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LIVROS FISCAIS Podemos classificar como livros fiscais, como os que se encarregam de armazenar todos os fatos relacionados com as atividades fiscais da empresa. É através deles que as informações são extraídas, destinando-se para aqueles que delas necessitarem. Um dos interessados nessas informações é o Estado, pois, é através destas informações que ele exerce sua atividade de policiar parte do grandioso vulto econômico gerado pelas entidades econômicas. Por isso que é o próprio instituidor dos livros, no intuito de acompanhar no dia-a-dia todas as transações realizadas pelas empresas. É através dos livros fiscais que o fisco audita todas as transações das empresas, conferindo todos os registros efetuados pela empresa, retificando-os ou ratificando-os conforme constatações. Alguns dos livros fiscais são: 1. Registro de Entradas Este livro registra todas as aquisições realizadas pela empresa. Todas as mercadorias (gerando crédito fiscal ou não), e principalmente as em regime de Substituição Tributária. As principais observações realizadas neste são as referentes aos cálculos dos impostos, se houve aproveitamento intempestivo do crédito fiscal, duplicidade de lançamentos de entradas, aproveitamento de créditos fiscais sem o documento original (quando contém apenas a xérox), falta de registro de documento fiscal, etc. 2. Registro de Saídas No registro de saídas temos os lançamentos oriundos das operações de vendas realizadas pela empresa. Este registro, em contrapartida com os registros de entradas, são os originários da apuração entre os débitos e créditos fiscais, resultando no montante de impostos que a empresa vai recolher. As observações aqui realizadas devem ser, praticamente, as mesmas a serem realizadas nos livros de registros de saídas. 3. Registro de Controle da Produção e do Estoque Este livro é obrigatório para as indústrias e estabelecimentos equiparados, estabelecido pelo Regulamento do IPI, com o objetivo de promover o controle de produção e do estoque. 4. Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência Um dos livros mais importantes para a fiscalização ou auditagem de uma empresa, pois, é nele que ficam registradas as informações correspondentes à última fiscalização. Nele podem ser observadas informações como, por exemplo, se a empresa goza de regime especial concedido ou exigido pela repartição fazendária, os resultados da última fiscalização, quais as contas que foram verificadas, os livros examinados, tipos de infrações cometidas pelo contribuinte, etc. 5. Registro de Inventário Neste livro a empresa realiza o lançamento dos saldos das mercadorias e materiais não comercializados ou consumidos durante o exercício comercial. Alguns cuidados e observações devem ser tomados quando nos referimos a este livro, entre eles: verificar a autenticação do livro no órgão competente; verificar se os registros das mercadorias de entrada foram todos realizados; verificar cálculos; etc. 1 6. Registro de Apuração de ICMS O livro de registro de apuração do ICMS é o livro encarregado da conta corrente do ICMS. Pelos registros de créditos e débitos que realizamos nele, podemos apurar o saldo da conta corrente, verificando se este é devedor ou credor, e se a empresa terá imposto a recolher ou saldo a transferir ao próximo período. Algumas observações devem ser feitas, como: a autenticação obrigatória pela autoridade competente; verificar se os transportes dos livros de registro de entrada e saída estão corretos, bem como seus saldos; conferir os valores a serem recolhidos e as guias de recolhimento dos respectivos impostos; entre outros. 7. Livro de Movimentação de Combustível (LMC) O LMC destina-se ao registro diário, pelo posto revendedor de combustíveis líquidos e gasosos, dos estoques e de movimentação de compra e venda de gasolina, óleo diesel, querosene iluminante, álcool etílico hidratado carburante, mistura metanol/etanol/gasolina e gás automotivo. 8. Livro de Controle de Crédito do Ativo Permanente (CIAP) O documento denominado "Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP" se destina ao controle do crédito do ICMS relativo à aquisição de bem destinado ao ativo permanente. Todos os livros são facilmente encontrados nas papelarias, podendo, também, ser utilizado o Sistema Eletrônico de Processamento de Dados (SEPD) para sua escrituração. O Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento do RE 565.048/RS, submetido ao rito da repercussão geral, firmou o entendimento de que o Estado não pode adotar sanções políticas, que se caracterizam pela utilização de meios de coerção indireta que impeçam ou dificultem o exercício da atividade econômica, para constranger o contribuinte ao pagamento de tributos em atraso, estando o ente público vinculado ao procedimento de execução fiscal para a cobrança de seus créditos, no qual é assegurado ao devedor o devido processo legal. Hipótese em que a inscrição da empresa no rol de contribuintes considerados inaptos pelo fisco sergipano configura sanção política que dificulta o exercício de sua atividade, inclusive por meio do aumento da carga tributária. Recurso ordinário provido. Embargos de declaração opostos contra a decisão indeferitória do pedido de liminar prejudicados. Ademais, insta mencionar que o STF, ao julgar o ARE 999425 RG/SC , em março de 2017, com reconhecimento de repercussão geral, reafirmou a jurisprudência dominante sobre a matéria no sentido de que a criminalização por apropriação indébita tributária não viola o art. 5o, inciso LXVII, da Constituição Federal, em virtude de seu caráter penal, não havendo qualquer tipo de relação com a prisão civil por dívida. O posicionamento do STF sobre o tema, mais de um ano antes, corrobora para a consolidação do entendimento do STJ, ao passo que a declaração de constitucionalidade da conduta tipificadas na Lei no 8.137/1990, afasta qualquer questionamento sobre a subsunção do ilícito penal a simples débito fiscal. Ademais, o STF também tratou a conduta como crime formal, sendo suficiente para a condenação a constatação do dolo genérico. Logo, a consolidação desse entendimento deve gerar impactos significativos na relação que os contribuintes têm com o preenchimento de obrigações acessórias, especialmente aqueles milhares que estão inadimplentes em relação ao pagamento de qualquer tributo indireto como o ISS, IPI e PIS/Cofins, uma vez que a ratio decidendi pode ser facilmente estendida a esses tributos. Assim, seguindo a linha do que ocorreu com o Recurso Extraordinário (RE) 574.706 , que fixou o Tema 69 de repercussão geral no sentido de que “o ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e da 2 Cofins”, que foi utilizado pelos contribuintes como fundamento para criar teses derivadas desta discussão, o Ministério Público deverá adotar a mesma estratégia para alcançar os contribuintes inadimplentes com os demais tributos indiretos. FORMALIDADES E OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS INERENTES AOS LIVROS FISCAIS De acordo com o Regulamento do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, em relação às obrigações acessórias relativas à confecção e manuseio dos livros fiscais, o artigos 119 e incisos, dispõe sobre as obrigações do contribuinte e no artigo 268 e parágrafos dispõe sobre o uso do livro fiscal pelo contribuinte. Art. 119. São obrigações do contribuinte: {...} Art. 268. Os livros fiscais, que serão impressos e de folhas numeradas tipograficamente, em ordem crescente, só serão usados depois de visados pela repartição do domicílio fiscal do contribuinte. {...} PRAZO PARA ESCRITURAÇÃO Os lançamentos nos livros fiscais não podem atrasar mais que 5 (cinco) dias, à exceção do livro Registrode Inventário, cujo prazo é de 60 (sessenta) dias do fechamento do Balanço Contábil ou do último dia do ano civil (quando a empresa não realizar escrituração contábil). PERDA, EXTRAVIO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVROS FISCAIS Na perda, extravio ou inutilização dos livros fiscais, o contribuinte deve: 1 - Efetuar a imediata publicação da ocorrência em jornal de circulação em todo o Estado. 2 - Comunicar por escrito à repartição fiscal de sua circunscrição em 15 dias, a contar da ocorrência da seguinte forma: ● Mencionar a espécie, o número de ordem e demais características do livro; Informar o período a que se referir à escrituração do livro; ● Declarar expressamente a possibilidade ou não de se refazer a escrituração em 45 dias; ● Informar a existência ou não de débito de imposto, qual o período e o valor (se existir); ● Anexar as publicações no jornal e no Diário Oficial. O contribuinte está obrigado, no prazo de 45 dias contados da ocorrência, a comprovar os valores das operações a que se referir ao livro. A não comprovação ou insuficiência ou inidoneidade das provas, implicará no arbitramento do ICMS. LIVROS ESCRITURADOS POR SISTEMA ELETRÔNICO DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SEPD) Para utilizar sistema de processamento de dados na escrituração de livros fiscais, é necessário solicitar autorização para seu uso (SEPD). Na mudança de escrituração manual para a Eletrônica (SEPD), a seqüência numérica dos livros deverá ser continuada, observando-se o último Livro Fiscal utilizado. Os livros fiscais escriturados por SEPD devem ser enfeixados ou encadernados, respeitando-se as regras: ● Os formulários (folhas) de cada livro são numerados pelo sistema, em ordem consecutiva de 1 a 999.999, reiniciada a numeração quando atingido o limite. ● Cada livro deve ser enfeixado para exercício de apuração, em grupo de, no máximo, 500 (quinhentas) folhas. ● Há a prerrogativa de se enfeixar ou encadernar mensalmente e reiniciar a numeração mensal ou anualmente. 3 ● Dois ou mais livros diferentes de um mesmo exercício podem ser enfeixados ou encadernados juntos, num único volume, de no máximo 500 folhas, desde que separados por contracapas com identificação do tipo de livros fiscal e expressamente relacionados na capa da encadernação. ● Cada livro possuirá seu próprio Termo de Abertura e Encerramento. PRAZO PARA ESCRITURAÇÃO POR SISTEMA ELETRÔNICO DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SEPD) O contribuinte tem o prazo de 10 (dez) dias úteis contados do encerramento do período de apuração para manter disponível em seu estabelecimento, as respectivas folhas dos livros fiscais. DOCUMENTOS FISCAIS De acordo com Sá (1990, p. 165), documentos fiscais são: "Documentos que se destinam a comprovar os lançamentos suscetíveis de fiscalização; para maior garantia, adota-se um Arquivo Fiscal, exclusivamente destinado a reunir a documentação tornada objeto de fiscalização imediata, nas verificações primárias ou iniciais." NOTA FISCAL Este é o documento mais importante do campo tributário exigido pela legislação. Ela faz parte das obrigações acessórias, que na maioria das vezes gera obrigação principal, isto quando, naturalmente, a operação é tributável. A legitimidade dar-se através de autorização de impressão, a qual é feita em 3 vias, uma da repartição, outra do contribuinte e outra da gráfica impressora. Além desse procedimento, sua utilização ainda depende de autenticação da repartição fiscal responsável. Nota Fiscal - Modelo 1 ou 1A É emitida por empresas comerciais ou industriais, servindo para as entradas ou saídas de mercadorias. São padronizadas em todo o país, apresentando campos que identificam todas as informações referentes à circulação das mercadorias sujeitas aos impostos IPI e ICMS. Máquina Registradora - Cupom ou Ticket Emitido por empresa que venda exclusivamente a consumidor, e que apresente um valor considerável de vendas exigindo um processo de rápido atendimento. Este documento substituiu a nota fiscal Modelo 2, e sua liberação depende de autorização especial de órgão Fazendário. Nota Fiscal - Modelo Único Conforme sua própria nomenclatura, serve para substituir as séries acima citadas, gerando crédito fiscal quando destinada a um outro rciante. Nota Fiscal - Modelo 2 Emitida exclusivamente para consumidor final, por tanto, gerando apenas débito fiscal.. Nota Fiscal - Avulsa ada exclusivamente pelo fisco, sobretudo nas ções desacompanhadas de documento fiscal e produtos rios, quando o contribuinte não é inscrito no cadastro tado. Nota Fiscal - Jogos Soltos São as notas fiscais datilografadas ou informatizadas, impressas. Estes jogos, todos, são autenticados pela repartição fiscal e também estão sujeitas às mesmas exigências legais. CREDIBILIDADE DOS DOCUMENTOS FISCAIS O fisco destina uma atenção especial para a credibilidade do documento fiscal. Assim que agentes fiscais se deparam com uma nota fiscal, são induzidos quase que intuitivamente á análise do documento. São observadas características intrínsecas como: razão social do emitente; inscrição; tipo de nota fiscal; quantidade de notas confeccionadas; data da confecção; etc., como também as características extrínsecas: empresa destinatária; sua inscrição; localização; tipo de mercadoria; quantidade física e monetária da mercadoria; ICMS destacado; carimbos afixados durante o trânsito da mercadoria; etc. Um elenco considerável de detalhes pode ser averiguado, a fim de se concluir a plena credibilidade do documento fiscal. 4 Isto naturalmente por que a nota fiscal é o meio pelo qual o contribuinte dá evidência de sua própria existência, pois ela é o termômetro que denuncia suas atividades, acusando altas e baixas no relacionamento do dia-a-dia de sua vida comercial. Para a Fazenda, ela é uma espécie de talão de cheques. A Nota Fiscal Fria É aquela que tem tudo da nota fiscal legal, isto no que concerne às formalidades intrínsecas e extrínsecas, exceto sua autenticidade. São emitidas engenhosamente com o fim específico de fraudar o fisco. Sua falsidade está ligada diretamente ao pseudo-emitente que, na maioria das vezes, foi um contribuinte, que um dia nasceu, viveu e morreu para o Estado. Nota Fiscal Sem Valor Legal Assim considerada a nota fiscal que, embora revestida de todas as características exigidas pela legislação, não se preste para acobertar determinadas transações comerciais. Por exemplo: destinação da nota fiscal diversa da empresa em causa, ou seja, nota fiscal em nome de outra empresa, gerando crédito para a empresa em causa; endereço da nota fiscal diverso do endereço em que está sendo entregue a mercadoria; etc. Nota Fiscal Calçada Denomina-se calçada pelo fato de o emitente colocar um calço entre a primeira e a segunda via, e assim preencher as respectivas vias com valores diferentes. Geralmente a segunda via, que é a via que fica fixada no talonário, é preenchida com um valor menor, a fim de pagar menos impostos. Isto se proliferou nas operações comerciais envolvendo órgãos públicos e entidades sociais pelo fato de estas não estarem sujeitas à fiscalização, por não estarem obrigadas a cumprir as obrigações principais por não apresentarem a chancela de contribuintes. Esta prática se caracteriza como sonegação fiscal, ficando o praticante deste ato sujeito a pesadas multas, além de implicações penais. Nota Fiscal Desdobrada Além da artimanha citada anteriormente, este fato envolve mais uma. Não satisfeito em apenas calçar a nota fiscal, o contribuinte resolve desdobrar o jogo de nota fiscal, pondo um calço entre a 1a e a 2a vias, dividindo o jogo de notas em duas, a fim de ensejar condições de atender a duas operações comerciais: a primeira para um destinatário que normalmente é uma entidade públicaou social, clínica, hospital ou até consumidor final; e a segunda para um outro adquirente. Na primeira operação o contribuinte preenche as 1a, 3a e 4a vias, que são as que serão destacas e enviadas junto com a mercadoria. E na segunda operação o contribuinte preenche a 2a via para outro adquirente, que é a via que ficará fixada no talão e pela qual ele fará o recolhimento do imposto devido, ficando assim a primeira obrigação totalmente fora do recolhimento do imposto. Nota Fiscal Paralela ou Duplicada a fraude que envolve o contribuinte e a gráfica responsável mpressão dos talonários fiscais. Trata-se da impressão de s jogos de notas fiscais, ou até mesmo de um dos talonários o, de forma duplicada. Assim o contribuinte ficará com dois fiscais com a mesma numeração de notas. Notas Fiscais Canceladas Ocorre quando o contribuinte emite a nota fiscal, e até o ato da entrega da mercadoria a nota fiscal não passa pelo fisco. Sendo assim, a nota fiscal é trazida de volta ao talão fiscal e consequentemente cancelada. Com essa operação o contribuinte cancela a venda e conseqüentemente fica "desobrigado" de fazer o recolhimento do imposto daquela nota específica. Há grande atenção do fisco em relação a este tipo de operação quando: há muitas notas fiscais canceladas nos talões; há indícios de circulação das notas; etc. UMENTOS SUSPEITOS DE NEIDADE Considera-se inidôneo o documento 1. extraviado, adulterado ou inutilizado; 2. não enquadrado nas hipóteses do tópico anterior e com informações que não correspondam à real operação ou prestação; 3. que for assim considerado em Resolução do Secretário de Estado de Fazenda. HIPÓTESES Para efeitos do disposto no tópico anterior, considera-se, dentre outras hipóteses, inidôneo o documento: 1. de contribuinte que tenha encerrado irregularmente sua atividade; 2. de contribuinte inscrito, porém sem estabelecimento, desde que o documento fiscal tenha sido autorizado; 3. apropriado irregularmente, ou desaparecido; 4. que não se refira a uma efetiva saída de mercadoria ou prestação de serviço, ressalvados os casos previstos no RICMS. 5 EMISSOR DE CUPOM FISCAL 1. Relativamente ao documento fiscal emitido por ECF, considera-se ainda inidôneo aquele: 2. que estiver preenchido de forma ilegível ou apresentar emenda ou rasura que lhe prejudique a clareza. 3. emitido por equipamento deslacrado; RECURSO Declarada a falsidade ou a inidoneidade de documento fiscal, qualquer contribuinte interessado poderá recorrer dos fundamentos do ato administrativo, no prazo de 10 (dez) dias, contado da publicação do ato declaratório, apresentando: 1. petição dirigida à autoridade que o expediu; e 2. prova inequívoca da inexistência dos pressupostos para sua publicação. 3. Reconhecida a procedência das alegações, a autoridade competente retificará ou cancelará o ato, nos termos de resolução que disciplina a matéria. PROVA Os documentos falsos ou inidôneos fazem prova apenas a favor do Fisco. Constatada a falsidade ou a inidoneidade de documento fiscal, nos termos dos tópicos anteriores, a ação fiscal independe de ato declaratório prévio que o tenha considerado falso ou inidôneo. 6 REFERÊNCIAS ● SÁ, Antônio Lopes de. SÁ, Ana Maria Lopes de. DICIONÁRIO DE CONTABILIDADE. 8a edição. São Paulo, Ed. Atlas, 1990. ● SECTA ONLINE. DOCUMENTO FISCAL INIDÔNEO. http://www.secta.com.br . Acesso em: 15 de julho de 2006.
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