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ART, selante e periodonto (dentição decídua e mista)


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29/04/2018 
1 
ART 
TRATAMENTO 
RESTAURADOR 
ATRAUMATICO 
ART 
 
29/04/2018 
2 
 
 
29/04/2018 
3 
 
 
29/04/2018 
4 
 
SELANTES 
 
 
 FECHAR HERMETICAMENTE 
 
29/04/2018 
5 
 
 
29/04/2018 
6 
 
 
29/04/2018 
7 
 
 
TÉCNICA 
• ISOLAMENTO 
29/04/2018 
8 
Característica do periodonto na 
dentição decídua e mista, gengivite, 
periodontite. 
O Periodonto 
O periodonto é a estrutura 
de suporte do dente, anexa 
a este e aos tecidos 
circundantes e consiste em 
quatro componentes 
principais: 
– Gengiva, cemento, 
ligamento periodontal e 
osso alveolar. 
O Periodonto de Proteção ou gengiva é 
composto : 
Gengiva LIVRE 
Gengiva 
inserida/aderida 
Papila interdental 
O Periodonto de Proteção ou gengiva 
• Consiste em um tecido mole que sobrepõe o 
osso e circunda os dentes, proporcionando 
um selamento em torno deles. Ela é formada 
por epitélio escamoso, estratificado e 
queratinizado e estende-se apicalmente sobre 
o osso alveolar, terminando na junção 
mucogengival. 
29/04/2018 
9 
O Periodonto de Proteção ou gengiva 
 
 FUNÇÃO : 
 
Física na proteção do trauma da mastigação e na 
invasão microbiana, funcionando como um 
isolante de microrganismos e suas toxinas. 
CARACTERÍSTICAS DO PERIODONTO 
NA DENTIÇÃO DECÍDUA E MISTA 
 A gengiva, na dentição decídua, apresenta o 
epitélio mais fino, menos queratinizado, dando uma 
aparência mais vermelha em relação à dentição 
mista e permanente, o que pode ser interpretado 
como inflamação leve . 
 
 Os tecidos gengivais marginais ao redor da 
dentição decídua são altamente vascularizados e 
contêm menos fibras de tecido conjuntivo em 
relação aos dentes permanentes. 
CARACTERÍSTICAS DO PERIODONTO Influência da erupção no periodonto 
 Durante a erupção da dentição decídua, podemos 
observar áreas localizadas que mostram aumento da 
hiperemia da gengiva devido à irrupção dentária. 
 
 As papilas interproximais apresentam-se inchadas e 
arredondadas, e a profundidade do sulco gengival pode ser 
superior a 3 mm. Durante a irrupção dos dentes permanentes, 
o epitélio juncional migra da superfície incisal ou oclusal em 
direção à junção cementoesmalte, podendo a profundidade 
do sulco gengival atingir de 6 a 7 mm, o que favorece o 
acúmulo de biofilme (placa). Como a irrupção dentária ocorre 
em épocas diferentes da vida do indivíduo, podemos notar 
uma variação nas profundidades do sulco em torno dos 
dentes decíduos e permanentes. 
29/04/2018 
10 
Variações do periodonto de suporte nos 
dentes decíduos em relação aos dentes 
permanentes: 
O espaço do ligamento periodontal é mais 
largo, menos fibroso e mais vascularizado; 
O cemento é menos espesso; 
O osso alveolar apresenta corticais mais 
finas, espaços medulares maiores, mais 
vascularização e menos trabéculas. 
Doença Periodontal 
 Afeta desde a gengiva até o osso de 
suporte do dente. Os estágios da doença variam 
do menos ao mais grave (gengivite, periodontite 
e periodontite avançada) 
As doenças periodontais são 
menos prevalentes nas 
crianças, a gengivite acomete 
mais a dentição mista, 
entretanto as doenças do 
periodonto de suporte são 
raras. 
Classificação das doenças periodontais 
A classificação das doenças periodontais mais recente foi proposta pela 
Academia Americana de Periodontia (AAP) em 1999. Foram realizadas 
algumas alterações na classificação antiga, principalmente no que diz respeito 
à faixa etária em que a doença se desenvolve : 
 
• Doenc ̧as gengivais 
• A. Gengivite associada à presenc ̧a de placa(biofilme); 
• b. Gengivite modificada por fatores sistêmicos, medicamentosos e 
nutricionais. 
 
• Doenc ̧as periodontais 
• A. Periodontite crônica (antiga periodontite do adulto); 
• b. periodontite agressiva – antigamente dividida em pre ́-pubertal 
(dentição decídua), juvenil (dentição permanente jovem) e refratária 
(adultos): 
• - Generalizada (mais de 30% dos sítios periodontais afetados); 
• - localizada (menos de 30% dos sítios periodontais afetados). 
• C. periodontite como modificação de doenças sistêmicas. 
Gengivite associada à presença de 
placa(biofilme) 
 A gengivite, quando ocorre nas crianças e nos 
adolescentes, é decorrente de reação inflamatória, 
geralmente dependente do acúmulo de biofilme 
microbiano e da agressão bacteriana ao hospedeiro. 
 
 Esse processo pode se iniciar em idade precoce e 
permanecer superficial, mas se o equilíbrio entre a 
agressão microbiana e a resposta do hospedeiro for 
rompido, a doença pode progredir e envolver o osso 
alveolar, resultando na perda de inserção do dente. 
29/04/2018 
11 
Gengivite associada à presença de 
placa(biofilme) 
 Na presença dessa doença 
ocorrem alterações de cor, 
tamanho, forma e consistência da 
gengiva e os sítios periodontais 
analisados sangram a sondagem, 
porém não é possível verificar 
perda de inserção e alteração 
radiográfica da crista óssea 
alveolar. 
Gengivite associada à presença de 
placa(biofilme) 
 O fator etiológico primário é o 
acúmulo de biofilme exacerbado pela presença 
de fatores irritantes locais, tais como: 
presença de cálculos, restaurações com margens 
deficientes (invasão de espaço biológico), 
projeções de esmalte (pérolas de esmalte) e 
asperezas na superfície do dente ou 
restaurac ̧ões. 
 
Tratamento de Gengivite associada ao 
biofilme . 
 A gengivite induzida pelo biofilme é 
reversível e o tratamento baseia-se no 
controle do biofilme pelo paciente. 
 
 No consultório pode ser realizado o 
controle de placa bacteriana , através do 
procedimento de PROFILAXIA. 
 
 
 
 
 
29/04/2018 
12 
 
Fatores modificadores da gengivite 
 
Puberdade – A gengivite associada à 
puberda- de parece produzir uma resposta 
exagerada do tecido gengival frente à presença 
do biofilme. 
 Resposta essa mediada por altos níveis de 
hormônio, principalmente o estrógeno e a 
progesterona, no entanto, esse efeito parece ser 
temporário e pode ser revertido com medidas 
de higiene bucal. 
 
Fatores modificadores da gengivite 
 
Má nutrição – a deficiência de vitamina C 
resulta em escorbuto, que tem como uma de 
suas manifestações alterações gengivais, que 
incluem vermelhidão, inchaço, tendência a 
sangramento e pode contribuir para o 
agravamento da doença periodontal. 
Existem indicações de que a falta de vitaminas 
A, B2 e do complexo B12 pode estar associada a 
alterac ̧ões gengivais; 
Condições Sistêmicas – o diabetes é uma 
doença caracterizada por um desequilíbrio 
metabólico, primeiramente do metabolismo dos 
carboidratos, caracterizada por hiperglicemia 
(nível elevado de glicose no sangue), que resulta 
em defeito de secreção de insulina ou ação 
alterada da insulina. A diabetes é um fator de 
risco para a doença periodontal. 
Leucemia apresentam alterações 
gengivais exacerbadas, edema, 
vermelhidão, coloração azulada, aparência 
esponjosa e vitrificada da gengiva, sendo 
que o biofilme pode não estar presente. 
Sangramentos gengivais persistentes e 
inexplicáveis podem indicar trombocitopenia 
associada com uma condição leucêmica ou 
deficiência plaquetária. 
29/04/2018 
13 
Hiperplasia gengival associada a 
medicamentos 
 
Os três grupos de drogas que causam aumento gengival são: 
 
• fenitoína sódica ou epinutin – anticonvulsivante utilizado para 
o tratamento da epilepsia; 
 
• ficlosporina A – um imunossupressor utiliza- do para evitar a 
rejeição do hospedeiro aos enxertos teciduais e para tratamento da 
psoríasesevera; 
 
• bloqueadores de canais de cálcio, como a ni-fedipina – drogas 
anti-hipertensivas. 
 
• As alterações gengivais ocasionadas por essas drogas são 
semelhantes, podem ocasionar aumento gengival, sendo mais 
comum a ocorrência na região anterior e em pacientes jovens. Não 
é necessária a presença de biofilme para desencadear 
 
 
Periodontite crônica 
 
 
 A periodontite crônica é caracterizada por 
infla- mação gengival ocasionando destruição 
dos tecidos de suporte ao redor dos dentes. 
 A periodontite causa alteração de cor e 
textura do tecido gengival, halitose, sangramento e 
exsudato à sondagem, diminuição da resistência à 
sondagem com a formação de bolsa periodontal, 
perda de inserção e do osso alveolar, podendo 
ocasionar recessão gengival, exposição de 
bifurcação, mobilidade e inclinação dos dentes. 
 
29/04/2018 
14 
Tratamento da periodontite crônica 
 O tratamento da periodontite crônica 
inclui a fase de terapia inicial, incluindo 
instrução de higiene bucal efetiva, 
eliminac ̧ão de fatores retentivos de biofilme, 
terapia periodontal não cirúrgica que inclui 
instrumentação periodontal mecânica 
(raspagem supra e subgengival) para 
eliminação de depósitos de biofilme e 
cálculos supra e subgengivais. 
Periodontite agressiva 
 A periodontite agressiva compreende um 
grupo de periodontite de progressão rápida, raras e 
graves, muitas vezes caracterizadas pela idade 
precoce das manifestações clínicas e com tendência 
de desenvolvimento de casos em uma mesma 
família. 
 O diagnóstico requer a exclusão de 
doenças sistêmicas que possam prejudicar a defesa 
do hospedeiro e levar à perda prematura dos 
dentes. 
Periodontite agressiva 
• - Generalizada (mais de 30% dos sítios 
periodontais afetados); 
• - localizada (menos de 30% dos sítios 
periodontais afetados). 
 
Afecções estomatológicas. 
 
29/04/2018 
15 
Lesões Fundamentais 
• Úlcera: perda total do epitélio, com exposição do tecido conjuntivo subjacente. 
 
• Erosão: perda parcial do epitélio, sem exposição do tecido conjuntivo (superficial). 
• Mancha ou mácula: alteração de coloração, sem elevação ou depressão. 
 
• Placa: elevação (2 mm) da superfície da mucosa, maior extensão do que 
profundidade. 
 
• Pápula: crescimento sólido menor que 5 mm. 
 
• Nódulo: crescimento sólido circunscrito maior que 5 mm. 
 
• Vesícula: crescimento exofítico com conteúdo líquido no seu interior menor que 5 
mm. 
• Bolha: crescimento exofítico com conteúdo líquido no seu interior maior que 5 
mm. 
Úlcera traumática 
 A úlcera traumática é uma das lesões mais comum que 
acomete as crianças, e é ocasionada por diversas causas. 
Geralmente, é uma úlcera única e as características clínicas 
dependem do tempo de duração (crônica ou aguda), da 
localização na mucosa oral e do tipo de trauma que 
ocasionou. 
 
• A mordedura acidental no lábio e/ou mucosa labial inferior 
ocorre com certa frequência na clínica infantil, como 
sequela pós-anestésica, 
 
Pois a criança continua anestesiada após o procedimento e, 
devido à analgesia, não sente o lábio e acaba mastigando. 
Doenc ̧a de Riga-Fedes 
 
 Dentes natais ou neonatais podem causar 
ulceraçã̧o na língua de bebês e crianças 
(geralmente até 1 ano de idade), conhecida 
como úlcera ou doença de Riga-Fede. 
 Úlceras agudas geralmente cicatrizam em 
sete a 10 dias espontaneamente e, no caso das 
ulcerações crônicas, geralmente são utilizados 
corticosteroides tópicos. 
 Além disso, para o tratamento das úlceras 
crônicas, é importante a identificação e remoção 
do agente causador. 
29/04/2018 
16 
 
Queimaduras térmicas, químicas e 
elétricas 
 • Queimaduras térmicas, químicas e elétricas 
 
A maioria das queimaduras térmicas é causada por ingestão de bebidas ou 
alimentos quentes e são observadas principalmente na região de palato duro 
ou região posterior da mucosa jugal, apresentando se como ulcerações rasas, 
dolorosas, cobertas por pseudomembrana e com halo eritematoso. 
 
As queimaduras químicas da mucosa bucal em crianças podem ser causadas 
por medicamentos utilizados topicamente para alívio da dor odontogênica 
(ex. ácido acetilsalicílico), medicamentos mantidos na boca por período 
prolongado antes da deglutic ̧ão e substâncias utilizadas por cirurgiões-
dentistas (ex. vernizes cavitários, materiais de ataque ácido e medicamentos 
utilizados no tratamento endodôntico). 
 
Elétricas é importante a imunização contra o tétano. 
Aftas (úlceras aftosas recorrentes) 
As úlceras bucais recorrentes, normalmente, iniciam-se na infância. A 
prevalência varia entre 25 a 60% da população, e as crianças e os 
jovens, principalmente o gênero feminino, são as mais afetadas. 
 
 
• Etiopatogenia: não tem uma causa definida, mas há uma história 
familiar. Sabe-se que mecanismos imunológicos mediados por 
células estão envolvidos na patogênese. 
 
• Fatores desencadeantes, como estresse e alimentos (abacaxi, frutas 
cítricas, chocolate), parecem estar relacionados ao desenvolvimento 
das aftas. Cerca de 10 a 20% das pessoas com aftas apresentam ferro 
ou ferritina sérica baixa, ou deficiência de vitamina B12. 
Características clínicas: 
• Menor, Maior e herpetiforme 
 
As aftas do tipo menor são a forma que mais 
acomete a mucosa bucal, em torno de 90%. 
Clinicamente, são úlceras rasas; geralmente, 
múltiplas, ovoides ou redondas; halo inflamatório 
eritematoso; medem menos de 10 mm MAIOR : + 
que 10 mm ; e duram em torno de 7-10 dias. 
Acometem mais a mucosa não queratinizada, como 
a mucosa labial, mucosa jugal, assoalho, ventre de 
língua e palato mole. 
29/04/2018 
17 
Tratamento 
• acetonato de 
triamcinolona em 
orabase (corticoide 
tópico), 
Mucocele (fenômeno de extravasamento 
de muco): 
 Comum em crianças e jovens. Pode 
acometer a mucosa jugal, palato, ventre da 
língua, mas a maioria ocorre na mucosa labial e 
no lábio inferior devido a um trauma por 
mordedura, proporcionando um dano 
(rompimento) no ducto da glândula salivar 
menor, desse modo, causa um extravasamento 
do muco salivar. 
Mucocele 
 Características clínicas: bolha única translúcida, 
que pode romper facilmente e liberar um muco salgado e 
viscoso. 
 Lesão assintomática e com história de aumento e 
diminuição da bolha. Diagnóstico diferencial: neoplasia 
de glândula salivar, especialmente no lábio superior. 
 
 Exame complementar: biópsia excisional. 
 
• Conduta terapêutica: remoção cirúrgica (realizada no 
exame complementar) e retirada do fator traumático 
associado. 
 
29/04/2018 
18 
Rânulas 
 São mucoceles que ocorrem no assoalho da boca e envolvem, 
geralmente, as glândulas salivares maiores, principalmente as 
sublinguais e as submandibulares. 
 
 Características clínicas: bolha com conteúdo mucoso no 
assoalho da boca; a cor pode ser transparente ou azulada; bem 
delimitadas e consistência flácida; e há história de remissão e recidiva 
da lesão. 
 
 Exame complementar: radiografia oclusal e marsupialização 
(descompressão). 
 
Conduta terapêutica: após a descompressão, prescrever antibiótico, 
controlar e avaliar se tem associação com presença de sialólitos. 
 
Afecções de origem proliferativas: 
 As lesões proliferativas não neoplásicas da 
mucosa mais comuns na infância são: 
granuloma piogênico e lesão periférica de 
células gigantes, as quais são, relativamente, 
frequentes na gengiva. 
Granuloma piogênico 
 Afeta mais a gengiva, mas também pode acometer o lábio, a 
mucosa jugal, a língua e a pele. Causada por irritação crônica na 
gengiva, é resultante de uma reação inflamatória 
exagerada ao biofilme(placa). 
 
 Características clínicas: nódulo ou pápula; vermelho; bem 
delimitado; consistência frouxa; sangrante ao toque. 
 
 Exame complementar: biópsia excisional. 
 
 Diagnóstico diferencial: lesão (granuloma) periférico de 
células gigantes e hiperplasia fibrosa inflamatória. 
 
 Conduta terapêutica: remoção cirúrgica e eliminação do fator 
causal. 
29/04/2018 
19 
 
Lesão (granuloma) periférica de células 
gigantes: 
Acomete somente a gengiva e o rebordo alveolar. 
 
 Possível etiologia: surge após uma irritação crônica na 
região muco periosteal, ocasionando uma produção excessiva 
de tecido de granulação. 
 Características clínicas: nódulo de cor vermelho-
escuro, com limites definidos e consistência firme, muitas 
vezes localizado na região interdental. 
 
 Exame complementar: biópsia excisional. 
 
 Diagnóstico diferencial: granuloma piogênico. 
 Conduta terapêutica: remoção cirúrgica e eliminação 
do fator causador. 
 
Fibromatose gengival 
 É uma proliferação da gengiva, 
caracterizando um crescimento gengival, que 
pode ser localizado ou difuso. 
29/04/2018 
20 
Fibromatose gengival 
 Etiologia: pode ser de origem hereditária, 
medicamentosa (fenitoína, ciclosporina e bloqueadores 
de canais de cálcio) ou idiopática (causa desconhecida), 
por isso, devemos pesquisar a história do paciente 
durante a anamnese. 
 
 A hiperplasia da gengiva se deve ao aumento do 
tecido conjuntivo gengival, o qual apresenta fibras 
grossas de colágeno entrelaçadas, formando uma massa 
densa, quase avascular, que provoca problemas 
funcionais, estéticos e periodontais, como perda óssea e 
sangramento, devido ao acúmulo de placa. 
Fibromatose gengival 
 Características clínicas: gengiva de cor normal geralmente; de 
consistência firme; inicialmente, a superfície é lisa, mas depois se torna 
grosseiramente pontilhada. 
 A proliferação gengival se inicia nas papilas e, posteriormente, na 
gengiva inserida, podendo cobrir a coroa do dente. 
 
 Exames complementares: baseado na história da doença e biópsia 
incisional. 
 Diagnóstico diferencial: abrange todas as patologias bucais sobre 
crescimento gengival excessivo. 
 
 Conduta terapêutica: varia de acordo com o quadro clínico, como 
a extensão do crescimento gengival, o tipo de fibromatose; se for 
medicamentosa, conversar com o médico e analisar a viabilidade de alteração 
do medicamento. A intervenção cirúrgica é necessária para que ocorra a 
exposição do dente e facilite a higiene, apesar de esse procedimento 
apresentar alto índice de recidiva, por isso, precisa de avaliação periódica 
para controle de higiene bucal.

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