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TRABALHO METAS


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Faculdade Mauricio de Nassau 
Curso: Enfermagem 6º Período
Estagio Curricular
	
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Relatório de Estagio 
(As 6 Metas para Segurança do Paciente)
Componentes:
ANA CELIA RODRIGUES
ANA CLAUDIA
MARCIO SILVA 
ELAINE CRISTINA
MAYRA COELHO
RONNY WAGNER
INTRODUÇÃO 
 O Programa Nacional de Segurança do Paciente – PNSP foi lançado em 1º de abril de 2013 pelo Ministério da Saúde e ANVISA e propõe um conjunto de medidas para prevenir e reduzir a ocorrência de incidentes nos serviços de saúde – eventos ou circunstâncias que poderiam resultar ou que resultaram em dano desnecessário para o paciente. A administração de um medicamento em dosagem maior que a adequada sem causar dano, a queda do paciente de uma maca ou leito hospitalar (o incidente com dano é um evento adverso), ou o alerta de um profissional antes que um procedimento fosse realizado em um paciente errado são exemplos de incidentes.
 O Brasil compõe, junto com outros países, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde em 2004. A Aliança tem como principal proposta instituir medidas que aumentem a segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde através do comprometimento político dos signatários.
 É relevante destacar que o desenvolvimento contemporâneo no âmbito da segurança do paciente foi essencial para início de um novo olhar acerca do cuidado. Essas transformações foram primordiais para diminuir o número de erros, que muito se tem estudado nessa área e que é fundamental que a interdisciplinaridade aconteça de fato e que cada profissional possa, dentro de sua área de conhecimento criar e implementar ações conjuntas e promover maiores transformações nessa área.
AS SEIS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
 O Icesp adota as 6 Metas Internacionais de Segurança do Paciente, estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e preconizadas pela Joint Commisssion International (JCI). Segue na figura 1 as metas.
Figura 1 As seis metas de segurança do paciente.
Meta 1 – Identificação Correta dos Pacientes
Identificar corretamente cada paciente atendido no hospital é o primeiro passo para uma assistência segura. Utilizamos dois identificadores: nome completo e data de nascimento. 
Meta 2 – Comunicação Efetiva
Uma assistência segura depende de uma comunicação eficaz entre os profissionais de saúde e entre setores, garantindo de forma oportuna, completa e clara, a transmissão de informações que irão favorecer a continuidade do cuidado.
Meta 3 - Melhorar a Segurança dos Medicamentos de Alta Vigilância
Erros de medicação representam uma ameaça à segurança dos pacientes. Medicações de Alta Vigilância são assim consideradas por representarem um risco ainda maior se administradas de forma equivocada. Estes medicamentos precisam ser gerenciados de maneira diferenciada dos demais, contemplando o processo de armazenamento, prescrição, dispensação, administração e monitoramento dos efeitos após administração. No Icesp, usa-se o conceito dos 5 “certos” para a administração de medicações:
• Paciente Certo
• Medicamento certo 
• Dose Certa
• Via Certa 
• Horário certo
Meta 4 – Cirurgia Segura
 A Organização Mundial da Saúde estabeleceu diretrizes para promover a segurança durante procedimentos cirúrgicos, definindo etapas e responsabilidades para toda equipe multiprofissional. O objetivo é garantir que o procedimento correto, seja feito no paciente correto, no local correto, com todos os recursos necessários disponíveis. Para tanto, há um conjunto de ações realizadas, desde o agendamento cirúrgico até o período pós-operatório. 
Meta 5 - Redução do risco de infecções associadas aos cuidados em saúde
 A prevenção e o controle de infecções são grandes desafios na maioria das instituições de saúde. A principal atividade para a prevenção e eliminação de infecções é a higiene adequada das mãos. As diretrizes de higiene das mãos baseadas em evidências estão disponíveis na Organização Mundial da Saúde
(OMS), nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e em várias outras organizações nacionais e internacionais.
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo- Icesp adere aos 5 momentos para higiene das mãos:
1- Antes de tocar no paciente; 
2- Antes de realizar procedimentos; 
3- Após o risco de exposição a fluídos corporais; 
4- Após o contato com o paciente; 
5- Após o contato com áreas próximas a ele.
Meta 6 – Prevenção de danos decorrentes de quedas
Quedas em ambientes hospitalares podem causar danos aos pacientes. O Instituto avalia individualmente todos os pacientes e identifica aqueles que apresentam uma propensão maior a sofrerem quedas, em função das condições clínicas atuais ou de fatores predisponentes. Diante do risco identificado, os profissionais adotam medidas preventivas e orientam pacientes e acompanhantes. Além disso, a Instituição conta com um ambiente hospitalar que visa minimizar os riscos, disponibilizando mobiliários adequados e estrutura física planejada.
CONCLUSAO 
 O Hospital Dirceu Arcoverde da Policia Militar (HPMPI) foi fundado em 1972. Atende pacientes/clientes de média complexidade, o mesmo zela pela segurança de seus clientes. Toda a equipe trabalha para colocar em pratica cada meta. Desse modo foi possível vivenciar durante o estágio o comprometimento da equipe de enfermagem em garantir que cada meta seja respeitada.
 No HPMPI as metas já são iniciadas as medidas de segurança com a da pulseira de identificação que pode ser:
 Branca: para identificação do paciente
Amarela: para caso de alergia
 Vermelha: para risco de queda
 A antissepsia das mãos e realizada constantemente por toda a equipe de enfermagem. onde os cuidados com infecções são notórios.
 Em relação a medicação sempre há muita atenção com a dosagem certa, tendo sempre o cuidado de checar o nome do paciente, horário certo e a via de administração correta para não haver assim intercorrências. 
 A comunicação está sempre presente entre equipe de enfermagem, paciente /cliente e familiares importante para dar continuidade ao cliente ao cuidado pós hospital em seu domicilio.
 Quanto ao risco de queda também e devidamente trabalhado na instituição pois logo que o paciente e identificado com risco de queda recebe a pulseira na cor vermelha indicando risco para queda, do mesmo modo são as lesões por pressão que são avaliadas constantemente pela escala de BRADEN.
 Em relação as cirurgias foi possível vivenciar nesse primeiro estágio os tempos cirúrgicos, como a diérese, hemostasia, exérese e a síntese. Aprendemos também sobre os instrumentos usados em cada momento, a equipe que faz parte do processo. Observamos a importância do enfermeiro na segurança e conforto do paciente em todos os momentos por exemplo na recepção do setor que, além de ser um momento crítico e de transição para o paciente e a família, e o momento em que o enfermeiro do centro cirúrgico possui para avaliar as informações pertinentes ao desenvolvimento do ato anestésico-cirúrgico dentro dos padrões preconizados e desejados.
 Importante também ressaltar o empenho da preceptora e enfermeira Mariza Castro em ensinar cada procedimento aos acadêmicos sendo assim uma experiência rica em aprendizado.
 Saliento a importância de por em pratica todos os conhecimentos em sala de aula a exemplo disso são os adornos que são proibidos de acordo com as normas de segurança do paciente e que nos procedimentos cirúrgicos foram observados o uso de tais. 
 Desse modo deixamos a sugestão para o hospital HPM de coibir terminantemente o uso de adornos e aparelhos celulares no centro cirúrgico.
REFERENCIAS 
http://www.icesp.org.br/sala-de-imprensa/aconteceu-no-icesp/167-campanha-de-higienizacao-das-maos-movimenta-semana-no-instituto Acesso em: 23.06.19as 19;00.
MARIO LUIZ FERREIRA, assistente da Assessoria de Gestão da
Qualidade do INCA.
ANVISA -Agencia Nacional de Vigilância Sanitária
CBA / JCI - PADRÕES DE ACREDITAÇÃO DA JOINT COMISSION INTERNATIONAL PARA HOSPITAIS. 4ª EDIÇÃO
OMS- Organização Mundial da Saúde
 Ministério da Saúde -PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013

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