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AP DOENÇAS SOJA2019 2

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1 
DOENÇAS DA SOJA 
Edemar Antonio Rossetto 
 
2 
 
 
Doenças da Soja 
 
 
Generalidades: 
 
 Cultivo Soja = EUA, 1880, América do Sul, 1970 = várias doenças; 
 33.890 milhões de ha (Br. safra 2016/2017) 
 
 Disseminação : adaptação e introdução direta de cultivares 
 (EUA)  enfermidades – a maioria). 
 
 1. por sementes: 
 patógenos no interior, na superficie ou 
 misturados às sementes. 
 2. outros agentes. 
 
3 
Importância: 
 Variável de ano para ano 
 - raças do patógeno; 
 - adaptação patógeno (clima solo, etc.); 
 - estratégias e nível de controle, etc. 
 
Expansão e monocultura soja: 
 enfermidades vêm assumindo maior importância. 
 
Soja - Doenças 
4 
 
Figura 1. Representação da lei do 
 mínimo adaptada aos 
 fatores de produção. 
 Bergamin Filho, 1995. 
 
Produtividade = lei do mínimo 
(A máxima produção é função do 
fator de produção em menor 
disposição à planta) Fig.1. 
 
Perdas por doenças = variáveis 
(até 100% algumas áreas isoladas). 
Soja – doenças 
Desafios enfrentados pelo produtor soja 
5 
IRREGULARIDADE DE CHUVA; 
 
REPLANTIOS; 
 
FALHAS NA GERMINAÇÃO; 
 
REDUÇÃO DA QUALIDADE DA SEMENTE; 
 
DOENÇAS. 
 
6 
Sementes: abrigo, sobrevivência e disseminação de Patógenos 
 
7 
Qualidade da semente e falta de tratamento 
8 
Lavoura com problema de estande 
Soja – problemas na germinação 
9 
Germinação diferenciada pela profundidade de semeadura em 
solo com deficiência de umidade. 
10 
Geminação e emergência uniformes 
11 
Lavoura com tratamento de sementes 
12 
Principais grupos de Enfermidades 
• 1. Foliares 
 
• 2. Da haste, vagens e sementes 
 
• 3. Radiculares 
– Plântulas 
– Plantas adultas 
 
• 4. De final de ciclo 
 
• 5. Nematóides 
 
• 6. Vírus 
 
05 
13 
Enfermidades foliares: fúngicas 
Ferrugem “asiática” Phakopsora pachyrhizi 
 Ferrugem “americana” Phakopsora meibomiae 
 Oídio Microsphaera diffusa 
 Mancha anelar Corynespora cassicola 
 Mancha parda ou 
 mancha castanha Septoria glycines 
 Míldio Peronospora manshurica 
 Mancha olho de rã ou 
 cercosporiose Cercospora sojina 
 Mela ou requeima Rhizoctonia solani 
 
14 
Enfermidades foliares: bacterianas 
 Crestamento comum da soja 
 Pseudomonas savastanoi pv. glycines. 
 
 Pústula bacteriana 
 Xanthomonas axonopodis pv. glycines. 
 
 Fogo salvagem 
 Pseudomonas syringae pv. tabaci. 
 
15 
 Mosaico comum da soja 
 SMV (“vírus do mosaico comum da soja”) 
 Queima do broto 
 TRV (“vírus da necrose branca do fumo”) 
 Mosaico amarelo do feijão 
 BWMV (“vírus do mosaico amarelo do feijão”) 
 Necrose da haste 
 CpMMV (“vírus da necrose da haste”) 
 
Enfermidades foliares: vírus 
16 
Enfermidades da haste, vagens e sementes 
Antracnose 
 Colletotrichum dematium var. truncata 
 Cancro da haste 
 Phomopsis phaseoli f. sp. meridionalis 
 Seca da haste e da vagem 
 Phomopsis phaseoli f. sp. sojae 
 Seca das vagens 
 Fusarium spp. 
 Mancha púrpura Cercospora kikuchii 
 Pudridão branca da haste 
 Sclerotinia sclerotiorum 
 Mancha de levedura 
 Nematospora corily 
17 
Enfermidades causadas por Nematóides 
 Nematóide da galha da raíz 
 Meloidogyne incognita 
 Nematóide da galha da raíz 
 Meloidogyne javanica 
 Nematóide da galha da raíz 
 Meloidogyne arenaria 
 Nematóide do cisto da soja 
 Heterodera glycines 
 Nematóide das lesões Radiculares 
 Pratylenchus brachyurus 
 
 
18 
Enfermidades de final ciclo 
 Mancha parda ou mancha castanha 
 Septoria glycines 
 
 Mancha púrpura das sementes 
 Cercospora kikuchii 
 
 Seca da haste e das vagens 
 Phomopsis phaseoli f. sp. sojae 
 
 Antracnose 
 Colletotrichum dematium var. truncata 
 
19 
Fedrrugem Asiática - Phakopsora pachyrhizi 
 
Principal enfermidade da soja 
 ✓ rápida expansão; (2001- 2003 América do Sul; 2004 USA);
 ✓ agressividade; 
 ✓ danos ( sob condicões favoráveis = 100%). 
 ✓ Custos anuais = U$ 2 bilhões/ano. 
 
 
Perdas de rendimento (BR) safra 2006/2007 = 4,5% 
 ✓Custos 2002 – 2006 = U$ 7,7 bilhões. 
 
 
Yapacaní, Bo 
20 
Danos 
21 
Danos 
menor peso de grãos 
queda de qualidade 
sementes verdes 
22 
Histórico da ferrugem 
1902 -primeiro relato no Japão 
1914 -vários países do sudeste da Ásia 
1976 -Porto Rico 
1979 -Lavras, MG -Dr. Josué Deslandes 
1990 -Uganda, Kenyae Rwuanda 
1998 –Zimbabwe 
2001 -Paraguai e Brasil 
2002 –Argentina 
2003 –Bolívia 
2004 –Uruguai, Colômbia e EUA 
Até 1992 -única espécie causadora de ferrugem em 
 soja Phakopsora pachyrhizi 
Após 1992 -duas espécies causando ferrugem em soja 
 P. meibomiae e P. pachyrhizi 
Ocorrência mundial da Ferrugem Asiática da Soja 
23 
24 
Ferrugem asiática x Ferrugem americana 
Phakopsora pachyrhizi 
- Maior agressividade; 
- Lesões castanha clara (tipoTAN); 
- Em qualquer fase (+floração e 
enchimento de vagens); 
- Mais cedo desfolha =  perda e 
qualidade (grão verdes) 
 
 Phakopsora meibomiae 
- Menor agressividade; 
 - Lesões castanha escura 
(RB); 
 - Mais comum no final do ciclo; 
- Pouco impacto no rendimento 
25 
Diferenciação de P. pachyrhizi e P. meibomiae 
 1. Morfologia da télia e dos teliosporos e/ou Análise de DNA 
 
• Phakopsora pachyrhizi 
• Télia com 2 a 7 camadas de 
esporos; 
• Phakopsora meibomiae 
• Télia com 2 a 4 camadas; 
 
Figura 2: Télia com teliosporos (A); uredo (B) e uredosporos (C). 
 
A B B 
C 
26 
 
Análise de DNA de P. pachyrhizi y P. meibomiae 
FIGURA 3. Detecção por PCR de Phakopsora pachyrhizi (A) usando o
 primer Ppa1/Ppa2, e P. meibomiae (B) o primer Pme1/Pme2, (Fonte: 
 Frederick et al, 2001). 
 
27 
Ferrugem Asiática – sintomas 
Figura 4 :A- Sintomas iniciais de ferrugem; B – urédias de Phakopsora 
 pachyrhizi 
A B 
28 
Figura 5 A e B- Sintomas iniciais (manchas necróticas com urédias) de 
 Phakopsora pachyrhizi. 
A B 
Ferrugem Asiática – sintomas 
 
29 
Ferrugem Asiática – sintomas: 
30 
Ferrugem Asiática – sintomas: 
Figura 6. Sintomas de ferrugem asiática – pústulas ou urédias, formando 
 manchas bem visíveis, parte inferior das folhas. 
31 
Urédias fechadas Urédias esporulando 
Urédias esporulando Urédias vazias 
Figura 7. Urédias ou pústulas de Phakosora pachyrhizi. 
32 
Ferrugem Asiática – sintomas (sinais) 
Figura 8. A – detalhes de pústulas em microscópio; A e B óptico; C e D - eletrônico. 
B 
C 
D 
A 
33 
Ferrugem Asiática – sintomas 
Figura 9. A e B - sintomas da ferrugem asiática nas folhas; C- nas vagens. 
34 
Ferrugem Asiática – sintomas 
Figura 10. Foco de ferrugem asiática distrito de Corrientes, 2004/2005, 
 Pelotas RS. 
35 
Ferrugem Asiática – falhas na pulverização: 
Figura 11. Ataque de ferrugem devido a falhas na cobertura de 
 pulverização. 
36 
Duração do 
período de 
esporulação 
28 dias 
 
 
Ferrugem Asiática – epidemiologia 
Enfermidade policíclica: altamente destrutiva 
 Phakopsora pachyrhizi = muitas raças 
Inóculo primario: uredosporos (introduzem o patógeno); 
 
 Inóculo secundário: uredopsoros (disseminam o patógeno); 
 
 Disseminação: ventos; 
 
 Penetração: estômatos e cutícula. 
Períodode 
geracão 
7 a 10 dias 
37 
Ferrugem Asiática – epidemiologia 
Condições favoráveis: 80 C a 320C (180C a 260C) 
 H. relativa alta (80%), molhamento foliar de 10 a 12 hs/dia 
 provocadas por orvalho, neblina e/ou chuvas. 
Sobrevivência: em + de 42 gêneros da família Fabaceae: 
 kudzu (Pueraria lobata), beiço-de-boi (Desmodium purpureum), 
 feijão (Phaseolus vulgaris), soja perene (Neonotonia wightii), etc. 
 
Períodos críticos= maior predisposição: floração 
 e formação de vagens; 
 
38 
39 
 
 
CONTROLE DA FERRUGEM = combinanação de várias táticas 
Figura: Representação dos diferentes métodos de controle 
40 
Ferrugem Asiática – controle 
Combinação de várias medidas voltadas ao controle integrado: 
 
  Adoção do vazio sanitário na entre safra (ciclo outono- inverno) 
 = redução inóculo; 
 
  Treinamento e capacitação para identificação da ferrugem; 
 (folhas com suspeita = câmara úmida por 12 -24 hs e observar) 
 
  Monitorar o cultivo para o diagnóstico precoce da doença; 
 
  Acompanhar informações do clima e evolução da ferrugem; 
 
  Evitar o escalonamento e prolongamento da semeadura; 
 
  Espaçamento e densidade de semeadura adequadas; 
 
  Eliminar a população de plantas restantes de sementes 
 remanescentes depois da colheita ou hospedeiros 
 alternativos (ex. Soja guaxa, kudzu, feijão miudo, 
 sesbania, etc.); 
 
  Não semear em locais que dificultem a pulverização. 
41 
 Consórcio anti-ferrugem (BR) 
 Sistema unificado de controle da Ferrugem Asiática; 
 
 o consórcio é composto por técnicos de diversas empresas e 
 órgãos de pesquisa, (Coordenação – Embrapa); 
 
 Prevê o monitoramento da dispersão do fungo causador da 
 enfermidade disponibilizando as informações através de um 
 sistema de alerta. 
 
42 
Ferrugem - Controle químico 
 Medida mais efetiva no momento 
 Controle químico deve fazer parte do controle integrado 
 Bom desempenho dos fungicidas depende de vários fatores: 
 ✓ seleção do produto (mistura produtos) (longo período residual); 
 ✓ momento de aplicação (preventiva ou logo no início da infecção); 
 ✓ Tecnologia aplicação; 
 ✓ baixa severidade da enfermidade; 
 ✓ aplicações preventivas a partir da floração. 
 
 ✓ evitar aplicações à temperatura acima de 30ºC, umidade do ar 
 abaixo de 55% e ventos superiores a 8 km/h 
 ✓ utilizar gotas finas (abaixo de 220 μm); 
 ✓manter a barra a uma altura média de 30 cm acima do dossel 
 da cultura. 
Quando controlar ?? 
Monitorar lavoura/ unidade de alerta 
 Aplicação após os primeiros sintomas (uma pústula 
no terço inferior) ou preventiva 
 considerando: 
 sintomas nas unidades de alerta; 
 capacidade operacional; 
 condições climáticas; 
 estádio da cultura; 
 situação da ferrugem na região; 
 incidência de outras doenças. 
 
43 
44 
Aplicar o 
fungicida no 
alvo correto, 
com cobertura 
adequada 
(mínimo de 60 
gotas/cm2) 
 
 
Tecnologia de aplicação é fundamental para eficiência do 
controle químico 
45 
46 
Os produtos podem ter o mesmo comportamento em 
situações de baixa pressão da doença; 
 A diferença em eficiência não implica em flexibilidade 
de aplicação; 
O atraso na aplicação resulta em reduções de 
produtividade, caso as condições climáticas favoreçam 
o desenvolvimento da doença; 
 Após constatada a doença na região dar preferência 
para produtos curativos 
 
47 
48 
 Figura - Eficiência relativa de fungicidas dos grupos triazóis, estrobilurinas
 e multisítios no controle de Phakopsora pachyrhizi. 
49 
Momento de aplicacação: maior dificuldade e maiores erros 
Figura Curva de progresso da enfermidade e suas relação com a eficiência de 
 controle químico. Reis 2004. 
50 
Incubação 
Período latente 
(7 – 10 dias) 
Geminação Esporulação 
Sintomas Penetração 
Infecção 
Ferrugem: momento aplicação química* 
*Não existe critério científico 
Início de aparecimento de sintomas. 
 Fechamento das linhas ; 
Início floração; 
Até R 5,0.- 5.2 
51 
Número de aplicações? 
 
  época em que a doença iniciar na cultura; 
 
  reincidência da doença; 
 
 outras doenças que incidem na cultura; 
 
 custo/ benefício do tratamentocusto/ tratamento. 
 
 
 
 
 
 
52 
R1 = Início floração: 50% plantas com 1 flor; 
R2 = Floração plena, 1 flor aberta em 1 de dos 2 últimos nós da haste; 
R3 = Fim floração, vagens com 5 mm em um dos últimos 4 nós da planta; 
R4 = maioria das vagens no terço superior, sem grãos perceptíveis, 
 vagens de 2 cm em 1 dos 4 últimos nós; 
5.1 = Grãos perceptívies ao tato em 10% da granação. 
53 
Xemium e F500 – Orkestra (Fluxapiroxade 167 g + Piraclostrobina 333 g/L 
 Benzovindiflupir – Elatus ( Azoxiystrobina 60g + Solatenol 60 g/L 
 Pirazol Carboxamida - Vessarya (Picoxistrobina + Benzovindiflupir) 
Carboxamida - Ativum (Piraclostrobina + Epoxiconazole + Fluxapiroxade 
 
Morfolinas -Versatilis atua ergosterol 2 pontos distintos do triazóis 
 
Triazóis e Estrobirulinas 
Fox – trifloxistrobina + protioconazol 
Fox Xpro – Bixafem 125g; Protioconazol 175g; Trifloxistrobina 150 g/L 
Aproach Prima – picoxistrobina + ciproconazol 
PrioriXtra – azoxistrobina + ciproconazol 
Opera – piraclostrobina + ciproconazol 
Sphere – ciproconazol + trifloxistrobina 
Mistura de produtos – regulamentado Eng. Agro – emponderado 
 usual: triazol + estrobirulina + multisítio 
 
 FUNGICIDAS 
54 
Efeito de Fungicidas Triazóis aplicados em período seco e com 
baixa umidade relativa (- 60%). 
Figura - Fitotoxidade causada por fungicida triazóis. 
55 
Eficiência do 
Controle Químico 
Fonte de 
inóculo 
Momento ideal 
para aplicação 
Seleção 
do 
Produto 
Tecnologia 
de 
aplicacação 
Estádio 
fenológico 
Eficiência de Controle 
Controle químico: considerações gerais 
Clima Custos 
56 
Perdas: variáveis (temp. amenas = maiores danos) 
 
 ✓queda prematura de folhas e vagens; 
 
 ✓danos nos tecidos; 
 
 ✓ redução da fotossíntese. 
 
OÍDIO: Microsphaera diffusa 
57 
OÍDIO: sintomas (Sinais = micélio e esporos ) 
58 
Sobrevivência: em plantas vivas. 
 
 Disseminação: conídios transportados pelo vento. 
 
 Condições favoráveis: temperaturas amenas (18 - 24oC e 
 baixa HR. 
 
Nível de controle = 
  Severidade de 20-40 % 
 = pulverização 
 Variedades resistentes 
 . 
 
Oídio – epidemiologia 
59 
 
 
1g i.a./L = gramas de ingrediente ativo por litro; 2p.c. = produto comercial 
 
Nome comum Nome comercial Dose/ha 
g.i.a./L-1 p.c./ha2 
Carbendazin Bendazol 250 0,50 L 
Carbendazin Derosal 250 0,50 L 
Difeconazole Score 250 CE 37,5 0,15 L 
Enxofre Kumulus 2000 2,50 L 
Fluiquinconazole Palisade + Óleo mineral 62,5 0,25 kg +0,25 L 
Flutriafol Impact 125 65,5 0,50 L 
Pyraclostrobin + Epoxiconazole Opera 66,5 + 25 0,50 L 
Azoxistrobina + Cyproconazole PrioriXtra 200 + 80 0,30 L 
Trifloxystrobin + Cyproconazole Sphere 187,5 + 80 0,40 L 
Tebuconazole Constant 150 0,75 L 
Tebuconazole Folicur 100 0,50 L 
Tetraconazole Domark 50 0,50 L 
Tiofanato metílico Cercobin 700PM 300-420 0,43 – 0,60 Kg 
Tabela . Fungicidas para o controle de oídio (Microsphaera diffusa) 
60 
MANCHA ANELAR – Corynespora cassicola 
  Maior freqüência e importância naregião do 
 cerrado; 
 Inicia por pontuações pardas com halo amarelado 
  Causa desfolhamento prematuro, manchas na 
 hastes e podridão de raízes e vagens. 
61 Sintomas Mancha alvo – Corynespora cassicola 
62 Sintomas Mancha alvo – Corynespora cassicola 
63 
MANCHA ANELAR: epidemiologia e controle 
 Corynespora cassicola 
Condições favoráveis: 
 temperatura e UR altas. 
Sobrevivência: 
 ✓restos culturais; 
 ✓sementes e 
 ✓ outras plantas. 
64 
MANCHA ANELAR:epidemiologia e controle de C. cassicola 
CONTROLE 
Variedades resistentes; 
Tratamento de sementes; 
Rotação e sucessão com gramíneas; 
Controle químico. 
Abundante produção conídios: 
 (inóculo secundário) 
 
 
65 
Antracnose: Colletotrichum dematium var. truncata 
✓Enfermidade de importância crescente (EFC); 
✓ Aborto de vagens, germinação de grãos; 
✓Graves prejuízos: nos últimos anos ; 
✓Ocorre em todas as fases de cultivo, 
 principalmente R3-R4; 
✓ Induz à retenção foliar e à haste verde 
✓ Dificuldade de controle químico. 
 
 
Acérvulo, Embrapa Pelotas,2007 
Maiores prejuízos: 
 ✓anos chuvosos; 
 ✓lavoras com alta densidade de plantas (+350 
 mil plantas/ha); 
 ✓ atraso na colheita. 
66 
Antracnose: sintomas (necrose nervura folha; haste e vagens: acérvulos) 
67 
Antracnose: sintomas 
68 
69 
70 
Antracnose: epidemiologia controle 
Condições favoráveis: água livre e temp. 18 -240 C 
 
  Disseminação: 
 
 ✓Fonte inóculo primário = sementes e restos 
culturais; 
 ✓inoculo secundário= conídios) 
Controle 
 Conjunto de medidas integradas: 
 ✓ Sementes sadias; 
 ✓ Tratamento de sementes benzimidazóis
 (a lotes com mais de 5% infecção) 
 ✓ Espaçamento entre linhas 50 cm 
 (200 a 250 mil plantas /ha) 
 ✓ Rotação de cultivos 
 ✓ Controle químico, etc. 
 
71 
Mancha parda o mancha castanha – Septoria glycines 
Ataca todas as fases de la planta; 
 primeiros sintomas = +/- duas semanas após 
 emergência (pontuações angulares) 
- maior predisposição = enchimento de vagens (EFC); 
Danos:> temperatura elevada e chuva. 
 
72 
Mancha parda ou mancha castanha - sintomas 
Figura Sintomas característicos (manchas planas angulares, halo 
 amarelo e presença de picnídio. 
73 
Sintomas característicos (manchas planas angulares, halo 
 amarelo e presença de picnídio. 
74 
Sintomas característicos (manchas planas angulares, halo 
 amarelo e presença de picnídio. 
75 
Mancha parda o mancha castanha – epidemiologia e controle 
  Condições favoráveis: água livre e 
 temperatura: 15 – 300C 
  Disseminação: sementes infectadas e 
 restos cultivos =fonte 
 inoculo primário; 
 conídios = inoculo secundário 
 
 
Controle: integrado: rotação, 
 adubação, sementes sadias, 
 tratamento de sementes e 
 controle químico (EFC). 
76 
Mancha olho de rã ou cercosporiose – Cercospora sojina 
Enfermidade: cosmopolita de pouca importância. 
 Mais comum a partir do florescimento 
Patógeno: 
 ✓varias raças; 
 ✓governadas por genes dominantes. 
 
 
Na semente = rachaduras e manchas parda a cinza 
77 
78 
79 
Mancha olho de rã ou cercosporiose – Cercospora sojina 
  Condições favoráveis: 
 clima úmido e quente. 
 
Disseminação: 
 sementes e 
 restos de cultivo = (F.I. primário). 
 
Controle: 
 cultivares resistentes, 
 sementes sadias, 
 Tratamento de sementes 
 (Fungicida. benzimidazóis)
 
80 
 
Míldio – Peronospora manshurica 
 
 
 
Figura A- Síntomas de Peronospora manshurica: mancha óleo; e B esporangióforo 
 e esporângio;. 
A B 
81 
✓Enfermidade universal; 
 
✓Comum antes da floração; 
 
✓Folhas envelhecidas = resistentes 
 
✓Favorecida por temperaturas amenas (200C – 220C). 
Míldio – Peronospora manshurica 
 
82 
Figura - Sintomas de Peronospora manshurica: mancha óleo; 
 
83 
Disseminação: 
 Fonte inóculo primário = semente e plantas espontâneas; 
 inóculo secundário (esporângios)  água e vento. 
 
Controle- não há recomendações especiais: 
 cultivares resistentes; 
 sementes sadias. 
Míldio – epidemiologia e controle 
Figura: A. Lesões velhas nas folhas ; B. sementes com oósporos de 
 Peronospora manshurica. 
: 
A B 
84 
Mancha púrpura – Cercospora kikuchii 
Manifiesta no enchimento de gãos (EFC); 
 
 Sintomas: toda a parte aérea: folhas, haste e vagens = 
 pontuações castanha-arroxeada s/ forma definida. 
85 Crestamento de cercospora – Cercospora kikuchii 
86 
Cretamento foliar com esporulação de C. kikuchii 
87 Manhas de cercospora – Cercospora kikuchii 
88 
Mancha púrpura - epidemiologia e controle 
Condicições favoráveis: 
 temperaturas elevadas (23 -27oC) 
 molhamento foliar (24 -48 h); 
Disseminação: 
 Não afeta a germinação; 
 F. inóculo primário = sementes; 
 inóculo secundário = conídios. 
 Controle = 
✓sementes sadias; 
✓ Aplicação de fungicidas em R2 - 
 R5.1 (EFC). 
89 
Rhizoctonia solani 
Patógeno polífago habitante do solo 
Ataca plantas em diferentes estádios de crescimento 
 Incita várias enfermidades na soja: 
 ✓Tombamento de plântulas em pré e pós 
 emergência
 ✓Podridão da raíz 
 ✓Morte em reboleira (manchas) 
 ✓Mela o Requeima (climas úmidos e quentes) 
90 
TOMBAMENTO – Rhizoctonia solani 
Início germinação ate 30-35 dias após emergência 
Temperatura e umidade elevadas 
91 
MORTE EM REBOLEIRA – Rhizoctonia solani 
92 
MORTE EM REBOLEIRA – Rhizoctonia solani 
 
93 
MORTE EM REBOLEIRA – Rhizoctonia solani 
 
Controle 
Rotação com gramíneas 
Descompactação do solo para evitar encharcamento 
94 
Mela ou Requeima da soja – Rhizoctonia solani 
✓ Patógeno polífago 
✓Ocorre em climas quentes 
 e úmidos; 
 
 
Severidade: 
 
 ✓potencial de inóculo; 
 
 ✓ espaço entre linhas e 
 
 ✓ densidade plantas. 
Figura: manchas aquosas, centro claro, bordos escuros, secamento e 
 produção de micélio de Rhizoctonia solani em folhas de soja. 
95 
Mela – epidemiologia e controle 
Diseminação: 
 ✓vento (basidiósporos); 
 ✓solo; 
 
Figura: folhas e pecíolos pendentes ao longo da haste e /ou caídas 
 sobre as plantas vizinhas. 
Controle = (complicado) 
 Medidas integradas: 
 - rotação com gramíneas; 
 - eliminar restos de cultivos 
 contaminados, 
 - utilizar cobertura morta,
 - adubação equilibrada, 
 - controle químico, etc. 
96 
Cancro da haste – Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis* 
 Diarpothe phaseolorum f. sp. caulivora** 
 
Patógenos: com alto potencial destrutivo e difícil controle; 
 Ocorre entre a floração e o enchimento de grãos 
 *detectado no Paraná e Mato Grosso -1989; 
 hoje presente em vários países. 
 ** detectado na Argentina (1999) e BR (2006) 
97 
Sintomas: D. p. f. sp. meridionalis x D. p. f. sp. caulivora 
✓Necrose entre nervuras 
✓Plantas mortas não retem 
 as folhas. 
✓Folhas secas presas na planta; 
✓Ataca mais as regiões dos nós 
 
98 
99 
100 
101 
Cancro da haste- epidemiologia e controle 
 Condições favoráveis: 
 ✓temperatura e HR altas; 
 ✓ molhamento foliar água livre 
 ✓ferimento nas plantas; 
 
 Diseminação:✓sementes; 
 ✓conídios e ascósporos. 
 Controle: 
 ✓cultivares resistentes;
 ✓ rotação de cultivos: arroz, 
 algodão, milho, 
 ✓incorporação de restos de 
 cultivos. Figura. Sintoma de “carijó.” 
102 
Podridão parda da haste – Phialophora gregata 
 (Cephalosporium gregatum) 
 ✓ Enfermidade pouco estudada; 
 ✓Patógeno (15 – 27 ºC), sobrevive no solo penetra p/ sistema 
 radicular, bloqueando o sistema vascular. 
Controle = 
 ✓rotação de cultivos e 
 ✓cultivares resistentes. 
103 
Seca da haste e das vagens ou Phomopsis da semente: 
 Phomopsis phaseoli f. sp. sojae 
✓Comum: anos quentes e chuvosos  principal 
 causa de descarte de lotes de sementes 
✓ associada com o tecido cortical, ficando latente 
 vindo expressar-se no final do ciclo (EFC). 
 
104 
Seca da haste e da vagem ou Phomopsis da semente – 
 Phomopsis phaseoli f. sp. sojae 
Plantas: 
 ✓início formação de grãos =aborto 
 vagens (coloração esbranquiçada) 
 rachadura de sementes, 
 micélio branco; 
 ✓final do ciclo  frutificação 
 linear/partes enfermas 
 (sintomas típicos). 
Sementes: 
 ✓podridão em pré e pós- emergência; 
 
 ✓quando associado ao tecido 
 cortical infecção latente; 
105 
Phomopsis phaseoli f. sp. sojae : epidemiologia 
Controle: 
 semelhante a antracnose. 
 
Diseminação: 
 ✓sementes (grandes distancias); 
 ✓ conídios e ascósporos (vento e chuva). 
Condições favoráveis: 
 ✓temperatura e HR altas e 
 ✓atraso na colheita (anos chuvosos = maiores danos 
 
 
 
106 
Tombamento e murcha de Sclerotium - 
 Sclerotium rolfsii 
✓Enfermidade comum em regiões tropicais; 
✓Em plantas jovens (plântulas)  Tombamento; 
✓Em plantas adultas  Murcha de Sclerotium ou 
 podridão do colo. 
107 
Plantas mortas = parecem chochas; 
Plantas adultas = amarelecimento e queda folhas 
 
108 
Murcha de Sclerotium - Sclerotium rolfsii 
 Condições favoráveis: 
 temperatura e 
 umidade altas (30 -35oC; 
 
 Disseminação: solo. 
 
Controle: 
 rotação de cultivos com gramíneas. 
 enterrio restos cultivo = decomposição 
 esclerócios/ microganismos 
 
109 
Pudridão Branca: 
 Whetzelinia sclerotiroum (Sclerotinia sclerotiorum) 
✓Enfermidade Comum em regiões úmidas e amenas; 
✓Patógeno polífago; 
✓Escleródios sobrevivem no solo. 
110 
111 
112 
Apotécio produzem e liberam ascosporos 
113 Estádios da floração (R1 – R3): fase masi vulnerável 
114 
Pudridão Branca: Sclerotinia sclerotiorum 
Epidemiologia 
 Disseminação = sementes (interna) e 
 Esclerócios 
 Ataca qualquer parte planta  
 inflorescências e axilas 
Floração = susceptibilidade 
Esclerócios = 10 – 21 C apotécio, 
 ascosporos 
 
Evitar a introdução patógeno 
Tratamento sementes 
Rotação com gramíneas 
Aumento espaçamento 
Pulverizações 
 Fluasinan - Frowcide 
 Promicidone – Sialex 
 Carbendazin - Derosal 
 
115 
Pudridão negra da raíz – Macrophomina phaseolina 
Ocorre em regiões mais quentes (28 - 350 C; 
Causa morte de plântulas e plantas adultas. 
Maior predisposição= floração e deficit 
 hídrico 
✓Danos maiores com estiagem prolongada; 
✓Folhas cloróticas e secas raízes cor cinza 
 
 
 
 
Evitar pé de grade 
Redução do deficit hídrico 
116 
Podridão negra da raiz – Macrophomina phaseolina 
 
Inóculo primário = 
 ✓conídios sobre sementes, restos cultivos; 
 ✓escleródios no solo. 
 
 
Cultivo mínimo e cobertura morta; 
Controle da água de irrigação. 
117 Pedro Osório 2011 
Lavoura com Macrophomina phaseolina - Pedro Osório - RS 
118 
PODRIDÃO VERMELHA (sudden death syndrom) 
Fusarium solani f.sp. glycines sin. F. tucumaniae) 
Prefere temperaturas amenas (22 – 240 C). 
Amarelescimento prematuro das folhas (carijó) 
Evitar solos compactados e ou 
 mal drenados; 
Rotação: 
algodão, arroz,milho, e
 sorgo; 
119 
Podridão de Phytophthora : Phytophtora megasperma f. sp. glycines 
Ataca plantas de qualquer idade 
Podridão de Phytophthora : Phytophtora megasperma f. sp. glycines 
120 
Clorose de folhas e murcha de planta 
Haste e ramos laterais = cor marrom escuro 
 a partir do colo baixo para cima 
 
121 
Podridão de Phytophthora 
122 
Podridão de Phytophthora – Campos Novos , SC 2009 
123 
Epidemiologia: 
 Temperatura 14 – 25ºC 
Umidade, solos compactados 
Sobrevive restos culturais (oósporos) 
 
124 
Controle 
Cultivares resistentes 
Melhoria da drenagem do solo 
125 
Crestamento bacteriano – Pseudomonas savastanoy pv. glycines 
Ocorre em todas as regiões; 
 
 Cultivares atuais apresentam boa resistência. 
126 
Crestamento bacteriano 
127 
Condições favoráveis: 
 ✓temperaturas amenas (24 - 280 C) e 
 ✓HR alta. 
 
Controle: 
 ✓sementes sadias; 
 ✓cultivares resistentes; 
 ✓Rotação de cultivos e 
 ✓destruição dos restos de cultivos. 
 
Crestamento bacteriano: epidemiologia e controle 
128 
Pústula bacteriana - Xanthomonas axonopodis pv.glycines 
✓ Enfermidade = secundária; 
✓Ocorre em todas as regiões. 
 
Sintomas: 
 manchas arredondadas pardas ± 
 1 mm com halo amarelo; 
 Página inferior= pústula (forma 
 saliente esbranquiçada). 
 Condições favoráveis: 
 HR e temperaturas altas acima de 28ºC; 
 
 Controle: = crestamento. 
129 
Nematóide do cisto da soja – 
 Heterodera glycines 
✓Nanismo amarelo; 
✓Enfermidade: grave (séria 
 ameaça ao cultivo de soja); 
✓Dificuldade de controle. 
 
Principal característica 
  cistos: = fêmeas mortas 
 contendo ovos; 
 
130 
Heterodera glycines – sintomas e epidemiologia 
Penetração =juvenis J2; 
 
 Fêmea formato limão (corpo externo e cabeça na raíz) 
 produção 200 - 400 ovos/ fêmea 
 ao morrer transformam-se em cistos (coloração 
 escura) sobrevive no solo + de 8 anos 
 
Ciclo = solo úmido (20 – 30ºC) 21 - 25 dias. 
131 
Nanismo amarelo- Heterodera glycines - epidemiologia e controle 
 
Controle: evitar o retardar a 
 introdução do nematóide na 
 região (sementes, implementos, etc.). 
Quando presente: 
 integração de medidas de controle: 
 ✓reduzir a população  
 rotação com milho, cana-de- 
 açúcar, algodão; 
 ✓ semeadura direta; 
 ✓delimitar áreas contaminadas. 
132 
Nanismo amarelo - sintomas 
133 
 
 
 
 
Nematóides das galhas da raíz - 
Meloidogyne spp 
Meloidogyne incognita 
Meloidogyne arenaria 
Meloidogyne javanica 
Meloidogyne hapla 
 Patógenos de difícil controle; 
Alta população  pode atacar 
 cultivares de soja tolerantes. 
Sintomas: carijó (folhas) e 
 galhas (raízes). 
134 
Identificação de Meloidogyne: configuração perineal 
Meloidogyne J2 Meloidogyne ♂ Meloydogyne ♀ 
M. incognita M. arenaria M. javanica M. hapla 
135 
 
 
Nematóides das galhas da raíz - 
Meloidogyne spp 
Controle = conjunto de medidas integradas: 
 ✓ Rotação de cultivos: milheto, sorgo, 
 aveia branca, guandu, crotalária; 
 ✓ Cultivares resistentes; 
 ✓ Semeadura direta; 
 ✓ Adubação verdecom plantas 
 resistentes. 
Secreção esofagianas e 
formação de células 
gigantes ou nutridoras; 
 
Infecção  juvenis J2 
 ✓ ciclo 3- 4 semanas; 
 ✓ reprodução = partenogênica;
 ✓500 ovos/fêmea. 
136 
Mosaico comum da soja - VMCS 
Figura . A- Sintomas de mosaico; B extravasamento do hilo 
 causado pelo Vírus Mosaico Comum da soja. 
B A 
Disseminação: sementes e insetos 
137 
Mosaico rugoso da soja - Bean Rugose Mosaic Virus 
Figura Sintomas de mosaico rugoso. 
Disseminação: insetos; 
 
138 
Queima do broto da soja - Tobacco Streak Virus 
Figura. Sintomas de Queima do broto da soja. 
Disseminação = trips e 
 alguns nematóides. 
139 
Necrose da haste da soja – Cowpea Mottle Virus 
Bemisia tabaci 
Cultivares resistentes 
Floração enchimento grãos = 
 sintomas evidentes 
140 
Deficiência de Manganês 
141 
Enfermidades de final de ciclo – DFC o EFC 
 
Enfermidades associadas a tecidos corticais e que se 
 exteriorizam preferencialmente na senescência 
 das plantas. 
Septoriose - 
 Septoria glycines. 
Antracnose - 
 Colletotrichum 
 dematium var. truncata. 
 
142 
Enfermidades de final de ciclo – DFC o EFC 
 
Mancha púrpura – 
 Cercospora kikuchii. 
Phomopsis das sementes- 
Phomopsis phaseoli f. sp. sojae 
143 
Tabla 3. Fungicidas indicados para o controle de doenças de final de ciclo da soja 
Nome comum Nome comercial Dose/ha 
g.i.a./L-1 p.c./ha2 
Azoxystrobin Priori + Nymbus3 50 0,20 + 0,5% v/v 
Difenoconazole Score 250 CE 37,5 0,15 L 
Flutriafol Impact 125 65,5 0,50 L 
Pyraclostrobin + Epoxiconazole Opera 66,5 + 25 0,50 L 
Azoxistrobina + Cyproconazole PrioriXtra 200 + 80 0,30 L 
Trifloxystrobin + Cyproconazole Sphere 187,5 + 80 0,40 L 
Tiofanato Metílico + Flutriafol Celeiro 300 + 60 0,60 L 
Tebuconazole Orius 250 EC 150 0,60 L 
Tebuconazole Constant 150 0,75 L 
Tebuconazole Folicur 100 0,50 L 
Tetraconazole Domark 100 CE 50 0,50 L 
Tiofanato metílico Cercobin 500 300 - 400 0,60 – 0,80 L 
Carbendazin Bendazol 250 0,50 L 
Carbendazin Derosal 250 0,50 L 
1.g i.a./L = gramos de ingrediente ativo por litro 
2.p.c. = produto comercial 
3.Nybus = óleo mineral parafínico. Usar na proporção de 0,5% v/v. 
 
144 
 
 Fechamento das linhas; 
 Início floração; 
 Obervar o residual produto aplicado; 
 Aplicações depois de R5.1 tem pouca influência produtividade. 
Momento de aplicação (approach time) de fungicida 
145 
Muito obrigado 
earossetto@gmail.com

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