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1-Fraturas[1532]

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Fraturas
Gabriel Guimarães Cordeiro
Éden Guadalupe Siqueira – 5º Período
UNIDADE 1: FRATURAS
 1.1 CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
 1.2 PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO
 1.3 MÉTODOS DE TRATAMENTO DAS FRATURAS
 1.4 COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS
Conceito
 Fratura: perda da capacidade do osso de
transmitir normalmente a carga durante o
movimento, por perda da integridade estrutural.
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
 Expostas (abertas)
• O foco da fratura apresenta comunicação com o meio exterior (risco
de contaminação e infecção).
 Fechadas (Subcutâneas)
• Pouco ou nenhum deslocamento dos ossos e pouco ou nenhum
rompimento de tecidos moles.
https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/assembly/view/133705
Tipos de fraturas
 Em galho verde: quebra uma parte, outra não;
- Tratamento: terminar de fraturar;
 Transversa: ocorre no plano transverso do osso;
 Oblíqua: diagonal; pode ter ponta de osso (espícula);
 Espiral: a linha da fratura é torcida;
 Cominutiva: se apresenta com mais de 2 fragmentos;
 Impactada: compressiva – osso força contra ele (lesões nos 
tecidos moles);
 Por avulsão: O m. é inserido parte no osso e no periósteo.
Qdo contrai traciona o osso podendo arrancar um pedaço;
 Por estresse: uso excessivo com baixa magnitude por longo 
período de tempo.
Tipos de fraturas
https://radiologiapatologicablog.wordpress.com/2017/01/21/classificacao-das-fraturas/
Tipos de fraturas
 Em galho verde
http://claudiosouza.org/portal/greenstick-fratura-em-galho-verde/
Perna em perfil com fratura em galho verde em fíbula
http://ortospot.blogspot.com/2013/02/fraturas-
em-criancas.html
RX. Radiografias do punho (Frente e Perfil) em criança de 10 
anos demonstram uma fratura em galho verde do rádio distal 
(setas), determinando uma angulação volar (cabeça de seta) 
Tipos de fraturas
 Transversa
https://pt.slideshare.net/JuanZambon/1-
primeira-apresentao-rx-do-trauma
Tíbia Fêmur
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162009000500002
Tipos de fraturas
 Transversa
Fraturas lineares completas transversas do rádio distal e do fêmur proximal,
determinando angulação medial e deslocamento medial, respectivamente.
Diagnóstico por imagem no trauma músculo-esquelético – princípios gerais - Scientific Figure on
ResearchGate. Available from: https://www.researchgate.net/figure/Figura-4-Desvios-RX-Fraturas-
lineares-completas-transversas-do-radio-distal-e-do-femur_fig1_273597539 [accessed 16 Feb, 2019]
Tipos de fraturas
 Oblíqua
https://pt.slideshare.net/JuanZambon/1-primeira-apresentao-rx-do-trauma
Metatarso
https://www.youtube.com/watch?v=TP30u2HX7ag
Fêmur - espícola
Tipos de fraturas
 Espiral
http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/S/SIMON_R
obert_R/Emergencias_Ortopedicas_6ed/Lib/Cap_01.pdf
https://ortopediasp.wordpress.com/2012/05/17/fratura-da-perna-tibia-
e-fibula-tratamento-cirurgico/
Tipos de fraturas
 Cominutiva
https://www.cirurgiadeombroecotovelo.com.br/fraturas-
do-cotovelo/
Úmero distal: fraturas supraintercondilares.
Ulna proximal: fratura do olécrano, processo coronóide e 
metáfise ulnar.
Cabeça do rádio: colo e cabeça do rádio.
https://pt.slideshare.net/radioufrn/osso-e-fraturas
ar.pinterest.com
Tipos de fraturas
 Cominutiva
Diagnóstico por imagem no trauma músculo-esquelético – princípios gerais - Scientific Figure on ResearchGate. Available from:
https://www.researchgate.net/figure/Figura-6-Fratura-luxacao-RX-Fratura-completa-cominutiva-do-umero-proximal-associada-
a_fig2_273597539 [accessed 16 Feb, 2019]
Fratura completa cominutiva do
úmero proximal, associada a
uma subluxação da cabeça
umeral em relação à glenóide.
anatomical-x-ray-gifs-2
Tipos de fraturas
 Impactada
Metatarso
https://pt.slideshare.net/JuanZambon/3-terceira-apresentao-fraturas-
patologicas-rx-do-trauma
Fratura de Colles
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fratura_de_Colles
Fratura da epífise distal do rádio
As fraturas distais do rádio ocorrem quase sempre a cerca de 2,5 cm
da extremidade do osso. Contudo, podem ocorrer de várias formas
diferentes. Uma das fraturas distais do rádio mais comuns é a fratura
de Colles, em que o fragmento fraturado do rádio desvia-se para
cima. Essa fratura foi descrita pela primeira vez em 1814 pelo
cirurgião e anatomista irlandês Abraham Colles - por isso o nome,
fratura de Colles.
Uma fratura tipo Colles ocorre quando a 
extremidade fraturada do rádio se desvia 
para cima ou dorsal.
https://orthoinfo.aaos.org/pt/diseases--conditions/fraturas-distais-do-radio-fratura-do-punho-distal-radius-fractures/
Tipos de fraturas
 Impactada
Diagnóstico por imagem no trauma músculo-esquelético – princípios gerais -
Scientific Figure on ResearchGate. Available from:
https://www.researchgate.net/figure/Figura-8-Fratura-compressiva-TC-Fratura-
compressiva-do-corpo-vertebral-de-L4_fig3_273597539 [accessed 16 Feb, 2019]
Fratura compressiva-TC. Fratura
compressiva do corpo vertebral de
L4, pós-traumática
Tipos de fraturas
 Por Avulsão
http://www.milton.com.br/esporte/semana/imagem_430.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162012000300018
Tuberosidade Tibial
Tipos de fraturas
 Por estresse
http://ortospot.blogspot.com/2013/
https://fisiodesportiva.wordpress.com
/2013/08/29/fratura-por-estresse/
https://davidgusmao.com/fraturas-por-
estresse-do-quadril
https://ortopediaslomka.com.br/content/index.php?link=pe_e_tornozelo
Tipos de fraturas - Testes de conhecimento
https://br.depositphotos.com/201288968/stock-photo-ray-leg-fracture-fibula-mid.html
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/saude-bem-estar/fraturas.htm
http://drjuliotorres.med.br/fraturas-na-regiao-do-ombro/
Tipos de fraturas - Testes de conhecimento
https://www.researchgate.net/figure/Figura-4-Desvios-RX-Fraturas-
lineares-completas-transversas-do-radio-distal-e-do-
femur_fig1_273597539
Tipos de fraturas - Testes 
de conhecimento
http://www.esportividade.com.br/fraturas-nao-sao-lesoes-tao-comuns-
no-mma-entenda-a-de-roy-nelson/
http://www.imagensderadiologia.com/radiografia-da-mao-fratura-pugilista/
Tal como o nome indica este tipo de fraturas ocorre por forte impacto da 
região da cabeça (epífise distal) do(s) metacarpo(s), habitualmente por 
murro numa superfície sólida
Fratura de Pugilista
Tipos de fraturas - Testes de conhecimento
Fratura oblíqua metafisária da tíbia ou fratura oblíqua diafisária proximal da tíbia.
• Fratura cominutiva metatarsiana do 1º dedo ou fratura cominutiva diafisária do 1º metatarso;
• Fratura oblíqua metatarsiana do 2º dedo ou fratura oblíqua metafisária distal do 2º metatarso;
• Fratura oblíqua metatarsiana do 3º dedo ou fratura oblíqua diafisária do 3º metatarso;
• Fratura transversa metatarsiana do 4º dedo ou fratura transversa diafisária do 4º metatarso;
• Fratura oblíqua metatarsiana proximal do 5º dedo ou fratura oblíqua epifisária proximal do 5º dedo.
Hálux
Fileira Proximal
Navicular
Tálus
I
Calcâneo
Cuboide
Fileira Distal
Cuneiformes
Ossos do Tarso
Ossos do Metatarso
Ossos das Falanges
IIIII
IV
V
I
II III
IV
VMínimo
1ª. Falange 
Proximal
2ª. Falange Distal
Retro pé
Mediopé
Fonte.: Produzido pelo Autor
Anatomia do Pé
Anatomia do pé
http://bambamcapoeira.blogspot.com/2010/11/tornozelo-e-pe-
articulacoes-topico-31.html
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-
esqueletico/membro-inferior/ossos-do-pe/
Anatomia do pé
http://brazilphysiotherapy.blogspot.com/2011/07/entorse-de-tornozelo.html
Anatomia do pé
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-articular/diartroses/punho/
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlasde Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
VISTA MEDIAL DAS ESTRUTURAS ARTICULARES DO TORNOZELO
Anatomia do pé
https://www.slideshare.net/arianepenna/membros-inferiores
Tipos de fraturas - Testes de conhecimento
• A-Fratura cominutiva metatarsiana do 1º dedo ou fratura cominutiva diafisária do 1º metatarso;
• B-Fratura oblíqua metatarsiana do 2º dedo ou fratura oblíqua metafisária distal do 2º metatarso;
• C-Fratura oblíqua metatarsiana do 3º dedo ou fratura oblíqua diafisária do 3º metatarso;
• D-Fratura transversa metatarsiana do 4º dedo ou fratura transversa diafisária do 4º metatarso;
• E-Fratura transversa metatarsiana proximal do 5º dedo ou fratura transversa epifisária proximal do 5º dedo;
• F-Fratura por avulsão metatarsiana proximal do 5º dedo ou fratura por avulsão epifisária proximal do 5º dedo.
Anatomia da mão
Escafoide
Semilunar
Piramidal
Pisiforme
Trapézio
Trapezoide
Capitado
Hamato
Fileira Proximal
Fileira Distal
https://www.researchgate.net/figure/Figura-10-
Articulacoes-do-punho-e-mao-direita_fig3_272151108
Fonte.: Produzido pelo Autor
Escafoide
Seminular
Piramidal
Pisiforme
Anatomia da mão
https://anatomia-papel-e-caneta.com/ossos-dos-mmss-carpos-metacarpos-e-falanges/
anatomical-x-ray-gifs-2
Anatomia da mão
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-articular/diartroses/punho/
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
VISTA DORSAL DAS ESTRUTURAS ARTICULARES DO PUNHO
http://alvarocho.com.br/urgencias/fratura-do-escafoide/
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/casos/6269/fratura_de_osso_piramidal.htm
Tipos de fraturas - Testes de 
conhecimento
Processo de Consolidação
 Consolidação das fraturas – produz a cura com um
tecido ósseo igual ao original.
 Três Fases: 
- Fase 1 – Inflamatória (Resposta vascular inflamatória);
- Fase 2 - Reparação e regeneração
- Fase 3 – Remodelação e maturação.
 Sinais flogísticos (calor, rubor, edema e dor); substâncias químicas pelas células lesadas
(prostalglandinas e bradicininas); preenchimento da fenda no tecido lacerado (eritrócitos -
glóbulos vermelhos ou hemácias; aumento do fluxo sanguíneo ( da permeabilidade capilar).
 Redução dos sinais flogísticos (Calor e edema); da produção de fibroblastos (sintetizar
colágeno e elastina, além de proteoglicanas, glicosaminoglicanas e glicoproteínas que farão
parte da matriz extracelular amorfa; formação de fibras colágenas; produção de macrófagos
(fagocitam bactérias, partículas estranhas, leucócitos e neutrofílicos (em reações inflamatórias)
 Redução da atividade sintética e na celularidade; organização do colágeno em fibrilas;
deposição de colágeno; formação de cicatriz.
Fase 1 - Inflamatória
 Considerado o principal evento: formação de
hematoma.
• Fratura – vasos sanguíneos são danificados,
resultando em hemorragia e em formação de
coágulo subsequente;
• A hemorragia é contida nos tecidos circundantes
na região.
Fase 2 - Reparação
 Em cerca de uma semana:
 Proliferação vascular de Fibroblastos e
Condroblastos – imobilizam a fratura formando um
provisório calo fibroso;
 Osteoblastos são os responsáveis pela formação das
trabéculas de osso e mineralização da matriz.
Fase 3 - Remodelação
 Osteoclastos “removem” osso de regiões que
não deveriam existir e os osteoblastos continuam
com formação de osso durante este período.
 O tempo necessário para a consolidação do osso
é variável e baseia-se em diversos fatores, como
gravidade, local, extensão do trauma e idade.
Processo de Consolidação
 Os períodos normais de imobilização vão de três
semanas para pequenos ossos das mãos e dos pés
até oito semanas, no caso de ossos longos;
 A imobilização pode não ser necessária para que
ocorra a consolidação;
 O processo de cicatrização certamente não está
terminado após a imobilização;
 As atividades osteoblásticas e osteoclásticas podem
prosseguir por dois a três anos após fraturas graves.
COMPLICAÇÕES
 Imediatas: Choque hipovolêmico, síndrome de
embolia gordurosa, Isquemia de Volkmann;
 A contratura isquêmica de Volkmann, também conhecida como síndrome do
compartimento e/ou síndrome de Volkmann, é definida como o aumento da pressão
intersticial sobre a pressão de perfusão capilar dentro de um compartimento osteofascial
fechado, podendo comprometer vasos, músculos e terminações nervosas provocando dano
tecidual. A síndrome pode ocorrer por lesão vascular após uma fratura e foi descrita pela
primeira vez por Richard Von Volkmann em 1872, que descreveu contraturas dos músculos
do antebraço em reduções fechadas de fraturas de cotovelos, resultantes de necrose e
isquemia muscular. O quadro clínico inicial é caracterizado por dor importante e edema,
ocorrendo manifestações tardias como a ausência de pulsos distais, parestesias de
extremidade, e hipoestesia (http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/864.pdf);
 Tardias: Necrose Asséptica, Rigidez Articular,
Infecções, Retardo da Consolidação, Pseudartroses
e complicações de nervos periférico.
Imediatas
Choque hipovolêmico
 É definido como um estado clínico no qual existe má
perfusão dos tecidos com resultante hipóxia tecidual
que ameaça danificar os órgãos vitais.
 “O choque é uma condição clínica na qual, em virtude de
um volume sanguíneo circulante efetivo insuficiente, ou
em virtude da partição anormal do débito cardíaco, o
fluxo sanguíneo capilar nos tecidos vitais ou em todos
os tecidos é reduzido a níveis abaixo das
necessidades mínimas”
(SIMEONE, 1964)
Choque hipovolêmico
 O choque se manifesta quando se tem perda de
30% do volume sanguíneo circulante normal,
aproximadamente 1 ½ litros.
 Clinicamente quando há presente 4 sinais:
pulso frequência maior de 100, pressão arterial a
máxima menor de 100, fácies pálida ou cianótica,
pele das mãos frias, estado psíquico alterado,
náuseas, vômitos e morte.
SÍNDROME DE EMBOLIA 
GORDUROSA 
 Sua incidência maior em pacientes obesos,
politraumatizados e principalmente em pacientes
que apresentem fraturas de ossos longos (tíbia,
fêmur, úmero) geralmente são pacientes idosos ( 50
a 80), que frequentemente levam o indivíduo a
fazer uma embolia gordurosa e que se não fizer
uma conduta imediata leva o paciente a morte.
SÍNDROME DE EMBOLIA GORDUROSA 
 Taquicardia, taquipnéia, queda de P. A., no 3º ou
4º dia, surge aparecimento de erupções e
petéquias no pescoço, tórax e axilas.
Uma petéquia é um pequeno ponto vermelho no corpo (na pele ou
mucosas), causado por uma pequena hemorragia de vasos
sanguíneos. Em contraste com outras manchas na pele,
as petéquias não somem ou clareiam quando são pressionadas. ...
A petéquia pode ser um sinal de trombocitopenia (baixa contagem
de plaquetas).
SÍNDROME DE EMBOLIA 
GORDUROSA 
 Pode apresentar aumento da temperatura no 6º
dia de operado. Isto ocorre porque as proteínas
estranhas caem na circulação e provocam uma
ligeira hipertermia (o embolo gorduroso funciona
como corpo estranho).
Isquemia de Volkmann
 Caso gravíssimo decorrente de lesão, ou da
artéria braquial, ou da artéria poplítea. Isto
decorrente de uma obstrução no fluxo arterial
ou seguido a aplicação de aparelhos gessados
ou bandagens. Se não for detectado e tratado
dentro das primeiras 6 horas, levará a isquemia
permanente e consequentemente necrose.
Tardias
Necrose Asséptica
 É uma necrose que se deu apenas pela perda de
vascularização naquele órgão;
 Locais mais frequentes: cabeça do fêmur e
escafóide.
 Tratamento: controle com o gesso e controle
radiográfico.
Rigidez Articular
 Surge por falta de mobilidade ativa desse paciente.
 Deve-se instruir o paciente a fazer mobilização 
ativa da articulação após a retiradado gesso.
 Evitar uma hipotrofia muscular pós imobilização.
 Evitar aderências.
 Mais comum nas articulações do cotovelo e deve-
se ter muito cuidado, no ombro, no joelho, quadril, 
tornozelo e nas articulações metacarpofalangiana da 
mão e interfalangiana proximais e distais.
Infecções
 A infecção pelo estafilococos são as mais
perigosas (fraturas expostas).
 Na cirurgia, fazer boa assepsia, lavar a ferida -
fratura exposta com soro fisiológico.
Retardo da Consolidação
 A não união das fraturas é devido a não
execução da técnica, do que aos osteoblastos.
 Considera-se um retardo de consolidação de um
osso principalmente o osso longo, em média de
evolução de cicatrização por 3 a 4 meses.
A falha na consolidação depende de fatores técnicos e/ou biológicos. Os fatores técnicos são
responsáveis por cerca de 80% dos casos de não união e incluem uma aposição inadequada
entre os fragmentos ósseos e excesso de movimentação entre os fragmentos. Os fatores
biológicos são responsáveis por cerca de 20% dos casos.
Retardo da Consolidação
 Causas mais comuns:
1 - Imperfeita coapitação dos fragmentos
2 - Interposição das partes moles
3 - Tração excessiva nos ossos (fragmentos)
4 - Osteoporose
5 - Interferência operatória (hematoma)
6 - Insuficiência circulatória, ao nível do foco
7 - Infecção óssea
Pseudartroses
 São fraturas que não consolidaram no tempo
hábil de cicatrização ou união óssea;
 Entre os fragmentos ósseos não fundidos, forma-
se um tecido fibroso e uma saculação com
líquido, dando o aspecto de uma articulação.
COMPLICAÇÕES DE NERVOS 
PERIFÉRICOS
 A classificação das lesões nervosas proposta por 
Seddon (1943):
• Neuropraxia
• Axoniotmese
• Neurotmese
Neuropraxia
 Pequena contusão ou compressão de um
nervo periférico, possivelmente com um pouco
de edema localizado na bainha de mielina. Assim
sendo, a transmissão dos impulsos é
interrompido por um certo tempo, porém, a
recuperação é completa em poucos dias ou
semanas.
Axoniotmese
 Designando uma lesão mais significativa com
desintegração do axônio. Pode-se esperar a
regeneração espontânea com a boa recuperação
funcional.
Neurotmese
 Lesão mais grave com secção anatômica
completa do nervo.
 Nesse grupo, não é possível esperar uma
recuperação espontânea significativa.
Diagnóstico por Imagem
Fraturas
Corpo vertebral
Forame vertebral
Canal da medula
Processo espinhoso
Processo transverso
Lâmina
Pedículo
Transversa - Lombar
Fratura
Esta lesão se caracteriza por uma fratura da extremidade distal do rádio 
com desvio do sentido dorsal e radial.
Fraturas
Transversa 
proximal 2º 
metatarso
Espiral 1º 
metatarso
Fraturas
Espiral distal 
do rádio
Oblíqua distal 
da ulna 
Fraturas
Avulsiva da 
articulação 
metacarpofalegiana 
do 2º dedo 
Oblíqua 5º metatarso
Fraturas
Espiral 2º metatarso
Luxações
Subluxação da articulação 
interfalegiana proximal do 
5º dedo 
Luxações
Fratura
Escafóide
Fraturas
MÉTODOS DE TRATAMENTO 
DAS FRATURAS
 Algumas fraturas são tratadas com cirurgia e a
maioria delas de forma não cirúrgica. Fratura de
Colles – fratura cabeça do rádio – punho.
 Existem fraturas que SEMPRE devem ser
operadas, NUNCA devem ser operadas e outras,
que DEPENDEM de diversos fatores.
 Cardiopatas, diabéticas, risco cardíaco e
patologias associadas.
Métodos de tratamento não cirúrgico
 1) Repouso relativo ou imobilização relativa –tempo nec.
 2) Imobilização - deve incluir o segmento fraturado, uma
articulação acima e uma abaixo desse segmento. Fratura
tíbia – joelho e tornozelo;
 3) redução incruenta (significa reconstituir através de
manipulação) seguida de imobilização;
 4) Tração esquelética ou cutânea seguida ou não de
aparelho gessado. O princípio da tração é a contínua ação de
um peso alinhado com a extremidade fraturada. A ação do
peso mantém a redução da fratura, imobiliza o segmento
fraturado, servindo como medida analgésica. Muitas vezes é
utilizado de forma provisória até o dia do tratamento da
fratura de forma cirúrgica.
Métodos cirúrgicos
 Fixação externa: (Lizarobi) - Pinos são
colocados através da pele e fixados no osso. Os
pinos são conectados entre si com uma ou mais
barras ou anéis - indicação para não implante.
Métodos cirúrgicos
 Fixação interna: ou Osteosíntese - A fratura é
fixada com algum tipo de implante (osteossíntese
interna). Este implante pode ser uma placa de
metal, uma haste que é colocada no interior da
medula óssea (haste intramedular) fios de aço ou
pinos de aço (chamados de fios de Kirshner).
Métodos cirúrgicos
 Fixação interna: ou Osteosíntese -
 Fratura de Colles ou Smith;
 Haste intramedular – fixação com parafuso –
pode ser bloqueada anterógrada ou retrógrada;
 A bloqueada não permite Rotação. (Epífise
proximal cabeça fêmur);
 Haste intramedular não bloqueada – crescimento
ósseo;
 Fratura bimaleolar tem cirurgia;
 Epífise proximal cabeça fêmur.
Fraturas Intramedulares
https://slideplayer.com.br/slide/2975498/
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S010236161300129X
Fraturas Bimaleolar
enkel-def
Métodos Fisioterapia
 Tratamento das fraturas
 Aderência, ADM, força muscular;
 Não pensar só no foco da fratura – liberar a
cicatriz;
 Avaliar ADM da articulação da fratura;
 Controlar o movimento – treino de proteção
articular ou propriocepção;
 Hipertrofia – 8 a 12 repetições. Intensidade
depende do paciente. Primeira série o paciente não
pode sentir nada. Estimativa para cargas.
Métodos Fisioterapia
 Tratamento das fraturas
 Ganho de ADM – liberação miofacial,
manipulação;
 AVD – exercícios para retomar a vida prática.
Depende do indivíduo;
 Como promover estresse no osso? Carga.
Contração muscular ativa a ação dos fibroblastos e
estimular o aumento da mineralização. Pensar nos
músculos que tem inserção na região fraturada.
Obrigado!!!

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