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TCC música

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
PAOLA
ESCOLA E SÍNDROME DE DOWN: 
Práticas pedagógicas inclusivas no processo ensino x aprendizagem.
Ibirité/MG.
2019
PAOLA
ESCOLA E SÍNDROME DE DOWN: 
Práticas pedagógicas inclusivas no processo ensino x aprendizagem.
Projeto de ensino apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para requisito parcial para a obtençãodo título do curso de pedagogia.
Orientador: Profª. Ma. Lilian Amaral da Silva Souza
Tutor eletrônico: 
Tutor de sala: 
Ibirité/MG.
2019
�
XXXXXXX, Paola xx xx xx. ESCOLA E SÍNDROME DE DOWN: Práticas pedagógicas inclusivas no processo ensino x aprendizagem. 2019. 29 folhas. Projeto de Ensino Sistema de Ensino Presencial Conectado Pedagogia – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Ibirité, 2019.
RESUMO
A inclusão de pessoas com necessidades especiais no sistema regular de ensino é
um dos mais importantes desafios vivenciados principalmente por educadores. Por isso, este artigo tem como base a interação entre alunos com e sem Síndrome de Down, analisando também práticas pedagógicas desenvolvidas que podem evoluir tanto quanto as outras, a diferença é somente o tempo de aprendizado e os estímulos recebidos. A educação inclusiva concebe a escola como um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas ideias livremente, participam das tarefas de ensino e se envolvem como cidadãos. O objetivo deste artigo é analisar práticas pedagógicas voltadas para a construção de relações de ensino-aprendizagem, tendo como referência leis que garantem aos (PNEE) portadores de necessidades educativas especiais a inclusão, as adaptações curriculares e principalmente a igualdade para todos.
Palavras chave: Síndrome de Down. Inclusão. Práticas Pedagógicas.
SUMÁRIO
61.	INTRODUÇÃO	�
82.	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	�
82.1	CARACTERIZAÇÃO DA SÍNDROME DE DOWN	�
102.2	INCLUSÃO NA ESCOLA	�
133- PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO	�
133.1 TEMA E LINHA DE PESQUISA	�
133.2 JUSTIFICATIVA	�
143.3 PROBLEMATIZAÇÃO	�
143.4 OBJETIVOS	�
153.5 CONTEÚDOS	�
153.6 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO	�
193.7 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO	�
223.8 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS	�
223.9 AVALIAÇÃO	�
234- CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
255-REFERÊNCIAS	�
�
�
INTRODUÇÃO
No cotidiano pedagógico entende-se a música como um processo contínuo de construção que envolve: perceber, sentir, experimentar, imitar, criar e refletir. O uso da música na educação infantil torna o ensino mais leve e descontraído, criando um ambiente ideal para um bom aproveitamento no processo de ensino aprendizagem.
A Lei no 13.146, de 6 de julho de 2015, instituiu a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), e, em seu art. 2º, apresenta o conceito de pessoa com deficiência:
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (BRASIL, 2015, [n.p.]).
Sendo que a música tem papel fundamental na prática cotidiana escolar dentro das instituições de Educação Infantil, processo este que cada vez mais é papel central e fundamental para desenvolvimento das competências humanas, cognitivo, emocional e social, o presente trabalho foi elaborado com referência á docência na educação infantil, com base no Referencial Curricular para Educação Infantil.
 Sabemos que na prática cotidiana escolar, a música entrelaça principalmente através das linguagens, que corroboram na expressão de valores, pertinentes a cultura, na veiculação de história e na formação da identidade comunitária e individual do homem, o que ocorre com a convivência e, sobretudo, primordial para desenvolvimento das faculdades humanas, como do pensamento, memória, imaginação, concentração, atenção, linguagem e motricidade.
Percebe-se que as instituições de Educação Infantil e Séries Iniciais têm buscado cada vez mais, novas metodologias para consolidar as experiências ofertadas ás crianças. Diante de inúmeros benefícios que a música pode oferecer neste processo, o trabalho abordará questões desta ferramenta bastante utilizada, principalmente na Educação Infantil.
Presente nos mais diversos ambientes compreende-se que é através da música que os seres humanos analisam de forma comparativa seus conflitos e relações, apropriando do mundo ao qual está inserido, desenvolve o senso crítico aprimorando sua criatividade e socializando-se. Na fase infantil, proporciona na criança a construção de conhecimentos, momentos de interação, descontração, atividades de expressão artística, corporal e lúdico. 
O objetivo geral deste trabalho vem analisar e ao mesmo tempo, discutirmos a presença da música na escola, qual é a sua importância, bem como ela pode ser desenvolvida nestes espaços.
O presente trabalho está enredado no Referencial Curricular para Educação Infantil, em estudos de cunho bibliográfico, bem como as vivências da docência na educação infantil que visa os eixos temáticos nas linguagens de: corpo movimento, música e artes, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade e matemática, englobando os mesmos de forma interdisciplinar. 
Dentre os materiais a serem utilizados, podemos citar os recursos de áudios, materiais feitos de sucata, equipamentos sonoros, gestos corporais, cantigas de rodas, ritmos variados, bem como as experiências e bagagens que as crianças já trazem para a escola, vivenciada nas diversas expressões culturais ofertadas pelas famílias.
Ao final deste trabalho, pretendemos analisar as questões ligadas a musicalização na Educação Infantil, suas contribuições no processo de aquisição dos conteúdos, certificar sua importância para desenvolvimento da oralidade e compreender como ela pode ser desenvolvida no espaço escolar, afins de que se torne o momento inicial da vida escolar da criança, algo mágico, prazeroso e, sobretudo satisfatório.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
CARACTERIZAÇÃO DA SÍNDROME DE DOWN
	A SD foi descrita em 1866 por John Langdon Down, na época chamada de mongolismo. Ele questionou por que crianças europeias, muito parecidas entre si, com traços que lembravam a população da raça mongólica, similares à dos asiáticos. Por isso o nome da Síndrome (SILVA; FERREIRA, 2001). 
	A SD é ocasionada por uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, cada pessoa possui 46 cromossomos, sendo, 23 do pai e 23 da mãe, em um total de 23 pares, no caso da SD, há um aumento da quantidade de cromossomos formando-se 47 e este a mais, é o cromossomo 21, por isso também conhecida como trissomia 21 (LEJEUNE, 1958). Também conhecido como disfunção cromossômica. Existem outras formas de SD conhecidas como mosaico, quando a trissomia está presente somente em algumas células, e por translocação, quando o cromossomo 21 está unido a outro cromossomo.
	A deficiência mental caracteriza-se por um funcionamento mental abaixo da média, que se manifesta no período de desenvolvimento e se caracteriza pela inadequação da conduta adaptativa (SILVA; FERREIRA, 2001). Essa é uma das principais características da SD, sendo moderada, variando em cada indivíduo, outras características comuns são: 70% distúrbios visuais: 50% de miopia (dificuldade de ver de longe), 20% de hipermetropia (dificuldade de ver de perto), 22% de astigmatismo (dificuldade na leitura, pula linhas), 57% de estrabismo ("vesga"), 3% de catarata congênita, blefarite (inflamação na inserção dos cílios), 15% de obstrução do canal lacrimal, nistagmo (movimentos rápidos dos olhos com a criança acordada),distúrbios do trato gastrointestinal, 40-60% problemas auditivos, hipotomia muscular generalizada, aumento de vascularização retiniana, ausência do reflexo de moro, microcefalia, occipital achatado, hiperextensão articular, frouxidão ligamentar da primeira e segunda vértebra cervicais, instabilidade rótulo-femural, 40% apresentam cardiopatias, entre outras características.
	Pessoas com SD possuem características físicas semelhantes, porém seu desenvolvimento se dará pela carga genética, e pelo ambiente em que vive, ou seja, estímulos extrínsecos e intrínsecos. Tais características devem ser consideradas por profissionais que atuam com pessoas que tenham esta síndrome, para que se promova um desenvolvimento adequado destes indivíduos, os direcionando a autonomia.
	A escola por sua vez é um importante veículo de formação de cidadania e de inclusão social. Quando isso acontece, é possível desenvolver-se a partir das próprias limitações o senso de autonomia.
	As pessoas com síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças, no entanto desde a infância já enfrentam a exclusão e ela começa na escola, por desinformação, falta de capacitação e falta de recursos para trabalho social paralelo ao educacional.
	A inclusão de crianças com Síndrome de Down pode ser uma atitude que gere novos pensamentos e transformações sociais. Diante dessas abordagens, como responder a seguinte indagação: Como ocorre o processo de inclusão nas aulas de Educação Física?
	A aprovação da Lei 9.394/96 estabeleceu, entre outros princípios, o de "igualdade e condições para o acesso e permanência na escola" e adotou nova modalidade de educação para "educando com necessidades especiais." Desde então, a temática da Inclusão vem rendendo, tanto no meio acadêmico quanto na própria sociedade, novas e acaloradas discussões.
	Sabe-se, porém que nem todas as escolas estão preparadas para receber o aluno com necessidades especiais por vários motivos. Entre eles, porque os professores não se sentem preparados para atender adequadamente as necessidades daqueles alunos, o espaço físico inadequado, falta de materiais didáticos, entre outros.
	A proposta da Educação Física Escolar é inserir a criança em meio à cultura corporal do movimento, para que ela possa compreender, aprender e desenvolver suas habilidades, percebendo o meio ambiente e as adaptações que o mundo oferece. A disciplina tem o dever de proporcionar ao aluno práticas que desenvolvam suas dimensões cognitivas, afetivas, motoras e socioculturais.
	Quanto ao que se refere à Inclusão Escolar de crianças com algum tipo de deficiência, independente de qual seja, é dever do professor fazer todo o possível para que todos os alunos aprendam e progridam.
	A criança com SD, apesar de ter várias de suas características físicas e psicológicas limitadas, tem uma comprovada capacidade de aprender. A adaptação educativa dos métodos e avaliações faz com que haja progresso dentro do contexto educacional. A criança com SD tem uma maior facilidade de aprendizado, quando há repetições de atividades antes de modificá-las. As imitações também facilitam, pois além de serem divertidas para as crianças elas acabam por copiarem os movimentos.
	Elogiar a criança durante uma brincadeira que foi executada de forma correta, evita que a mesma fique frustrada, por exemplo, durante uma atividade que precise ser utilizado os dedos como ato de pinçar, devido a suas limitações, ao não conseguir fazer o movimento a criança com SD, pode lançar o brinquedo, e ao chegar nesse estágio fica um tanto quanto complicado retirá-la do mesmo, porém a música, a dança e movimentos corporais podem ajudar a acalmá-las. Por tanto, talvez seja necessário evitar brinquedos e atividades que não sejam compatíveis às limitações. A segurança das crianças e o acompanhamento de perto das atividades realizadas, garantem o primeiro estágio de desenvolvimento, a avaliação do professor, quanto às maiores dificuldades da criança é o que irá facilitar quanto aos métodos e atividades a serem desenvolvidas.
	O desenvolvimento pressupõe, ainda, no caso de quem possui Down, o aprimoramento da coordenação motora, a organização espacial, a melhoria do controle segmentar. Segundo Lopes (2002, p. 43), quem “[...] não possui um controle segmentar, faz força com o braço inteiro, com os ombros, com o pescoço, com a mandíbula, com a testa e com os olhos”, resultando em fadiga, tensão e desânimo.
	Pelas atividades físicas, Lopes (2002) afirma que aumentam-se a atenção e a concentração, a antecipação e estratégia, a discriminação auditiva, o raciocínio lógico, a criatividade, a percepção de figura e fundo e a melhoria do desenvolvimento do próprio jogo. 
	Cabe, portanto que o professor – para o bem e pelo bem do aluno – amplie seus horizontes busque informação, tenha bom senso e trabalhe de forma a somar, pois as diferenças (físicas, sociais, intelectuais) são aparentes, porém não há criatividade e boa vontade que não sejam capazes de transformar EXCLUSÃO em INCLUSÃO, ou ainda, AMOR em EDUCAÇÃO de qualidade para TODOS.
 INCLUSÃO NA ESCOLA
	A inclusão é amplamente discutida no contexto escolar; a maioria delas gira em torno do desafio em promovê-la de forma eficaz. Assim, o paradoxo entre possibilidades x desafios na concretização da prática inclusiva, é latente no âmbito escolar, visto como agente socializador, dado seu papel na vida da sociedade. 
Acerca da inclusão, Sassaki (1997) apud Cidade e Freitas (2002, p. 26) define:
A inclusão é um processo que exige transformações, pequenas e grandes nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa com necessidades especiais, com o objetivo de se alcançar uma sociedade que não só aceite e valorize as diferenças individuais humanas, por meio da compreensão e da cooperação. (Cidade e Freitas 2002, p.26)
	Assim, percebe-se que o ato de incluir a pessoa com necessidades especiais – seja como for – infere muito mais que apenas deixar fazer parte; trata-se acima de tudo de um processo de aceitação mútua, onde quem é incluído sente-se parte e colabora ativamente apesar de suas limitações e quem inclui também coopera com o outro e o faça sentir acolhido e útil.
A escola é sim, “um direito de todos e dever do estado e da família” como garante a Constituição Federal de 1988 em seu art. 205. No entanto, percebe-se que somente a escola é cobrada em fazer valer o que a lei define.
A escola, enquanto espaço inclusivo, e incumbida de tal responsabilidade, toma as rédeas e passa a traçar meio e forma de fazer acontecer a inclusão: abraçando a ideia, adaptando o ambiente, mas principalmente contando com a ajuda dos professores, que munidos de pouco conhecimento, mas muita boa vontade e amor pela educação, não só aceitam o desafio, mas também transforma a realidade de uma escola que promove inclusão.
Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do processo de Educação inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu direito à equidade. Trata-se de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos - inclusive às pessoas em situação de deficiência e aos de altas habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver. (CARVALHO, 2005).
	Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar, ou seja, vendo a diferença não é um problema, mas uma diversidade. Por consequência, a diferença contribui ampliando a visão do que é uma limitação, oportunizando o desenvolvimento de competências, capacidades e potencialidades de todas as crianças, atendendo as necessidades educacionais de cada um.
	Pautando-se em Leite e Eidt (2010), uma escola inclusiva deve reconhecer as necessidades educacionais especiais e propor- -se a dar respostas educativas aos alunos com deficiência em classes comuns, priorizando a transformação da dinâmica escolar e planejamento das aulas pelos professores,ou seja, as atividades devem privilegiar a autonomia e o desenvolvimento de aprendizagens significativas.
	Assumir a tarefa de superar ações discriminatórias na escola, é responsabilidade do professor considerar que os ritmos e potencialidades dos alunos flexibilizam uma ação pedagógica que repensa as estratégias e revisa conceitos constituídos ao longo da história (LEITE; MARTINS, 2010).
3- PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.1 TEMA E LINHA DE PESQUISA
Ao elaborarmos um plano de aula a ser aplicado na Educação Infantil, almejando uma aprendizagem satisfatória da criança, é válido pensar que a música torna o ambiente mais alegre e favorável à aprendizagem, visto que propicia uma sensação diferenciada ao ambiente escolar, proporcionando satisfação àqueles que dele participam. Percebe-se que a música na educação brasileira ainda é vista como um entretenimento, um recurso de reposição em momentos em que não se é possível cumprir o planejado pelo currículo escolar, sem a importância devida como material didático-pedagógico que possa contribuir para o desenvolvimento no ensino aprendizado do aluno e a formação do homem. 
As escolas tentam se adequar à nova disciplina com novas estratégias, por vezes não precisas, porém a música possui caráter racional, subjetivo e emocional e certamente poderá auxiliar no processo ensino-aprendizagem, já que por apresentar característica interdisciplinar é de grande valia como instrumento metodológico e didático-pedagógico.
Quando a criança ouve uma música, ela aprende uma canção, brinca de roda, participa de brincadeiras rítmicas ou de jogos de mãos, recebe estímulos que a despertam para o gosto musical, o despertar que floresce o gosto pelo som, ritmo, movimento, introduzindo em seu processo de formação um elemento fundamental do próprio ser humano, favorecendo o desenvolvimento do seu gosto estético e aumentando e melhorando sua visão de mundo.
3.2 JUSTIFICATIVA 
Ante a sociedade cada vez mais tecnológica e globalizada, que fazemos parte faz-se necessário refletir sobre a prática docente. Frente a este cenário torna se indispensável estabelecer situações de ensino e aprendizagem que explore as diferentes linguagens, especialmente no seio da Educação Infantil. 
Vale também ressaltar que as crianças vão cada vez mais cedo para a escola levando uma grande bagagem de informações, e ansiosa em aprender. 
Sabendo que as crianças desde os primeiros anos, ouvem músicas cantadas, seja pela mãe, pai, avós, tias ou cuidadores; apreciam, e compartilham com outros iguais. Assim sendo, a música, uma ferramenta tão valiosa que contribui para a ação formativa de aprendizagem. Num processo sucessivo de construção que envolve vários sentidos do ser humano (Silva 2016, p. 359). 
A utilização de músicas na Educação Infantil, parte do principio de contextualizar a aprendizagem das crianças valorizando o seu conhecimento prévio. Em conformidade com o RCNEI (Referencial curricular Nacional para a Educação Infantil) (Brasil1998, p.45). 
3.3 PROBLEMATIZAÇÃO
A música em sala de aula é um recurso auxiliador no processo da alfabetização, é considerada cada vez mais como uma ferramenta de ação pedagógica, usada para o desenvolvimento de habilidades e resgate cultural. O presente trabalho reúne indícios e demostra essa relevância em aprimorar o conhecimento do profissional e a inserção da música como ferramenta de ensino no cotidiano escolar, para tornar os demais conteúdos: prazerosos, interativos e motivador para a criança com o intuito de ajudar na construção do conhecimento de mundo.
 A música como auxilio na aprendizagem, deve exercer esse papel no desenvolvimento intelectual e motor da criança, realizando função fundamental na vida da mesma, estimulando em seu conhecimento? E como está sendo trabalhada a música na Educação Infantil? 
3.4 OBJETIVOS
Quando falamos que AS CONTRIBUIÇÕES DA MÚSICA PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL pode subsidiar muito o ensino e o aprendizado, ao enumerar as suas contribuições, destaca-se dentre outros os seguintes objetivos:
•	Refletir acerca das interações da criança com a cultura.
•	Avaliar o desenvolvimento social, cognitivo, e emocional no decorrer das atividades musicais.
•	Explorar e estimular a interação dos alunos, bem como promover sua socialização.
•	Estimular o docente ao uso da ludicidade na aplicação de conteúdos e sua relevância para o desenvolvimento da aprendizagem da criança;
3.5 CONTEÚDOS
Trata-se de um trabalho apoiado no levantamento bibliográfico em livros, sites acadêmicos e análise de artigos científicos publicados, com relevância sobre o tema central que é a música como ferramenta de ensino. Abordando as vivências da docência na Educação Infantil, citando com interdisciplinaridade os eixos temáticos das linguagens: linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, matemática, corpo e movimento, música e artes. Dentre os temas abordados, alguns dos quais são enlevados por autores e outros como vivência de professor de Educação Infantil há aproximadamente seis anos.
3.6 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
A música como forma de expressão corporal.
Conteúdo abordado: corpo e movimento.
O ser humano está em contato com a música desde o ventre da mãe, através de vibrações internas e externas. Após o nascimento, esse contato vai se ampliando conforme sua inserção no mundo e o seu contato com os sons e ruídos que a cercam e fazem parte de suas vivências.
Ao elaborar atividades relevantes ao tema, afins de que se trabalham como eixo temático o conteúdo corpo e movimento propuseram que se trabalhe em todo o decorrer do ano atividades lúdicas, utilizando a música como ferramenta de ensino, dentre as diversas possibilidades, uma delas foram às cantigas de rodas.
Cantigas de Roda são tipos de canções populares, que está diretamente relacionada com a brincadeira de roda. A prática é comum em todo o Brasil e faz parte do folclore brasileiro. Consiste em formar um grupo com várias crianças, dar as mãos e cantar uma música com características próprias, como melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu universo imaginário e geralmente com coreografias.
 O Projeto será trabalhado da seguinte forma:
Roda de conversa no propósito de coletar informações acerca do conhecimento prévio dos estudantes sobre o tema em foco;
Exposição de slides contendo vídeos com apresentação de cantigas de roda;
Construção de um mural contendo figuras e letras de algumas cantigas de roda;
Divisão de grupos para apresentação de trabalhos;
Identificação de cantigas de roda a partir de reconhecimento de personagens retirados de uma caixa mágica;
Dramatização;
Produção textual (lista temática, pseudoleitura, letra inicial, medial e final etc.);
Apresentação das produções à escola e comunidade;
Culminância com apresentações dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula.
 https://trabalhosparaescola.com.br/cantigas-de-roda	https://www.todamateria.com.br/cantigas-de-roda/
Trabalhando os nomes dos alunos através da música.
Conteúdo: identidade e autonomia.
Na Educação Infantil, trabalhar a identidade e autonomia tem como propósito, identificar os próprios gostos e preferências, conhecer habilidades e limites, reconhecer-se como um indivíduo único, no meio de tantos outros igualmente únicos. Esse processo de autoconhecimento, que tem início quando nascemos e só termina no final da vida, é influenciado pela cultura, pelas pessoas com as quais convivemos e pelo ambiente.
 A escola, assim, tem papel fundamental na construção da identidade e da autonomia de cada aluno, onde os indivíduos estão mais disponíveis à aprendizagem, ao se identificar com o modelo de ser humano que lhe é apresentado.
Tendo esse conhecimento a aprendizagem do seu nome e dos seus colegasse fazem mais que necessário. Nessa fase a criança tem um olhar aguçado no que a cerca, percebe letras, números, placas, desenhos e brinca de ler ao interagir com livros ou mesmo papeis, ela é capaz de imitar o adulto na leitura. Da mesma forma que os números são presentes e necessários e trabalhados nessa fase. Desde a educação infantil as letras e números podem promover a inserção da criança dentro de seu contexto social como leitora de mundo e participante deste.
 De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a identidade tem a função de distinguir, marcar as diferenças, sejam elas, físicas, emocionais e comportamentais, dos indivíduos. Sendo assim, de nada adianta prepararmos planejamentos especiais para trabalhar a identidade, se não é respeitado o ritmo de cada criança em sala de aula.
Cabe à música neste processo, servir como um ápice a mais, proporcionando momentos de descontração, brincadeiras, expressão livre, sobretudo aprendizagem.
A criança, mesmo pequena, sabe muitas coisas: toma decisões, escolhe o que quer fazer, interage com pessoas, expressa o que sabe fazer e mostra, em seus gestos, em um olhar, uma palavra, como é capaz de compreender o mundo. Entre as coisas de que a criança gosta está o brincar, que é um dos seus direitos. O brincar é uma ação livre, que surge a qualquer hora, iniciada e conduzida pela criança; dá prazer, não exige como condição um produto final; relaxa, envolve, ensina regras, linguagens, desenvolve habilidades e introduz a criança no mundo imaginário (Kishimoto).
Abaixo seguem algumas canções populares que servem como ferramentas de ensino da identidade e autonomia da criança:
 A CANOA VIROU	 MARCHA SOLDADO
 https://www.todamateria.com.br/cantigas-de-roda/
https://www.todamateria.com.br/cantigas-de-roda/
 CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ
 https://www.vagalume.com.br/xuxa/cabeca-ombro-joelho-e-pe.html
Tem por objetivo apresentar canções populares afins de que as crianças façam o uso da imitação, possibilitando a comparação e a distinção entre os mesmos. 
Será trabalhado durante o ano o alfabeto, através do crachá, músicas envolvendo letras do alfabeto, músicas dos nomes dos alunos da sala, caixa de parlendas e músicas. 
No primeiro momento é a confecção e apresentação do crachá com a primeira letra do nome da criança em destaque e construção do alfabeto para visualização em sala. 
Em roda de conversa, expor a letra inicial do nome de cada criança e coloca-la no chão para que cada criança pegue a sua com sua foto respectiva no primeiro momento, depois assim que for assimilando retira-se a foto. Cantando a música. “A canoa virou”. Em seguida, expor os crachás entregando para cada criança com a foto respectiva. Durante o ano em roda, ou na fila recitar parlendas, músicas, versos para que a criança associe ao nome, ou o nome do colega. Além desta, atividades de desenho livra da música e contextualização da mesma, serão abordadas.
Uma atividade bastante relevante é no decorrer do ano criar oportunidades de escrita livre do nome dos colegas, associando com personagens infantis de desenhos animados, levando em conta músicas dos tais personagens.
Toda essa interação com a criança tem que ser realizada por diversas vezes de forma prazerosa e criativa, uma vez que a repetição aperfeiçoa sua aprendizagem, e por se fazer parte da rotina na Educação Infantil, torna-a significativa.
3.7 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO
	
O projeto de ensino terá duração dos dois primeiros meses do ano letivo, porém entende-se que deveria se estender para o ano todo. Além de ser trabalhado coletivamente com a turma, o enfoque principal é transformar o momento em algo significativo para a criança. 
Considerando o mês com quatro semanas será trabalhado durante oito semanas da seguinte maneira:
	*Todos os dias serão trabalhados músicas cantadas na acolhida ao chegarem à escola, músicas relacionadas com o alfabeto, os números com visualização dos mesmos, crachás. Nas aulas de movimento, trabalhar com cantigas de rodas e brincadeiras voltadas com a música como expressão do movimento:
	
	1ª Semana
	2ª Semana
	3ª Semana
	4ª Semana
	Segunda
Feira
	-Música tomatinho vermelho.
- Música: marcha soldado.
	- Música envolvendo o alfabeto.
	- Brincadeira com a música: Cabeça, ombro, joelho e pé.
	- Chamada feita com a foto inicialmente, em seguida com o crachá.
	Terça
Feira
	- Roda de músicas incluindo a 1ª letra do nome.
	- Apresentação da música: Os escravos de jó.
	- Roda para o nome no crachá com parlendas, versos e músicas infantis.
	- Mural com os nomes e montagem de cartaz com músicas já trabalhadas.
	Quarta
Feira
	- Áudio da música: Gente tem sobrenome, toquinho.
- Desenho livre de si mesmo.
	-Brincadeiras de roda no pátio;
-Cantar canções que as crianças já conhecem.
	- Vídeo da música: Gente tem sobrenome. 
- Brincadeira envolvendo a música: mão na cabeça, mão na cintura...
	- música inicial: Bom dia/Boa tarde coleguinhas como vai?
-Brincar de roda com a música: Ciranda cirandinha.
	Quinta
Feira
	- Roda de conversa para apresentação de todos, enfatizando o nome por diversas vezes e apresentação do crachá.
	- Chamada feita somente através da foto, ou do crachá.
	- Roda de músicas envolvendo gestos corporais no pátio.
	- Vídeo e Música Marcha soldado com pintura em jornal.
	Sexta
Feira
	- Brincadeira de procurar o nome, com música: A canoa virou.
	- Rodinha em sala para o nome no crachá com parlendas, versos e músicas infantis.
	- Brincadeira da dança da cadeira, envolvendo dinâmica e músicas.
	- Brincadeira de quem é essa letra?
Música: A canoa virou...
	
	5ª Semana
	6ª Semana
	7ª Semana
	8ª Semana
	Segunda
Feira
	- Vídeo e Música da galinha pintadinha sobre o alfabeto.
-Desenho livre do que foi apresentado na música.
	- Música para apresentar o nome com o crachá.
- Marcha soldado em fila.
	- Vídeo e Música Gente tem sobrenome, depois desenho livre da música.
	- Brincar de ser cantor,
-Música na contação de histórias.
	Terça
Feira
	-Brincadeira com musicas, feitas com barulho da boca e outros sons do corpo como: bater palmas e os pés.
	- Brincar de soldado com chapéu de jornal, com a música do marcha soldado.
	- Roda de músicas e brincadeira da dança das cadeiras.
	- Vídeo e Música mão na cabeça, mão na cintura, 
-Desenho livra da música.
	Quarta
Feira
	 - Roda de conversa para o nome no crachá com parlendas, versos e músicas;
	- Alfabeto móvel para montar o nome, música Gente tem sobrenome.
	-Apresentação do alfabeto com a música da galinha pintadinha. 
	- Chamada com crachá envolvido com a música: A canoa virou.
	Quinta
Feira
	-Brincar livre: Cada um apresenta uma música que conhece.
	- Aula no pátio com a música: Cabeça, ombro, joelho e pé.
	- Brincadeira de corre-cutia.
	- Brincar no pátio de marcha soldado.
	Sexta
Feira
	- Música para contação de histórias.
	- Apresentação na escola com cantigas de rodas.
	-Roda no pátio com toda escola, músicas de domínio das crianças.
	- Roda de músicas. 
- Cantigas de rodas diversas.
3.8 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
Para as atividades serão necessários:
Tv, vídeo e som;
Folhas de ofício, lápis de colorir ou giz de cera;
Fichas com os nomes e fotos das crianças;
Parlendas, músicas e versos impressos;
Crachá com o primeiro nome da criança;
Cadeiras utilizadas na sala de aula;
Fichas com cantigas de rodas impressas;
Histórias infantis que permeiam a música no desenrolar dos fatos;
Microfones improvisados por objetos diversos;
Sucata;
Jornais e tinta guache;
Folhas de papel Kraft para desenho;
Mural.
3.9 AVALIAÇÃO
A avaliação do projeto acontecerá durante o processo deaplicação, podendo intervir se necessário e ao final, para que se faça um levantamento das ações. Foi possível perceber que a interação da música, conteúdos e situações de aprendizagem de forma intencional permite que a criança adquira conhecimentos com maior facilidade.
Nota-se que as crianças desenvolveram a linguagem oral compreendendo o outro em suas distinções, seus espaços e limites. Aprenderam à distinção de letras, nomes, números, cores e regras e ao conhecê-las permite que esse trabalho seja uma atividade de relevante importância na aplicação do planejamento escolar na educação infantil. Sendo assim cabe ao professor avaliar suas práticas, contornar e modificar aquilo que não foi bem aplicado, intervir, analisar suas metodologias, ou seja, momento de avaliar não só os alunos, mas também o professor. 
Percebe-se que ao final, as crianças estavam interpretando sobre assuntos dos eixos temáticos abordados: linguagem oral e escrita, corpo e movimento, música, artes, matemática, natureza e sociedade. Daí é notório que todo o desenvolvimento das atividades com a música torna-se de grande valia para a construção do conhecimento em sala de aula.
	4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Brincar, dançar e cantar constitui as atividades inerentes dentro da Educação Infantil, devido às necessidades das crianças de contato corporal, do vínculo afetivo. A música é o pressuposto de todos os trabalhos, dentre os mais amplos conteúdos, pois colabora com a promoção afetiva, alarga determinadas áreas de reações, desenvolve a autonomia.
Ao decorrer deste trabalho de conclusão do curso de Pedagogia, foi possível a compreensão e entendimento de diversos processos na área da educação, através de várias leituras e pesquisas que vieram a contribuir para a construção do mesmo, e também por ter vivenciado varias experiências no espaço acadêmico e no espaço escolar, tanto na disciplina de Estagio Curricular e também na realização desta pesquisa. 
Pude ao longo desses anos, ampliar minha visão de mundo, pois foram trabalhados os mais variados temas relacionados com a educação, perpassando a educação infantil, séries iniciais e gestão escolar, incluindo também a formação dos professores. 
Diante de varias possibilidades de temas a ser pesquisado, optei por pesquisar a música infantil no contexto escolar, que é amplamente discutida na educação de crianças e pouco utilizada de forma significativa em sala de aula. Infelizmente não há preparo suficiente do educador para fazer um bom trabalho com a utilização da música durante suas aulas, propiciando situações onde o aluno possa se desenvolver e interagir através da música. 
Outra questão é a principal finalidade com que a musica infantil vem sendo trabalhadas e apresentadas as crianças: como auxiliar no processo de ensino aprendizagem e recreação. Mas como ferramenta importante no desenvolvimento emocional, social e cultural da criança é utilizada raramente pelo professor, mesmo tendo consciência de que a musica é fundamental para o desenvolvimento e formação do aluno como um ser único e completo, e que de maneira alguma este processo pode acontecer de maneira fragmentada. 
A música pelo que podemos verificar faz parte do contexto de todos independente da idade, fase, ou classe social. No entanto, para os professores o seu valor deveria ser mais reconhecido, pois ela contribui para que seu trabalho em sala de aula se torne mais prazeroso, levando a construção do conhecimento e desenvolvimento de seus alunos. A música quando bem trabalhada desenvolve o raciocínio, criatividade e outros dons e aptidões, por isso, deve-se aproveitar esta tão rica atividade educacional dentro das salas de aula.
Assim cabe a cada um fazer o seu papel de professor como mediador do conhecimento de forma que a criança formule seus conceitos com a finalidade de desenvolver suas habilidades e potencialidades enquanto ser pensante que são. Vale ressaltar que não precisa ser músico para trabalhar com a música em sala de aula, ao mesmo passo que não é necessário dominar determinado instrumento musical, e sim entender o universo infantil que nos dias atuais, a música se faz presente a cada instante, seja pra alegrar, acalmar, acalentar, dentre outros.
Quando o docente ensina com alegria, vibrações, através de uma metodologia lúdica e dinâmica própria do mundo de criança, estarão formando futuros ouvintes, talentosos artistas ou simplesmente pessoas sensíveis e equilibradas. Tudo o que a criança sente e vive é importante para ela. Essa vivência facilitará a compreensão das estruturas musicais (se for o caso) que virá depois. A musicalização objetiva as práticas musicais e não o estudo de um instrumento.
Enfim, a melhor forma de trabalho pedagógico é aquela que proporciona a educação da pessoa inteira, criativa e crítica. Consideramos então que a música não pode se fazer presente na vidada criança somente nas horas das atividades, recreação ou datas comemorativas. Mas sim de maneira espontânea que se constitua em experiências vivas e agradáveis, que possam acontecer tanto no espaço escolar como também no espaço familiar. 
5-REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Caderno de educação especial: a alfabetização decrianças com deficiência: uma proposta inclusiva. Brasília: MEC, SEB, 2012. Disponível em: <http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Educacao_Especial_MIOLO.pdf>. Acessado em: 16 ago. 2019.
______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 7 jul. 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acessado em: 04 abr. 2019.
LEITE, L. P.; EIDT; N. M. As contribuições da Psicologia histórico-cultural para a compreensão do desenvolvimento humano e da aprendizagem. In: CAPELLINI, V. L. M. F.; RODRIGUES, O. M. P. R. (Orgs.). A construção do Projeto Político Pedagógico de uma escola inclusiva. Bauru: UNESP/FC/MEC, 2010. p. 41-76.
LEITE, L. P.; MARTINS, S. E. S. O. Formas diversificadas de organização do ensino para alunos com deficiência intelectual/mental: a flexibilização curricular na educação inclusiva. In: CAPELLINI, V. L. M. F.; RODRIGUES, O. M. P. R. (Orgs.). Práticas pedagógicas inclusivas: da criatividade à valorização das diferenças. Bauru: UNESP/FC/MEC, 2010. p. 36-65.
MARCHA SOLDADO
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo
A (nome da criança) deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional
 A canoa virou
Por deixá-la virar
Foi por causa da (nome da criança)
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Tirava a (nome da criança)
Do fundo do mar
A canoa virou
Por deixá-la virar
Porque se eu mergulho
Eu vou me molhar
Se eu fosse um peixinho
Mas como eu não sou
Não posso nadar
E a canoa virou
Cabeça, ombro, joelho e pé... joelho e pé
Cabeça, ombro, joelho e pé... joelho e pé
Olhos, ouvidos, boca e nariz...
Cabeça, ombro, joelho e pé... joelho e pé...

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