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Diabete Gestacional (1)

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Diabetes Gestacional
Acadêmicos:
 Ana Célia
Jéssica Nayane
Maria de Fátima
Michelle Raquel
Silvéria Maria
CONCEITO
De acordo com a OMS o diabetes gestacional é definido como a “intolerância aos carboidratos, de graus variados de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto”
EPIDEMIOLOGIA
Principal fator de risco é o antecedente obstétrico de DMG,
A prevalência de DMG varia de 1 a 37,7% com uma média mundial de 16,2% (8-10).
O Brasil é o quarto país com maiores taxas de DM na população adulta, com um total de 14,3 (12,9 - 15,8) milhões de pessoas de 20 a 79 anos.
Gasto anual estimado de pelo menos US$ 21,8 bilhões.
Estima-se que a prevalência de DMG no SUS, seja de aproximadamente 18%.
FISIOPATOLOGIA
A gestação se caracteriza um estado resistência à insulina. Essa condição, aliada à intensa mudança nos mecanismos de controle da glicemia, em função do consumo de glicose pelo embrião e feto, pode contribuir para ocorrência de alterações glicêmicas favorecendo o desenvolvimento de DMG.
TIPOS DE DIABETES ASSOCIADOS À GRAVIDEZ
Diabetes Gestacional (diagnosticado durante a gravidez)
Diabetes Pré-Gestacional (diabetes prévio à gravidez: tipo 1, tipo 2 e outros).
FATORES DE RISCO
– Antecedentes familiares
– Antecedentes pessoais
– Antecedentes obstétricos
– Gravidez atual
– Uso de drogas hiperglicemiantes (corticoides, diuréticos tiazídicos, entre outros).
-Síndrome dos ovários policísticos.
EFEITOS DMG SOBRE A MÃE 
–Poli-hidrâmnio por causa da diurese feral aumentada decorrente da hiperglicemia.
- Hipertensão gestacional de etiologia desconhecida
- Cetoacidose em razão da hiperglicemia não controlada
- Trabalho de parto prematuro secundário à ruptura prematura de membranas
- Morte fetal em gestações complicadas pela cetoacidose e controle ruim da glicemia.
- Hipoglicemia conforme a glicose é desviada para o feto (ocorrendo no primeiro trimestre)
- Infecções urinárias resultantes do excesso de glicose na urina (glicosúria), que promove o crescimento das bactérias 
EFEITOS DMG SOBRE FETO/NEONATO 
- Prolapso do cordão umbilical secundário a poli-hidrâmnio e apresentação fetal anormal.
- Anomalia congênita por causa da hiperglicemia no primeiro trimestre.
- Macrossomia resultante da hiperinsulinemia estimulada pela hiperglicemia fetal.
- Tocotraumatismo em virtude do feto com macrossomia o que complica o processo do parto.
- Parto prematuro secundário a poli-hidrâmnio e envelhecimento da placenta, o que coloca o feto em risco se a gravidez prosseguir.
- Asfixia fetal secundária e hiperglicemia e hiperinsulinemia fetal.
RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO 
Não existe, até o momento, consenso sobre a indicação de rastreamento e sobre o método diagnóstico do DMG.
Na primeira consulta pré-natal, deve ser solicitada glicemia de jejum.
A investigação de DMG deve ser feita em todas as gestantes sem diagnostico prévio de diabetes. Entre a 24ª e 28ª semanas de gestação, deve-se realizar o teste oral de tolerância a glicose (TOTG) com dieta sem restrição de carboidratos ou com, no mínimo, ingestão de 150 g de carboidratos nos 3 dias anteriores ao teste, com jejum de 8 horas.
RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO 
RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO 
PREVENÇÃO E CONDUTAS DA ENFERMAGEM
Terapia Nutricional
Exercício Físico
Monitoramento de Glicose e Cetonas
Tratamento Farmacológico
Manejo do controle da glicose no ambiente hospitalar
Fornecimento de orientações à gestante
MOMENTO E TIPO DO PARTO
Em gestantes com diabetes de difícil controle e/ou comprometimento fetal, recomenda-se utilizar corticoide para maturação pulmonar fetal.
Não se indica cesariana em razão do DMG, sendo a via de parto uma decisão obstétrica.
MOMENTO E TIPO DO PARTO
No parto programado, a gestante precisa permanecer em jejum, devendo-se suspender a insulina protamina neutra Hagedorn (neutral protamine Hagedorn, NPH) e infundir uma solução de glicose a 5 ou 10% intravenosamente, com controle do horário da glicemia capilar;
Quando o parto for de inicio espontâneo e ja se tivera administrado a insulina diária, recomenda-se manutenção de um acesso venoso com infusão continua de solução de glicose, alem do monitoramento da glicemia capilar a cada hora.
MORTE FETAL X MACROSSOMIA
A interrupção ou não da gravidez depende do controle dos níveis glicêmicos maternos e das eventuais intercorrências clínicas e obstétricas.
A macrossomia é importante fator de morte fetal intraútero e a antecipação do parto deve ser aventada, mesmo em idade gestacional pré-termo.
Em conceptos macrossômicos, o parto deverá ocorrer até a 37a semana, em virtude do alto risco de morte fetal.
ASSISTÊNCIA AO PUERPÉRIO
No primeiro dia apos o parto, os niveis de glicemia devem ser observados, suspendendo-se a insulina basal. 
É recomendado reavaliar a tolerância a glicose a partir de 6 semanas após o parto por meio de glicemia de jejum ou teste oral com 75 g de glicose, dependendo da gravidade do quadro metabólico apresentado na gravidez.
É fundamental indicar a manutenção do peso adequado revisando as orientações sobre dieta e atividade física incluir a medida da glicemia de jejum.
REFERÊNCIAS

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