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Apostila de abordagem ortomolecular na saúde da mulher

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1 
 
 
 
O hormônio estimulador gonadário (GnRH) produzido pelo 
Hipotálamo vai estimular a produção de FSH e LH pela 
Hipófise. 
 
 
Fig. 1: Estímulo à secreção hormonal. 
 
Estes hormônios que têm como órgão alvo os ovários, vão 
estimular neste a Fase Folicular e por consequência a 
produção de estrogênios (produzidos pelas células 
foliculares e pela teca interna e mais tarde pelo corpo 
amarelo, o seu principal órgão alvo é o útero). 
 
Estes Estrógenos vão atuar no útero estimulando a Fase 
Proliferativa em que vai ocorrer o espessamento do 
Endométrio juntamente com o desenvolvimento das 
glândulas tubulares e vasos sanguíneos. 
 
Durante a Fase Folicular, a concentração de estrogênios 
vai ser mantida mais ou menos constante graças a um 
processo de Retroação Negativa ou Feed-Back Negativo. 
 
Neste processo, o aumento de estrogênios inibe a 
produção de GnRH e por sua vez de FSH. Baixando a 
concentração deste hormônio. Diminui a produção de 
estrogênios, que por sua vez ao baixar a sua concentração 
no sangue vai estimular a produção de GnRH que estimula 
a produção de FSH, levando de novo ao aumento da 
produção de estrogênios, e assim sucessivamente. 
 
Até que por volta do final da fase folicular um aumento 
brusco dos Estrógenos vai provocar uma Retroação 
Positiva ou Feed-Back Positivo, a tal ponto que vai 
estimular ainda mais o Hipotálamo a produzir GnRH que 
por consequência estimula mais a produção de FSH e 
muito especialmente de LH que vão desencadear no 
ovário a ovulação (+/- 14º dia do ciclo). 
 
A grande concentração de LH estimula a passagem do 
folículo a corpo amarelo (Fase Luteínica) e para além da 
produção de estrogênios passa também a produzir-se 
Progesterona (produzida pelo corpo amarelo tem também 
como seu principal órgão alvo o útero). 
 
Este hormônio, além de continuar a estimular o 
espessamento do Endométrio vai estimular a secreção das 
glândulas do Endométrio, Fase Secretora. 
 
O aumento da concentração de Progesterona e 
estrogênios vai inibir a produção de GnRH pelo 
Hipotálamo (feed-back negativo) que vai inibir a produção 
de FSH e LH; deixando esta última hormônio de ser 
produzida, o corpo amarelo regride começando a 
degenerar e inibe-se a produção de estrogênios e 
Progesterona. 
 
Sem estes hormônios, o Endométrio deixa de ser 
estimulado e por consequência diminui o fornecimento de 
nutrientes às suas células por contração dos seus vasos 
sanguíneos. 
 
As células do Endométrio morrem o que leva à destruição 
parcial do Endométrio, Fase Menstrual. 
 
Caso ocorra fecundação e por sua vez gravidez, o ciclo 
menstrual é interrompido, pois células do embrião 
produzem um hormônio (HCG) que impede que o corpo 
amarelo se degenere e o Endométrio por consequência é 
mantido. 
 
Há que ter em conta que tal como no homem o Hipotálamo 
não é só regulado por via hormonal, mas também o é em 
nível nervoso, de tal modo que qualquer alteração a esse 
nível pode alterar por consequência também o ciclo 
menstrual. 
 
 
 
Fig. 2: Resumo do Ciclo Hormonal Feminino. 
ENVELHECIMENTO SEXUAL FEMININO Prof. José Aroldo Filho 
goncalvesfilho@nutmed.com.br 
 
2 
 
ESTROGÊNIO 
 
 
 Cria o endométrio proliferativo; 
 Estimula mamas; 
 Aumenta gordura corporal; 
 Retém água; 
 Interfere em hormônios tireoidiano; 
 Aumenta coagulação; 
 Altera metabolismo de CHO; 
 Aumenta risco de CA de endométrio e mama; 
 Controlam levemente ação osteoclástica (resbsorção 
óssea). 
 
PROGESTERONA 
 
 
 Cria o endométrio secretor; 
 Protege contra doença fibrocística; 
 Usa gordura como energia; 
 Diurético; 
 Antidepressivo; 
 Facilita ação tireoidiana; 
 Normaliza glicemia; 
 Previne CA d eendométrio e mama; 
 Estimula ação de osteoblastos (síntese óssea). 
 
Tanto hormônios femininos quanto o cortisol possuem a 
mesma origem, o COLESTEROL. 
 
 
Fig. 3: Síntese dos hormônios sexuais. 
 
TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL (TPM) 
 
Situação clínica patológica que afeta as mulheres em 
períodos que variam de 7 a 14 dias antes do processo da 
menstruação se iniciar. 
 
Sintomas: 
 
 Dores abdominais; 
 Cólicas; 
 Distensão abdominal; 
 Tensão e dor em seios; 
 Ansiedade, angústia e depressão; 
 Cefaléia e Dor em coluna; 
 Piora de acne, retenção hídrica dentre outros. 
 
A Causa comum da TPM é o desequilíbrio hormonal, com 
aumento exagerado de ESTROGÊNIO e níveis alterados 
de PROGESTERONA. 
 
As faltas hormonais propiciam a retenção hídrica, 
comprometendo a circulação. 
 
Produtos cárneos e laticíneos podem contribuir para esses 
desequilíbrios hormonais. 
 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
 
 
Procedimento inicial é verificar deficiências ou excessos de 
micronutrientes (dosagem de vitaminas séricas e minerais 
séricos e em urina). 
 
Verificar possíveis deficiências de ácidos graxos 
essenciais, em especial séries W3 e W6-GLA. 
 
Outro ponto é avaliar possíveis alergias alimentares. 
 
POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS 
 
O tratamento deve ser ascendente, ou seja, alguns dias 
antes da definição do início da TPM. 
 
Nutrientes associados: 
 Vitamina B6; 
 Magnésio; 
 Cálcio; 
 W6-GLA; 
 W3; 
 Triptofano. 
 
VITAMINA B6 
 
Primeiro nutriente muito utilizado, interferindo no 
metabolismo das prostaglandinas. 
 
Deve ser utilizada 14 dias antes do início da menstruação. 
 
DOSES VARIAM DE: 100 – 300mg/dia. 
 
DOSES ACIMA DE 100mg podem ser PRESCRITAS 
APENAS POR MÉDICOS. 
 
MAGNÉSIO 
 
Quando o paciente não responde adequadamente ao uso 
de B6, associa-se a vitamina ao magnésio na forma de 
citrato ou quelato. 
 
Permite o fluxo de CÁLCIO no interior do sarcômero, 
mantendo a musculatura lisa dos vasos relaxada, evitando 
problemas de excesso de contração uterina. 
 
DOSES VARIAM DE: 150 – 600mg/dia. 
 
DOSES ACIMA DE 300mg podem ser PRESCRITAS 
APENAS POR MÉDICOS. 
 
CÁLCIO 
 
Cerca de 20% dos pacientes não respondem 
adequadamente ao uso de B6 associada ao magnésio, 
necessitando a introdução de cálcio na fórmula. 
 
DOSES VARIAM DE: 150 – 600mg/dia. 
 
TERAPIA COM ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS (W3 E 
W6-GLA) 
 
Estão associados à síntese de mediadores inflamatórios, 
em especial PGE1 e PGE3 (menos inflamatórios). 
 
 
 
 
3 
 
 
Fig. 4: Metabolismo de ácidos graxos poliinsaturados (W3 e W6).
 
ÓLEO DE PRÍMULA OU BORRAGEM 
 
Fontes de W6-GLA. 
 
Óleo de prímula é utilizado em doses de 500mg, uma a 
três vezes ao dia. 
 
Óleo de borragem é utilizado em doses de 250 - 500mg, 
duas vezes ao dia. 
 
O USO DE ÓLEO DE BORRAGEM NECESSITA DE 
TERAPIA ANTIOXIDANTE. 
 
ÓLEO DE LINHAÇA 
 
Fontes de W3. 
 
Permite ótima relação W3:W6 (1:1). 
 
Óleo de linhaça é utilizado em doses de 500 - 1000mg ao 
dia. 
 
O USO DE ÓLEO DE LINHAÇA É MAIS EFICAZ QUE 
USO DE LINHAÇA GRÃO. 
 
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO PARA DISMENORRÉIA 
 
Ácido fólico --------------------------------------------400mcg 
Ácido pantotênico ------------------------------------ 100mg 
Niacina --------------------------------------------------- 30mg 
Tiamina --------------------------------------------------- 25mg 
Riboflavina ----------------------------------------------- 25mg 
Vitamina B12 ------------------------------------------ 25mcg 
Piridoxina -----------------------------------------------150mg 
Vitamina E ----------------------------------------------- 100UI 
Cálcio quelato ------------------------------------------- 65mg 
Zinco ------------------------------------------------------ 20mg 
q.s.p. ------------------------------------------------------1 dose 
POSOLOGIA: Ingerir 1 dose ao dia. 
 
GYMNEMA SYLVESTRE (GYMNEMA 
 
Através de sua propriedade adaptogênica, promove-se a 
homeostase da glicose sanguínea. 
 
Melhora a sensibilidade à insulina.Possui efeito redutor de apetite para carboidratos. 
 
Pode ocorrer hipoglicemia ocasional. 
 
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO PARA COMPULSÃO 
POR CHO 
 
 
 
DEFICIÊNCIA DE ESTRÓGENOS 
 
Fator MAIS IMPORTANTE associado aos sintomas da 
menopausa. 
 
Aspectos físicos associados: 
 
 Ingurgitamento mamário; 
 Mucosas secas; 
 Hipomenorréia ou ciclos menstruais curtos ou longos; 
 Cefaléia; 
 Ondas de calor; 
 Artralgia; 
 Rugas e alopecia; 
 Aspectos psíquicos: depressão, fadiga, diminuição de 
resistência física e de libido. 
 
 
4 
 
A deficiência no longo prazo promove risco de 
comorbidades, como envelhecimento precoce, risco de 
DCV e osteoporose. 
 
DEFICIÊNCIA DE PROGESTERONA 
 
É o hormônio que normalmente DECRESCE PRIMEIRO: 
40 – 45 anos. 
 
Aspectos físicos associados: 
 
 Mamas doloridas; 
 Edema; 
 Hipermenorréia; 
 TPM; 
 Cefaléia; 
 Aspectos psiquicos: ansiedade, nervosismo, irritabilidade 
e insônia. 
 
DEFICIÊNCIA DE ANDRÓGENOS 
 
Associada ao envelhecimento precoce, à incidência 
aumentada de DCV e perda óssea. 
 
Aspectos físicos associados: 
 
 Perda de força muscular; 
 Fraqueza muscular; 
 Mialgias e artralgias; 
 Aspectos psiquicos: estresse físico e emocional, falta de 
resistência a esforços, diminuição de libido e perda de 
força muscular. 
 
MENOPAUSA X CLIMATÉRIO 
 
CLIMATÉRIO: 
 
Corresponde aos períodos pré e pós menstrual; 
 
A característica hormonal mais importante é o 
DECRÉSCIMO da PROGESTERONA que, em torno dos 
40 anos de idade, promove alterações menstruais. 
 
MENOPAUSA: 
 
Corresponde a AUSÊNCIA DE MENSTRUAÇÃO; 
 
A característica hormonal mais importante é o 
DECRÉSCIMO do ESTROGÊNIO, em torno dos 45 anos 
de idade. 
 
MENOPAUSA – Sinais e sintomas: 
Ondas de calor, suor, parestesias e taquicardia. 
Alteração de: 
 Libido; 
 Humor; 
 Memória; 
 Ósseas; 
 Metabolismo cardiovascular – risco Doença 
cerebrovascular. 
 
PRINCÍPIOS TERAPÊUTICOS PARA AUXÍLIO NOS 
SINTOMAS DE CLIMATÉRIO E MENOPAUSA 
 
Red Clover ---------------------------------------------- 40 – 160mg 
 
Yam Mexicano -------------------------------------------------150mg 
 
Dong Quai ------------------------------------------------------100mg 
A CIMICÍFUGA (Black Cohosh) também é muito utilizado, 
mas é de PRESCRIÇÃO MÉDICA. 
 
ISOFLAVONAS 
 
Formam parte de 40% da composição da soja. 
 
Mais importantes: 
 
GENISTEÍNA E DAIDZEÍNA (FLAVONÓIDES 
POLIFENÓIS). 
 
Isoflavona no alimento: 
 FORMA GLICANADA (INATIVA) 
 Genistina 
 Daidzina 
 Glicitina 
 
Isoflavona absorvível: 
 FORMA AGLICANADA (ATIVA) 
 Genisteína 
 Daidzeína 
 Gliciteína 
 
São consideradas MODULARES SELETIVAS DE 
RECEPTOR DE ESTROGÊNIO. 
 
Atuam no: 
 Controle da DCV; 
 Recomposição óssea; 
 
Possui pouca ação no controle dos sintomas relacionados 
à menopausa. 
 
 Inibe agregação plaquetária; 
 Aumenta produção de HDL; 
 Inibe a 5-A-redutase; 
 Potencial antioxidante; 
 Inibe angiogênese; 
 Diminui lipídios séricos. 
 
PORÇÕES DIÁRIAS DE ISOFLAVONAS 
(FÓRMULAÇÕES MAGISTRAIS PADRONIZADAS): 25 - 
50mg/dia. 
Alimento: 400ml/dia de extrato hidrossolúvel 
 60g de tofu 
 
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO PARA TRATAMENTO DE 
DISBIOSE 
 
Lactobacillus acidophilus -----------------250 milhões de UFC 
Lactobacillus bifidum----------------------250 milhões de UFC 
Lactobacillus rhamnosus -----------------250 milhões de UFC 
Streptococcus faecium --------------------250 milhões de UFC 
FOS --------------------------------------------------------------200mg 
Efervescente -----------------------------------------------------1 UN 
 
POSOLOGIA: Dissolver 1 sachê à noite, antes de dormir. 
 
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO PARA AUXÍLIO NOS 
SINTOMAS DE CLIMATÉRIO E MENOPAUSA 
 
Isoflavonas--------------------------------------------------------50mg 
Yam Mexicano -------------------------------------------------150mg 
Dong Quai ------------------------------------------------------100mg 
q.s.p. -------------------------------------------------------------1 dose 
 
POSOLOGIA: Ingerir 1 dose ao dia*. 
*Pode a chegar ao máximo de duas doses. 
 
5 
 
OSTEOPOROSE 
 
OSTEOPENIA  Rarefação óssea 
 
OSTEOPOROSE  Perda de massa óssea. 
 
Avaliados por densitometria óssea e marcadores ósseos 
na urina. 
 
Fatores de risco: 
 
 Mulher branca, magra e sedentária; 
 Alto consumo de café e proteína animal; 
 Alto consumo de bebidas carbonatadas (e à base de 
cola); 
 Exposição insuficiente ao sol; 
 Consumo baixo de produtos ricos em cálcio; 
 Uso contínuo e prolongado de corticóides; 
antiinflamatórios, anticonvulsivantes e medicamentos 
para tireóide; 
 Menopausa precoce. 
 
POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS 
 
Além dos tratamentos médicos convencionais, vários 
nutrientes podem ser utilizados em associação ou 
independentemente de outros tratamentos estabelecidos. 
 
CÁLCIO 
 
Um dos primeiros nutrientes na ser indicado, em diversas 
formas, sendo bem mais absorvido na forma de 
QUELATO. 
 
As demais formas, CARBONATO, CITRATO, 
PANTOTENATO e de PRODUTOS LÁCTEOS também 
são válidas, mas deve-se atentar para os limites de 
absorção. 
 
TOTAL A SER UTILIZADO -------------- 1.000 – 2.000mg 
 
 
 
 
O uso de citrato é indicado para pacientes 
ÁCIDO PARA SER ABSORVIDO. 
 
VITAMINA D3 
 
Juntamente com o cálcio, deve-se administrar a vitamina 
D. 
 
TOTAL A SER UTILIZADO ---------------------- 400 – 800UI 
 
Recomenda-se suspender seu uso por 10 dias em cada 
mês de administração. 
 
BORO 
 
Atua na conversão da pregnolona de sua forma intaiva por 
ativa. 
 
Participa da conversão da vitamina D de sua forma inativa 
por ativa (renal). 
 
TOTAL A SER UTILIZADO ------------------------------ 2 – 6mg 
 
Auxilia na redução da excreção renal de MAGNÉSIO. 
 
VITAMINA K 
 
 
Possui atividade fundamental no funcionamento adequado 
da osteocalcina (matriz protéica óssea). 
 
Participa na conversão do ácido glutâmico em ácido 
carboxiglutâmico, permitindo captura adequada do cálcio e 
seu depósito na matriz protéica. 
 
TOTAL A SER UTILIZADO ---------------------------- 0,5 – 1mg 
 
BIOFLAVONÓIDES 
 
Possui atividade fundamental na redução do estresse 
oxidativo e ataque de radicais livres e ácidos orgânicos. 
 
 
TOTAL A SER UTILIZADO ------------------------ 50 – 200mg 
 
DEMAIS NUTRIENTES 
 
(estrutura). 
 
deficientes, aumentando o risco de fraturas. 
 
calcificação do osso, pois participa na estrutura de 
colágeno. 
 
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO PARA SUPORTE ÓSSEO 
 
 
 
QUEDA DE LIBIDO 
 
FRIGIDEZ 
 
Termo anteriormente utilizado para designar a inabilidade 
ou incapacidade da mulher em experimentar orgasmo ou 
prazer durante ato sexual e, até mesmo, não ter “vontade” 
de fazê-lo. 
 
Substituído pela expressão “queda de libido”. 
 
Causas mais comuns incluem alterações hormonais, 
principalmente queda de andrógenos, na mulher. 
 
A queda de libido pode ser desencadeada como sintoma 
de menopausa, onde tem-se relações sexuais dolorosas 
por alteração na lubrificação da mucosa, estimulação 
inadequada ou patologias infecciosas. 
 
Tratamento: biofuncional e psicológico. 
 
 
 
 
6 
 
POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS 
 Vitaminas do Complexo B; 
 Antioxidantes; 
 Aminoácidos; 
 Lecitina; 
 Tribullus terrestris (fitoterápico). 
 
VITAMINAS COMPLEXO B 
 
Utiliza-se Piridoxina e ácido fólico combinados. 
 
Reduzem a ansiedade. 
 
PIRIDOXINA: 100mg/dia 
ÁCIDO FÓLICO: 100 – 400mcg/dia. 
 
ANTIOXIDANTES 
 
Reduzem o estresse oxidativo e incluem bioflavonóides, 
coenzima Q10 e zinco. 
 
BIOFLAVONÓIDES: 500mg/dia 
 
Oxicoco (Cranberry): suco 300ml/dia ou 1000mg/dia de 
extratoem cápsula. 
 
Coenzima Q10: 10 – 50mg/dia 
 
Vitamina E: 100UI/dia e Zinco: 10 – 40mg/dia. 
 
L-FENILALANINA 
 
Relacionado à síntese de neurotrasmissores cerebrais, em 
especial dopamina, noradrenalina e adrenalina. 
 
Utilizada em tratamento de depressão e compulsão 
alimentar. 
 
POSOLOGIA: 100 a 1500mg/dia. 
 
Se o paciente for depressivo, associa-se 20 a 30mg de B6 
(não administrar mais que 50mg de B6/dia). 
 
L-TIROSINA 
 
Atua como regulador da síntese de catecolaminas e 
hormônio tireoidiano. 
 
É necessário para auxílio do estresse adrenal. 
 
POSOLOGIA: dose usual diária de 250mg. 
 
L-TRIPTOFANO 
 
Atua como indutor e regulador do sono e depressão. 
 
É necessário para a biossíntese do 5HT. 
 
Exerce impacto no comportamento de se alimentar. 
 
A combinação de triptofano com dieta rica em CHO de 
baixo IG aumenta a serotonina e parece diminuir o vício 
de álcool. 
 
POSOLOGIA: dose usual diária de 1g. 
 
POSOLOGIA MÉDICA: ATÉ 6g!!!!!! (mais efetivas). 
 
 
 
LECITINA 
 
Rica em glicolípidos, triglicéridos e fosfolípidos (por 
exemplo: fosfatidilcolina, fosfatidiletanolamina e 
fosfatidilinositol). 
 
Atua na fluidez de membrana plasmática e, ainda, na 
proteção das células contra a oxidação, bem como 
auxiliando na ansiedade. 
 
POSOLOGIA: dose usual diária de 500mg, 3 a 4 vezes ao 
dia. 
 
TRIBULLUS TERRESTRIS 
 
Utilizado como estimulante sexual. 
 
Auxilia na síntese de DHEA e testosterona. 
 
POSOLOGIA: dose usual diária de 250 - 750mg. 
 
DISTÚRBIOS DE HUMOR 
 
Carl C Pfeiffer (anos 50)  USO DE NIACINAMIDA para 
pacientes esquizofrênicos. 
 
Preocupação em fornecer ao cérebro, nutrientes 
suficientes para sua função ótima. 
 
NEUROTRANSMISSORES 
 
Sintetizados a partir de precursores retirados da 
alimentação. 
 
Necessitam de vitaminas e minerais para sua 
transformação em compostos ativos. 
 
Muitos pacientes podem estar depressivos por carência 
nutricional e alguns apresentam deficiência nutricional sub-
clínica. 
 
Outros podem necessitar de nutrientes em quantidades 
muito além do que a dieta pode prover. 
 
Alguns pacientes podem apesar de alimentação adequada 
apresentar deficiências ocultas. 
 
Os nutrientes podem ser depletados durante o trajeto pelo 
aparelho gastrointestinal: 
 Por disbiose; 
 Por parasitas; 
 Por drogas; e 
 Por doenças genéticas. 
 
CONSIDERAÇÕES NUTRICIONAIS 
 
Após absorção alguns nutrientes necessitam de 
carregador específico e megadoses de vitaminas pode 
suplantar estes defeitos. 
 
Grandes doses de vitaminas coenzimas poderiam ajudar a 
suplantar deficiências enzimáticas. 
 
Megadoses de alguns nutrientes têm efeito semelhante a 
drogas antidepressivas, caso da niacinamida que em 
grandes doses, tem efeito diazepínico-símile. 
 
 
7 
 
 
 
Construir um esquema de suplementação dos nutrientes 
descritos acima, pressupõe que clinicamente pode-se 
determinar se um ou mais neurotransmissores estão 
deficientes. 
 
Isto exige muita paciência, sensibilidade clínica e sorte. 
 
Uma forma simples de avaliar a carência de triptofano ou 
de tirosina pode ser dada pelos sintomas do paciente. 
 
Quadros de INSÔNIA, ANSIEDADE ou IRRITABILIDADE 
em geral aliviam com AUMENTO da SEROTONINA. 
 
Enquanto que, LETARGIA, SONOLÊNCIA, FADIGA e 
sensação de imobilidade podem ser sintomas de 
CARÊNCIA de NOREPINEFRINA. 
 
Maior chance de acerto ocorre quando se inicia com 
aumento do sistema inibitório (GABA) e serotonina. 
 
Se o paciente tiver excesso de serotonina a prescrição de 
triptofano pode levar a quadros de ansiedade, insônia e 
pesadelos. 
 
Assim, preferimos uma semana antes de introduzir o 
triptofano prescrever uma formulação com taurina e 
glicina. 
 
A maioria dos pacientes após o ajuste da serotonina, 
descreve uma melhora da depressão, mas podem ainda 
apresentar cansaço e desânimo. 
 
Neste momento oferecer precursores das catecolaminas 
aumentará a sensação de bem estar. 
 
Sentir-se melhor com a ingestão de açúcar pode estar 
sugerindo carência de serotonina, enquanto aqueles que 
se sentem melhor após ingestão de sal podem estar 
carentes de dopamina. 
 
Existem outras situações clínicas que facilitam a 
determinação dos neurotransmissores. 
 
FORMULAÇÃO BÁSICA ANTIDEPRESSIVA 
 
1) L-fenilalanina ---------------------------------------------100 mg 
L-tirosina ----------------------------------------------------50 mg 
Taurina -------------------------------------------------------10 mg 
L-triptofano------------------------------------------------ 250 mg 
q.s.p. --------------------------------------------------------1 DOSE 
 
Usar 1 DOSE três vezes ao dia (8/8h). 
 
 
 
 
 
VEIAS VARICOSAS 
 
Acompanham muitas mulheres durante a gravidez e 
muitas delas podem desaparecer após nascimento da 
criança ou perdurarem. 
 
Recomendações mais importantes: 
 Mudança de posições; 
 Pernas elevadas; 
 Uso de meias elásticas; 
 Não permanecer muito tempo em pé. 
 
O uso de agentes nutricionais podem auxiliar no retorno 
venoso e na diminuição do processo inflamatório. 
 
DIETA: 
 Balanceada; 
 Rica em fibras; 
 Pobre em sódio; 
 Pobre em gordura saturada e colesterol. 
 
Agentes associados: 
 Bioflavonóides; 
 Quercetina; 
 Vitamina E; 
 Magnésio; 
 Zinco/Cobre; 
 Castanha-da-Índia (fitoterápico). 
 
BIOFLAVONÓIDES 
 
Compostos com ação antioxidante, importantes na 
melhora do retorno venoso. 
 
DOSE USUAL: 500mg/dia. 
 
QUERCETINA 
 
Composto com ação antioxidante. 
 
Atua na proteção DCV. 
 
Atua na saúde venosa e capilar, além de aumentar 
termogênese. 
 
DOSE USUAL: 100 a 1000mg/dia. 
 
VITAMINA E / MAGNÉSIO / ZINCO E COBRE 
 
Atuam como antioxidantes (vitamina E, zinco e cobre) e na 
melhora do retorno venoso e do processo inflamatório 
local. 
 
DOSES USUAIS: 
 
Vitamina E ------------------------------------------50 a 100UI (mg) 
Citrato de magnésio ------------------------------------------250mg 
Zinco e cobre em proporção -------------------------------- 16:1 
 
CASTANHA-DA-INDIA 
 
Considerado venotônico. 
 
Auxilia no tratamento e prevenção de distúrbios de 
microvasculatura e de fragilidade capilar. 
 
Além de auxílio para tratamento e prevenção das 
condições inflamatórias. 
 
 
8 
 
DOSES USUAIS – 100 a 150mg – 3 vezes ao dia (8/8h). 
 
ESTÉTICA E REJUVENESCIMENTO 
 
FASES DO ENVELHECIMENTO 
 
 30 a 45 anos: 
 Rugas 
 Cabelos brancos 
 Queda da resistência física 
 Queda do tônus muscular e de pele. 
 
46 a 64 anos: 
 Risco DCV 
 Artroses 
 Limitações 
 
≥65 anos – terceira idade. 
 
CARACTERÍSTICA CLÍNICAS 
 
 Perda neuronal (10.000 neurônios/dia); 
 Aterosclerose; 
 Diminuição de acuidade visual e auditiva; 
 Diminuição da fixação de memória recente; 
 Limitações físicas; 
 Diminuição de massa muscular; 
 Aumento de massa gorda; 
 Diminuição da absorção de nutrientes; 
 Perda de elasticidade; 
 Limitações osteoarticulares. 
 
TEORIAS DO ENVELHECIMENTO 
 
 Relógio biológico não determinado; 
 Reação cruzada de macromoléculas; 
 Teoria dos radicais livres (Harman); 
 Crosslinkage do colágeno (Björstein); 
 Involução do DNA; 
 Multiplicação celular (risco de CA); 
 Encurtamento dos telômeros. 
 
TEORIA DOS RADICAIS LIVRES (HARMAN) 
 
A mais abrangente, e mais amplamente aceita 
cientificamente na atualidade, é a teoria do 
envelhecimento pelos RADICAIS LIVRES. 
 
Esta teoria foi proposta em 1954 pelo médico Denham 
HARMAN, pesquisador da Universidade de Nebraska nos 
EUA, mas só adquiriu aceitação na comunidade científica 
depois dos anos 70, quando se descobriu a toxicidade do 
oxigênio. 
 
Segundo a teoria de Harman, o envelhecimento e as 
doenças degenerativas a ele associadas,resultam de 
alterações moleculares e lesões celulares desencadeadas 
por radicais livres. 
 
Essa teoria é ancorada nas inúmeras evidências científicas 
de que os radicais livres estão envolvidos praticamente em 
todas as doenças típicas da idade, como a arteriosclerose, 
as doenças coronárias, a catarata, o câncer, a 
hipertensão, as doenças neurodegenerativas e outras. 
 
 
 
 
 
As células que entram em senescência perdem a 
capacidade proliferativa após um determinado número de 
divisões celulares. 
 
AVALIAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL 
 
Risco cardíaco; 
Perfil oxidativo; 
Desintoxicação hepática (Provas de função hepática); 
Dosificação de vitaminas e minerais; 
Perfil hormonal – PRESCRIÇÃO MÉDICA. 
 
COLESTEROL TOTAL 
 
 
 
COLESTEROL LDL 
 
Fórmula de Friedwald: 
 
LDL = Col total – (HDL + TG/5) 
 
Essa fórmula não pode ser usada quando os níveis de TG 
estão acima de 400 mg/dl. 
 
Classificação 
 
9 
 
 
Ótimo < 100 mg/dl* 
Desejável 100 - 129 mg/dl 
Limítrofe 130 – 159 mg/dl 
Alto 160 - 189 mg/dl 
Muito alto > 190 mg/dl 
 
 
LDL-PEROXIDADA 
 
Desejável para diabéticos, portadores de DCV e pacientes 
e alto risco para o desenvolvimento de DCV. 
 
Valores elevados indicam ação indesejável dos radicais 
livres. 
 
 LDL peroxidada é citotóxica e induz à diferenciação e 
adesão dos monócitos às células endoteliais, sendo 
associada ao processo de aterosclerose. 
 
 
 
 
HDL COLESTEROL 
 
 
 
Vários estudos sugerem existir uma forte correlação 
inversa entre os níveis de HDL-col e o risco de 
aterosclerose 
 
Protetor > 60 mg/dl 
 
 
TRIGLICERÍDEOS 
 
 
 
 
ÍNDICE DE CASTELLI 
 
Alguns autores usaram uma correlação entre o colesterol 
sérico, o HDL-col e o LDL-col como uma maneira de 
visualizar a influência combinada de importantes fatores de 
risco de doença coronariana 
 
Valores de referência 
 
ÍNDICE DE CASTELLI I ÍNDICE DE CASTELLI II 
 (col. total / HDL-col) (LDL-col / HDL-col) 
 Masc – até 5,1 Masc- até 3,3 
 Fem – até 4,4 Fem – até 2,9 
 
 
APOLIPOPROTEÍNA A 
 
Maior componente protéico do colesterol HDL e o agente 
responsável pela ativação da lecitina-colesterol-
aciltransferase, que catalisa a esterificação do colesterol. 
 
Essa esterificação no HDL permite uma maior 
concentração de 
maior remoção do colesterol livre dos tecidos extra-
hepáticos para o fígado. 
 
Níveis diminuídos de Apo- 
 
APOLIPOPROTEÍNA A - 
 
Não é recomendada dosagem rotineira para estratificação 
de risco cardiovascular 
 
HOMOCISTEÍNA PLASMÁTICA (HCY) 
 
É um AA sulfurado não essencial, advém do metabolismo 
da metionina. 
 
Os alimentos contém pouco ou nenhuma homocisteína 
livre. 
 
Toda homocisteína do corpo humano é derivada da 
metionina, de proteínas das plantas e animais. 
 
Determinantes nutricionais 
 
 B12 e folato: deficiência de ambos pode levar a um 
moderado ou grave aumento de Hcy sérica, uma vez 
que ambos estão envolvidos no seu metabolismo. 
 
 B6: Está fracamente relacionada com alterações dos 
níveis de Hcy 
 
 Café: uso exagerado (> 4 xícaras/dia) está relacionado 
ao aumento de Hcy, por mecanismo ainda não 
identificado 
 
 Álcool: consumo de 60 drinques/mês (2 a 3 ao dia) foi 
associado a elevação dos níveis de Hcy por reduzir a 
ingestão e depletar de vitaminas do complexo B 
 
Atenção: O fumo também foi identificado como um fator 
que eleva Hcy. 
 
 
 
POTENCIAL OXIDATIVO 
 
É uma correlação existente entre a produção e a presença 
de radicais livres e a capacidade antioxidante. 
 
Quanto a maior presença de peróxidos e menor a 
concentração de antioxidantes endógenos, maior a 
predisposição ao estresse oxidativo. 
 
 
10 
 
 
 
- GLUTATIONA PEROXIDASE - VR: Soro/Plasma: 31 a 
47 U/g Hb 
 
SUPERÓXIDO DISMUTASE – VR: Soro/Plasma: 750 a 
1.200 U/g de Hb 
 
- LDL PEROXIDADA – VR: Soro/Plasma: Até 0,5 nmol/mg 
de apoproteína 
 
EXAMES PARA AVALIAR INTOXICAÇÃO 
 
São descritos exames realizados em laboratórios 
brasileiros e alguns realizados apenas no exterior. 
Lembramos que muitos deles devem ser SOLICITADOS 
APENAS POR MÉDICOS. 
 
 Mineralograma capilar ou através de porfirinas 
(EXCLUSIVO MÉDICO); 
 TGO e TGP ; 
 Uréia e creatinina; 
 Microscopia de campo claro e escuro (EXCLUSIVO 
MÉDICO); 
 pH sanguíneo, fezes, urina e saliva; 
 Coprologia funcional. 
 Ácidos biliares (EXCLUSIVO MÉDICO); 
 Fosfatase Alcalina; 
 Proteínas plasmáticas; 
 Fatores de coagulação (EXCLUSIVO MÉDICO); 
 Lipidograma; 
 GGT; 
 Ácido delta-aminolevulínico (EXCLUSIVO MÉDICO); 
 Ferro sérico; 
 Ferritina; 
 Porfirinas na urina. 
 
1.TRANSAMINASES 
 
 
TGP / ALT e TGO / AST. 
 
MENOS ESPECÍFICA para lesão hepática. 
 
ESPECÍFICA. 
 
VR: 30 – 40UI/L. 
 
 
Acima de 2.000UI/L, pode ser decorrente de: 
Hepatite viral aguda; 
Drogas; 
Toxinas; 
Isquemia; 
Hepatites autoimunes. 
 
É importante manter relação TGO/TGP 0,7 – 1,4. 
 
Se TGO/TGP >2, com TGP<300UI indica INTOXICAÇÃO 
ALCOÓLICA ou hepatotoxicidade por DROGAS. 
 
2.FOSFATASE ALCALINA 
 
VR 40 – 130UI/L. 
 
Elevaç
biliar. 
 
Elevação 1 – 
 
-
hepática. 
 
A colestase intra-hepática pode ser desencadeada por: 
 Eritromicina; 
 Antifúngicos; 
 Inibidores da ECA; 
 Bloqueador de H2; 
 AINEs; 
 Estrógenos; 
 Amoxicilina; 
 Benzodiazepínicos; 
 Anticonvulsivantes. 
 
3.LIPIDOGRAMA 
 
Indicadores sensíveis. 
 
Pouco específicos. 
 
Dosagens de AGL, TG, CT e frações. 
 
4.GGT 
 
VR 9 - 85UI/L. 
 
GGT elevada, pode indicar: 
 
 Colestase intra-hepática; 
 Processos infiltrativos; 
 Obstrução biliar extra-hepática; 
 Abuso do álcool. 
 
Drogas que elevam GGT: 
 
 Anticoagulantes; 
 Barbitúricos; 
 Benzodiazepínicos; 
 Anticonvulsivantes; 
 Antimicrobianos; 
 Antidepressivos tricíclicos. 
 
- 
 
TERAPÊUTICA 
 
Individualizada; 
Lidar com as alterações do envelhecimento; 
Usar uma sequencia de antioxidantes (nunca um 
antioxidante isolado); 
Observar interrelações com medicações; 
Definir doses, prazos, periodicidade e frequencia. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO ANTI-OX 
 
Bioflavonóides ------------------------------------------------ 150mg 
Pantotenato de cálcio --------------------------------------- 180mg 
Zinco quelato --------------------------------------------------- 30mg 
Cobre quelato -----------------------------------------------------3mg 
Coenzima Q10 --------------------------------------------------10mg 
Selênio quelato -----------------------------------------------20mcg 
N-Acetil-Cisteína-------------------------------------------------75mg 
Vitamina C ---------------------------------------------------- 200mg 
Vitamina E -------------------------------------------------------50UI 
 
POSOLOGIA: Ingerir 1x/dia. 
 
CELULITE 
 
Trata-se de um tecido mal oxigenado, subnutrido, 
desorganizado e sem elasticidade. 
 
Resultante de mau funcionamento do sistema circulatório e 
das transformações do tecido conjuntivo. 
 
As células adiposas aumentam em número e em volume. 
 
Encontra-se espessamento e proliferação das fibras de 
colágeno entre células adiposas, que provocam 
ingurgitamento de tecidos. 
 
A circulação de drenagem é sensivelmente reduzida e os 
fibroblastos ficam encarcerados. 
 
As fibras elásticas tornam-se frágeis e se rompem. 
 
As fibras esclerosadas realizam uma espécie de rede em 
forma de forca, que comprime vasos e nervos. 
 
Fatores predisponentes: 
 Genéticos 
 Idade 
 Sexo 
 Desequilíbrio hormonal. 
 
Fatores determinantes: 
 Estresse, fumo, sedentarismo 
 Desequilíbriosglandulares 
 Diabetes e distúrbios metabólicos 
 Maus hábitos alimentares 
 Disfunção hepática 
 
Fatores condicionantes: 
 Aumento de pressão capilar 
 Dificuldade de reabsorção linfática 
 Favorecimento da transdução linfática. 
 
BIOFLAVONÓIDES 
 
São potencializadores vitamínicos, com efeito antioxidante. 
 
Principais: quercetina, rutina e picnogenol. 
 
Reduzem dores em pés que irradiam para as pernas e 
coluna, melhoram dor, edema e hematomas. Ótima ação 
na circulação periférica. 
 
Estimula o sistema biliar e reduzem CT e LDL-C. 
 
DOSE: 500 a 1000mg. 
 
QUERCETINA: 50 a 200mg 
 
RUTINA: 50 a 200mg 
 
PICNOGENOL: 50 a 150mg 
 
DOSES ELEVADAS podem causar DIARRÉIA. 
 
CHLORELLA PYRENOIDOSA L. (CLORELLA) 
 
Microalga verde, com alto teor protéico (60g%). 
 
Contém TODOS os AA essenciais. 
 
É a maior fonte conhecida de CLOROFILA. 
 
Ação antioxidante em fígado e intestino. 
 
RICA em triptofano e tirosina. 
 
POSOLOGIA: 500 a 1200mg/dia (dividir a dose em 3x/dia, 
antes das principais refeições). 
 
FORMULAÇÃO ANTICELULITE 
 
Clorella ---------------------------------------------------------- 500mg 
Quercetina ------------------------------------------------------- 50mg 
Picnogenol (extrato de casca de Pinheiro) -------------- 50mg 
Coenzima Q10 --------------------------------------------------10mg 
q.s.p.----------------------------------------------------------- 1 DOSE 
 
POSOLOGIA: ingerir 1 DOSE – 3 vezes ao dia (8/8h). 
 
EXERCÍCIOS 
 
Martindale - The Extra Pharmacopoeiae, 30th Ed., The 
Farmaceutical Press, London, 1993. 
 
De Lacerda, P “Oligoelementos em Homeopatia e Alopatia”.. Ed. 
Santos. SP. Brasil ( 1o volume ). 
 
Vade-mecum de Oligoterapia, Lab. Biocatal. Mem Martins., 
Portugal. 
 
Steiner, R . & Wegman. “Elementos Fundamentais Para uma 
Ampliação da Arte de Curar”, Ed. A.B.Tobias, SP., Brasil. 
 
Carson, J.D. e Percy, E.C. “The use of DMSO in tennis elbow 
and rotator cuff tendonitis: a double-blind study” Medicine and 
Science in Sports and Exercise. 13:215-219, 1981. 
 
Felippe Jr., J.& Percario, S. – Radicais livres em medicina. Ver. 
Bras. Inflamação & dor, 1 (3): 06-10, 1993. 
 
Teske M., Trentini A.M. “Compêndio de Fitoterapia “ 3a Edição. 
 
Hendler S.S. “A Enciclopédia de Vitaminas e Minerais “ 2a 
edição. 
 
De Lacerda P. “Manual Prático de Medicina Ortomolecular” 
Andrei Editora Lt. Brasil, 
 
Manifarma & Arte Fórmulas “Formulário Médico”. SP. Brasil. 
 
Olszewer, E. & Naveira, M. – Radicais livres em medicina 
esportiva – Tecnopress 1997. 
 
Martins de Oliveira, J. & Colaboradores – Terapia ortomolecular. 
Antioxidantes . Radicais livres. 
 
 
12 
 
Olszewer, E. & Naveira, M & Garcia, S. Nutrição Ortomolecular – 
Tecnopress 1997. 
 
Zandi P. Vitamins E, C May Reduce Risk of Alzheimer’s Disease. 
Arch Neurol.2004;61:82-88. 
 
Flakoll P, Sharp R, Baier S, Levenhagen D, Carr C, Nissen S. 
Effect of β-Hidroxy- β-Methylbutyrate, Arginine, and Lysine 
Supplementation on Strength, Functionality, Body Composition, 
and Protein Metabolism in Elderly Women. Nutrition 2004;20:445-
451. 
 
Hiatt WR, Brass EP. The Role of Carnitine and Carnitine 
Supplementation During Exercise in Man and in Individuals with 
Special Needs. Journal of the American College of Nutrition, Vol. 
17, nº3, 207-215.

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