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Para falarmos do Planejamento de Trafego temos que saber sobre a Engenharia de tráfego, que é a área do conhecimento que tem como objetivos o planejamento, projeto geométrico e operação de tráfego em vias, suas redes, terminais, lotes lindeiros e relações com outros modos de transporte. A Engenharia de Tráfego tem como objetivo assegurar o movimento seguro, eficiente e conveniente de pessoas e bens. Cada perfil de demanda possui suas exigências particulares de transporte, que determinam o modo e um sistema preferencial a ser utilizado. Desta forma, não há um sistema de transporte que possa ser definido com o “ideal” para todas as situações. Contudo existem princípios que se aplicam à maior parte das situações e suas respectivas escolhas. Quando consideramos diferentes modos ou opções de serviço, competindo em um a mesma região, alguns atributos dos diferentes sistemas são avaliados para a escolha da melhor alternativa. Estes atributos devem ser considerados na etapa de diagnóstico e em todo planejamento, seja para previsão de demandas, seja para melhorias operacionais. Confiabilidade: Caracterizada pela exatidão no cumprimento do horário e itinerário do serviço, quando para este existe uma programação pré-estabelecida. Acessibilidade: Maior menor facilidade de ingresso no transporte, distinguindo-se dois aspectos: acessibilidade locacional (proximidade a os pontos de embarque), e acessibilidade temporal (frequência dos serviços). Por razões técnicas, econômicas ou legais nem sempre um sistema, ainda que aparentemente próximo, pode ser acessado no local ou no momento em que a demanda necessite dele. Tempo de deslocamento: É um dos atributos de mais fácil percepção e importância para a escolha e corresponde ao tempo gasto para efetuar o deslocamento entre locais de origem e destino. Conveniência: Reflete aspectos relacionados diretamente às características gerais do sistema. Pode ser relativo à operação (necessidade de transferências, períodos de atendimento, sistema de cobrança, formas de solicitação do serviço) ou relativos aos aspectos físicos (condições dos pontos de acesso a o sistema, terminais, disponibilidade de estacionamentos, disponibilidade de veículos e embalagens adequadas). Conforto: As condições de conforto são, em parte, subjetivas. Podem ser incluídos f atores como a ocupação do veículo, a possibilidade de ir sentado, a temperatura interna, ruído, aceleração/desaceleração, altura nos degraus, largura das portas, disposição e material dos assentos. Atributo aplicado especialmente no transporte de passageiros. Segurança: Proteção das pessoas em relação aos acidentes e contra crimes (roubos, agressões, furtos). No transporte de cargas a segurança refere-se à garantia de integridade das cargas, bem como a segurança contra roubos durante o trajeto. Custos: (tarifas) e Economicidade em oferecer um custo compatível com o valor do seu serviço. Este atributo costuma possuir interpretação subjetiva, pois depende da valoração que o usuário dá ao transporte. Disponibilidade: Corresponde ao potencial de utilização do sistema, por estar operacionalmente presente. Qualidade de serviço: Avalia-se a qualidade do serviço oferecido (em parte subjetiva). A qualidade é decorrente, dentre outros fatores, do desempenho operacional global, da confiabilidade, da eficiência e do cuidado do transportador. Concluímos que Planejamento do sistema de transporte situa -se claramente na categoria de planejar sistemas complexos, pois possuem as seguintes características: Grande número de elementos; Muitas interações entre elementos; Os atributos dos elementos não são predeterminados; As interações entre elementos são pouco organizadas, não lineares e probabilísticas em seu comportamento; Os subsistemas individuais evoluem com o tempo; Os subsistemas são subjetivos e geram seus próprios objetivos; O sistema está sujeito às influências do contexto e do ambiente; Fontes de pequisas: https://www.passeidireto.com/arquivo/10914068/conceitos-basicos-transporte-trafego-e-transito-pdf http://pet.ecv.ufsc.br/wordpress/wp-content/uploads/2016/03/apostila_eng_trafego_m1.pdf 22
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