Buscar

Projeto de Interveção-JOVEM APRENDIZ PDF

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 
PÓLO: COC Imperatriz - MA 
Disciplina: Estágio Supervisionado em Serviço Social II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imperatriz- MA 
2018 
SÍLVIA FARIAS DE OLIVEIRA SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto desenvolvido na Disciplina 
de Estágio Supervisionado II, 
ministrada pela professora Fátima 
de Oliveira Sousa, para obtenção 
de nota da segunda fase do 
estágio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imperatriz- MA 
2018 
 
 
Disciplina: Estágio Supervisionado em Serviço Social II 
Professora: Fátima de Oliveira Sousa 
 
PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL 
 
I - Dados de Identificação: 
Nome do Projeto: Projeto Jovem Aprendiz 
Autores: Sílvia Farias de Oliveira Sousa e Irleni da Silva Marinho 
Graduandas: Serviço Social 
Período: 5º 
Emails: silviafariasdeoliveira@gmail.com/irlene_marinhoo@hotmail.com 
Instituição: Estácio 
Local de Estágio: Centro de Ensino Infantil Raimundo Vargas da Silva 
Órgão / Instituição Responsável: SEMED- Secretaria Municipal de Educação/ 
Secretaria de Assistência Social 
Equipe: Coordenação da Educação Infantil, Gestão Do Centro de Ensino 
Infantil Raimundo Vargas da Silva, Assistente Social e Psicólogo. 
Supervisora de Campo: Assistente Social Karla Ozelame da Silva 
Supervisora Acadêmica: Fátima de Oliveira Sousa 
 
II.RESUMO 
 O presente projeto de Intervenção Social visa favorecer a inserção de jovens 
no mercado de trabalho em situação de aprendizagem. Considerando as taxas 
de desemprego referentes aos jovens publicadas pelo Ipea- Instituto de 
Pesquisa Econômica Aplicada , as dificuldades de inserção no mercado de 
trabalho pontuadas por Correia, Baltazar e Holanda (2006), o mercado de 
trabalho desfavorável aos jovens, ocasionado pelo fim do Projeto de 
Industrialização Nacional, desde 1980 e os inúmeros outros fatores que 
culminam no aumento do desemprego nessa faixa etária, destacados pela OIT- 
Organização Internacional do Trabalho, faz-se necessário desenvolver e 
aplicar mecanismos que auxiliem os jovens nessa árdua tarefa de conquistar o 
primeiro emprego. As vagas são destinas à jovens em situação de 
vulnerabilidade social e que não tenham vínculos empregatícios, os mesmos 
passarão por um processo de seleção e deverão se enquadrar nos critérios 
estabelecidos. A carga horária máxima de trabalho cumprida pelo aprendiz 
será de até 6 horas diárias para aqueles que cursarem o ensino fundamental, e 
até 8 horas diárias para os que cursarem o ensino médio ou outra formação 
voltada para a educação. A regulamentação do projeto de intervenção está 
pautada na Constituição Federal, no ECA, na Lei de Aprendizagem Nacional e 
na CLT. Os jovens deverão ser inseridos em espaços adequados à sua faixa 
etária e desempenhar funções que possibilitem o seu desenvolvimento físico, 
intelectual e emocional. Com o término do período contratual de aprendizagem, 
os jovens receberão uma certificação de experiência profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
I-Introdução......................................................................................................... 1 
II-Problema......................................................................................................... 1 
III-Justificativa..................................................................................................... 2 
IV-Objetivos........................................................................................................ 2 
IV.I- Objetivo Geral............................................................................................. 2 
IV.II- Objetivo Específico..................................................................................... 2 
V-Revisão de Literatura...................................................................................... 2 
V.I-Regulamentação do projeto de aprendizagem............................................. 4 
V.II- Critérios Importantes................................................................................... 5 
V.III- Constitui falta disciplinar grave................................................................... 5 
VI- Metodologia................................................................................................... 6 
VI.I- Processo de seleção................................................................................... 6 
VI.II- Inserção do campo de trabalho.................................................................. 7 
VI.III- Supervisão................................................................................................ 8 
VI.IV- Certificação............................................................................................... 8 
VII-Cronograma Físico........................................................................................ 8 
VIII- Cronograma Financeiro............................................................................... 9 
IX- Recursos....................................................................................................... 9 
X-Resultados Esperados.................................................................................... 9 
XI- Referências................................................................................................. 11 
 
 
 
1 
 
I – INTRODUÇÃO 
A inserção dos jovens no mercado de trabalho é uma tarefa árdua por se tratar 
de pessoas com pouca qualificação e nenhuma experiência. O projeto JOVEM 
APRENDIZ pretende encurtar a distância entre os jovens e o mercado de 
trabalho através da oferta de vagas para o trabalho de MONITOR (A) no Centro 
de Ensino Infantil Raimundo Vargas da Silva. 
O público alvo deste projeto é formado, preferencialmente, por jovens de 
classes sociais desfavorecidas e/ou em situação de vulnerabilidade social, 
sendo que serão atendidos, prioritariamente, aqueles que preencham os 
seguintes critérios: 
 Ter concluído ou estar cursando, na rede pública municipal ou estadual, 
o Ensino Fundamental, Ensino Médio (regular, supletivo ou especial), 
ser bolsista integral da rede privada de ensino, ou estar cursando outra 
formação em nível médio voltado para a área da educação; 
 Comprovar o estado de carência, mediante inscrição própria ou de um 
membro da família da mesma residência no Cadastro Único para 
Programas Sociais do Governo Federal; 
 Ter de 14 a 24 anos e que demonstre aptidão para as atividades a 
serem desenvolvidas no campo de aprendizagem. 
II – PROBLEMA 
As principais manifestações da questão social no espaço em questão são: 
II.I- Falta de estrutura familiar- Jovens provenientes de famílias numerosas, 
regidas por uma mãe solteira com filhos de diferentes pais; 
II.II-Mães adolescentes- Jovens que por inúmeros fatores que vão desde a falta 
de informação, a precocidade da inserção na vida sexual e a falta de diálogo 
entre a família, se tornaram mães ainda na adolescência. 
II.III-Pobreza-Jovens de famílias que necessitam de auxílio de programas 
sociais para sobreviverem; 
II.IV-Baixa renda- Jovens remanescentes de famílias que necessitam do auxílio 
de programas sociais para complementarem a renda. 
II.V-Desemprego- Jovens sem nenhum vínculo empregatício e sem perspectiva 
para tal, dada a sua condição de desqualificação profissional e inexperiência. 
 
 
2 
 
 III – JUSTIFICATIVA 
Sabendo que muitos dos nossos jovens dentro da faixa etária ao qual o projetose destina, encontra-se em situação de desemprego por dois fatores básicos 
que se interligam: primeiro a falta de qualificação e segundo a falta de 
experiência. 
 Há também, um percentual de jovens, principalmente provenientes de famílias 
muito pobres, que em algum momento da vida abandonam a escola para 
trabalharem, afastando-se completamente da possibilidade de se qualificarem, 
pois a maioria dos empregadores não oferece a possibilidade de trabalhar e 
estudar concomitantemente. 
 A realização do projeto se justifica dada a necessidade de apoiar esses 
jovens no processo de inserção no mercado de trabalho e incentivá-los a 
continuarem os estudos. Alguns aspectos importantes do projeto é a 
remuneração, por entender que alguns desses jovens auxiliam na 
complementação da renda familiar, a obrigatoriedade de frequentar uma escola 
e a emissão de certificados que atestem a experiência desses jovens nos seus 
respectivos campos de trabalho. 
IV – OBJETIVOS 
 IV.I - Objetivo Geral: O objetivo do Projeto Jovem Aprendiz é oferecer aos 
jovens paraisenses a oportunidade de ingressar no primeiro no primeiro 
emprego e os incentivá-los a permanecer na escola. 
IV.II - Objetivos Específicos: 
 Oferecer novas possibilidades a jovens carentes; 
 Melhorar a renda de famílias; 
 Disponibilizar acompanhamento psicológico; 
 Oferecer auxílio a mães adolescentes com orientações ao cuidado com 
os filhos; 
 Oferecer acompanhamento os jovens e suas famílias. 
V – REVISÃO DE LITERATURA 
O jovem é um receptor daquilo que é imposto pela sociedade e reage diante do 
que interpreta, assim sendo o trabalho é extremamente importante para a 
formação do caráter humanizado, responsável e colaborativo desse indivíduo. 
 A inserção dos jovens na busca do primeiro emprego é uma realidade 
constante. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 
3 
 
2016, a taxa de desemprego no país entre os jovens entre 14 e 24 anos era 
de 27,2%. É notória a dificuldade que os jovens encontram para conseguirem o 
primeiro emprego e se manter estudando dada a inflexibilidade nas jornadas de 
trabalho que a maioria dos empregadores impõe. 
 Os programas de aprendizagem federais e estaduais objetivam diminuir esse 
percentual de desemprego especificamente nessa faixa etária e o Projeto 
Jovem Aprendiz desenvolvido na cidade de São João do Paraíso – MA, anseia 
inserir no mercado de trabalho os jovens da comunidade e consequentemente 
o município é inserido no termo de responsabilidade social. 
Correia, Baltazar e Holanda (2006) mostram que a inserção do jovem no 
mercado de trabalho dá-se de forma distinta, segundo a condição 
socioeconômica da sua família. Para as camadas com menor rendimento, o 
percentual de jovens que participam da População Economicamente Ativa 
(PEA), sejam eles ocupados e desempregados, é sempre inferior ao registrado 
para os jovens pertencentes às famílias com maior poder aquisitivo. Esta 
elevada proporção de inativos entre os jovens mais pobres está vinculada às 
crescentes dificuldades de entrada no mercado de trabalho, marcadas pelo 
crescimento do desemprego. 
Pochmann (2003) destaca que desde o início da década de 1980, quando o 
país abandonou seu Projeto de Industrialização Nacional, o mercado de 
trabalho tornou-se extremamente desfavorável ao conjunto das classes 
trabalhadoras, especialmente aos jovens. 
Diante do exposto surge um questionamento, Quais são os fatores que 
interferem na inserção do jovem no primeiro emprego? 
 Segundo a OIT-Organização Internacional do Trabalho (2001), a situação 
crescente dos jovens sem emprego pode ser inserida em quatro novas 
categorias de desemprego: 
Desemprego de inserção: momento em que o jovem está à procura do 
primeiro emprego sem a experiência profissional, mesmo com escolaridade 
elevada, o jovem encontra dificuldade nesse primeiro contato com o mercado 
de trabalho; 
Desemprego decorrente: refere-se à situação de jovens e mulheres que, na 
falta de emprego estável, encontram uma ocupação temporária, ele passa 
4 
 
parte de sua vida ativa alternando entre postos trabalho provisório e o 
frequente desemprego; 
Desemprego de exclusão: relativo aos jovens que permanecem sem emprego 
por um longo período, o que atinge principalmente o trabalhador analfabeto e 
com baixa escolaridade. 
V.I Regulamentação do Projeto de Aprendizagem 
A Constituição Federal de 1988, em sua redação original, estabeleceu no art. 
7°, inciso 00111: 
 
“proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 
dezoito e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na 
condição de aprendiz." 
. 
A Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998 (DOU 16.12.98) 
deu ao inciso XXXIII, do art. 7 2, a seguinte redação: 
 
"proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 
(dezoito) e de qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo 
na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos". 
 
O primeiro aspecto a ser observado seria o da constitucionalidade ou não do 
ECA n. 20/98 ao alterar o inciso XXXIII, devido o mesmo se incluir entre os 
direitos sociais enumerados no art. 7 2 da Carta Magna (Dos Direitos e 
Garantias Fundamentais —Titulo II — Capitulo II). 
A Lei de Aprendizagem (10.097 promulgada dia 19/12/2000), que altera a 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), diz que estabelecimentos de 
qualquer natureza devem ter de 5% a 15% de aprendizes (entre 14 e 24 anos 
incompletos, considerando decreto N. 5.598, de 1 de Dezembro de 2.005), em 
cada estabelecimento, tomando como base o quadro de funcionários, cujas 
funções necessitem de formação profissional. 
 
 
 
 
5 
 
V.II Critérios Importantes 
 
 O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais a 
sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e 
em horários e locais que não permitam a frequência à escola; 
 O contrato de aprendizagem como contrato de trabalho especial, 
ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se 
compromete a assegurar ao maior de quatorze e menor de vinte e 
quatro anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-
profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, 
moral e psicológico, e o aprendiz, executar, com zelo e diligência, as 
tarefas necessárias a essa formação; 
 O contrato de aprendizagem por prazo determinado terá a duração 
máxima de dois anos e a validade do contrato de aprendizagem 
pressupõe, matrícula e frequência do aprendiz a escola, na educação 
básica, ou outra formação em nível médio voltada para a área da 
educação; 
 Se estabelece que ao menor aprendiz, será pago salário nunca inferior 
à meio salário mínimo; 
 A respeito da jornada de trabalho do menor aprendiz, a duração do 
trabalho não excederá de seis horas diárias para aqueles que cursarem 
o ensino fundamental e jornada máxima de oito horas diárias para 
aqueles que cursarem o ensino médio/ demais formações em nível 
médio; 
 O contrato de aprendizagem cessará no seu termo quando o aprendiz 
completar idade superior a 24 anos, ou ainda antecipadamente nas 
seguintes hipóteses: 
 Desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz; 
 Falta disciplinar grave; 
 Ausência injustificada a escola que implique perda do ano letivo ou; 
 À pedido do aprendiz. 
V.III-Constitui falta disciplinar grave 
CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943 
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. 
6 
 
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de 
trabalho/aprendizagem: 
a) ato de improbidade(desonestidade); 
b) incontinência de conduta ou mau procedimento; 
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do 
empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual 
trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; 
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha 
havido suspensão da execução da pena; 
e) desídia no desempenho das respectivas funções; 
f) embriaguez habitual ou em serviço; 
g) violação de segredo da empresa; 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação; 
i) abandono de emprego; 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer 
pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima 
defesa, própria ou de outrem; 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o 
empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, 
própria ou de outrem; 
l) prática constante de jogos de azar. 
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício 
da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 2017) 
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de 
empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de 
atos atentatórios à segurança nacional. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 
27.1.1966). 
Art. 493- Quando apresentar séria violação dos deveres e obrigações do 
empregado. 
 
VI – METODOLOGIA 
VI.I-PROCESSO DE SELEÇÃO 
7 
 
A primeira fase consiste na identificação dos candidatos de acordo com a idade 
e a condição de estudante, feita pela Secretaria Municipal de Educação-
SEMED em parceria com as escolas. Na segunda fase, é feita uma triagem 
para ver quem tem interesse em participar e quem tem perfil para as vagas 
oferecidas. Na última etapa, os candidatos passam por entrevistas, a proporção 
é de três candidatos por vaga. 
VI.II-INSERÇÃO NO CAMPO DE TRABALHO 
Após o processo de seleção, os jovens passaram por um período de 
capacitação voltada às atividades que os jovens na função de monitores de 
creche irão desempenhar, a capacitação será oferecida pela SEMED. 
Atribuições do Cargo de Monitor: 
 Apoiar o educador nas ações de cuidar e educar; 
 Auxiliar as crianças na higiene pessoal, sempre que necessário e nos 
horários estabelecidos pela coordenação do Centro de Ensino Infantil; 
 Colaborar com o educador na hora do repouso, organizando os 
colchonetes, lençóis, travesseiros e fronhas, para maior conforto das 
crianças; 
 Responsabilizar-se pelas crianças que aguardam os pais após o horário 
de saída do Centro de Ensino Infantil, zelando pela sua segurança e 
bem-estar; 
 Fazer a limpeza e desinfecção dos brinquedos e demais equipamentos 
de recreação; 
 Oferecer e/ou administrar alimentação as crianças nos horários pré-
estabelecidos, de acordo com o cardápio estipulado por faixa etária; 
 Cuidar da higienização das crianças visando à saúde e bem estar; 
 Estimular a participação das crianças nas atividades de grupo como 
jogos e brincadeiras, visando o desenvolvimento das mesmas; 
 Fazer anotações nas agendas das crianças relatando os acontecimentos 
do dia para manter as mães informadas; 
 Auxiliar nas atividades pedagógicas de acordo com a orientação da 
professora; 
 Zelar e controlar os objetos e roupas individuais das crianças e do 
Centro de Ensino Infantil ; 
8 
 
 Executar atividades correlatas. 
VI.III-SUPERVISÃO 
O acompanhamento dos jovens será de responsabilidade da gestão da 
instituição que os receberá. 
A supervisão geral será realizada pela Secretaria Municipal de Educação-
SEMED em parceria com a Secretaria de Assistência Social. A supervisão dos 
aprendizes no ambiente de trabalho será garantida de forma presencial e 
seguirá a seguinte estrutura de acompanhamento: reuniões quinzenais com os 
aprendizes, reuniões bimestrais com as famílias, verificação da frequência dos 
jovens na escola e visitas às escolas das quais os aprendizes são 
provenientes, assim como visitas às famílias, caso haja necessidade. 
Reuniões com aprendizes: identifica os avanços e as dificuldades dos 
adolescentes no processo de aprendizagem. As reuniões podem seguir o 
método de roda de conversa com elementos lúdicos que promovam a 
descontração e a integração entre o grupo. 
Reuniões com as famílias: ajuda a estabelecer vínculo entre a instituição 
recebedora e a família do aprendiz, favorecendo um alinhamento de conceitos 
e valores. 
Supervisão no ambiente de trabalho/aprendizagem: permite que possíveis 
problemas sejam identificados e que sejam traçados caminhos em conjunto 
para sua resolução. 
Visitas às escolas: permite que a escola conheça a instituição da qual o 
estudante participa e a Lei 10.097/2000 na qual está inserido. Esse 
relacionamento próximo com a escola favorece a continuidade dos estudos dos 
aprendizes. 
VI-IV- CERTIFICAÇÃO - Ao finalizar o contrato especial de aprendizagem, 
esse jovem deverá receber uma certificação que ateste sua participação no 
projeto. 
VII - CRONOGRAMA FÍSICO: O projeto será implantado com o período de 
execução de 2 anos, que é o prazo estipulado para o contrato especial de 
trabalho dos aprendizes, correspondentes aos anos letivos de 2018 e 2019. 
Entretanto iremos acompanhar esses jovens por um período de 3 meses e 6 
dias, do período de 29/03/2018 a 04/07/2018. 
 
9 
 
 05/03 a 12/03/2018-Período de estudo e pesquisa; 
 13/03 a 27/03/2018-Período de montagem do Projeto; 
 29/03/2018-Início das atividades do campo de trabalho/aprendizagem; 
 29/03/2018 a 04/07/2018-Supervisão no ambiente de 
trabalho/aprendizagem; 
 13/04,30/04,14/05,29/05,14/06 e 29/06/2018- Reuniões com aprendizes; 
 29/05/2018-Reunião com as famílias dos aprendizes; 
 (Conforme necessidade)- Visitas às escolas; 
 (Conforme necessidade)-Visita às famílias. 
 
VIII - CRONOGRAMA FINANCEIRO 
Impressão: 15,00 
Confecção de camisetas de identificação do estagiário: 40,00 
Transporte: 100,00 
Custo total: 155,00 
IX - RECURSOS: 
 IX.I- Humanos: 
Equipe da SEMED- Coordenação Pedagógica da Ed. Infantil, Gestão do Centro 
de Ensino Infantil Raimundo Vargas da Silva, Equipe da Secretaria de 
Assistência Social- Assistente Social e Psicóloga. 
 IX.II- Materiais: Materiais didáticos e paradidáticos do acervo da creche, 
brinquedos educativos, demais matérias da área de lazer, material destinado à 
confecção dos certificados, camisetas de identificação dos jovens inclusos no 
projeto, textos de reflexão, entrevistas escritas e matérias lúdicos para a 
realização das reuniões com os aprendizes e suas famílias, além de relatórios 
e caderneta de anotações. 
X- RESULTADOS ESPERADOS 
Espera-se oferecer vagas de emprego para jovens estudantes entre 14 e 24 
anos, possibilitando a inserção dos mesmos no mercado de trabalho e a 
complementação da renda familiar. Pretende-se supervisioná-los no campo de 
trabalho, observá-los no ambiente escolar, em relação à frequência e a 
qualidade das notas e realizar visitas no ambiente familiar, além de 
disponibilizar acompanhamento psicológico e assistencial quando se fizer 
10 
 
necessário. Ao final do período de aprendizagem estipulado em 02 anos, os 
aprendizes receberão certificação de experiência profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
XI- REFERÊNCIAS 
 
CORTEZ, Julpiano Chaves. O MENOR APRENDIZ E A 
NOVA.REGULAMENTAÇÃO. Disponível em: 
http:www.pge.go.gov.br/revista/indez.php/revistapge/article/dowload/105/59Conexão Aprendiz. Cartilha para ONGs: Como Elaborar um Programa de 
Aprendizagem a partir da Lei 10.097. Disponível em: 
http:www.conexãoaprendiz.org.br. 
 
GARANHANI, Tatiane. Inserção do Jovem em Busca do Primeiro Emprego no 
Mercado de Trabalho. Disponível 
em:www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/915. 
 
DEL5452 – PLANALTO. Consolidação das Leis Trabalhistas. Disponível em 
http:www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm. 
 
Estatuto da Criança e do Adolescente-Planalto. Disponível em 
http:www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/18069.htm. 
 
Constituição de 1988-Direito-InfoEscola. A Constituição da República 
Federativa do Brasil de 1988. Disponível em 
http:www.infoescola.com/direito/constituição-de-1988. 
 
	CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943

Continue navegando