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Aula 1- Doenças Hepáticas

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Nutrição 
Clínica
Avançada
TRATAMENTO NUTRICIONAL DAS
DOENÇAS HEPÁTICAS
Profª Drª Luciene S Venancio Lotufo Brant
OBJETIVOS DO TRATAMENTO NUTRICIONAL DA
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
NECESSIDADES DE MACRONUTRIENTES
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
NECESSIDADES DE ENERGIA E PROTEÍNAS
 Deve-se considerar que a ascite, por ser um compartimento
metabolicamente ativo, eleva o GER em cerca de 10%. Portanto,
deve ser considerado durante a programação das necessidades
energéticas;
 Aconselha-se utilizar o peso corporal atual, ou na presença de
edema periférico e ascite, o peso adequado para o paciente
(utilizar peso corporal ajustado na retenção hídrica, ou peso
desejável);
 Não se indica restrição proteica como profilaxia da
encefalopatia hepática.
 Fracionamento, alta densidade energética e utilização de
suplemntos energéticos noturnos.
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
NECESSIDADES PROTEICAS
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
• 1 a 1,2 g/Kg/dia
Encefalopatia Grau 1 ou 2 
• 0,5 g/kg/peso (por curtos períodos)+ 
adicionar 0,25g/kg/dia de AACR
Encefalopatia Grau 3 ou 4
A terapia nutricional tem como objetivos evitar ou controlar a perda 
ponderal, regular a produção entérica de amônia e controlar o 
catabolismo proteico muscular.
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
NECESSIDADES PROTEICAS
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
AACR AAA
Fontes alimentares de 
proteínas de fácil 
digestibilidade e com perfil 
aminoacídico contendo 
MAIOR percentual de 
AACR
Proteína vegetal ou 
à base de peixes
• em desnutridos cirróticos, os AACR
são fonte energética para prevenir o
catabolismo sem sobrecarregar a
função hepática
• os AACR podem competir com os
AAA pela passagem na barreira
hematoebcefálica, prevenindo a
entrada de aminas tóxicas no SNC
argumentos
Proporção 
3 AACR: 1 AAA
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
NECESSIDADES PROTEICAS
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
AACR
AAA
Melhora significativa no estado mental dos pacientes, com manutenção de massa 
corporal pela ingestão proteica adequada.
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
NECESSIDADES PROTEICAS
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA GRAVE
Suplementos de AACR podem ser utilizados para atingir a 
necessidade proteica diária 
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
NECESSIDADES PROTEICAS
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
Além da terapia nutricional recomenda-se:
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
PRÉ, PRÓ E SIMBIÓTICOS
 número de Bifidobacterium e Lactobacillus
 Bactérias produtoras de urease
Benefício terapêutico
Pré e probióticos
- Acidificação do lúmem intestinal por meio da fermentação
- Redução significativa da produção de amônia intestinal
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
NECESSIDADES DE LIPÍDEOS
Na presença de esteatorréia, utilizar TCM
(50% da oferta lipídica total)
Triglicerídeo
s de cadeia 
média
Ácido 
graxos de 
cadeia curta
Triglicerídeos 
de cadeia 
longa
LINFA
VASO 
SANGUÍNEO
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
NECESSIDADES DE MICRONUTRIENTES
Zinco
Deficiência: 
- Lesões na pele
- Má cicatrização de feridas
- Dificuldade para regeneração 
hepática
- Alteração do estado mental 
anormalidades na função imune
Suplementação com 50mg/dia
- Favorece ganho de peso 
graças à melhora da sensação 
gustativa e ao estímulo para 
alimentação voluntária
Sódio
A restrição está 
indicada apenas 
quando houver 
retenção hídrica 
(ascite)
Restrição de 2,5g de 
sódio ou 6g de sal/dia
Deve-se evitar a 
restrição de sal pois 
piora a palatabilidade e 
reduz ingestão alimentar
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
NECESSIDADES DE MICRONUTRIENTES
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
NECESSIDADES DE LIQUIDOS
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
TERAPIA NUTRICIONAL
Oral
(mais segura, 
eficiente e menos 
invasiva)
Enteral
(sistema 
digestório 
funcionante)
Parenteral 
((hemorragia 
gastrointestinal e 
falência intestinal
 sonda nasoenteral
 se possível, bomba 
de infusão
 ostomias 
contraindicadas na 
ascite
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
Informação Nutricional
Indicação
Insuficiencia Hepática com 
riscos ou presença de 
encefalopatia ( Cirrose hepática, 
pré transplante de figado).
Densidade Calórica(Kcal/ml) 1,3
Proteína (%/g/l) 12% / 40 g / l
Carboidrato ( % / g / l) 55 % / 179 g / l
Lipídio ( % / g/ l) 33% / 47 g / l
Fonte de Proteína
Caseinato ( 27%)
AACR ( 31%) e Arginina ( 8%)
Fonte de Carboidrato Maltodextrína ( 100%)
Fonte de Lipídio
Óleo de Canola ( 38,5%)
Óleo de Soja (25,2%)
TCM (36,3%)
Fibras (g / l / fonte / Sol: Insol)
10 g/ l
Polissacarídeo da Soja ( 100%)
7:93.
Relação ω6:ω3 4:1.
Volume médio para atingir 
vitaminas e minerais ( ml)
1250
Sódio ( mg/l) 750
Nutrientes Especiais
AACR, Arginina, β - Caroteno e 
Colina.
Osmolaridade ( mOsm / l) 330
Apresentação EasyBag de 500 ml
DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
Terapia de 
manutenção 
oral
Terapia 
Nutricional 
Enteral
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA
OBJETIVOS DO TRATAMENTO NUTRICIONAL
 Tratamento consiste no controle das 
doenças associadas 
(obesidade, diabetes e dislipidemia)
 Interrupção na utilização de fármacos 
potencialmente hepatotóxixos que 
possam piorar a esteatose
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA
TRATAMENTO NUTRICIONAL
PERDA DE PESO GRADATIVA!
- 10% do peso corporal
- 25 kcal/kg/dia
- macronutrientes
- 65% carboidratos
- 12% proteínas
- 23% lipídios
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA
TRATAMENTO NUTRICIONAL
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA
TRATAMENTO NUTRICIONAL
ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA 3-ÓLEO DE PEIXE
BIBLIOGRAFIA
http://www.moreirajr.com.br/

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