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1 Sistemas de Informação Gerencial Prof. Luciano Frontino de Medeiros Aula 1 Organização da Disciplina Aula 1 • Conceitos de SI • Dimensões de SI • Funções de SI Aula 2 • Dado, Informação e Conhecimento • Pirâmide do Conhecimento • Dado Informação Conhecimento Aula 3 • Tecnologia da Informação e Comunicação • Breve Histórico de SI • Modelo Dinâmico de SI Aula 4 • Banco de Dados • Sistemas de Gerenciamento de BD • Data Warehouse e Data Mining Aula 5 • Sistemas Integrados de Gestão (ERP, CRM e SCM) • E-Commerce • Sistemas de Conhecimento 2 Aula 6 • Sistemas de Apoio à Decisão • Ferramentas de Inteligência de Negócios (Business Intelligence) Organização da Aula Sistemas de Informação Gerencial • Conceitos básicos Conceito de Sistema de Informação “Conjunto organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização.” (O’ BRIEN, 2004) “Conjunto de componentes inter- -relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização.” (LAUDON; LAUDON, 2010) Conceito de Sistema “Grupo de componentes inter- -relacionados que trabalham rumo a uma meta comum.” (VON BERTALANFFY, 1968) “Conjunto de partes interagentes e interdependentes que formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função.” (OLIVEIRA, 2002) 3 Diagrama de Sistema Organização da Aula Sistemas de Informação Gerencial • Dimensões Dimensões de um Sistema 1. Organização Uma organização deve executar e coordenar as atividades por meio da sua hierarquia e, também, dos seus processos de negócios Processos de Negócio Um processo de negócio consiste em tarefas logicamente ordenadas e comportamentos necessários para que se execute um trabalho específico Exemplo O desenvolvimento de um produto, o preenchimento de um pedido ou, ainda, a seleção de um novo colaborador são processos corriqueiros dentro de uma organização 4 2. Pessoas Os sistemas de informação são inúteis sem que existam pessoas capacitadas para operá-los e extrair toda a sua eficiência Conhecimentos e Habilidades Para as operações de uma organização há a necessidade de uma série de conhecimentos e habilidades, em todos os níveis da hierarquia organizacional Importância da Gestão Os gestores precisam entender a lógica por trás das muitas situações que são vivenciadas pela empresa 3. Tecnologia As empresas sempre precisaram de sistemas para o controle de suas operações Tecnologia e Informação A era da informática potencializou o uso de diversas tecnologias, transformando por completo a forma como se opera a informação em uma organização nos dias de hoje Problemas Organizacionais Vários podem ser os problemas organizacionais relacionados com os SI, e não necessariamente relacionados com a tecnologia 5 Dimensão Organizacional Processos ultrapassados Conflitos políticos Atitudes e cultura pouco colaborativas Complexidade da tarefa Ambiente organizacional turbulento Recursos inadequados Dimensão Humana Falta de treinamento Dificuldades de avaliação do desempenho Exigências legais Ambiente de trabalho Falta de participação e de apoio dos colaboradores Gestão indecisa ou deficiente Dimensão Tecnológica Hardware obsoleto ou insuficiente Software obsoleto Capacidade inadequada do banco de dados e das comunicações Incompatibilidade de sistemas legados Mudanças aceleradas Gestão indecisa ou deficiente Organização da Aula Sistemas de Informação Gerencial • Funções Os SI representam uma importante área funcional da empresa, que é tão importante para ela como as funções de contabilidade, finanças, gerência de operações, comercialização e administração de RH 6 São, também, uma importante contribuição para a eficiência operacional, para a produtividade e o moral do funcionário e para o atendimento e a satisfação do consumidor SI são uma importante fonte de informação e de apoio necessária para promover a tomada de decisão eficaz pelos gerentes e profissionais da empresa SI tornam-se, então, um ingrediente vital no desenvolvimento de produtos e serviços competitivos que dão a uma organização uma vantagem estratégica no mercado global Funções de SI Referências de Apoio LAUDON, K; LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. O’ BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. Tradução de Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2002. VON BERTALANFFY, L. Teoria Geral dos Sistemas. Rio de Janeiro: Vozes, 1968. OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas de Informações Gerenciais: Estratégicas Táticas Operacionais. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 1 Sistemas de Informação Gerencial Prof. Luciano Frontino de Medeiros Aula 2 Organização da Aula Aula 2 • Dado, Informação e Conhecimento • Pirâmide do Conhecimento • Dado Informação Conhecimento Sistemas de Informação Gerencial • Dado, Informação e Conhecimento Dado, Informação e Conhecimento SI pressupõem uma estrutura que vai desde o hardware básico, no qual funcionam os sistemas, visando compreensão por parte do ser humano Podemos descrever os elementos principais envolvidos nesta construção entendendo os conceitos de dado, informação e conhecimento É comum no dia a dia usar estes termos tendo significados semelhantes Mas, para compreender o papel dos SI, é necessário notar as diferenças entre eles 2 Dado Sinais desprovidos de interpretação ou significado. São números, palavras, figuras, sons, textos, gráficos, datas, fotos ou qualquer sinal desprovidos de contexto Informação Dado dotado de significado, tornando-se, desta forma, compreensível Para ter significado, os dados devem conter algum tipo de estrutura ou contexto associado Conhecimento Conjunto completo de informações, dados e relações que levam as pessoas à tomada de decisão, à realização de tarefas e à criação de novas informações ou conhecimento Não é apenas informação conhecida; é a informação no contexto É o valor adicionado à informação pelas pessoas que têm experiência para compreender seu real potencial É uma mistura fluida de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para a avaliação e incorporação de novas experiências e informações. Ele tem origem e é aplicado na mente dos conhecedores Organização da Aula Sistemas de Informação Gerencial • Pirâmide do Conhecimento 3 Pirâmide do Conhecimento Outra forma de visualizar a tríade dado-informação-conhecimento é em um contexto maior, do qual faz parte a estrutura hierárquica que se inicia desde o bit até a aplicação da inteligência para a resolução de problemas Bits Do ponto de vista puramente físico, um arquivo nada mais é do que uma sequência de 0´s e 1´s gravada em um meio de armazenamento estático A sequência de bits é ininteligível do ponto de vista do tratamento com os dados Primeiro nível, o mais baixo de tratamento de dados na hierarquia do conhecimento Dígitos As sequências de dígitos ou caracteres agrupadas, num terceiro nível, formam os dados Caso tal agrupamento seja quebrado, perde-se o sentido do mesmo. Pode-se dizer que temos, assim, osdados caracterizados como átomos, em termos de indivisibilidade 4 O nome próprio de uma pessoa (digamos: MARIA) não fará nenhum sentido se for separado em duas partes (por exemplo: MAR e IA) Dados Porém, dados isolados não identificam bem elementos ou entidades da vida cotidiana que necessitamos trabalhar Dados de diferentes naturezas precisam ser armazenados, como o endereço de um cliente (nome, endereço, complemento, cidade, estado, CEP); o saldo de uma conta bancária (cliente, conta, débito, crédito) ou a quantidade fabricada em uma linha de produção (produto, código, quantidade, custo) Grupos de Dados Em um 4º nível, temos os dados ou átomos agrupados, ou mesmo chamando tais como grupos de dados ou moléculas, possibilitando que, mais tarde, em conjunto ou confrontação com outros conjuntos de dados e a seguinte transformação dos mesmos, venham a produzir (...) 5 (...) o que chamamos de informação, que diz respeito a algo novo, a partir do sentido isolado dos dados ou átomos e grupos de dados inseridos num certo contexto Informação Especificamos a informação como o quinto nível da hierarquia Exemplos práticos de geração de informação são as consultas a banco de dados Ferramentas de consulta baseadas em linguagem SQL (Standard Query Language) extraem os dados de um grupo (uma tabela ou um conjunto de tabelas) gerando relatórios que atendam a um critério específico de consulta Dessa forma, são feitas várias operações de transformação de dados em informação, tornando tais dados com significado e no seu devido contexto 6 Conhecimento O acervo formado pela geração de informações nos processos de gestão, informações devidamente filtradas e sistematizadas ao longo do tempo em um certo ambiente, tal como um sistema de informação de uma empresa, irá constituir o conhecimento Inteligência O processo de tomada de decisão faz uso de todo o edifício elaborado, desde a estrutura simplificada dos bits até a ponte com o pensamento (humano ou mesmo de um agente de software utilizando inteligência artificial) Vê-se que os SI desempenham um papel essencial nos procedimentos de nível mais alto, necessários para a vida das organizações Conhecimento 7 Organização da Aula Sistemas de Informação Gerencial • Transformação de Dado em Informação • Transformação de Informação em Conhecimento Dados Informação Contextualização Sabemos qual a finalidade dos dados coletados Categorização Conhecemos os componentes essenciais dos dados Cálculo Os dados podem ser analisados matemática ou estatisticamente Correção Os erros são eliminados dos dados Condensação Os dados podem ser resumidos para uma forma mais concisa Informação Conhecimento Comparação De que forma as informações relativas a esta situação se comparam a outras situações conhecidas? Consequências Que implicações estas informações trazem para as decisões e tomadas de ação? Conexão Quais as relações deste novo conhecimento com o já acumulado? Conversação O que as outras pessoas pensamdesta informação? Referências de Apoio LAUDON, K; LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. MEDEIROS, L. F. Banco de Dados – Princípios e Prática. Curitiba: Ibpex, 2007. REZENDE, D. Planejamento de Sistemas de Informação e Informática. Atlas, 2003. p. 65. TURBAN, E. et al. Administração de Tecnologia da Informação. Campus, 2005, p. 100. DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Conhecimento Empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 1 Sistemas de Informação Gerencial Aula 3 Prof. Luciano Frontino de Medeiros Organização da Aula Aula 3 � TIC � Breve histórico de SI � Organização de um computador � Modelo dinâmico de SI Sistemas de Informação Gerencial � Tecnologia da Informação e Comunicação TIC � Recursos tecnológicos e computacionais para guarda, geração e o uso da informação e do conhecimento (REZENDE, 1999) � Hardware, software, tecnologia de armazenagem e de comunicações que representam a infraestrutura da informação (LAUDON & LAUDON, 2010) “TI é como uma commodity como energia elétrica; não é a sua presença que faz diferença; é a sua ausência que exclui”. (RITTO, 2005) 2 TIC e Sistemas � As TICs lidam com sistemas de vários tipos � São sistemas de diferentes naturezas, que apresentam interações diversas (...) (...) apresentando lógicas diferenciadas (se pensarmos que os seres humanos lidam com uma lógica diferente da lógica dos sistemas) Fatores Críticos � Obsolescência programada � Atualização permanente � Implantação de novos sistemas � Treinamento e capacitação � Integração corporativa � Prestação de serviços � Habilidades de gerenciamento de projetos Desafios das TIC � Cloud computing � Interfaces homem-máquina � Tablet computing � Computing intelligence � Business intelligence + Big data � Redes sociais corporativas TIC e as Organizações � A TIC deve considerar, portanto, as necessidades da empresa e dos usuários de tecnologia 3 � Deve primar também pela visão da qualidade de processos e produtos ou serviços e ainda a eficiência de processos e eficácia de objetivos O Objetivo da TIC � Assim, qual deve ser o objetivo da TIC? Como conciliar a complexidade e o caos inerente ao universo de TI com o objetivo de obtenção de soluções eficientes e eficazes e de fácil usabilidade para as organizações? Sistemas de Informação Gerencial � Breve histórico de SI � Organização de um computador Breve Histórico Período Descrição ~1940 Surgimento dos primeiros computadores a válvula. Aplicações militares e científicas. ~1950 Surgimento das primeiras aplicações comerciais rotineiras. Primeiros sistemas de processamento de transações. ~1960 Automatização de escritórios. Primeiros sistemas de informação gerencial. ~1970 Surgimento das redes locais. Primeiros sistemas de apoio a decisão. ~1980 Primeiros sistemas de informação para executivos. Expansão da Inteligência Artificial. Arquitetura Cliente/Servidor. Sistemas de groupware (trabalho em grupo). ~1990 Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning). Proliferação da WEB. Adoção de intranets e extranets. ~2000 e-Commerce e i-Commerce. Serviços na WEB. Integração com cadeia de suprimentos. Data Warehouse e Data Mining. Redes Wi-Fi. ~2010 Computação em tablets. Expansão do m-Commerce. Computação em nuvem. Big data. Adaptado e complementado de O’BRIEN (2005). Organização de um Computador � Modelo conceitual básico: ciclo IPOS – Input- Process-Output-Storage � Ciclo de Entrada- Processamento-Saída- Armazenamento Ciclo IPOS 4 Hardware � Dispositivos físicos que o compõem e que são utilizados para as mais diversas finalidades � Unidade central de processamento (CPU) � Armazenamento principal � Armazenamento secundário � Tecnologias de entrada � Tecnologias de saída � Tecnologias de comunicação Estrutura Geral de um Microcomputador (TURBAN et al, 2005) Sistemas de Informação Gerencial � Modelo Dinâmico de SI Classificação � Nível Operacional � Nível Gerencial � Nível Estratégico (Rezende, 2003) SI em Nível Operacional � Contemplam o processamento de operações e transações rotineiras cotidianas, incluindo seus respectivos procedimentos � Ex.: Nome do produto, tipo de produto, data da venda (Rezende, 2003) 5 SI em Nível Gerencial � Contemplam o processamento de grupos de dados dasoperações e transações operacionais, transformando- os em informações agrupadas para gestão (Rezende, 2003) � Aqui, aparece o conceito de indicadores: totais, percentuais, acumuladores, plurais � Ex.: Total de produtos em estoque, quantidade de produtos vendidos (Rezende, 2003) SI em Nível Estratégico � Contemplam o processamento de grupos de dados das operações e transações gerenciais, transformando-os em informações estratégicas (Rezende, 2003) � Trabalham com os dados no nível macro, filtrados das operações das funções empresariais. O objetivo é auxiliar a tomada de decisão da alta administração (Rezende, 2003) Modelo Dinâmico de SI (Rezende, 2003) Referências de Apoio � DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Conhecimento Empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1999. � LAUDON, K; LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 6 � REZENDE, D. Planejamento de Sistemas de Informação e Informática. Atlas, 2003. p. 65. � TURBAN, E.; RAINER JUNIOR, R. K.; POTTER, R. E. Administração de tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 1 Sistemas de Informação Gerencial Aula 4 Prof. Luciano Frontino de Medeiros Organização da Aula Aula 4 � Banco de dados � Sistemas de Gerenciamento de BD � Data Warehouse e Data Mining Sistemas de Informação Gerencial � Banco de dados Banco de Dados “Um banco de dados é uma coleção de dados persistentes utilizada pelos sistemas de aplicação de uma empresa”. (Date) � (...) um grupo lógico de arquivos relacionados entre si, armazenando dados e associações entre eles, para evitar uma variedade de problemas associados a um ambiente tradicional de arquivos (Turban) � “Um conjunto integrado de elementos de dados relacionados logicamente”. (O’Brien) 2 Aspecto Hierárquico Bit Bit ByteByte Arquivo Byte Bit Bit Byte Registro Registro Campo Campo Campo Campo Princípios de BD � Redundância � Inconsistência � Integração Redundância � O armazenamento dos dados de determinada empresa, ao longo de suas atividades, pode tender à redundância � Setores que dependem de informações comuns podem fazer a guarda dos mesmos dados simultaneamente � A falta de cuidado na análise do sistema de informações pode incorrer em custos de armazenamento Inconsistência � Dados armazenados referentes a uma situação que pode sofrer alterações ao longo do tempo necessita de atualização � Dados desatualizados podem gerar inconsistência de representação � A redundância pode também acarretar inconsistência, (...) 3 (...) pois dados guardados em locais diferentes podem sofrer alterações diferenciadas com o tempo � Inconsistência pode gerar tomada de decisões defasadas ou errôneas Integração � Dados existentes em um BD geralmente são compartilhados por várias pessoas ou setores em uma empresa � A necessidade de se haver integração é o de estabelecer procedimentos para o acesso em vários níveis e a atualização dos dados de forma a manter a “imagem” do mundo real única e evitando ruídos na comunicação entre setores Armazenamento e Consulta em um BD � A melhor maneira de se visualizar um registro de uma tabela em um banco de dados é através de uma lista ou relação Listas – Registros � Numa lista, os dados referentes a certo contexto serão colocados em colunas, um abaixo do outro, e as colunas dos dados de diferentes naturezas são colocadas uma ao lado da outra Exemplo Registro Coluna Campo ou atributo Relação ou tabela 4 Tabela � Uma tabela possui um nome ou identificador próprio � Um banco de dados de certo sistema pode ser constituído de várias tabelas Tabela – Representação Código Nome Quantidade Custo Estoque � Representação apenas com atributos Armazenamento Físico � Cada letra, número ou símbolo é um byte “Fila de Bytes” � O tamanho total em bytes do registro é de 28 (dois campos numéricos inteiros de 4 bytes, um campo string de 15 bytes e um campo moeda de 5 bytes) Conversão de Formatos � É importante verificar que os valores inteiros são convertidos na representação hexadecimal para depois serem armazenados Exemplo � 1000 ���� 3E8 � Inteiros de 4 bytes: 00 00 03 E8 Sistema Decimal Sistema Hexadecimal 0 0 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 A 11 B 12 C 13 D 14 E 15 F 5 Armazenamento Físico � Letras e símbolos também são convertidos (ASCII) Consulta dos Dados � Antes das linguagens de consulta, os próprios sistemas deveriam ser programados com a forma de consulta dos dados � Exigia conhecimento de programação Exemplo type PRODUTO = record Codigo: integer; Nome: string; Quantidade: integer; Custo: real; end; var PROD: PRODUTO; Consultando o Conteúdo Procedure Ler; Var F: File; Begin Assign(F, ’PRODUTO’); Reset(F); While Not Eof(F) Do Begin ReadLn(F, Prod); Write(Prod.Codigo); Write(Prod.Nome); Write(Prod.Quantidade); Write(Prod.Custo); WriteLn; End; Close(F); End; Linguagem SQL Standard Query Language � As metodologias utilizadas atualmente em softwares de BD permitem que tal esforço seja bem economizado � Desde que fornecidas as interfaces adequadas, o processo inteiro de uma listagem ou consulta (no inglês, query) pode ser obtido com apenas uma declaração SQL simples 6 � Podemos assim enviar o seguinte comando, para uma interface de um SGBD (desde que a estrutura da tabela, o modelo lógico, esteja criada): SELECT * FROM PRODUTO; � O processo inteiro de uma listagem ou consulta (no inglês, query) pode ser obtido com apenas uma declaração SQL simples: SELECT * FROM PRODUTO; Resultado da Consulta � O resultado da consulta já sai em um formato padrão: Sistemas de Informação Gerencial � Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados SGBD � Responsável por todas as tarefas pertinentes ao armazenamento, recuperação, segurança e gerenciamento dos dados � Existem vários SGBD´s no mercado (ORACLE, SQL Server, MySQL, etc.) � Um SI sempre é desenvolvido de forma conjunta com um SGBD 7 Necessidade do SGBD Programas da aula Programas de contabilidade Arquivo de aulas Arquivo da contabilidade Dados do aluno Dados do professor Dados do curso Dados de inscrição Dados dos alunos Dados dos funcionários Mensalidades Bolsas • Os dados de funcionários contém informações do professor, que é funcionário • Os dados dos alunos são repetidos Programas da aula Programas de contabilidade Informações acadêmicas Dados dos funcionários Mensalidades Dados dos alunos Dados dos cursos Dados de inscrição SGBD SGBDs e Internet � Com o advento da internet, os SI romperam a barreira das redes locais e internas às empresas para disponibilizarem informações de forma global na web � Qualquer cliente de uma empresa pode acessar a página da mesma e comprar produtos remotamente, em qualquer parte do mundo � Os SGBD´s foram então adaptados para contemplarem esta possibilidade de conexão de bancos de dados com sistemas na web SGBDs e Cloud (“Nuvem”) � A operação dos SI, seja em redes intranet ou mesmo extranet ou internet, ficou facilitada para os usuários e permitindo grande economia em função da diminuição da redundância 8 Sistemas de Informação Gerencial � Data Warehouse e Data Mining Data Warehouse � São um conjunto de dados granulares integrados, armazenandoe gerenciando os dados em um certo período de tempo que podem ser resumidos ou agregados para a criação de novas formas de dados Grandes Repositórios � A partir da formação de um DW, oferecendo uma grande quantidade de dados, fica possível por parte da empresa (...) (...) a busca de certas informações referentes a padrões nos dados que se repitam num certo período de tempo Busca em Dados Massivos � Por exemplo, pode ser constatado num sistema de CRM um padrão de comportamento de certo grupo de clientes, numa faixa etária bem definida Busca em Big Data � (...) que compram determinado produto em um período específico de tempo � Isto pode ser útil para que a empresa defina políticas de marketing direcionadas para esse grupo de clientes 9 Data Mining � A mineração de dados constitui-se então de diferentes técnicas que podem ser aplicadas a um conjunto de dados para a extração de padrões Mineração de Dados � Pode possibilitar às empresas a identificação de boas oportunidades de negócios, a partir dos dados armazenados em seus SGBD´s e outras fontes complementares de dados Referências de Apoio � LAUDON, K; LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. � MEDEIROS, L. F. Banco de Dados: Princípios e Prática. Curitiba: Ibpex, 2007. � O´BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. Tradução de Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2002. � TURBAN, E.; RAINER JUNIOR, R. K.; POTTER, R. E. Administração de tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 1 Sistemas de Informação Gerencial Aula 5 Prof. Luciano Frontino de Medeiros Organização da Aula Aula 5 � Sistemas Integrados de Gestão (ERP, CRM e SCM) � Sistemas de conhecimento � E-Commerce Sistemas de Informação Gerencial � Sistemas Integrados de Gestão � ERP, SCM e CRM Sistemas Integrados � Apresentam um enorme potencial para agregar valor, integrando a arquitetura de e-business � A integração de aplicações empresariais repercute em vantagem competitiva para a organização ERP Enterprise Resource Planning (Planejamento de Recursos Empresariais) CRM Customer Relationship Management (Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente) SCM Supply Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos) 2 ERP Ferramenta que possibilitou a integração de sistemas e a reengenharia de processos de negócios Utiliza uma única base de dados Elimina as barreiras entre as áreas da empresa e a gestão orientada por processos Antes do ERP As primeiras aplicações comerciais tinham objetivos específicos Foram desenvolvidas para resolver problemas pontuais das diversas áreas da empresa Não havia a preocupação com a integração dos processos e dados MRP Material Requirement Planning (Planejamento de Requisitos de Material) Tinha uma finalidade de atender o setor de produção industrial Voltado ao cálculo de necessidades de matéria-prima e componentes MRP II Evolução do MRP Envolvia também as informações sobre os processos de produção Planejamento da Produção Plano Mestre de Produção Necessidade de Materiais Capacidade de Produção MRP e MRP II Representaram um grande passo em termos de sistematização da produção e integração de informações Contabilidade Finanças Vendas ERP É uma tecnologia de suporte Conjunto de Módulos Integrados de Software Formam o núcleo responsável pelo processamento interno de transações Definição de ERP 3 Serviços Desenvolvimento de tecnologia Gerenciamento de Recursos Humanos Infraestrutura da Empresa Suprimentos Logística interna Operações Logística externa Marketing e Vendas Atividades Primárias A ti v id a d e s d e S u p o rt e Fonte: Porter, 1985 A Cadeia de Valor Margem Características � Pacotes comerciais de software � Incorporam modelos de negócios com base nas melhores práticas � Sistemas integrados (BD único) � Uso em tempo real � Compostos por módulos, grande abrangência funcional � Parametrização para a empresa � Não são desenvolvidos para um cliente específico Redução de pessoal Aumento de produtividade Aumento de receitas/lucro Redução de custos Benefícios Aprimoramento/Padronização Satisfação de clientes Flexibilidade/Agilidade Entregas pontuais Adoção de um ERP � Deve ser encarada como um projeto estratégico � Planejamento e execução cuidadosa � É um processo complexo e moroso 4 Módulos do ERP CO FI MM SD PP HR ControladoriaFinanças e ContabilidadeGerenciamento de MateriaisVendas e DistribuiçãoPlanejamento da ProduçãoRecursos Humanos CRM � O mercado competitivo global está forçando as empresas a mudarem a sua estratégia � Precisam criar diferenciais que se reflitam em valor agregado aos clientes Marketing 1-to-1 Criar relacionamentos de fidelidade Muito diferente da abordagem do marketing de massa Relacionamento Estratégia voltada para criação de vínculos fortes com os clientes Identificar Diferenciar Interagir Personalizar Estratégia do CRM Tipos de CRM Operacional Analítico Colaborativo SCM � Obtenção de sinergia dentro da cadeia de suprimentos � Promover uma postura colaborativa � Implantar um sistema que permita a integração 5 Conceito de SCM � É a integração dos diversos processos de negócios e organizações, desde o usuário final até os fornecedores originais, que proporcionam os produtos, serviços e informações que agregam valor para o cliente Fornecedor do fornecedor Fornecedor Fabricante Distribuidor Varejista Cliente Estágios de uma SC Modelo SCOR F o rn e ce d o re s C li e n te s Planejar Receber Fazer Entregar Retornar Retornar Componentes do SCM � Obtenção de sinergia dentro da cadeia de suprimentos � Promover uma postura colaborativa � Implantar um sistema que permita a integração � Planejamento � Colaboração � Promessa de Pedidos � Otimização de Rede � Produção e Planejamento de Distribuição � Calendário � Planejamento de Redução de Custos/Gerência de Desempenho 6 SCM ERP CRM Processos externos Fornecedores Processos internos Processos externos Operações Clientes Integração ERP/CRM/SCM ERP/CRM/SCM + e-Business � Criar uma empresa focada no cliente exige mudar os fundamentos do modelo de negócios, buscando novos arranjos de cadeia de suprimentos, envolvendo novas tecnologias Competências essenciais Infraestrutura processos rígidos Produtos e serviços Canais Clientes Projeto Tradicional Necessidades dos clientes Canais integrados Produtos e serviços Infraestrutura processos flexíveis Competências essenciais Projeto de e-Business Benefícios de TI � Compartilhar informações e planejar com fornecedores � Facilitar a implementação de programas conjuntos � Aumentar a velocidade de lançamento de novos produtos � Comunicar promoções e mudanças nos produtos � Desenvolver novos canais de vendas em nível global 7 � Aumentar a satisfação do consumidor pela oferta de serviços on-line � Automatizar as iniciativas com os fornecedores na gestão do atendimento ao cliente Sistemas de Informação Gerencial � Sistemas de Conhecimento Sistemas de Conhecimento � O conhecimento empresarial, que é único e de difícil reprodução, tem a capacidade de proporcionar à organizaçãobenefícios de longo prazo � Tais empresas possuem sistemas para a gestão do conhecimento que auxiliam a administrar melhor os processos para maximizar a aplicação de tais conhecimentos � Estes sistemas buscam coletar e armazenar conhecimentos e experiências relevantes e disponibilizá-los quando necessário para os departamentos (LAUDON e LAUDON, 2010) Modelo Dinâmico de SI/TI (Rezende, 2003) 8 Exemplos de SC � Sistemas Especialistas � Raciocínio Baseado em Casos � Sistemas de Lógica Difusa � Redes Neurais Artificiais � Algoritmos Genéticos Sistemas de Informação Gerencial � e-Commerce e-Commerce (Comércio Eletrônico) � Relaciona-se ao uso da internet ou web para negócios � São as transações comerciais realizadas digitalmente entre organizações e indivíduos ou mesmo entre organizações Início do e-Commerce � O comércio eletrônico teve seu início em 1995 quando um dos primeiros portais (Netscape.com) colocou anúncios de grandes corporações (...) (...) e assim popularizou a ideia de que a web poderia ser utilizada como uma nova mídia para fazer publicidade e negócios (LAUDON e LAUDON, 2010) Evolução Vendas de e-commerce no Brasil (em bilhões de R$) Fonte: http://www.ecommerce.org.br 9 m-Commerce � Com o aparecimento de dispositivos móveis com acesso à web, o comércio eletrônico utilizando estes equipamentos tem sido denominado de m-commerce (comércio móvel) Integração do e-Commerce e SI � Um site de e-commerce geralmente está integrado ao sistema de informação de uma empresa � A construção de um site de e-commerce exige uma compreensão relevante sobre diversas questões, sejam empresariais, tecnológicas e mesmo sociais � Conforme os objetivos do que a empresa, certas funcionalidades devem ser planejadas, fornecendo as informações necessárias aos clientes para a concretização das compras Evolução Objetivos organizacionais Funcionalidades Requisitos da informação Exibição de produtos Catálogo digital Catálogo de textos e gráfico dinâmicos Oferecer informações sobre produtos (site de conteúdo) Banco de dados de produtos Descrição de produtos, quantidades de itens em estoque, indicadores de estoque Personalizar/ customizar produtos Rastreamento de clientes no portal Registro no site das visitas, recurso de mineração de dados para identificar percursos comuns dos clientes e respostas apropriadas 10 Executar transações de pagamento Carrinho de compras Garantia de segurança dos dados de cartões de crédito ou outros meios de pagamento Acumular informações sobre clientes Banco de dados de clientes Dados do cliente: nome, endereço, e- mail, registros online Oferecer suporte pós-venda Banco de dados de vendas Identificação dos clientes, produtos, frete, pagamento, remessa e recebimento Coordenar propaganda/ marketing Servidor de anúncios e de e-mails, gerenciador de campanhas e anúncios Registro do comportamento no site para clientes reais e potenciais Compreender a eficiência do marketing Rastreamento do site e sistema de relatórios Indicadores de visitantes, páginas visitadas, produtos comprados e visualizados Prover links para produção e fornecedores Sistema de gerenciamento de estoque Indicadores de estoque, contatos com fornecedores, quantidades solicitadas de produtos Referências de Apoio � CAIÇARA JUNIOR, C. Sistemas Integrados de Gestão: ERP, 3. ed.. Curitiba: Ibpex, 2008. � DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Conhecimento Empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1999. � DAVENPORT, T. Ecologia da Informação. São Paulo: Futura, 1998. � LAUDON, K; LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. � REZENDE, D. Planejamento de Sistemas de Informação e Informática. Atlas, 2003. p. 65. � RODRIGUEZ, M. V. C. Ações para a Qualidade: GEIQ, gestão integrada para a qualidade: padrão seis sigma, classe mundial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. � TURBAN, E.; RAINER JUNIOR, R. K.; POTTER, R. E. Administração de tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 1 Sistemas de Informação Gerencial Aula 6 Prof. Luciano Frontino de Medeiros Organização da Aula Aula 6 � Sistemas de Apoio à Decisão � Ferramentas de Inteligência de Negócios (Business Intelligence) Sistemas de Informação Gerencial � Sistemas de Apoio à Decisão Sistemas de Apoio à Decisão � São sistemas de informação computadorizados que fornecem apoio interativo de informação aos gerentes e profissionais de empresas durante o processo de tomada de decisão (O’BRIEN, 2002) SAD “Auxilia o processo de decisão gerencial combinando dados, ferramentas e modelos analíticos sofisticados e (...) (...) software amigável ao usuário em um único e poderoso sistema que pode dar suporte à tomada de decisão semiestruturada e não estruturada” (LAUDON e LAUDON, 2010) 2 Níveis da Organização e as Decisões � Estratégico � Gerencial � Operacional � Conhecimento (O’BRIEN, 2002) Estratégico � Caracteriza-se pelas decisões em termos de estratégia, objetivos, os recursos a serem utilizados e as políticas e diretrizes da organização Gerencial � Preocupa-se principalmente com o grau de eficiência e eficácia em que os recursos são utilizados e com a qualidade do desempenho das unidades de operação Operacional � Determina como realizar as tarefas específicas, no maior detalhamento possível, apresentadas pelos tomadores de decisão das gerências estratégica e tática Conhecimento � Trata da avaliação de novas ideias para produtos e serviços, bem como maneiras de comunicar novos conhecimentos e modos de distribuir a informação por toda a organização Tipos de Decisões (Estrutura) � Estruturadas � Não estruturadas � Semiestruturadas (O’BRIEN, 2002) 3 Estruturadas � São aquelas decisões com características repetitivas e rotineiras. Envolvem um procedimento definido, (...) (...) de modo que não precisam ser tratadas a cada vez como novas e são caracterizadas pela certeza, devendo-se alcançar a eficiência dos processos Não Estruturadas � São aquelas onde o responsável por elas deve usar seu bom senso, sua capacidade de avaliação e sua perspicácia na definição do problema � Cada decisão é inusitada, importante e não rotineira; não há procedimentos bem entendidos ou predefinidos para tomá-las; caracterizadas pela incerteza Semiestruturadas � Apenas parte do problema tem uma resposta clara e precisa, dada por um procedimento aceito � Decisões caracterizadas por risco Estrutura X Informação (O’BRIEN, 2002) 4 Exemplos (O’BRIEN, 2002) Posicionamento dos Sistemas (LAUDON e LAUDON, 2002) Estágios na Tomada de Decisão � Inteligência � Concepção � Seleção � Implementação Inteligência � Consiste em identificar e entender os problemas que estão ocorrendo na organização – o porquê do problema, onde está e qual o seu efeito Concepção � O indivíduo imagina possíveis soluções para o problema. Os SAD de menor porte são ideais para este estágio do processo de decisão (...) (...) porque operam e modo simples, podem ser desenvolvidos rapidamente e funcionar com quantidade limitada de dados5 Seleção � Consiste em escolher uma das alternativas de solução � Neste ponto, o decisor precisará de um SAD de grande porte (...) (...) para trabalhar uma maior quantidade de dados frente a uma variedade de alternativas e modelos complexos, verificando custos, consequências e oportunidades Implementação � Os gerentes podem usar um sistema que emite relatórios de rotina sobre o andamento de uma solução específica, podendo usar SIGs até sistemas bem menores Sistemas de Informação Gerencial � Data Warehouse/ Data Mining (Complementação) DW e as Decisões � O DW tem por objetivo consolidar e padronizar as informações provenientes dos diferentes bancos de dados de maneira que possam ser utilizadas para análise gerencial e tomada de decisões (LAUDON e LAUDON, 2010) Componentes Genéricos de um DW (O’BRIEN, 2002). 6 Características de um DW � Organização � Consistência � Variante de tempo � Não voláteis � Multidimensional � Baseados na web Organização � Os dados são organizados por assunto e contém informações relevantes apenas para o apoio à decisão � Ex.: cliente, fornecedor, produto, nível de preço, região Consistência � Os dados nos diferentes BD operacionais podem ser codificados de forma diferente � Ex.: sexo pode ser “M” ou “F” nos BD, mas no DW pode ser modificado para “0” e “1” Variantes no Tempo � Os dados são mantidos por muitos anos � Podem ser usados para tendências, previsão e comparações com o tempo Não Voláteis � Os dados não são atualizados quando entram no DW, diferente dos BD operacionais que são atualizados mediante transações Multidimensional � Normalmente, o DW utiliza uma estrutura multidimensionnal, diferente da forma simples de dados em tabelas como no BD 7 Baseados na WEB � Os DW são projetados para oferecer um ambiente de computação eficiente para aplicações baseadas na web Data Marts (DM) � Subconjuntos de um DW, onde existe uma porção resumida ou bem focalizada dos dados da empresa em um banco de dados separado, geralmente destinado a um grupo específico de usuários � Por exemplo, DMs específicos para a área de vendas e marketing podem ser gerados para análise de informações sobre compras dos clientes (LAUDON e LAUDON, 2010) Sistemas de Informação Gerencial � Ferramentas de Inteligência de Negócios (Business Intelligence) Business Intelligence � Uma vez que os dados sejam organizados em data warehouses e data marts, eles ficam disponíveis para que sejam feitas análises posteriores � O analista ou usuário pode contar com diversas ferramentas para fazer estas análises, descobrir padrões de comportamento dos dados, correlações e captura de insights úteis para a orientação na tomada de decisão 8 Lidar com “Big Data” � São ferramentas que permitem consolidar, analisar e acessar massivas quantidades de dados Softwares para BI � Algumas das principais ferramentas são softwares para consultas de BD, ferramentas para análise multidimensional de dados (ou processamento analítico on-line – OLAP) e o data mining Exemplo de DW OLAP (Visualização) Marca Valor de venda (medida) Dimensões Exemplo de OLAP Referências de Apoio � LAUDON, K; LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 9 � O´BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. Tradução de Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2002. � REZENDE, D. Planejamento de Sistemas de Informação e Informática. Atlas, 2003. p. 65. � TURBAN, E.; RAINER JUNIOR, R. K.; POTTER, R. E. Administração de tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
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