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Padrões Fundamentais Distribuição perilinfática A distribuiçãoperilinfáticatraduzapresençadenódulos emrelaçãoao interstícioperibroncovascular(peri-hilar e centrolobular),septos interlobularese superfícies pleurais(Quadro3-1)(Figs.3-1e3-2). Distribuição centrolobular e padrão de árvore em brotamento A distribuiçãocentrolobularcorrespondeaosnódulos localizadospertodo centrodo lóbulopulmonarsecun- dário,isto é,separadospor váriosmilímetrosdosgran- associadoscomolinfonodomegaliaepresençadesinaisde hipertensãopulmonar.A distribuiçãodosnódulospul- monarespodeserclassificadade3 formas:perilinfática, centrolobular,ourandômica(Fig.3-1). 'ADRÃo NODULAR . o:O padrãonodularcorrespondeamúltiplospe- snódulospulmonarescommenosde1cmdediâ- (emgeralde0,3a 0,7cm). .dades:O diagnósticodiferencialé baseadona ~:riadocontorno(bemoumaldefinido),dadensi- sólido,atenuaçãoemvidrofoscooumista)edistri- - dosnódulos,bemcomona presençade achados ~s fundamentaisdasdoençaspulmonaresdifu- -~TeAR incluempadrõesassociadosao aumento -=~lUaçãopulmonar(padrãonodular,septal,reticu- " cidadeemvidrofosco,econsolidação)epadrões - 'os à diminuiçãoda atenuação(padrãocístico, --emaeáreasdeatenuaçãopulmonarreduzidareIa- à obstruçãodevia aéreaouvascular). Perilinfático Centrolobular Randômico g. 3-1.Desenhos esquemáticos ilustrando a distribuição perilinfática, centrolobular e randômica dos pequenos , 'ulos pulmonares na TeAR. Perilinfática: Nódulospredominamnaregiãodo interstícioperibroncovascular,interstício :=í7rolobular,ao longodosseptosinterlobularese nassuperfíciespleurais.Centrolobular: Nódulosrelacionados =..<::lusivamenteàsestruturascentrolobulares.Randômica: Nóduloscomdistribuiçãoaleatóriae dlfusa.Não hápredomínioda :s:ribuição perilinfáticaou centrolobular. -- A Capítulo 3 PADRÕES FUNDAMENTAIS B Fig. 3-2. Nódulos perilinfáticos na sarcoidose (A, B). Apesar de a extensão do comprometimento nos dois pacientes ser diferente, os nódulos são identificados ao longo dos brônquios (setas retas), vasos (setas curvas), fissuras interlobares (cabeças de setas pretas) e septos interlobulares (seta reta fina). Note também alguns nódulos na região subpleural (cabeças de setas brancas em A). desvasospulmonares,septosinterlobulares,dasuperfí- ciepleural,edasfissurasinterlobares,semtocá-Ios.Esta distribuiçãogeralmenterefletea presençade processo bronquiolocêntricoouperibronquiolocêntrico(Fig.3-1). Os nóduloscentrolobularespodemserdensose homo- gêneos,teratenuaçãoemvidrofoscooumista,econtor- nosmaloubemdefinidos(Figs.3-3e 3-4). Nóduloscentrolobularesmuitasvezessão acompa- nhadosdeopacidadesnodularesou linearesramificadas comdiminutasnodulaçõesnasextremidadesresultando Quadro 3-1. Diagnóstico diferencial de nódulos perilinfáticos numpadrãoconhecidocomode "árvoreembrotamento" (Fig. 3-4).Geralmentesãoopacidadesdensase decon- tornosbemoumaldefinidosque,habitualmente,corres- pondema bronquíolosdilatadosepreenchidospor pro- dutopatológico.Emboraestepadrãopossaseridentifi- cadoemváriasdoençaseleé típicodebronquioliteinfec- ciosaedisseminaçãoendobrônquicadetuberculose(Qua- dro 3-2).Deve-seressaltar,entretanto,quenóduloscen- trolobulareseopadrãodeárvoreembrotamentopodem, também,serresultantesdealteraçõesrelacionadasàsar- Causasmaiscomuns Sarcoidose Linfangite carcinomatosa Amiloidose Pneumonia intersticiallinfocítica; hiperplasia linfóide Silicose e pneumoconiose dos trabalhadores de carvão Sarcoma de Kaposi Comentários _ ~_ Nódulos densos bem ou mal definidos. Distribuição peribroncovascular e ao longo das fissuras. Lobos superiores Distribuição peribroncovascular e ao longo dos septos interlobulares Nódulos densos e bem definidos, principalmente ao longo dos septos e região subpleural Distribuição peribroncovascular. Em geral associados a opacidades em vidro fosco Os nódulos são densos e bem definidos na maioria dos casos, mas podem apresentar atenuação em vidro fosco ou mista. Estão distribuídos, principalmente, na região posterior dos lobos superiores. Apesar de ser incluso no diagnóstico diferencial de nódulos perilinfáticos, a grande maioria dos nódulos apresenta uma distribuição centrolobular Nódulos irregulares e com distribuição peribroncovascular e ao longo dos septos interlobulares. A grande maioria apresenta diâmetro maior do que 1 cm Capítl:llo3 PADRÕES FUNDAMENTAIS ódulos centrolobulares na pneumonite de ensibilidade. Os nódulosapresentamatenuaçãoemvidro - =-::::rnosmaldefinidose estãolocalizadosna região :',::~Iõr,ou seja,estãoseparadospor umadistânciadealguns -=':-::5dasuperfíciepleural,dasfissurasinterlobares,dosseptos ;:,_,,'es,dosgrandesvasose brônquios, Fig. 3-4.Nódulos centrolobulares na bronquiolite infecciosa. Os nódulosestãolocalizadosa váriosmilímetrosdosvasose fissuras interlobares.Os nódulossão maisdensose apresentamcontornos bemdefinidosquandocomparadosaos nódulosda Figura3-3. Notequealgunsdos nódulosapresentamaspectoramificado (setas),padrãoconhecidocomodeárvoreem brotamento. / Nóduloscentrolobularescomatenuaçãoemvidrofosco associadosà consolidaçãouni ou bilateral Nóduloscom atenuaçãoemvidrofosco;arteríolapulmonarmuitasvezesidentificadano interior dos nódulos.Hipertensãopulmonararterial(troncoda artériapulrr)onar;:o: 2,9 cm) Nódulosde contornosbemou mald@finidos.Podemserdensose homogêneos,ter atenuaçãoem vidrofoscoou mista.Distribuiçãoassimétricae padrãode árvoreem brotamentosãoachados freqüentes Nóduloscomatenuaçãoemvidrofosco;contornosmaldefinidos.Predomínionos lobossuperiores Nóduloscomatenuaçãoemfosco;contornosmaldefinidos.Distribuiçãobilaterale simétrica Nódulosdensos,Padrãode árvoreem brotamentofreqüente Nódulosbemou maldefinidos.Bronquiectasiacentralé comum Nódulosbemou maldefinidos.Regiõessuperiorese médias.Geralmenteassociadoa cistos pulmonares Nódulosdensose bemdefinidosna maioriados casos,maspodemapresentaratenuaçãoemvidro fosco ou mista.Estãodistribuídos,principalmente,na regiãoposteriordos lobossuperiores Nóduloscomatenuaçãoemvidrofosco de contornosmaldefinidos.Opacidadeemvidrofosco freqüente Nódulosbemdefinidos.Padrãode árvoreembrotamentoe bronquiectasiasão comuns Nóduloscomatenuaçãoemvidrofosco;contornosmaldefinidos.Distribuiçãoassimétrica. Opacidadeemvidrofosco comumentepresente Nóduloscomatenuaçãoemvidrofosco;opacidadeemvidrofoscocomumentepresente Nóduloscentrolobularese padrãode árvoreem brotamento.Metástasede carcinomade mama, rim,fígado,estômagoe pâncreassão ascausasmaisfreqüentes Comentários _::''terespir~tória :.--Íle de hip@rsensibilidade _ .s:no tumorale :ê-:;Jiopatiapulmonars uombótica __ :::~abronquioloalveolar Pleura •. I Pleura ~""'? veiap7. / ~ •.. LEITURAS RECOMENDADAS Collins J, Blankenbaker D, Stern EJ. CT patterns of bronchiolar disease: what is "tree-in-bud"? AJR Am J Roentgenol 1998;171 :365-70. Departamento de Imagem da SBPT. Biênio 2002-2004. Consenso Brasileiro sobre a Terminologia dos Descritores de Tomografia Computadorizada do Tórax. Jornal Brasileiro de Pneumologia 2005;31: 149-156 Franquet T, Müller NL. Disorders of the small airways: high-resolution computed tomographic features. Semin Respir Crit Care Med 2003;24:437-44. Müller NL, Miller RR. Computed tomography of chronic diffuse infiltrative lung disease. Part 2. Am Rev Respir Dis 1990; 142:1440-1448. Pipavath SJ, Lynch DA, Cool C, Brown KK, Newell m. Radiologic and pathologic features of bronchiolitis. AJR Am J Roentgenol 2005; 185:354-63. Webb WR. Thin-section CT of the secondary pulmonary lobule: anatomy and the image-the 2004 Fleischner lecture. Radio/ogy 2006;239322-38. ""'" Nódulos randômicos Nódulos perilinfáticos terlobulareseàssuperfíciespleurais,estarelaçãonãoé tãoconsistentecomoarelaçãodosnódulosperilinfáticos nolóbulopulmonarsecundário.A distribuiçãodosnó- dulosrandômicosémaisdifusaeuniforme,enquantoosnódulosperilinfáticospredominamnasregiõesperi- broncovasculares,nasregiõescentrolobulares(interstí- ciocentrolobular)eemrelaçãoàssuperfíciespleuraise septosinterlobulares(Fig.3-6).Na grandemaioriados casososnódulosrandômicossãodensose apresentam contornosbemdefinidos. Fig. 3·6. Desenho esquemático da diferenciação entre nódulos com distribuição perilinfática e randômica no lóbulo pulmonar secundário. Nódulos perilinfáticos: Distribuição subpleural, septal e peribroncovascular (interstício centrolobular) predominante. Nódulos randômicos: Distribuição difusa e uniforme. Não há predomínio. AP =arteríola pulmonar centrolobular; BR = bronquíolo centrolobular. Coccidioidomicose, histoplasmose e criptococose Nódulos densos; contornos bem definidos Nódulos densos; contornos bem definidos. Diâmetro entre 1-3 mm. Distribuição bilateral e simétrica Nódulos densos; contornos bem definidos. Regiões pulmonares médias e inferiores Capítulo 3 PADRÕES FUNDAMENTAIS Talcose Doença fúngica miliar Metástase pulmonar hematogênica miliar Tuberculose miliar Distribuição randômica A distribuiçãorandômicarefere-sea nódulosquenão têmpredomínioperilinfáticooucentrolobulare é en- contrada,principalmente,emdoençascomdissemina- çãohematogênica(Quadro3-3)(Figs.3-1e3-5).Emal- gunscasosadiferenciaçãoentreadistribuiçãoperilinfá- ticaearandômicapodeserdifícilnaTeAR. Apesarde osnóduloscomdistribuiçãorandômicatambémserem identificadosemrelaçãoaospequenosvasos,septosin- Fig. 3·5. Nódulos randômicos em metástases pulmonares hematogênicas. Os nódulos têm uma distribuição aleatória em relação à estrutura do lóbulo pulmonar secundário e difusa no pulmão. Note que os nódulos são mais densos que os nódulos identificados na Figura 3-3. teríolaspulmonarescentrolobulares.Um exemplobem conhecidoé o deembolismotumoral,manifestando-se comopadrãodeárvoreembrotamento. Quadro 3-3. Diagnóstico diferencial de nódulos randômicos ~Ca.usa$maiscómu'nsI'Comentários F'pADRÕES FUNDAMENTAIS RÃo SEPTAL . : Tambémconhecidocomolinhasseptais,o pa- representao espessamentodosseptosinter- des:Os septosinterlobularessãoidentificados '~=riadopulmãocomolinhasde1a2 cmdecom- --- - --paradaspor 0,5a2cmdedistânciaeperpen- dicularesàplema.Nas regiõescentraisdospulmões,o espessamentodosseptosde lóbulosadjacentesresulta no aspectodearcadaspoligonais(Figs.1-1e 3-7).O es- pessamentodosseptosinterlobularespodesercausado por edema,infiltraçãocelular(p.ex.,eosinófilos),ou fi- brose,epodeserdotipoliso,nodularou irregular(Qua- dro 3-4). / Fig. 3-7.Padrão septal. (A) Edema pulmonar: Espessamento liso de septos interlobulares. Aspecto de arcadas poligonais. (B) Sarcoidose: Espessamento nodular de septos interlobulares (setas). Nódulos B perilinfáticos 34.Diagnósticodiferencialdo padrão septal (espessamentodos septos interlobulares) Comentários Espessamento liso, geralmente bilateral e associado a espessamento do interstício peribroncovascular. Responde a diurético. Comum na insuficiência cardíaca Espessamento liso ou nodular. Pode ser unilateral, bilateral simétrico ou assimétrico. Arquitetura do lóbulo pulmonar preservada Espessamento nodular ou irregular. Geralmente pouco extenso e associado ao padrão nodular perilinfático Espessamento liso ou nodular Espessamento liso ou nodular, geralmente pouco extenso e associado a opacidades em vidro fosco Espessamento irregular. Geralmente predomina o padrão reticular. Distorção da arquitetura pulmonar Espessamento liso associado a opacidades em vidro fosco Espessamento liso Espessamento liso Espessamento liso Espessamento liso ou nodular. Presença de micronódulos é freqüente Espessamento liso ou nodular Espessamento liso :-:a intersticiallinfocítica ;:-=2 carcinomatosa ...§:; aguda de transplante pulmonar _'-2 de Churg-Strauss nãorepresentafibrose(linhasregularesesemdistorção daarquiteturadopulmão)podeserencontradoemasso- ciaçãocomopacidadeemvidrofoscoprincipalmenteem hemorragiapulmonar,pneumoniapor Pneumocystis,e proteinosealveolar(videpavimentaçãoemmosaico). Fig. 3-8.Padrão reticular em paciente comfibrose pulmonar idiopática incipiente. TeAR demonstrapadrãoreticularque acometeasregiõessubpleuraisde ambosos pulmõescomdistorção do lóbulopulmonarsecundárioe mínimabronquiolectasiasde tração(cabeças de setas). Geralmentecorrespondeao padrãopredominante.Distribuiçãona periferiae basedos pulmões Distribuiçãona periferiae basedos pulmões.Emgeralpredomina opacidadeemvidrofosco Nóduloscentrolobulares,opacidadesemvidrofosco,e lóbuloscom atenuaçãopulmonarreduzidacostumamestarpresentes Tipicamenteassociadoa placaspleurais Podeserassimétricoe predominarnos lobossuperiores.Opacidadeem vidrofosco predomina - Comentários c~c •__ Predominaopacidadesemvidrofosco. Raramenteprogrideparafibrose Opacidadesemvidrofosco predomina.Podeevoluirparafibrose Predominao padrãoseptal.Ausênciade fibrose Predominaopacidadesemvidrofosco. Raramenteprogrideparafibrose Comlmfários·~ Capitulo 3 PADRÕES FUNDAMENTAIS Pneumoniapor Pneumocystis Hemorragiapulmonar Edemapulmonar Proteinosealveolar Asbestose Fibroserelacionadaa reaçãopulmonarmedicamentosa Pneumoniaintersticialnão-específica Pneumonitede hipersensibilidadecrônica Pneumoniaintersticialusualjfibrosepulmonaridiopática PADRÃO RETICULAR Conceito:O padrãode opacidadesreticularesconsiste de linhasintralobularesseparadaspor poucosmilíme- trosresultandoemumreticuladofino.Refleteoespessa- mentodo interstíciointralobular. AustinJH, Müller NL, FriedmanPJ, et ai. Glossaryof termsfor CT of the lungs:recommendationsof the NomenclatureCommitteeof the FleischnerSociety.Radiology 1996;200:327-331. Itoh H, MurataK, KonishiJ, NishimuraK, KitaichiM, IzumiT Diffuse lung disease:pathologicbasisfor the high-resolutioncomputed tomographyfindings.J Thorac Imag 1993;8176-188. Johkoh T, Müller NL, IchikadoK, NakamuraH, Itoh H, NagaredaT Perilobularpulmonaryopacities:high-resolutionCT findingsand pathologiccorrelation.J Thorac Imaging 1999;14:172-177. Müller NL, MillerRR.Computedtomographyof chronicdiffuse infiltrativelungdisease.Part1.Am Rev Respir Dis 1990;1421206-1215. Webb WR. Thin-sectionCT of thesecondarypulmonarylobule anatomyandthe image-the 2004 Fleischnerlecture.Radiology 2006;239:322-38. Generalidades:O padrãoreticulargeralmenterefletea presençadefibrose.O diagnósticodefibroseexigequeo padrãoreticularconsistadelinhasirregularesequeeste- ja associadoa distorçãoda arquiteturapulmonarcom presençadebronquiectasiae/oubronquiolectasiadetra- ção (Fig. 3-8) (Quadro 3-5).Um padrãoreticularque LEITURAS RECOMENDADAS Quadro 3-5.Diagnóstico diferencialdo padrão reticular FUNDAMENTAIS Cistos esparsos principalmente nos lobos superiores (30% dos casos). Corresponde à pneumatocele, que geralmente é transitória Cistos difusos com dimensões e formas relativamente uniformes; são revestidos por células fusiformes anormais semelhantes ao músculo liso. Quase invariavelmente em mulheres em período fértil Cistos de configuração variável e formas bizarras. Predomínio nos 2/3 superiores do pulmão. Poupa bases pulmonares. Comum em fumantes Cistos esparsos geralmente em áreas de opacidades em vidro fosco (60% dos casos); mais comum em pacientes com doenças do colágeno (síndrome de Sjogren) e SIDA Cistos esparsos geralmente em áreas de opacidades em vidro fosco (13 a 40% dos casos a depender do estágio da doença) Raro. Pequenos cistos esparsos Múltiplos cistos de tamanhos variados. Associação à neoplasia renal Raro. Cistos esparsos; mais comum em pacientes com história de pneumotórax catamenial Pneumonia por Pneumocystis Linfa ngioleiomiomatose Asma Síndrome de Birt-Hogg-Dube Histiocitose pulmonar de células de Langerhans Pneumoniaintersticial linfocítica Pneumonite de hipersensibilidade Endometriose Quadro 3·6. Diagnóstico diferencial de padrão cistico - cistos verdadeiros J)oenças"lqi{ii important~l erdadeiros .ãoespaçosarredondadosdeconteúdogeralmente :::omparedesfinasbemdefinidas(1a3mmdees- ~.e tamanhosvariados(Fig.3-9)(Quadro3-6). . o:O padrãocísticocorrespondeaoscistosverda- os ;:>: faveolamento. amento - defaveolamentosãoidentificadosemestágios -'.'''aIlçadosda fibrosepulmonar.Correspondema - ticosde paredesbem definidase diâmetros -;:>:d.emdealgunsmilímetrosa1ou2cm.Estãoloca- s naregiãosubpleuraldopulmão,principalmente inferiores.Geralmentesedispõememmúlti- adas(Fig.3-10)(Quadro3-7),oqueajudanadi- ;ão deenfisemaparasseptaloubolhasquenor- e seapresentamemcamadaúnicae predomi- --5lobossuperiores. RAS RECOMENDADAS ': e,NL, Friedman PJ, et ai. Glossary of terms for CT of - ;:;- 'scommendations of the Nomenclature Committee of =-='5::--"'<Society. Radiology 1996;200:327-331. -:: -:=1.5.2n SJ. Anatomic distribution and histopathologic ---== .5 - ciiffuse lung disease: correlati.on with HRCT. j Thorac "';;.-ç - ?96;11:1-26. - ~ -".;5 WD, Müller NL, et ai. Idiopathic interstitial ~ .-:- 35: CT features. Radiology 2005;236:10-21. er RR. Computed tomography of chronic diffuse ::~'.=ung disease. Part 1. Am Rev Respir Ois ??T' ~~:::i206-1215. 7. --'1l-5ection CT of the secondary pulmonary lobule: ~J and the image-the 2004 Fleischner lecture. Radiology __ :~ :23-:322-38. \ . Padrão cístico em linfangioleiomiomatose. Múltiplos - =--edondados de paredes finas. Pulmão circunjacente normal. Fig. 3-10.Faveolamento em fibrose pulmonar idiopática. Faveolamento subpleural bilateral em múltiplas camadas. Predomínio nas regiões posteriores. Outros sinais de fibrose pulmonar estão presentes (reticulado e distorção da arquitetura pulmonar). DIMINUiÇÃO DA ATENUAÇÃO PULMONAR Conceito:A diminuiçãodaatenuaçãopulmonarpodere- sultarde(Quadro3-8): Presença de brônquios dilatados e de paredes espessadas nas áreas de menor atenuação pulmonar e aprisionamento aéreo na TCAR expiratória favorecem o diagnóstico de perfusão em mosaico decorrente de doenças das vias aéreas. Pode ser indistinguívelde enfisema panlobular em pacientes com áreas extensas de diminuição da atenuação pulmonar e da vascularização Embolismo pulmonar crônico é a causa mais freqüente Doença de via aérea (p. ex., bronquiolite obliterante, asma, fibrose cística) Doença vascular Perfusão em mosaico A combinaçãode áreasde atenuaçãoe vascularização diminuídaseáreascomatenuaçãoevascularizaçãonor- malouaumentadaédenominadadeperfusãoemmosai- co. A diminuiçãoda perfusãopulmonarsecundáriaà obstruçãodeviaaérearepresentaacausamaiscomum de padrãodeperfusãoem mosaico.Redistribuiçãodo Quadro 3-8.Diagnóstico diferencialde diminuição da atenuação pulmonar na TeAR mimetizandoO aspectodecistospulmonares.Estaspa- redessão,provavelmente,secundáriasàpresençademí- nimafibrosepulmonarou parênquimapulmonaradja- cente comprimido.Entretanto, deve-sesalientarque elasnãosãotãobemdefinidasquantoasparedesidenti- ficadasempacientescomdoençascísticas(Fig.3-9). Bolha (bulla)consistede áreaslocalizadasde enfi- semacomparedesdefinidas(< 1mm)econteúdogaso- so quemede1 cmou maisde diâmetroe, geralmente, estáassociadaa outrossinaisde enfisema.Quando re- presentamum achadoisolado,asbolhaslocalizam-se, preferencialmente,naregiãosubpleuraldosápicespul- monares,podendocausarpneumotórax.(Fig.3-12). Doenças císticas Cistos verdadeiros I Áreas arredondadas e com paredes de conteúdo geralmente gasoso. Deve ser diferenciado de enfisema centrolobular, que geralmente não apresenta parede visível Faveolamento I Fibrose pulmonar. Cistos normalmente distribuídos em camadas e localizados na região subpleural do pulmão. Deve ser diferenciado de enfisema parasseptal Çausasmªi5comuns Comentários Enfisema Áreas de baixa atenuação sem paredes visíveis Perfusão em mosaico Presente em fibrose avançadac Predomínio subpleural e basal posterior Predomínio subpleural com menor acometimento da base pulmonar Incomum. Presente apenas na variante fibrótica Raro. Pode ter distribuição peribroncovascular Padrão comumc Predomínio subpleural e região basal posteriorc Outros achados de fibrose presentes Capítulo 3 PADRÕES FUNDAMENTAIS Pneumonia intersticial não-específica Sarcoidose Pneumonite de hipersensibilidade crônica Asbestose (1) Aumentoirreversíveldoespaçoaéreodistalaobron- quíoloterminalcomdestruiçãodasparedesalveolares (enfisema). (2) Diminuiçãodaperfusãopulmonarsecundáriaa obs- truçãobrônquicaou bronquiolar. (3) Diminuiçãodaperfusãopulmonarsecundáriaa obs- truçãodasartériaspulmonares(principalmenteem- bolismopulmonarcrônico). Enfisema O enfisemaécaracterizadopor áreasdebaixaatenuação semparedesvisíveis.Podeserclassificadocomocentro- lobular,parasseptale panlobular(Capítulo 4-18)(Fig. 3-11).Algumasáreasde destruiçãopulmonarno enfi- semacentrolobularsimulamapresençadeparedesfinas, •. LEITURAS RECOMENDADAS Abbott GF, Rosado-de-Christenson ML, Franks TJ et aI. From the archives of the AFIP: pulmonary Langerhans cell histiocytosis. Radiographics 2004;24821-41. Bonelli FS, Hartman TE, Swensen SJ, Sherrick A. Accuracy of high-resolution CT in diagnosing lung diseases. AJR Am J Roentgeno/1998; 170:1507-12. Koyama M, Johkoh T, Honda O et aI. Chronic cystic lung disease: diagnostic accuracy of high-resolution CT in 92 patients. AJR Am J Roentgeno/ 2003; 180:827-35. Primack SL, Hartman TE, Hansell DM, Müller NL. End-stage lung disease: CT findings in 61 patients. Radi%gy 1993;189:681-6. Silva CI, Colby TV, Müller NL. Asthma and associated conditions: high-resolution CT and pathologic findings. AJR Am J Roentgeno/ 2004; 183:817-824. Quadro 3-7.Diagnóstico diferencialde padrãocístico- faveolamento t Dpençasmaísc ~ímpºrtªnte~ Pneumonia intersticial usual/fibrose pulmonar idiopática \ -~eo pararegiõesnãocomprometidasresulta ::omaumentodeatenuaçãoe perfusão(Fig. ";rlerençaentrepulmãonormale anormalem strutivasdasviasaéreasé acentuadana _IHatória(aprisionamentoaéreo)(Fig.3-14). -entesapresentamclinicamentesinaisdeobs- - '.iasaéreas.Emborapacientescomobstrução ;o.ssa.mterumpadrãodeperfusãoemmosaico ~ffÕESFUNDAMENTAIS B Fig. 3-11. Enfisema. (A) Centrolobular: Áreas localizadas de diminuição da atenuação pulmonar sem paredes visíveis (achados característicos). (8) Centrolobular: Áreas mais extensas e confluentes de destruição do parênquima pulmonar. A aparente presença de paredes finas simula o aspecto de cistos pulmonares. (C) Centrolobular e parasseptal: Enfisema parasseptal associado a áreas esparsas e localizadas de diminuição da atenuação pulmonar sem paredes visíveis,compatíveis com enfisema centrolobular. na TCAR, nestespacientesgeralmentepredominaa presençadeachadosclínicosdehipertensãopulmonare aumentodotamanhodotroncodaartériapulmonarna TCAR (Capítulo4.25).O diagnósticodiferencialtomo- gráficoprincipaldopadrãodeperfusãoemmosaicoéo padrãoemvidrofosco,jáqueambosresultamemparên- quimapulmonarcomatenuaçãoheterogênea(atenua- çãoemmosaico)(veradiante). ExpiraçãoInspiração ~ LEITURAS RECOMENDADAS Austin JH, Müller NL, Friedman PJ, et aI. Glossary of terms for CT of the lungs: recommendations of the Nomenclature Committee of the Fleischner Society. Radio/ogy 1996;200:327-331. Franquet 1, Müller NL. Disorders of the small airways: high-resolution computed tomographic features. Semin Respir Crit Care Med 2003;24:437-44. Oikonomou A, Dennie CJ, Müller NL, Seely JM, Matzinger FR, Rubens FD. Chronic thromboembolic pulmonary arterial hypertension: correlation of postoperative results of thromboendarterectomy with preoperative helicalcontrast-enhanced computed tomography. J Thorac Imaging 2004;19:67-73. Stern EJ, Müller NL, Swensen SJ, Hartman TE. CT mosaic pattern of lung attenuation: etiologies and terminology. J Thorac Imaging 1995;10:294-7. ~ VIDRO FOSCO Conceito:A opacidadeemvidrofoscocorrespondeao' aumentodaatenuaçãopulmonaratravésdaqualaindaé possívelidentificarosbrônquiosevasosno interiorda áreapulmonarcomprometida. Generalidades:Estepadrãocomumenterefletea pre- sençadeespessamentodointerstíciopulmonaroupre- enchimentoparcialdoespaçoaéreo(Fig.3-15).Outros mecanismosincluemcolapsoparcialdoespaçoaéreo, inspiraçãoinsatisfatória,eaumentodofluxosanguíneo. Fig. 3-14. Valor da TeAR expiratória na avaliação do padrão de perfusão em mosaico em paciente com bronquiolite obliterante. TeAR obtida em apnéia inspiratória revelaatenuação pulmonar heterogênea (atenuação em mosaico). TeAR obtida ao final de uma expiração forçada acentua a diferenciação entre as áreas de atenuação pulmonar e vascularização diminuídas (decorrente do comprometimento da pequena via aérea) e o aumento normal da atenuação nas áreas pulmonares relativamente normais. Capítulo 3 PADRõES FUNDAMENTAIS Fig. 3-13. Padrão de perfusão em mosaico (atenuação em mosaico) em bronquiolite obliterante pós-infecciosa. Presença de áreas de diminuição da atenuação pulmonar com redução do calibre dos vasos pulmonares nestas áreas. A redistribuição do fluxo sanguíneo para regiões não comprometidas resulta em aumento de atenuação e perfusão nestas áreas. A presença de brônquios dilatados e de paredes espessadas (setas) nas áreas de menor atenuação sugerem o diagnóstico de perfusão em mosaico decorrente de doença de via aérea. Fig. 3-12. Bolha subpleural. Bolhas subpleurais (setas) em paciente jovem com pneumotórax (asteriscos). Mínimo enfisema parasseptal (cabeça de seta). CajJlt[;Jlo3 PADRÕES FUNDAMENTAIS Inspiração Expiração Vidro fosco nasregiões dependentesou peri-hilares. Espessamentoseptalé freqüente Espessamentoseptale consolidaçãopodemestar presentes Vidro fosco é freqüentee geralmenteextenso. Consolidaçãoemáreas dependentesdo pulmãoé comum Pacienteimunocomprometido. Vidro fosco difuso Edemapulmonar Hemorragiapulmonar Pneumoniapor Pneumocystisou citomegalovírus Síndromede angústia respiratóriaaguda(SARA) Quadro 3-9.Diagnóstico diferencialde opacidade em vidro fosco: doença aguda Doenças mais imP9í-talS!it~5; Fig. 3-16.Aumento normal da atenuação pulmonar na TeAR expiratória. TeAR obtidaemapnéiainspiratóriarevelaatenuação normaldo parênquimapulmonar.NaTCARobtidaao finalde uma expiraçãoforçadaobserva-seimportanteaumentoda atenuação pulmonarque resultaemaparenteopacidadeemvidrofosco, principalmentenasregiõesmaisdependentes(gradiente ântero-posterior).Esteaumentonormalda atenuaçãopulmonar secundárioao volumepulmonarreduzidopodemimetizardoença parenquimatosa. cimentodahistóriaclínica,principalmenteseoprocesso é agudooucrônicoe o graudeimunidadedopaciente (Quadros3-9e3-10). edosvasospulmonaresencontram-se áreasdeopacidadeemvidrofosco quantonasáreascomatenuação . A TCAR expiratóriaé útilnadife- cidadesemvidrofoscoepadrãode -··---:00poracentuaradiminuiçãodaate- ::.rsecundáriaàmenorperfusãoempaci- c-uçãodaviaaérea(Fig.3-14).Deve-se o.queporcausadoaumentodaate- ,_n ~naTCAR obtidaaofinaldeumaexpi- ~sultandoemaparenteopacidadeem cipalmentenasregiõesmaisdependen- ~:bTero-posterior),esteaumentonormal onarsecundárioaovolumepulmonar ':'e>.-e serconfundidocomdoençaparen- cipalmenteemidosos(Fig.3-16). ?"- umpadrãonão-específicoe a listade :~reDcialsejaextensa,apresençadeopa- foscogeralmenterefleteanormalidade '- dedistorçãodaarquiteturapulmonar idadesemvidrofoscoindicamapre- -"- O diagnósticodiferencialexigeconhe- em vidro fosco em pneumonia por -=-2;20pulmonarheterogênea(atenuaçãoem ---2:: ,,-20Sdifusasde opacidadesemvidrofosco. :ê.== ;cre entresos vasospulmonaressituadosnas ;:;3:::J"'1entada(vidrofosco;setareta)e áreas ---ê. 2beçadeseta)(Fig. 3-13). Fig. 3-18. Consolidação em paciente com hemorragia pulmonar secundária à poliangeíte microscópica. Consolidação difusa com predomínio central. CONSOLIDAÇÃO Conceito:Correspondeao aumentode atenuaçãopul- monarcomobscurecimentodosbrônquiosevasospul- monares.Caso os brônquiosestejampérvios,concei- tuam-seosbroncogramasaéreos. Generalidades:Consolidaçãoresultadepreenchimento dosespaçosaéreosporfluido,proteínas,célulasououtro material(Figs. 3-17e 3-18).O diagnósticodiferencial exigeconhecimentoda históriaclínica,cronicidadedo processoe o graude imunidadedo paciente(Quadros 3-11e3-12). Fig. 3-17. Consolidação em paciente com pneumonia em organização (BOOP). Consolidações peribrônquicas e periféricas. FUNDAMENTAIS, Uni ou bilateral. Evolução lenta Vidro fosco freqüente e comumente associado a espessamento septal e intralobular (padrão de pavimentação em mosaico) Vidro fosco comum, porém consolidação geralmente predomina. Distribuição peribrônquica e periférica Vidro fosco comum. Cistos em 60%-80% Vidro fosco bilateral difuso ou predominantemente periférico Vidro fosco predomina nos lobos inferiores Vidro fosco predomina nos lobos inferiores. Padrão reticular também presente Vidro fosco e nódulos centrolobulares. Principalmente nos lobos superiores Padrãó reticular predomina. Vidro fosco mínimo Associação com nódulos centrolobulares e áreas lobulares de atenuação reduzida é freqüente; sinais de fibrose na doença crônica Síndrome de Churg-Strauss Pneumonia em organização Pneumonia intersticial linfocítica Proteinose alveolar Carcinoma bronquioloalveolar Pneumonia intersticial descamativa Pneumonite de hlpersenslbilidade Pneumonia intersticial usual Pneumonia intersticial não-específica Bronquiolite respiratória com,doença pulmonar irítersticial Quadro 3-10. Diagnóstico diferencial de opacidade em vidro fosco: doença subaguda e crônica LEITURAS RECOMENDADAS Austin JH, Müller NL, Friedman PJ et ai. Glossary of terms for CT of the lungs: recommendations of the Nomenclature Committee of the Fleischner Society. Radio/ogy 1996;200:327-331. Hiorns MP, Screaton NJ, Müller NL. Acute lung disease in the immunocompromised host. Radial C/in North Am 2001;39:1137-51. Lynch DA, Travis WD, Müller NL et ai. Idiopathic interstitial pneumonias CT features. Radiology 2005;236:10-21. Miller WT Jr, Shah RM. Isolated diffuse ground-glass opacity in thoracic CT: causes and c1inicalpresentations. AJR Am J Roentgeno/2005;184:613-22. "'ill::;;;C;:';;';:;::;; M' '._ rQºªnçl!lsmai; , importantes FUNDAMENTAIS Diagnóstico na TeAR • Bronquieetasiadetração:dilataçãodosbrônquiosem áreasdefibrose. • Diâmetrointernodobrônquiomaiordoqueaartéria pulmonaradjacente(sinaldo "anelde sinete")(Fig. 3-20). • Perdadoafilamentogradualdobrônquio,definidoco- momanutençãodocalibremaisde2,0cmdistalàbifur- cação(aspectoem"trilhodebonde")(Figs.2-2e3-20). • Visualizaçãodeviaaéreaamenosde1,0cmdaplema costal. • Visualizaçãodeviaaéreatocandoaplemamediasti- nal. Diagnóstico diferencial principal • Asbestose. • Atelectasialaminar. • Pneumoniaintersticialusual/fibrosepulmonaridio- pática. • Tuberculose. Bronquiectasia e bronquiolectasia de tração Dilataçãoe irregularidadedo brônquioou bronquíolo decorrentesdo componentefibróticodasalteraçõespa- renquimatosascircunjacentes(reticulado,opacidadeem vidro foscoou consolidação)(Fig.3-21). Fig. 3-19,Bandas parenquimatosas associadasa placas pleurais diafragmáticas na base pulmonar direita. Placadiafragmáticaà esquerdatambémé identificada. Bronquiectasia Dilataçãoirreversíveldobrônquioquegeralmenteapre- sentaespessamentode suasparedes(Fig. 3-20)(Capí- tulo4.9).DiagnósticonaTCAR baseadonapresençade um ou maisdosseguintesachados:Comentários Consolidaçãopresentena região irradiada.Distorçãüda arquitetura pulmonarpodeestarpresente Consolidaçãofoçal ou multifocal. óduloscentrolobularese emárvore em brotamentosão comunsem oacientescom broncopneumonia Consolidaçãoem áreasdependentes do pulmão.Vidro.foscoé comumente identificado Focalou difusa.Vidro fosco mais comum 'co diferencialde consolidação: Geralmentebilateral,peribrônquicae periférica.Focalou multifocal Distribuiçãoperiférica;predomínionos lobossuperiores.Focalou multifocal Lobossuperiores;confluênciade granulomaspequenos Distribuiçãoperiférica;predomínionos lobossup"riores Uni ou bilateral;em geralassociadaa vidrofosco e opacidadesnodulares Focalou difuso Comentári, • -'co diferencialde consolidação: SE SINAIS DIVERSOS S RECOMENDADAS earde1a2mmdeespessmae2a5emde -- quegeralmentetocaasuperfícieplemale -sociadaaespessamentodapIema,Achado quepoderepresentarfibrose,edemaou g.3-19). - -?" ',~ FriedmanPJ et ai. Glossaryof termsfor CT of '2=~mendationsof the NomenclatureCommitteeof E!" s,=ety.Radiology 1996;200:327-331. ::.= - ;'Hesolution CT of alveolarfillingdisorders. :-:- Am 2001;39:1211-30. - 5.J, Müller NLet ai. Idiopathicinterstitial -- .::- "eatures.Radiology 2005;23610-21. ./ ,.... ,.. Fig. 3-22. Linhas curvilíneas subpleurais bilaterais. Diagnóstico diferencial principal • Asbestose. • Atelectasialaminar. • Pneumoniaintersticialusual/fibrosepulmonaridio- pática. Padrão de pavimentação em mosaico Combinaçãodeopacidadeemvidrofosco,espessamen- to septallisoe linhasintralobulares(Fig. 3-23). Diagnóstico diferencial principal • Proteinosealveolar. • Hemorragiapulmonar. • Dano alveolardifuso. CapfttJID3 PADRÕES FUNDAMENTAIS A 8 Fig. 3-20. Bronquiectasia em paciente com artrite reumatóide e bronquiolite obliterante. (A) Perda do afilamento do calibre do brônquio depois da bifurcação. (B) Diãmetro interno do brônquio maior do que a artéria pulmonar adjacente (sinal do "anel de sinete") (setas). • Bronquiolectasiadetração:viaaéreadilatadanaperi- feriadopulmãosematingirasuperfíciepleural.Deve serdiferenciadadediminutoscistosdefaveolamento queestãoemcontatocomapleura. Fig. 3-21. Bronquiectasias (seta) e bronquiolectasias (cabeças de setas) de tração em áreas de vidro fosco e reticulado em paciente com pneumonia intersticial não-específica. linha curvilínea subpleural Opacidadecurvilineafinacomaproximadamente1a2mm deespessurasituadaamenosde1cmdapleuraecomdis- tribuiçãoparalelaàsuasuperfície.Achadonão-específico quepoderepresentaratelectasia,edema,processoinfla- matóriooufibrose(Fig.3-22). B "capítulo 3 PADRÕES FUNDAMENTAIS Diagnóstico diferencial principal • Talcagempleural. Sinal do halo Opacidadeem vidro fosco que circundaum nódulo, massaou áreadeconsolidação(Fig.3-26). Fig. 3-25.Placas pleurais parietais bilaterais em paciente com história de exposição a asbesto . Fig. 3-24.Padrão perilobular. Opacidades poligonais espessas e irregulares na periferia do lóbulo pulmonar secundário em paciente com pneumonia em organização (BOOP). 'a. Plleumocystis. -dica. ioloalveolar. presençade opacidadespoligonais es na periferiado lóbulo pulmonar := .serdistinguidodo espessamentode ,"';:>res (padrãoseptal)por ser maises- r:edo sinaldo halo invertido.Achado ..:..;:.auWliadamente50%dospacientescom :-ganização(BOOP) (Fig.3..24). klcalizadodapleuracombordasagudase ousemcalcificação.Na grandemaio. _=eleexposiçãoaoasbesto(Fig.3-25). O. Nódulos com halo em vidro fosco em paciente neutropênico com aspergilose pulmonar angioinvasiva (A) e em ''?"'':c,,'::momade pulmão com componente de carcinoma bronquioloalveolar (B). - entaçãoem mosaico.Opacidades em ~ . ..:::0....::::0" SE-ntosinterlobularesespessadose linhas --2--:::mm proteinose alveolar. Diagnóstico diferencial principal • Pneumoniaemorganização(BOOP). • Paracoccidioidomicose. • Vasculites(granulomatosedeWegener). • Pneumoniaeosinofílicacrônica. ~ LEITURAS RECOMENDADAS Austin JH, Müller NL, Friedman PJ et ai. Glossary of terms for CT of the lungs: recommendations of the Nomenclature Committee of the Fleischner Society. Radiology 1996;200:327-31. Departamento de Imagem da SBPT Biênio 2002-2004. Consenso Brasileiro sobre a Terminologia dos Descritores de Tomografia Computadorizada do Tórax. Jornal Brasileiro de Pneumologia 2005;31: 149-156. Gasparetto EL, Escuissato DL, Davaus T et aI. Reversed halo sign in pulmonary paracoccidioidomycosis. AJR Am J Roentgenol 2005; 184:1932-34. Kim SJ, Lee KS, Ryu YH et ai. Reversed halo sign on high-resolution CT of cryptogenic organizing pneumonia: diagnostic implications. AJR Am J Roentgenol 2003; 180:1251-54. Ujita M, Renzoni EA, Veeraraghavan S et aI. Organizing pneumonia: perilobular Pattern at Thin-Section CT Radiology 2004;232757-61. FUNDAMENTAIS Diagnóstico diferencial principal Fig. 3-27.Sinal do halo invertido. Opacidade focais em vidro fosco circundadas por anel de consolidação em paciente com pneumonia em organização (BOOP). Sinal do halo invertido • Processoinfeccioso:aspergilosepulmonarangioinvasi- va,candidíase,pneumoniapor citomegalovírus,pneu- moniaporvaricelae tuberculose. • Processoinflamatório/vasculite:granulomatosedeWe- genere síndromedeChurg-Strauss. • Processoneoplásico:sarcomadeKaposi, adenocarci- noma(comou semcomponentede carcinomabron- quioloalveolar)emetástaseshemorrágicas(principal- menteangiossarcoma). Opacidadefocalemvidro foscocircundadapor anelde consolidação(Fig. 3-27).
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