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As políticas públicas de educação são programas ou ações que são criadas pelos governos para colocar em prática medidas que garantam o acesso à educação para todos os cidadãos. Além de garantir a educação para todos também é função das políticas públicas avaliar e ajudar a melhorar a qualidade do ensino do país. As políticas públicas educacionais são ligadas a todas as medidas e decisões que são tomadas pelo governo em relação ao ensino e à educação no país. A desigualdade social é um problema enfrentado pela sociedade brasileira á séculos desde sua pré-colonização, o modo de colonização exploratório do Brasil acarretou desde cedo em uma grande classe baixa e uma pequena e seleta classe alta, os reflexos deixados pela historia onde muitos recursos e terras ficavam na mão de poucas pessoas e visto até hoje na sociedade brasileira. Um problema social que reflete claramente a desigualdade social e o movimento sem terra, que luta por uma reforma agrária á muitos anos porque no Brasil grandes pedaços de terras improdutivos são concentrados na mão de poucas pessoas, enquanto o sem terra consiste de trabalhadores rurais sem terra para cultivar esse é somente um exemplo da grande desigualdade social brasileira. Existem tentativas governamentais para diminuir a classe baixa brasileira, incentivos para os filhos se manterem na escola com bolsas de auxilio do governo, a tentativa de melhor distribuição de terras, a luta por direitos da classe mais baixa, porém essa desigualdade é uma herança histórica com marcas profundas na sociedade brasileira e por mais que haja tentativas de uma igualdade social a diferença entre classes sociais é profunda, é claro que as tentativas governamentais para diminuir a classe baixa é o começo, porém enquanto o dinheiro estiver concentrado nas mãos de poucas pessoas estamos longe de diminuir significativamente a desigualdade social do nosso país. O sistema educacional, fruto de um processo histórico, configura-se no bojo das relações sociais e de produção, que dividiram e ainda dividem a sociedade em grupos econômicos distintos e, ainda mais, estabelece uma relação entre classes sociais antagônicas. Segundo PONCE (2005), o sistema educacional constituiu-se a partir do momento em que a sociedade se estruturou em classes sociais antagônicas, com o fim da chamada sociedade primitiva. Os interesses e as necessidades da classe social dominante passaram a delimitar o campo da Educação na medida em que passou a servir para a dominação social de poucos sobre muitos. O referido autor, ao analisar a gênese da escola, entende que esta instituição surgiu a partir do fato de que a dominação militar e política não surtiam mais os efeitos desejados em uma sociedade, que se tornava cada vez mais complexa e multifacetada. Sendo assim, a necessidade de se construir um aparato de dominação ideológica e intelectual encontrou, na escola e no sistema educacional em geral, seu ponto de apoio. A necessidade de se apropriar da atividade intelectual e das técnicas refinadas de produção passou a compor o rol da divisão social do trabalho e, neste sentido, a classe dominante passou a compreender a Educação como elemento fundamental para a manutenção da desigualdade social, uma vez que os conhecimentos científicos e tecnológicos passaram a ser compreendidos como, cada vez mais necessários para o desenvolvimento do sistema produtivo (SOARES, 2004; TONET, 2005). Focalizando a análise no sistema capitalista, a perspectiva adotada neste trabalho parte da premissa de que a desigualdade social, na forma como se apresenta atualmente, corresponde, primeiramente, a uma crise estrutural que envolve, certamente, determinados valores e ideologias, mas que encontra sua matriz nas relações de produção, quais sejam nas relações sociais estabelecidas por meio do trabalho assalariado (OLDRINI, 2004; TONET, 2005). Neste sentido, desigualdade social e sistema educacional são dois elementos que encontram raízes no próprio processo produtivo e que, dessa forma, não podem ser analisadas fora do bojo da sociedade capitalista. O sistema educacional assume, portanto, um papel fundamental na manutenção da alienação e da divisão social do trabalho, na medida em que as escolas têm se configurado como um espaço estratégico de convivência social, pautada pela reprodução da dinâmica da sociedade capitalista. O papel do planejamento na prática docente. ... É essencial em diferentes setores da vida social, tornando-se imprescindível também na atividade docente. O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem e deve ter, sempre, qualidade e intencionalidade O importante é salientar que o planejamento seja útil e funcional para o professor e para os alunos, e que seja fruto de uma ação consciente, responsável e libertadora. Não deve ser visto como uma receita pronta, pois sabemos que cada sala de aula é uma realidade diferente, com problemas e soluções diferentes. O mais importante é saber (re)planejar sempre, estabelecer prioridades e, principalmente, nunca deixar de levar em conta as características e necessidades de aprendizagem dos estudantes. Introdução As políticas públicas precisam priorizar o combate às desigualdades sociais e um grande passo é promover a educação de qualidade como um Direito Social. Acreditar que o pouco que se tem feito é suficiente é concordar com que uns podem ser profissionais qualificados e outros não, é estimular a violência pelo anelo da fome. A exclusão social estende uma raiz por uma extensão muito longa, enquanto que o combate a exclusão é priorizar investimentos públicos tornando todos partes de mais homogêneas. A exclusão social é marcada por uma série de fatores, mais com certeza o princípio educacional é um dos pilares que propicia a tal. A educação é vital para a conquista do desenvolvimento econômico de um país. Os mais bem sucedidos em todas as áreas são aqueles que têm acesso à educação e consegue romper com as limitações. Conclusão Bibliografia https://www.projetoredacao.com.br/temas-de-redacao/a-camarotizacao-da-sociedade-brasileira-a-segregacao-das-classes-sociais-e-a-democracia/a-longa-luta-contra-a-desigualdade-social/67 https://inspiracoespedagogicas.wordpress.com/2013/03/20/o-papel-do-planejamento-na-pratica-docente/ FIGUEIREDO, Sonner; GAMA Anailton. O planejamento no cotidiano escolar. Revista Discursividade, Dourados, n.4, 2009. Disponível em: < http://www.uems.br/na/discursividade/Arquivos/edicao04/pdf/05.pdf > Acesso em : 21 ago. 2012.
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