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Evolução histórica da Filosofia como ciência

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Filosofia 
 
 
 
 
Evolução Histórica da Filosofia como Ciência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
 
Introdução .................................................................................................................................... 2 
 
Objetivos ....................................................................................................................................... 2 
 
1. A Filosofia na História ............................................................................................................... 2 
 
2. O percurso da Filosofia na História: principais períodos ........................................................ 4 
 2.1. Filosofia Antiga .................................................................................................................... 4 
 2.2. Filosofia Medieval.................................................................................................................4 
 2.3. Filosofia Moderna..................................................................................................................5 
 2.4. Filosofia Iluminista................................................................................................................6 
 2.5. Filosofia Contemporânea.....................................................................................................7 
 
Exercícios ...................................................................................................................................... 8 
 
Gabarito ........................................................................................................................................ 9 
 
Resumo ......................................................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução 
Na apostila Nascimento da Filosofia estudamos as condições históricas e 
sociais que possibilitaram o surgimento do pensamento filosófico na Grécia Antiga, 
no século VI a.C., os primeiros representantes e suas principais preocupações em 
relação à compreensão dos diversos aspectos da humanidade. 
Nesta apostila direcionaremos nosso olhar para o processo da evolução 
histórica da Filosofia, destacando suas principais fases e características em cada 
contexto específico. Veremos de que maneira o conhecimento filosófico ultrapassou 
os limites do espaço grego e se expandiu pela sociedade ocidental, chegando ao 
nosso alcance. 
Os questionamentos levantados pela Filosofa variaram de acordo com a 
época em que se desenvolveram. Estiveram e ainda estão intimamente relacionados 
aos fatores culturais, políticos, econômicos, técnicos e científicos do período em 
questão. Na Antiguidade grega, os filósofos se questionavam sobre a existência do 
verdadeiro ser que se mantém apesar das mudanças. A filosofia medieval, 
estreitamente ligada ao cristianismo, buscou explicar a criação e as chamadas 
"questões universais" conciliando a fé à razão. 
Na Idade Moderna, época das grandes revoluções científicas, o pensamento 
filosófico ocupou-se em delimitar os princípios, limites e validade do conhecimento. 
Já a filosofia iluminista, desenvolvida em um período de importantes revoluções 
políticas e sociais, voltou-se para o debate do poder, da ética e da moral. Hoje, em 
tempos de aceleração contínua da vida em todas as suas esferas, a filosofia convida 
o homem a repensar a sua existência, os seus valores, a sua ação e a sua 
comunicação, levando-o a refletir sobre o seu papel de construtor da própria 
história. 
 
Objetivos 
 
• Entender o processo de evolução da Filosofia como ciência ao longo do tempo. 
• Delimitar os principais períodos da história da Filosofia e seus respectivos campos 
de investigação filosófica. 
 
1. A Filosofia na História 
Você já ouviu ou leu algumas dessas frases: "penso, logo existo", "só sei que 
nada sei", "o homem é a medida de todas as coisas", "o homem é o lobo do 
homem"? São algumas frases clássicas ditas por diferentes filósofos em distintos 
períodos históricos. Saberia dizer o autor de cada uma delas? E mais, poderia 
explicar o porquê de terem dito o que disseram? Ou melhor, o que estava por trás do 
 
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pensamento desses autores? Toda ideia filosófica é influenciada pelo contexto social 
e cultural em que foi construída. Quando as examinamos mais a fundo, nos 
deparamos com o panorama geral da época de sua elaboração. 
A Filosofia é uma criação humana e como tal, se desenvolve na história e 
também possui sua própria história. Ela propõe uma nova forma de encarar o 
mundo e a vida presente nele, ao mesmo tempo em que busca oferecer respostas 
aos problemas que os homens em cada época constroem tentando compreender a 
realidade ao seu redor, fazendo uso do arcabouço cultural do seu próprio tempo. 
Ao contrário do que ocorre em outras ciências, na Filosofia nenhum 
conhecimento é considerado inválido ou ultrapassado e tudo o que foi formulado 
pelos filósofos de um determinado período é acumulado para se tornar saber 
adquirido (Figura 01) por outros filósofos e pela própria humanidade, seja para dar 
prosseguimento a ele, ampliando-o ou para criticá-lo, resolvendo-o. A história do 
pensamento filosófico acompanha a divisão historiográfica tradicional da sociedade 
ocidental e seus principais períodos são: 
• Filosofia Antiga; 
• Filosofia Medieval; 
• Filosofia Moderna; 
• Filosofia Iluminista; 
• Filosofia Contemporânea. 
 
 
 
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Representação do saber acumulado pela humanidade 
 
 
 
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2. O percurso da Filosofia na História: principais períodos 
 
2.1. Filosofia Antiga 
Com o nascimento da filosofia grega no século VI a.C. inicia-se o período 
tratado pela história como Filosofia Antiga (século VI a.C. ao século V d.C.). Marcada 
pela substituição gradual das explicações míticas pelas racionais e lógicas, 
desenvolve-se no contexto do surgimento das cidades-Estado gregas chamadas 
pólis, tempo em que o apreço pela linguagem e pela retórica despertaram os 
debates sobre a origem e funcionamento do cosmos, seguidos pelas discussões em 
torno da política, da cidadania, da justiça, da democracia, enfim, das questões 
relativas ao homem e seu convívio coletivo. 
A filosofia antiga é dividida em períodos definidos pelos temas 
predominantes de seus estudos: Pré-Socrático, Socrático e Helenístico. 
• Pré-Socrático: predomínio da temática cosmológica e metafísica, investigações 
em torno da arché e da physis. 
• Socrático: ênfase à questão antropológica, debates voltados aos estudos da ética 
e da moral, da política, da justiça e do bem coletivo. 
• Pós-Socrático ou Helenístico: período marcado pelo aprofundamento das 
questões antropológicas como a busca da felicidade humana e a moderação dos 
prazeres, pela ética naturalista e pelo início da postura ceticista. As principais 
tendências filosóficas desse período foram o Epicurismo e o Estoicismo. 
 
2.2. Filosofia Medieval 
A Filosofia Cristã ou Medieval (século V ao século XIV) se desenvolveu 
concomitantemente à consolidação do cristianismo como religião oficial do Império 
Romano, a partir do século IV d.C., e a sua consequente expansão territorial, política, 
econômica e ideológica pela Europa Ocidental ao longo dos séculos seguintes, na 
chamada Idade Média. 
Os filósofos cristãos buscaram a conciliação entre a fé e a razão em suas 
reflexões acerca da criação do homem e do mundo, da condição humana e da sua 
relação com o tempo e o espaço físicoe metafísico. Deus e o mundo criado por ele 
estão no centro do pensamento filosófico cristão, que extraiu da filosofia antiga, 
especialmente dos estudos de Platão e Aristóteles, fundamentos racionais para a 
elucidação de princípios religiosos. 
A filosofia cristã é divida em dois períodos principais: a Patrística (século V ao 
VII), ou filosofia dos padres, da qual o principal representante foi Santo Agostinho, e 
a Escolástica (século VIII ao XIV), filosofia desenvolvida nas escolas e universidades 
cristãs dirigidas por seus teólogos, cujo principal representante foi São Tomás de 
Aquino. 
 
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SAIBA MAIS! 
 
 
 
 
 
DICA 
 
 
 
 
 
 
2.3. Filosofia Moderna 
A Filosofia Moderna (século XIV ao século XVIII) surgiu no período da 
Renascença, com a retomada dos valores gregos e romanos antigos nos campos 
cultural, artístico e político, tendo o Humanismo, teoria filosófica que coloca o 
homem como figura central do universo e defende sua liberdade e protagonismo na 
natureza, como base de suas principais reflexões. 
A Idade Moderna foi marcada pelo Renascimento também nos âmbitos 
comercial e urbano, através do protagonismo da burguesia e pelas revoluções 
científicas e grandes descobertas nos campos da astronomia, da física, da química e 
das navegações marítimas que permitiram ao homem o contato com novos 
conhecimentos sobre o mundo ao seu redor e a ampliação do senso crítico sobre a 
sociedade da qual fazia parte. 
No momento da fundação das chamadas ciências da natureza, a filosofia 
voltou o seu olhar para o conhecimento, delimitando seus princípios e seus limites 
pelas vias do racionalismo, do empirismo e do cientificismo, tornando-se ela mesma 
cada vez mais científica. 
No que tange às reflexões políticas, os principais representantes foram 
Nicolau Maquiavel e Thomas Hobbes com suas teorias sobre o Estado Absolutista. Já 
Um dos principais debates da filosofia cristã medieval foi a 
"questão dos universais", isto é, a controvérsia em torno da 
natureza das ideias, se estas possuem existência real e efetiva 
ou se existem apenas na mente, nos símbolos e nas palavras. A 
polêmica está no fato de sua origem ser ou não divina e de 
afetarem diretamente o comportamento humano. 
O Nome da Rosa, de Jean-Jacques Annaud, 1986, é um filme 
baseado no romance de mesmo nome do autor Umberto Eco 
(1932-2016), que retrata quase fielmente a realidade do 
primado da Igreja sobre a sociedade e o pensamento 
medieval. Além disso, consegue prender a atenção do 
expectador até o final com o suspense da trama. Assista! 
Cinema também é conhecimento. 
 
 
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no plano da epistemologia, podemos citar Descartes, Francis Bacon, Galileu Galilei, 
Espinosa, entre outros. 
 
DICA 
 
 
 
 
2.4. Filosofia Iluminista 
A Filosofia Iluminista (século XVIII e XIX) se desenvolveu em um cenário de 
intensas transformações políticas, econômicas e sociais, que se originaram no 
período do Renascimento e culminaram na Revolução Francesa (1789) e na 
Revolução Industrial (1760). Essas duas revoluções foram o marco do início da 
sociedade ocidental capitalista liberal, no âmbito econômico, e democrática, no 
âmbito político. Uma sociedade de classes, estratificada em torno da aquisição de 
bens e riquezas, essencialmente urbana, em fase de adaptação e intensos debates 
em torno do que são direitos civis, políticos, econômicos e sociais e a quem eles 
deveriam ser destinados. 
No pano de fundo de tais discussões estava o Iluminismo, movimento 
filosófico e intelectual que, além do Humanismo, tinha como base a defesa do 
Racionalismo como caminho para o aperfeiçoamento e progresso das civilizações 
humanas. A crença na razão como forma de se atingir o conhecimento perfeito e a 
sociedade ideal, esteve ligada também ao eurocentrismo e ao darwinismo social, 
teorias nocivas ao relativismo cultural e que justificaram a expansão territorial e o 
domínio neocolonial europeu na África e na Ásia durante o século XIX. 
Os pensadores iluministas foram entusiastas de um sistema político que 
representasse os interesses da sociedade como um todo, contrariamente ao que 
sustentava o Estado Absolutista moderno. Os principais representantes desse 
período foram John Locke e sua defesa do liberalismo político e da propriedade 
privada, Jean-Jacques Rousseau, defensor da soberania popular e de um contrato 
social baseado em princípios éticos e justos, Montesquieu e sua proposta de 
tripartição do poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) para se evitar possíveis 
abusos, e Voltaire, defensor da separação entre a Igreja e o Estado, ou seja, entre a 
política e a religião. 
 
 
Para entender melhor as consequências das mudanças de 
foco do pensamento e suas consequências, leia o livro As 
estruturas das revoluções científicas, de Thomas Kuhn, 
1962. 
 
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SAIBA MAIS! 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.5. Filosofia Contemporânea 
A Filosofia Contemporânea se refere ao conjunto de reflexões filosóficas 
desenvolvidas junto à consolidação e expansão da sociedade capitalista após a 
Revolução Industrial, a partir do século XIX até os dias de hoje. Chamamos este 
período de modernidade, no qual o homem passa a se reconhecer como um ser 
autônomo, autossuficiente e universal, movido pela crença de que pela razão pode 
atuar sobre a natureza e sobre a sociedade de modo a modificá-las de acordo com 
suas necessidades ou interesses. 
No entanto, a partir das últimas décadas, a modernidade vem sendo 
marcada, segundo Zygmunt Bauman (2001), pela sua intensa fluidez, velocidade e 
transformações súbitas em todas as esferas da vida, um tempo onde nada se 
consolida, nenhuma relação social, posição política, econômica, nenhum valor 
moral. O que é novo hoje, amanhã não será mais e passamos a viver em um 
permanente estado de incerteza e medo da inconsistência do instante. 
O que Bauman chamou de "modernidade líquida", Anthony Giddens (2005) 
nomeou de a "era da destradicionalização", dizendo que as transformações 
ocasionadas pela crescente individualização, globalização, o surgimento de novas 
tecnologias e novas identidades gerou no homem contemporâneo a sensação de 
desorientação e falta de controle, incompreensão dos acontecimentos ao seu redor. 
Diante deste cenário, onde novos desafios precisam ser vistos e 
compreendidos à luz de novas reflexões, diferentes correntes filosóficas buscam 
refletir sobre a existência humana, repensando seus valores e seu papel enquanto 
seres dotados de consciência individual e responsabilidades sociais. 
 
 
Eurocentrismo é a atitude etnocêntrica que considera a 
Europa como a civilização mais avançada, como modelo 
político, econômico e cultural a ser seguido pelas demais 
sociedades. 
Darwinismo social foi uma tentativa de aplicar a teoria da 
evolução de Charles Darwin nas sociedades humanas. Se 
desenvolveu na Europa Ocidental e na América do Norte, na 
década de 1870 e esteve ligada às teorias racistas que 
surgiram neste período. 
 
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Exercícios 
 
1. (Enem, 2015) A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com 
a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo 
necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em 
primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das 
coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, 
em terceiro lugar, porque nela embora apenas em estado de crisálida, está 
contido o pensamento: Tudo é um. (NIETZSCHE. F. Crítica moderna. In: Os 
pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural. 1999). 
 
O que, de acordo com Nietzsche, caracterizao surgimento da filosofia entre os 
gregos? 
 
a) O impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis 
em verdades racionais. 
b) O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas. 
c) A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas 
existentes. 
d) A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas. 
e) A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no 
real. 
 
2. (Uerj, 2012) O Iluminismo é a saída do homem do estado de tutela, pelo qual 
ele próprio é responsável. 
 
“O estado de tutela é a incapacidade de utilizar o próprio entendimento sem a 
condução de outrem. Cada um é responsável por esse estado de tutela quando a 
causa se refere não a uma insuficiência do entendimento, mas à insuficiência da 
resolução e da coragem para usá-lo sem ser conduzido por outrem. Sapere aude*! 
Tenha a coragem de usar seu próprio entendimento. Essa é a divisa do 
Iluminismo”. (Immanuel Kant. 1784). 
 
*Expressão latina que significa “tenha a coragem de saber, de aprender”. (In: BOMENY, Helena e 
FREIRE-MEDEIROS, Bianca. Tempos modernos, tempos de sociologia. São Paulo: Ed. do Brasil, 
2010). 
 
No contexto da expansão capitalista no século XIX, uma das ideias centrais do 
Iluminismo, de acordo com o texto, está associada diretamente à valorização da: 
 
a) superioridade técnica 
 
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b) soberania econômica 
c) liberdade política 
d) razão científica 
 
3. (Uncisal, 2011) Uma das preocupações de certa escola filosófica consistiu 
em provar que as ideias platônicas ou os gêneros e espécies aristotélicos 
são substâncias reais, criadas pelo intelecto e vontade de Deus, existindo na 
mente divina. Reflexões dessa natureza foram realizadas majoritariamente 
no período da história da filosofia: 
 
a) Pré-socrático. 
b) Antigo. 
c) Medieval. 
d) Moderno. 
e) Contemporâneo. 
 
 
Gabarito 
 
1. c) A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas 
existentes. 
 
2. d) razão científica. O racionalismo iluminista caracterizou-se pela confiança 
na razão, no progresso e na ciência, e pelo incentivo à liberdade de 
pensamento. 
 
3. c) Medieval. A filosofia cristã buscou nas reflexões platônicas e aristotélicas 
fundamentos para embasar princípios teológicos. 
 
 
Resumo 
As reflexões filosóficas variaram de acordo com a época em que se 
desenvolveram. Estiveram relacionados aos fatores culturais, políticos, econômicos, 
técnicos e científicos dos períodos em questão. A Filosofia é fruto do intelecto 
humano, se desenvolve na história e também possui a sua própria. A história do 
pensamento filosófico acompanha a divisão historiográfica tradicional da sociedade 
ocidental e os principais períodos são: Filosofia Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia 
Moderna, Filosofia Iluminista e Filosofia Contemporânea. 
A Filosofia Antiga é dividida em Pré-socrática, Socrática e Pós-socrática, se 
 
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desenvolve no contexto do surgimento das pólis gregas e é marcada pela 
substituição das explicações míticas pelas racionais e lógicas, pelos debates em 
torno das questões cosmológicas e, posteriormente, das antropológicas. 
Concomitantemente à consolidação e expansão do cristianismo, se desenvolve a 
Filosofia Medieval ou Cristã, buscando conciliar a fé e a razão. Seus principais ramos 
são a Patrística e a Escolástica. 
A Filosofia Moderna surge no contexto do Renascimento cultural, artístico 
urbano e comercial. Ao lado das grandes revoluções e descobertas científicas do 
período, ela se dedica a estudar os limites e a natureza do conhecimento humano. 
Amparada pelo humanismo e pelo racionalismo, a Filosofia Iluminista busca refletir 
sobre os direitos e a dinâmica política e social da sociedade emergente das 
Revoluções Francesa e Industrial, enquanto a Filosofia Contemporânea está se 
construindo repensando os valores humanos em tempos de vertiginosas 
transformações. 
 
 
 
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Referências bibliográficas 
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. Introdução à Filosofia. 4 
ed. São Paulo: Moderna, 2009. 
 
ARISTÓTELES. Metafísica. Coimbra: Atlântida, 1969. 
 
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. 
 
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000. 
 
______. Iniciação à Filosofia. São Paulo: Ática: 2010. 
 
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 
 
JOLIVET, Régis. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Agir, 1976. 
 
PLATÃO. A República. 9 ed. Lisboa: Calouste Gulbekian, 2001. 
 
PRADO Jr., Caio. O que é filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1981. 
 
SCIACCA, Michele Federico. História da Filosofia. Vs. I,II,III. São Paulo: Mestre Jou, 1967. 
 
 
Referências imagéticas 
Figura 1. Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/livros-biblioteca-leitura-
educa%C3%A7%C3%A3o-2606859/>.

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