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IMUNOLOGIA VETERINÁRIA – 3ª PROVA 
INFLAMAÇÃO:
Faz parte do sistema imune inato e com o passar do processo, sistema imune adquirido começa a atuar. Independente quantas vezes o invasor entrar no organismo, sempre vou ter resposta inflamatória, só muda a intensidade.	
	Conceito: É a reação dos tecidos vascularizados a um agente agressor caracterizada morfologicamente pela saída de líquido e de células do sangue para o interstício. 
	O que induz a inflamação: parasitas, agente físicos e químicos e desencadeia as respostas imunológica/inflamatória, o grau da inflamação defende do tipo de agente, da gravidade, como o sistema imunológico este preparado.
	Função/Porque existe inflamação: permite a chegada rápida de células e moléculas de defesa ao local de injúria e permitir e iniciar a reparação tecidual.
	Como reconheço o tecido inflamado: através dos sinais cardinais da inflamação que são calor, rubor (vermelhidão), edema, dor e perda de função. 
SINAIS DA INFLAMAÇÃO:
	O calor e Rubor: existem por culpa da vasodilatação e pelo aumento da permeabilidade vascular.
	Edema: vazamento do plasma de dentro da circulação. Podendo causar bolhas (que seria o edema que ser formou, pois vazou líquido)
	Dor: o tecido repleto de vaso e aumentado de tamanho causa a compressão das terminações nervosas. 
	Perda de função: migração de leucócitos e por causa do tecido de reparo.
MOLÉCULAS SINALIZADORAS:
Como inicia a inflamação: para ambas inflamações, existe células no tecido (mastócitos, macrófagos e dentríticas) que esperam chegar um microrganismo ou um agente físico ou químico e iniciam a resposta imunológica. 
Microrganismos e parasitas: Só inicia uma resposta inflamatório quando tem um patógeno através do padrão molecular (moléculas de superfície do patógeno) derivado do patógeno, que as células da resposta imune inato reconhecem esses padrões. Como padrão molecular: lipopolissacadídeo, peptídeoglicano, carboidratos, proteínas. 
Agente químico e físico (pancada, temperatura): vou ter lesão de células no tecido, essas lesionadas vão liberar substancias alarminas que irão sinalizar ao sistema imune inato (neutrófilo??) para iniciar a inflamação. 
Célula de defesa: MACRÓFAGO: produção de citocinas e fagocitose. NEUTRÓFILOS: primeiras células a serem atraídas ao local da injúria, destruição do invasor, sua morte leva a lesão. MASTÓCITOS: produção de citocinas sinalizadoras, quimiotaxia, produz histamina que faz a vasodilatação local e aumento da permeabilidade vascular. BASÓFILO: liberação de histamina e respondem a LTh2, atua mais com a resposta imune adquirida. EOSINÓFILOS: participação na fagocitose quando for parasita e produz citocinas. CÉLULAS DENTRÍTICAS: participam da fagocitose de qualquer microrganismo e também produzem citocinas. 
	CÉLULAS ENDOTELIAIS: são as células dos vasos sanguíneos, tendo participação no processo inflamatória e elas, as endoteliais respondem a vários estímulos produzidos por várias células sentinelas e por outros tecidos também. As mudanças das células endoteliais podem ser relacionadas a mudança na dilatação do vaso pode ser as proteínas de superfície dela. 
		Existem substancias para ela entrar nos vasos: prostaciclina (que causa vasodilatação e coagulação), oxidonítrico (é produzido pela célula endotelial com função vasodilatadora). EX: Célula endotelial quando é ativada por alguma das substancias, produz outras citocinas que possuem ação na dilatação dos vasos, elas são ativadas e produzem substancias como a prostaciclina que vai lá na célula endotelial e dilata. A célula endotelial tem a capacidade de atuar na sua função. ENDOTELINAS: fazem a recuperação da dilatação dos vasos. 
CITOCINAS ESSENCIAS DA INFLAMAÇÃO: todo processo inflamatório é coordenado por células sentinelas (produz TNFalfa-1 e IL-1) por citocinas das células. Entre elas, uma das mais importantes é o TNFalfa-1, causando morte por choque inflamatório/septicêmico em excesso na circulação.
	TNFalfa-1 (fator de necrose tumoral): São produzidas por macrófagos, mastócitos, linfócitos T, células endoteliais, linfócitos B e fibroblasto. O que faz: coordena a atividade de outras células através do tipo de ocitocinas que produz que induz várias células do sistema imunológico a produz citocinas, quando a citocina começa a entrar no sangue começa a atrair leucócitos para o local da lesão. Quando se liga a célula endotelial, ele abre caminhos para a passagem de leucócitos facilitando a passagem do sangue para os tecidos. Aumenta a atividade de neutrófilos e macrófagos e atrai Linfócito T. 
	IL-1: é produzida pelos macrófagos. O que faz: a nível de vaso sanguíneo, vai aumentar a permeabilidade do endotélio e permite a aderência dos leucócitos. Uma hora ela vai para circulação sanguínea, ocasiona febre por alcançar o sistema nervoso central alcançando o local que coordena a temperatura, além disso, causa letargia, mal-estar e perda de apetite. Em células musculares, induz o catabolismo, que quebra as proteínas do musculo, pois, o sistema imunológico precisa de energia, causando dor e fadiga. No fígado, induz a produção de proteínas de fase aguda que são substâncias que ajudam a combater o processo infeccioso, mas posso usar como marcador, vendo a quantidade que tem no sangue. 
	Histamina: principal substancia que aumenta a vasodilatação e permeabilidade e aumenta a atividade das células de defesa. Quem produz: mastócitos e basófilos. Age nas células: ativadas do sistema nervoso (causa dor), células da musculatura lisa (depende da região do corpo, a resposta é diferente – nos brônquios, causa vasoconstrição – vasos dos capilares causa constrição), células endoteliais (induz a produção de óxido nítrico que é um potente vasodilatador), neutrófilos, eosinófilos, monócitos, DC e linfócitos T e B, sendo assim, a histamina atrai elas e aumenta a atividade delas. O mastócito (padrão) detecta a presença de antígeno e é ativada e libera a histamina e ela é diluída e algumas chegam no vaso sanguíneo e faz: nas células musculares a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular e ocorre o extravasamento de líquido, passando o plasma para a região inflamada causando o edema. 
	Lipídios vasoativos: junto com a histamina, causa vasodilatação e permeabilidade aumentada. Quem são: prostaglandinas (PGE², PGF²), tromboxanos, leucotrieno, prostaciclina. Origem: quando as células do animal são atacadas, há um processo de alteração nas suas membranas, isto quer dizer, que os fosfolipideos da membrana se quebram, a fosfolipase (enzima) A é ativada (aumenta a produção) quando a célula é agredida, transformando o fosfolipideo de membrana em ácido aracdônico e ele será degradado por enzimas que estão livres no sangue que são lipooxigenase e ciclooxigenage (tem dois tipos COX-1 e 2 que agem em tecidos diversos, como produzindo prostaglandina que protegem o estômago – os antiflamatórios bloqueiam essas enzimas e porque não pode ser usado o tempo todo porque causa gastrite pois quando bloqueio as ciclooxigenage não produzo a prostaglandina que protege a mucosa intestinal - é usada só em lesão) e elas são responsáveis por produzir substâncias vasoativas. Durante o processo inflamatório, os derivados do ácido causam vasodilatação, aumenta a permeabilidade vascular e estimulação das células de defesa principal é o fagócito, a prostaglandina dilata os capilares e os tromboxanos contraem as vênulas, os leucotrienos contraem. Porque preciso que o sangue fique retido mais tempo e em maior quantidade no capilar (vasodilatação) e aumenta da permeabilidade para chegar mais células de defesa e para que elas fiquem mais tempo no local de inflamação e este processo que elas saem do sangue e vao para o tecido se chama de aderência de leucócitos e diapedese que é o que acontece dentro do vaso sanguíneo. 
	Porque eu preciso que ocorra a vasodilatação e aumenta da permeabilidade? A aderência e diapede: presença de antígeno no tecido lesionado e tem um estimulo que atrai a célula de defesa e aumenta a permeabilidade, e este estimulopermite que as células de defesa entrem para o tecido invadido, quando as células de defesa chegam, há mais sangue, mas mais devagar, conseguindo perceber os estímulos mais fácil e consegue chegar no endotélio mais fácil devido o tecido estar lesionado permitindo a aderência das células de defesa = ADERÊNCIA. Esse leucócito atraído chega em células endoteliais, se grudando através de um receptor presente na célula endotelial e acontece por dois grupos de substancias: aceitam receptores selectinas permite o rolamento dos leucócitos no endotélio (receptores fracos, que a célula de defesa se liga ao endotélio, mas se o fluxo de sangue aumentar, elas vão se desprender do endotélio), outro receptor que é a integrina (receptor firme, que deixará o leucócito preso no endotélio e então acontece a aderência no endotélio). Quando não tem lesão, a célula endotelial não tem a selectina e apenas a integrina. O leucócito tem selectina e não integrina, impossibilitando o contanto com o endotélio, quando há lesão, as células de defesa liberam citocinas (citocinas que induzem isto é: TNF, interleucina ¹, alarminas, LPS e induzem a produção de selectinas no endotélio) que permite a integração do leucócito com o endotélio induzindo ele a produzir integrina no leucócito e selectina no endotélio para ocorrer o contato entre defesa e endotélio. Quando uso corticoide cronicamente: impede a formação de selectina na célula endotelial, fazendo com que a célula de defesa não consiga chegar no endotélio e não conseguem ir para o local da lesão. 
DIAPEDESE: passagem das células de defesa do sangue para o endotélio, após a aderência, os leucócitos ganham flexibilidade e isso permite que ele passe o endotélio. A partir disso, terá a formação das integrinas do leucócito se forma quando a célula de defesa é ativada (LFA-1 receptor do leucócito) se liga ao endotélio, e integrina do endotélio (ICAM-1) se liga a LFA-1 e elas permitem que o leucócito passe para o tecido. Depois te cruzar o leucócito, atravessa o endotélio, já se desprende do endotélio ficando solto no tecido. Quem mais precisa deste processo: fagócitos e neutrófilos, macrófagos, eosinófilos, basófilos. 
Lesão > Rolamento > citocinas > rolamento > aderência > diapedese. 
ATAQUE AO INVASOR: A inflamação acontece em toda a invasão e pode acontecer ou junto a resposta imune adquirida. Quem faz parte do ataque: fagocíticas e por produção de susbtâncias que atacam os microrganismos (radicais livres, enzimas líticas, lectinas, lactoferrina). Primeira célula que chega ao local da inflamação: neutrófilo e é um ataque muito agressivo ao animal, com a evolução do processo inflamatório, chega os macrófagos atraídos por varias classes de citocinas (bactérias, alarminas, defencinas) e passa por rolamento > adesão e > diapedese. O que o macrófago faz quando alcança o tecido invadido: fagocitose (processo fisiológico) de microrganismos, neutrófilos mortos na batalha e principalmente os grânulos dos neutrófilos e produz proteases (elastases e colegenase) que tem função de destruir tecido conjuntivo, ele precisa fazer isso para ocorrer maior penetração da célula de defesa. Mas precisa ser controlado: para reduzir a resposta inflamatória que é os M2 (classe de macrófagos) vão começar a aparecer no local da infecção conforme o microrganismos for destruído, existindo menos estimulo para a inflamação, mas enquanto ainda há microrganismo, ele ainda segue como M1, em guerra (o macrófago), conforme reduzi o número de invasores, vai se transformando em M2, e elas, as M2 vão reduzir o processo inflamatório e induzir a reparação tecidual. As interleucinas produzidas pelos macrófagos induzem o M1 a se transformar para o M2. No final do processo inflamatório, há a reparação tecidual, ficou os restos de microrganismos e lesões teciduais e elas devem ser reparadas: o M1 ainda está produzindo proteases e os M2 começa a bloquear a produção de proteases e bloqueiam o estimulo para a produção de proteases, além disso, causa a neutralização do TNF que ele induz a produção de proteases impedindo a perpetuação da inflamação. Conforme o M2 começa a atuar nas células a sua volta bloqueando as proteases e TFN e o neutrófilo é estimulado a também bloquear TNF se tornando um “anti-inflamatório”. A inflamação parou, agora é a reparação real do tecido, como o M2 reconstruí: 1º atrai fibroblasto para o tecido lesionado e ativa o fibroblasto que é responsável pela produz de colágeno e tecido conjuntivo. 2º o M2 atua na neovascularização, liberando citocinas (a hipóxia induz eles a liberar elas) que induzem a formação de novos vasos naquele tecido destruído. A organização fica a cargo dos tecidos. 
INFLAMAÇÃO AGUDA/CLASSICA: 
O que é: vasodilatação, aumento da permeabilidade, diapedese, aderência, reparo tecidual. 
Quando acontece: quando há agente que causam lesão, mas que não são tão agressivos, pouco patogênicos, sendo a grande maioria com curta duração de tempo e resolução. Exemplo: corte, espinho que no final pode ocorrer a cicatriz. 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA: o patógeno segue, não morre, persiste no tecido. É associada ao acumulo de macrófagos de classe 2. Apesar de todo ataque tenho a persistência do agente, o agente não morre. Nesse processo de tentar matar o agente, ocorrem todos processos de inflamação, entretanto, não tem a reparação, tem a formação de granuloma que é um conjunto de células formadas por macrófagos, linfócitos T e B, fibroblastos, tecido conjuntivo frouxo e vasos sanguíneos juntamente com o agente. O agente está no centro, no centro tb tem macrófagos e as vezes neutrófilos, na volta tenho um tecido de contenção que são os fibroblastos e tecido conjuntivo. É um recurso do sistema imune para impedir a invasão do organismo por aquele agente que não está sendo morto. Granuloma fibroso: tecido conjuntivo duro; Granuloma supurativo: pus (neutrófilo, macrófagos, tecido necrosado e agente).
RESPOSTA INFLAMÁTORIA SISTÊMICA: choque séptico. A sepse é causada pelo influxo (entrada) de citocinas produzidas pelo processo do corpo do animal em grande quantidade, causando toxicidade acentuada, choque e morte. O aumento da permeabilidade, vasodilatação, agregação plaquetária e citotoxicidade. Causa febre, acidose sistêmica, hipotensão, complemento ativado no corpo inteiro, coagulação intravascular, lesão de vaso sanguíneo, falência múltipla de órgãos e morte.
IMUNIDADE PASSIVA:
Como a natureza fez para contornar as questões = imunidade passiva que é a passagem de elemento da resposta imune da mae passado para o feto. Quais elementos são: imunoglobulinas, e linfócitos. O sistema inume do filhote não tem linfócitos suficiente e anticorpos tbm. Placenta, colostro ou as duas coisas podem ser passados.
	VIA PLACENTA: o que interfere é o tipo de placentação que as espécies tem. Existem 4 tipos de placenta: 1) Epiteliocorial, Sindesmocorial, 2) Endotéliocorial e Hemocorial. Estão relacionadas entre o sangue do filhote e o sangue da mae que esta no endométrio. O córon é a parte da placenta qye entra em contanto com a mãe. Córon é a interação entre mãe e feto. Cada espécie tem um número de barreiras entre feto e mãe. * Nenhuma placenta permite a passagem de anticorpos IgE, IgA e IgM (só passam via colostro, por isso da amamentação), passando apenas IgG pois não existe receptor e devido ao tamanho delas que não consegue penetrar o endotélio da mãe.
Epiteliocorial e Sindesmocorial: Em vermelho o córon que representa o feto que entra em contanto com a mãe. Este córon tem um epitélio que reveste externamente o córon, dentro do córon tem os vasos sanguíneos do feto que irá formar o cordão umbilical. Por isso o vaso sanguíneo do feto deve estar próximo ao vaso sanguíneo da mãe no endométrio. Há camadas epiteliais a mais que revestem e dificultam o contato entre feto e mãe. No endométrio tem a camada do endométrio e abaixo tem o vaso sanguíneo. VASO DO FETO (endotélio) > MEMBRANA BASAL DO CÓRON DO FETO > EPITÉLIO DO CÓRON (feto) > EPITELIO DO ESTROMA DA MÃE > MEMBRANA BASAL DA MAE> VASO SANGUÍNEO DA MÃE (endotélio) = 6 Barreiras, sendo assim, animais com este tipo de placenta, não conseguem passar da mãe para o feto imunoglobulinas e células. O córon do feto (epitélio) consegue penetrar no endométrio da mãe, mas, ainda não consegue passar. Os fetos nascem sem nenhuma imunidade passiva. Quem: suínos, equinos (epiteliocorial) e ruminantes (Sindesmocorial e epiteliocorial)
Endoteliocorial: não há membrana basal do endométrio e sem a camada epitelial do endométrio. O córon do feto entra em contanto direto com o endotélio do vaso sanguíneo da mãe. Barreiras: endotélio do vaso do feto, membrana basal do córon do feto, epitélio do córon do feto e endotélio do vaso da mãe = 4 barreiras. Até 10% das imunoglobulinas da mãe de classe G passam para o feto. Quem são: carnívoros. 
Hemocorial: sangue do feto endotélio – membrana basal do córon do feto – epitélio do córon – sangue diretamente da mãe, causando ruptura do endotélio da mãe. A passagem de imunoglobulinas é 100% efetiva, passando para o feto a mesma quantidade que a mãe tem de anticorpos para o feto. Quem são: humanos e primatas. 
	VIA COLOSTRO: o que é: secreção que a mae produz durantes os últimos dias da gestação e é rico em sólidos que é composta por proteínas séricas sendo elas IgG, IgM, IgA, IgE e outras como citocinas, compostos lactoferrinas, células de defesa (linfócitos e macrófagos), além disso, é rico em vitaminas, gordura e minerais. Quando o parto normal acontece, sinaliza para a produção de colostro, mas quando Cesária, o colostro não terá a mesma composição. A glândula mamária modifica a composição da secreção após passar o colostro. Quando vira leite o colostro, ainda há a presença de anticorpos predominando IgA protegendo o trato gastrointestinal. 
	Administração do colostro: Rapidez com que o colostro muda de composição e a rapidez que que o filhote absorve. 
	Tempo de absorção do colostro no intestino do recém-nascido: o filhote consegue absorver bem o colostro/imunoglobulinas é de 6 horas após o parto, sendo que o intestino está mais permeável a absorção de imunoglobulinas, está passagem vai decaindo após as 6 horas ao ponto de que 24 horas não exista mais anticorpos no colostro, mas ainda terá as IgA, IgM e IgE, mas ficará na mucosa pois o intestino do filhote não é mais permeável, e está relacionado a substituição das células do intestino, conforme passa as horas, acontece a troca enterócitos permeável para maduros que não permitirá a passagem de anticorpos. 
	Como ocorre a absorção: nos adultos, o intestino degrada as proteínas por proteases, mas o recém-nascido não degrada proteína, por isso, que o recém-nascido permite que o anticorpo que esta no colostro e seja absorvido intacto no duodeno (intestino). Além disso, a presença de inibidores de tripcina no colostro, que irá impedir também a degradação de proteínas impossibilitando que o anticorpo seja degradado, mas quando passa a virar leite, ele vai perdendo este inibidor, conseguindo ser degradado pelas proteínas. Principais: IgG e IgM e, em ruminantes IgA. Como o anticorpo intacto penetra/ passa pelo enterócitos para chegar no sangue do recém-nascido: na parede do enterócitos possui receptores para a porção FC da imunoglobulina G e ativa fazendo endocitose liberando o anticorpo na membrana basolateral e sangue, mas, quando se tornam maduros, o enterócitos é substituído por enterócitos que não tem receptores para a porção FC levando a perda de permeabilidade do intestino. 
	Capacidade de absorção do intestino de um recém-nascido: até 6 horas o máximo de absorção e a partir daí, começa a perder a capacidade de absorção. Sendo assim, o ideal é que o colostro seja fornecido até no máximo 12 horas. 
	Falhas de transferência de imunidade passiva: 1) baixa produção de imunoglobulinas pela mãe que pose estar relacionada a parto prematuro: (exemplo: a vaca que teve mais crias, teve mais contanto com antígenos tendo mais riqueza nos seus anticorpos – então, animais de primeira cria, tem pouca diversidade de colostro, sendo menos eficiente). Como melhorar a qualidade do colostro: vacinação. 2) Baixo consumo de colostro: baixa produção de colostro, por incapacidade de ingerir do filhote, muitos filhotes p uma única mãe. 3) Atraso na ingestão do colostro. 
Nível de colostragem/colostro ingerido/quantidade de imunidade passiva: quantidade de imunoglobulinas que o animal conseguiu absorver, eletroflorese (separa as proteínas de acordo com o peso molecular e carga elétrica). Caso não percebi que não ingeriu o suficiente de imunoglobulinas: é fazer transfusão de sangue e plasma de animais adultos passando a imunidade passiva de forma artificialmente. 
Mudança de passiva x ativa: é a janela de suscetibilidade que não tem mais anticorpos da mãe, mas ainda não conseguiu produzir seus próprios anticorpos, sendo a fase que deixa o animal mais vulnerável a adquirir doenças (3, 4 meses). Por isso a vacinação dos filhotes deve ser nesta janela, mudando de espécie e dependo o quanto o animal foi exposto ao antígeno na fase anterior da janela, já gastando todos seus anticorpos. 
IMUNIDADE PASSIVA DO PINTINHO: precisa receber imunidade da mãe, pois a sua imunidade própria é ineficiente. O principal anticorpo das aves é IgY (similar ao IgG). 
		Como é passado de mãe para pintinho: inicia no desenvolvimento da gema, durante o processo de formação da gema, o IgY passa do sangue da mãe para dentro da gema, conforme está gema sai do ovário e percorre o oviduto, irá se formando a clara, dentro da clara existe a deposição de IgA e IgM, feito a casca e sai da galinha. Depois do ovo ser posto, começa o desenvolvimento embrionário, o feto estará na gema, conforme o feto for crescendo, começa a absorver nutrientes da gema, sendo o IgY, ganhando estrutura de pintinho, começa a ingerir líquido amniótico (seria a clara), ingerindo junto a IgA e IgM. Nascendo já com a imunidade passiva pronta. 
HIPERSENSIBILIDADE = ALERGIA = REAÇÃO ALÉRGICA.
Existe 4 tipos. O que é: é uma reação imunológica excessiva ou inapropriada a um antígeno inócuo ou de baixa inocuidade (alérgeno). O antígeno passa a se chamar de alérgeno que tem a capacidade de induzir hipersensibilidade, sendo cada animal possui seu alérgeno. 
	Características: o animal precisa ter uma exposição previa para ai passar para o um processo hipersensível, sendo sempre uma resposta secundária, o sistema imune do animal adquire a sensibilização. Possui tendência genética. É uma resposta que envolve anticorpo e celular (humoral e celular), podendo causar uma inflamção sistêmica ou local. 
TIPO 1/imediata/anafilática: é uma resposta inflamatório exagerada desencadeada por mastócitos e basófilos (células de inflamação) que serão ativos em excesso pelo IgE. Como: inicia um processo de sensibilização, sendo que toda vez que entra em contanto com o antígeno pela primeira vez, entra em contanto com Th direcionando a resposta. O antígeno ativa os LTh 1 para coordenar a atividade, mas quem tem tendência a sensibilização, o antígeno ativa o LTh 2 em grande escala, tendo uma resposta inapropriada. E a LTh2 ele produz citonas que induzem linfócitos B para produzir IgE. Na sensibilização então, tem excesso de IgE (atopia – podendo ter sinais ou não)
	Sensibilização: o alergeno entrou por alguma via pela primeira vez, a resposta começara com as células apresentadoras de antígenos (dendriticas), fagocitando o antígeno e apresentar ele para os linfócitos T. O LThelper 0 no linfonodo ta virgem, quando é exposto e tem a pré-disposição, esta exposição, vai induzir a transformação de 0 para Th2. E ao mesmo tempo, há resposta humoral e celular ao mesmo tempo, que a dendritica apresenta para o T e o B está processando o antígeno começando a expressar IgM, mudando de classe que é induzido pelo Thelper 1 para IgG, mas quando tá sensibilizado, a IgM muda de classe para IgE induzida por Th2, a IgE se desprende e se liga aos mastócitos dos tecidos. No segundo contanto, já vou de IgE que saiu do linfócito e já vou ter IgE ligados aos mastócitos,sendo assim, o alergeno entra e é reconhecido pelo IgE, e vai fazer a degranulação do que estará em maior quantidade mastócitos que irá aumentar sua atividade e liberar citocinas, exocitose dos granulosos e síntese de outras substancias inflamatórias serão estimuladas. OBS: dentro do mastócito há os grânulos que possui histamina. 
TIPO 2/citotóxico/resposta imune celular/condições de resposta exagerada.
TIPO 3/formação de imunocomplexos exagerada. 
TIPO 4/tardia: atividade celular

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