º 76, de 01/03/2019) 
 
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49 
SUBSEÇÃO VIII 
DO ABONO FAMILIAR 
 
Art. 118 - Ao servidor ativo ou ao inativo será concedido abono familiar na razão de 10% 
(dez por cento) do menor vencimento básico inicial do Estado, pelos seguintes 
dependentes: 
I - filho menor de 18 (dezoito) anos; 
II - filho inválido ou excepcional de qualquer idade, que seja comprovadamente incapaz; 
III - filho estudante, desde que não exerça atividade remunerada, até a idade de 24 (vinte e 
quatro) anos; 
IV - cônjuge inválido, comprovadamente incapaz, que não perceba remuneração. 
§ 1º - Quando se tratar de dependente inválido ou excepcional, o abono será pago pelo 
triplo. 
§ 2º - Estendem-se os benefícios deste artigo aos enteados, aos tutelados e aos menores 
que, mediante autorização judicial, estejam submetidos a sua guarda. 
§ 3º - São condições para percepção do abono familiar que: 
I - os dependentes relacionados neste artigo vivam efetivamente às expensas do servidor 
ou inativo; 
II - a invalidez de que tratam os incisos II e IV do "caput" deste artigo seja comprovada 
mediante inspeção médica,pelo órgão competente do Estado. 
§ 4º - No caso de ambos os cônjuges serem servidores públicos, o direito de um não exclui 
o do outro. 
 
Art. 119 - Por cargo exercido em acúmulo no Estado, não será devido o abono familiar. 
 
 
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50 
Art. 120 - A concessão do abono terá por base as declarações do servidor, sob as penas da 
lei. 
Parágrafo único - As alterações que resultem em exclusão de abono deverão ser 
comunicadas no prazo de 15 (quinze) dias da data da ocorrência. 
 
SEÇÃO IV 
DOS HONORÁRIOS E JETONS 
 
Art. 121 - O servidor fará jus a honorários quando designado para exercer, fora do horário 
de expediente a que estiver sujeito, as funções de: 
I - membro de banca de concurso; 
II - gerência, planejamento, execução ou atividade auxiliar de concurso; 
III - treinamento de pessoal; 
IV - professor, em cursos legalmente instituídos. 
 
Art. 122 - O servidor, no desempenho do encargo de membro de órgão de deliberação 
coletiva legalmente instituído, receberá jeton, a título de representação na forma da lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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51 
CAPÍTULO V 
DAS CONCESSÕES 
SEÇÃO I 
DAS VANTAGENS AO SERVIDOR ESTUDANTE 
OU PARTICIPANTE DE CURSOS, CONGRESSOS E SIMILARES 
 
Art. 123 - É assegurado o afastamento do servidor efetivo, sem prejuízo de sua 
remuneração, nos seguintes casos: 
I - durante os dias de provas finais do ano ou semestre letivo, para os estudantes de 
ensino superior, 1º e 2º graus; 
II - durante os dias de provas em exames supletivos e de habilitação a curso superior. 
Parágrafo único - O servidor, sob pena de ser considerado faltoso ao serviço, deverá 
comprovar perante a chefia imediata as datas em que se realizarão as diversas provas e 
seu comparecimento. 
 
Art. 124 - O servidor somente será indicado para participar de cursos de especialização ou 
capacitação técnica profissional no Estado, no País ou no exterior, com ônus para o Estado, 
quando houver correlação direta e imediata entre o conteúdo programático de tais cursos 
e as atribuições do cargo ou função exercidos. 
 
Art. 125 - Ao Servidor poderá ser concedida licença para freqüência a cursos, seminários, 
congressos, encontros e similares, inclusive fora do Estado e no exterior, sem prejuízo da 
remuneração e demais vantagens, desde que o conteúdo programático esteja 
correlacionado às atribuições do cargo que ocupar, na forma a ser regulamentada. 
Parágrafo único - Fica vedada a concessão de exoneração ou licença para tratamento de 
interesses particulares ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo, ressalvada a 
hipótese de ressarcimento da despesa havida antes de decorrido período igual ao do 
afastamento. 
 
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52 
Art. 126 - Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da Administração, é 
assegurada, na localidade da nova residência ou mais próxima, matrícula em instituição 
congênere do Estado, em qualquer época, independente de vaga. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge, aos filhos ou enteados 
do servidor, que vivam na sua companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com 
autorização judicial. 
 
SEÇÃO II 
DA ASSISTÊNCIA A FILHO EXCEPCIONAL 
 
Art. 127 - O servidor, pai, mãe ou responsável por excepcional, físico ou mental, em 
tratamento, fica autorizado a se afastar do exercício do cargo, quando necessário, por 
período de até 50% (cinquenta por cento) de sua carga horária normal cotidiana, na forma 
da lei. 
 
CAPÍTULO VI 
DAS LICENÇAS 
SEÇÃO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 128 - Será concedida, ao servidor, licença: 
I - para tratamento de saúde; 
II - por acidente em serviço; 
III - por motivo de doença em pessoa da família; 
IV - à gestante, à adotante e à paternidade; 
V - para prestação de serviço militar; 
VI - para tratar de interesses particulares; 
 
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53 
VII - para acompanhar o cônjuge; 
VIII - para desempenho de mandato classista; 
IX - prêmio por assiduidade; 
X - para concorrer a mandato público eletivo; 
XI - para o exercício de mandato eletivo; 
XII - especial, para fins de aposentadoria. 
§ 1º - O servidor não poderá permanecer em licença por prazo superior a 24 (vinte e 
quatro) meses, salvo nos casos dos incisos VII, VIII e XI deste artigo. 
§ 2º - Ao servidor nomeado em comissão somente será concedida licença para tratamento 
de saúde, desde que haja sido submetido à inspeção médica para ingresso e julgado apto 
e nos casos dos incisos II, III, IV, IX e XII. 
 
Art. 129 - A inspeção será feita por médicos do órgão competente, nas hipóteses de 
licença para tratamento de saúde, por motivo de doença em pessoa da família e à 
gestante, e por junta oficial, constituída de 3 (três) médicos nos demais casos. 
 
SEÇÃO II 
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE 
 
Art. 130 - Será concedida, ao servidor, licença para tratamento de saúde, a pedido ou "ex-
officio", precedida de inspeção médica realizada pelo órgão de perícia oficial do Estado, 
sediada na Capital ou no interior, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. 
§ 1º - Sempre que necessário, a inspeção médica poderá ser realizada na residência do 
servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado. 
§ 2º - Poderá, excepcionalmente, ser admitido atestado médico particular, quando ficar 
comprovada a impossibilidade absoluta de realização de exame por órgão oficial da 
localidade. 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
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§ 3º - O atestado referido no parágrafo anterior somente surtirá efeito após devidamente 
examinado e validado pelo órgão de perícia médica competente. 
§ 4º - O servidor não poderá recusar-se à inspeção médica, sob pena de ser sustado o 
pagamento de sua remuneração até que seja cumprida essa formalidade. 
§ 5º - No caso de o laudo registrar pareceres contrários à concessão da licença, as faltas ao 
serviço correrão sob a responsabilidade exclusiva do servidor. 
§ 6º - O resultado da inspeção será comunicado imediatamente ao servidor, logo após a 
sua realização, salvo se houver necessidade de exames complementares, quando então, 
ficará à disposição do órgão de perícia médica. 
 
Art. 131 - Findo o período de licença, o servidor deverá reassumir imediatamente o 
exercício do cargo, sob pena de ser considerado faltoso, salvo prorrogação ou 
determinação constante do laudo. 
Parágrafo único - A infringência ao disposto neste artigo implicará perda da 
remuneração, sujeitando o servidor à demissão, se a ausência exceder a 30 (trinta) dias, 
observado o disposto no artigo 26. 
 
Art. 132 - Nas licenças por períodos prolongados, antes de se completarem 365 (trezentos 
e sessenta e cinco) dias, deverá o órgão de perícia médica pronunciar-se sobre a natureza 
da doença, indicando se o caso é de: 
I - concessão de nova licença ou de prorrogação; 
II - retorno ao exercício do cargo, com ou sem limitação de tarefas; 
III - readaptação, com ou sem limitação de tarefas. 
Parágrafo único - As licenças, pela mesma moléstia, com intervalos inferiores a 30 (trinta) 
dias, serão consideradas como prorrogação. 
 
 
VADE MECUM PÓS EDITAL OJ CLASSE O 
 
 
 
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Art. 133 - O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou à natureza da 
doença, devendo, porém, esta ser especificada através do respectivo código (CID). 
Parágrafo único - Para a concessão de licença a servidor acometido de moléstia 
profissional, o laudo médico deverá estabelecer sua rigorosa caracterização. 
 
Art. 134 - O servidor

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