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Fichamento - Psicopatologias na aprendizagem

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1 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E 
INSTITUCIONAL 
 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso: Inclusão escolar do 
aluno com necessidades educacionais especiais: 
contribuições ao professor do Ensino Regular 
 
 
 
Tábata Hudson Santos 
 
 
 
Psicopatologia na aprendizagem 
 Tutor: Prof. Glaucia Pereira Braga 
 
 
 
 
 
Americana 
2019 
 
 
 
 
2 
 
 
Estudo de Caso: Inclusão escolar do aluno com necessidades educacionais especiais: 
contribuições ao professor do Ensino Regular. 
 
 
Referência: FRIAS, Elzabel Maria Alberton; MENEZES, Maria Christine Berdusco. 
Inclusão Escolar do Aluno com Necessidades Educacionais Especiais: contribuições ao 
professor do Ensino Regular. PDE, FAFIPA, 2008. 
 
 
Texto do Fichamento: 
 As autoras do artigo a seguir buscam favorecer os professores do ensino regular a 
oportunidade de fazer uma reflexão sobre a inclusão escolar de alunos com necessidades 
educacionais especiais. 
 Em um primeiro momento elas abordam a história da inclusão, que atravessou 
diferentes fases em diversas épocas e culturas, tudo começa na Grécia onde crianças com 
alguma deficiência eram abandonadas ou eliminadas demonstrando uma grande exclusão 
social, acontecia parecido na Idade Média, onde eles eram marginalizados, perseguidos e 
mortos, assim as famílias preferiam escondê-las privando-as da vida comunitária e social. No 
Brasil, por volta do século XVIII, o atendimento aos deficientes se resumia aos sistemas de 
abrigos e à distribuição de alimentos. 
 No século XX, a questão educacional começou a se configurar, mas devido a uma 
concepção médico-pedagógica e ao avanço da psicologia, que gerou novas teorias de 
aprendizagens enfatizando a importância da escola e dos métodos de ensino. 
 Segundo Mazzotta (2005), houveram três grandes atitudes sociais que marcaram o 
desenvolvimento da Educação especial, são eles: a marginalização (atitudes de total 
descrença na capacidade de pessoas com deficiência, o que gera uma completa omissão da 
sociedade na organização de serviços para esse grupo), o assistencialismo (atitudes 
marcadas por um sentido filantrópico, paternalista humanitário, que buscavam apenas dar 
proteção às pessoas com deficiência, permanecendo a descrença no potencial destes 
indivíduos) e a reabilitação (atitudes de crença nas possibilidades de mudança 
desenvolvimento das pessoas com deficiência e em decorrência disso, a preocupação com a 
organização de serviços educacionais). 
 Para a construção de uma verdadeira sociedade inclusiva é importante que se tenha 
preocupação e cuidado com a linguagem que se utiliza, pois, a terminologia correta é 
especialmente valoroso quando abordamos assuntos tradicionalmente carregados de 
preconceitos, estigmas e estereótipos. No Brasil, adotamos a expressão “necessidades 
educacionais especiais” para referir-se às crianças e jovens, cujas necessidades decorrem 
de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender, no intuito de desanimar 
práticas discriminatórias, sendo assim este termo pode ser concedido a diferentes grupos de 
educandos, desde aqueles que apresentam deficiência permanentes até aqueles que, por 
razoes diversas fracassam em seu processo de aprendizagem escolar não associadas às 
deficiências. Dito isto devemos relembrar de independente da denominação não devemos 
focar nas limitações apresentadas e sim às exigências para possibilitar a independência e a 
autonomia desses indivíduos. 
 
 
 
3 
 O movimento de inclusão traz como proposição básica, propiciar a Educação para 
todos, uma vez que o direito do aluno com necessidades educacionais especiais e de todos 
os cidadãos à educação é um direito constitucional, mas sabemos que a realidade ainda é 
bem diferente, esta educação inclusiva ainda não se estabeleceu de forma satisfatória, a 
proposta de educação atual não oferece, nem garante condições suficientes para serem 
consideradas inclusivas, ainda é preciso uma maior competencia profissional, projetos 
educacionais e recursos educacionais. 
 Assim sendo para que a inclusão de alunos com necessidades especiais no sistema 
regular de ensino se efetive, possibilitando o resgate de sua cidadania e ampliando suas 
perspectivas existenciais, não basta a promulgação de leis que determinem a criação de 
cursos de capacitação básica de professores, nem a obrigatoriedade de matrícula nas 
escolas da rede pública. 
 Incluir pessoas com necessidades educacionais especiais na escola regular 
pressupõe uma grande reforma no sistema educacional, isto acarreta na flexibilização ou 
adequação do currículo, como modificação das formas de ensino, metodologias e avalição, e 
no desenvolvimento de trabalhos em grupos na sala de aula e na criação e adequação de 
estruturas físicas que facilitem o ingresso e a movimentação de todas as pessoas. Além de 
claro realizar um preparo com os demais alunos, no sentido de conscientização da 
importância da convivência na diversidade e no respeito às diferenças. 
 Ao final as autoras concluem afirmando que a educação é o alicerce para o 
desenvolvimento de qualquer cidadão, e que incluir o aluno com necessidades educacionais 
especiais, é também uma forma de respeitá-lo e garantir a possibilidade de seu crescimento, 
mas colocar o aluno em sala de aula regular e não atender o que ele necessita não é 
inclusão. 
 
Citações: 
“... proporcionar aos professores do ensino regular uma oportunidade de reflexão 
sobre a inclusão escolar de alunos com necessidade educacionais especiais...” 
“... a legislação é explicita, quando à obrigatoriedade em acolher e matricular todos os 
alunos, independente de suas necessidades ou diferenças.” 
“... que os sistemas de ensino se organizem para que além de assegurar essas 
matrículas, assegurem também a permanência de todos os alunos, sem perder de vista a 
intencionalidade pedagógica e a qualidade de ensino.” 
“É um grande desafio, fazer com que a inclusão ocorra...” 
“A historicidade da inclusão evidencia que esta atravessou diferentes fases em 
diversas épocas e culturas.” 
“No Brasil, têm ocorrido tentativas de se estabelecer terminologias corretas, ao se 
tratar principalmente de assunto relativos à deficiência, no intuito de desencorajar práticas 
discriminatórias.” 
“... dinamizar os procedimentos sabemos que podem também, gerar consequências 
negativas quando são utilizadas para rotular, discriminar ou até mesmo disseminar ideias 
preconceituosas e pejorativas em relação aos indivíduos que delas façam parte.” 
 
Comentários: 
 
As autoras tinham como objetivo apresentar como ocorre a inclusão escolar de alunos 
com necessidades especiais e com o auxílio de professores da rede regular de ensino. Para 
isso, o artigo inicia-se apontando a trajetória da educação inclusiva e suas fases: 
 
 
 
4 
marginalização, assistencialismo, reabilitação, exclusão, segregação, integração e por fim a 
inclusão. 
 A demais elas apresentam diferentes tipos de necessidades especiais que podem ser 
encontradas na rede regular de ensino e descrevem as funções da escola e dos professores 
em relação a este aluno especial. 
O texto trata a diversidade humana e como o espaço escolar é totalmente composto 
pela mesma e anuncia que para o processo inclusivo ocorra totalmente em nossa sociedade 
é necessário ir além de cursos de capacitação básica para professores e a obrigatoriedade 
da matrícula em escolas públicas. 
Por último as autoras enumeram adaptações para entender alunos com diversos tipos 
de necessidades especiais. 
 
Ideação: 
 
 A leitura do texto mostrou ainda temos um longo caminho para que a inclusão seja 
efetiva, e que este caminho depende muito do professor e suas atitudes,para que cada um 
seja tratado da maneira que merece e precisa para seu pleno desenvolvimento. 
A luta pela inclusão ganhou grande espaço internacionalmente nos últimos tempos e 
esperamos que continue assim.

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