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as meninas (1)

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HISTÓRIA DA ARTE – PROFESSORA: ROBERTA, 2B
ALUNO (A): CRISTIANE GARCIA MOREIRA DA SILVA – RA: 8759974
Durante minhas visitas ao MASP (Museu de Arte de São Paulo), tive a oportunidade de presenciar grandes artes as quais sempre via através de sites (Wikipédias), livros ou mesmo em aulas, a maioria das obras e esculturas estavam em um bom estado, todas bem protegidas e organizadas num ambiente bem arejado com uma grande capacidade de receber milhares de pessoas vindas de todo o mundo. Ao decorrer da visita percebemos grandes obras como: O lavrador de café (1939), Criança morta (1944) ambos de Candido Portinari; Rosa e Azul (1881) de Renoir; A canoa sobre o Epte (1890) de Claude Monet; Cristo abençoador (1834) de Jean-Auguste-Dominique; Bailarina de cartoze anos (1880) de Edgar Degas; O escolar (1888), Passeio ao crepúsculo (1889-90) ambos de Van Gogh e O senhor Eugène Pertuiset, caçador de leões (1881) de Edouard Manet entre outras também visitamos outras exposições como a do Toulouse lautrec (1864-1901), um grande artista europeu que também me surpreendi com suas pinturas.
Diante de muitas obras famosas escolhi a Rosa e Azul (1881), onde o artista Renoir foi contratado pelo banqueiro Louis Raphael Cahen d’Anvers para pintar diversos quadros da família, que primeiramente a ideia era de que todas as filhas fossem pintadas separadas, porém nos últimos instantes Elisabeth e Alice (filhas caçulas), foram pintadas juntas, outra obra famosa desta mesma família seria a da irmã mais velha Irene d’Anvers. Pierre-Auguste Renoir (Limoges, 25 de fevereiro de 1841 — Cagnes-sur-Mer, 3 de dezembro de 1919), era um pintor francês que fez parte do movimento impressionista, suas obras tinha influência sobre a elegância de rococó , a maioria de seus quadros tinha inspirações em sensualidade feminina, delicadeza e beleza , seu talento foi descoberto desde novo, onde começou a ter aulas preparatórias para ingressar na École des Beaux-Arts, e assim sua trajetória o tornou cada vez mais famoso, sendo um dos grandes nomes citados quando falamos de impressionismo. 
O que me interessou em citar o movimento impressionismo foi umas das aulas cativantes que presenciei, onde diversos artistas ainda influenciam muitos de atualmente, durante a aula tivemos o grande conhecimento que o movimento em si surgiu com a junção de vários artistas que expuseram suas obras ao público, tudo isso aconteceu no século XIX, que inicialmente foi dado o nome como motivo de deboche, tirado da obra de Monet, Impressão: Nascer do Sol (1872). O que podemos resumir da aula de História da Arte é que o impressionismo foi de certo modo comparado a “fotografia”, claro, que não diretamente, mas a forma das pinceladas rápidas e carregadas que os artistas utilizavam e também que fugiam do realismo (os pintores dessa vanguarda pintavam os que os olhos viam em movimento), suas pinturas não possuem acabamento, as tintas eram feitas na hora, seus ateliês eram preferencialmente em lugares ao ar livre. Importante também ressaltar que era impossível entender as artes de perto, era preciso uma distancia exata e a iluminação local tinha que estar favorável. 
O quadro Rosa e Azul (1881), o que conseguimos observar são as nítidas pinceladas “marcadas”, nos vestidos e no fundo vermelho carmim, os rostos as pinceladas eram mais delicadas “esticadas”, apesar do vidro que atrapalhou um pouco foi ótimo observar uma obra tão esplêndida e detalhada que teve uma historia triste sobre as meninas (Elisabeth e Alice), porém Renoir soube expressar perfeitamente as meninas em sua obra, fazendo com que cada uma transmitisse suas expressões e sentimentos naquele exato momento.
 
(Rosa e Azul, 1881 - Renoir). (A canoa sobre o Epte, 1890 - Monet).
HISTÓRIA DA ARTE – PROFESSORA: ROBERTA, 2B
ALUNO (A): CRISTIANE GARCIA MOREIRA DA SILVA – RA: 8759974
Toulouse-Lautrec
No MASP (Museu de Arte de São Paulo), tive a oportunidade de conhecer um artista que até pouco tempo não sabia de sua existência, em uma exposição bem organizada e com uma estética surpreendente, logo ao entrar percebi o vermelho forte (in red): 
 “faz alusão ao salão de entrada de uma luxuosa maison close parisiense”
Dentro da exposição podemos observar a divisão desde seus primeiros trabalhos até o fim da sua vida. Toulouse-Lautrec (1864-1901) era considerado um dos melhores pintores da virada do séc. XIX ao XX foi um pintor francês do período pós-impressionismo, e era da vanguarda modernismo (apesar de não ter uma vanguarda definida), iniciou sua carreira aos vinte poucos anos, sendo que viveu até seus 36 anos, porém teve bastante reconhecimento com suas obras e cartazes: Moulin Rouge, La Goulue (1891) e o Retrato de Van Gogh (1887), que fez em homenagem ao pintor, já que o conhecia, assim como outros pintores ilustres. Toulouse gostava de pintar interiores e retratos, suas pinceladas rápidas e cores intensas correlacionavam o movimento, tinha um modo de pintar único, obras mostravam bastante vida, também era conhecido por seu contorno simples e pinturas com espaços grandes contendo apenas uma cor predominante caracterizavam seus cartazes, também realizava litografias que o fez ter um grande prestígio e reconhecimento por seus riscos simples. 
"A feiura, onde quer que esteja tem sempre um lado belo;
É fascinante descobrir beleza onde ninguém a consegue
ver". (Toulose-Lautrec)
(Artista com luvas verdes – A cantora Dolly de “Café Star” de Le Havre de Toulouse-Lautrec).
(Retrato de atores e atrizes: Treze litografias).
Ready-made
HISTÓRIA DA ARTE – PROFESSORA: ROBERTA, 2B
ALUNO (A): CRISTIANE GARCIA MOREIRA DA SILVA RA: 8759974
Ready-made.
Ready-made, foi uma manifestação criada por Marcel Duchamp com o intuito de enfatizar que qualquer objeto pode, sim, ser transformado em arte. Esse tipo de arte consiste em você simplesmente selecionar um objeto industrializado (artigos do uso cotidiano) sem critério estético com o objetivo de expô-lo em museus ou galerias.
Marcel Duchamp.
Marcel Duchanp, (Blainville-Crevon, 28 de julho de 1887 – Neuilly-sur-Seine, 2 de outubro de 1968), pintor, escultor e poeta francês, cidadão dos EUA (Estados Unidos), foi o inventor do movimento Ready-made, foi estudante da Academie Julian em París, onde pintou quadros impressionistas, é irmão do pintor  Jacques Villon, de Suzanne Duchamp e Raymond Duchamp-Villon também artistas.
Entre os anos de (1911 – 1912) suas obras “O rei e a rainha cercados de nus” e o “Nu descendo uma escada” estão na influência entre o Cubismo e o Futurismo. 
(1913 – 1915) Marcel iniciou o movimento de “Ready-made”, com o objetivo inicial de utilizar objetos já prontos, às vezes alguns artistas optam por acrescentar detalhes e até mesmo atribuindo-lhes títulos arbitrários. A obra mais famosa de Marcel nesse período foi a “Fonte” de 1917 assinada por R.MUTT. 
(1915 – 1923) O artista se dedicou em uma das suas maiores obras, nomeada de “O grande vidro”, onde foi pintado sobre uma placa de vidro duplo dividido em duas seções, utilizando tinta a óleo. 
“A parte superior chamou de "A noiva desnudada pelos seus celibatários, mesmo"; e a inferior, "Moinho de chocolate". Toda a obra é um pseudomaquinismo: a "noiva" é um aparato mecânico, assim como os "celibatários". Contendo vários níveis de significação, várias hipóteses foram formuladas pela crítica para descobrir o sentido de sua complicada mitologia.”
(1941) Executou uma “Caixa - maleta”, contendo modelos reduzidos de suas obras.
(1943) Criou a “Caixa verde”, contendo todos os desenhos, cálculos e notas do artista.
A partir de (1957), Duchamp passou anos se dedicando à sua paixão jogando xadrez silenciosamente em Nova York até seu falecimento, após sua morte foi descoberto que durante anos o artista trabalhava secretamente em uma construção de um “ambiente”.
“um quarto fechado onde repousa uma figura em cera, cercada de vegetações. O ambiente só pode ser visto, por determinação do artista, por um orifício da porta.”“A obra de Duchamp, reduzidíssima, foi menos obra do que uma atitude, um gesto crítico radical, mas em muitas declarações o artista recusou-se a ser visto como um destruidor. A atitude crítica de Duchamp ainda repercute tantos anos depois de suas criações radicais.“
Exposição FIESP.
A exposição Ready-made in Brasil nos presenteou com obras inusitadas e um tanto curiosas, fez com que várias pessoas tivessem um toque de dúvida em cada obra lá apresentada, até mesmo para pessoas que possuíam o mínimo que fosse de conhecimento sobre tal movimento criado por Marcel Duchamp. Em um ambiente bem arejado e confortável o FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), nos mostrou uma exposição bem atrativa e com bastante efeito e curiosidade, cada obra que presenciei deixava um ar de satisfação e sempre ficava um pouco pensante, principalmente nas que tinha já visto, apesar disso foram inúmeras que me traziam a ilusão de terem sido colocadas em ultima hora, por serem simplesmente objetos do nosso cotidiano que foram colocados junto com outros e “pronto” está ai a nossa obra, engraçado, pois é nesse ponto que Ready-made sempre “cutucou” e ainda faz com quer muitos pensem a respeito. Entre várias delas vi a Pia e videoinstalação, 2007 de Eder Santos que me lembrou muita a obra “Fonte” de Marcel Duchamp e um Cabide móvel, 1979 de Guto Lacaz, um Globo terrestre com peruca, 1992 de Marcos Chaves entre outras artes incríveis escolhi a Quadro a quadro – Cem Monas, 2012 de Nelson Leirner, onde obviamente me trouxe novamente em questão a nossa querida Mona Lisa, 1503 de Pintura de Leonardo da Vinci, uma das mais famosas obras já feitas no Renascentismo que surgiu no século XIV e o fim do século XVI. O que mais me envolveu na arte feita por Nelson Leirner foi o seu simples toque em cada quadro, sendo 12 apresentados de formas diferentes e sem modificar a obra, mas, sim sua aparência e deixando permanecer aquela “essência” que apenas a obra de da Vinci nos permitia sentir.
Quadro a quadro – Cem Monas, 2012 de Nelson Leirner.
Pia e videoinstalação, 2007 de Eder Santos.
Referência: 
https://educacao.uol.com.br/biografias/Marcel-Duchamp.jhtm
Durante minhas visitas ao MASP (Museu de Arte de São Paulo), tive a oportunidade de presenciar grandes artes as quais sempre via através de sites (Wikipédias), livros ou mesmo em aulas, a maioria das obras e esculturas estavam em um bom estado, todas bem protegidas e organizadas num ambiente bem arejado com uma grande capacidade de receber milhares de pessoas vindas de todo o mundo. Ao decorrer da visita percebemos grandes obras como: O lavrador de café (1939), Criança morta (1944) ambos de Candido Portinari; Rosa e Azul (1881) de Renoir; A canoa sobre o Epte (1890) de Claude Monet; Cristo abençoador (1834) de Jean-Auguste-Dominique; Bailarina de cartoze anos (1880) de Edgar Degas; O escolar (1888), Passeio ao crepúsculo (1889-90) ambos de Van Gogh e O senhor Eugène Pertuiset, caçador de leões (1881) de Edouard Manet entre outras também visitamos outras exposições como a do Toulouse lautrec (1864-1901), um grande artista europeu que também me surpreendi com suas pinturas.
ALUNO (A): CRISTIANE GARCIA MOREIRA DA SILVA – RA: 8759974
Um pouco do Veelázquez
Las meninas
Minha concepção sobre a obra:
Minha concepção sobre a obra:
Conforme as pesquisas que realizei cotidianamente, percebi que em todos os sites como: Wikipédia referiu à obra “Las Meninas (1656) de Diego Velázquez” como um “enigma” que, por sua vez, toda essa especulação se tratava de como a obra foi executada pelo pintor. O que de fato é excepcional o modo de como os detalhes, as cores e a possibilidade de olharmos através dos olhos dos monarcas, me faz questionar: O que o pintor estaria pensando naquele momento? Ou se ele queria apenas retratar como as pessoas o observa enquanto ele os pintava, e através de toda essa curiosidade, penso que talvez Velásquez se auto desafiou para concluir essa obra,
 Muitas vezes quando observo a mesma penso em uma fotografia, mesmo que naquele tempo não existisse, a foto nunca mostra que tira, é como se mostrasse o que a pessoa está vendo, ou apenas, o que quer nos mostrar. E é notório que tudo na obra deixa um impacto positivo e harmonioso, aonde os detalhes são de surpreender, deixando o mais realista, assim como: os vestidos destacado, formosos, diferenças em tonalidades, volume e acabamentos, as cores quentes se mesclando delicadamente com as frias, os cabelos detalhados (fio por fio), sem esquecer de mencionar o cachorro, aonde o pintor destacou sua falta de interesse pela criança que o chamaria atenção, as sombra e a luz em toda a obra, mas principalmente sobre os rostos, mostrando as expressões e deixando-as mais nítidas, e destacando o que cada membro olhava, pensava, agia ou sentia naquele exato momento, os quadros e o reflexo no espelho que de deixa certa a ideia de que todos observavam a Rei e a Rainha.
Essa arte me lembrou a obra “Os Esponsais dos Arnolfini (1434)” de Jan Van Eyck, aonde no espelho, que se encontra ao funda da obra foi introduzido toda a cena que acontecia naquele momento, no qual o pintor detalhou as vestes, o cachorro, a iluminação e ambiente.
Enfim, creio que a obra de “Las meninas” trouxe o próprio pintor como principal, pois é nele que a arte traz como ponto fixo, parece que de algum modo os Rei e a Rainha estão olhando para ele, já a infanta margarita também se destaca, creio que seja pelo motivo do artista adora-la. introduziu a cena em um espelho e, que também é nítido os mínimos detalhes nas vestes, no ambiente e no cachorro.

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