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Técnica e Análise Tomográfica do Tórax

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Principais indicações: 
• Avaliação de anormalidades identificadas por 
radiografias convencionais 
• Estadiamento do câncer de pulmão – avaliar o 
que o tumor invade, o que ocupa, seu tamanho, 
se tem relação com vasos ou não 
• Detecção de metástases pulmonares 
• Detecção de embolia pulmonar 
• Detecção e avaliação de doença aórtica 
Principais vantagens 
• Maior resolução de contraste e formato de 
exibição transversal 
• A administração do meio de contraste intravenoso 
aprimora o contraste no interior das estruturas, 
massas ou vasos sanguíneos 
• Em aparelhos de 256 canais, a imagem do tórax 
com colimação de 1mm é produzida entre 3-5 
segundos – como se fosse uma imagem a cada 1 
mm do tórax 
Uso de contraste venoso 
• Avaliação ou acompanhamento de doenças 
parenquimatosas (ex: pneumonia, edema agudo 
de pulmão, enfisema): sem contraste venoso 
• Avaliação ou acompanhamento de massas, 
nódulos, condições mediastinais, estadiamento 
oncológico, avaliação vascular: com contraste 
venoso 
 
 
o Exame sem contraste (esquerda) 
o Exame com contraste (direita); vasos 
pulmonares, aorta ascendente/ 
descendente bem preenchidas pelo meio 
de contraste, por isso estão mais brancas 
que a imagem sem contraste 
o Falha de enchimento na artéria pulmonar 
direita – contraste não conseguiu 
opacificar pois está obstruindo de alguma 
forma = tromboembolismo pulmonar 
o Ideal para avaliar tromboembolismo 
pulmonar = angiotomografia 
• 
• Tomografia com contraste – avalia como órgãos 
captam contraste 
• Angiotomografia – da ênfase aos vasos; usa-se 
bomba infusora para que contraste seja feito 
numa velocidade constante, e vasos brilham no 
exame; sem bomba infusora, aplica-se 
manualmente as seringas, e o exame não fica tão 
bem feito, e contraste nos vasos não fica tão 
brilhoso 
Topograma ou Scout: 
• Ao fazer tomografia, técnico de radiologia faz uma 
primeira imagem que se chama topograma ou 
Scout, que é uma radiografia para se identificar 
onde começa e onde termina o exame, pois as 
pessoas tem alturas/ tamanho de pulmão/ 
composições corporais diferentes, logo, esse 
exame de base é necessário 
 
Apresentação de imagens: 
• As imagens de cada estrutura são melhor 
visualizadas através de “JANELAS” adequadas, de 
acordo com sua variação de densidade 
• Cada possibilidade de visualização de imagem = 
janelas 
Aorta ascendente 
Vasos pulmonares Aorta descendente 
Tumores 
Artéria 
pulmonar 
direita 
 
o Essa janela acima é para avaliar o 
parênquima pulmonar – janela pulmonar 
• Não é necessário solicitar janelas específicas, pois 
todas são feitas 
Apresentação das imagens 
• Na tomografia de tórax utilizamos as janelas: 
o Mediastino 
o Pulmonar 
o Óssea 
• Janela de mediastino: 
 
o Possível visualizar melhor estruturas/ 
vasos, músculos e região subcutânea do 
plano torácico 
o Não tem contraste 
 
• Janela pulmonar: 
 
o É possível visualizar com detalhes os 
campos pulmonares 
o Mediastino e planos subcutâneos ficam 
muito claros, não sendo possível visualizar 
detalhes 
 
o Janela mediastinal X janela pulmonar: 
• Janela óssea: 
 
o Suspeita de metástase óssea/ fratura 
o Dá mais informações de densidade óssea 
e cortical óssea 
o Escala de cinza favorece identificação das 
estruturas ósseas 
 
o Janela mediastinal x janela óssea 
TC de alta resolução 
• TCD de cortes finos, de 1 a 1,5 mm de espessura, 
para avaliar doença difusa brônquica ou doenças 
parenquimatosas 
• TCAR é o método de imagem mais eficiente para 
avaliação do interstício pulmonar 
• TC de alta resolução da mais nitidez, o que da 
uma melhor noção do contorno de nódulos 
 
Mensuração de densidade 
 
• Na tomografia é possível medir a densidade, e não 
simplesmente ter avaliação visual 
• A partir do elipse (desenhado em vermelho), 
chamado ROI, é possível obter valor numérico 
para densidade da estrutura 
Reconstruções: 
 
• É possível visualizar a imagem em três eixos: 
o Axial ou transverso (1); eixo sagital (2) 
(como se fosse corte lateral) e eixo 
coronal (como se fosse corte de frente 
para trás) (3) 
 
o Eixo coronal – maior eixo longitudinal 
 
o Eixo sagital 
• 
o Eixo coronal (esquerda) x eixo sagital 
 
1 2 
3 
Anatomia funcional 
 
• Lóbulo pulmonar secundário – menor unidade 
funcional 
• Composto por alvéolo na região central, septos 
interlobulares nas periferias, e chegando em cada 
alvéolo há um ramo de bronquíolo (com ar) e um 
ramo de arteríola (com sangue) para que ocorra a 
troca gasosa 
• Área centrolobular: parte central do lobo 
secundário 
o Geralmente é o local das doenças que 
entram no pulmão através das vias aéreas 
• Área perilinfática: parte periférica do lóbulo 
secundário 
o Geralmente é o local das doenças com 
disseminação linfática 
Interpretação básica: 
• Qual é o padrão dominante: 
o Alta atenuação (vidro fosco, consolidação) 
– mais branco 
o Baixa atenuação (enfisema, cisto, 
bronquiectasia, faveolamento) – áreas 
mais escuras 
o Reticular 
o Nodular 
• Onde está localizado dentro do lóbulo secundário: 
o Centrolobular 
o Perilinfático 
o Randômico 
Alta atenuação: 
• O que deixa o pulmão mais branco/claro em 
tomografia 
• O aumento da densidade pulmonar é resultado da 
substituição do ar nos alvéolos por pus, edema, 
hemorragia, inflamação ou células tumorais 
• Subdividido em: 
o Opacidade em vidro fosco: aumento da 
densidade do parênquima pulmonar em 
que permanecem visíveis os contornos 
dos vasos e brônquios 
o Consolidação: aumento da densidade do 
parênquima pulmonar que obscurece os 
contornos dos vasos e brônquios 
 
 
o Áreas de opacidade em vidro fosco 
(esquerda) – áreas mais claras, com 
visualização de vasos embaixo da 
opacidade 
o Áreas de consolidação – branco que 
tampa os vasos; linhas escuras no meio da 
consolidação – sinal do broncograma 
aéreo 
 
o Azul – possível enxergar vasos embaixo = 
vidro fosco 
o Vermelho – consolidação – branco mais 
forte que tampa linhas brancas (vasos 
pulmonares), mas é possível visualizar o 
broncograma aéreo (bronquíolos que 
continuam preenchidos por gás) 
o Covid – comum ter vidro fosco, mas pode 
haver consolidação 
o Pneumonia viral – mais frequente vidro 
fosco; pneumonia bacteriana - mais 
frequente consolidação; mas não é REGRA 
 
✓ Pavimentação em mosaico 
 
• Não é específico para doenças 
• Linhas mais evidentes/ numerosas = septos mais 
espessados 
• É uma combinação de opacidade em vidro fosco 
com espessamento septal sobreposto 
• Foi pensado inicialmente para ser específico para 
a proteinose alveolar, mas depois também foi 
visto em outras doenças: 
o Sarcoidose 
o Pneumonia em organização 
o Infecção (viral, Mycoplasma, bacteriana) 
o Neoplasia (bronquioloalveolar) 
o Hemorragia pulmonar 
o Edema (insuficiência cardíaca, SDRA) 
Baixa atenuação 
• Anormalidades que resultam em diminuição da 
atenuação do pulmão ou lesões cheias de ar. 
Inclui 
o Enfisema 
o Cistos pulmonares 
o Bronquiectasia 
o Faveolamento 
 
 
✓ Enfisema 
• Apresenta-se tipicamente como áreas de baixa 
atenuação sem paredes visíveis, como resultado 
do aprisionamento aéreo 
• Decorrente de tabagismo e deficiência de alfa-1-
antitripsina principalmente 
• Subdividido em: 
o Enfisema centrolobular 
o Enfisema panlobular 
o Enfisema paraseptal 
 
o Enfisema de localização centrolobular 
o Bolinhas escuras, sem parede 
 
o Enfisema paraseptal: região mais 
perilinfática do lóbulo pulmonar 
secundário; aspecto subpleural 
 
o Enfisema panlobular: alteração 
arquitetural; região mais escura 
desorganizada, que não tem padrão mais 
periférico/ central – mais desorganizada e 
irregular 
 
✓ Doenças císticas pulmonares 
• São áreas radiolúcidas com uma parede de 
espessura inferior a 3mm 
• As cavidades são definidas comoáreas 
radiolúcidas com uma espessura de parede 
superior a 3mm 
 
• Logo, enfisema não tem parede, cistos tem 
paredes inferiores a 3mm, e cavidades paredes 
superiores a 3mm 
 
 
o Histiocitose de células de Langerhans 
o Múltiplos cistos redondos e bizarros, 
predominando no lobo superior, em 
paciente com longa história de tabagismo 
 
 
o Linfangioleiomiomatose 
o Múltiplos cistos distribuídos 
uniformemente por todo o pulmão, 
associado a pneumotórax. Não houve 
história de tabagismo; mulher de 40 anos 
 
✓ Cavitação 
 
• Doença de Wegner: área esbranquiçada acima da 
cavidade – transição do tórax para o abdômen, 
demarcando o início do fígado 
 
✓ Bronquiectasias 
• Dilatação brônquica irreversível, podendo ser 
focal ou difusa 
• Ramo bronquiolar fica com luz maior que ramo 
arteriolar; todo brônquio se sobrepõe ao ramo 
arteriolar 
• Geralmente decorre de infecção crônica, 
obstrução das vias aéreas ou anormalidades 
brônquicas congênitas 
• Manifesta-se com diâmetro interno do brônquio 
maior do que o da artéria pulmonar adjacente 
(sinal do anel de sinete) 
 
 
• Existem 3 tipos de bronquiectasia, dependendo da 
aparência do brônquio acometido: cilíndrica, 
varicosa e sacular (ou cística) 
 
 
✓ Faveolamento 
• É a presença de pequenos espaços císticos com 
paredes espessadas e irregulares, em várias 
camadas contíguas, supleurais 
 
• Ocorre principalmente em doenças mais 
relacionadas a fibrose pulmonar, podendo ter 
septo espessado/ vidro fosco associado 
 
 
Padrão Reticular: 
• É o espessamento dos septos interlobulares por 
fluido, tecido fibroso ou infiltração por células 
• Quando liso, é sugestivo de edema pulmonar 
intersticial (linhas B de Kerley), linfangite 
carcinomatosa ou proteinose alveolar 
• Se o espessamento septal for nodular ou irregular, 
indica linfangite carcinomatosa, sarcoidose e 
silicose 
 
• Não é específico para nenhuma doença 
 
• Pode ter vidro fosco associado ou não 
Padrão nodular: 
• Caracterizado por múltiplos pequenos nódulos (5-
10mm) esparsos pelo pulmão 
• A distribuição dos nódulos é o fator mais 
importante na avaliação do diagnóstico diferencial 
• Na maioria dos casos, podem ser colocados em 
uma das 3 categorias: 
o Centrolobular 
o Perilinfático – próximos a pleura e fissuras 
o Randômico – subpleurais e centrais 
 
 
✓ Nódulos – perilinfático 
• Os nódulos perilinfáticos são mais comumente 
observados na sarcoidose 
• Eles também ocorrem na silicose, pneumoconiose 
do trabalhador de carvão e disseminação linfática 
de carcinoma 
 
• Nódulos mais próximos das fissuras e superfície 
pleural 
 
✓ Nódulos – centrolobular 
• Os nódulos centrolobulares são vistos em: 
doenças infecciosas das vias aéreas, pneumonite 
de hipersensibilidade, bronquiolite respiratória, 
carcinoma bronquíolo-alveolar, edema pulmonar, 
vasculite 
 
 
✓ Padrão árvore em brotamento 
• Nos nódulos centrolobulares, o reconhecimento 
do padrão em “árvore em brotamento” é 
importante para estreitar o diagnóstico diferencial 
• Possui a aparência de uma estrutura ramificada 
irregular, com nódulos periféricos 
• Representa bronquíolos dilatados e impactados 
(cheios de muco ou pus) 
 
• Ocorre muito na tuberculose nesse padrão árvore 
• Nódulos ao redor das ramificações 
• Procesoss infecciosos onde brônquio fica 
preenchido 
• Padrão de “árvore em brotamento” quase sempre 
indica a presença de infecção com disseminação 
endobrônquica (TB, broncopneumonia 
bacteriana) 
 
o Nódulos e linhas ao redor 
 
 
✓ Nódulos – randômico 
• É resultado da disseminação hematogênica. São 
vistos em: 
o Metástases hematogênicas 
o Tuberculose miliar 
o Infecções fúngicas miliares 
o Sarcoidose pode mimetizar esse padrão, 
quando muito extensa 
 
• Na periferia e em localização central – não 
predominam em um local específico

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