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DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 
DO RECÉM-NASCIDO 
 
 
 
Profa. Renata Késia de Andrade Bezerra Coimbra 
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO 
RN 
 
 A maioria das doenças respiratórias neonatais 
manifesta-se nas primeiras horas de vida, de forma 
inespecífica e, muitas vezes, com sobreposição de sinais e 
sintomas. 
 Para o diagnóstico correto se faz necessário obter 
informações sobre: história clínica materna e do parto, e 
dos sinais e sintomas clínicos, em conjunto com a 
propedêutica de diagnóstico por imagem. 
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO 
RN 
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO 
RN 
 Taquipneia 
Em repouso ou durante o sono, a frequência respiratória mantém-se 
persistentemente acima de 60 movimentos por minuto. 
# Valor normal: 40-60 mrpm 
 Apneia 
Pausa respiratória superior a 20 segundos, ou entre 10 e 15 segundos se 
acompanhada de bradicardia, cianose ou queda de saturação de 
oxigênio. 
 Respiração periódica 
Padrão respiratório particular do RN pré-termo, caracterizado por 
períodos de 10 a 15 segundos de movimentos respiratórios, intercalados 
por pausas com duração de 5 a 10 segundos cada, sem repercussões 
cardiovasculares. 
 
 
 
 
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO 
RN 
 Batimento de asas nasais 
Abertura e o fechamento cíclico das narinas durante a respiração 
espontânea. Respiração exclusivamente nasal. Durante a inspiração 
causa uma diminuição da resistência das vias aéreas 
 Gemido expiratório 
Fechamento parcial das cordas vocais na fase final da expiração 
 Head bobbing 
É um sinal de aumento do trabalho respiratório e representa o 
movimento para cima e para baixo da cabeça, a cada respiração, pela 
contração da musculatura acessória do pescoço. 
 Cianose 
Localizada ou periférica, e generalizada ou central. 
 
 
 
A cianose central, 
envolvendo a 
mucosa oral, é 
observada quando 
a concentração de 
hemoglobina 
reduzida excede 
5g/dL, condição 
comum durante a 
hipoxemia grave. 
VER 
OUVIR 
Retração esternal 
Gemido 
Sincronização 
Batimento de asas 
Tiragem intercostal 
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO RN 
Gasometria arterial 
 exame laboratorial que avalia clinicamente a 
insuficiência respiratória. 
 
 
 
 
 
 
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO RN 
 Maior frequência: 
 RN pré-termo, sendo mais comum nos RN prematuros 
com menos de 28 semanas; 
 Sexo masculino; 
 Mãe diabética; 
 10 a 15% dos <2.500g 
 Sofreram asfixia ao nascimento. 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO 
 A deficiência quantitativa e qualitativa do surfactante 
alveolar é a principal causa da SDR. 
 
 
 
 RN com IG < 35 semanas gestacional apresenta, 
portanto, deficiência da quantidade total de surfactante 
pulmonar. 
Tal deficiência resulta em aumento da tensão superficial e 
da força de retração elástica, levando à instabilidade 
alveolar com formação de atelectasias progressivas. 
Pico da produção na 
35ªsem. Gesta. 
O surfactante é sintetizado 
a partir da 20ª semana 
gestacional 
SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO 
 Os sinais aparecem logo após o nascimento e 
intensificam-se progressivamente nas primeiras 24 
horas; atingem o pico por volta de 48 horas e melhoram 
gradativamente após 72 horas de vida. 
 Nos casos com má evolução, os sinais clínicos se 
acentuam, com surgimento de crises de apneia e 
deterioração dos estados hemodinâmico e metabólico. 
 Quadro Clínico: 
 Taquipneia; Gemidos expiratório; Batimentos de asa 
de nariz; Tiragem, principalmente esternal; Cianose. 
 Redução importante da frequência respiratória; 
 
SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO 
 Quadro Clínico: 
Rn prematuro piora nas primeiras 48 h de vida 
Surfactante exógeno 
SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO 
 Prevenção: 
 Uso pré-natal de esteróides 
 
 
 Tratamento: 
Está baseado na estabilização metabólica, reposição 
precoce de surfactante e ventilação mecânica não agressiva 
 Manutenção de ambiente térmico neutro; 
 Restrição hídrica; 
 Manutenção do equilíbrio metabólico; 
 Suporte respiratório; 
 Reposição de surfactante exógeno. 
 
Produção de surfactante 
Função pulmonar 
TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN 
 
 
 TTRN ou síndrome do pulmão úmido é caracterizada 
por um desconforto respiratório leve a moderado, 
geralmente de evolução benigna, decorrente de retardo 
na absorção do líquido pulmonar após o nascimento. 
 
Líquido secretado 
pelo epitélio 
respiratório 
Ao final da 
gestação, a sua 
produção 
é de 4 a 5 mL/kg 
por hora, 
alcançando o 
volume de 25 a 
30mL/kg. 
Durante o processo 
de nascimento 
ocorrem alterações 
cardiopulmonares 
importantes. Cessa 
a produção 
e secreção do 
líquido pulmonar, 
que é substituído 
por ar. 
absorção do líquido 
pulmonar 
inicia-se antes do 
nascimento 
70% antes do 
nascimento, 5% a 
10% no nascimento 
e o restante nas 
primeiras horas de 
vida 
TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN 
Reabsorção de líquido 
intersticial deficiente 
Alterações no transporte de 
íons no epitélio pulmonar 
Edema intersticial 
pulmonar 
Redução da 
complacência 
pulmonar 
FR 
TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN 
 Fatores de risco: 
 
 Prematuridade ou proximidade do termo; 
 Parto cesáreo (redução dos níveis de catecolaminas); 
 Administração excessiva de líquidos à mãe; 
 Sedação materna; 
 Exposição a agentes depressores; 
 Asfixia perinatal. 
TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN 
 
 O desconforto respiratório inicia-se nas primeiras horas 
após o nascimento, melhorando a partir de 24 a 48 
horas. 
 O quadro clínico é muito semelhante ao da SDR leve, 
sendo muito difícil fazer clinicamente o diagnóstico 
diferencial. 
 Sinal mais evidente é a taquipneia. 
 Tratamento: 
 Não há terapêutica específica. 
 A evolução é benigna, com resolução do quadro 
habitualmente em dois a três dias. 
SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO 
 Em aproximadamente 10% a 20% das gestações pode-
se observar líquido amniótico meconial, e 1% a 2% 
desses conceptos apresentará a SAM; 
 
 Considera-se grupo de risco para aspiração do mecônio: 
 RN com idade gestacional maior que 40 semanas. 
 RN que sofreu asfixia perinatal. 
 
 Apesar dos avanços no suporte ventilatório, a 
mortalidade na SAM continua elevada, variando de 
35% a 60% entre os RNs que necessitam de ventilação 
pulmonar mecânica. 
SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO 
Fatores de risco: 
 Neonatais: 
 Nós e prolapsos de cordão; 
 Pós-maturos. 
 
 Maternos: 
 Hipertensão arterial; Hipotensão aguda; 
 Doença cardiovascular; DPP; PP; Diabetes; 
 Apresentação pélvica; Tabagismo 
SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO 
Asfixia 
intra-uterina 
Peristaltismo 
intestinal 
Relaxamento do 
esfíncter anal 
Eliminação 
de mecônio 
Compressão 
abdominal 
Movimentos 
respiratórios amplos 
Aspiração 
SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO 
 Quadro Clínico: 
 História de líquido amniótico na SP; 
 Taquipnéia e gemência na primeiras horas de vida, tende a 
piorar nas primeiras 24h; 
 Asfixia é frequente; 
 Reflexos neurológicos alterados; 
 Crises convulsivas; 
 Cianose central; 
 Sinais de presença de mecônio. 
SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO 
 Tratamento: 
 Medidas gerais; 
 Fenobarbital; 
 
 Fisioterapia respiratória; 
 
 Antibioticoterapia; 
 
Convulsões 
Encefalopatia 
hipóxico-isquêmica 
Retirada de mecônio 
Pneumonite aspirativa 
SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO 
 
 Quando necessitar de VPP, iniciar após retirada da maior 
quantidade de mecônio das vias. 
 
 
 Realizar lavagem gástrica para esvaziamento do estômago. O 
líquido deglutido funciona como fator irritante. 
RESUMINDO 
Doenças Causa Quadro Tratamento 
SDR 
DMH 
- Deficiência de 
surfactante 
-Taquipnéia, 
gemido 
expiratório, 
cianose 
- Surfactante 
exógeno 
TT do Rn - Reabsorção 
de líquido 
intersticial 
deficiente 
- Taquipnéia 
logo após o 
nascimento 
- Não é 
especifico 
SAM - Aspiração de 
mecônio 
eliminado intra 
útero 
- História de LA 
no parto, 
gemência nas 1 
horas de vida 
- Aspiração de 
VA e 
orofarínge 
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM 
OXIGENOTERAPIA 
 
 
OXIGENOTERAPIA 
 
 Administração de oxigênio em uma concentração de 
pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental 
para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou 
hipóxia. 
EFEITOS TÓXICOS E COLATERAIS DA 
ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO 
 Resseca a mucosa do sistema respiratório; 
 
 Alterações pulmonares (atelectasias, hemorragia e 
outros); 
 
 Ação tóxica sobre os vasos da retina, determinando a 
fibroplasia retrolenticular. 
Retinopatia da 
Prematuridade 
FIO2 
AR 0 01 02 03 04 05 06 07 08 
O2 08 07 06 05 04 03 02 01 0 
FiO2 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,21 
FiO2 100
% 
90
% 
80
% 
70
% 
60
% 
50
% 
40
% 
30
% 
21
% 
CÂNULA NASAL 
 Administração de oxigênio umidificado diretamente 
na cavidade nasal através de fluxo contínuo e de uma 
cânula ou cateter. 
 Indicações: 
 Recém-nascido com drive respiratório próprio, que 
necessite apenas de oxigênio suplementar - saturação 
de oxigênio menor que 90%; 
 RN dependente de O2; 
 Desmame da oxigenoterapia; 
 
 
 
Contraindicações: 
 Necessidade de suporte ventilatório com outro 
método. 
Complicações: 
 As complicações são a displasia broncopulmonar e 
retinopatia da prematuridade e estão relacionadas ao 
uso do oxigênio suplementar, além das necessidades 
do RN. 
 Irritação da mucosa nasal e faríngea. 
 Distensão abdominal. 
 
Cuidados específicos para cânula nasal: 
 Ajustar o fluxo e FiO2 adequados para o recém-
nascido. 
 Manter vias áreas pérvias. 
 Atentar para lesões no septo nasal. 
 
 
Cânula Nasal 
CATETER NASAL 
CATETER NASAL 
MÁSCARA SIMPLES 
MÁSCARA DE OXIGÊNIO 
MÁSCARA DE VENTURI 
Fluxo de 
O2 
Concentração 
de O2 
3 L/min 24 % 
6 L/min 28 % 
8 L/min 31 % 
12L/min 35 % 
15 L/min 40 % 
15 L/min 50 % 
MÁSCARA DE VENTURI 
OXI-HOOD 
 Capacete em que o recém-nascido (RN) recebe o ar 
aquecido e umidificado, permitindo uma administração 
contínua, com flutuações mínimas nos níveis de oxigênio. 
No entanto, é necessário que o RN mantenha os níveis de 
saturação de O2 estáveis e com estresse respiratório 
mínimo ou moderado. 
 Indicações: 
 RN com drive respiratório próprio, que necessite apenas 
de oxigênio suplementar (RN com saturação de oxigênio 
menor que 90% ou PaO2 < 50mmHg, com estresse 
respiratório mínimo). 
 RN que requerem oxigênio suplementar de no máximo 
60%. 
 Desmame da oxigenoterapia. 
 
 Contraindicações: 
 Necessidade de suporte ventilatório com outro método. 
 Complicações: 
 As complicações estão relacionadas ao uso do oxigênio 
suplementar, como displasia broncopulmonar e 
retinopatia da prematuridade. 
 Cuidados específicos para oxyhood: 
 Escolher Oxyhood do tamanho adequado para o RN. 
 Posicionar a cabeça do RN dentro do capacete. 
 Manter livre o espaço entre o pescoço e o capacete, para 
permitir a saída da CO2. 
 Ajustar a FiO2 de acordo com a saturação de oxigênio do 
paciente. 
 Manter vias áreas pérvias. 
 Ajustar o fluxo de O2 de acordo com o tamanho do 
capacete. 
OXI-HOOD 
CPAP NASAL 
Pressão Positiva Contínua 
das Vias Aéreas 
 CPAP é largamente utilizada no controle da 
insuficiência respiratória nas unidades neonatais; 
 Na fase aguda da SDR, a aplicação precoce da CPAP 
diminui a necessidade de ventilação mecânica 
invasiva; 
 Situações clínicas em que se pode cogitar o uso da 
CPAP nasal: SDR, taquipneia transitória do RN, 
síndrome de aspiração meconial, displasia 
broncopulmonar, edema pulmonar, entre outras. 
 
 
 Indica-se a CPAP principalmente nas seguintes 
condições: 
 RN com peso inferior a 1.500g, na presença de 
qualquer sinal de aumento do trabalho respiratório. 
Nesse caso, instalar a CPAP precocemente, se possível 
desde o nascimento. 
 RN com peso superior a 1.500g mantendo SatO2 
abaixo de 89% em oxigênio igual ou superior a 40%. 
 Pós-extubação traqueal para todos os RN com peso 
inferior a 1.500g. 
 Apneia neonatal. 
 
 
Seu emprego é fundamentado nos seguintes efeitos: 
 Estabiliza a caixa torácica e otimiza a função do diafragma. 
 Previne o colapso alveolar e melhora a complacência pulmonar. Em 
consequência, aumenta o volume corrente efetivo, estabiliza a ventilação-
minuto e diminui o trabalho respiratório. 
 Aumenta a capacidade residual funcional (CRF), adequando os distúrbios 
da relação ventilação/perfusão. Como resultado, diminui o shunt 
intrapulmonar e melhora a oxigenação arterial. 
 Conserva a função do surfactante alveolar, prevenindo os ciclos repetidos 
de colapso e insuflação das vias aéreas distais. 
 Redistribui o líquido pulmonar, melhorando a mecânica respiratória. 
 Estabiliza e aumenta o diâmetro das vias aéreas superiores, prevenindo 
sua oclusão e diminuindo sua resistência. 
 Reduz a resistência inspiratória por dilatação das vias aéreas, o que 
torna possível a oferta de maior volume corrente para uma determinada 
pressão, diminuindo, assim, o trabalho respiratório. 
 
 
 Técnica 
 escolher o tamanho da pronga de tal forma que não haja escape de 
gases pelas narinas; 
 Montar e checar o sistema; 
 Colocar a parte distal do circuito dentro de um recipiente contendo 
água até a altura de 7cm. O tubo deve ficar imerso a uma 
profundidade de 5cm (para gerar uma pressão positiva de 5cm 
H2O); 
 Posicionar o RN em posição supina (decúbito dorsal), com a cabeça 
elevada aproximadamente a 30 graus; 
 Escolher o tamanho apropriado da pronga nasal de acordo com o 
peso e a idade gestacional do RN: 0 para RN com peso menor que 
1kg. 
 1 para RN pesando 1kg. 
 2 para RN pesando 2kg. 
 3 para RN pesando aproximadamente 3kg. 
 4 para RN com peso acima de 3kg. 
 
 
 
VENTILAÇÃO MECÂNICA 
 
CONCEITO 
 É o tipo de assistência ventilatória artificial para 
manutenção da ventilação em pacientes 
impossibilitados de respirar espontaneamente, feito 
através da introdução de prótese na via aérea do 
paciente (tubos endotraqueais ou traqueostomia) e 
mediante ventiladores mecânicos, capazes de fornecer 
uma pressão positiva ao sistema respiratório para 
expansão pulmonar, redução do trabalho respiratório 
e troca gasosa adequada. 
INDICAÇÕES 
 Falha no uso do cpap nasal. Dispnéia importante, apnéias 
frequentes, PaO2 < 50 mmHg com FiO2 > 60%, PaCO2 > 
65 mmHg. 
 Doenças neuromusculares e defeitos congênitos 
anatômicos. 
 Insuficiência respiratória causada por Doença da 
Membrana Hialina, aspiração de mecônio, apnéias 
frequentes, sedação, patologias diversas (ex: Hérnia 
diafragmática,Hipoplasia Pulmonar) e traumas 
(Pneumotórax). 
 Correção de acidose respiratória, prevenção de fadiga 
muscular. 
 Falência respiratória. 
 Pré-operatório. 
CONTRA-INDICAÇÃO 
Necessidade de ventilação mecânica invasiva com outro 
método ou suporte respiratório adequado com método não 
invasivo. 
 Complicações: 
Atelectasias. 
Síndrome de extravasamento de ar. 
Hipo/ hiperventilação. 
Lesão de traqueia e brônquios. 
Pneumonia associada à ventilação invasiva. 
Hemorragia intracraniana. 
Retinopatia da prematuridade. 
Alterações hemodinâmicas. 
CUIDADOS ESPECÍFICOS NA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA INVASIVA 
 Medir previamente a distância a ser inserida, a fim de 
evitar a intubação seletiva (fórmula: peso + 6. Ex. RN com 
peso de 1kg, introduzir 7 cm). No entanto, para os RN < 
750g, introduzir 6 cm. 
 Utilizar o diâmetro da cânula endotraqueal de acordo com 
o peso do RN: Tamanho da cânula Peso do RN 
CUIDADOS ESPECÍFICOS NA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA INVASIVA 
 Não trocar a cânula endotraqueal desnecessariamente. 
 Fixar a cânula endotraqueal corretamente. 
 Remover de forma periódica as secreções, de acordo com a 
necessidade de cada recém-nascido. 
 Observar rigorosamente o aparecimento de traumas. 
PROCEDIMENTOS PRÉVIOS À ENTUBAÇÃO 
ENDOTRAQUAL 
 Realizar a montagem e teste do respirador previamente 
(utilizar o circuito de teste). 
 Separar o circuito/materiais a serem utilizados na 
assistência ventilatória. 
 Realizar a conferência do funcionamento adequado da 
rede de gases. 
 Preparar o recém-nascido para receber o suporte 
ventilatório, instalando o circuito a ser utilizado (oxyhood, 
cateter nasal de oxigênio, CPAP, tubo endotraqueal) 
VENTILAÇÃO MECÂNICA 
 
 
 
 
 Explicar o procedimento para a criança e 
cuidador; 
 Deixar que explore o material; 
 Proporcionar uma fonte de umidificação; 
 Verificar as concentrações de O2; 
 Observar a resposta da criança ao oxigênio; 
 Organizar os cuidados de enfermagem de modo 
que a interrupção da terapia seja mínima; 
 Verificar todo o equipamento a cada plantão 
(limpeza; desinfecção e troca); 
 
Administração de oxigênio 
cuidados gerais de enfermagem

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