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APRESENTAÇÃO AULA 1 - TEORIAS E PRATICAS PSICOTERAPICAS

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TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS
Prof. Iara Souza
@iarasouzapsicologa
Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas, ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana. Carl Gustav Jung (OC vol. X & 882).
A psicologia clínica tem por finalidade o desenvolvimento e a aplicação de práticas de diagnóstico psicoterapêuticas. Tem como objetivo identificar e tratar os desajustes e distúrbios do comportamento.
Desde os tempos da Grécia de Hipócrates, a psicoterapia era entendida como “arte de cuidar do espírito”. A medicina hipocrática combatia males que atacavam o “corpo” como também os do espírito.
Hipócrates é considerado, por muitos, uma das figuras mais importantes da história da medicina, frequentemente considerado "pai da medicina", apesar de ter desenvolvido tal ciência muito depois de já terem surgido tratamentos no Egito antigo.
A psicoterapia se desenvolveu e adquiriu certa autonomia bem recentemente.
Esse termo “psicoterapia” como conhecemos hoje teve seu nascimento na escola de Nancy, basicamente no século XIX. Membros dessa escola tratavam com o uso da hipnose os problemas psíquicos – a chamada terapia pela sugestão.
A partir do hipnotismo como prática terapêutica, que dura até o início da Primeira Grande Guerra em 1914, surge a abordagem psicanalista, que entra no cenário terapêutico e passa a ocupar o primeiro lugar de preferência como modo de tratamento.
 Em 1945, surgem novas ideias e novos métodos vindos em sua
maioria dos Estados Unidos, e começam a ocupar também o ramo das práticas terapêuticas.
As opiniões foram mudando em função dos diferentes modos de
se perceber e entender a construção da personalidade no homem que fez surgir diferentes modos de tratar por meio dos modos de pensar sobre o que seja doença, sofrimentos surgidos e impressos no sujeito durante a formação de sua subjetividade.
O terapeuta precisa sempre examinar e questionar sua prática; deve sempre se atualizar com os novos procedimentos, porque eles são dirigidas a pessoas que vivem em um espaço e tempo socio-históricos.
Importantíssimo estar se atualizando...
Um outro dado importante a saber é que a psicoterapia se realiza por meio de intervenções dialéticas, ou seja, por meio de um diálogo entre duas pessoas. Todo processo terapêutico nasce e termina no paciente. Isso quer dizer que um processo terapêutico corre riscos se ficar centrado só na técnica ou na pessoa do terapeuta.
É importante, que o terapeuta busque conhecimento sobre as condições biológicas do homem. Assim como, ter o seu próprio trabalho pessoal. Antes de cuidar de alguém deve cuidar-se de sí próprio. 
Também é importante ao futuro terapeuta ter um treinamento pessoal e específico, que o ajude a se sentir seguro e capaz de lidar com os problemas, sem conflitos e ansiedades tão comuns aos iniciantes dessa prática. Vê-se que o papel do terapeuta é
de fundamental importância no procedimento. 
Muito mais que a qualidade da técnica praticada, a personalidade do terapeuta será de muita ajuda no resultado pretendido, nesse sentido sua terapia pessoal fará grande diferença; como também sua preparação teórica, suas constantes reflexões sobre a fundamentação da psicoterapia, são todos elementos importantes para se tornar um psicoterapeuta.
Segundo Ponciano Ribeiro, (...) o psicoterapeuta precisará saber lidar consigo mesmo, com o óbvio que, muitas vezes, passará desapercebido. Deverá ter resolvido satisfatoriamente seu narcisismo, seu complexo de onipotência, ter consciência de suas limitações, pois é pela consciência clara de si mesmo que entrará em contato com o mundo desconhecido do outro. (2013, p. 26)
CONCEITO
O setting representa a qualidade de um ambiente, físico e emocional, adequado às necessidades que envolvem o processo terapêutico.
O objeto focal de toda psicoterapia está centrado nos conflitos, estejam eles no psiquismo da própria pessoa, ou na sua relação com os outros. Enquanto função, o trabalho terapêutico visa desfazer os bloqueios ocasionados pelos conflitos psíquicos. 
E, finalmente, sobre os objetivos ou as finalidades, toda psicoterapia procura realizar uma mudança como meta do tratamento, mesmo quando essa meta seja apenas previsível de ocorrer ao seu término.
A relação psicoterapêutica
A relação terapeuta x paciente, é sempre uma forma de contato que envolve questões inter (entre dois), intra (no interior,) e transpessoais (além do pessoal).
 Isso significa que a psicoterapia se faz por meio de um encontro, ou relação, entre pessoas que se situam em um espaço, chamado de espaço terapêutico, como também de setting.
CONCEITO
ATENÇÃO FLUTUANTE
“Segundo Freud, é o modo como o analista deve escutar o analisando: não deve privilegiar a priori qualquer elemento do discurso dele, o que implica que deixa funcionar o mais livremente possível a sua própria atividade inconsciente e suspenda as motivações que dirigem habitualmente a atenção”.
Disponível em: <http://freudlatusensu.wordpress.com/
conceitos-principais-em-psicanalise/>. Acesso em: abr. 2018.
Quando o terapeuta age de modo muito técnico, racional, ele pode estar se protegendo em função de uma insegurança ou um sentimento forte de ansiedade.
Quando o paciente e terapeuta estabelecem um vínculo, como uma espécie de liga entre eles, os caminhos e atalhos
tomados pelo sujeito quando narrados ao profissional, permitem ao cuidar de seu paciente. 
É esse “se sentir cuidado” que vai permitir o efeito da mudança, comentada anteriormente como o objetivo da psicoterapia.
CONCEITO
VINCULO TERAPÊUTICO
É uma conexão que se estabelece entre o psicoterapeuta e seu paciente, dada por meio dos estímulos e das reações provocados pela própria relação terapêutica.
Mas o que faz alguém buscar tratamento psicológico?
E o que o terapeuta pode fazer diante desse quadro anterior? Bem, em primeiro lugar ele deverá acolher as confissões de seu paciente, observar as suas linguagens, orais e corporais, suas expressões e movimentos. 
Deve prestar atenção às interrupções na fala de modo que consiga identificar quais são as reais motivações do seu paciente que geram todas suas dificuldades no seu viver.
Percebendo como a pessoa compreende e se comporta diante das demandas internas e externas, assim como se ela possui possibilidades no momento de fazer contato com suas questões conflitivas, o profissional vai traçando sua linha de ação. 
Para tanto, será conveniente analisar a origem de seus sintomas, assim como também o grau de complexidade dos mesmos.
Quando o terapeuta, ao contrário se mostra inseguro, o paciente dificilmente se colocará nas sessões de forma aberta.
 
O sujeito pode se colocar em uma posição de defesa, de espera, como se fosse um modo de processar e entender no seu interior os movimentos de seu terapeuta.
Em geral os pacientes têm em seus terapeutas a figura de um sábio, um grande conhecedor do que acontece com ele.
 Às vezes o profissional é visto como um salvador, pois geralmente os pacientes veem nos seus psicoterapeutas modelos de proteção a serem seguidos, ou até mesmo como portadores de poderes “mágicos” capazes de lhes transformar.
É aqui que entra a questão importantíssima da neutralidade e também ética do profissional. 
A vivência da dor e as angústias do paciente podem ser sentidas também pelo profissional, afinal ambos estão em uma relação, só que terapêutica. 
Mas o profissional deve manter diante dessas emoções uma atitude silenciosa e equilibrada ou seja de neutralidade...
O psicoterapeuta é aquele que cuida, porque, parafraseando C. G. Jung, quando diante da alma de seu paciente, o terapeuta se coloque com sua alma
também, pois só assim os clientes reencontram a si mesmos.
TERAPIA OU PSICOTERAPIA? 
A palavra “terapia” tem um sentido muito amplo, que engloba várias possibilidades dentro do leque de opções como servir, ajudar, zelar ou tratar alguém.Terapia pode significar o tratamento para uma determinada doença pela medicina tradicional, ou através de terapia complementar ou alternativa.
Existem diversos tipos de terapia, como acupuntura, cromoterapia, fitoterapia, terapia ocupacional, massoterapia, arte terapia, entre outras, cada uma com suas especificidades. Essas e outras possibilidades estão direcionadas ao indivíduo como um todo, ou em áreas mais específicas.
   
 O que diferencia a terapia da psicoterapia é que a segunda é uma terapia voltada exclusivamente para os cuidados, promoção da saúde mental e prevenção de doenças emocionais. Quando se abrevia e generaliza o tratamento psicoterápico como sendo apenas "terapia", estamos distorcendo a compreensão de que os cuidados do(a) psicólogo(a) se concentram essencialmente no psiquismo humano.

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