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Portfólio 2 semestre de pedagogia

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73025 -333375 PEDAGOGIA – 2 º SEMESTRE RADIMYLLA TAYANE DE SOUSA BISPO A EJA NO BRASIL ARAPIRACA 201 9 RADIMYLLA TAYANE DE SOUSA BISPO a eJA NO BRASIL Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Metodologia Cientifica,Educação de jovens e Adultos,História da Educação,Educação formal e não Formal,Didática,Práticas pedagógicas:Gestão da Sala de Aula,Ed:Comunicação Oral e Escrita Professor a:Steffani Priscila Leo dos Santos Rocco ARAPIRACA 201 9 Sumário TOC \o "1-3" \h \z \u 1 INTRODUÇÃO PAGEREF _Toc493087281 \h 4 2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................5 a 9 3 CONCLUSÃO....................................................................................................10 REFERÊNCIAS....................................................................................................11 INTRODUÇÃO Neste trabalho abordaremos o assunto sobre o trabalho “A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa escolarização”. Como sabemos,a educação é o caminho para emancipação de um sujeito,é através dela que podemos nos tornar sujeitos críticos,cumprindo diferentes papéis na construção da sociedade.Portanto,o propósito deste trabalho é demonstrar os principais aspectos que configuram a Educação de Jovens e Adultos – EJA no Brasil,pontuando ainda,os diferentes recursos que essa modalidade de ensino faz uso. A EJA é uma modalidade de ensino que se destina aos jovens,adultos e idosos que por algum motivo deixaram de freqüentar a escola e o ensino regular na idade apropriada.Por isso, a escola que ofertar esse tipo de ensino deve proporcionar ao público alvo as condições mais favoráveis possíveis para a permanência destes na continuação dos estudos.A pessoa que recorre a essa modalidade de ensino encontra-se em situação de vulnerabilidade escolar,já que esta na fase da vida adulta ou pré-adulta e precisa ter responsabilidades maiores que de uma criança,tendo que trabalhar e ainda ter o compromisso com a manutenção da família,por exemplo. Mais adiante irei relatar quais são os pontos que perpassa a educação de jovens e adultos no Brasil e qual a função que a escola tem na sociedade desse processo na escolarização nas famílias com baixa escolarização que não tem meios para freqüentar e ter acesso a esse beneficio, que desafios elas passam no dia a dia . Como eu como professor posso ajudar no desempenho dessas pessoas no processo de aprendizagem. DESENVOLVIMENTO Nos Caminhos da Educação Brasileira Em relação à história da alfabetização de jovens e adultos no Brasil, é preciso observar que os primeiros vestígios da educação de adultos no Brasil são perceptíveis durante o processo de colonização, após a chegada dos padres jesuítas, em 1549. Convém ressaltar que esses se voltaram para a catequização e “instrução” de adultos e adolescentes, tanto de nativos quanto de colonizadores, diferenciando apenas os objetivos para cada grupo social. Em relação à alfabetização no início do período republicano, Paiva (1987, p. 89) afirma, que, a partir da Primeira Guerra Mundial, o problema da educação ganha lugar de destaque nos discursos de políticos e intelectuais, que qualificavam o analfabetismo como vergonha nacional e creditavam à alfabetização o poder de elevação moral e intelectual do país, de regeneração da massa dos pobres brancos e negros libertos e de iluminação do povo e disciplinamento das camadas populares, consideradas incultas e incivilizadas. Nesse sentido, inicia-se uma campanha para a erradicação do analfabetismo, surgindo nesse cenário os primeiros “profissionais da educação” Nessa linha de raciocínio, surgem também preocupações com uma escola renovada e com um ensino de qualidade.  Sob essa perspectiva, mesmo diante desse quadro que salienta um avanço na trajetória da educação brasileira, cumpre-nos assinalar que devido às escassas oportunidades de acesso à escolarização na infância ou na vida adulta, até 1950, mais da metade da população brasileira era analfabeta, o que a mantinha excluída da vida política, pois o voto lhe era vedado. Com o fim da Segunda Guerra Mundial e do Estado Novo, surge a volta da democracia e vale ressaltar que com ela, também surgem as primeiras políticas públicas nacionais destinadas à instrução dos jovens e adultos.   A educação de jovens e adultos em território brasileiro é marcada por diversos programas que se destinam para a escolarização básica deste grupo social,particularmente,os programas de combate ao analfabetismo.É importante ressaltar que essas ações voltadas para Educação de jovens e adultos para a aprendizagem em leitura e escrita foram incentivadas devido a uma nova exigência imposta por fatores econômicos. Paulo Freire, um Marco na Educação. No que diz respeito ao educador Paulo Freire e sua obra, cabe-nos considerar a importância de sua perspectiva, em que pese à educação como instrumento de mudança social. Sob essa perspectiva, para Freire, a educação deve visar sempre à libertação, à transformação radical da realidade, para torná-la mais humana, permitindo assim que homens e mulheres sejam vistos e reconhecidos como sujeitos de sua história e não como meros objetos. A educação, na sua visão mais ampla, deve possibilitar a leitura crítica do mundo.   Ao se abordar o tema da Educação no Brasil, e principalmente da Educação de Jovens e Adultos, não é demasia salientar, que a perspectiva da educação brasileira, não seria a mesma sem a ótica social de Freire. Convém notar que o educador criou uma proposta para a alfabetização de adultos que inspira até os dias de hoje diversos programas de alfabetização e educação popular, desde o Centro de Cultura Dona Olegarinha, berço do Método Paulo Freire, nos anos 60. Em relação à educação no Brasil e seus diversos processos de formação, cabe ressaltar a trajetória da educação popular, objeto desta pesquisa. O analfabetismo, sob a ótica da classe dominante, estava na origem de todos os grandes problemas sociais no Brasil. No entanto, é preciso observar que essa ideologia mascara as reais causas desses problemas. Ademais, dentro dessa mesma visão, o analfabetismo constitui um mal arraigado na sociedade brasileira, praticamente tão antigo quanto o próprio país, e contrário às diversas campanhas de alfabetização que surgem no bojo de políticas educacionais. Não saber ler e escrever, portanto, é a forma extrema de lacuna educacional. Ideologicamente, é possível fazer remontar a apreensão com o analfabetismo como um mal disseminado na sociedade. Infere-se, pois, que o analfabeto passa da condição de vítima de um sistema, a ser encarado como o culpado. Qual a função que a escola tem na sociedade desse processo na escolarização nas famílias com baixa escolarização     O Brasil ingressou na década de 90 com 35 milhões de brasileiros em condição de pobreza absoluta, 30 milhões de analfabetos e 22 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho por absoluta desqualificação profissional. Diante dessa realidade pretendeu-se instituir o que convém chamar de “escola-cidadã”, que expressa uma política educacional fortemente marcada pelo empenho em criar novos laços entre ensino e sociedade,
abrangendo ideias do que se quer ensinar, como se querem ensinar e pra quem se quer ensinar e, sobretudo, indica uma escola onde se aprenda mais e melhor, combatendo assim, a crise de baixa qualidade de ensino. Essa transformação equivale a por em prática os princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional   N.º 9394/96, que sustenta o compromisso por excelência da escola brasileira com a construção da cidadania, onde o educando não é só cidadão do futuro, mas é cidadão hoje. Com essa visão, o que se pretende é fortalecer as manifestações do espírito democrático, participativo e valorizador da autonomia que deve caracterizar a educação de base em nosso país.   Assim como outros programas de alfabetização de adultos elaborados pelo governo federal, não atingiu seus objetivos, pois, não compreenderam que os projetos de alfabetização de adultos só podem ter êxito caso se enfrente os problemas estruturais da miséria, da fome, do desemprego e da corrupção, que são em boa parte as reais causas do analfabetismo, tornando o Brasil um país extremamente injusto uma vez que nunca viam alfabetização como meio de transformação histórica, não valorizando o indivíduo como um ser que apresenta, ao alfabetizar-se, necessidades distintas das crianças. Pretendia-se simplesmente treinar operários que soubessem ler e escrever ainda que de forma rudimentar, e que reconhecessem seus deveres, sobretudo, para a manutenção da ordem e da paz do regime. Como o professor pode ajudar no desempenho dessas pessoas no processo de aprendizagem Nesse sentido, a psicologia da aprendizagem é uma série de estratégias, instrumentos e recursos para que o professor possa manejar o seu ato pedagógico, fazendo a figura de mediador. Mediar é intermediar entre o conhecimento, sistematizado, organizado, patrimônio da humanidade, e o ser que está diante do professor, que é o aluno. Para ser mediador, o professor precisa conhecer os fundamentos da aprendizagem. Na verdade tem uma questão anterior a isso que a visão de mundo que o professor tem. Esta visão de mundo é construída por suas experiências pessoais, pela sua prática profissional. Entretanto, essa visão de mundo foi denominada entre os teóricos de paradigma, com eu interpreto, como eu leio o mundo. No caso do professor a minha concepção de aluno, de conteúdo, e principalmente de avaliação. De muitas formas, temos inclusive já sistematizadas essas novas modalidades de interação professor e aluno que chamamos de aprendizagem em rede, aprendizagem colaborativa e, fundamentalmente, no uso das mídias. Parece que o modelo antigo da didática tradicional, na qual a maioria de nós professores fomos formados, precisa ser revisto, precisa ser reinventado. Então tem que sair um pouco do olhar individual para a aprendizagem cooperativa e colaborativa em que o professor tem a função primordial em ser um aliado, um parceiro e, principalmente, de ser um gestor do conhecimento para que o aluno, de maneira individual ou em grupo, se aproprie e construa este conhecimento desejado O nome mais atual seria habilidades sociais, um conjunto de ações e atitudes do professor em sala de aula para encantar os alunos, para manejar a indisciplina, para dar sabor ao saber e fazer com que os alunos se motivem, e principalmente, prestem atenção e executem as tarefas que lhes são propostas. A educação de jovens e adultos em território brasileiro é marcada por diversos programas que se destinam para a escolarização básica deste grupo social,particularmente,os programas de combate ao analfabetismo.É importante ressaltar que essas ações voltadas para Educação de jovens e adultos para a aprendizagem em leitura e escrita foram incentivadas devido a uma nova exigência imposta por fatores econômicos. A pessoa analfabeta ou com baixa escolarização se sente desvalorizada, por não ter tido acesso à cultura letrada na sua juventude e cabe a Escola em sua função social, a promoção deste aspecto. . Outro grande desafio para a promoção do direito de aprendizagem é a intensa desigualdade existente. Libâneo (1999) aponta: A desigualdade entre homens, é na origem é uma desigualdade econômica no seio das relações entre as classes sociais, determina não apenas as condições materiais de vida e de trabalho dos indivíduos mas também a diferenciação no acesso a cultura espiritual, à educação [....] Assim, a educação que os trabalhadores recebem visa principalmente prepará-los para trabalho físico, para atitudes conformistas, devendo contentar-se com uma escolarização deficiente. (LIBÂNEO 1999, p.20) Quem não estudou a EJA e aprendeu por conta própria também pode participar do programa da EJA para garantir o certificado e melhor seu aprendizado. A prova EJA é realizada pelas secretarias municipais,o aluno deve ficar atento as as datas e documentos necessários e também se informar sobre local e data da prova o aluno precisa ter 15 anos para participar da EJA e conseguir seu certificado. Conclusão O que podemos observar que a Educação de Jovens e Adultos no Brasil,surge de iniciativas involuntárias, mas mesmo assim o que se observou que ela foi muito mais popular do que as demais iniciativas educacionais no Brasil. Assim a educação de Jovens e adultos no Brasil, tem uma formação muito mais social que a educação regular regular no Brasil, pois nasceu desde o início de iniciativas populares e involuntárias e se estabeleceu quase por se próprio esforço. O papel do professor na Educação de Jovens e Adultos deve ocorrer de modo dialógico, no qual o educador construa o conhecimento, por meio, das percepções e compreensões do mundo que advém dos seus alunos, ou seja, conhecimentos que os educando apreendem no seu cotidiano, trazendo praticidade Desse modo, a preocupação do educador na EJA não deve ser focado na dominação dos conteúdos tradicionais, mas sim nos conhecimentos que trazem significação ao cotidiano do aluno, evitando que os saberes sejam ensinados da mesma forma. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TUDO SOBRE EJA: o que é e como funciona? Disponível em: HTTS://WWW.EDUCAMAISBRASIL.COM.BR/NOTICIAS/TUDO-SOBRE-EJA-O-QUE-E-E-COMO-FUNCIONA. LEI N° 5.692, DE 11 DE AGOSTO DE 1971. DISPONIVEL EM: HTTS://WWW2.CAMERA.LEG.BR/LEGIN/FED/LEI1970-1979/LEI-5692-11AGOSTO-1971-357752-PUBLICACAOORIGINAL-1-P1. HTTS://PEDAGOGIAAOPEDALETRA.COM/HISTORICO-DA-EJA-NO-BRASIL/ LIBÂNEO,José carlos.Didática.1.ed.São Paulo:cortez, 1999. 262p.

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