Sobrevivência selva

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OPERAÇÃO TRINCHEIRA I
SOBREVIVÊNCIA NA SELVA
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Em 16 de junho de 1967, o C-47 2068, caía na selva amazônica, nas proximidades de Cachimbo, tendo 7 sobreviventes. Dois morreram antes do resgate que ocorreu 11 dias após o acidente. 
Em 3 de setembro de 1989, depois de perder o rumo na Amazônia, o Comandante de um Boeing consegue descer na selva. Os 43 sobreviventes passaram 3 noites e 3 dias na selva até o resgate.
“EU SABIA QUE VOCÊS VIRIAM!”
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OBJETIVO
 Conhecer os princípios da Sobrevivência na Selva.
 Identificar a composição de um “kit” de sobrevivência.
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ROTEIRO
 Definição
 Regra básica
 Tipos de Sobrevivência
 Ações Imediatas
 Obtenção de Fogo e Água
 Alimentos de Origem Animal
 Animais Perigosos
 Abrigos
 Local de Sobrevivência
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ROTEIRO
 Cuidados com a Saúde
 Sinalização e Comunicação
 Orientação e Navegação
 “Kit” de Sobrevivência
 Conclusão
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DEFINIÇÃO
Sobrevivência é a busca de recursos naturais de uma região, para suprir o organismo de suas necessidades em água, alimentos e proteção, permitindo assim a manutenção da saúde do corpo, da mente e dos objetivos a atingir.
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REGRA BÁSICA
(Situações Críticas) 
E – estacione (evite deslocamento desnecessário);
S – sente-se (evite o cansaço, cuide de sua saúde);
A – alimente-se (procure nutrir o organismo);
O – oriente-se (determine norte/sul ou sentido a seguir); e
N – navegue (siga o sentido determinado).
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TIPOS DE SOBREVIVÊNCIA
ASPECTO SITUACIONAL
Exercício;
Infiltração / Evasão;
Acidente.
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AÇÕES IMEDIATAS
Afaste-se de imediato do avião com todos os feridos e tudo que possa lhe ser útil;
Afastados os perigos de explosão e incêndio, retorne à aeronave;
Cuide dos feridos e delegue funções (gerencie a situação);
Arme um abrigo temporário;
Verifique o estado do rádio e da bateria;
Inicie a preparação da sinalização do local;
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AÇÕES IMEDIATAS
Junte todo material combustível que puder;
Prepare uma fogueira;
Descanse, física e mentalmente;
Procure água e alimentos;
Melhore o local de sobrevivência.
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FOGO
Aquecimento; 
Secagem;
Sinalização;
Segurança;
Preparo de alimentos; 
Purificação da água; e
Iluminação.
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PREPARO DA FOGUEIRA
 Prepare a área;
Dê início à fogueira;
 Coloque aos poucos a madeira seca;
 Preserve a lenha seca e ponha outras a secar.
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ISCAS
 Palha de aço;
 Algodão;
 Breu Vegetal;
 Maravalha;
Casca de Coco; e
Raspas de madeiras .
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Exemplo de obtenção de maravalhas
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ACENDIMENTO DA ISCA
 Processos convencionais:
	Fósforos e isqueiros.
 Processos de fortuna: 
	Lentes, pedra dura, pólvora, pilhas e baterias.
ATENÇÃO:
PACIÊNCIA E PRESTEZA!
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FOGÕES 
 Moquém - Fixo e móvel;
 Fogão de pedra;
 Fogão de assar;
 Fogão de fosso.
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ÁGUA 
FONTES DE ÁGUA
 Água corrente: igarapés, rios e olhos d’água.
 Água parada: lagos, igapós, pântanos e charcos.
 Água da chuva/orvalho: partes baixas do terreno.
 Vegetais: cipó d’água, bambu, cocos, coquinhos e plantas escamosas. Indicam presença de água: buriti, embaúba, sororoca. 
 Trilhas de animais levam à água.
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OBTENÇÃO DE ÁGUA
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PURIFICAÇÃO DA ÁGUA
Águas de chuvas e cipós, não necessitam ser purificadas.
PROCESSOS DE PURIFICAÇÃO
Fervura por 5 min.
Comprimido: Uma unidade por cantil - aguardar 30 min ou 1 hora para o consumo, dependendo do produto.
Iodo: 8 a 10 gotas por cantil - aguardar 30 min para o consumo.
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ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL
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ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL
Constitui-se na mais importante fonte de alimentação (proteínas);
Tudo que se arrasta, que anda sobre patas ou voa, constitui uma possível fonte de alimento, desde que abatidos recentemente. 
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ALIMENTOS DE
 ORIGEM ANIMAL- OBTENÇÃO
CAÇA(aves, cobras, cotia, mucura, jabuti);
PESCA(arraias, peixes, tartaruga, jacaré);
INSETOS (gafanhotos, formigas, etc.);
LARVAS (em madeiras podres na selva ou à beira de rios, no caroço do tucumã);
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 CAÇA
Os animais selvagens são cautelosos e difíceis de apanhar. Para caçá-los será preciso habilidade e paciência; 
Trilhas, comedouros e bebedouros são os locais mais prováveis de encontrá-los;
Animais apáticos podem estar doentes. Atenção com os primatas.
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TRIÂNGULO DA VIDA
 MORADIA
ALIMENTAÇÃO ÁGUA 
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TÉCNICAS
DE OPORTUNIDADE
MUTÁ;
COM ARMADILHAS;
Atenção com as técnicas, o silêncio e direção do vento;
Surpreenda e não seja surpreendido.
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 ESPERA (mutá)
Local da espera
Local da acomodação 
Vento
Horário
Silêncio
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 ARMADILHAS
Local 
Acesso
Tipo de presa
Material a ser utilizado
Canalização
Cheiro
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EXEMPLOS DE ARMADILHAS
Arma de fogo
Arco e flecha
Mundéu / quebra cabeça
Curral
Laço
Arapuca
Jiqui
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PESCA
COR DAS ÁGUAS DOS RIOS:
Barrenta: grande quantidade de peixes.
Preta: escassez de peixes.
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PESCA
PRINCIPAIS TÉCNICAS:
De anzol: necessidade de material (pesca convencional ou espinhel).
Com arma de fogo ou explosivos.
Armadilhas (curral, etc).	
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PREPARO DO ALIMENTO
“SEJA MODERADO EM SUAS NECESSIDADES”
Moquear;
Assar (churrasco gaúcho, na brasa com folhas de sororoca ou bananeiras, na pedra quente, enterrar debaixo da fogueira, etc:); 
Sopão (melhor método);
Sal: moelas e cinzas;
Conservação: defumar, secar ao sol, moquear, enterrar no leito de um rio. 
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ANIMAIS PERIGOSOS
Insetos em geral
Animais peçonhentos
Feras em geral
Arraias
Candirus
Sapos, etc.
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INSETOS E PARASITAS
Mosquitos transmissores de doenças (febre amarela, leishmaniose e malária);
Carrapatos;
Formiga tucandeira;
Lagartas;
Abelhas e vespas;
Outros.
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ANIMAIS PEÇONHENTOS
OFÍDIOS:
cascavel (crotalus): em áreas de cerrado
jararaca (bothrops)
surucucu (lachesis)
coral (elapidae-micrurus): anel preto
ARANHAS
 (caranguejeiras são mais comuns)
ESCORPIÕES
 (na Amazônia: preto c/ até 8cm)
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JARARACA
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SURUCUCU PICO DE JACA
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CORAL
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SUCURI
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JIBÓIA
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CARANGUEJEIRA
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ESCORPIÃO
Espécie dos mais peçonhentos. 
Apresenta serrilha nos bordos dos 4º e 5º segmentos da cauda 
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FERAS E OUTROS
 Onças e suçuaranas;
 Jibóias e sucuris;
 Jacarés;
Arraias e sapos;
Candirus;
 Piranhas e etc.
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ALIMENTOS DE 
ORIGEM VEGETAL
REGRA GERAL
Todos os frutos que os pássaros, mamíferos ou roedores comerem são bons;
 CAL: Normalmente são venenosos;
 Palmito; e
 Sementes e flores;
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ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL 
Raízes e tubérculos (cozinhar bastante para tirar o veneno);
Brotos e folhas tenras;
Brotos de samambaias ( cozinhar para tirar o veneno);
Frutos e coquinhos;
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ABRIGOS
Permitem a proteção contra o meio adverso para manter a saúde do corpo e o bom estado do material.
 
CLASSIFICAÇÃO
Permanentes.
Semi-permanentes.
Temporários.
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ABRIGOS - CONFECÇÃO
Velame, pedaço de aeronave, lona, poncho, folhas, palhas;
Escolher e limpar a área;
Não ficar em contato com o solo;
Verificar a direção do vento;
Manter sempre limpo;
Providenciar melhorias, melhorar seu conforto.
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 LOCAL DE SOBREVIVÊNCIA
SELEÇÃO
Elevado;
Ligeiramente inclinado;
Próximo a água potável;
Afastado de árvores secas;
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 LOCAL DE SOBREVIVÊNCIA
PREPARO
Limpar a área;
Balizar os acessos;
Preparar área de sinalização; 
Construir abrigos para homens e lenha.
Cavar latrina e fosso de detritos;
Preparar e manter fogueira;
Preparar local de abate;
Construir porto (se for o caso);
Definir local p/ banho, pesca, etc.
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CUIDADOS COM A SAÚDE
Proteja seu corpo, evite expor-se;
Não mexa em nada sem antes observar;
Façasua higiene e cuide bem dos pés e ferimentos;
Prepare bem seu alimento e purifique a água;
Não saia sozinho e tampouco desorientado;
Evite afastar-se nos horários de risco;
Observe suas roupas antes de vesti-las. 
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Local adequado à sinalização;
Uso do “kit” disponível;
Uso das frequências de emergência;
Uso de meios improvisados para sinalizar.
SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO
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SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO
MÉTODOS
Espelhos;
Fumígenos e pirotécnicos;
Fogo e fumaça;
Rádio: freq. 121.5 e 243.0;
Mudança da paisagem;
Sinais no solo.
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ORIENTAÇÃO E NAVEGAÇÃO
 GPS;
 Carta e Bússola;
 Cursos d’água;
 Observando a natureza e topografia. 
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KIT DE SOBREVIVÊNCIA
Simples e eficiente muitas vezes, única fonte de recursos
Ao selecionar o material:
 - UTILIDADE
 - PORTABILIDADE 
Conduza-o sempre que enfrentar situações que envolvam riscos:
 - VÔO
 - MARCHAS
 - RESGATE
 - DESLOCAMENTOS FLUVIAIS
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KIT DE SOBREVIVÊNCIA
EXEMPLO
Fósforos ou isqueiro
Pederneira
Isca para fogo
Vela
Agulhas
Sal
Lanterna com pilhas
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KIT DE SOBREVIÊNCIA
EXEMPLO
Bússola
Purificador de água
Material de pesca
Gilete
Cordões (retinidas)
Espelho de sinalização
Canivete ou faca pequena
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CONCLUSÃO
		O conhecimento das regras de sobrevivência poderá prolongar as perspectivas de vida dos militares em áreas e situações adversas, permitindo que as equipes de resgate os encontrem ainda com vida.
		Todo militar deve estar em condições de sobreviver em qualquer situação e prestar ajuda aos demais sobreviventes.
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OBJETIVO
		Conhecer os princípios da Sobrevivência na Selva.
 Identificar a composição de um “kit” de sobrevivência.
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Em uma situação de sobrevivência real, lembre-se de que o êxito de seu empreendimento está diretamente ligado à sua VONTADE DE VIVER.
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	“A selva não pertence ao mais forte, mas ao sóbrio, habilidoso e resistente.” SELVA !
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