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AULA 02 CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA



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ENSINO CLÍNICO V
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Profª: Uilna Natércia Soares Feitosa
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A cirurgia é um método de tratamento que pode ser definida como uma alteração anatômica, planejada ou não, para aliviar ou retirar um processo patológico no homem, por meio de técnicas realizadas com auxílio de instrumentos. 
As intervenções cirúrgicas podem ser classificadas:
 Classificação segundo a urgência
1. Emergência: o cliente necessita de atenção imediata, sem demora, para primeiro manter a vida, manter a função do órgão ou do membro, remover um órgão lesado e interromper uma hemorragia. 
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2. Urgência: o cliente precisa de intervenção rápida que deve ser realizada de 24 a 30 horas. 
 APENDICECTOMIA
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3. Requerida ou Necessária ou Planejada: a intervenção cirúrgica é importante, é necessária, uma vez que o paciente precisa realizar a cirurgia, porém pode ser marcada com várias semanas ou meses de antecedência.
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4. Eletiva: efetuada para o bem-estar do cliente, porém não absolutamente necessária, ou seja, a não realização da cirurgia não é catastrófica.
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5. Opcional: realizada simplesmente pela preferência do indivíduo. Não é necessária
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 Classificação segundo a finalidade ou objetivo
1. Diagnóstica: é a exploração cirúrgica que ajuda o médico a confirmar o diagnóstico; pode compreender a remoção do tecido para futuro exame diagnóstico.
2. Ablativa ou Curativa: é a excisão ou remoção da parte corporal doente.
3. Paliativa: alivia ou reduz a intensidade dos sintomas da doença; não produz a cura.
4. Reconstrutiva: restaura a função ou aparência aos tecidos traumatizados ou mal funcionantes.
5. Transplante: é realizada para substituir órgãos ou estruturas mal funcionantes.
6. Construtiva: restaura a função perdida ou reduzida como resultado de anormalidades congênitas.
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1. Cirurgias de pequeno porte: são aquelas em que o paciente tem probabilidade reduzida de perda de fluidos e sangue.
2. Cirurgias de médio porte: são aquelas em que o paciente tem probabilidade mediana de perda de fluidos e sangue.
3. Cirurgias de grande porte: são aquelas em que há maior probabilidade de perda sanguínea e de fluidos. 
1. Cirurgias de porte I: são as que têm até 2 horas de duração.
2. Cirurgias de porte II: são as que duram em média, de 2 a 4 horas.
3. Cirurgias de porte III: têm duração de 4 a 6 horas.
4. Cirurgias de porte IV: são aquelas cuja duração ultrapassa 6 horas.
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Cirurgias limpas:
 realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processos infeccioso e inflamatório local, cirurgias eletivas atraumáticas, cirurgias em que não ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório e urinário.
2. Cirurgias potencialmente contaminadas: 
 realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana residente pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação ou, ainda, quando ocorre penetração nos tratos digestório, respiratório ou urinário, sem contaminação significativa.
3. Cirurgias contaminadas:
 realizada em tecidos traumatizados recentemente e abertos ou em tecidos colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação é difícil ou impossível, ou, ainda, cirurgias em que ocorreram falhas na técnica operatória, na anti-sepsia ou na degermação.
4. Cirurgias infectadas: 
 realizadas em qualquer tecido ou órgão, na presença de processo infeccioso com supuração local, tecido necrótico ou corpos estranhos. 
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ARRUDA, A. C. de et al. Enfermagem cirúrgica: atuação do profissional nos períodos intra e pós-operatório imediato. João Pessoa: idéia, 2003.
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Muito obrigada !
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