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Jataí-Go 2018 ANNE CAROLINE QUINTINA ASSIS BRUNO CÉSAR CONCEIÇÃO DA COSTA DARCILENE ALVES DOS SANTOS GIOVANE SIGNORI RAMOS LEILA ARCANJO FERREIRA LUCIMEIRE CHAVES DE OLIVEIRA RODRIGUES MICKELÂGELO RODRIGUES SUSZEK PORFIRO SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ADMINISTRAÇÃO PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO “O CASO SHINE JÓIAS” Jataí-Go 2018 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO “O CASO DA SHINE JOIAS” Trabalho apresentado ao Curso Administração à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Raciocínio Lógico Matemático, Matemática Financeira, Contabilidade, Metodologia Científica, Capital de Giro e Análise das Demonstrações Financeiras e Seminário Interdisciplinar II. Orientador: Prof.ª Alessandra Petrechi de Oliveira Prof. André Juliano Machado Prof.ª Hallynnee Héllenn Pires Rossetto Prof.ª Mariany Layne de Souza Prof.ª Nicole Cerci Mostagi Prof.ª Regina Celia Adamuz ANNE CAROLINE QUINTINA ASSIS BRUNO CÉSAR CONCEIÇÃO DA COSTA DARCILENE ALVES DOS SANTOS GIOVANE SIGNORI RAMOS LEILA ARCANJO FERREIRA LUCIMEIRE CHAVES DE OLIVEIRA RODRIGUES MICKELÂGELO RODRIGUES SUSZEK PORFIRO SUMÁRIO INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------- 03 DESENVOLVIMENTO ------------------------------------------------------------------------------ 05 CONCLUSÃO ----------------------------------------------------------------------------------------- 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ------------------------------------------------------------ 18 3 INTRODUÇÃO A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa. Tal área administrativa pode ser considerada como o “sangue” ou o combustível da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros setores, sendo preciso circular constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros, podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas sempre visionando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não somente o crescimento, mas o desenvolvimento e estabilização. Tendo a gestão financeira como assunto central, este estudo tem como temática o caso da empresa SHINE joias, e visa possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre. Partindo da leitura da situação-problema da empresa Shine, este estudo responde aos desafios propostos na atividade em quatro etapas. Primeiramente, partindo da viabilidade de investimento na nova linha de joias exclusivas, analisam-se as formas para obtenção de capital no valor de R$ 875.000,00, avaliando as condições impostas por três instituições financeiras, para que assim se pudesse apontar a mais vantajosa para a empresa. Na etapa seguinte, partindo das contas patrimoniais e de resultado apresentados na atividade, classificaram-se adequadamente as contas, organizando-as, de modo a estruturar o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Shine. Com base nas demonstrações financeiras, efetuaram-se as análises verticais e horizontais do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado do 4 Exercício; e, por fim, tendo como base o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do Exercício, foram calculados os índices de Liquidez Corrente, Liquidez Seca e Giro do Ativo dos anos de 2016 e 2017. 5 DESENVOLVIMENTO FINANCIAMENTOS A empresa SHINE vai precisar de um montante de R$ 875.000,00 para que possa ser investido em novos profissionais e produtos. Você foi contratado para ajudá-los a conseguir esse capital. Para isso, foi realizada uma pesquisa em algumas instituições financeiras para saber a taxa de juros cobrada na realização de um financiamento, conforme a tabela: Banco A Taxa 1,9%a.a Período: 192 im = (1 + ia)1/12 –1 im = (1 + 0,019)1/12 – 1 im = (1,019)1/12 – 1 im = 0,0015ou 0,15% Na Calculadora HP2C 875.000 PV 192n 0,15i PMT 5.248,39 6 Considerando o cálculo acima, a empresa pagará 192 parcelas de R$ 5.248,39, o que resultará em um valor final de R$ 1.007.690,88. Banco B Taxa 2,5%a.a Período: 144meses im = (1 + ia)1/12 –1 im = (1 + 0,025)1/12 – 1 im = (1,025)1/12 – 1 im = 0,0020 ou 0,20% Na Calculadora HP2C 875.000 PV 144n 0,20i PMT 6.999,36 Considerando o cálculo acima, a empresa pagará 144 parcelas de R$ 6.999,36, portanto no final do período terá pago o valor de R$ 1.007.907,84. Banco C Taxa 3,2%a.a Período: 204meses im = (1 + ia)1/12 –1 im = (1 + 0,032)1/12 – 1 im = (1,032)1/12 – 1 im = 0,0026 ou 0,26% Na Calculadora HP2C 875.000 PV 204n 0,26i PMT 5.532,24 7 Considerando o cálculo acima, a empresa pagará 204 parcelas de R$ 5.532,24, portanto no final do período terá pago o valor de R$ 1.128.576,96. Comparando o valor final pago em cada uma das instituições (banco A R$ 1.007.690,88; Banco B R$ 1.007.907,84; e banco C R$ 1.128.576,96, considera-se que a primeira opção de crédito é a mais vantajosa para a empresa em estudo, pois no final do período ela pagará um valor futuro inferior às demais propostas. Além disso, se compara a alternativa B, possui menor taxa e maior período de financiamento. Estes resultados podem ser melhores visualizadas no quadro abaixo. Como se visualiza acima, quando comparada a proposta do banco A e banco B, o banco B apresenta valor final 0,02% maior. Já quando comparados o banco A e C, o valor do C fica 12% superior ao do banco A. Diante dos valores apresentados, considera-se que a melhor opção para a empresa é a oportunidade oferecida pelo Banco A, pois além de sua taxa ser inferior, seu prazo é maior, o que resulta em uma parcela com valor mais baixos. CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS O balanço patrimonial e a DRE (Demonstração dos resultados do exercício) são, sem dúvidas, as demonstrações financeiras mais utilizadas para análise financeira. O Balanço Patrimonial é um relatório contábil gerado após o registro de todas as movimentações financeiras de uma empresa em determinado período. Esses registros dos fatos contábeis são aqueles que constam no livro diário da empresa. Essa demonstração informa toda a situação patrimonial, ou seja, os bens, direitos e obrigações de uma empresa. Além disso, é possível identificar todos os investimentos e suas fontes de recursos. 8 Segundo Marion (2003, p. 127) “a DREé extremamente relevante para avaliar desempenho da empresa e a eficiência dos gestores em obter resultado positivo. O lucro é o objetivo principal das empresas”. A contribuição da DRE para análise financeira da empresa pode ser feita através de suas formas simples. A primeira, através da análise vertical e horizontal, e através de sua contribuição nos cálculos de índices financeiros. Figura 1 – Balanço Patrimonial Figura 2 – Demonstração do Resultado do Exercício 9 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL A Análise Horizontal e Vertical é a forma mais comum de expressar a análise das demonstrações contábeis, pois, apesar de sua simplicidade, elas irão destacar as variações mais importantes no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultado do Exercício.. Passaia et al. (2010) explica que a análise financeira é capaz de acompanhar a evolução e identificar possíveis deficiências na gestão dos negócios. Esta análise é feita principalmente através de índices de liquidez. Já a análise econômica visa avaliar a rentabilidade e lucratividade da empresa, demonstrando através de índices como a empresa vem utilizando o recurso investido. Entre seus principais indicadores estão o giro do ativo, margem líquida, rentabilidade do ativo e rentabilidade do patrimônio líquido. A análise horizontal é denominada horizontal porque se baseia na evolução dos saldos das contas ao longo dos anos. A comparação ocorre entre os mesmos elementos patrimoniais, porém em exercícios diferentes. Essa metodologia propicia o conhecimento dos detalhes das demonstrações financeiras. A análise horizontal tem como principal objetivo evidenciar o crescimento ou a redução de itens dos demonstrativos contábeis ao longo dos exercícios sociais para caracterizar tendências. Mostra a evolução de cada conta das demonstrações financeiras e, pela comparação entre elas, permite tirar conclusões sobre a evolução da empresa. A análise horizontal busca elucidar como ocorre a evolução de cada item das demonstrações contábeis, ou conjunto deles no decorrer do tempo. Chama-se horizontal devido ao fato de estabelecer o ano base para análise e verificar a evolução da conta nos anos seguintes. A preocupação com o crescimento ou decrescimento do item não compara um item com outro no mesmo período, mas o mesmo item em períodos distintos, o que também justifica o termo análise horizontal (IUDÍCIBOS, 1995). A Análise Vertical mostra a importância de cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence e, através da comparação com padrões do ramo ou com percentuais da própria empresa em anos anteriores, permite inferir se 10 há itens fora das proporções normais. Ela permite avaliar as estruturas de composição de itens de um demonstrativo contábil, buscando evidenciar as participações dos elementos patrimoniais e de resultado dentro de um total. A metodologia consiste em calcular o percentual de cada conta em relação ao um valor base. Na análise de vertical de um Balanço calcula-se o valor percentual de cada conta em relação ao total do Ativo. A análise vertical viabiliza a decomposição dos itens das demonstrações contábeis e sua evolução. Esta analise consiste em estabelecer um item como base e partir daí analisar quanto cada um dos demais itens representa em relação a ele. Como conceitua Padoveze (1996, p. 118): "É a análise da estrutura da demonstração de resultados e do balanço patrimonial, buscando evidenciar as participações dos elementos patrimoniais e de resultados dentro do total". A análise vertical do balanço patrimonial, conforme figuras 3 e 4, possibilitam saber quanto cada conta representa no total de ativos ou passivos da empresa. Na análise do ativo, verificou-se que, no ano 2016 o ativo circulante representava 61% do total de ativos da empresa, enquanto o não circulante representava 39%. No ano seguinte a situação foi bastante semelhante, pois o ativo circulante representou 59% do total de ativos e o ativo não circulante 41%. Figura 3 – Análise Vertical Balanço Patrimonial – Ativo 11 Já na análise do passivo, verifica-se que o ativo circulante representou 49% do total de passivos em 2016 e 60% em 2017. O passivo não circulante representou 43% em 2016 e 33% em 2017. Figura 4 – Análise Vertical Balanço Patrimonial – Passivo A análise horizontal permite uma comparação entre os resultados obtidos pela empresa no ano de 2016 e 2017. Como se observar na figura 5, o ativo circulante da Shine cresceu 6% em 2017, quando comparado ao ano anterior. A Conta caixa e bancos cresceu 15%, as aplicações financeiras 187%. As duplicatas a receber tiveram um decréscimo de 7% e os estoques cresceram 12%. Já no ativo não circulante se identifica um crescimento de 16%. Os investimentos cresceram 1%, o imobilizado 49% e o intangível 3%. Figura 5 – Análise Horizontal Balanço Patrimonial – Ativo 12 Na análise horizontal do passivo, conforme a figura 6, verifica-se um crescimento de 10% no total do passivo, 34% no passivo circulante e redução de 7% no passivo não circulante e redução de 14% no patrimônio Líquido. Figura 6 – Análise Horizontal Balanço Patrimonial – Passivo 13 Ao se analisar verticalmente a demonstração de resultados do exercício da empresa Shine no ano de 2016, verifica-se que o custo de seus produtos correspondia a 52% da receita operacional, valor que passou a representar 50% em 2017. Assim, o lucro bruto em 2016 representou 48% da receita e em 2017 50%. As despesas operacionais representavam 10% da receita em 2016 e 9% em 2017. O lucro líquido, em 2016 representou 31% do total de receitas operacionais da empresa, enquanto no ano de 2017 representou 24%. Figura 7 – Análise Vertical – DRE 14 Por fim, a análise horizontal da DRE permite uma comparação entre os resultados obtidos pela empresa no ano de 2016 e 2017. Quando comparado a 2016, a receita operacional líquida da empresa teve um aumento de 16% em 2017. Seu custo operacional também aumentou 10%, porém mesmo assim houve um ganho de 23% no lucro bruto. As despesas operacionais aumentam 6% e o lucro operacional aumentou 27%. Ao final da DRE, percebe-se que o lucro líquido da empresa foi 28% superior ao lucro do ano anterior. Figura 8 – Análise Horizontal – DRE ANÁLISE DE ÍNDICES Os índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações. Sendo de grande importância para a administração da continuidade da empresa, as variações destes índices devem ser motivos de estudos para os gestores. As informações para o cálculo destes índices são retiradas unicamente do Balanço patrimonial, demonstração contábil que evidência a posição patrimonial da entidade, devendo ser atualizadas constantemente para uma correta análise. Atualmente estuda-se 4 índices de liquidez: 15 Liquidez corrente Calculada a partir da Razão entre os direitos a curto prazo da empresa (Caixas, bancos, estoques, clientes) e a as dívidas a curto prazo (Empréstimos, financiamentos, impostos, fornecedores). No Balanço estas informações são evidenciadas respectivamente como Ativo Circulante e Passivo Circulante. Liquidez Seca Similar a liquidez corrente a liquidez Seca exclui do cálculo acima os estoques, por não apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonialonde estão inseridos. O resultado deste índice será invariavelmente menor ao de liquidez corrente, sendo cauteloso com relação ao estoque para a liquidação de obrigações. Liquidez Geral Este índice leva em consideração a situação a longo prazo da empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo. Estes valores também são obtidos no balanço patrimonial. Liquidez Imediata Índice conservador, considera apenas caixa, saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigações. Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber. Um índice de grande importância para análise da situação a curto-prazo da empresa. O quarto desafio desta atividade propôs o cálculo do índice de liquidez seca, liquidez corrente e giro do ativo. Os resultados desta operação podem ser visualizados no quadro abaixo. Quadro 1 – Índices de Liquidez 16 Iniciando-se a análise da situação da empresa, verifica-se que a liquidez corrente da empresa foi positiva em ambos os anos, porém em 2016 estava melhor do que em 2017. A liquidez seca revela quanto a empresa possui em disponibilidades, aplicações financeiras a curto prazo e duplicatas a receber, para fazer face ao seu passivo circulante. Um índice baixo, menor que 1, reflete uma situação financeira apertada. Retirando o valor dos estoques da equação, pode-se verificar se a empresa possui ativo circulante suficiente para atender as suas necessidades operacionais de curto prazo. Muitas pessoas procuram por um índice de liquidez Seca maior que 1,0 para assegurar-se que existe dinheiro suficiente para se pagar às contas e ainda permanecer no negócio. Na maioria das vezes um índice de liquidez Seca é baixo é sintoma de situação financeira apertada, no caso em estudo, para cada R$1,00 de dívida, a empresa teria a capacidade de pagar R$ 0,59. Portanto, não apresenta situação favorável. 17 CONCLUSÃO Com o passar dos anos e com as mudanças nos padrões financeiros dos consumidores atuais, as empresas passaram por transformações severas em relação à maneira como recebiam seus ativos, e essas transformações afetaram muitas organizações que acabaram por abrir falência, pois a cada dia as organizações que dominam o mercado “derrubam” as pequenas empresas, já que pequenos empreendedores têm dificuldades para firmarem parcerias que trazem lucros suficientes para manterem concorrendo com os grandes empreendedores por falta de conhecimento da maneira como devem investir seu capital. Diante de uma economia tão inconstante a Administração Financeira é uma ferramenta essencial para que os pequenos empresários possam sobreviver com suas empresas diante de uma concorrência tão acirrada, sem um controle financeiro é muito difícil que uma pequena empresa consiga permanecer ativa em seu mercado atuante. 18 REFERÊNCIAS IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de Balanços. São Paulo: Atlas, 1995. MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis: Contabilidade Empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. _________. Contabilidade básica. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2007. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: Um enfoque em sistema de informação contábil. São Paulo: Atlas, 1996. PASSAIA, Claudir et. al. Análise Econômica Financeira com utilização de Índices. 2010. Disponível em: <http://uninova.edu.br/Uni/Revista/artigos/artigo03.pdf>. Acesso em: 21 Ago. 2018. SUMÁRIO INTRODUÇÃO desenvolvimento FINANCIAMENTOS classificação das contas análise vertical e horizontal análise de índices CONCLUSÃO REFERÊNCIAS
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