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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO DE SOLOS INGREDI BUSSOLARO DOS SANTOS JULIANA FURTADO MELO TAÍSA MENEZES MEDINA ENSAIOS DE MECÂNICA DOS SOLOS PARTE I VITÓRIA 2019 INGREDI BUSSOLARO DOS SANTOS JULIANA FURTADO MELO TAÍSA MENEZES MEDINA ENSAIOS DE MECÂNICA DOS SOLOS PARTE I Trabalho apresentado à disciplina de Laboratório de Mecânica dos Solos, do Curso de Engenharia Civil, da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção de nota. Orientador: Prof. Patrício José Moreira Pires VITÓRIA 2019 SUMÁRIO 1. GRANULOMETRIA POR PENEIRAMENTO .............................................. 8 1.1. Objetivo ................................................................................................. 8 1.2. Resultados ............................................................................................ 8 1.3. Memorial de Cálculo ........................................................................... 10 1.4. Incertezas ............................................................................................ 12 2. CARACTERIZAÇÃO COMPLETA ........................................................... 12 2.1. Objetivo ............................................................................................... 12 2.2. Resultados .......................................................................................... 12 2.2.1 Análise Granulométrica .................................................................... 13 2.2.2. Peso Específico dos Grãos ............................................................. 15 2.2.3. Limite de Liquidez ........................................................................... 15 2.2.4. Limite de Plasticidade ..................................................................... 16 2.2.5. Classificação do Solo ...................................................................... 16 2.3. Memorial de Cálculo ........................................................................... 16 2.4. Incertezas ............................................................................................ 21 3. TEOR DE UMIDADE ................................................................................ 21 3.1. Objetivo ............................................................................................... 21 3.2. Resultados .......................................................................................... 21 3.3. Memorial de Cálculo ........................................................................... 22 3.4. Incertezas ............................................................................................ 23 4. LIMITE DE CONTRAÇÃO ........................................................................ 23 4.1. Objetivo ............................................................................................... 23 4.2. Resultados .......................................................................................... 23 4.3. Memorial De Cálculo ........................................................................... 24 4.4. Incertezas ............................................................................................ 24 5. DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES DE VAZIOS MÁXIMO E MÍNIMO DE AREIAS ............................................................................................................ 24 5.1. Objetivo ............................................................................................... 24 5.2. Resultados .......................................................................................... 25 5.3. Memorial de Cálculo ........................................................................... 25 5.4. Incertezas ............................................................................................ 26 6. EQUIVALENTE DE AREIA....................................................................... 26 6.1. Objetivo ............................................................................................... 26 6.2. Resultados .......................................................................................... 26 6.3. Memorial de Cálculo ........................................................................... 27 6.4. Incertezas ............................................................................................ 27 7. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA ........................ 27 7.1. Objetivo ............................................................................................... 27 7.2. Resultados .......................................................................................... 27 7.3. Memorial de Cálculo ........................................................................... 28 7.4. Incertezas ............................................................................................ 28 8. DETERMINAÇÃO DO PESO ESPECÍFICO: MÉTODO FRASCO DE AREIA .............................................................................................................. 28 8.1. Objetivo ............................................................................................... 28 8.2. Resultados .......................................................................................... 29 8.3. Memorial de Cálculo ........................................................................... 30 8.4. Incertezas ............................................................................................ 31 9. DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE APARENTE: MÉTODO DA PARAFINA ....................................................................................................... 31 9.1. Objetivo ............................................................................................... 31 9.2. Resultados .......................................................................................... 31 9.3. Memorial De Cálculo ........................................................................... 32 9.4. Incertezas ............................................................................................ 33 10. DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE: MÉTODO CILINDRO DE CRAVAÇÃO ............................................................................ 34 10.1. Objetivo ............................................................................................ 34 10.2. Resultados ....................................................................................... 34 10.3. Memorial de Cálculo ........................................................................ 34 10.4. Incertezas ........................................................................................ 35 11. ENSAIO DE COMPACTAÇÃO ................................................................. 36 11.1. Objetivo ............................................................................................ 36 11.2. Resultados ....................................................................................... 36 11.3. Memorial de Cálculo ........................................................................ 38 11.4. Incertezas ........................................................................................ 40 12. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA ....................................................... 40 12.1. Objetivo ............................................................................................ 40 12.2. Resultados .......................................................................................40 12.3. Memorial de Cálculo ........................................................................ 49 12.4. Incertezas ........................................................................................ 51 13. SOLO CIMENTO ...................................................................................... 51 13.1. Objetivo ............................................................................................ 51 13.2. Resultados ....................................................................................... 51 13.3. Memorial de Cálculo ........................................................................ 53 13.4. Incertezas ........................................................................................ 53 14. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................ 54 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Curva granulométrica ......................................................................... 9 Figura 2 - Peneiras para o ensaio (fonte: acervo pessoal) ............................... 10 Figura 3 - Curva granulométrica completa ....................................................... 14 Figura 4 - Curva de liquidez ............................................................................. 15 Figura 5 - Inserção da cápsula de carbureto no aparelho Speedy. .................. 22 Figura 6 - Manômetro do aparelho Speedy. ..................................................... 22 Figura 7 - Preparação das amostras por meio da impermeabilização com parafina ............................................................................................................ 32 Figura 8 - Curva de compactação .................................................................... 37 Figura 9 - Curva de saturação .......................................................................... 38 Figura 10 - Curva de compactação para o ISC ................................................ 42 Figura 11 - Relação entre expansão e umidade ............................................... 43 Figura 12 - Pressão x Penetração do Molde 31 ............................................... 44 Figura 13 - Pressão x Penetração do Molde 31 ............................................... 45 Figura 14 - Pressão x Penetração do Molde 45 ............................................... 46 Figura 15 - Pressão x Penetração do Molde 63 ............................................... 47 Figura 16 - Pressão x Penetração do Molde 57 ............................................... 48 Figura 17 - Relação ISC x Teor de umidade .................................................... 49 Figura 18 - Curva ensaio compressão SPNS ................................................... 52 Figura 19 - Curva ensaio compressão SCS ..................................................... 52 Figura 20 - Curva ensaio compressão SCNS................................................... 53 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Umidade Higroscópica ...................................................................... 8 Tabela 2 - Dados da amostra ............................................................................. 8 Tabela 3 - Dados do Peneiramento Grosso ....................................................... 9 Tabela 4 - Dados do Peneiramento Fino ............................................................ 9 Tabela 5 - Umidade Higroscópica .................................................................... 13 Tabela 6: Dados da amostra ............................................................................ 13 Tabela 7 - Dados do Peneiramento Grosso ..................................................... 13 Tabela 8 - Dados do Peneiramento Fino .......................................................... 14 Tabela 9 - Dados de sedimentação .................................................................. 14 Tabela 10 - Dados de peso específico real dos grãos ..................................... 15 Tabela 11 - Dados de limite de liquidez ........................................................... 15 Tabela 12 - Dados de limite de plasticidade ..................................................... 16 Tabela 13 - Teor de umidade pelo método da estufa. ...................................... 21 Tabela 14 - Resultados obtidos pelo método speedy pelo aparelho 2. ............ 22 Tabela 15 – Dados de Limite de Contração ..................................................... 23 Tabela 16 – Dados índice de vazios máximo ................................................... 25 Tabela 17 - Dados índice de vazios mínimo .................................................... 25 Tabela 18 - Determinação do Equivalente de Areia da amostra de solo .......... 27 Tabela 19 - Determinação do Teor de Matéria Orgânica ................................. 28 Tabela 20 - Determinação da massa específica da areia que será utilizada em campo .............................................................................................................. 29 Tabela 21 - Determinação da massa específica do solo .................................. 30 Tabela 22 - Determinação da umidade da amostra de solo que foi retirada .... 30 Tabela 23 - Determinação da umidade da amostra ......................................... 32 Tabela 24 - Determinação da densidade aparente da amostra ....................... 32 Tabela 25 - Determinação da umidade da amostra de solo que foi retirada .... 34 Tabela 26 - Determinação da massa específica do solo .................................. 34 Tabela 27 - Cálculo da umidade ....................................................................... 36 Tabela 28 - Cálculo da massa específica aparente seca ................................. 37 Tabela 29 - Dados para o cálculo da curva de saturação ................................ 38 Tabela 30 - Cálculo da umidade ....................................................................... 41 Tabela 31 - Cálculo da massa específica aparente seca ................................. 41 Tabela 32 - Cálculo da expansão ..................................................................... 42 Tabela 33 - Pressão correspondente às pressões do molde 31 ...................... 43 Tabela 34 - Correções de pressão do molde 31 ............................................. 44 Tabela 35 - Pressão correspondente às pressões do molde 40 ...................... 44 Tabela 36 - Correções de pressão do molde 40 .............................................. 45 Tabela 37 - Pressão correspondente às pressões do molde 45 ...................... 45 Tabela 38 - Correções de pressão do molde 45 .............................................. 46 Tabela 39 - Pressão correspondente às pressões do molde 63 ...................... 46 Tabela 40 - Correções de pressão do molde 63 .............................................. 47 Tabela 41 - Pressão correspondente às pressões do molde 57 ...................... 47 Tabela 42 - Correções de pressão do molde 57 .............................................. 48 Tabela 43 - ISC ................................................................................................ 49 Tabela 44 – Dados determinação da tensão de ruptura .................................. 52 8 1. GRANULOMETRIA POR PENEIRAMENTO 1.1. Objetivo Obtenção da curva granulométrica de um solo através do peneiramento grosso e fino, podendo assim, estimar as porcentagens correspondentes a cada fração granulométrica e classificar o solo segundo as normas da ABNT (NBR 6502) ou pela ASTM. 1.2. Resultados Dados obtidos em laboratório: UMIDADE HIGROSCÓPICA CÁPSULAS Nº 108 123 106MASSA TARA + SOLO ÚMIDO(g) 29,93 30,98 34,62 MASSA TARA + SOLO SECO(g) 29,88 30,92 34,56 MASSA TARA (g) 5,6 5,56 7,72 MASSA ÁGUA (g) 0,05 0,06 0,06 MASSA SOLO (g) 24,28 25,36 26,84 UMIDADE(%) 0,2059 0,2366 0,2235 UMIDADE MÉDIA(%) 0,222 FATOR DE CORREÇÃO 0,998 Tabela 1 - Umidade Higroscópica Tabela 2 - Dados da amostra AMOSTRA TOTAL SECA AMOSTRA + RECIPIENTE - RECIPIENTE - MASSA DA AMOSTRA TOTAL ÚMIDA (g) 1333,2 RETIDA NA PENEIRA nº10 999,73 PASSA NA PENEIRA nº 10 333,47 PASSA NA # nº 10 SECA 332,7312581 MASSA DA AMOSTRA TOTAL SECA (g) 1332,461258 MASSA DA AMOSTRA PARCIAL ÚMIDA(g) 120 MASSA DA AMOSTRA PARCIAL SECA(g) 119,7341619 % AMOSTRA TOTAL 8,985939454 9 Tabela 3 - Dados do Peneiramento Grosso Tabela 4 - Dados do Peneiramento Fino Figura 1 - Curva granulométrica 1 1/2'' 37,5 517,4 601,6 84,2 84,2 1248,3 93,68087 1'' 25 514,5 635 120,5 204,7 1127,8 84,63745 3/4'' 19 480,3 603,1 122,8 327,5 1005 75,42142 3/8'' 9,5 490,08 935,1 445,02 772,52 559,9 42,02308 nº 4 4,75 466,49 580,3 113,81 886,33 446,1 33,48174 nº 10 2 525,8 639,2 113,4 999,73 332,7 24,97118 PENEIRAMENTO GROSSO PENEIRA ABNT ABERTURA (mm) MASSA PENEIRA (g) PENEIRA + SOLO RETIDO (g) MATERIAL RETIDO (g) MATERIAL RETIDO ACUMULADO (g) MATERIAL PASSADO (g) % TOTAL QUE PASSA 16 1,18 464,28 471,2 6,92 6,92 112,814162 94,2205 23,528 30 0,6 428,57 441,8 13,23 20,15 99,5841619 83,1711 20,7688 40 0,425 412,44 432,2 19,76 39,91 79,8241619 66,6678 16,6477 60 0,25 356,4 400,9 44,5 44,5 75,2341619 62,8343 15,6905 100 0,15 397,59 412,7 15,11 59,61 60,124 50,2147 12,5392 200 0,075 398,62 405,59 6,97 66,58 53,154 44,3935 11,0856 PENEIRAMENTO FINO PENEIRA ABNT ABERTURA (mm) MASSA PENEIRA (g) PENEIRA+ SOLO RETIDO (g) MATERIAL RETIDO (g) MATERIAL RETIDO ACUMULADO (g) MATERIAL PASSADO (g) % PARCIAL QUE PASSA % TOTAL QUE PASSA 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,01 0,1 1 10 100 % P A SS A N TE ABERTURAS DAS PENEIRAS EM ESCALA LOGARÍTMICA CURVA GRANULOMÉTRICA 10 Figura 2 - Peneiras para o ensaio (fonte: acervo pessoal) 1.3. Memorial de Cálculo D10 – Diâmetro correspondente a 10% que passa na peneira, mas como a menor porcentagem do total que passa foi de 11%: D10 = 0 Cu – Coeficiente de uniformidade, é a razão entre o D60 e o D10 e mede a distribuição dos tamanhos das partículas do solo, menor o seu valor, menor variabilidade, mais uniforme será o solo. Como o D10=0, portanto não há Cu. Cc – Coeficiente de curvatura – é a razão entre o quadrado do D30 e a multiplicação entre o D10 e D60, e mede a forma e a simetria da curva granulométrica. Também não há nesse caso. 1.3.1 Cálculo da umidade higroscópica ℎ = 100 ∗ [(𝑚𝑡𝑢) − (𝑚𝑡𝑠)] 𝑚𝑠 Onde, 11 h - umidade mtu – massa do recipiente + massa do solo úmido mts – massa do recipiente + massa do solo seco ms – massa do solo seco Umidade média = ℎ𝑚 = (ℎ1 + ℎ2 + ℎ3)/3 Fator de Correção = 100/(100 + ℎ𝑚) 1.3.2 Peneiramento grosso Massa retida = (massa peneira + massa solo retido) – massa peneira; Porcentagem do material que passa nas peneiras do peneiramento grosso: % 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒 = (𝑚𝑠 − 𝑚𝑟𝑖) 𝑚𝑠 ∗ 100 Onde: % passante = porcentagem de material passado em cada peneira ms = massa total da amostra seca mri = massa do material retido acumulado em cada peneira 1.3.3 Amostra Total Seca A massa retida na peneira nº 10 é obtida pelo somatório das massas retidas nas peneiras do peneiramento grosso. A massa de solo que passa na peneira nº 10 é obtida pela diferença entre a massa total úmida e a massa que fica retida na peneira nº 10. A massa que passa na peneira nº 10 seca é calculada multiplicando-se a massa que passa na peneira nº 10 pelo fator de correção. E a amostra total seca é obtida pela seguinte fórmula: 𝐴𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑠𝑒𝑐𝑎 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 + 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑥 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒 #10 1.3.4 Peneiramento Fino 12 Material retido = (massa peneira + massa solo retido) – massa peneira; Material passado = massa da amostra – material retido acumulado; % parcial que passa = 100*(material passado / massa da amostra parcial seca) % total que passa: % 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜 = 100 ∗ (𝑚𝑎𝑠 − 𝑚𝑟) 𝑚𝑎𝑠 ∗ 𝑥 Onde: mas – massa amostra parcial seca mr – massa retida acumulada da respectiva peneira x - porcentagem de material que passa na peneira #10 1.4. Incertezas Como o ensaio de granulometria por peneiramento é relativamente simples normalmente há pouca influência de incertezas de medição. A principal incerteza do ensaio é a determinação da umidade, pois esta deve se aproximar o máximo possível da umidade real do solo, uma vez que uma determinação errada pode acarretar uma caracterização não adequada do solo. De maneira geral, basta que os ensaios que sejam executados os procedimentos previstos em norma, respeitando os tempos exigidos para cada etapa, para que que não haja incertezas nos resultados obtidos. 2. CARACTERIZAÇÃO COMPLETA 2.1. Objetivo Obter a classificação do solo ensaiado segundo a SUCS e a AASHTO. Utilizando para isso os resultados dos ensaios de caracterização granulométrica do solo por peneiramento e por sedimentação, os ensaios de limites de consistência do solo. 2.2. Resultados 13 2.2.1 Análise Granulométrica Dados obtidos em laboratório: UMIDADE HIGROSCÓPICA CÁPSULAS Nº 28L 37L 26L MASSA TARA + SOLO ÚMIDO(g) 12,32 16,07 14,8 MASSA TARA + SOLO SECO(g) 12,22 15,88 14,64 MASSA TARA (g) 5,6 5,59 5,55 MASSA ÁGUA (g) 0,1 0,19 0,16 MASSA SOLO (g) 6,62 10,29 9,09 UMIDADE(%) 1,5106 1,8465 1,7602 UMIDADE MÉDIA(%) 1,706 FATOR DE CORREÇÃO 0,983 DADOS DA AMOSTRA MASSA TOTAL ÚMIDA (g) 2000,08 MASSA CORRIGIDA SECA (g) 1966,536119 MASSA PARCIAL ÚMIDA (PENEIRAMENTO FINO E SEDIMENTAÇÃO) (g) 120,03 MASSA PARCIAL SECA (g) 118,02 MASSA SOLO SECO RETIDO #10 (g) 55,79 Tabela 7 - Dados do Peneiramento Grosso 2" 50 487,12 487,12 0 0 1966,5 100 1 1/2'' 38 482,32 482,32 0 0 1966,5 100 1'' 25 417,89 417,89 0 0 1966,5 100 3/4'' 19 458,56 458,56 0 0 1966,5 100 3/8'' 9,5 453,96 453,96 0 0 1966,5 100 nº 4 4,8 463,53 476,11 12,58 12,58 1954,0 99,3603 nº 10 2 432,5 488,29 55,79 68,37 1898,2 96,5233 MATERIAL RETIDO (g) MATERIAL RETIDO ACUMULADO (g) MATERIAL PASSADO (g) % TOTAL QUE PASSA PENEIRAMENTO GROSSO PENEIRA ABNT ABERTURA (mm) MASSA PENEIRA (g) PENEIRA+ SOLO RETIDO (g) Tabela 5 - Umidade Higroscópica Tabela 6: Dados da amostra 14 Tabela 8 - Dados do Peneiramento Fino Tabela 9 - Dados de sedimentação Figura 3 - Curva granulométrica completa 16 1,18 470,77 479,99 9,22 9,22 108,80 92,1876 88,9825 30 0,6 428,61 441,02 12,41 21,63 96,39 81,6721 78,8327 40 0,425 453,3 459,67 6,37 28,00 90,02 76,2746 73,6228 60 0,25 356,56 361,07 4,51 32,51 85,51 72,4531 69,9342 100 0,15 389,96 399,88 9,920 42,43 75,59 64,0475 61,8208 200 0,075 429,13 444,81 15,680 58,11 59,91 50,7613 48,9965 PENEIRA+ SOLO RETIDO (g) % TOTAL QUE PASSA PENEIRAMENTO FINO MATERIAL RETIDO (g) MATERIAL RETIDO ACUMULADO (g) MATERIAL PASSADO (g) % PARCIAL QUE PASSA PENEIRA ABNT ABERTURA (mm) MASSAPENEIRA (g) TEMPO( s) LEITURA TEMPERATURA (˚C) ALTURA DE QUEDA (cm) CORREÇÃO FUNÇÃO TEMPERATU RA MASSA ESPECÍFICA DO MEIO DISPERSSOR (g/cm³) % EM SUSPENSÃO VISCOSIDADE DA ÁGUA (g X s/cm²) DIÂMETRO (mm) L-Ld 30 1,036 25 10,902 1,002 1 45,3299 0,00000913 0,0599994 0,034 60 1,035 25 11,066 1,002 1 43,9966 0,00000913 0,0427424 0,033 120 1,035 25 11,066 1,002 1 43,9966 0,00000913 0,0302235 0,033 240 1,035 25 10,376 1,002 1 43,9966 0,00000913 0,0206942 0,033 480 1,035 24,5 10,376 1,002 1 43,9966 0,000009235 0,0147169 0,033 900 1,035 24,5 10,376 1,002 1 43,9966 0,000009235 0,0107477 0,033 1800 1,035 24,5 10,376 1,002 1 43,9966 0,000009235 0,0075998 0,033 3600 1,034 25 10,539 1,002 1 42,6634 0,00000913 0,0053851 0,032 7200 1,034 24,5 10,539 1,002 1 42,6634 0,000009235 0,0038297 0,032 14400 1,033 24 10,702 1,002 1 41,3302 0,00000934 0,0027444 0,031 28800 1,032 24 10,865 1,002 1 39,9969 0,00000934 0,0019553 0,03 90000 1,0315 23 10,947 1,002 1 39,3303 0,00000956 0,0011232 0,0295 SEDIMENTAÇÃO 0,000 20,000 40,000 60,000 80,000 100,000 120,000 0,001 0,010 0,100 1,000 10,000 100,000 % P A SS A N TE DIÂMETRO(mm) CURVA GRANULOMÉTRICA 15 2.2.2. Peso Específico dos Grãos Tabela 10 - Dados de peso específico real dos grãos 2.2.3. Limite de Liquidez Tabela 11 - Dados de limite de liquidez Figura 4 - Curva de liquidez Com a equação da curva de liquidez é possível calcular o limite de liquidez, que corresponde a umidade para 25 golpes. Então LL= 60,19%. Picnômetro nº 1 6 12 M pic+s+a (g) 658,5 697,45 649,51 M pic+a (g) 643,24 682,1 637,9 Temperatura (°C) 23,5 23,5 23,5 M específica da água (g/cm³) 0,9974 0,9974 0,9974 M solo úmido (g) 24,61 24,78 18,82 Massa Espec. real dos grãos (g/cm³) 2,6991 2,6958 2,6770 Massa Espec. real médio (g/cm³) Peso Espec. real médio (KN/cm³) 26,9064 Peso Específico Real dos Sólidos 2,69064 CÁPSULA 17L 36L 25L 1L 53L Cápsula(g) 6,09 5,73 5,37 5,37 5,29 Cápsula + Amostra úmida (g) 10,58 9,1 7,61 7,28 7,16 Cápsula + Amostra seca (g) 8,75 7,76 6,77 6,59 6,50 Umidade (%) 68,80% 66,01% 60,00% 56,56% 54,55% Número de golpes 17 20 23 28 32 LIMITE LIQUIDEZ y = -0,0098x + 0,8469 40,00% 45,00% 50,00% 55,00% 60,00% 65,00% 70,00% 75,00% 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 Limite de Liquidez 16 2.2.4. Limite de Plasticidade Tabela 12 - Dados de limite de plasticidade Para a classificação será necessário o índice de plasticidade, que é dado pela formula IP= LL-LP. Logo temos: 𝐼𝑃 = 60,19 − 30,48 = 29,71% 2.2.5. Classificação do Solo SUCS: P200= 50,56% >= 50%, Solos de granulação fina; LL= 60,19% > 50%; alta plasticidade; IP= 29,71 > 7 , acima da linha “A”; Portanto, o solo é uma Argila de Alta Plasticidade CH. AASHTO: Solo A-7-5, materiais siltosos e argilosos onde mais de 35% passam na #200. 2.3. Memorial de Cálculo D10 – Diâmetro correspondente a 10% que passa na peneira, mas como a menor porcentagem do total que passa foi de 11%: D10 = 0 Cu – Coeficiente de uniformidade, é a razão entre o D60 e o D10 e mede a distribuição dos tamanhos das partículas do solo, quanto menor o seu valor, menor variabilidade, mais uniforme será o solo. Como o D10=0, portanto não há Cu. CÁPSULA 13L 8L 29L Cápsula(g) 5,51 5,85 5,26 Cápsula + Amostra úmida (g) 6,68 6,67 6 Cápsula + Amostra seca (g) 6,4 6,48 5,83 Umidade (%) 31,46% 30,16% 29,82% Umidade média (%) 30,48% LIMITE PLASTICIDADE 17 Cc – Coeficiente de curvatura – é a razão entre o quadrado do D30 e a multiplicação entre o D10 e D60, e mede a forma e a simetria da curva granulométrica. Também não há nesse caso. 2.3.1 Cálculo da umidade higroscópica ℎ = 100 ∗ [(𝑚𝑡𝑢) − (𝑚𝑡𝑠)] 𝑚𝑠 Onde, h - umidade mtu – massa do recipiente + massa do solo úmido mts – massa do recipiente + massa do solo seco ms – massa do solo seco Umidade média = ℎ𝑚 = (ℎ1 + ℎ2 + ℎ3)/3 Fator de Correção = 100/(100 + ℎ𝑚) 2.3.2. Peneiramento grosso Massa retida = (massa peneira + massa solo retido) – massa peneira; Porcentagem do material que passa nas peneiras do peneiramento grosso: % 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒 = (𝑚𝑠 − 𝑚𝑟𝑖) 𝑚𝑠 ∗ 100 Onde: % passante = porcentagem de material passado em cada peneira ms = massa total da amostra seca mri = massa do material retido acumulado em cada peneira 2.3.3 Amostra Total Seca A massa retida na peneira nº 10 é obtida pelo somatório das massas retidas nas peneiras do peneiramento grosso. A massa de solo que passa na peneira nº 10 é obtida pela diferença entre a massa total úmida e a massa que fica retida na peneira nº 10. A massa que passa na peneira nº 10 seca é calculada multiplicando-se a 18 massa que passa na peneira nº 10 pelo fator de correção. E a amostra total seca é obtida pela seguinte fórmula: 𝐴𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑆𝑒𝑐𝑎 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 + 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑥 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒 #10 2.3.4 Peneiramento Fino Material retido = (massa peneira + massa solo retido) – massa peneira; Material passado = massa da amostra – material retido acumulado; % parcial que passa = 100*(material passado / massa da amostra parcial seca) % total que passa: % 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜 = 100 ∗ (𝑚𝑎𝑠 − 𝑚𝑟) 𝑚𝑎𝑠 ∗ 𝑥 Onde: mas – massa amostra parcial seca mr – massa retida acumulada da respectiva peneira x - porcentagem de material que passa na peneira #10 2.3.5 Sedimentação A ‘viscosidade da água’ para cada temperatura foi consultada na tabela 2 da norma ABNT-NBR 7181. Para valores de temperaturas não inteiros foi realizada a interpolação; A ‘massa específica do meio dispersor', adotou-se 1 g/cm³ conforme estabelecido pela mesma norma ABNT-NBR 7181. Leitura corrigida (Lc): 𝐿𝑐=𝐿−𝐿𝑑 Diâmetro máximo das partículas em suspensão (Lei de Stokes): 𝐷 = √ 1800𝜇 𝛾𝑠 − 𝛾𝑤 ∗ √ 𝑧 𝑡 Onde: D = Diâmetro máximo das partículas, em mm; 19 µ = Coeficiente de viscosidade do meio dispersos, à temperatura de ensaio, em g.s/cm²; z = Altura de queda das partículas, com correção de 0,1cm, correspondente à leitura do densímetro, em cm. t = Tempo de sedimentação dos grãos de solo, em s; γs = Massa específica dos grãos de solo, em g/cm³; γw = Massa específica do meio dispersos, à temperatura de ensaio, em g/cm³. Porcentagens de partículas em suspensão: 𝑄𝑠 = 𝑁 ∗ 𝛾 𝛾 − 𝛾𝑑 ∗ 𝑉 ∗ 𝛾𝑐 ∗ 𝐿𝑐 𝑀ℎ (100 + ℎ) ∗ 100 Onde: Q𝑠 = Porcentagem de solo em suspensção no instante da leitura do densímetro, ou seja, porcentagem de partículas com diâmetros menores do que d (diâmetro calculado para essa leitura); N = Porcentagem do material que passa na peneira de 2,0 mm; γ = Massa específica dos grãos do solo (encontrada no ensaio de densidade real dos grãos), em g/cm³; γd = Massa específica do meio dispersor, á temperatura de ensaio, em g/cm³. γc = Massa específica da água 1g/cm³ ; V = Volume da suspensão, em g/cm³; Lc = Leitura corrigida; h= Umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm; Mh = Massa do material úmido submetido à sedimentação, em g. 2.3.6 Peso especifico real dos grãos O peso específico dos grãos é determinado a partir da seguinte expressão: 20 δ = M1 ∗ 100 (100 + ℎ)⁄ (M1 ∗ 100 (100 + ℎ)⁄ + M3 − M2 × δT Onde: M1 = Massa do solo seco; M2 = Massa do picnômetro + solo + água, na temperatura de ensaio; M3 = Massa dopicnômetro + água, na temperatura de ensaio; h= umidade inicial da amostra; δT = Peso específico da água na temperatura T. 2.3.7 Limite de liquidez Para o cálculo da umidade: 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = (𝑀𝑡𝑢 − 𝑀𝑐) − (𝑀𝑡𝑠 − 𝑀𝑐) (𝑀𝑡𝑠 − 𝑀𝑐) ∗ 100 Onde: Mtu= Massa total úmida; Mc= Massa da cápsula; Mts= Massa total seca. Com os dados traçou-se um gráfico e obteve-se a equação correspondente. A partir do gráfico determinou-se o LL, teor de umidade correspondente a 25 golpes; 2.3.8 Limite de plasticidade Para o cálculo da umidade: 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = (𝑀𝑡𝑢 − 𝑀𝑐) − (𝑀𝑡𝑠 − 𝑀𝑐) (𝑀𝑡𝑠 − 𝑀𝑐) ∗ 100 Onde: Mtu= Massa total úmida; Mc= Massa da cápsula; Mts= Massa total seca. O LP é obtido pela média das umidades; 21 2.4. Incertezas Como o ensaio de granulometria por peneiramento é relativamente simples normalmente há pouca influência de incertezas de medição. A principal incerteza do ensaio é a determinação da umidade, pois esta deve se aproximar o máximo possível da umidade real do solo, uma vez que uma determinação errada pode acarretar uma caracterização não adequada do solo. De maneira geral, basta que os ensaios que sejam executados os procedimentos previstos em norma, respeitando os tempos exigidos para cada etapa, para que que não haja incertezas nos resultados obtidos. 3. TEOR DE UMIDADE 3.1. Objetivo Este relatório tem como objetivo a determinação do teor de umidade da amostra de solo através de dois métodos: speedy test e método da estufa. 3.2. Resultados Pelo método da estufa: Umidade Estufa Cápsula nº 257 202 193 Massa tara 10,06 9,52 9,43 Massa tara+solo úmido 31,51 35,47 38,82 Massa tara+solo seco 28,15 31,31 33,99 Massa água 3,36 4,16 4,83 Massa solo 18,09 21,79 24,56 Umidade 18,57% 19,09% 19,67% Umidade média 19,11% Tabela 13 - Teor de umidade pelo método da estufa. Já pelo método speedy test, foi realizado o ensaio por dois aparelhos diferentes, o aparelho 1 que mede a umidade diretamente pelo manômetro e o aparelho 2 onde mede-se a pressão, em kgf/cm² e, a partir de uma tabela, obtém- se a umidade. 22 Tabela 14 - Resultados obtidos pelo método speedy pelo aparelho 2. Assim que a pressão em que o monômetro se estabilizou após o momento da reação do carbureto obteve-se o resultado de 17,2% para o aparelho 1. A média dos resultados pelo método speedy é igual a 19,1 de umidade. Este valor é igual ao obtido no método da estufa. Figura 5 - Inserção da cápsula de carbureto no aparelho Speedy. Figura 6 - Manômetro do aparelho Speedy. 3.3. Memorial de Cálculo Para o cálculo de massa da água (Ma): 𝑀𝑎 = (𝑚𝑡𝑎𝑟𝑎+𝑠𝑜𝑙𝑜 ú𝑚𝑖𝑑𝑜) − (𝑚𝑡𝑎𝑟𝑎+𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜) Para o cálculo de massa de solo (Ms): Umidade Speedy Aparelho 2 Massa amostra (g) 5 10 Pressão (kgf/cm²) 0,72 1,45 Umidade 19,6% 20,5% 23 𝑀𝑠 = (𝑚𝑡𝑎𝑟𝑎+𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜) − 𝑚𝑡𝑎𝑟𝑎 Para o cálculo da umidade: 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑀𝑎 𝑀𝑠 3.4. Incertezas Na determinação da umidade pelo método da estufa, se o ensaio for realizado conforme a norma, as chances de ocorrem erros são pequenas, por ser um procedimento bem simples. No speedy test, a incerteza pode ocorrer caso equipamento não estiver corretamente calibrado ou uma má leitura da umidade no equipamento por parte do executor do ensaio. 4. LIMITE DE CONTRAÇÃO 4.1. Objetivo Obter o limite de contração do solo, que corresponde ao teor de umidade abaixo do qual o solo não varia mais de volume em um processo de secagem. Para esse ensaio foi usado o método do mercúrio. 4.2. Resultados Dados obtidos em laboratório. AMOSTRA 1 2 3 Cápsula(g) 21,06 11,66 11,57 Cápsula + Amostra seca (g) 36,76 27,27 27,28 Solo seco (g) 15,7 15,61 15,71 Volume Cápsula de Contração(cm³) Massa Específica dos Grãos(g/cm³) Massa de Mercúrio Deslocado (g) 136,94 136,74 138,34 Volume solo seco (cm³) 10,07 10,05 10,17 Limite de Contração 27,06% 27,33% 27,67% LC Relação de Contração (g/cm³) 1,5592 1,5526 1,5444 RC LIMITE CONTRAÇÃO 27,35% 1,5521 4,531923332 2,697 Tabela 15 – Dados de Limite de Contração 24 4.3. Memorial De Cálculo O peso específico do Mercúrio= 13,60 g/cm³. O peso específico do solo= 2,69 g/cm³, calculado anteriormente no ensaio de caracterização completa. Limite de Contração: 𝐿𝐶 = ( 𝑉2 𝑃2 − 1 𝛾 ) ∗ 100 Onde: V2= Volume de solo seco; P2= Peso de solo seco na cápsula de contração; γ = Massa específica dos grãos do solo (encontrada no ensaio de densidade real dos grãos), em g/cm³; Relação de Contração: 𝑅𝐶 = 𝑃2 𝑉2 Onde: V2= Volume de solo seco; P2= Peso de solo seco na cápsula de contração; 4.4. Incertezas De maneira geral, basta que os ensaios que sejam executados os procedimentos previstos em norma, por um profissional com pratica, respeitando os tempos exigidos para cada etapa, para que que não haja incertezas nos resultados obtidos. 5. DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES DE VAZIOS MÁXIMO E MÍNIMO DE AREIAS 5.1. Objetivo Determinar o índice de vazios máximo e mínimo de areias. Sendo possível assim determinar a compacidade da amostra de areia- fofa, pouco compacta, 25 medianamente compacta, compacta, ou muito compacta, essa característica influencia na resistência do solo. 5.2. Resultados Tabela 17 - Dados índice de vazios mínimo 5.3. Memorial de Cálculo Umidade higroscópica= 0,5%, dado de laboratório. Para determinar a massa específica aparente seca mínima do material, recorreu-se à seguinte fórmula. γd = 𝑀𝑠 𝑉𝑡 Onde: 𝛾𝑑 = massa específica aparente seca (g/cm³); 𝑀𝑠 = massa seca de solo (g); 𝑉𝑇 = volume do molde, no caso, 𝑉𝑇 = 𝑉𝐶𝐼𝐿𝐼𝑁𝐷𝑅𝑂 (cm³); Altura (cm) 12,7 12,71 12,71 Diâmetro (cm) 10 10,01 10 Massa do Molde (g) Massa do Molde + Amostra (g) 5763 5763 5772 Massa Específica Aparente Seca (g/cm³) 1,4347 1,4307 1,4425 Massa Específica Real dos Grãos (g/cm³) emàx 0,94 0,95 0,93 4332 2,79 ÍNDICE DE VAZIOS MÁXIMO Altura (cm) 12,7 12,71 12,71 Diâmetro (cm) 10 10,01 10 Massa do Molde (g) Massa do Molde + Amostra (g) 6029 6048 6069 Massa Específica Aparente Seca (g/cm³) 1,7013 1,7156 1,7401 Massa Específica Real dos Grãos (g/cm³) emín 0,64 0,63 0,60 ÍNDICE DE VAZIOS MÍNIMO 4332 2,79 Tabela 16 – Dados índice de vazios máximo 26 Para o cálculo de índice de vazios máximo do solo. e𝑚á𝑥 = δ𝑠 γ𝑑,𝑚í𝑛 − 1 Onde: 𝑒máx = índice de vazios máximo da amostra (adimensional); 𝛿𝑠 = massa específica dos grãos de solo (g/cm³); 𝛾d,mín = massa específica aparente seca mínima (g/cm³); Para o cálculo de índice de vazios mínimo do solo. e𝑚ín = δ𝑠 γ𝑑,𝑚áx − 1 Onde: 𝑒mín = índice de vazios mínimo da amostra (adimensional); 𝛿𝑠 = massa específica dos grãos de solo (g/cm³); 𝛾d,máx = massa específica aparente seca máxima (g/cm³); 5.4. Incertezas As incertezas no ensaio podem ser estar relacionadas à medição da altura e diâmetro do molde cilíndrico, levando ao cálculo de volume com imprecisões. Além disso, a forma como o operador despeja o solo no molde pode não ser realizada segundo o modo mais fofo possível, da mesma forma que a compactação da amostra no outro ensaio pode não ter atingido a eficiência adequada para tal finalidade. 6. EQUIVALENTE DE AREIA 6.1. Objetivo Determinar o equivalente de areia de solosou de agregados miúdos. 6.2. Resultados 27 Equivalente de Areia Proveta 1 2 3 h1 (cm) 12,6 13,55 12,2 h2 (cm) 9,7 10,9 10,3 EA (%) 76,98413 80,4428 84,42623 EA médio (%) 81 Tabela 18 - Determinação do Equivalente de Areia da amostra de solo 6.3. Memorial de Cálculo O equivalente de areia (EA) é calculado pela fórmula: 𝐸𝐴 = ℎ2 𝑥 100 ℎ1 Onde: h1 – altura da argila em suspensão; h2 – altura da areia assentada pelo pistão. Logo após é tirado a média entre os EA encontrados e foi encontrado o EA médio. 6.4. Incertezas Este ensaio pode ter incertezas devido a erros nas leituras das alturas feitas pelo executor. Pode ocorre também presença de ar nos vazios da amostra que não foram retirados com a agitação. Além disso, se durante o ensaio houve alguma vibração externa nas provetas, isso ocasiona mudança na velocidade de sedimentação do solo amostrado. 7. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA 7.1. Objetivo O objetivo do ensaio é determinar o teor de matéria orgânica de um solo previamente seco em estufa, à temperatura de 105º a 110º C, e depois levado em uma mufla, à temperatura de 440º C. 7.2. Resultados 28 Tabela 19 - Determinação do Teor de Matéria Orgânica 7.3. Memorial de Cálculo Para determinar o teor de matéria orgânica deve-se utilizar a fórmula: 𝑀𝑂 = (1 − 𝐵 𝐴 ) ∗ 100 Na qual: MO - Teor de matéria orgânica em porcentagem (%); A - Massa da amostra seca em estufa; A = Massa seca – Massa da tara B - Massa da amostra queimada em mufla; B = Massa após a queima – Massa da tara Pode-se observar que o solo submetido ao ensaio tem um baixo teor de matéria orgânica, com apenas 4,31%. 7.4. Incertezas As incertezas podem ocorrer durante a secagem da amostra em estufa, uma vez que é possível perda de matéria orgânica quando submetidas a altas temperaturas. Isso pode ser evitado através da secagem da amostra ao ar. Também pode haver perda de água durante a queima na mufla e sua quantificação depende dos argilominerais presentes no material amostrado. Outras possíveis incertezas do procedimento estão em erros e arredondamentos nas leituras das balanças. 8. DETERMINAÇÃO DO PESO ESPECÍFICO: MÉTODO FRASCO DE AREIA 8.1. Objetivo Determinar o peso específico aparente seco de um solo em campo. Para Cápsulas 1 Mtara (g) 274,3 Mseca (100ºC) (g) 319,08 Mpós queima (g) 317,15 Determinação do Teor de Matéria Orgânica Teor de matéria orgânica (%) 4,310 29 isso faz-se uso do frasco de areia com um cone de metal acoplado que é colocado em campo para o preenchimento de uma cavidade escavada no solo. Este solo deverá ser coesivo e não poderá estar abaixo do nível d’água, ou com percolação de água, para que as paredes da cavidade aberta permaneçam estáveis ao longo do ensaio. O solo não poderá ter vazios naturais muito grandes para não permitir a entrada de areia nos mesmos. 8.2. Resultados Dimensões do cilindro e determinação da massa específica da areia em laboratório: LABORATÓRIO Medidas Cilindro (cm) Diâmetro 10,041 10,057 10,04 Altura útil 17,842 17,851 17,808 Volume (cm3) 1412,822 1418,043 1409,849 Valores medidos (g) Massa Conjunto (Frasco de areia + funil vazio) (g) 8492 8491 8491 Massa Conjunto - Massa de Areia que ocupa o Funil (g) 8016 8022 8021 Massa de areia que ocupa o funil (g) 476 469 470 Massa do conjunto (frasco de areia + funil vazio) 8491 8490 8492 Massa do Conjunto - massa de areia que ocupa o cilindro e o funil 5930 5959 5961 Massa da areia que preenche o cilindro 2085 2062 2061 Massa específica areia (g/cm3) 1,476 1,454 1,462 Massa específica média areia (g/cm3) 1,464 Tabela 20 - Determinação da massa específica da areia que será utilizada em campo Em campo, foi descoberto o teor de umidade médio do solo em questão e sua massa específica aparente seca: CAMPO Valor adotado (g) Massa de solo extraído 2644 Massa frasco+funil 8325 Massa frasco+funil-areia do funil- areia cavidade 5306 Massa areia no funil e cavidade 3019 Massa areia na cavidade 2547,3 Massa específica do solo (g/cm3) 1,453 30 Tabela 21 - Determinação da massa específica do solo Determinação da umidade do solo Cápsula 124 118 141 M Tara (g) 7,37 8,13 8,3 M Tara+Solo úmido (g) 18,82 15,76 21,85 M Tara+Solo seco (g) 18,34 15,43 21,22 Umidade (%) 4,38 4,52 4,88 Umidade média (%) 4,59 Tabela 22 - Determinação da umidade da amostra de solo que foi retirada 8.3. Memorial de Cálculo 8.3.1. Cálculo da umidade do solo Umidade (%) = (Massa total – Massa solo seco) (Massa solo seco − Massa tara) x 100 Com isso fez a média das 3 umidades calculadas. 8.3.2. Cálculo do peso específico aparente pelo método frasco de areia Cálculo do volume do cilindro: Volume Cilindro = π D² H 4 D – diâmetro interno do cilindro; H – altura útil. Cálculo da massa de areia que preencheu o funil (M3): M3 = M1 – M2 Onde: M2 - Massa do frasco + funil, com areia restante, após ter enchido com areia o funil; M1 - Massa do frasco + funil, cheio de areia. Cálculo da massa de areia dentro do cilindro: M5 = M1 – M3 – M4 Onde: M1 - Massa do frasco + funil, cheio de areia; M3 - Massa de areia que preencheu o funil, calculado anteriormente; M4 - Massa do frasco + funil, com areia restante, após ter enchido com 31 areia o funil e o cilindro. Cálculo da densidade de areia: γ areia = M5 V M5 - Massa de areia dentro do cilindro; V - Volume do cilindro. Cálculo da massa específica aparente seca do solo “in situ” (γs): γs = γ areia ∗ M solo M areia ∗ 100 100 + ℎ M solo - Massa do solo retirado do furo em campo; M areia – M5 - Massa de areia dentro do cilindro; h – umidade do solo calculada. 8.4. Incertezas As incertezas podem ocorre na parte própria execução, como falha no total preenchimento de areia nos equipamentos (cilindro, funil e a cavidade), também pode ser erros e arredondamentos nas leituras das balanças e a interferência de vibrações externas durante o ensaio. 9. DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE APARENTE: MÉTODO DA PARAFINA 9.1. Objetivo Determinar a massa específica aparente de amostras indeformadas do solo, com emprego da balança hidrostática, sendo aplicável somente a materiais que possam ser adequadamente talhados. 9.2. Resultados Determinação da umidade dos torrões de areia: 32 Tabela 23 - Determinação da umidade da amostra Determinação da densidade aparente pelo método da parafina: Tabela 24 - Determinação da densidade aparente da amostra Figura 7 - Preparação das amostras por meio da impermeabilização com parafina 9.3. Memorial De Cálculo 9.3.1. Cálculo da umidade dos torrões Umidade (%) = (Massa total – Massa seca) (Massa seca − Massa tara) x 100 Cápsula 275 218 183 Mtara (g) 13,98 9,87 9,37 Mtotal (g) 35,45 62,05 57,72 Mseca (g) 35,08 60,98 51,51 Umidade (%) 1,7536 2,0935 14,7366 Umidade Média (%) Fator de correção (%) 6,1946 93,8054 Umidade dos Torrões de Areia Mtorrões (g) 135,88 123,2 90,73 Mtorrões+parafina (g) 145,77 130,5 96,77 Densidade da parafina (g/cm³) Volume de parafina (cm³) 11,1124 8,1348 6,7865 Msubmersa (g) 54,30 49,71 34,51 Mdeslocada de água (g) 91,47 80,76 62,26 Densidade da água a 24°C (g/cm³) Volume do torrão+parafina (cm³) 91,72 80,98 62,43Volume do torrão (cm³) 80,61 72,84 55,64 Densidade aparente (g/cm³) 1,69 1,69 1,63 Densidade aparente seca (g/cm³) 1,58 1,59 1,53 0,89 0,9973 Densidade Aparente pelo Método da Parafina 33 Cálculo do Fator de correção (%): Fator de correção = 100 100 − umidade x 100 9.3.2. Cálculo da densidade aparente pelo método da parafina Cálculo do volume da parafina: Volume da parafina = Massa torrão e parafina − Massa torrão Densidade da parafina No qual, o valor da densidade da parafina foi fornecido em sala de aula. Massa de água deslocada na balança: Massa deslocada de água = Massa torrão e parafina − Massa submersa Cálculo do volume do torrão e parafina: Volume do torrão e parafina = Massa deslocada de água Densidade da água a 24°C Volume do torrão: Volume do torrão = Volume do torrão e parafina − Volume de parafina Cálculo da densidade aparente: Densidade aparente = Massa dos torrões Volume do torrão Densidade aparente seca: Densidade aparente seca = Densidade aparente x Fator de correção 100 9.4. Incertezas As possíveis incertezas deste ensaio é a má impermeabilização dos torrões com parafina, deixando aberturas por onde a água possa infiltrar, alterando o valor da massa submersa, acarretando a uma densidade incorreta. Além disso, o talhamento da amostra pode não ser feito da melhor forma, levando a uma compactação indevida da mesma. 34 10. DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE: MÉTODO CILINDRO DE CRAVAÇÃO 10.1. Objetivo Este método tem como objetivo a determinação do peso específico aparente do solo em campo com emprego de cilindro de cravação, sendo aplicável somente a solos de granulação fina, isentos de pedregulhos, coesivos e não muito duros. 10.2. Resultados Determinação da umidade média do solo ensaiado: Determinação da umidade do solo Cápsula 7L 52L 9L M Tara (g) 5,69 5,66 5,22 M Tara+Solo úmido (g) 12,67 12,06 9,28 M Tara+Solo seco (g) 12,26 11,66 9,05 Umidade (%) 6,24 6,67 6,01 Umidade média (%) 6,30 Tabela 25 - Determinação da umidade da amostra de solo que foi retirada Dimensões do cilindro e determinação da massa específica aparente seca e natural: Determinação da massa específica Medidas 1 2 3 Diâmetro 10,02 10,04 10,03 Altura 11,01 11 10,99 Volume 868,186 870,863 868,339 Volume médio 869,129 Peso do Cilindro Vazio (g) Peso do Cilindro + solo (g) Peso do solo (g) Massa específica natural (g/cm³) Massa específica aparente seca (g/cm³) 1691 3101 1410 1,622 1,526 Tabela 26 - Determinação da massa específica do solo 10.3. Memorial de Cálculo 35 10.3.1. Cálculo da umidade do solo Para o cálculo da umidade foi utilizada a fórmula abaixo: 𝑤 = 100 × (𝑀𝑠𝑜𝑙𝑜 ú𝑚𝑖𝑑𝑜 − 𝑀𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜) 𝑀𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜 Sendo que w representa a umidade em % e M representa as massas dos solos úmido e seco, em gramas. Após isto, foi tirado a média entre as umidades para encontrar a umidade média. 10.3.2. Cálculo da massa específica aparente Cálculo da massa específica do solo no estado natural: 𝑎ℎ = 𝑀𝑡 − 𝑀𝑐 𝑉𝑐 Onde: Mt – massa do cilindro com a amostra úmida; Mc - massa do cilindro; Vc – volume interno do cilindro. Cálculo da massa específica do solo seco: 𝑎𝑠 = 𝑎ℎ × 100 100 + ℎ Onde: 𝑎𝑠 - massa específica aparente seca do solo; 𝑎ℎ - massa específica aparente natural do solo; h - teor de umidade do solo, em %. 10.4. Incertezas A amostra dentro do cilindro pode encontrar-se amolgada, fissurada, ou não representativa do solo local, pode conter pedregulhos, raízes ou outros corpos estranhos, e por isso é necessário repetir o ensaio nesses casos. Pode acontecer de o cilindro não estiver totalmente preenchido ou estiver danificado durante a operação. Além disso, a umidade da amostra deve ser determinada imediatamente, de modo a evitar perda de umidade, senão, este é mais um fator que pode trazer erros para o resultado do ensaio. 36 11. ENSAIO DE COMPACTAÇÃO 11.1. Objetivo Prever e especificar compactações de campo, ou seja, o objetivo do ensaio de compactação é obter a curva de compactação de um solo para uma determinada energia. Através da curva de compactação, define-se a massa específica aparente seca máximo e sua umidade correspondente, a umidade ótima. O ensaio é especificado pela norma NBR 7182. 11.2. Resultados Inicialmente, com os dados obtidos em laboratório, calculou-se o teor de umidade média de cada corpo de prova (molde). Em seguida, para cada corpo de prova, calculou-se a massa específica aparente seca. MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA Molde 31 40 45 63 57 Massa Molde (g) 4927 4675 4159 4441 4713 Altura (cm) 11,38 11,44 11,45 11,37 11,38 11,39 11,42 11,44 11,38 11,4 11,4 11,44 11,43 11,38 11,39 Altura média (cm) 11,390 11,433 11,440 11,377 11,390 UMIDADE Molde 31 40 45 63 57 Cápsula 11 35 65 45 59 12 1 489 23 56 54 19 112 578 36 Massa Cápsula (g) 5,53 5,37 5,15 6,02 7,15 7,38 5,14 6,38 6,92 7,12 7,64 8,14 7,38 8,12 9,1 Massa Cápsula + Amostra úmida (g) 13,86 14,98 12,7 17,25 19,36 18,12 14,7 18,17 19,11 20,18 19,7 18,88 18,79 19,5 20,14 Massa Cápsula + Amostra seca (g) 12,77 13,68 11,74 15,69 17,69 16,62 13,27 16,39 17,31 18,06 17,73 17,11 16,8 17,5 18,21 Umidade (%) 15,0552 15,644 14,57 16,13 15,84 16,23 17,589 17,782 17,32 19,378 19,524 19,732 21,13 21,322 21,186 Umidade média -'h' (%) 15,08885927 16,07017889 17,565248 19,54505024 21,21091248 Tabela 27 - Cálculo da umidade 37 Diâmetro (cm) 15,21 15,22 15,21 15,2 15,2 15,2 15,23 15,21 15,2 15,2 15,19 15,22 15,19 15,19 15,21 Diâmetro médio (cm) 15,200 15,223 15,203 15,197 15,203 Massa Molde + Amostra Úmida (g) 8990 8835 8400 8750 8990 Volume útil Molde (cm³) 2066,811081 2081,04878 2076,7946 2063,4863 2067,7177 Peso úmido do solo compactado - 'Ph' (g) 4063 4160 4241 4309 4277 Massa específica aparente seca - 'ɣs' (g/cm³) 1,708097887 1,72222709 1,7369838 1,7468005 1,7065 Tabela 28 - Cálculo da massa específica aparente seca Com os valores de massa específica aparente seca e umidade, plotou-se a curva de compactação. Figura 8 - Curva de compactação Visualmente (e aproximadamente) admite-se que a massa específica aparente seca máxima é 1,748 g/cm³ e a umidade ótima equivale a 19,25%. Através dos valores de teor de umidade, calculou-se a massa específica para a saturação S=100%. 1,7 1,705 1,71 1,715 1,72 1,725 1,73 1,735 1,74 1,745 1,75 0 5 10 15 20 25 M as sa e sp es sí fi ca a p ar en te s ec a (g /c m ³) Umidade (%) Curva de compactação 38 CURVA DE SATURAÇÃO PARA S = 100 % TEOR DE UMIDADE X MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA Umidade 'h' (%) Massa específica aparente seca 'ɣs' (g/cm³) 15,08885927 1,893053519 16,07017889 1,858527823 17,565248 1,808282391 19,54505024 1,745782647 21,21091248 1,696446037 Tabela 29 - Dados para o cálculo da curva de saturação Com os valores obtidos na tabela acima, plotou-se a curva de saturação. Figura 9 - Curva de saturação 11.3. Memorial de Cálculo 11.3.1. Cálculo da umidade dos corpos de prova (molde): Para o cálculo da umidade dos corpos de prova, foi utilizado a fórmula: 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 0 5 10 15 20 25 M as sa e sp ecíf ic a ap ar en te s ec a (g /c m ³) Umidade (%) Curva de saturação S = 100% 39 ℎ(%) = 100 ∗ [(𝑚𝑐𝑢) − (𝑚𝑐𝑠)] 𝑚𝑠 Onde, h – teor de umidade do solo compactado (%); mcu – massa da capsula + massa do solo úmido (g); mcs – massa da capsula + massa do solo seco (g); ms – massa do solo seco (g). Assim, para cada uma das três cápsulas (de cada corpo de prova) foi calculada a umidade do solo compactado e, depois, tirado a média, obtendo a umidade média por corpo de prova (molde). Umidade média ′ℎ′ (%) = (ℎ1 + ℎ2 + ℎ3) 3 11.3.2. Cálculo da massa específica aparente seca: Para obter a massa específica aparente seca de cada corpo de prova, conforme a NBR 7182, foi utilizada a fórmula: 𝛾𝑠 = 𝑃ℎ × 100 𝑉𝑚𝑜𝑙𝑑𝑒(100 + ℎ) Onde, ɣs– massa específica aparente seca (g/cm³); Ph – peso úmido do solo compactado (g), assim: 𝑃ℎ = (𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑑𝑒 + 𝐴𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ú𝑚𝑖𝑑𝑎) − (𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑑𝑒) Vmolde – volume útil do molde cilíndrico (cm³); h – teor de umidade do solo compactado (%). 11.3.3. Curva de saturação: Para a plotagem da curva de saturação, foram utilizados os valores de teor de umidade do solo compactado (conforme detalhado acima) e os valores de massa específica aparente seca correspondentes para saturação S=100%: 40 𝛾𝑠 = 𝛾𝑤 1 𝐺𝑠 + ℎ 𝑆 Onde, ɣs– massa específica aparente seca máxima (g/cm³); ɣw – massa específica da água (1 g/cm³); h – teor de umidade do solo compactado (%); S – grau de saturação (S=100%); Gs – massa específica dos grãos do solo, arbitrado em 2,65 g/cm³. 11.4. Incertezas As incertezas do ensaio podem ser advindas da medição do teor de umidade, da leitura errada das medidas, altura e diâmetro, para o cálculo do volume do molde e da energia utilizada para a compactação, que pode não corresponder com a energia utilizada em campo. Além disso, pode haver desgaste dos equipamentos. 12. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA 12.1. Objetivo Obter o valor do Índice Suporte Califórnia (ISC), que determina a resistência do solo compactado, e da expansão de tais materiais. O ensaio é realizado com amostras compactadas a uma dada energia e é especificado pela norma ABNT NBR 9895. 12.2. Resultados Os moldes/corpos de provas utilizados no presente ensaio são os mesmos utilizados no ensaio de ‘Compactação dos solos’. Assim, com os dados obtidos em laboratório, calculou-se, inicialmente, o teor de umidade médio para cada corpo de prova (molde). 41 Em seguida, calculou-se a massa específica aparente seca para cada corpo de prova (molde). MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA Molde 31 40 45 63 57 Massa Molde (g) 4927 4675 4159 4441 4713 Altura (cm) 11,38 11,44 11,45 11,37 11,38 11,39 11,42 11,44 11,38 11,4 11,4 11,44 11,43 11,38 11,39 Altura média (cm) 11,390 11,433 11,440 11,377 11,390 Diâmetro (cm) 15,21 15,22 15,21 15,2 15,2 15,2 15,23 15,21 15,2 15,2 15,19 15,22 15,19 15,19 15,21 Diâmetro médio (cm) 15,200 15,223 15,203 15,197 15,203 Massa Molde + Amostra Úmida (g) 8990 8835 8400 8750 8990 Volume útil Molde (cm³) 2066,81108 2081,049 2076,7946 2063,486 2067,718 Peso úmido do solo compactado - 'Ph' (g) 4063 4160 4241 4309 4277 Massa específica aparente seca - 'ɣs' (g/cm³) 1,70809789 1,722227 1,7369838 1,7468 1,7065 Tabela 31 - Cálculo da massa específica aparente seca Com os valores de umidade e seus pesos específicos aparentes secos correspondentes, plotou-se a curva de compactação. Aproximadamente, admite- se que a massa específica aparente seca máxima é 1,748 g/cm³ e a umidade ótima equivale a 19,25%. UMIDADE Molde 31 40 45 63 57 Cápsula 11 35 65 45 59 12 1 489 23 56 54 19 112 578 36 Massa Cápsula (g) 5,53 5,37 5,15 6,02 7,15 7,38 5,14 6,38 6,92 7,12 7,64 8,14 7,38 8,12 9,1 Massa Cápsula + Amostra úmida (g) 13,86 14,98 12,7 17,25 19,36 18,12 14,7 18,17 19,11 20,18 19,7 18,88 18,79 19,5 20,14 Massa Cápsula + Amostra seca (g) 12,77 13,68 11,74 15,69 17,69 16,62 13,27 16,39 17,31 18,06 17,73 17,11 16,8 17,5 18,21 Umidade (%) 15,0552 15,644 14,57 16,13 15,84 16,23 17,589 17,782 17,32 19,378 19,524 19,732 21,13 21,322 21,186 Umidade média -'h' (%) 15,08885927 16,07017889 17,565248 19,54505024 21,21091248 Tabela 30 - Cálculo da umidade 42 Figura 10 - Curva de compactação para o ISC Com as leituras inicial, no tempo 0h, e final, no tempo 96h, e a altura do molde subtraída da altura do molde espaçador, calculou-se a expansão para cada corpo de prova. EXPANSÃO (%) Molde Leitura inicial (mm) Tempo= 0h Leitura final (mm) Tempo= 96h Altura média Molde/CP (mm) Altura do anel espaçador (mm) Altura do Molde/CP (mm) Expansão (%) 31 5,00 5,81 113,9 26,9 87 0,931034483 40 5,00 5,17 114,33 26,9 87,43 0,194441267 45 5,00 5,02 114,4 26,9 87,5 0,022857143 63 5,00 5,01 113,77 26,9 86,87 0,011511454 57 5,00 5,01 113,9 26,9 87 0,011494253 Tabela 32 - Cálculo da expansão Assim, em um plano cartesiano, obteve-se a relação entre expansão (%) e teor de umidade (%). 1,7 1,71 1,72 1,73 1,74 1,75 0 5 10 15 20 25 M as sa e sp es sí fi ca a p ar en te s ec a (g /c m ³) Umidade (%) Curva de compactação 43 Figura 11 - Relação entre expansão e umidade Já com os dados de pressão e penetração, calculou-se o Índice suporte Califórnia para cada corpo de prova (molde). A pressão foi calculada dividindo a carga (kgf) pela área medida através do diâmetro do pistão = 50 mm = 5 cm (fornecida posteriormente via e-mail pelos monitores). Para o corpo de prova/molde 31: MOLDE 31 Diâmetro (cm) 5,000 Área (cm²) 19,63495408 Pen. (mm) Carga (kgf) Pressão (kgf/mm²) 0 0 0 0,64 7,1 0,361600031 1,27 12,6 0,641712731 1,91 15,9 0,80978035 2,54 18 0,916732472 3,81 20,6 1,049149385 5,08 22,2 1,130636716 7,62 23,4 1,191752214 10,16 24,3 1,237588837 Tabela 33 - Pressão correspondente às pressões do molde 31 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 5 10 15 20 25 Ex p an sã o ( % ) Umidade (%) Expansão (%) 44 Figura 12 - Pressão x Penetração do Molde 31 MOLDE 31 Correção 'c' (mm) -------- Penetração 0,1'' = 2,54 mm Pressão original/lida (kgf/cm²) 0,916732 Pressão corrigida (kgf/cm²) 0,916732 Penetração 0,2'' = 5,08 mm Pressão original/lida (kgf/cm²) 1,130637 Pressão corrigida (kgf/cm²) 1,130637 Tabela 34 - Correções de pressão do molde 31 Para o corpo de prova/molde 40: MOLDE 40 Diâmetro (cm) 5,000 Área (cm²) 19,63495408 Pen. (mm) Carga (kgf) Pressão (kgf/mm²) 0 0 0 0,64 2,3 0,117138038 1,27 27,6 1,405656457 1,91 41,2 2,09829877 2,54 49,1 2,500642466 3,81 58,1 2,959008702 5,08 63,8 3,249307318 7,62 68 3,463211562 10,16 71,5 3,641465098 Tabela 35 - Pressão correspondente às pressões do molde 40 0 0,361600031 0,641712731 0,80978035 0,916732472 1,049149385 1,130636716 1,191752214 1,237588837 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 0 2 4 6 8 10 12 P re ss ão ( kg f/ cm ²) Penetração (mm) CP 31 45 Figura 13 - Pressão x Penetração do Molde 31 MOLDE 40 Correção 'c' (mm) 0,4 Penetração 0,1'' = 2,54 mm Pressão original/lida (kgf/cm²) 2,500642 Pressão corrigida (kgf/cm²) 2,75 Penetração 0,2'' = 5,08 mm Pressão original/lida (kgf/cm²) 3,249307 Pressão corrigida(kgf/cm²) 3,3 Tabela 36 - Correções de pressão do molde 40 Para o corpo de prova/molde 45: 45 Diâmetro (cm) 5,000 Área (cm²) 19,63495408 Pen. (mm) Carga (kgf) Pressão (kgf/mm²) 0 0 0 0,64 0,9 0,045836624 1,27 2,5 0,127323954 1,91 4,9 0,249554951 2,54 7,9 0,402343696 3,81 14,7 0,748664852 5,08 20,7 1,054242343 7,62 25,9 1,319076168 10,16 29,9 1,522794496 Tabela 37 - Pressão correspondente às pressões do molde 45 46 Figura 14 - Pressão x Penetração do Molde 45 MOLDE 45 Correção 'c' (mm) 2,23 Penetração 0,1'' = 2,54 mm Pressão original/lida (kgf/cm²) 0,402344 Pressão corrigida (kgf/cm²) 1,2 Penetração 0,2'' = 5,08 mm Pressão original/lida (kgf/cm²) 1,054242 Pressão corrigida (kgf/cm²) 1,3 Tabela 38 - Correções de pressão do molde 45 Para o corpo de prova/molde 63: MOLDE 63 Diâmetro (cm) 5,000 Área (cm²) 19,63495408 Pen. (mm) Carga (kgf) Pressão (kgf/mm²) 0 0 0 0,64 0,7 0,035650707 1,27 1,8 0,091673247 1,91 3 0,152788745 2,54 4,2 0,213904244 3,81 6,6 0,33613524 5,08 8,5 0,432901445 7,62 10,2 0,519481734 10,16 11,9 0,606062023 Tabela 39 - Pressão correspondente às pressões do molde 63 47 Figura 15 - Pressão x Penetração do Molde 63 MOLDE 63 Correção 'c' (mm) 0,56 Penetração 0,1'' = 2,54 mm Pressão original/lida (kgf/cm²) 0,213904 Pressão corrigida (kgf/cm²) 0,28 Penetração 0,2'' = 5,08 mm Pressão original/lida (kgf/cm²) 0,432901 Pressão corrigida (kgf/cm²) 0,45 Tabela 40 - Correções de pressão do molde 63 Para o corpo de prova/molde 57: MOLDE 57 Diâmetro (cm) 5,000 Área (cm²) 19,63495408 Pen. (mm) Carga (kgf) Pressão (kgf/mm²) 0 0 0 0,64 0,5 0,025464791 1,27 1,1 0,05602254 1,91 1,8 0,091673247 2,54 2,5 0,127323954 3,81 3,8 0,193532411 5,08 5,1 0,259740867 7,62 6,2 0,315763407 10,16 7,4 0,376878905 Tabela 41 - Pressão correspondente às pressões do molde 57 48 Figura 16 - Pressão x Penetração do Molde 57 CP 57 Correção 'c' (mm) 1,1 Penetração 0,1'' = 2,54 mm Pressão original/lida (kgf/cm²) 0,127324 Pressão corrigida (kgf/cm²) 0,1935 Penetração 0,2'' = 5,08 mm Pressão original/lida (kgf/cm²) 0,259741 Pressão corrigida (kgf/cm²) 0,257 Tabela 42 - Correções de pressão do molde 57 Utilizando a pressão corrigida e a pressão padrão, correspondentes às penetrações de 0,1" (2,54 mm) e 0,2" (5,08 mm), calcula-se o Índice Suporte Califórnia (ISC) para cada corpo de prova. ISC DAS AMOSTRAS (%) Cilindro Penetração Pressão Corrigida (kgf/cm²) Pressão Padrão (kgf/cm²) ISC (%) 31 0,1" = 2,54 mm 0,916732472 70,31 1,30384365 0,2" = 5,08 mm 1,130636716 105,46 1,07210005 40 0,1" 2,75 70,31 3,91125018 0,2" 3,3 105,46 3,12914849 45 0,1" 1,2 70,31 1,70672735 0,2" 1,3 105,46 1,23269486 49 63 0,1" 0,28 70,31 0,39823638 0,2" 0,45 105,46 0,42670207 57 0,1" 0,1935 70,31 0,27520979 0,2" 0,257 105,46 0,24369429 Tabela 43 - ISC E com esses dados, escolhendo o maior valor de ISC para cada corpo de prova, traça-se a curva da relação entre ISC (%) e teor de umidade (%), conforme abaixo: Figura 17 - Relação ISC x Teor de umidade Por fim, pode-se comparar os gráficos de “ISC (%) x Teor de umidade (%)”, “Expansão (%) x Teor de umidade (%)” e “Massa Específica Aparente Seca (g/cm³) x Umidade(%)”. 12.3. MEMORIAL DE CÁLCULO 12.3.1. Cálculo da umidade dos corpos de prova (molde): Para o cálculo da umidade dos corpos de prova, foi utilizado a fórmula: ℎ(%) = 100 ∗ [(𝑚𝑐𝑢) − (𝑚𝑐𝑠)] 𝑚𝑠 Onde, h – teor de umidade do solo compactado (%); mcu – massa da capsula + massa do solo úmido (g); mcs – massa da capsula + massa do solo seco (g); 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 0 5 10 15 20 25 IS C ( % ) Umidade (%) ISC 50 ms – massa do solo seco (g). Assim, para cada uma das três cápsulas (de cada corpo de prova) foi calculada a umidade do solo compactado e, depois, tirado a média, obtendo a umidade média por corpo de prova (molde). Umidade média ′ℎ′ (%) = (ℎ1 + ℎ2 + ℎ3) 3 12.3.2. Cálculo da massa específica aparente seca: Para obter a massa específica aparente seca de cada corpo de prova, conforme a NBR 7182, foi utilizada a fórmula: 𝛾𝑠 = 𝑃ℎ × 100 𝑉𝑚𝑜𝑙𝑑𝑒(100 + ℎ) Onde, ɣs– massa específica aparente seca (g/cm³); Ph – peso úmido do solo compactado (g), assim: 𝑃ℎ = (𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑑𝑒 + 𝐴𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ú𝑚𝑖𝑑𝑎) − (𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑑𝑒) Vmolde – volume útil do molde cilíndrico (cm³); h – teor de umidade do solo compactado (%). 12.3.3. Cálculo da expansão: Para o cálculo da expansão usou-se a fórmula: 𝐸𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠ã𝑜 = 𝐿0 ℎ − 𝐿96 ℎ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑑𝑒 Onde: L0 h= leitura inicial; L96 h= leitura final; Altura do molde = altura média do molde – anel espaçador. 12.3.4. Cálculo do ISC: Primeiramente, foi calculada a área de “atuação” do pistão, cujo diâmetro foi informado como sendo de 50mm. Através da área calculou-se a pressão do pistão para cada penetração: 51 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 ( 𝑘𝑔𝑓 𝑐𝑚2 ) = 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑘𝑔𝑓) Á𝑟𝑒𝑎 (𝑐𝑚2) Dessa forma, traçou-se os gráficos ‘pressão x penetração’ para cada corpo de prova e, para cada um (individualmente), foi analisado se havia inflexão e determinado (se houvesse), visualmente, o seu valor. Quando necessário, com o valor da inflexão, foi realizado a correção das pressões lidas para as penetrações de 0,1’’ e 0,2’’ (conforme indicado em vermelho nos gráficos ‘pressão x penetração’), e com os valores corrigidos ou lidos de pressão, foi possível calcular o Índice Suporte Califórnia (ISC), através da fórmula: 𝐼𝑆𝐶(%) = 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑙𝑖𝑑𝑎/𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜 ∗ 100 Onde: Pressão Padrão (0,1’’) = 70,31 kgf/cm²; Pressão Padrão (0,2’’) = 105,46 kgf/cm². 12.4. Incertezas As incertezas dos ensaios estão relacionadas as condições dos equipamentos utilizados para a leitura da penetração, além dos equipamentos de modo geral. Pode haver, também, erro de leitura das expansões (quando o molde está submerso), com relação ao tempo e as leituras em si. Outra grande fonte de erros é a correção das pressões lidas, afinal esta é feita de forma aproximada visualmente. 13. SOLO CIMENTO 13.1. Objetivo Determinar a tensão de ruptura de ruptura à compressão de corpos de prova de solos puros e de solo-cimento, tanto na condição submersa como não submersa, em conformidade com a ABNT NBR 12025. O procedimento para a moldagem e cura dos mesmos seguiu o descrito na ABNT NBR 12024. 13.2. Resultados Solo Puro Submerso (SPS), Solo Puro Não Submerso (SPNS), Solo- Cimento Submerso (SCS) (10%), Solo-Cimento Não Submerso (SCNS) (10%). 52 Os gráficos carga versus deformação estão mostrados a seguir. Figura 18 - Curva ensaio compressão SPNS Figura 19 - Curva ensaio compressão SCS AMOSTRAS SPS SPNS SCS SCNS Diâmetro (cm) 10,12 10,09 10 10,2 Altura (cm) 12,5 12,49 12,5 12,51 Volume cilindro (cm³) 1005,45 998,70 981,75 1022,23 Cilindro (g) 2493 2491 2492 2490 Cilindro + Amostra Úmida (g) 4360 4365 4363 4358 Amostra (g) 1867 1874 1871 1868 Carga Máxima (kgf) - 88 128 201 Tensão máxima (kPa) - 107,93 159,82 241,23 DADOS DOS SOLOS CIMENTOS 0 20 40 60 80 100 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 C ar ga ( kg f) Fluência (mm) SPNS 0 20 40 60 80 100 120 140 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 C arga ( kg f) Fluência (mm) SCS Tabela 44 – Dados determinação da tensão de ruptura 53 Figura 20 - Curva ensaio compressão SCNS Como era esperado, o solo-cimento apresentou mais resistência que o solo puro. 13.3. Memorial de Cálculo Para o cálculo da tensão de ruptura à compressão, foi utilizada a seguinte relação: 𝑅 = 𝐹𝑚á𝑥 ∗ 𝐴 Onde: 𝑅 = tensão de ruptura à compressão do solo, em kgf/cm²; 𝐹𝑚á𝑥 = carga de ruptura do solo, em kgf; 𝐴 = área da seção transversal do corpo de prova, em cm²; 13.4. Incertezas As incertezas desse ensaio podem estar relacionadas, sobretudo, à moldagem dos corpos de prova. Nesse ponto, o destorroamento do solo pode ser excessivo, levando à quebra de partículas e consequente redução dos seus tamanhos, bem como a homogeneização incorreta do solo com cimento, a compactação não-uniforme do material ou segundo uma energia diferente da prevista. Em relação ao ensaio de compressão as bases do corpo de prova podem estar desalinhadas, contribuindo para geração de erros nos resultados do ensaio. -10 40 90 140 190 240 0 1 2 3 4 5 6 7 8 C ar ga ( kg f) Fluência (mm) SCNS 54 14. BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181 - Análise Granulométrica do Solos, Rio de Janeiro, 2016. CASTELLO, R. R. Notas de Aula de Geotécnica. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 1998. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Análise Granulométrica do Solos. NBR 7181. Rio de Janeiro, 2016. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Determinação da Massa Específica. NBR 6508. Rio de Janeiro, 1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Determinação do Limite de Liquidez. NBR 6459. Rio de Janeiro, 1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Determinação do Limite de Plasticidade. NBR 7180. Rio de Janeiro, 1988. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT. NBR 6457 – Amostras de Solo: preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. 2016. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 052/94 - Solos e agregados miúdos - determinação da umidade com emprego do "Speedy". ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Determinação da Massa Específica. NBR 6508. Rio de Janeiro, 1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Determinação do Limite e Relação de contração de Solos. NBR 7183. Rio de Janeiro, 1982. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12052 - Solo ou agregado miúdo - Determinação do equivalente de areia - Método de ensaio. Rio de Janeiro, 1992. DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13600 - Solo- Determinação do teor de matéria orgânica por queima a 440º C. 1996. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7185 – Determinação da massa específica aparente, “in situ”, com emprego do frasco de areia. 1986. 55 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10838 – Determinação da Massa Específica Aparente de Amostras Indeformadas, com Emprego da Balança Hidrostática, Rio de Janeiro, 1988. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9813 - Determinação da massa específica aparente “in situ” com emprego de cilindro de cravação, Rio de Janeiro, 2016. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182 – Ensaio de Compactação, Rio de Janeiro, 1986. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Determinação do índice de vazios máximo de solos não coesivos. MB- 3324 NBR 12004. Rio de Janeiro, 1990. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Determinação do índice de vazios mínimos de solos não coesivos. MB- 3388 NBR 12051. Rio de Janeiro, 1990. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9895 - Índice de Suporte Califórnia, Rio de Janeiro, 1987. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12024: Solo- cimento - Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 1992. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12025: Solo- cimento - Ensaio de compressão simples de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 1990.
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