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Resumo Hematologia

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● Hemograma 
→ Sangue total → Ñ centrifugado → EDTA 
→ Eritrograma → Análise da série vermelha 
→ Leucograma → Análise da série branca 
→ Plaquetograma → Análise das plaquetas 
 
● Índices Hematimétricos 
→ Hb → Hemoglobina → Abaixo do valor de referência = Anemia 
→ Ht → Hematócrito → Porcentagem de volume total do sangue que é composta por 
eritrócitos → Geralmente acompanha variação da Hb 
→ VCM → Volume Corpuscular Médio → Média do tamanho das Hemácias → Menor que 
80 fl Anemia Microcítica → Entre 80 e 100 fl Anemia Normocítica → Maior que 100 fl Anemia 
Macrocítica 
→ HCM → Hemoglobina Corpuscular Média → Hemoglobina média presente em cada 
hemácia → Menor que 27 picogramas Anemia Hipocrômica → Entre 27 e 32 Anemia 
Normocrômica → Maior que 32 Anemia Hipercrômica 
→ CHCM → Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média concentração de 
hemoglobina (Hb) relativo (quantidade de hemoglobina e o volume celular), indicando se 
estão hipocrômicas ou normocrômicas. 
→ RDW → Amplitude de Distribuição dos Eritrócitos → Índice de variação do tamanho dos 
eritrócitos → Indica Anisocitose (variação do tamanho das hemácias) 
#Número de eritrócitos 
%Número ou porcentagem de reticulócitos → Eritrócitos imaturos → Revela a atividade 
medular de produção de eritrócitos → Hiperproliferativo ↑ produção de hemácias pela M.O 
→ Hipoproliferativo ↓ produção de hemácias pela M.O 
 
 
 
 
 
Hemácias com tamanho normal = normocíticas 
Hemácias com tamanho muito grande = macrocíticas 
Hemácias com tamanho muito pequeno = microcíticas 
Essas alterações de tamanho são demonstradas pelo VCM. 
 
A anisocitose é o nome dado a variação de tamanho das hemácias. 
A poiquilocitose é a variação da forma dos eritrócitos. 
A anisocromia é o nome dado a desigualdade ou diferença de cor entre as hemácias 
causada pela alteração da quantidade de hemoglobina. 
 → O parâmetro que mostra as alterações de tamanho (anisocitose) é o RDW. 
 
Normocrômica – Cor normal 
Hipocrômica – Cor diminuída 
Hipercrômica – Cor aumentada 
→ O parâmetro que mostra essa alteração é o CHCM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
●Anemia 
↳ Redução da massa eritrocitária circulante c/ consequente queda da concentração de Hb 
e/ou Ht, tornando o aporte e transporte de oxigênio p/ os tecidos insuficientes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
↪Anemia Ferropriva 
É o tipo de anemia decorrente da privação ou deficiência de ferro dentro do organismo 
levando a uma diminuição da produção, tamanho e teor de hemoglobina das hemácias. 
O ferro é essencial para a produção dos glóbulos vermelhos e seus níveis baixos no sangue 
comprometem toda cascata de produção das hemácias. 
O hemograma (série vermelha): detecta se a taxa de hemoglobina está baixa e se o formato 
dos glóbulos vermelhos está alterado. 
Glóbulos vermelhos muito pequenos (microcitose) e de coloração mais descorada 
(hipocromia) são dados que confirmam ser a deficiência de ferro a principal causa da anemia. 
A deficiência de ferro vai diminuir a produção de hemoglobina causando a diminuição no 
tamanho dos eritrócitos e também a sua descoloração. 
→Hemograma: ↓ Hb, Ht, VCM (normal ou baixo), HCM (normal ou baixo) 
→Esfregaço: Microcitose e Hipocrômia., podendo haver poiquilocitose e hemácias em alvo. 
→Exames: Perfil de ferro, Ferritina < 10 ng%, Ferro sérico < 30mcg%, o que denota baixo 
estoque, Capacidade de ligação ao ferro (TBIC) alta. 
. 
 
↪Anemia Megaloblástica 
A Anemia megaloblástica resulta da inibição da síntese de DNA na produção de glóbulos 
vermelhos. Pode ser causada por deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, que ocorre por 
baixa ingesta (deficiência de folato) ou por impacto na absorção, como é o caso da anemia 
perniciosa (deficiência de vitamina B12). 
A deficiência de vitamina B12 por si só não causa a síndrome na presença de ácido fólico 
suficiente, o mecanismo é a perda de reciclagem de vitamina B12 dependente, seguida pela 
deficiência de folato e perda na síntese de ácidos nucleicos, levando a defeitos de síntese 
de DNA. 
Quando não causada pela hipovitaminose, a anemia megaloblástica pode ser causada por 
antimetabólitos que interferem diretamente na produção de DNA, como alguns agentes 
quimioterápicos ou antibióticos (por exemplo, azatioprina ou trimetoprim). 
Esta anemia é caracterizada por glóbulos vermelhos grandes (hipercrômia), imaturos e 
disfuncionais (megaloblastos) na medula óssea e também por neutrófilos hipersegmentados 
 
→Hemograma: ↓Hb e Ht. VCM ↑ 
→Esfregaço: Macrocitose, neutrófilos hipersegmentados. 
→Alterações da HCM, Contagem diminuída de reticulócitos e plaquetas (Plaquetopenia), 
Hemácias de tamanhos e formas anormais (poiquilocitose). Ferro aumentado Leucopenia. 
 
↪Anemia Falciforme 
Ocorre por mutação que substitui o ácido glutâmico por valina na posição 6 da cadeia ß 
da globina. A hemácia com a globina mutante quando desoxigenada torna a clássica forma 
de foice, perdendo a flexibilidade necessária para atravessar os pequenos capilares. 
A característica principal da anemia falciforme é a deformação causada na membrana das 
hemácias. A hemoglobina que está dentro das hemácias confere a cor vermelha ao sangue 
e transporta oxigênio aos tecidos e órgãos são arredondadas e elásticas, por isso passam 
facilmente por todos os vasos sanguíneos do corpo, mesmo os mais finos. 
 A maioria das pessoas recebe dos pais os genes para hemoglobina chamada (A). Assim, 
estas pessoas como recebem genes maternos e paternos são denominadas “AA”. As 
pessoas com anemia falciforme recebem dos pais genes para uma hemoglobina conhecida 
como hemoglobina S, ou seja, elas são AS (heterozigoto) ou SS (homozigoto). Quando 
 
diminui o oxigênio na circulação, os glóbulos vermelhos com a hemoglobina S podem ficar 
com a forma de meia lua ou foice, perdem a mobilidade e flexibilidade e são mais rígidos e 
por esse motivo têm dificuldade para passar pelos vasos sanguíneos, formando um 
aglomerado de glóbulos vermelhos que impede a circulação do sangue e o oxigênio para 
os tecidos e órgãos. A anemia falciforme é considerada grave do tipo normocítico – 
normocrômica podendo se tornar até macrocítica com alto grau de anisocitose e 
poiquilocitose. 
→ Hemograma: RDW ↑ - A CHCM será normal - Leucocitose devido às crises de hemólise 
ou infecções - Plaquetose. 
→ Esfregaço: Drepanócitos (hemácias em foice) 
 
↪Talassemia 
A beta - talassemia em homozigose ou beta – talassemia homozigótica (major) são 
classificadas como beta 0 (zero) quando não há síntese de globinas e beta + quando há 
alguma síntese. Sua patogenia está baseada no acúmulo de cadeias alfa livres, devido à 
ausência ou menor produção das cadeias beta, que formam tetrâmeros alfa. Esses 
tetrâmeros alfas se precipitam induzindo hemólise. 
O hemograma apresenta na beta talassemia homozigótica (major): 
• Hb fetal - 20 a 90 % 
• Anemia hemolítica microcítica e hipocrômica (Hb < 7g/dL) 
• Anisocitose e poiquilocitose 
• Reticulócitos aumentados 
• Leucócitos elevados 
• Ferro, transferrina e ferrtina elevados 
• Bilirrubina indireta elevada 
 
 
 
 
 
 
 
A beta talassemia heterozigótica (minor) geralmente é assintomática. 
O hemograma apresenta: 
• Concentrações de hemoglobina normal ou pouco diminuída 
• Eritrocitose 
• VCM diminuído 
• Eritrócitos com pontilhado basófilo 
• Hb A2 aumentada 
• Hb fetal pode estar ou não discretamente aumentada 
 
Alfa-talassemia é uma hemoglobinopatia hereditária caracterizada por síntese diminuída das 
cadeias de alfa-globina que levam a um quadro clínico variável, dependendo do número dealelos mutados. A síntese de alfa globina é regulada por quatro genes alfa-globina, dois em 
cada cópia do cromossoma 16 (16p13.3). A alfa-talassemia resulta frequentemente da 
supressão de um ou ambos os alelos (HbA1 e HbA2). Mais raramente, as mutações pontuais 
em regiões críticas desses genes podem causar alfa-talassemia não relacionada com 
deleção. As deleções de elementos reguladores localizados a montante dos genes alfa-
globina, também foram encontradas. 
A gravidade do quadro clínico é correlacionada com o grau de deficiência de cadeia de alfa-
globina. Verificou-se que as interações que envolvem as formas (não deleção) conduzem a 
manifestações mais graves do que aquelas que constituem formas de deleção. A supressão 
de um alelo resulta na forma silenciosa, dois alelos em alfa-talassemia minor, e três alelos 
em HbH. 
Hemograma: 
• Microcitose acentuada 
• Hemoglobina com níveis variados 
• HbH de 10 a 20 % em adultos 
• Células em alvo 
• Poiquilocitose com presença de pontilhado basófilo e dacriócitos 
 
 
 
 
↪ANEMIAS HEMOLÍTICAS 
→Esferocitose Hereditária Representa a mais comum desordem congênita da membrana 
eritróide. É caracterizada por disfunção de uma ou mais proteínas de membrana, gerando 
alteração na flexibilidade da hemácia com destruição periférica precoce. Clinicamente varia 
desde anemia discreta compensada até grave anemia hemolítica. 
→Deficiência de Glicose 6 Fosfato Desidrogenase (G6PD) Representa a anormalidade 
mais comum do metabolismo da hemácia. É uma desordem genética ligada ao 
cromossomo X. A deficiência desta enzima diminui a capacidade da hemácia de manter-
se íntegra frente aos agentes oxidantes. 
→Anemia Hemolítica Autoimune Ocorre quando há destruição precoce das hemácias 
mediada por auto-anticorpos fixados a antígenos da membrana eritrocitária que determina 
uma série de reações em cascata terminando na lise dessas células (hemólise intravascular), 
além de fagocitose pelo sistema macrofagocítico (hemólise extravascular). Pode ocorrer 
de forma idiopática, induzido por drogas ou de forma secundária a processos autoimunes, 
infecciosos ou neoplásicos. 
-RDW marcador para anemia hemolítica, ele aumenta junto com os reticulócitos. 
→Anemia aguda: consiste na perda súbita de sangue, de modo que a falta de volume no 
sistema sanguíneo seja superior à falta de hemoglobina. 
→Anemia crônica: neste caso não há diminuição do volume sanguíneo e sim uma 
instalação insidiosa da anemia, de modo que o organismo se adapta no limite do possível 
aos níveis baixos de hemoglobina. 
→Anemias por falta de produção ou hiporregenerativas: são caracterizadas por contagem 
absoluta de reticulócitos abaixo de 50.000/mm3. 
→Anemias por excesso de destruição ou regenerativas: são definidas como anemias com 
contagens elevadas de reticulócitos (acima de 100.000/mm3). 
↪Série branca: 
→Linfopenia: Infecção viral, HIV. 
→Monocitose: Síndrome Mielodisplásica 
→Neutrófilos hipersegmentados: Anemia megaloblástica 
→Leucopenia: Anemia aplásica, deficiência b12 e ácido fólico. 
→Leucocitose: Infecção, inflamação sistêmica ou neoplasia hematológica. 
→Neutropenia: tratamento quimioterápico. 
↪Plaquetas 
→Trombocitopenia: Anemia aplásica, deficiência de b12 ou ácido fólico, hiperesplenismo 
(aumento do baço). 
→Trombocitose: Deficiência de ferro, anemia de doença crônica, neoplasia e sepse. 
↪Desvio a esquerda 
 
↪Metabolismo do Ferro 
1. Ferro da dieta 
2. O ferro é absorvido no intestino delgado (sai da mucosa intestinal, atravessa a barreira 
e vai para a corrente sanguínea) 
3. Ferro - Trasferrina (transporta o ferro até a medula óssea p/ produção de hemácias) 
4. Medula Óssea (produção de hemácias) 
5. Hemácias vão para a circulação, transportam oxigênio para as células e retornam 
com gás carbônico até o pulmão, realiza troca gasosa, até completar seu ciclo de 120 
dias e ir p/ o baço. 
6. Baço – Hemácias velhas são destruídas – Ferro livre – Bilirrubina e metabólitos 
7. Bilirrubina e metabólitos – vão p/ o rim e fígado 
8. Fígado – Metabolitos da bilirrubina ajudam na produção de bile – O ferro é estocado 
sob a forma de ferritina 
9. Rim – Metabolitos da bilirrubina excretado na urina – Síntese de EPO (eritropoetina 
– hormônio que estimula a produção de hemácias na medula óssea) 
 
 
 
↪Alterações Eritrocitárias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Constituição do Sangue: 
↪Elementos figurados (parte "sólida“) 45% de volume total. ↳São divididos em: 
→Leucócitos ou Glóbulos Brancos (células de defesa) 
→Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou Hemácias (transporte de oxigênio) 
→Plaquetas (coagulação sanguínea). 
→Plasma ou soro (55%). Soro=plasma sem fibrinogênio (sem fatores de coagulação). 
● Produção: órgãos hematopoiéticos (medula óssea, baço e linfonodos). 
 
 
 
 
↪Hematopoese ou hemopoese: formação das células do sangue nos órgãos 
hematopoiéticos 
Períodos: 
• Período embrionário: 7-8ª semana até o 4º mês de vida (saco vitelino) 
• Período hepato-esplênico: 4º ao 6º mês (baço e fígado) 
• Período medular: a pós o 6º mês (porção esponjosa dos ossos: esterno, ossos ilíacos, 
costelas) 
 
↪Células hematopoéticas na MO 
• Células multi e pluripotentes: produzem todas as linhagens sanguíneas. STEM-CELL (SC) 
• Células comprometidas: produzem algumas linhagens sanguíneas São unidades 
formadoras de colônias (CFU-GEMM, CFU-L, BFU-E unidade formadora de blastos.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
●Granulopoese: 
Mieloblasto -> prómielócito -> mielócito neutrófilo -> metamielócito neutrófilo -> bastonete 
neutrófilo -> segmentado neutrófilo. Estimulado pelos fatores estimuladores de colônias de 
granulócitos G-CSF. 
Mieloblasto -> prómielócito -> mielócito eosinófilo -> metamielócito eosinófilo -> bastonete 
eosinófilo -> segmentado eosinófilo. Estimulado pelos fatores estimuladores de colônias de 
granulócitos G-CSF. 
Mieloblasto -> prómielócito -> mielócito basófilo -> metamielócito basófilo -> bastonete 
basófilo -> segmentado basófilo. Estimulado pelos fatores estimuladores de colônias de 
granulócitos G-CSF. 
●Monopoese: 
Monoblasto -> promonócito -> monócito -> macrófago. Estimulado pelo fator estimulador 
de colônias de macrófagos GM-CSF. 
Linfopoese: Linfoblasto -> prolinfócito -> linfócito. Estimulado pelas interleucinas 
Células B: proliferação estimulada pela interleucina IL-4 
Células T: crescimento estimulado pela interleucina IL-2 
Células NK: estimuladas pela interleucina IL-12 
●Eritropoese: 
Pró-eritroblasto -> Eritroblasto Basófilo -> Eritroblasto Policromático -> Eritroblasto 
Ortocromático -> Reticulócito -> Eritrócito. Estimulado pela glicoproteína eritropoetina (EPO). 
●Trombopoese: 
Megacarioblasto -> promegacariócito -> megacariócito -> plaquetas. Estimulado pela 
trombopoietina - TPO. 
 
 
 
 
 
 
↪Leucócitos: Linhagem linfoide, temporários no sangue, transporte para os tecidos – 
função de defesa. Dois grupos: Granulócitos e Agranulócitos. 
 
↳Granulócitos: Núcleo de forma irregular, grânulos azurófilos (lisossomos), citoplasma com 
grânulos específicos. 
-Neutrófilos 
-Eosinófilos 
-Basófilos
 
→Morfologia: Células arredondadas.Núcleo regular ou segmentado em lóbulos, formado por 
2-5 lóbulos (Hipersegmentado acima de 5 lóbulos). Citoplasma acidófilo, somente granulações 
especificas e azurófilos. 
→Funções: Fagocitose de bactérias e fungos. 
→Alterações: Neutrofilia: Infecção bacteriana, estresse, exercício físico intenso. 
Neutropenia: Tratamento farmacológico prolongado, infecção viral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→Morfologia: Citoplasma acidófilo, somente granulações especificas. Nucleo não 
segmentado, ferradura ou bastão, cromatina grosseira. 
→Células precursoras dos neutrófilos. 
 
→Morfologia: Citoplasma com granulações especificas contendo proteínas básicas coram-
se por corantes ácidos (eosina). Núcleo bilobulado. 
→Funções: Defesa contra helmintos parasitas, modulação no processo inflamatório, 
participação na reação alérgica, ação antiviral. 
→Alterações: Eosinofilia: Alergias, parasitoses 
 
 
 
 
 
→Morfologia: Núcleo esférico ou oval, ocupam a maior parte do citoplasma, contém grãos 
azuis e púrpura. 
→Funções: Liberação de histaminas e outros mediadores inflamatórios, participação em 
reações alérgicas, imunomodulação dos linfócitos T. 
→Alterações: Basofilia: leucemia mieloide crônica, hipotiroidismo, doença renal. 
 
↳Agranulócitos: Núcleo de forma regular, podem conter grânulos azurófilos. 
-Monócitos 
-Linfócitos 
 
 
 
 
 
 
→Morfologia: Núcleo excêntrico ovoide ou em forma de ferradura. Citoplasma abundante, 
levemente basófilo. Os maiores leucócitos circulantes. 
→Funções: Apresentação de antígenos para os linfócitos, diferenciação em macrófagos 
residuais. 
→Alterações: Monocitose: Leucemia mielomonocitica crônica, infecções bacterianas e 
parasitárias, doenças autoimunes. 
Monocitopenia: tratamento por corticoides. 
 
→Morfologia: Núcleo esférico, mononuclear, fortemente corado, azul. Citoplasma escasso 
pouco basofilico. 
→Três tipos: Linfócitos B: diferenciação em plasmócitos, células produtoras de anticorpos. 
Linfócitos T: destruição de células infectadas, modulação das atividades dos outros 
leucócitos. Linfócitos NK: destruição de células tumorais e de células infectadas por vírus. 
→Alterações: Linfocitose: Infecção Viral. Linfopenia: tratamento farmacológico prolongado, 
imunodeficiência. 
 
↪Plaquetas: Derivadas dos megacariócitos, corpúsculos anucleados, forma em disco. 
→Funções: Coagulação do sangue, reparação da parede celular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termos utilizados 
Neutrofilia: aumento do número de neutrófilos (ocorre em infecções bacterianas) 
Neutropenia: diminuição do número de neutrófilos (causada por poluentes, agrotóxicos, 
algumas drogas anti-inflamatórias, antibacterianas, antidepressivos, também há neutropenia 
auto-imune, aloimune neonatal) 
Desvio à esquerda: aumento do número de neutrófilos bastonetes ou células mais jovens, 
precursoras (presentes na medula óssea), como mielócitos, mieloblastos (ocorre nas 
leucemias) 
Eosinofilia: aumento do número de eosinófilos (ocorre em reações alérgicas e verminoses) 
Eosinopenia: diminuição do número de eosinófilos Basofilia: aumento do número de basófilos 
(ocorre em reações alérgicas/anafiláticas) 
Linfocitose: aumento do número de linfócitos (ocorre em infecções virais) Linfopenia ou 
linfocitopenia: diminuição do número de linfócitos Linfócitos atípicos (ocorre em algumas 
infecções virais) 
Monocitose: aumento do número de monócitos (ocorre em algumas infecções virais, 
principalmente na mononucleose infecciosa) Monocitopenia ou monopenia: diminuição do 
número de monócitos 
Leucemias Mielóide: aparecimento de células jovens da linhagem mielóide (mielócitos, 
mieloblastos) no sangue periférico Linfóide: aparecimento de células jovens da linhagem 
linfocítica (linfoblastos, pró-linfócitos) no sangue periférico 
Trombocitose ou plaquetose: aumento do número de plaquetas (ocorre em leucemias, 
doenças mieloproliferativas, hemorragias agudas, inflamações e algumas infecções crônicas) 
Trobocitopenia ou plaquetopenia: diminuição do número de plaquetas. Ocorre quando há: 
Produção insuficiente: devido a aplasia de medula, medicamentos, produtos químicos, 
infecções virais Destruição aumentada: por auto e aloanticorpos, púrpura trombocitopênica 
auto-imune, esplenomegalia. Consumo exagerado: Coagulação intravascular disseminada, 
púrpura trombocitopênica trombótica. 
Leucocitose: aumento do número de leucócitos (ocorre em infecções e leucemias) 
Leucopenia: diminuição do número de leucócitos (indica depressão da medula óssea, que 
pode ocorrer por intoxicações, antineoplásicos, e caracteristicamente em algumas 
infecções: influenza, sarampo, hepatite infecciosa, mononucleose e rubéola

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