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OBRIGAÇÕES - ROTEIRO 011- transmissão das obrigações - CESSÃO DE DÉBITO

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UNIP – RIBEIRÃO PRETO - DIREITO CIVIL – OBRIGAÇÕES – 2017/2
Prof. Luiz Henrique Beltramini
AVISO IMPORTANTÍSSIMO:
O presente material SERVE APENAS COMO APOIO às aulas ministradas. DE FORMA ALGUMA SUBSTITUI O ESTUDO DIRETOS NAS DOUTRINAS PERTINENTES. Uma vez mais destaco as obras contidas no conteúdo programático da disciplina e que devem ser consultadas, sem prejuízo a outras hábeis ao aprofundamento de vossa formação profissional: DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro: teoria geral das obrigações, v.2. GOMES, Orlando. Obrigações. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: responsabilidade civil – 1.ª parte. v.4, e, 2.ª parte. v.5. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: teoria geral das obrigações. v-3. RODRIGUES, Silvio. Direito civil: parte geral das obrigações. vol. 2. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: teoria geral das obrigações. vol. 2. STOCCO, Rui. Tratado de responsabilidade civil.
ROTEIRO 11
ASSUNÇÃO DE DÍVIDA ou CESSÃO DE DÉBITO - ART.299/303-CC)
Assunção de dívida está praticamente conceituada com seus elementos, na primeira parte do ART. 299-CC�, sendo o negócio jurídico pelo qual pode o ter​ceiro assumir a obrigação do devedor, COM O CONSENTIMENTO EXPRESSO DO CREDOR. Assim ocorrendo, deverá o devedor ceder o seu dé​bito a essa mesma terceira pessoa que o substituirá na relação jurídica. O deve​dor será substituído pelo mesmo terceiro, mas SEM EXTINÇÃO DA ALUDIDA RELAÇÃO JURÍDICA, que permanece. 
Aqui ocorre, também, como na cessão de crédito, o que alguns doutrinadores chamam de ESTREMECI​MENTO DA RELAÇÃO JURÍDICA; sai o sujeito passivo e entra no seu lugar o terceiro, SEM QUE OCORRA NOVAÇÃO, que implicaria pagamento, com extinção obrigacional. 
ESPÉCIES
Conforme os sistemas jurídicos que regulamentam a assunção de dívida, di​ferenciam-se eles quanto à configuração do POLO PASSIVO e quanto à PARTICIPAÇÃO DO CREDOR. 
QUANTO AO PÓLO PASSIVO
Pode a assunção de dívida ser:
- PRIVATIVA ou LIBERATÓRIA (li​bera o devedor), em que existe a substituição do devedor;
- CUMULATIVA ou DE REFORÇO, em que se soma mais um devedor, em reforço da posição do credor.
QUANTO À PARTICIPAÇÃO DO CREDOR, pode a assunção ser por EXPROMISSÃO ou por DELEGAÇÃO. 
Quando existe EXPROMISSÃO, a assunção ocorre independentemente do con​sentimento do devedor, pois o próprio credor realiza o negócio com terceiro. O EXPROMITENTE assume espontaneamente a dívida de outrem. Esse DEVEDOR ORI​GINÁRIO NÃO PARTICIPA DESSA NEGOCIAÇÃO, podendo ser liberado ou não. 
Na DELEGAÇÃO, um terceiro substitui o devedor, ou se soma a ele, assumindo o débito, com o consentimento do credor. Cogita-se, portanto, da DELEGAÇÃO LIBE​RATÓRIA, havendo substituição do devedor, e da CUMULATIVA, quando ao devedor soma-se outro. 
A DELEGAÇÃO LIBERATÓRIA foi adotada pelo ART.299-CC, que faculta ao ter​ceiro assumir a obrigação do devedor, com o CONSENTIMENTO EXPRESSO DO CREDOR, ficando EXONERADO, liberado, o devedor primitivo, SALVO SE AQUELE, AO TEMPO DA ASSUNÇÃO, ERA INSOLVENTE E O CREDOR O IGNORAVA. 
DOUTRINARIAMENTE, QUAL A DIFERENÇA ENTRE A EXPROMISSÃO E ADELEGAÇÃO?
RESP: Segundo a doutrina de ORLANDO GOMES, a expromissão distingue-se da delegação porque:
- 	a expromissão dispensa intervenção do de​vedor originário;
- 	o expromitente não assume a dívida por ordem ou autori​zação do devedor; como na delegação, sendo que sua atitude caracteriza-se pela espon​taneidade - (por ser proveitosa para o devedor; não se exige que ele intervenha no negócio);
- 	tal como a ocorre na delegação, a expromissão pode ser: liberatória ou cumulativa;
- 	na EXPROMISSÃO LIBERATÓRIA verifica-se perfeita sucessão no débito, pois o devedor é substituído na relação obrigacional pelo expromitente;
- 	na EX​PROMISSÃO CUMULATIVA, a chamada ADPROMISSIO, o expromitente entra na relação como novo devedor; ao lado do devedor originário, sendo ainda que, ao contrário do que ocorre com a delegação, aqui, o expromitente passa a ser devedor solidário. A entrada do terceiro não libera o devedor originário;
-	na EXPROMISSÃO CUMULATIVA, uma vez que expromitente e devedor originário são devedores solidários, o credor pode exigir o pagamento, indiferentemente, de qualquer deles.
A exoneração ou liberação do devedor primitivo deixa de ser eficaz, se o as​suntor da dívida, ao tempo da assunção, era INSOLVENTE, desconhecendo esse fato o credor. Nesse caso, mais do que razoável, porque o primitivo devedor seria substituído por quem não tem condições de pagar o débito. 
Por outro lado, se houver a referida assunção de dívida sem o consentimento expresso do credor, pode este ser interpelado, por qualquer das partes interes​sadas, para, em determinado prazo, expressar seu consentimento, sempre indis​pensável. Por isso que, não ocorrendo este, seu silêncio é tido pela lei (PARÁGRAFO ÚNICO - ART.299-CC) como recusa a essa assunção. NÃO SE ADMITE CONSENTIMENTO TÁCITO OU PRESUMIDO.
 
As espécies estudadas, nesse item, até esse ponto, são VOLUNTÁRIAS ou CONVEN​CIONAIS; sendo certo que, todavia, o sistema jurídico admite ASSUNÇÃO LEGAL DE DÍVIDA, prevista na lei. A ela pode aplicar-se o mesmo regramento da assunção voluntária ou convencional. 
As hipóteses mais freqüentes da ASSUNÇÃO LEGAL DE DÍVIDA são as de ASSUNÇÃO CUMULATIVA LEGAL, pelas quais respondem o assuntor e o devedor primitivo, ha​vendo, entretanto, diversos casos de assunção liberatória ou privativa da dívi​da. Por exemplo:
- 	no caso de CONDOMÍNIO EDILÍCIO, o adquirente responde pelos débitos do alienante, em relação ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios (ART.1345-CC�);
- 	no CONTRATO DE SEGURO DE RESPONSABILIDA​DE CIVIL, subsiste a responsabilidade do segurado perante a terceira vítima do dano, se o segurador for insolvente (ART.787, parg. quarto - CC�);
- 	na GESTÃO DE NEGÓCIOS, se o negócio for utilmente administrado, cumprirá ao dono as obrigações contraídas pelo gestor em seu nome (ART.869-CC�);
- 	o SÓCIO, ADMITIDO EM SOCIEDADE JÁ CONSTRUIDA, assume as dívidas sociais anteriores à admissão (ART. 1025-CC�). 
- 	pela LEI DO INQUILINATO, o locatário res​ponde ao locador como principal pagador; inclusive pelos alugueres devidos pelo sublocatário, cuja responsabilidade é apenas subsidiária (ART.16/Lei 8245/1991�);
- 	na CESSÃO DE CONTRATO DE IMÓVEL, o cessionário responde pelas pres​tações vencidos, juntamente com o cedente (ART.32, PARÁGRAFO PRIMEIRO, LEI N.º 6766/1979�). 
- 	a EMPRESA NOVA assume o ativo e o passivo das demais empresas que eventualmente tenha absorvido e, desta forma, configura-se a assunção indiscriminada dos débitos preexistentes.
EFEITOS
O ART.300-CC� considera extinto, a contar da assunção de dívida, as garan​tias especiais originariamente dadas pelo devedor primitivo ao credor, a não ser que se manifeste esse devedor expressamente em sentido contrário. 
Primeiramente, há que se considerar que o dispositivo legal sob análise refe​re-se a garantias especiais dadas pelo devedor ou por terceiro. Desse modo, se estes não as mantiverem expressamente, o acessório (garantias) perde sua eficá​cia em face do débito garantido, havendo substituição do devedor. 
Se, entretanto, a substituição do devedor for anulada, restaura-se o débito, com todas as suas garantias, ficando, entretanto, extintas as garantias prestadas por terceiro, de boa-fé, pois essas mesmas garantias restabelecer-se-ão, se ficar provado que o terceiro conhecia o vício que maculava a obrigação. 
Dá-se, nesse caso, verdadeira restituição das partes ao estado anterior à refe​rida substituição. 
Extinguem-se, com a assunção de dívida, ainda, as exceções (defesas) pes​soais que competiam ao devedor primitivo, não podendo o novo devedor opô-las ao credor (ART.302-CC�). 
Note que, o ART.302-CC limita, para o novo devedor, o campo de defesa ou de ataque, impedindo-ode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo. Importante que se distinga as exceções gerais das que possuem caráter pessoa:
- 	as exceções gerais são objetivas e dizem respeito tanto ao ne​gócio jurídico do qual a obrigação se originou quanto do que deu origem à substituição do devedor;
-	 as exceções de caráter pessoal (exceções subjetivas) são o direito de se alegar compensação da dívida com um crédito pertencente ao devedor. 
Segundo a doutrina legada por PONTES DE MIRANDA: “O assuntor ou assu​mente pode opor ao credor as exceções que nasceram das relações jurídicas entre o credor e o devedor, porque assumiu a dívida tal qual era. Não pode opor, em compensação, crédito que pertence ao devedor anterior.” 
Segundo, ainda, PONTES DE MIRANDA. o assuntor pode até abrir mão de algumas exceções, desde que não sejam irrenunciáveis. Na dúvida prevalece a não renúncia. Impor​tante considerar que a abrangência das chamadas exceções pessoais varia de acordo com o instituto a que se referem. Em se tratando de solidariedade pas​siva, por exemplo, a remissão parcial concedida a um dos devedores configura exceção que não se comunica aos demais reus debendi". 
Por outro lado, o ADQUIRENTE DE IMÓVEL HIPOTECADO pode assumir o pagamen​to do crédito garantido, menciona o ART.303-CC�, excepcionando as disposi​ções legais, até esse ponto examinadas, pois pode ocorrer o consentimento tácito do credor hipotecário se ele, sendo interpelado, não impugnar em trinta dias a transferência do débito. 
Nesse caso, de não impugnação, o legislador admite que o consentimento foi dado TACITAMENTE, representando EXCEÇÃO A REGRA, uma vez que o consentimento sempre deverá ser expresso e não admite presunção. 
PORTANTO:
- 	a cessão de débito é o negócio jurídico bilateral pelo qual um terceiro (AS​SUNTOR), estranho à relação obrigacional, assume a posição de devedor e se responsabiliza pela dívida. 
- 	trata-se de SUCESSÃO A TÍTULO SINGULAR DO POLO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO. O que se verifica é a transmissão da posição do devedor, sem que haja extinção da relação obrigacional. Daí por que não se confun​dir a assunção de dívida com a novação subjetiva passiva, uma vez que neste instituto há extinção da obrigação anterior e surgimento de uma obrigação nova. 
- 	há DUAS MODALIDADES de assunção de dívida, de acordo com a participação do devedor originário. 
*	CESSÃO DE DÉBITO NA FORMA DE EXPROMISSÃO, que é o contrato entre o credor e o terceiro, pelo qual este assume a posição de novo devedor, sem a ciência do devedor originário. 
* 	ASSUNÇÃO NA FORMA DE DELEGAÇÃO, quan​do celebrado acordo entre o devedor originário (DELEGANTE) e o terceiro (DELEGATÁRIO) que passa a ocupar seu lugar.
 
-	A validade da delegação depende da concordância do credor, que, em regra, deve ser expressa. 
-	Há um único caso de aceitação tácita, que é a hipótese prevista no ART.303-CC� (quando o credor for notificado da assunção da dívida garantida por hipoteca pelo adquirente do imóvel hipotecado e não impugnar a transferência do débito em 30 dias, entende-se que tenha concordado com ela).
- 	Em qualquer uma das modalidades de assunção de dívida, os efeitos do negócio podem ser:
-	LIBERATÓ​RIOS: o devedor originário fica desvinculado do pagamento da dívida, ou
-	CUMULATIVOS (também chamados de adesão, coassunção ou adjunção à dí​vida): o ingresso do terceiro não acarreta a liberação do devedor originário, mas apenas impli​ca reforço da dívida. Neste caso, ambos passam a dever solidaria​mente (embora a solidariedade não se presuma, a assunção na modalidade cumulativa pressupõe a previsão no negócio de assunção de uma cláusula pela qual o assuntor seja responsável pelo pagamen​to da mesma forma que o é o devedor originário). 
Embora haja certa semelhança, A ASSUNÇÃO CUMULATIVA NÃO SE CONFUNDE COM A FIANÇA, uma vez que nesta o fiador responde por dívida alheia, e não própria como ocorre na coassunção. 
A ASSUNÇÃO DE DÍVIDA PRESSUPÕE EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO?
Resp: A assunção de dívida não acarreta a extinção da obrigação. Se o con​trato de assunção vier a ser anulado, restaura-se o débito, com todas as suas garantias dadas pelo deve​dor originário. 
NO CASO DE ANULAÇÃO DO CONTRATO DE ASSUNÇÃO DE DÍVIDA, COMO FICARÁ AS GARANTIAS PRESTADAS POR TERCEIROS?
Resp: Como já exposto anteriormente, se o contrato de assunção vier a ser anulado, será restaurado o débito e todas as eventuais garantias prestadas pelo devedor originário. Especificamente sobre as garantias prestadas originariamente por terceiro (fiança ou aval, p. ex.), estas estarão extintas, salvo se este tinha conheci​mento do vício que motivou a extinção do negócio de trans​missão (ART. 301-CC�). 
O NOVO DEVEDOR PÓDERÁ OPOR EXCEÇÕES PESSOAIS CONTRA O CREDOR PRIMITIVO? 
Resp: Uma vez realizada a assunção de dívida, o novo devedor não poderá mais opor ao credor as defesas (exceções) pessoais que competiam ao devedor pri​mitivo, como, por exemplo, a compensação. 
E SE VERIFICADO A OCORRÊNCIA DE VÍCIO QUE COMPROMETA A ESSÊNCIA DA DÍVIDA?
Resp: As de​fesas decorrentes do vínculo anterior (nulidade da dívida, p. ex.) podem ser alegadas a qualquer tempo pelo novo devedor. 
� CC/02 - Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava. Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na assunção da dívida, interpretando-se o seu silêncio como recusa.
� CC/02 - Art. 1.345. O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante, em relação ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios.
� CC/02 - Art. 787. No seguro de responsabilidade civil, o segurador garante o pagamento de perdas e danos devidos pelo segurado a terceiro. Parágrafo Primeiro: Tão logo saiba o segurado das conseqüências de ato seu, suscetível de lhe acarretar a responsabilidade incluída na garantia, comunicará o fato ao segurador. Parágrafo Segundo: É defeso ao segurado reconhecer sua responsabilidade ou confessar a ação, bem como transigir com o terceiro prejudicado, ou indenizá-lo diretamente, sem anuência expressa do segurador. Parágrafo Terceiro: Intentada a ação contra o segurado, dará este ciência da lide ao segurador. Parágrafo Quarto: Subsistirá a responsabilidade do segurado perante o terceiro, se o segurador for insolvente.
� CC/02 - Art. 869. Se o negócio for utilmente administrado, cumprirá ao dono as obrigações contraídas em seu nome, reembolsando ao gestor as despesas necessárias ou úteis que houver feito, com os juros legais, desde o desembolso, respondendo ainda pelos prejuízos que este houver sofrido por causa da gestão. Parágrafo Primeiro: A utilidade, ou necessidade, da despesa, apreciar-se-á não pelo resultado obtido, mas segundo as circunstâncias da ocasião em que se fizerem. Parágrafo Segundo: Vigora o disposto neste artigo, ainda quando o gestor, em erro quanto ao dono do negócio, der a outra pessoa as contas da gestão.
� CC/02 - Art. 1.025. O sócio, admitido em sociedade já constituída, não se exime das dívidas sociais anteriores à admissão.
� Lei n.º 8245/1991 - Art. 16. O sublocatário responde subsidiariamente ao locador pela importância que dever ao sublocador, quando este for demandado e, ainda, pelos aluguéis que se vencerem durante a lide.
� Lei n.º 6.766/1979 - Art. 32. Vencida e não paga a prestação, o contrato será considerado rescindido 30 (trinta) dias depois de constituído em mora o devedor. Parágrafo Primeiro: Para os fins deste artigo o devedor-adquirente será intimado, a requerimento do credor, pelo Oficial do Registro de Imóveis, a satisfazer as prestações vencidas e as que se vencerem até a data do pagamento, os juros convencionados e as custas de intimação. Parágrafo Segundo: Purgada a mora, convalescerá o contrato. ParágrafoTerceiro: Com a certidão de não haver sido feito o pagamento em cartório, o vendedor requererá ao Oficial do Registro o cancelamento da averbação.
� CC/02 - Art. 300. Salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a partir da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor.
� CC/02 - Art. 302. O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.
� CC/02 - Art. 303. O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do crédito garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do débito, entender-se-á dado o assentimento.
� CC/02 - Art. 303. O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do crédito garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do débito, entender-se-á dado o assentimento.
� CC/02 - Art. 301. Se a substituição do devedor vier a ser anulada, restaura-se o débito, com todas as suas garantias, salvo as garantias prestadas por terceiros, exceto se este conhecia o vício que inquinava a obrigação.
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